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FIGURAS DE SOM
ALITERAÇÃO: Repetição de consoantes numa sequência linguística: O Papa é Pop! O Pop não poupa ninguém (H. Gessinger)
ASSONÂNCIA: Repetição de vogais numa sequência linguística: Tíbios flautins finíssimos gritavam. (Bilac)
PARONOMÁSIA: Emprego de palavras parônimas ou homônimas (com sonoridade semelhante ou idêntica) numa mesma frase,
fenômeno que é popularmente conhecido como trocadilho.
A Líbia é bombardeada, a libido e o vírus. O poder, o pudor, os lábios e o batom (H. Gessinger)
ONOMATOPEIA: Reprodução, por meio de palavras, de sons e ruídos do mundo natural ou de vozes de animais.
A menina não fazia outra coisa senão chupar jabuticabas... Escolhia as mais bonitas, punhas entre os dentes e tloque. E
depois do tloque, uma engolidinha do caldo e plufe! caroço fora. (Monteiro Lobato)
HARMONIA IMITATIVA (chamada por alguns também de ONOMATOPEIA): Emprego de palavras cujos fonemas
acabam por sugerir os sons das ações descritas no texto.
De repente uma banda preta vermelha retinta suando bate um dobrado batuta na doçura do jardim. (Drummond)
FIGURAS DE PALAVRAS
COMPARAÇÃO ou SÍMILE: Comparação entre dois elementos por meio de seus significados imagísticos, causando o efeito de
atribuição "inesperada" ou improvável de significados de um termo a outro: Aquela mulher é como uma cobra.
METÁFORA: Trata-se de uma comparação implícita, ou seja, os elementos explicitadores da comparação (em especial a palavra
‘como’) não aparecem: Aquela mulher é uma cobra.
METONÍMIA: Emprego de um termo por outro, dada a possibilidade de associação entre eles.
A região pelo produto. Tomamos um bom Porto hoje. (vinho)
O continente pelo conteúdo. Comi um pacote de bolacha. (todas as bolachas de um pacote)
O conteúdo pelo continente. Passe-me a manteiga. (pote de manteiga)
SINÉDOQUE: Caso especial de metonímia, em que se troca a palavra que indica o todo de um ser por outra que indica apenas
uma parte dele: O rebanho do Sr. João tem mil cabeças. (parte (cabeça) pelo todo (boi))
CATACRESE: Utilização de uma palavra ou expressão que não descreve com exatidão o que se quer expressar, mas é adotada
por não haver palavra apropriada - ou a palavra apropriada não ser de uso comum. Trata-se de uma metáfora desgastada.
chumbar os dentes com ouro / a cabeça do alfinete / enterrar uma farpa no dedo
PERÍFRASE: Uso de uma expressão mais desenvolvida para designar uma realidade (mais ou menos óbvia ou direta). Quando
for referente a um nome próprio, também se chama antonomásia.
O rei das selvas é natural da África. (leão) / O poeta dos escravos morreu com 24 anos. (Castro Alves)
FIGURAS DE PENSAMENTO
HIPÉRBOLE: Uso de palavras ou expressões que denotam exagero, de modo a acentuar de forma dramática aquilo que se quer
dizer: Faz um século que não vejo meu pai. (muito tempo)
EUFEMISMO: Emprego de termos mais agradáveis para suavizar uma expressão: Ele descansou finalmente. (morreu)
IRONIA: Dizer o contrário daquilo que se pensa, estabelecendo-se uma distância intencional entre aquilo que é dito e aquilo que
realmente é pensado: Venha cá, meu querido amigo, para eu lhe dar um soco. (pessoa de quem não se gosta)
PROSOPOPÉIA: Atribuição de atitudes animadas ou humanas a seres inanimados ou irracionais. Sinônimo de ‘personificação’.
O meu pensamento, ardiloso e traquinas, saltou pela janela fora e bateu asas na direção da casa de Virgília. (M. Assis)
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APÓSTROFE: Emprego de um vocativo enfático:
Tupã, ó Deus grande! cobriste o teu rosto Com denso velâmen de penas gentis... (G. Dias)
SINESTESIA: Cruzamento de duas ou mais sensações distintas ou, então, a atribuição a uma coisa de qualidade que lhe é
incompatível: A sua voz áspera intimidava a plateia. / Moça bonita, nas pontas da sua trança amarrei minha ilusão.
GRADAÇÃO: Enumeração e apresentação de ideias em sentido cumulativo, de forma crescente (em direção a um clímax) ou
decrescente (anticlímax): Eu era pobre. Era um subalterno. Era nada. (M. Lobato)
FIGURAS DE CONSTRUÇÃO
ELIPSE: Omissão de um termo que o contexto ou a situação permitem facilmente suprir.
HIPÉRBATO EM SENTIDO ESTRITO: Separação de palavras que pertencem ao mesmo sintagma, pela intercalação de um
membro frásico. É costume dar-se esse nome a qualquer tipo de inversão:
Essas que ao vento vêm belas chuvas de junho! // Essas belas chuvas de junho que ao vento vêm! (J. Cardoso)
ANÁSTROFE ou HIPÉRBATO EM SENTIDO AMPLO: Inversão que consiste na anteposição do determinante (preposição +
substantivo) ao determinado:
Mas esse astro que fulgente das águias brilhara à frente, do Capitólio baixou (S. Passos)
Mas esse astro que fulgente brilhara à frente das águias, baixou do Capitólio
PROLEPSE ou HIPÉRBATO EM SENTIDO AMPLO: Antecipação de um termo de uma oração para outra que a preceda. O
termo deslocado é, assim, realçado.
Os pastores parece que vivem no fim do mundo // Parece que os pastores vivem no fim do mundo (F. Castro)
SÍNQUISE ou HIPÉRBATO EM SENTIDO AMPLO: Inversão violenta das palavras de uma frase, que torna difícil a sua
interpretação.
Da verdade aquelas pessoas todas muito honestas você pode acreditar que sabiam.
Você pode acreditar que todas aquelas pessoas muito honestas sabiam da verdade.
ASSÍNDETO: Omissão das conjunções (em geral, conjunções aditivas), resultando no uso de orações justapostas ou orações
coordenadas assindéticas, separadas por vírgulas.
Arcos de flores, fachos purpurinos, Trons festivais, bandeiras desfraldadas, Girândolas, clarins, atropeladas Legiões de
povo, (e) bimbalhar de sinos... (R. Correia)
ANACOLUTO: Mudança de construção sintática no meio do enunciado, geralmente depois de uma pausa sensível.
Umas carabinas que guardava atrás do guarda-roupa, a gente brincava com elas, de tão imprestáveis.” (J.L. Rego)
ANÁFORA: Repetição da mesma palavra ou grupo de palavras no princípio de frases ou versos consecutivos.
Amor é fogo que arde sem se ver,
é ferida que dói e não se sente;
é um contentamento descontente,
é dor que desatina sem doer
SILEPSE: Concordância estabelecida não pela forma gramatical das palavras, mas pelo sentido e ideia que expressam.
A criança foi logo para a cama; também ele estava cansado. (Silepse de gênero)
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Apresentação
Figuras de Som
Texto 3 - Figura:___________________
“Aos que têm a seara em casa, pagar-lhes-ão a semeadura, aos que vão buscar a seara tão longe, hão-lhes de medir a
semeadura e hão-lhes de contar os passos. Ah Dia do Juízo! Ah pregadores! Os de cá achar-vos-eis com mais paço, os de lá, com
mais passos: Exiit seminare.” (Sermão da Sexagésima, 1655 – Vieira)
Seara Semeadura
denotativamente: local onde se semeia denotativamente: ato de semear
conotativamente: local onde se prega o evangelho conotativamente: ato de pregar
cloaca
(Décio Pignatari)
Texto 5 - Figura:___________________
O zum-zum-zum das crianças não me deixa dormir.
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(FAU-Santos) Nos versos:
“Bomba atômica que aterra // Pomba atônita da paz // Pomba tonta, bomba atômica...” Vinícius de Moraes
Figuras de Palavras
Texto 8 - Figura:___________________ A felicidade é como a pluma Que o vento vai levando pelo ar...
Texto 9 - Figura:___________________
a) Empregou-se a ________________ pelo(a) ________________ Meu irmão vive tomando meus danones.
Texto 11 - Figura:__________________
]
a) Ele cavalgou um boi. / b) Os pés da cadeira quebraram. / c) Nós embarcamos no metrô.
Texto 12 - Figura:___________________ Muito sangue tem se perdido por conta do ouro negro.
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(ADVISE 2009) No enunciado: “Virgílio, traga-me uma coca cola bem gelada!”, registra-se uma figura de
linguagem denominada:
a) anáfora b) personificação c) antítese d) catacrese e) metonímia
(FMU) Quando você afirma que enterrou “no dedo um alfinete”, que embarcou “no trem” e que serrou “os
pés da mesa”, recorre a um tipo de figura de linguagem denominada:
a) metonímia b) antítese c) paródia d) alegoria e) catacrese
Figuras de Pensamento
Texto 14 - Figura:___________________ ou ___________________ O riacho, depois das últimas trovoadas, cantava grosso,
bancando rio, e a cascata em que se despenca, antes de entrar no açude, enfeitava-se de espuma. (G. Ramos)
Texto 15 - Figura:___________________ Ó mar salgado, quanto do teu sal / São lágrimas de Portugal! (F. Pessoa)
Texto 18 - Figura:___________________ Neste momento todos os bares estão repletos de homens vazios. (V. Moraes)
Texto 19 - Figura:___________________ Este Amor (...) que me acalora e me intimida / Que me põe fraco quanto me põe
forte…(Hermes Fontes)
Texto 20 - Figura:___________________ Boa moça de família, quatro séculos de tradição, burra como uma porta. (M.
Andrade)
Texto 21 - Figura:___________________ Som que tem cor, fulgor, sabor, perfume. (Hermes Fontes)
Texto 22 - Figura:___________________
(U. Taubaté) No sintagma: “Uma palavra branca e fria”, encontramos a figura denominada:
a) sinestesia b) eufemismo c) onomatopeia d) antonomásia e) catacrese
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Figuras de Construção (Sintaxe) – Omissão/Repetição de Termos
Texto 23 - Figura:___________________ Ao redor, bons pastos, boa gente, terra boa para arroz. (G. Rosa)
Texto 24 - Figura:___________________ A igreja era grande e pobre. Os altares, humildes. (C. D. Andrade)
Texto 25 - Figura:___________________ A barca vinha perto, chegou, atracou, entramos. (M. Assis)
Texto 27 - Figura:___________________
(Fuvest) Na frase “(...) data da nossa independência política, e do meu primeiro cativeiro pessoal”,
ocorre o mesmo recurso expressivo de natureza semântica que em:
a) Meu coração/ Não sei por que/ Bate feliz, quando te vê. (Pixinguinha e Braguinha)
b) Há tanta vida lá fora,/ Aqui dentro, sempre,/ Como uma onda no mar. (Lulu Santos)
c) Brasil, meu Brasil brasileiro,/ Meu mulato inzoneiro,/ Vou cantar-te nos meus versos. (Ary Barroso)
d) Se lembra da fogueira,/ Se lembra dos balões,/ Se lembra dos luares, dos sertões? (Chico Buarque)
e) Meu bem querer/ É segredo, é sagrado,/ Está sacramentado/ Em meu coração. (Djavan)
Texto 28
Vício de Linguagem: ________________________________ Nasci, há dez mil anos atrás. (R. Seixas)
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Texto 29 - Figura:___________________
As flores, eu gosto delas. Eu, que me importa a desonra do mundo! (C.C. Branco)
1) Os versos possuem uma estrutura sintática recorrente, com a repetição de alguns termos.
2.b) Faça um esquema abaixo em que conste a indicação do tipo de oração e de termos da oração recorrentes.
2) Há uma figura de pensamento bastante recorrente no poema, presente em todas as estrofes, e reveladora da verdadeira
confissão do eu lírico.
2.3) Em que a estrutura sintática que se repete apontada na questão 1 contribui para essa figura?
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3) A partir das informações sobre o verbo “chamar” e da indicação das orações presentes nas duas frases, preencha os
espaços abaixo com a função do termo correspondente:
6) A última estrofe explica uma afirmação hiperbólica feita anteriormente que afirmação é essa e como se dá essa
explicação.
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(UNIFESP-2010) Manuel Bandeira, passeando pelo interior de Pernambuco, pediu água numa casa e ouviu a mãe gritar
para o filho: “Anacoluto, traz água pro moço, Anacoluto!” O menino obedeceu, Bandeira bebeu a água e saiu dando pulo: não é
todo dia que alguém tem a fortuna de dar com um nome desses. Anacoluto é um senhor nome e descobri-lo é quase como
descobrir a América. Feliz Manuel Bandeira. (Flávio José Cardozo)
Leia os textos (I Soares de Passos; II Mário Quintana; III Casimiro de Abreu)
I. Mas esse astro que fulgente / Das águias brilhara à frente, / Do Capitólio baixou.
Mas esse astro que brilhara à frente das águias fulgente, baixou do Capitólio
III. No berço, pendente dos ramos floridos, / Em que eu pequenino feliz dormitava: /
Quem é que esse berço com todo o cuidado / Cantando cantigas alegre embalava?
Segundo Celso Cunha & Lindley Cintra, o anacoluto é a mudança de construção sintática no meio do enunciado,
geralmente depois de uma pausa sensível, o que faz uma expressão ficar desligada e solta no período. Com base nesses dados, o
nome do menino faz uma alusão a uma figura de sintaxe que está exemplificada apenas em
a) I. b) II. c) III. d) I e II. e) I e III.
Texto 30 - Figura:________________________________
"O caso triste e dino da memória / Que do sepulcro os homens desenterra (...)" (Camões)
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Texto 32 - Figura:___________________ ou ___________________
Nesta frase, há duas orações que são respectivamente uma _______________ e uma _______________.
O termo que está em prolepse é ________________ e exerce a função de ________________ da segunda oração.
Quando, inteiros, virá, como tu, dar-nos a paz às boas Artes? (La Fontaine)
(Mack) Nos versos abaixo, uma figura se ergue graças ao conflito de duas visões antagônicas:
“Saio do hotel com quatro olhos,
- Dois do presente,
- Dois do passado.”
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Figuras de Construção (Sintaxe) – Concordância
2 (CESGRANRIO) Na frase "O fio da idéia cresceu, engrossou e partiu-se" ocorre processo de gradação. Não há gradação
em:
a) O carro arrancou, ganhou velocidade e capotou. d) A inspiração surgiu, tomou conta de sua mente e frustrou-se.
b) O avião decolou, ganhou altura e caiu. e) João pegou de um livro, ouviu um disco e saiu.
c) O balão inflou, começou a subir e apagou.
3 (UNIMEP) Todas as frases a seguir são corretas. Assinale a única que encerra anacoluto.
a) Aos homens parece não existir a verdade. d) Os homens parece ignorarem a verdade.
b) Os homens parece-lhes não existir a verdade. e) Os homens parecem ignorar a verdade.
c) Os homens parecem que ignoram a verdade
4 (FATEC) "Seus óculos eram imperiosos." Assinale a alternativa em que aparece a mesma figura de linguagem que há na frase
acima:
a) "As cidades vinham surgindo na ponte dos nomes." d) "O meu amor, paralisado, pula."
b) "Nasci na sala do 3° ano." e) "Não serei o poeta de um mundo caduco."
c) "O bonde passa cheio de pernas."
5 (UM - SP) Indique a alternativa em que haja uma concordância realizada por silepse:
a) Os irmãos de Teresa, os pais de Júlio e nós, habitantes desta pacata região, precisaremos de muita força para sobreviver.
b) Poderão existir inúmeros problemas conosco devido às opiniões dadas neste relatório.
c) Os adultos somos bem mais prudentes que os jovens no combate às dificuldades.
d) Dar-lhe-emos novas oportunidades de trabalho para que você obtenha resultados mais satisfatórios.
e) Haveremos de conseguir os medicamentos necessários para a cura desse vírus insubordinável a qualquer tratamento.
6 (VUNESP) No trecho: "...dão um jeito de mudar o mínimo para continuar mandando o máximo", a figura de linguagem
presente é chamada:
a) metáfora b) hipérbole c) hipérbato d) anáfora e) antítese
7 (VUNESP) Na frase: "O pessoal estão exagerando, me disse ontem um camelô", encontramos a figura de linguagem
chamada:
a) silepse de pessoa b) elipse c) anacoluto d) hipérbole e) silepse de número
8 (PUC - SP) Nos trechos: "O pavão é um arco-íris de plumas" e "...de tudo que ele suscita e esplende e estremece e
delira..." enquanto procedimento estilístico, temos, respectivamente:
a) metáfora e polissíndeto; c) metonímia e aliteração; e) anáfora e metáfora.
b) comparação e repetição; d) hipérbole e metáfora;
9 (PUC - SP) Nos trechos: "...nem um dos autores nacionais ou nacionalizados de oitenta pra lá faltava nas estantes do
major" e "...o essencial é achar-se as palavras que o violão pede e deseja" encontramos, respectivamente, as seguintes figuras
de linguagem:
a) prosopopéia e hipérbole; c) perífrase e hipérbole; e) metonímia e prosopopéia.
b) hipérbole e metonímia; d) metonímia e eufemismo;
11 (FEI) Assinalar a alternativa correta, correspondente à figuras de linguagem, presentes nos fragmentos abaixo:
I. "Não te esqueças daquele amor ardente que já nos olhos meus tão puro viste."
II. "A moral legisla para o homem; o direito para o cidadão."
III. "A maioria concordava nos pontos essenciais; nos pormenores porém, discordavam."
IV. "Isaac a vinte passos, divisando o vulto de um, pára, ergue a mão em viseira, firma os olhos."
a) anacoluto, hipérbato, hipálage, pleonasmo; d) pleonasmo, anacoluto, catacrese, eufemismo;
b) hipérbato, zeugma, silepse, assíndeto; e) hipálage, silepse, polissíndeto, zeugma.
c) anáfora, polissíndeto, elipse, hipérbato;
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12 (ESPM-SP) Assinale a afirmação incorreta sobre uma frase de propaganda, veiculada pela mídia, do refrigerante Coca-Cola:
“Todos falamos futebol”
a) A concordância do verbo não é gramatical (com o sujeito “todos”), mas sim ideológica.
b) O uso da preposição “de” com o verbo falar é optativo, fazendo com que o complemento “futebol” ou “de futebol” tenham a
mesma função sintática.
c) Ao procedimento usado dá-se o nome silepse de pessoa.
d) O emissor da mensagem se inclui entre aqueles que falam futebol.
e) O mesmo fenômeno de silepse ocorre na frase. “Vossa Excelência deve estar equivocado”, diferenciando-se apenas para a
manipulação de gênero.
13 (FUVEST) O anacoluto (quebra da estruturação lógica da frase), presente no provérbio “Quem ama o feio, bonito lhe parece”,
também se verifica em:
a) Quem o mal deseja ao seu vizinho, vem o seu pelo caminho.
b) Quem anda sem dinheiro, não arranja companheiro.
c) Quem com ferro fere, com ferro será ferido.
d) Quem anda depressa é quem mais tropeça.
e) Quem com o demo anda, com o demo acaba.
14 (Ibmec-SP) Assinale a alternativa incorreta com relação a este fragmento da letra da música Verdade chinesa — texto de
Carlos Colla e Gilson.
“Senta, se acomoda, à vontade, tá em casa / Toma um copo, dá um tempo, que a tristeza vai passar / Deixa, pra amanhã tem muito
tempo / O que vale é o sentimento / E o amor que a gente tem no coração”. (http://emilio-santiago.letras.terra.com.br/letras/45703)
a) Os dois primeiros versos são compostos exclusivamente por orações coordenadas assindéticas.
b) A palavra “que” aparece três vezes no texto. No segundo verso é uma conjunção coordenativa; já no quinto verso é um
pronome relativo.
c) A primeira oração do segundo verso consiste numa metonímia.
d) Aparecendo duas vezes no texto, a palavra “tempo” tem a função de objeto direto.
e) Os verbos sentar, tomar, dar e deixar aparecem flexionados na segunda pessoa do singular, no modo imperativo afirmativo e
configuram, deste modo, o uso da função apelativa da linguagem.
1 Em “nas cidades, nas aldeias, nos povoados”, “hoje é mais amargo o riso, mais dolorosa a ironia” e “levando as coisas fúteis e
os acontecimentos notáveis”, ocorrem,respectivamente, os seguintes recursos expressivos:
a) eufemismo, antítese, metonímia.
b) hipérbole, gradação, eufemismo.
c) metáfora, hipérbole, inversão.
d) gradação, inversão, antítese.
e) metonímia, hipérbole, metáfora.
3 Prefixos que têm o mesmo sentido ocorrem nas seguintes palavras do texto:
a) íntima / agremia.
b) resiste / deslizam.
c) desprazeres / indissolúvel.
d) imperturbável / transforma.
e) revelado / persiste.
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(FUVEST) Texto para as questões de 4 a 3
o Kramer apaixonou-se por uma corista que se chamava Olga. por algum motivo nunca conseguiam encontrar-se. ele gritava
passando pela casa de Olga, manhãzinha (ela dormia): Olga, Olga, hoje estou de folga! mas nunca se viam e penso que ele sabia
que se efetivamente se deitasse com ela o sonho terminaria. sábio Kramer. nunca mais o vi. há sonhos que devem permanecer nas
gavetas, nos cofres, trancados até o nosso fim. e por isso passíveis de serem sonhados a vida inteira. Hilda Hilst, Estar sendo. Ter
sido.
Observações:
O emprego sistemático de minúscula na abertura de período é opção estilística da autora.
Corista = atriz/bailarina que figura em espetáculo de teatro musicado.
6 No trecho "há sonhos que devem permanecer nas gavetas, nos cofres, trancados até o nosso fim.", o recurso de estilo que NÃO
ocorre é a
a) redundância.
b) inversão.
c) gradação.
d) metáfora.
e) enumeração.
2 (FUVEST) PORQUINHO-DA-ÍNDIA
Quando eu tinha seis anos
Ganhei um porquinho-da-índia.
Que dor de coração me dava
Porque o bichinho só queria estar debaixo do fogão!
Levava ele pra sala
Pra os lugares mais bonitos mais limpinhos
Ele não gostava:
Queria era estar debaixo do fogão.
Não fazia caso nenhum das minhas ternurinhas ...
— O meu porquinho-da-índia foi a minha primeira namorada.
a) Aponte, no poema, dois aspectos de estilo que estejam relacionados ao tema da infância. Explique sucintamente.
b) Qual é o elemento comum entre a experiência infantil e a experiência mais adulta presentes no poema? Explique sucintamente.
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Gabarito de Figuras de Linguagem
1B 2E 3B 4C 5C 6E 7E
8A 9E 10 C 11 B 12 B 13 A 14 A
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a) Dois aspectos de estilo que estão presentes no poema “Porquinho-da-Índia” e podem ser relacionados ao tema da infância são o
uso recorrente do diminutivo (“bichinho”, “limpinhos”, “ternurinhas”) e o coloquialismo. O primeiro é marca de linguagem
afetiva, registro comum na expressão verbal infantil; o segundo, índice de uma linguagem livre de preocupações gramaticais, que
as crianças desconhecem. Outro recurso estilístico associado ao tema da infância seria a livre associação de imagens
aparentemente desconexas ou ilógicas, como a do porquinho-da-índia com a primeira namorada.
b) No poema, o elemento comum entre a experiência infantil e a mais adulta é o tema da frustração ou dor de amor. O último
verso sugere que a primeira namorada do eu lírico se comportou de modo análogo ao porquinho, que “não fazia caso nenhum” da
ternura a ele dedicada.
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