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CTE CENTRO DE TREINAMENTO ESPECIALIZADO

AULA 1

1.1 NOÇOES DE GRANDEZAS FISICAS

Pressão nos fluidos


Conceitos básicos de pressão O conceito de pressão foi introduzido a partir da
análise da ação de uma força sobre uma superfície; já nos fluidos, o peso do
fluido hidrostático foi desprezado e a pressão suposta tornou-se igual em todos
os pontos. Entretanto, é um fato conhecido que a pressão atmosférica diminui
com a altitude e que, num lago ou no mar, aumenta com a profundidade.
Generaliza-se o conceito de pressão e se define, num ponto qualquer, como a
relação entre a força normal F, exercida sobre uma área elementar A, incluindo
o ponto, e esta área:

Quando você exerce, com a palma da mão, uma força sobre uma superfície
(uma parede, por exemplo), dizemos que você está exercendo uma pressão
sobre a parede. A figura representa a força F aplicada em um determinado
ponto da superfície, onde a componente normal (Fx) da força atua realizando
pressão. Observe, porém que, na realidade, a força aplicada pela mão distribui-
se sobre uma área, exercendo a pressão. Definimos a pressão de uma força
sobre uma superfície, como sendo a razão entre a força normal e a área da
superfície considerada.

Então: p = F/A

p = pressão

A = área da superfície, no qual F representa uma força normal à superfície.


Sendo a pressão expressa pela relação

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P = F/A,

suas unidades serão expressas pela razão entre as unidades de força e as


unidades de área, nos sistemas conhecidos.

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Princípio de Pascal (prensas hidráulicas)


O princípio de Pascal pode ser enunciado da seguinte maneira: “Um acréscimo
de pressão, num ponto qualquer de um líquido em equilíbrio, transmite-se
integralmente a todos os pontos do líquido”.

Isto significa que, quando aumentamos de uma quantidade P a pressão


exercida na superfície livre de um líquido em equilíbrio, todos os pontos do
líquido sofrerão o mesmo acréscimo de pressão P. Uma aplicação prática do
princípio de Pascal é a da prensa hidráulica, ilustrada na figura abaixo.

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Quando comprimimos o êmbolo 1, o acréscimo de pressão transmite-se pelo


líquido e atinge o êmbolo 2, que é móvel. Entre este êmbolo, que possui na sua
parte superior uma plataforma móvel, e a plataforma fixa, é colocado o corpo
que se deseja comprimir. A força F1 exercida no êmbolo de área A1 provoca
um acréscimo de pressão no líquido: P = F/A = F1/A1. Pelo princípio de Pascal,
este acréscimo de pressão transmite-se pelo líquido, atingindo, neste caso, o
êmbolo de área A2. Se a área aumentou, a força exercida sobre o êmbolo
também crescerá a fim de manter constante a pressão. Portanto:

Pressão Atmosferica
É fato conhecido que a Terra está envolta por uma camada gasosa
denominada atmosfera.
A atmosfera exerce sobre qualquer ponto da superfície terrestre uma pressão
conhecida pelo nome de pressão atmosférica.

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O primeiro a medir a pressão atmosférica foi o físico italiano Evangelista


Torricelli e sua experiência foi efetuada ao nível do mar.
Torricelli usou um vidro graduado com cerca de 1 m de cumprimento, fechado
em um dos extremos. Encheu o tubo de mercúrio e tapou a extremidade aberta
com o dedo. Em seguida, inverteu o tubo e mergulhou-o em um recipiente
contendo mercúrio. Só então retirou o dedo. Torricelli verificou que o mercúrio
contido no tubo desceu até atingir uma altura de 76 cm acima do nível do
mercúrio contido no vaso aberto.
Por que todo o mercúrio do tubo não desceu para o recipiente? Simplesmente
porque a pressão atmosférica, agindo sobre a superfície livre do mercúrio
contido no recipiente, equilibrou a pressão exercida pela coluna de mercúrio
contida no tubo.

Figura 13: Pressão atmosférica

Torricelli concluiu que a pressão atmosférica equivale à pressão exercida por


uma coluna de mercúrio (Hg) de 76 cm de altura (ao nível do mar) e para esse
valor deu o nome de atmosfera (atm.).
Assim:
O aparelho inventado por Torricelli recebeu o nome de barômetro.
Depois que Torricelli inventou o barômetro foram realizadas muitas
experiências para medir a pressão atmosférica em diferentes altitudes e
chegou-se à conclusão de que a pressão atmosférica varia com a altitude. De
fato, a cada 100 m de variação na altitude a pressãoatmosférica varia de 1cm
de mercúrio. Quando subimos, a pressão diminui; quando descemos, a
pressão aumenta. Se, em vez de medirmos a pressão atmosférica em
centímetros de mercúrio o fizermos em milímetros de mercúrio teremos a
unidade chamada Torr (Torricelli).

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Logo:
Pascal repetiu a experiência de Torricelli usando água em lugar do mercúrio e
verificou que a
pressão atmosférica equilibra uma coluna de água de 10,33 m de altura.
Assim :
Nota: A pressão atmosférica de 76 cm de mercúrio corresponde à pressão
ao nível do mar.
Embora vivamos no fundo de um “oceano de ar” não sentimos a pressão
atmosférica, porque a
pressão é aproximadamente igual em todas as direções.

Pressão Manométrica
É a pressão medida pelo manômetro, e a pressão pode ser positiva ou
negativa
Usando uma manômetro obteremos a pressão manométrica, pode ser positiva,
quando mede pressões maiores que a atmosférica, ou negativa, quando mede
pressões menores do que a atmosférica. Normalmente quando nos referimos a
pressão em refrigeração estamos falando da manométrica

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Manometro

Pressão Absoluta
É importante perceber que ela não corresponde a pressão total (também
chamada de pressão absoluta), pois o manômetro marca valor zero quando a
pressão e igual a atmosférica. Para se obter a pressão absoluta e necessário
somar a pressão manométrica com a pressão atmosférica.

Temperatura e Calor
Temperatura e calor são dois conceitos diferentes e que muitas pessoas
acreditam ser a mesma coisa. No entanto, o entendimento desses dois
conceitos se faz necessário para o estudo da termologia. Também chamada
de termofísica, a termologia é um ramo da física que estuda as relações de
troca de calor e as manifestações de qualquer tipo de energia que é capaz de
produzir aquecimento, resfriamento ou mudanças de estado físico dos corpos,
quando esses ganham ou cedem calor.

Temperatura
Temperatura é a grandeza física associada ao estado de movimento ou à
agitação das partículas que compõem os corpos. No cotidiano é muito
comum as pessoas medirem o grau de agitação dessas partículas através da
sensação de quente ou frio que se sente ao tocar outro corpo. No entanto não
podemos confiar na sensação térmica. Para isso existem os termômetros, que
são graduados para medir a temperatura dos corpos.

Calor
É muito comum ver pessoas falando que estão com calor, no entanto,
fisicamente falando, essa fala está errada. Calor é definido como sendo
energia térmica em trânsito e que flui de um corpo para outro em razão da
diferença de temperatura existente entre eles, sempre do corpo mais quente
para o corpo mais frio

Calor Sensível
Quando o calor é adicionado ou extraído de uma substância sem que haja
mudança de estado físico, a temperatura é aumentada ou diminuída.
O calor assim adicionado ou extraído é conhecido como calor sensível, uma
vez que a transferência de calor pode ser sentida ou medida por um
termômetro.
Exemplos deste fato são comuns na vida cotidiana. Se 1 kg de água a 60°C é
aquecida até 90°C,
a mudança de temperatura pode ser medida com um termômetro ou sentida
pela mão. Neste exemplo 30 Kcal foram adicionadas e a diferença resultante

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em temperatura pode ser sentida. Isso representa uma mudança no calor


sensível.

Calor sensível Quando houver variação de temperatura em um determinado


corpo, o calor é denominado calor sensível. Ele é capaz de determinar o
quanto de calor uma unidade de massa precisa para conseguir perder ou
ganhar para diminuir ou aumentar sua temperatura sem mudar sua estrutura,
ou seja, se o corpo está em estado gasoso, ele continuará gasoso, e assim por
diante.
É importante saber que existem dois “tipos” de calor:

1. Calor Sensível e
2. Calor Latente

No final das contas o que você precisa lembrar é que Calor sensível tem a ver
com mudanças na temperatura dos corpos e calor latente com mudanças de
fase (ou estado físico).
Simplificando, temos:

Calor Latente
Como vimos anteriormente, calor sensível é a adição ou extração de calor em
uma determinada substância sem que haja mudança de estado, mas que pode
ser medida. Quando adicionamos ou extraímos calor de uma substância
onde ocorre mudança de estado, damos o nome de calor latente.
Curva de aquecimento

Ao estudarmos os valores de calor latente, observamos que estes não


dependem da variação de temperatura. Assim podemos elaborar um gráfico de
temperatura em função da quantidade de calor absorvida. Chamamos este
gráfico de Curva de Aquecimento:

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Calor Latente é aquele que provoca mudança de fase sem que haja variação
de temperatura

TRANSFERENCIA DE CALOR

CALOR LATENTE DE EVAPORAÇÃO E DE CONDENSAÇÃO

Durante a evaporação e a condensação o calor aplicado é utilizado para


converter uma substancia liquida numa substancia gasosa e não para
aumentar a sua temperatura.
Exemplo:
Aquece-se água numa panela, e quando ela começa a ferver, a temperatura
atinge 100°C formando o vapor de água. Nesta altura, mesmo que se aplique
mais calor, a temperatura da água mantém-se constante nos 100°C. A água
aquecida é convertida completamente em vapor, se for aplicado mais calor.

O calor necessário para isto é denominado calor latente de evaporação. Se

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retirarmos a tampa, podemos ver a condensação do vapor de água na tampa


em forma de pequenas gotas de água. A energia térmica contida no vapor é
transmitida para tampa e para o ambiente circulante. Todo o aquecimento
perdido durante a condensação é denominado calor latente de condensação.

EVAPORAÇÃO E CONDENSAÇÃO À ALTAS PRESSÕES

PRESSÃO DO VAPOR

A uma pressão atmosférica normal, a água evapora-se e condensa-se a 100°C.


No entanto, esta temperatura depende da pressão exercida sobre o liquido, a
denominada pressão do vapor (por exemplo, a pressão de 5 bar a água apenas
ferve a 152°C).

VAPOR SATURADO E VAPOR SUPERAQUECIDO

Se a água for levada a fervura num recipiente fechado, forma-se uma nuvem

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de vapor que aumenta continuamente sobre o liquido até que a pressão do


vapor é igual à pressão da água.
Se a temperatura começar a subir, depois de todo o liquido se ter evaporado, o
vapor é designado por vapor superaquecido.
Todos os gases como o ar, o oxigênio ou o dióxido de carbono são
efetivamente vapores superaquecidos, ou seja, já não tem ligação com o
liquido que os produz. O refrigerante utilizado nos sistemas de ar
condicionado,é um vapor saturado – tem uma ligação direta com o liquido que
o produziu.EVAPORAÇÃO E CONDENSAÇÃO DO REFRIGERANTE

A água não serve como refrigerante nos sistemas de ar condicionado visto que
o seu ponto de ebulição é muito elevado, mesmo a baixas pressões não se
obteria qualquer efeito refrigerante quando se evaporasse.

AULA 2

TROCADOR DE CALOR
Trocador de calor é o dispositivo usado para realizar o processo da troca
térmica entre dois fluidos em diferentes temperaturas. Este processo é comum
em muitas aplicações da Engenharia. Podemos utilizá-los no aquecimento e
resfriamento de ambientes, no condicionamento de ar, na produção de energia,
na recuperação de calor e no processo químico. Em virtude das muitas
aplicações importantes, a pesquisa e o desenvolvimento dos trocadores de
calor têm uma longa história, mas ainda hoje busca-se aperfeiçoar o projeto e o
desempenho de trocadores, baseada na crescente preocupação pela
conservação de energia.

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TIPOS DE TROCADORES DE CALOR


Os trocadores de calor porem ser classificados de acordo com:

- A disposição das correntes dos fluidos: correntes paralelas, contracorrente,


correntes cruzadas e multipasse.

- Tipo de construção: segundo a construção os trocadores podem ser de tubos


coaxiais, casco e tubos e compactos.

Correntes Paralelas e Contracorrente

Trocadores de Calor de Correntes Paralelas


Nos trocadores de correntes paralelas, os fluidos quente e frio
entram pela mesma extremidade, correm na mesma direção e
saem pela outra extremidade.

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Trocador de Calor de Casco e Tubos

tubos (Contracorrente).

a - Um passe no casco e dois passes nos tubos.


b - Dois passes no casco e quatro passes nos tubos.

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 Feixe tubular com tubos espiralados (alto rendimento térmico)

Aplicações de Trocadores de Calor


Os trocadores de calor desempenham papel importante nas diversas
áreas do conhecimento e pesquisa científica e aplicações
tecnológicas.

Na indústria são usados para aquecer ou resfriar fluidos para usos


diversos. São encontrados sob a forma de torres de refrigeração,
caldeiras, condensadores, evaporadores, recuperadores...

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Dispositivos de conforto ambiental e conservação de alimentos, como


condicionadores de ar, aquecedores de água domésticos e frigoríficos
se baseam fundamentalmente em trocadores de calor.

A produção de bebidas destiladas utiliza esta tecnologia; alambiques,


por exemplo.

A comercialização de outras, ídem; chopeiras, por exemplo.

A manutenção da temperatura adequada ao funcionamento dos


motores de automóveis é conseguida através de radiadores.

Tubulação
É o nome dado ao conjunto de tubos, acessórios, válvulas e dispositivos que
participam de um processo em uma área ou unidade, constituindo uma de suas
partes mais importantes. Eles compõem, juntamente com os equipamentos
como torres, permutadores, tanques e bombas, um complexo necessário ao
funcionamento de uma unidade de processo.

Tubos
Os tubos são elementos vazados, normalmente de forma cilíndrica e seção
constante, utilizados no transporte de fluidos, os quais podem ser líquidos,
gasosos ou mistos.

Métodos de fabricação de tubos

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Há duas grandes classes de fabricação de tubos: a sem costura e a com


costura. Vejamos, então, o que caracteriza cada um desses métodos.
Fabricação de tubos sem costura Diz-se que um tubo é sem costura quando
ele é fabricado sem emendas longitudinais ou transversais.
Os processos industriais de fabricação dos tubos sem costura são em número
de quatro: fundição, forjamento, extrusão e laminação, que descreveremos
a seguir. Por meio desses processos, os

VALVULAS INDUSTRIAIS

Tipos de válvulas:

Existe uma grande variedade de válvulas, e, em cada tipo, existem diversos


subtipos, cuja escolha depende não apenas da natureza da operação a
realizar, mas também das propriedades físicas e químicas do fluido
considerado, da pressão e da temperatura a que se achará submetido, e da
forma de acionamento pretendida.

Para selecionar uma válvula é importante, primeiramente, estabelecer a sua


função e o que se espera dela. A própria avaliação dessa função irá influir na
escolha da válvula mais adequada. As válvulas são, normalmente, empregadas
em duas funções básicas de bloquear e restabelecer o fluxo e regulagem
desse fluxo. Outras funções podem ser consideradas, como a prevenção de
contra fluxo, controles diversos e segurança.

TIPOS DE VALVULAS

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Extremidades roscadas:

As válvulas com os extremos roscados


são empregadas onde se deseja a
facilidade da montagem e desmontagem
ou ainda onde a solda se torna difícil ou
em muitos casos impossíveis.

Extremidades do tipo encaixe e solda (soquetadas):

As válvulas com os extremos do tipo encaixe e


solda são empregadas primordialmente em
instalações industriais de responsabilidade e onde
se deseja uma estanqueidade perfeita e ainda
facilidade e rapidez na montagem

Extremidades com sodas de topo:

As válvulas com os extremos do tipo para


solda de topo são empregadas em
instalações industriais de grande
responsabilidade e onde se deseja uma
estanqueidade perfeita. São indicadas para
serviços com altas pressões e temperaturas
e para fluidos perigosos.

Extremidades flangeadas:

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As válvulas com os extremos


flangeados são empregadas nos mais
diversos serviços industriais desde os
mais simples aos mais perigosos para
as mais variadas classes de pressão e
temperatura.

VÁLVULAS DE GAVETA

São empregadas como válvulas de bloqueio (on/off) em serviços de água, óleo


ou gás (WOG) para fluidos sem sólidos em suspensão ou com poucos sólidos.
Também não devem ser empregadas onde os fluidos transportados venham a
se solidificar no interior das válvulas que é o caso de resinas, tintas e vernizes.

VÁLVULAS DE ESFERA
São empregadas como válvulas de bloqueio (on/off) em serviços de água, óleo
ou gás (WOG) para fluidos sem sólidos em suspensão. São usadas
principalmente em linhas de ar comprimido, ácidos e álcalis.

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VÁLVULA GULHOTINA

São empregadas como válvulas de bloqueio


(on/off) em serviços de água, óleo
ou gás (WOG) para fluidos com grade
quantidade de sólidos em suspensão.
São usadas principalmente em linhas de polpas
das indústrias de papel e celulose e em linhas
de produtos muito densos nas instalações
industriais.

VÁLVULAS GLOBO
Válvulas globo têm esse nome universalizado devido à forma globular
concebida inicialmente no projeto de seu corpo. Também conhecida como
registro de pressão, assim como a de agulha, presta-se a regular vazão e
bloquear o fluxo de fluidos em uma tubulação.

Identificação das partes de uma válvula globo.

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VÁLVULA BORBOLETA
As válvulas de borboleta foram originalmente concebidas como válvulas de
regulagem, mas devido ao aprimoramento da sede pode também trabalhar
como válvulas de bloqueio.

Identificação das partes de uma válvula


borboleta:

VÁLVULA DE DIAFRÁGMA
A válvula diafragma suporta fluidos corrosivos, abrasivos, erosivos e podem
também ser aplicada para controle de gases industriais e processamento de
fluidos com partículas sólidas, como pastas e lamas.

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VÁLVULA DE RETENÇÃO
As válvulas de retenção são denominadas de “válvulas unidirecionais” e são
instaladas com a finalidade de evitar a inversão no sentido do fluxo, o refluxo.
Quando ocorre a interrupção no fornecimento de energia das bombas e,
conseqüentemente ocorre a parada do escoamento, as válvulas de retenção se
fecham impedindo o refluxo e retendo a coluna do fluido na tubulação.

VÁLVULA DE RETENÇÃO, TIPO FLAP CIRCULAR

CORTE ESQUEMÁTICO DE UMA VÁLVULA DE RETENÇÃO

Válvulas de Retenção tipo Disco Integral.


As válvulas de retenção, tipo disco integral, são aplicáveis em líquidos e gases.
Caracterizam-se por reduzido tempo de fechamento, baixa perda de carga
quando comparada aos outros modelos, longa durabilidade e baixo custo de
manutenção.

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Identificação das partes de uma válvula de retenção tipo


disco integral:

Válvulas de Retenção Tipo Flap

As válvulas de retenção tipo flap são


próprias para aplicação em líquidos
sob
pressão atmosférica, em sistemas de
drenagem ou ainda nos sistemas de
esgotamento. Caracterizam-se por sua
robustez, elevada perda de carga e
pela sua longa durabilidade e baixo
custo de manutenção.

1 – CORPO 2 – PORTINHOLA 3 - ANEL DE VEDAÇÃO 4 - EIXO DA


PORTINHOLA 5 – MOLA 6 - BUJÃO DO RETENTOR
7 - ARRUELAS DE ENCOSTO

Identificação das partes de uma válvula de retenção


portinhosa simples.

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Válvula de Retenção tipo Disco Duplo ou Duplex.


As válvulas de retenção tipo disco duplo ou duplex são próprias para aplicação
em líquidos homogêneos sob pressão, em tubulações industriais e prediais de
líquidos e gazes, sistemas de água e caracterizam-se por pequena perda de
carga comparada com os outros modelos, pela sua longa durabilidade e baixo
custo de manutenção e por ser um modelo bem compacto e bem mais
econômico que as similares de portinhola simples.

Identificação das partes de uma válvula de pé.

VÁLVULA REDUTORA DE PRESSÃO

São válvulas destinadas a manter


constante a pressão a jusante do
ponto da
instalação, uma pressão menor
que a de montante, dentro de uma
faixa de pressão pré-estabelecida.
São conhecidas como válvulas
reguladoras de pressão.

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Instalação das válvulas.Válvulas de ação direta.

VÁLVULA DE SEGURANÇA E ALÍVIO


São válvulas que têm por finalidade a proteção pessoal e a proteção de linhas
e equipamentos. É uma válvula de auto-operação, usando a energia do próprio
fluido para a sua operação, abertura ou fechamento.

ACESSÓRIOS
Introdução

Acessórios são peças destinadas a dar qualidade ao fluxo e segurança à


tubulação.

Aplicação:

São empregados com as mais diversas finalidades nas instalações hidráulicas


e industriais, tais como, filtragem, retirada do condensado em tubulações de
gazes, entrada e saída de ar das tubulações de líquidos, medição de
temperatura e pressão e totalização de vazão e outros.

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Filtros permanentes tipo Y.

Filtros permanentes tipo Cesto.

Instalação
Devem ser instalados em linhas horizontais com o filtro voltado para baixo. Os
filtros tipo cesto devem substituir os filtros do tipo y sempre que se fizer
necessário uma limpeza freqüente do elemento filtrante.

Separadores de umidade.

Devem ser instalados nas linhas horizontais contendo gazes onde se deseja
remover a umidade contida em forma de gotículas em suspensão.
A construção do separador se baseia na passagem do fluido gasoso por uma
chicana onde as gotículas de liquido, por sua inércia, deverão ficar retidas e
formando gotas maiores que serão encaminhadas para um ponto de drenagem
oupurga.

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Purgadores.
São acessórios destinados a eliminar automaticamente o fluido condensado em
linhas de gases e vapores. Para se ter idéia da quantidade de condensado, por
exemplo, um compressor de 3,0 Nm3/min nas condições ambientais de 25 °C e
75% de umidade relativa a 7,0 kgf/cm2, produzirá 60 litros de condensado por
dia. No mercado encontramos vários tipos de purgadores mas os mais comuns
são o purgador de bóia, o de balde invertido, os termodinâmicos e os
eletrônicos.

PARA VAPOR PARA AR COMPRIMIDO

Purgadores de Balde invertido.


Recomendados para os sistemas de vapor , de ar comprimido e outros
gases onde se tem a presença de óleo dissolvido no condensado.
Existem dois modelos de purgadores de balde invertido, um normal e outro
de alta capacidade.
Ref. Sarco

NORMAL ALTA CAPACIDADE

Purgadores termodinâmicos.

Recomendados para os sistemas de vapor saturado, têm um funcionamento

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muito simples, compacto e robusto sem necessidade de manutenção


constante. Ref. Sarco modelo TD 52, TDS 52

TD 52 TDS 52 (COM FILTRO)

Acessórios para manômetros.

Selo de diafragma.

Isola o sensor de pressão dos eventuais efeitos causados por corrosão,


partículas sólidas, cristalização, alta viscosidade, congelamento entre outros.

Amortecedor de pulsação.
Para linha de pressão pulsante pois estabiliza o ponteiro do manômetro e evita
o desgaste do mecanismo interno. Existem modelos com esfera interna e
outros com disco interno.

Tubo sifão.

Promove a queda da temperatura do fluido em aplicações de medição de vapor


e demais com alta temperatura.
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Os dois modelos existentes no mercado são o tubo trombeta e o tubo sifão.

Extensão capilar.

Usado para instalação remota do manômetro ou instalação em painéis ou


ainda para o distanciamento entre o selo diafragma e o acoplamento do
manômetro. Tubo capilar, diâmetro do orifício de
1,8mm, em inox com conectores em inox
com rosca 1/4” ou 1/2” com rosca NPT
ou BSP. O comprimento do tubo capilar pode variar de 1,5m a 30,0m.

Termômetros.
São acessórios destinados a medir a temperatura em tubulações e
equipamentos e o sistema sensor pode ser do tipo “par bi-metálico”, os mais
usuais, ou atuado a gás.
Podem ser de montagem local ou em painéis e existem várias escalas
padronizadas. Os termômetros podem apresentar diversos diâmetros de
mostradores.

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Termômetro atuado a gás, caixa de aço carbono estampado, acabamento em


epóxi preto, diâmetro de 114mm, escala de 0-200 °C, mostrador de alumínio
com fundo branco e marcação em preto, para montagem remota, em painel,
saída lateral, comprimento da haste de 64mm, capiar com comprimento de
3,0m, com conexão de 1/2” NPT.

Poço para termômetro.

O poço para termômetro tem por objetivo a proteção do termômetro, evitando a


deformação da haste causada pelo fluxo na tubulação, preserva a haste contra
a corrosão e erosão causada pela ação química e física do fluido. Possibilita a
manutenção do termômetro com a linha em operação.

Poço para termômetro, usinado em aço inox, rosca externa de 3/4” NPT e
rosca interna de 1/2” NPT para instalação de termômetro do
tipo par bi-metálico com haste de 230mm e diâmetro de 1/4”, em tubulação
com isolante térmico de espessura de 75mm.

BOMBAS
1 - TIPOS DE BOMBAS
As bombas são equipamentos usados para o transporte de 1íquidos. Segundo
o princípio de funcionamento, as bombas são classificadas nos tipos seguintes:

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- Centrífugas
- Rotativas
- Alternativas

2 - BOMBAS CENTRÍFUGAS
As bombas centrífugas são as mais empregadas, pela simplicidade, baixo
custo e facilidade de operação nas condições mais variadas de temperatura,
pressão e vazão. O princípio empregado numa bomba centrifuga é o do
acionamento do 1íquido pela ação da força centrífuga.
A noção de força centrífuga pode ser visualizada quando rodamos um barbante
com um objeto amarrado na ponta. Soltando-se o barbante, o objeto é lançado
longe pela ação da força centrífuga. Quanto mais rápido for o movimento rota-
tório, maior a força centrífuga e mais longe será lançado o objeto. A força
centrífuga é proporcional à velocidade de rotação.
2.1 - Partes Componentes
A bomba centrífuga consta, em resumo, de dois tipos de elementos.

DESCARGA

MANCAIS DE ROLAMENTO

CÂMARA DE
REFRIGERAÇÃO
EIXO
R
ROTOR
REFRIGERAÇÃO

INDICADOR DE
ÓLEO DE SUCÇÃO
LUBRIFICAÇÃO

CAIXA DE VEDAÇÃO
CORPO

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BOMBA CENTRÍFUGA HORIZONTAL

- Mancal - suporta o peso do conjunto “eixo-rotor”.


Estes cinco elementos são os constituintes essenciais da bomba centrífuga; os
demais componentes constituem aprimoramentos de projeto, suplementando
as funções dos elementos principais.
O encaminhamento do líquido dentro da bomba é o seguinte:
- O líquido que entra no corpo da bomba é encaminhado por este para o
centro do rotor.
- Pelo movimento de rotação do rotor, as pás jogam o 1íquido (ação da força
centrífuga) contra a parte interna do corpo da bomba.
- O líquido lançado pelo rotor é recolhido pela parte interna do corpo e en-
caminhado à saída da bomba.
- O líquido ao passar pela bomba tem a sua pressão aumentada.
- Eixo vertical - bomba vertical

2.1.2 - Rotor
O rotor, também chamado de impelidor, é formado de pás ou palhetas e pode
ser aberto, semi-aberto ou fechado .
- Rotor aberto - as palhetas são reforçadas por uma parede reduzida como
um pé de pato.
- Rotor fechado - tem duas paredes laterais que funcionam como suporte das

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palhetas.

- Rotor semi-aberto - com parede lateral apenas em um dos lados.


O rotor fechado é o que dá melhor rendimento, sendo por isto utilizado, a não
ser em caso de líquido contendo matéria sólida, ou de liquido de alta viscosi-
dade ou líquido abrasivo. O líquido pode chegar ao centro do rotor vindo de um
único lado ou simultaneamente de ambos os lados.
2.1.3 - Estágios
Como o rotor tem a sua capacidade limitada pelo seu diâmetro e pela sua
velocidade, muitas vezes um único rotor não é capaz de dar ao líquido a pres-

são desejada. Neste caso, são empregados dois ou mais rotores montados no
mesmo eixo e ligados em série .
O líquido depois de entrar no corpo da bomba passa sucessivamente por todos
os rotores, ganhando maior pressão em cada um deles. A elevação de pressão
dada pela bomba ao líquido, é como se fosse feita em diversos degraus,
constituindo cada rotor um degrau ou estágio desta elevação. Cada rotor
constitui um estágio da bomba e o número de rotores determina o número de
estágios da bomba.
O corpo de uma bomba centrífuga de vários estágios é provido de dispositivos
que levam o líquido descarregado pela periferia de um rotor ao centro do rotor
do estagio seguinte.
2.1.4 - Corpo

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A entrada do líquido no corpo da bomba (também chamado de carcaça) recebe


o nome de sucção ou admissão, enquanto a saída recebe o nome de descarga.
No caso mais simples do corpo de bomba centrífuga, a parte interna do corpo

DESCARGA

SUCÇÃO

possui um formato especial para receber o líquido lançado pelo rotor, sem mui-
ta perda de carga.. Essas carcaças são chamadas de voluta.
Quando as características do líquido permitem, são empregados os difusores.
Os difusores são chicanas fixas na parte interna da carcaça da bomba que
recolhem o líquido, lançado pelo rotor, e dão o encaminhamento na direção da
descarga da bomba . Com os difusores o rendimento é maior do que no

primeiro caso.
A carcaça da bomba geralmente é dividida em duas partes , aparafusadas
uma à outra para, facilitar o serviço de manutenção do equipamento. Assim a
bomba pode ser aberta, removido o conjunto eixo-motor, sem necessidade de
remoção das tubulações de sucção e descarga da bomba.
O corpo da bomba possui ainda um respirador e um dreno colocados,
respectivamente, nos pontos mais alto e mais baixo do corpo da bomba
centrífuga.
3 - BOMBAS ROTATIVAS
A Bomba Rotativa consta, em essência, de uma parte móvel girando dentro de
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uma carcaça. A rotação desta parte móvel cria uma cavidade onde o líquido é
transportado da sucção para a descarga. O líquido aprisionado na cavidade é
forçado a passar da sucção para a descarga por efeito do empurrão dado pelo
elemento rotatório.

Nas figuras abaixo podemos verificar o princípio de funcionamento de uma


bomba rotativa. O elemento rotatório ao entrar em movimento cria um espaço,
onde o líquido penetra e é aprisionado. Com o deslocamento do espaço, o
líquido é empurrado para a descarga da bomba.
Existem diversos tipos de bombas rotativas: de palhetas, de engrenagem, de
parafusos e de lóbulos.
Bomba rotativa de palhetas: esta bomba possui um rotor cilíndrico com
ranhuras radiais dentro das quais são montadas as palhetas. Este rotor é
montado excentricamente dentro de uma carcaça cilíndrica. Com o movimento
de rotação do rotor as palhetas deslizam sobre a superfície cilíndrica interna da
carcaça, sendo pressionadas contra ele pela força centrífuga devido ao movi-
mento de rotação, e também pelo efeito de um sistema de molas dentro das
ranhuras conforme o tipo de bomba.
As bombas de palhetas são empregadas para pressões não muito altas. Traba-
lham geralmente com produtos viscosos e são lubrificadas pelo próprio líquido
em bombeamento.

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Bomba rotativa de engrenagem: é constituída por duas engrenagens


cilíndricas, retas ou hie1icoidais, que giram em sentidos contrários, alojadas
com ajustagem conveniente dentro da carcaça. O 1íquido é transportado pelas
cavidades formadas entre os dentes das engrenagens e a superfície interna da
carcaça. Estas bombas são empregadas para vazões relativamente baixas e
pressões altas no bombeamento de produtos viscosos

Bomba rotativa de parafusos: é formada por dois parafusos de rosca sem fim
que giram casados, em sentidos contrários, com folgas convenientes dentro de
uma cavidade da carcaça. Estes parafusos ao girarem, conduzem o 1íquido
encerrado entre eles e a carcaça.

Bomba rotativa de lóbulos: é uma bomba com dois rotores de sucção em


forma de número oito, com eixos paralelos, girando em sentidos contrários
dentro de uma carcaça. A bomba de lóbulos pode ser considerada como um
caso limite de uma bomba de engrenagens de dois "dentes" apenas.
Entre os quatro tipos principais de bombas rotativas, as que tem maior aplica-
ção são as de palhetas e de engrenagens. As helicoidais e de lóbulos são

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pouco usadas.

TORRES DE RESFRIAMENTO

Conhecendo a Torre de Resfriamento

1 – Motor Elétrico com blindagem IPW55


2 – Suporte domoto ventilador em PRFV

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3 – Eliminador de Gotas
4 – Portinhola de Inspeção
5 – Módulo superior da torre (Sistema Girante)
6 – Entrada de água para resfriamento
7 – Corpo da Torre em PRFV
8 – Sistema de distribuição de água
9 – Enchimento
10 – Entrada de Ar
11 – Reposição de Água
12 – Saída de água resfriada
13 – Ladrão de água
14 – Dreno de água para limpeza

Exemplo Esquema de Instalação da torre de resfriamento com


máquina de sorvete

PARTIDA INICIAL:

Antes de conectar as tubulações externas verifique;


1. Limpeza da tubulação externa a serem conectadas na torre;
2. Limpeza da bacia
3. Girar a hélice manualmente e verificar se está girando totalmente livre;
4. As interligações externas com a torre deverão ser executadas com tubo
flexível (mangote) para atenuar
transmissão de vibração, exceto de reabastecimento;

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5. Encher a bacia de água e ajustar o ladrão e bóia de reabastecimento de tal


forma que o nível da mesma
fique acima do tubo de saída (Aproximadamente 100 a 150 mm);
6. Ligue a bomba e o ventilador, verifique os seguintes:
a) Amperagem do ventilador e bomba d’água;
b) Sentido de rotação do ventilador (Exaurir ar da torre);
c) Através da janela de inspeção, observe se não existe bicos obstruídos.
7. Ao término do item anterior, desligue a bomba e o ventilador, examine os
seguintes:
a) As superfícies do enchimento e eliminador de gotas, se não possuem
obstrução;
b) Verifique a água da bacia e troque se a mesma estiver suja.

MANUTENÇÃO PERIÓDICA:
1. Trocar a água da bacia sempre que estiver suja;
2. Verificar os bicos pulverizadores quanto à obstrução;
3. Verificar as condições do eliminador de gotas e lavar com jato d’água se o
mesmo estiver sujo;
4. Limpar as pás da hélice e aletas de venezianas;
5. Verificar a superfície superior e inferior dos enchimentos, se estiverem sujas
retire-as e lave com jatos d’água.

AULA 3

Eletricidade Basica
Corrente Elétrica

A corrente elétrica pode ser classificada em:

tipos de corrente elétrica


Consideram-se dois tipos de corrente elétrica:
a) Corrente contínua (CC) – é aquela cujo sentido permanece constante.
Quando, além do sentido, a intensidade também se mantém constante, a
corrente é chamada corrente contínua constante. É o que ocorre, por exemplo,
nas correntes estabelecidas por uma bateria de automóvel e por uma pilha.

b) Corrente alternada (CA) – é aquela cuja intensidade e cujo sentido


variam periodicamente. Esse é o caso das correntes utilizadas em residências,
que são fornecidas pelas usinas hidrelétricas, em que temos uma corrente

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alternada de freqüência 60 ciclos por segundo.

Suas representações gráficas são respectivamente:

Amperímetro
O amperímetro é um aparelho que serve para medir a intensidade da corrente
elétrica. Um amperímetro perfeito é aquele que apresenta uma resistência
interna nula. Ele é disposto em série com o elemento de circuito da corrente
elétrica que se deseja medir.

Vejamos uma ilustração:

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Resistencia Elétrica

Sabemos que os materiais apresentam graus de dificuldade para a passagem


da corrente elétrica. Esse grau de dificuldade é denominado resistência
elétrica. Mesmo os metais, que em geral são bons condutores, apresentam
resistência. A unidade de medida da resistência é o ohm ( ).

Os dispositivos que são usados em um circuito elétrico são denominados


resistores. Os resistores são usados em um circuito para aumentar ou
diminuir a intensidade da corrente elétrica que o percorre.

A própria lâmpada incandescente converte mais energia elétrica em energia


térmica do que em energia luminosa, sendo essa última a sua grande
finalidade: 85 % da energia que consome é transformada em calor. Ao
contrário, as lâmpadas fluorescentes, consideradas “lâmpadas frias”, têm uma
parte bem menor da energia elétrica convertida em calor e por isso são
econômicas.

Vejamos agora os símbolos que representam os resistores nos circuitos


elétricos:

Resistores

Resistores são todos os aparelhos elétricos que convertem energia elétrica em


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energia térmica (calor), tais como: lâmpada, chuveiro elétrico, ferro de passar
roupa, alguns tipos de aquecedor elétrico, etc.

Primeira lei de Ohm


Observou-se experimentalmente em alguns resistores, que a corrente
estabelecida em um circuito é diretamente proporcional à tensão aplicada
e inversamente proporcional à resistência dos dispositivos do circuito e
dos fios que os conectavam. Ou seja: quanto maior a tensão do gerador,
maior a corrente e quanto maior a resistência, menor a corrente. Essa relação
é expressa matematicamente por:

E= R x I
em que: E é a tensão

R é a resistência

i é a corrente

Vejamos um exemplo:

Uma pequena lâmpada está submetida a uma tensão de 12 V. Sabendo que a


sua resistência, é de determine a corrente que percorre a lâmpada.

Sabemos que .

Como ,

Temos que:

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ASSOCIAÇÃO DE RESISTORES
Em muitos casos práticos, tem-se a necessidade de uma resistência maior do
que a fornecida por um único resistor. Em outros casos, um resistor não
suporta a intensidade da corrente que deve atravessá-lo. Nessas situações,
utilizam-se vários resistores associados entre si.

Os resistores podem ser associados em série, em paralelo ou numa


combinação de ambas, a associação mista.

Resistor equivalente – É o resistor que produz o mesmo efeito que a


associação, ou seja, submetido à mesma ddp da associação, deixa passar
corrente de mesma intensidade.

ASSOCIAÇÃO EM SÉRIE

Um circuito elétrico com resistores, um seguido do outro, de modo a oferecer


um único caminho para a passagem da corrente.

Rs é o resistor equivalente da associação.

Características da associação em série:

a) A intensidade da corrente i é a mesma em todos os resistores, pois eles


estão ligados um após o outro.

b) A tensão U na associação é igual à soma das tensões em cada resistor: U =


U1 + U2 + U3

Aplicando-se a 1.ª lei de Ohm a cada um dos resistores, podemos calcular a


resistência do resistor equivalente da associação, da seguinte forma:

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R = R1 + R2 + R3
O resistor equivalente tem uma resistência elétrica igual à soma das
resistências elétricas de todos os resistores da associação.

Para iluminar uma árvore de natal, por exemplo, usam-se lâmpadas de baixa
tensão associadas em série.

ASSOCIAÇÃO EM PARALELO

Quando dois ou mais resistores têm seus terminais ligados à mesma diferença
de potencial, de modo a oferecer caminhos separados para corrente.

Em que Rp é o resistor equivalente da associação em paralelo.


Características da associação em paralelo:

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a) A tensão U é a mesma em todos os resistores, pois estão ligados aos


mesmos terminais A e B.

b) A corrente i na associação é igual à soma das correntes em cada resistor: i =

i1 + i 2 + i3
Aplicando-se a 1.ª lei de Ohm a cada um dos resistores, podemos determinar a
resistência do resistor equivalente:

i = i 1 + i2 + i3

O inverso da resistência equivalente é igual à soma dos inversos das


resistências associadas.

Se houver somente dois resistores em paralelo, de resistências R1 e R2, a


resistência equivalente Rp dessa associação pode ser determinada por:

R1 x R2
Rp=
R1 + R2

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AULA 4

1 – INTRODUÇÃO À INSTRUMENTAÇÃO

INSTRUMENTAÇÃO é a ciência que aplica e desenvolve técnicas para


adequação de
instrumentos de medição, transmissão, indicação, registro e controle de
variáveis físicas em equipamentos nos processos industriais.
Nas indústrias de processos tais como siderúrgica, petroquímica, alimentícia,
papel, etc.; a instrumentação é responsável pelo rendimento máximo de um
processo, fazendo com que toda energia cedida, seja transformada em
trabalho na elaboração do produto desejado. As principais grandezas que
traduzem transferências de energia no processo são: PRESSÃO, NÍVEL,
VAZÃO, TEMPERATURA; as quais denominamos de variáveis de um
processo.

2 - CLASSIFICAÇÃO DE INSTRUMENTOS DE MEDIÇÃO

Existem vários métodos de classificação de instrumentos de medição. Dentre


os quais
podemos ter:
Classificação por:
• função
• sinal transmitido ou suprimento
• tipo de sinal

2.1 - Classificação por Função

Conforme será visto posteriormente, os instrumentos podem estar interligados


entre si para realizar uma determinada tarefa nos processos industriais. A
associação desses instrumentos chama-se malha e em uma malha cada
instrumento executa uma função. Os instrumentos que podem compor uma
malha são então classificados por função cuja descrição sucinta pode ser liga
na tabela 01.

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Sinais
Nenhuma informação pode ser carreada desde uma fonte a um receptor sem
algum transporte de energia ou massa, esta informação, vem como uma
mudança de estado ou modulação da portadora de energia ou massa, isto é
chamado de sinal.
Sinais então podem tomar a forma de variações de parâmetros, como pressão ,
deflexão de um feixe de luz, deslocamentos mecânicos, etc. Quatro tipo de
sinais podem ser identificadas:

Series temporais analógicas

Sinais cuja amplitude ou frequência varia analógicamente no tempo, veja


Figura 4.

Elementos de uma Malha de Controle

Variáveis de processo

Geralmente, existem várias condições internas e externas que afetam o


desempenho de um processo. Estas condições são denominadas de variáveis
de processo são elas: temperatura, pressão, nível, vazão, volume, etc. O
processo pode ser controlado medindo-se a variável que representa o estado
desejado e ajustando automaticamente as demais, de maneira a se conseguir
um valor desejado para a variável controlada. As condições ambientes devem
sempre ser incluídas na relação de variáveis
do processo.

Malha de controle

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Quando se fala em regulação (ou controle), deve-se necessariamente


subentender uma medição (de uma variável qualquer do processo), isto é, a
informação que o regulador recebe. Recebida esta informação, o sistema
regulador compara com um valor preestabelecido (chamado SET POINT),
verifica-se a diferença entre ambos, age-se de maneira a diminuir a seqüência
de operações: medir a variável – atuar no sistema de modo a minimizar a
diferença entre a medida e o set point –, denominando-
se malha de controle. Uma malha de controle pode ser aberta ou fechada.

Malha aberta
Na malha aberta, a informação sobre a variável controlada não é usada para
ajustar qualquer entrada do sistema. Exemplo: A informação acerca da
temperatura do líquido de saída, não afeta o controle da entrada de vapor para
o sistema, conforme mostrado na Figura a seguir.

Malha fechada
Por outro lado, na malha fechada, a informação sobre a variável controlada,
com a
respectiva comparação com o valor desejado, é usada para manipular uma ou
mais variáveis do processo.

Na Figura anterior, a informação acerca da temperatura do líquido de saída, vai


acarretar uma regulação de uma variável do processo, no caso, da entrada de
vapor. Caso a temperatura do líquido esteja baixa, abre-se mais a válvula,
deixando entrar mais vapor para aquecer o líquido. E se, ao contrário, o
líquido estiver muito quente (temperatura acima do valor pré-fixado), a válvula é
fechada mais um pouco, impedindo a entrada de vapor,
esfriando o líquido. Nos sistemas de malha fechada, o controle de processo
pode ser efetuado e compensado antes e depois de afetar a variável
controlada. Isto pode ser demonstrado supondo-se que no exemplo anterior a
variável controlada seja
a temperatura de saída do líquido. Caso a temperatura do líquido seja
controlada, como no caso da figura anterior, após o sistema ter afetado
a variável, afirma-se que o controle é do tipo FEED-BACK, ou realimentado.

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Medição de Pressão
A medição de pressão é o mais importante padrão de medida, uma vez que as
medidas de vazão, nível e outras podem ser feitas utilizando-
se os mesmos princípios. A pressão é definida como uma força atuando
em uma unidade de área.

Manômetro Tubo Bourdon


Construção e característica do tubo de Bourdon

Tubo de Bourdon consiste em um tubo com seção oval, que, disposto em


forma de “C”, espiral ou helicoidal conforme Figura a seguir, tem uma de suas
extremidades fechada e a outra aberta à pressão a ser medida. Com pressão
agindo em seu interior, o tubo tende a tomar uma seção circular, resultando em
movimento em sua extremidade fechada. Este movimento, através de
engrenagens, é transmitido a um ponteiro, que irá indicar uma medida de
pressão em uma escala graduada.

A construção básica, o mecanismo interno e seção de tubo de Bourdon, são


mostrados nas figuras seguintes.

Medição de Vazão

A medição de vazão inclui no seu sentido mais amplo, a determinação da


quantidade de líquidos, gases e sólidos que passa por um determinado local na
unidade de tempo.
A quantidade total movimentada pode ser medida em unidades de volume
(litros, mm3, cm3, m3, galões, pés cúbicos) ou em unidades de massa (g, Kg,
toneladas, libras).

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Tipos de medidores de vazão

Existem dois tipos de medidores de vazão, os medidores de quantidade e os


medidores
volumétricos.

Medidores de quantidade

São aqueles que, em qualquer instante, permitem saber que quantidade de


fluxo passou
mas não a vazão do fluxo que está passando. Exemplos: bombas de gasolina,
hidrômetros, balanças industriais, etc.

Medição de Nível

Métodos de medição de nível de líquido

Os três tipos básicos de medição de nível são:


a) direto, c) descontínuo
b) indireto e

Medição direta

É a medição em que é tomada como referência a posição do plano superior da


substância medida. Neste tipo de medição, podem-se utilizar réguas ou
gabaritos, visores de nível, bóia ou flutuador.

Régua ou Gabarito

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Consiste em uma régua graduada, de comprimento conveniente para sua


introdução
dentro do reservatório a ser medido.

A determinação do nível será efetuada através da leitura direta do comprimento


molhado na régua pelo líquido.

Visores de Nível

Este medidor usa o princípio dos vasos comunicantes, o nível é observado por
um visor de vidro especial, podendo haver uma escala graduada
acompanhando o visor.

Bóia ou Flutuador

Consiste em uma bóia presa a um cabo cuja extremidade encontra-se ligada a


um contrapeso. No contrapeso, está fixo um ponteiro que indicará diretamente
o nível em uma escala. Esta medição é, normalmente, encontrada em tanques
abertos.

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Medição de Temperatura

Termometria significa “Medição de Temperatura”. Eventualmente o termo


Pirometria
é também aplicado com o mesmo significado,porém, baseando-se na
etimologia das palavras, podemos definir:

Pirometria: Medição de altas temperaturas, na faixa em que os efeitos de


radiação térmica passam a se manifestar.

Criometria: Medição de baixas temperaturas, ou seja, próximas ao zero


absoluto de
tempeatura.

Termometria: Termo mais abrangente que incluiria tanto a Pirometria quanto a


Criometria

Neste termômetro, o líquido preenche todo o recipiente e sob o efeito de um


aumento de temperatura dilata-se, deformando um elemento extensível (sensor
volumétrico).

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O termômetro bimetálico consiste em duas lâminas de metais com coeficientes


de dilatação diferentes, sobrepostas, formando uma só peça. Variando-se a
temperatura do conjunto, observa-se um encurvamento que é proporcional
a temperatura. Na prática, a lâmina bimetálica é enrolada em forma de espiral
ou hélice, o que aumenta bastante a sensibilidade.

Medição de temperatura com Termopar

Um termopar consiste de dois condutores metálicos, de natureza distinta, na


forma de
metais puros ou de ligas homogêneas. Os fios são soldados em um extremo do
qual se dá o nome de junta quente ou junta de medição. A outra extremidade
dos fios é levada ao instrumento de medição de f.e.m. (força eletromotriz),
fechando um circuito por onde flui a corrente. O ponto onde os fios que formam
o termopar se conectam ao instrumento de medição é chamado de junta fria ou
de referência.

AULA 5

PROCESSO DE DESTILAÇÃO

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Introdução

A destilação é uma operação que permite a separação de misturas de líquidos


em seus componentes puros ou próximos da pureza, por meio de evaporação
e condensação dos componentes em questão. Na destilação, portanto, pode-
se afirmar que o agente de separação é o calor, pois o vapor formado tem
composição diferente da mistura original. O processo de destilação é muito
utilizado em toda a indústria química, como por exemplo, na obtenção de álcool
retificado de uma mistura de fermentação, ou ainda, na indústria petrolífera
para a separação das frações contidas no petróleo bruto, como gás
combustível, GLP, nafta, querosene, diesel, gasóleo, óleo combustível. É um
processo muito utilizado também na indústria petroquímica, para a separação
de frações da nafta petroquímica.

2.2 Conceitos Fundamentais


Alguns conceitos são fundamentais para a melhor compreensão do
mecanismo de separação que ocorre na destilação, são eles a volatilidade e o
equilíbrio líquido – vapor.

2.2.1 Volatilidade
A separação em uma coluna de destilação acontece devido à volatilidade
relativa de um componente com relação ao outro. Geralmente, salvo raras
exceções, a fração mais volátil em uma mistura é aquela que em estado puro
possui maior pressão de vapor, ou seja, tem maior tendência a evaporar. Como
exemplo, tem-se que, devido ao critério massa molar, o metano é mais volátil
do que o etano, que por sua vez é mais volátil que o propano, que por sua vez
é mais volátil que o butano e assim por diante; então a separação destes é
possível utilizando-se o agente calor e equipamentos adequados, denominados
colunas ou torres de destilação para processos contínuos ou destiladores para
processos descontínuos ou em bateladas.

2.2.2 Equilíbrio Líquido –


Vapor Ao colocar em recipiente sob vácuo, determinada quantidade de uma
mistura líquida, por exemplo, uma mistura de hidrocarbonetos, mantendo-se
constante a temperatura deste recipiente, o líquido tenderá a vaporizar-se até
que alcance a pressão de equilíbrio entre a fase vapor e a fase líquida, isto é,
as moléculas da fase líquida passarão para a fase vapor, aumentando a
pressão do recipiente até que se tenha o equilíbrio entre as fases líquido e

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vapor. O ponto de equilíbrio é atingido quando o nú- mero de moléculas que


abandona o líquido para a fase vapor é exatamente igual ao número de
moléculas que abandona o vapor para a fase líquida. Tem-se, aí, o equilíbrio
termodinâmico entre as fases líquido – vapor.

2.3 Destilação Descontínua ou Destilação Simples


A destilação simples ou descontínua é realizada em bateladas. Conforme é
possível observar na figura abaixo, a carga de líquido é introduzida em um
vaso provido de aquecimento, entrando em ebulição. Os vapores são retirados
pelo topo através do condensador, onde são liqüefeitos e coletados em outros
recipientes. A primeira porção do destilado será a mais rica em componentes
mais voláteis. A medida que prossegue a vaporização, o produto vaporizado
torna-se mais volátil e o líquido residual torna-se menos volátil, pois o
percentual de

componentes leves no líquido residual vai sendo esgotado. O destilado, que é


o vapor condensado, poderá ser coletado em porções separadas denominadas
de cortes. Estes podem produzir uma série de produtos destilados com vários
graus de pureza. Então, considerando-se uma mistura de três substâncias:
Substância A – Muito volátil e em pequena quantidade,

Substância B – Volatilidade média e em grande quantidade,

Substância C – Muito pouco volátil e em pequena quantidade. Quando uma


destilação em batelada ou destilação simples é efetuada, o primeiro corte,
pequeno, conteria predominantemente quase toda a substância A, o segundo
corte, grande, conteria quase toda a substância B, porém estaria contaminado
com um pouco das substâncias A e C, e o líquido residual seria, praticamente,
a substância C pura. Assim sendo, apesar dos três cortes conterem todas as
três substâncias, alguma separação teria ocorrido neste processo de
destilação.

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2.4 Destilação por Expansão Brusca ou Destilação em um Único


Estágio
O processo de destilação por expansão brusca é uma operação em um único
estágio, no qual uma mistura líquida é parcialmente vaporizada. As fases
líquido e vapor resultantes deste processo são separadas e removidas da
coluna. O vapor será muito mais rico na substância mais volátil do que na
carga original ou no líquido residual.

Este tipo de operação é muito utilizado na primeira fase do fracionamento do


petróleo em uma refinaria, pois esta torre reduz o tamanho da torre de
fracionamento atmosférico.

2.5 Destilação Fracionada


A destilação fracionada é o tipo de destilação mais utilizada em indústrias de
grande porte. Nos dois tipos de destilação abordados anteriormente, destilação
em batelada e por expansão brusca, a separação das diversas substâncias que
compõem a mistura é realizada de forma imperfeita ou incompleta. Na
destilação fracionada, é possível a separação em várias frações, em uma
mesma coluna, pois pode-se ter temperaturas, vazões e composi- ções
constantes em um dado ponto da coluna. A destilação fracionada é uma
operação de separação de misturas por intermédio de vaporizações e
condensações sucessivas, que, aproveitando as diferentes volatilidades das
substâncias, torna possível o enriquecimento da parte vaporizada, com as
substâncias mais voláteis. Estas vaporizações e condensações sucessivas são
efetuadas em equipamentos específicos, denominados de torres ou colunas de
destilação. O processo, em linhas gerais, funciona como esquematizado na
figura a seguir:

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A mistura a ser destilada é introduzida num ponto médio da coluna, ponto F,


denominado ponto de alimentação. No seu interior, a mistura irá descer até
atingir a base da coluna onde encontrará aquecimento do refervedor. O
refervedor, um trocador de calor aquecido por vapor d'água ou outra fonte
térmica qualquer, aquecerá a mistura até atingir sua temperatura de ebulição.
Neste ponto, a mistura emitirá vapores que irão circular em sentido ascendente
na coluna, em contracorrente com a mistura da alimentação da coluna. Os
vapores ascendentes atingirão o topo da coluna e irão para um condensador,
onde serão liqüefeitos e deixarão a coluna como produto de destilação, D. Na
base da coluna, a mistura, isenta de componentes mais voláteis, deixa o
equipamento como produto residual, W. O processo, resume-se, então, em
alimentar a coluna de destilação com a mistura que se quer separar, F, no
ponto médio da coluna; fazer a circulação ascendente do vapor em
contracorrente com o líquido descendente da coluna, com remoção do
destilado, D, no topo da torre e do líquido residual, W, no fundo da coluna. A
volatilidade relativa do produto a ser destilado permite a separação dos
componentes mais voláteis, e o contato íntimo entre as fases líquida e vapor ao
longo da coluna promove a perfeita separação dos componentes desejados.
Para melhorar a separação das frações desejadas, utiliza-se o retorno de parte
do destilado, D, na forma de refluxo, Lo, que enriquece o produto de topo da
coluna, D, com produtos mais voláteis, melhorando a pureza do produto
destilado, D.

Como pode ser observado, neste processo não existem reações químicas,
somente troca térmica, devido ao refervedor de fundo e ao condensador de
topo, e também troca de massa entre o vapor ascendente e o líquido
descendente no interior da coluna de destilação.

2.5.1 Colunas de destilação ou de retificação

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As colunas de destilação são constituídas por três partes essenciais:


Refervedor É, geralmente, encontrado na base da coluna de destilação,
conforme pode ser observado na figura a seguir:

Sua finalidade é proceder o aquecimento da base e, em conseqüência,


promover a evaporação dos componentes mais voláteis. Podem ser
construídos com dispositivos de aquecimento com vapor d'água, por
aquecimento com circulação de frações de óleos quentes ou, até mesmo,
através de resistências elétricas. Os vapores formados na base da coluna
circularão de forma ascendente. Parte destes serão condensados ao longo do
percurso na torre, retornando na forma líquida, permitindo, desta forma, um
contato íntimo entre o vapor ascendente e o líquido descendente ao longo da
torre. Dependendo do tipo de interno da coluna, o contato entre a fase líquida e
vapor poderá atingir níveis que melhorarão as condi- ções da separação
desejada. Na coluna de destilação, os componentes mais pesados da mistura
condensam e retornam à base da coluna, de onde são retirados como líquido
residual, W. Os componentes mais leves atingem o topo da coluna e são
retirados como produto destilado, D, após passarem pelo condensador.

Condensador
Tem como finalidade proceder à condensação dos vapores leves que atingem
o topo da coluna. Após a condensação, tem-se o produto destilado desejado,
D, com a composi- ção especificada. O processo requer, portanto, dois
trocadores de calor, ambos de mudança de fase, refervedor procedendo a
vaporização e o condensador efetuando a condensação das frações. Em
alguns projetos, o refervedor poderá ser substituído por uma injeção de vapor
d'água no fundo da coluna de destilação.

Tipos de Torres de Destilação Na coluna, há o contato entre as fases líquida e


vapor. O problema resume-se em contato perfeito entre as fases, e
conseqüentemente, a altura da torre deve ser adequada ao tipo de separação
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que se deseja. A cada mistura corresponderá uma altura definida de coluna,


que poderá ser perfeitamente calculada para a separação desejada. Existem
três tipos convencionais de colunas de destilação: colunas com pratos e
borbulhadores, colunas com pratos perfurados e colunas com recheios. Todas
funcionam com o mesmo princípio, ou seja, promover de forma mais perfeita
possível o contato entre as fases líquido e vapor. Colunas com pratos e
borbulhadores São as mais usuais e também podem ser denominadas de
“bandejas”. Colunas deste tipo adotam pratos ou bandejas superpostas e que
variam em número e detalhes conforme a mistura que se pretende destilar. Os
pratos são constituídos por borbulhadores, tubos de ascensão e de retorno,
conforme apresentado na figura a seguir.

ETAPA DE AQUECIMENTO NA PARTIDA DE UMA COLUNA DE


DESTILAÇÃO COMPARANDO OS EFEITOS DA AÇÃO DISTRIBUIDA
DE CALOR COM A CONVENCIONAL

Colunas de destilação apresentam um elevado período de transição até o


estado estacionário ser atingido, este período pode levar desde horas até dias
dependendo das características construtivas e operacionais. Tal período
compreende a partida da operação de destilação, que representa uma das
etapas mais complexas deste processo.

Partida Convencional
O procedimento mais clássico indicado na literatura para uma partida
convencional é o sugerido por Foust et al. (1982). Os passos consistem em
injetar a alimentação na coluna, que é direcionada ao refervedor, sendo então
vaporizada. Em seguida o vapor ascende até o condensador, onde retorna à
coluna. A coluna opera em refluxo total durante um intervalo de tempo
suficiente para que a composição do destilado se aproxime da composição
desejada. Uma vez atingida a composição do destilado sob refluxo total, inicia-
se a coleta do destilado e do produto de base, adicionando-se
simultaneamente carga para completar o período de transição da operação.

2.2 Partida com Aquecimento Distribuído


O aquecimento distribuído de coluna é aplicado em processos de destilação
diabática que objetivam a economia energética da coluna, conforme Agrawal e

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Herron (1998) e Björn et al. (2002). Esta configuração é ilustrada na Figura 1


que apresenta uma coluna hipotética sem e com aquecimento distribuído. O
aquecimento intermediário da coluna, nos trabalhos de Agrawal e Herron
(1998) e Björn et al. (2002), foi realizado utilizando trocadores de calor
seqüenciais em cada prato ao contrário das colunas adiabáticas clássicas,
onde o calor somente é fornecido pelo refervedor e retirado pelo condensador.

DESCARTE DE PRODUTOS QUÍMICOS


Definição de grupos de resíduos: deverão ser definidos considerando-se, além
das peculiaridades do inventário, as características físico-químicas,
periculosidade, compatibilidade e o destino final dos resíduos. A classificação é
a seguinte:

1. Solventes clorados

2. Solventes não clorados

3. Metais pesados em solução

4. Metais pesados no estado sólido

5. Ácidos

6. Bases

7. Outros

8. Aminas

9. Cianetos
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10. Fenóis

11. Pesticidas e outros de alta toxicidade

AULA 6

PRIMEIROS SOCORROS

SAÚDE DO TRABALHADOR

Regras Básicas de Primeiros Socorros para Todas as Situações

 Sempre comece executando a avaliação primária da vítima.


 Peça ajuda, sempre.
 Não movimente a vítima desnecessariamente, nem permita que ela se
movimente bruscamente.
 Afrouxe as roupas e os sapatos da vítima.
 Impeça aglomerações em torno do local do atendimento.
 Não ofereça líquidos, alimentos ou medicamentos, sem indicação
médica.
 Mantenha o conforto da vítima.
 Dê apoio emocional.

o
2. Cheque a Circulação
o Verifique se há pulso.
o Dê preferência ao pulso carotídeo (no pescoço).
o Observe se há algum sangramento externo no corpo.
o Caso exista sangramento, controle-o rapidamente colocando um
pano diretamente sobre a lesão, fazendo uma certa pressão.

Cuidado!!!
Caso você suspeite que tenha havido queda, violência ou outro tipo de
trauma na coluna cervical (região do pescoço), segure firmemente a
cabeça da vítima, para impedir movimentos para os lados e para trás.

PARADA CÁRDIO RESPIRATÓRIA


É a supressão súbita dos movimentos respiratórios acompanhado de
parada cardíaca.
PARADA RESPIRATÓRIA:

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Sintomas:
- Ausência de movimentos respiratórios;
- Cianose (cor azul arroxeada dos lábios, unhas, não obrigatória);
- Dilatação das pupilas (não obrigatória);
- Inconsciência.
Seqüência no atendimento:
- Elevação do queixo - Os dedos de uma das mãos são colocados
abaixo do queixo, o qual é suavemente tracionado para cima, elevando-o
anteriormente. O polegar da mesma mão deprime o lábio inferior para abrir a
boca. O polegar pode também ser colocado atrás dos incisivos inferiores,
enquanto simultaneamente o queixo é suavemente levantado. Se a respiração
boca a boca é necessária, as narinas são fechadas com o polegar e o indicador
da outra mão.
- Tração da mandíbula - Localizam-se os ângulos da mandíbula e
traciona-se a mandíbula para frente. Se os lábios se fecham o inferior pode ser
retraído com o polegar. Se a respiração boca a boca é necessária, devemos
fechar as narinas, colocando a bochecha contra elas, obstruindo-as.

Respiração boca a boca:


- Tomadas às medidas anteriores colocar a boca com firmeza sobre a
boca da vítima. Assoprar para dentro da boca da vítima até notar que o seu

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peito está se mobilizando. A seguir, deixar a vítima expirar livremente.


Devemos repetir este procedimento de 15 a 20 vezes por minuto.
Respiração boca-nariz:
- Colocar a boca sobre o nariz e feche a boca da vítima. Em crianças
podemos colocar a boca sobre o nariz e a tomando o cuidado de não expirar
com excessiva pressão.

PARADA CARDÍACA:
O Coração para de bombear o sangue para o organismo que, desta
forma, deixa de transportar oxigênio para os tecidos.
Sintomas:
- Ausência de pulso (radial, femural e carotídeo);
- Pele fria, azulada ou pálida;
- Parada respiratória (freqüente mas não obrigatória);
- Inconsciência;
- Dilatação das pupilas (freqüente, mas não obrigatória);
- Na duvida, proceda como se fosse.
Seqüência no atendimento:
1- Coloque a vitima deitada de costas sobre uma superfície dura;
2- Coloque suas mãos sobrepostas no terço inferior do esterno;
3- Faça compressão sobre o esterno, de encontro à coluna;
4- Após recuperação dos batimentos cardíacos, leve imediatamente a
vitima ao hospital.
Atendimento:
- Devemos fazer 30 compressões torácicas para 2 insuflações
pulmonares, num ritmo de 100 compressões por minuto, contando em voz

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alta: "e um, e dois, e três, e 4, e 5, e 6, e ..., ventila!, ventila!", portanto se a


equipe trabalhar adequadamente, pelo menos 04 ciclos deve-se completar a
cabo de cada minuto de RCP.

FERIDA COM EXPOSIÇÃO DE


ÓRGÃOS INTERNOS

Nas feridas extensas e profundas,


como no caso de facadas, os
intestinos e outros órgãos podem sair
e ficar expostos. Neste caso deve-se:

1 - deitar a vítima imediatamente;


2 - lavar as mãos antes do
atendimento;
3 - evitar tocar nos órgãos expostos
e nem tentar recolocá-los no lugar;
4 - cobrir com compressas, gaze ou
pano limpo;
5 - prender a compressa ou gaze
com atadura e esparadrapo; apertar; e
6 - conduzir a vítima, imediatamente, ao Hospital.

HEMORRAGIAS
A hemorragia é definida como uma perda aguda de sangue circulante.
Normalmente o volume de sangue correspondente a 7% do peso corporal no
adulto. Por exemplo, um homem de 70 Kgs tem aproximadamente 5 litros de
sangue. Na criança o volume é 8 a 9 % do peso corporal.

A hemorragia abundante e não controlada, pode causar a morte em 3 a 5


minutos.

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Na HEMORRAGIA EXTERNA deve-se:

1 - elevar e manter assim o membro atingido;


2 - comprimir o local com gaze esterilizada ou pano
limpo;
3 - se a compressão não for suficiente para
estancar a hemorragia, aplicar o torniquete; e
4 - proceder como no caso de cortes e arranhões.

Antigamente o torniquete era aplicado até nos


casos de picadas de cobra. Entretanto, devido a
falta de perícia do socorrista, hoje em dia, o torniquete só é recomendado
nos casos de amputação ou esmagamento dos membros.

No lugar do torniquete pode-se utilizar uma atadura com compressão


graduada. Esta técnica consistem em aplicar a atadura no membro afetado, de
forma que esta seja mais apertada no local da amputação e vá afrouxando a
medida que sobe.

QUEIMADURAS
A pele é a nossa barreira natural de proteção contra os mais variados
agentes agressores, como microorganismos, agentes físicos e químicos.
Além disso, a pele é o órgão mais extenso do corpo humano e é muito
importante no controle da temperatura e retenção de líquidos.
A definição de queimadura é bem ampla, porém, basicamente, é a lesão
causada pela ação direta ou indireta produzida pelo calor no corpo.

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A sua manifestação varia desde uma pequena bolha (flictena) até formas
mais graves capazes de desencadear respostas sistêmicas proporcionais à
gravidade da lesão e sua respectiva extensão.

As Queimaduras são Classificadas de acordo com:


· O agente causal

· A profundidade

· A extensão (área corpórea atingida)

De acordo com o Agente Causador, a queimadura pode ser:


1. TÉRMICA (provocada por calor, líquidos quentes, objetos aquecidos,
vapor).
2. QUÍMICA (provocada por ácidos e bases).
3. ELÉTRICA (quando provocada por raios e corrente elétricas).
4. POR RADIAÇÃO (quando provocada por radiação nuclear).
Para se classificar a queimadura de acordo com a sua extensão existem
vários métodos, porém seu aprendizado requer muita prática. Para o socorrista
é suficiente observar que quanto maior a extensão da queimadura maior risco
de vida vítima estará correndo.

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Quanto à profundidade da queimadura (número de camadas de pele


atingidas):

1. PRIMEIRO GRAU: atinge somente a


epiderme. Nessa queimadura, a pele apresenta-
se em hiperemia (avermelhada), edemaciada
(inchada) e há ardor no local dessa
queimadura.

2. SEGUNDO GRAU: Atinge a epiderme


estendo-se até a derme. Caracteriza-se pela
presença de bolhas. A vítima também apresenta
dor local intensa, hiperemia ( avermelhada) e pele
edemaciada.

3. TERCEIRO GRAU: Atinge todas as camadas da pele e hipoderme. É


considerada grave pois pode provocar lesões que vão desde músculos até
ossos. Caracteriza-se por apresentar coloração escura ou esbranquiçada,
uma lesão seca, dura e indolor.
OBS: a queimadura não é obrigatoriamente uniforme! Podem ocorrer nos
diversos graus e ao mesmo tempo.

PRIMEIROS SOCORROS EM QUEIMADURAS:


· Interrompa imediatamente o efeito do calor (utilize água fria, não use
água gelada, ou utilize um lençol para apagar as chamas no corpo da vítima).
· Em caso de acidentes com queimaduras promovidas por corrente
elétrica, não toque na vítima até que se desligue a energia. Tome cuidado com
os fios soltos e água no chão.
· Para vítimas de corrente elétrica, observe se há parada respiratória, em
caso afirmativo proceda com a respiração de socorro. Transporte
imediatamente à vítima para o hospital.
· Faça a avaliação primária da vítima. Identifique qual o tipo, grau e
extensão da queimadura.
A queimadura é uma lesão estéril, por isso tenha cuidado ao manuseá-la
e evite ao máximo contaminá-la.

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· Retire pulseiras, jóias, relógios, roupas que não estejam grudadas na


pele da vítima.
· Caso a queimadura seja de 1º grau, retire a pessoa do sol, utilize
substâncias refrescantes como produtos para aliviar a dor e faça a
administração por via oral de líquidos.
· Caso a queimadura seja de 2º ou de 3º graus, lembre-se de cobrir a
área queimada com gazes molhadas em soro fisiológico ou água limpa.
· Mantenha o curativo molhado usando recipientes de soro ou água limpa
até levar a vítima ao hospital.
· NÃO fure as flictenas (bolhas).
· NÃO utilize manteiga, creme dental, manteiga, gelo, óleo, banha, café
na queimadura.
· Remova a pessoa para o hospital caso a queimadura seja muito extensa
ou seja de 2º ou 3º graus.
OBS: Um método caseiro muito usado em queimaduras é a gema de ovo,
que contem albumina, sendo esta ótima para aliviar a queimadura e cicratizar.
"Mais do que prestar primeiros socorros em queimaduras é importante
prevenir tais acidentes, principalmente nas épocas de festas populares e
festejos juninos, épocas nas quais é evidenciado um aumento na
incidência do número de queimados"

CHOQUE ELÉTRICO
As chances de salvamento da vítima de choque elétrico diminuem com o
passar de alguns minutos, pesquisas realizadas apresentam as chances de
salvamento em função do número de minutos decorridos do choque
aparentemente mortal, pela análise da tabela abaixo esperar a chegada da
assistência médica para socorrer a vítima é o mesmo que assumir a sua morte,
então não se deve esperar o caminho é a aplicação de técnicas de primeiros
socorros por pessoa que esteja nas proximidades.

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O ser humano que esteja com parada respiratório e cardíaca passa a ter
morte cerebral dentro de 4 minutos, por isso é necessário que o profissional
que trabalha com eletricidade deve estar apto a prestar os primeiros socorros a
acidentados, especialmente através de técnicas de reanimação cádio-
respiratória.
Chances de Salvamento:

Tempo após o choque p/ iniciar


Chances de reanimação da vítima
respiração artificial

1 minuto 95 %

2 minutos 90 %

3 minutos 75 %

4 minutos 50 %

5 minutos 25 %

6 minutos 1%

8 minutos 0,5 %

Antes de tocar o corpo da vítima, procure livrá-la da corrente elétrica, com


a máxima segurança possível e a máxima rapidez, nunca use as mãos ou
qualquer objeto metálico ou molhado para interromper um circuito ou afastar
um fio.
Não mova a vítima mais do que o necessário à sua segurança.
Antes de aplicar o método, examine a vítima para verificar se respira, em
caso negativo, inicie a respiração artificial.
Quanto mais rapidamente for socorrida a vítima, maior será a
probabilidade de êxito no salvamento.
Chame imediatamente um médico e alguém que possa auxilia lo nas
demais tarefas, sem prejuízo da respiração artificial, bem como, para
possibilitar o revezamento de operadores.
Procure abrir e examinar a boca da vítima ao ser iniciada a respiração
artificial, afim de retirar possíveis objetos estranhos (dentadura, palito,
alimentos, etc.), examina também narinas e garganta.Desenrole a língua caso

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esteja enrolada, em caso de haver dificuldade em abrir a boca da vítima, não


perca tempo, inicie o método imediatamente e deixe essa tarefa a cargo de
outra pessoa.
Desaperte punhos, cinta, colarinho, ou quaisquer peças de roupas que
por acaso apertem o pescoço, peito e abdome da vítima.
Agasalhe a vítima, a fim de aquece la, outra pessoa deve cuidar dessa
tarefa de modo a não prejudicar a aplicação da respiração artificial.
Não faça qualquer interrupção por menor que seja, na aplicação da
respiração artificial.
Não faça qualquer interrupção por menor que seja, na aplicação do
método, mesmo no caso de se tornar necessário o transporte da vítima a
aplicação deve continuar.
Não distraia sua atenção com outros auxílios suplementares que a vitima
necessita, enquanto estiver aplicando o método, outras pessoas devem ocupar
se deles.
O tempo de aplicação é indeterminado, podendo atingir 5 horas ou mais,
enquanto houver calor no corpo da vítima e sta não apresentar rigidez
cadavérica há possibilidade de salvamento.
O revezamento de pessoas, durante a aplicação deve ser feito de modo a
não alterar o ritmo da respiração artificial.
Ao ter reinício a respiração natural, sintonize o ritmo da respiração
artificial com a natural.
Depois de recuperada a vítima, mantenha a em repouso e agasalhada,
não permitindo que se levante ou se sente, mesmo que para isso precise usar
força, não lhe de beber, a fim de evitar que se engasgue, após a recuperação
total da vítima, pode dar lhe então café ou chá quente.
Não aplique injeção alguma, até que a vítima respire normalmente.
Este caso aplica se em qualquer caso de colapso respiratório, como no
caso de pessoas intoxicadas por gases venenosos ou que sofram
afogamentos.
Na maioria dos casos de acidente por choque elétrico, a MORTE é
apenas APARENTE, por isso socorra a vítima rapidamente sem perda de
tempo.

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Método da respiração artificial Boca-a-Boca:


1- Deite a vítima da costas com os braços estendidos.
2- Restabeleça a respiração : coloque a mão na nuca do acidentados e a
outra na testa, incline a cabeça da vítima para trás.
3- Com o polegar e o indicador aperte o nariz, para evitar a saída do ar.
4- Encha os pulmões de ar.
5- Cubra a boca da vítima com a sua boca, não deixando o ar sair.
6- Sopre até ver o peito erguer se.
7- Solte as narinas e afaste os seus lábios da boca da vítima para sair o
ar.
8- Repita esta operação, a razão de 13 a 16 vezes por minuto.
9- Continue aplicando este método até que a vítima respire por si mesma.
Aplicada a respiração artificial pelo espaço aproximado de 1 minuto,
sem que a vítima dê sinais de vida, poderá tratar se de um caso de Parada
cardíaca:
Para verificar se houve Parada Cardíaca, existem 2 processos:
1- Pressione levemente com as pontas dos dedos indicador e médio a
carótida, quase localizada no pescoço, junto ao pomo de Adão ( Gogó ).
2- Levante a pálpebra de um dos olhos da vítima, de a pupila ( menina
dos olhos ) se contrair, é sinal que o coração está funcionando, caso contrario,
se a pupila permanecer dilatada, isto é, sem reação, é sinal de que houve uma
parada cardíaca.
Ocorrendo a Parada Cardíaca:
Deve se aplicar sem perda de tempo, a respiração artificial e a massagem
cardíaca, conjugadas.

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1- Esta massagem deve ser aplicada sobre o coração, que esta localizado
no centro do Tórax entre o externo e a coluna vertical.
2- Colocar as 2 mãos sobrepostas na metade inferior do externo, como
indica a figura.
3- Pressionar, com suficiente vigor, para fazer abaixar o centro do Tórax,
de 3 a 4 cm, somente uma parte da mão deve fazer pressão, os dedos devem
ficar levantados do Tórax.
4- Repetir a operação: 15 massagens cardíacas e 2 respirações artificiais,
até a chegada do socorro mais especializado.

ESTADO DE CHOQUE
O estado de choque é um quadro grave, de aparecimento súbito,
caracterizado por um colapso no sistema circulatório. A função do sistema
circulatório é distribuir sangue com oxigênio e nutrientes para todas as partes
do corpo. Quando isso, por qualquer motivo, deixa de acontecer e começa a
faltar oxigênio nos tecidos corporais, ocorre o que denominamos estado de
choque, ou seja, as células começam a entrar em sofrimento e, se esta
condição não for revertida, as células acabam morrendo.

Em todos os casos, os resultados do choque são exatamente os mesmos.


Existe circulação insuficiente de sangue através dos tecidos para fornecer
nutrientes e oxigênio necessários a eles. Todos os processos corporais
normais ficam afetados. Quando uma pessoa está em choque, suas funções
vitais diminuem e se as condições que causam o choque não forem
interrompidas e revertidas imediatamente, logo ocorrerá a morte.

CORPOS ESTRANHOS
Crianças pequenas podem, acidentalmente, introduzir objetos nas
cavidades do corpo, em especial no nariz, boca e ouvidos. Estes objetos são,
na maioria das vezes, peças de brinquedos, sementes, moedas, bolinhas de
papel e grampos. Se houver asfixia, a vítima apresentará pele azulada e
respiração difícil ou ausente.

No ouvido
Não tente retirar objetos profundamente introduzidos, nem coloque nenhum

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instrumento no canal auditivo.


Não bata na cabeça para que o objeto saia, a não ser que se trate de um
inseto vivo.
Pingue algumas gotas de óleo mineral morno (vire a cabeça para que o óleo e
o objeto possam escorrer para fora), e procure ajuda médica especializada
imediatamente.

Nos olhos
Não deixe a vítima esfregar ou apertar os olhos, pingue algumas gotas de soro
fisiológico ou de água morna no olho atingido. Se isso não resolver, cubra os 2
olhos com compressas de gaze, sem apertar, e procure um médico.
Se o objeto estiver cravado no olho, não tente retirá-lo, cubra-os e procure
ajuda médica. Se não for possível fechar os olhos, cubra-os com um cone de
papel grosso (por exemplo, um copo) e procure ajuda médica imediata.

No nariz
Instrua a vítima para respirar somente pela boca, orientando-a para assoar o
nariz.
Não introduza nenhum instrumento nas narinas para retirar o objeto. Se ele
não sair, procure auxílio médico.

Objetos engolidos
Nunca tente puxar os objetos da garganta ou abrir a boca para examinar o seu
interior.

Deixe a pessoa tossir com força, este é o recurso mais eficiente quando
não há asfixia.

Se o objeto tem arestas ou pontas e a pessoa reclamar de dor, procure um


médico.

Se a pessoa não consegue tossir com força, falar ou chorar é sinal de que o
objeto está obstruindo as vias respiratórias, o que significa que há asfixia.
Asfixia:

O que fazer
Aplique a chamada "manobra de Heimlich". Fique de pé ao
lado e ligeiramente atrás da vítima.
A cabeça da pessoa deve estar mais baixa que o peito. Em
seguida, dê 4 pancadas fortes no meio das costas,
rapidamente com a mão fechada. A sua outra mão deve
apoiar o peito do paciente.
Se o paciente continuar asfixiado, fique de pé, atrás,
com seus braços ao redor da cintura da pessoa.

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Coloque a sua mão fechada com o polegar para dentro, contra o


abdômen da vítima, ligeiramente acima do umbigo e abaixo do limite das
costelas.

Agarre firmemente o pulso com a outra mão e exerça um rápido puxão


para cima. Repita, se necessário, 4 vezes numa seqüência rápida.
Se a vítima for um bebê ou criança pequena, deite-a de bruços apoiando no
seu braço. Dê 4 pancadas fortes, mas sem machucá-lo.
Mantenha o bebê apoiado no seu braço, virado de costas, com a cabeça mais
baixa que o resto do corpo, e apóie 2 ou 3 dedos no seu abdômen,
ligeiramente acima do umbigo e abaixo da caixa torácica. Pressione as pontas
dos dedos com um ligeiro alongamento ascendente. Se necessário, repetir 4
vezes.
Procure auxílio médico.

AULA 7

LEGISLAÇÃO E NORMALIZAÇÃO

13.5 Vasos de Pressão


13.5.1 Vasos de pressão - disposições gerais.
13.5.1.1 Vasos de pressão são equipamentos que contêm fluidos sob pressão
interna ou externa, diferente da atmosférica.
13.5.1.2 Para efeito desta NR, os vasos de pressão são classificados em
categorias segundo a classe de fluido e o potencial de risco.
a) Os fluidos contidos nos vasos de pressão são classificados conforme
descrito a seguir:
Classe A: Fluidos inflamáveis;
Fluidos combustíveis com temperatura superior ou igual a 200 ºC (duzentos
graus Celsius);
Fluidos tóxicos com limite de tolerância igual ou inferior a 20 (vinte) partes por
milhão (ppm); hidrogênio; acetileno.
Classe B:
Fluidos combustíveis com temperatura inferior a 200 ºC (duzentos graus
Celsius);
Fluidos tóxicos com limite de tolerância superior a 20 (vinte) partes por milhão
(ppm).
Classe C:
Vapor de água, gases asfixiantes simples ou ar comprimido.
Classe D:
Outro fluido não enquadrado acima.
b) Quando se tratar de mistura deverá ser considerado para fins de
classificação o fluido que apresentar maior risco aos
trabalhadores e instalações, considerando-se sua toxicidade, inflamabilidade e
concentração.
c) Os vasos de pressão são classificados em grupos de potencial de risco em
função do produto P.V, onde P é a pressão
máxima de operação em MPa e V o seu volume em m3, conforme segue:
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Grupo 1 - P.V ≥ 100


Grupo 2 - P.V < 100 e P.V ≥ 30
Grupo 3 - P.V < 30 e P.V ≥ 2,5
Grupo 4 - P.V < 2,5 e P.V ≥ 1
Grupo 5 - P.V < 1
d) Vasos de pressão que operem sob a condição de vácuo devem se
enquadrar nas seguintes categorias: categoria
I: para fluidos inflamáveis ou combustíveis;
categoria
V: para outros fluidos.
e) A tabela a seguir classifica os vasos de pressão em categorias de acordo
com os grupos de potencial de risco e a classe de fluido contido.

b) Considerar 1 MPa correspondente a 10,197 kgf/cm².


13.5.1.3 Os vasos de pressão devem ser dotados dos seguintes itens:
a) válvula ou outro dispositivo de segurança com pressão de abertura ajustada
em valor igual ou inferior à PMTA, instalado diretamente no vaso ou no
sistema que o inclui, considerados os requisitos do código de projeto relativos a
aberturas escalonadas e tolerâncias de calibração;
b) meios utilizados contra o bloqueio inadvertido de dispositivo de segurança
quando este não estiver instalado diretamente no vaso;

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c) instrumento que indique a pressão de operação, instalado diretamente no


vaso ou no sistema que o contenha.
13.5.1.4 Todo vaso de pressão deve ter afixado em seu corpo, em local de fácil
acesso e bem visível, placa de
identificação indelével com, no mínimo, as seguintes informações:
a) fabricante;
b) número de identificação;
c) ano de fabricação;
d) pressão máxima de trabalho admissível;
e) pressão de teste hidrostático de fabricação; (Vide condições na Portaria
MTE n.º 594, de 28 de abril de 2014)
f) código de projeto e ano de edição.
13.5.1.5 Além da placa de identificação, deve constar, em local visível, a
categoria do vaso, conforme item 13.5.1.2, e
seu número ou código de identificação.
13.5.1.6 Todo vaso de pressão deve possuir, no estabelecimento onde estiver
instalado, a seguinte documentação
devidamente atualizada:
a) Prontuário do vaso de pressão a ser fornecido pelo fabricante, contendo as
seguintes informações:
código de projeto e ano de edição;
especificação dos materiais;
procedimentos utilizados na fabricação, montagem e inspeção final;
metodologia para estabelecimento da PMTA;
conjunto de desenhos e demais dados necessários para o monitoramento da
sua vida útil; pressão máxima de operação;
registros documentais do teste hidrostático;
características funcionais, atualizadas pelo empregador sempre que alteradas
as originais; dados
dos dispositivos de segurança, atualizados pelo empregador sempre que
alterados os originais; ano de fabricação;
categoria do vaso, atualizada pelo empregador sempre que alterada a original;
b) Registro de Segurança em conformidade com o item 13.5.1.8;
c) Projeto de Instalação em conformidade com os itens 13.5.2.4 e 13.5.2.5;
d) Projeto de alteração ou reparo em conformidade com os itens 13.3.6 e
13.3.7;
e) Relatórios de inspeção em conformidade com o item 13.5.4.13;
f) Certificados de calibração dos dispositivos de segurança, onde aplicável.
13.5.1.7 Quando inexistente ou extraviado, o prontuário do vaso de pressão
deve ser reconstituído pelo empregador, com
responsabilidade técnica do fabricante ou de PH, sendo imprescindível a
reconstituição das premissas de projeto, dos
dados dos dispositivos de segurança e da memória de cálculo da PMTA.
13.5.1.8 O Registro de Segurança deve ser constituído por livro de páginas
numeradas, pastas ou sistema informatizado
com confiabilidade equivalente onde serão registradas:
a) todas as ocorrências importantes capazes de influir nas condições de
segurança dos vasos de pressão;

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b) as ocorrências de inspeções de segurança periódicas e extraordinárias,


devendo constar a condição operacional do vaso.
13.5.1.9 A documentação referida no item 13.5.1.6 deve estar sempre à
disposição para consulta dos operadores, do
pessoal de manutenção, de inspeção e das representações dos trabalhadores
e do empregador na Comissão Interna de Prevenção de Acidentes - CIPA,
devendo o empregador assegurar pleno acesso a essa documentação inclusive
à representação sindical da categoria profissional predominante no
estabelecimento, quando formalmente solicitado.
13.5.2 Instalação de vasos de pressão.
13.5.2.1 Todo vaso de pressão deve ser instalado de modo que todos os
drenos, respiros, bocas de visita e indicadores de
nível, pressão e temperatura, quando existentes, sejam facilmente acessíveis.
13.5.2.2 Quando os vasos de pressão forem instalados em ambientes
fechados, a instalação deve satisfazer os seguintes requisitos:
a) dispor de pelo menos 2 (duas) saídas amplas, permanentemente
desobstruídas, sinalizadas e dispostas em direções
distintas;
b) dispor de acesso fácil e seguro para as atividades de manutenção, operação
e inspeção, sendo que, para guardacorpos
vazados, os vãos devem ter dimensões que impeçam a queda de pessoas;
c) dispor de ventilação permanente com entradas de ar que não possam ser
bloqueadas;
d) dispor de iluminação conforme normas oficiais vigentes;
e) possuir sistema de iluminação de emergência.
13.5.2.3 Quando o vaso de pressão for instalado em ambiente aberto, a
instalação deve satisfazer as alíneas “a”, “b”, “d” e “e” do item 13.5.2.2.
13.5.2.4 A autoria do projeto de instalação de vasos de pressão enquadrados
nas categorias I, II e III, conforme item
13.5.1.2, no que concerne ao atendimento desta NR, é de responsabilidade de
PH e deve obedecer aos aspectos de
segurança, saúde e meio ambiente previstos nas Normas Regulamentadoras,
convenções e disposições legais aplicáveis.
13.5.2.5 O projeto de instalação deve conter pelo menos a planta baixa do
estabelecimento, com o posicionamento e a
categoria de cada vaso e das instalações de segurança.
13.5.2.6 Quando o estabelecimento não puder atender ao disposto no item
13.5.2.2, deve ser elaborado projeto
alternativo de instalação com medidas complementares de segurança que
permitam a atenuação dos riscos.
13.5.3 Segurança na operação de vasos de pressão.
13.5.3.1 Todo vaso de pressão enquadrado nas categorias I ou II deve possuir
manual de operação próprio ou instruções
de operação contidas no manual de operação de unidade onde estiver
instalado, em língua portuguesa, em local de fácil
acesso aos operadores, contendo no mínimo:
a) procedimentos de partidas e paradas;
b) procedimentos e parâmetros operacionais de rotina;
c) procedimentos para situações de emergência;

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d) procedimentos gerais de segurança, saúde e de preservação do meio


ambiente.
13.5.3.2 Os instrumentos e controles de vasos de pressão devem ser mantidos
calibrados e em boas condições operacionais.
13.5.3.2.1 Poderá ocorrer à neutralização provisória nos instrumentos e
controles, desde que não seja reduzida a segurança operacional, e que esteja
prevista nos procedimentos formais de operação e manutenção, ou com
justificativa formalmente documentada, com prévia análise técnica e
respectivas medidas de contingência para mitigação dos riscos,
elaborada por PH.
13.5.3.3 A operação de unidades que possuam vasos de pressão de categorias
I ou II deve ser efetuada por profissional capacitado conforme item “B” do
Anexo I desta NR.
13.5.4 Inspeção de segurança de vasos de pressão.
13.5.4.1 Os vasos de pressão devem ser submetidos a inspeções de
segurança inicial, periódica e extraordinária.
13.5.4.2 A inspeção de segurança inicial deve ser feita em vasos de pressão
novos, antes de sua entrada em
funcionamento, no local definitivo de instalação, devendo compreender exames
externo e interno.
13.5.4.3 Os vasos de pressão devem obrigatoriamente ser submetidos a Teste
Hidrostático - TH em sua fase de
fabricação, com comprovação por meio de laudo assinado por PH, e ter o valor
da pressão de teste afixado em sua placa de identificação.
13.5.4.3.1 Na falta de comprovação documental de que o Teste Hidrostático-
TH tenha sido realizado na fase de fabricação, se aplicará o disposto a seguir:
a) para equipamentos fabricados ou importados a partir da vigência desta NR,
o TH deve ser feito durante a inspeção de segurança inicial;
b) para equipamentos em operação antes da vigência desta NR, a critério do
PH, o TH deve ser realizado na próxima inspeção de segurança periódica.
13.5.4.4 Os vasos de pressão categorias IV ou V de fabricação em série,
certificados pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia -
INMETRO, que possuam válvula de segurança calibrada de fábrica ficam
dispensados da inspeção inicial e da documentação referida no item 13.5.1.6,
alínea “c), desde que instalados de acordo com as recomendações do
fabricante.
13.5.4.4.1 Deve ser anotada no Registro de Segurança a data da instalação do
vaso de pressão a partir da qual se inicia a contagem do prazo para a
inspeção de segurança periódica.
13.5.4.5 A inspeção de segurança periódica, constituída por exames externo e
interno, deve obedecer aos seguintes prazos máximos estabelecidos a seguir:

a) para estabelecimentos que não possuam SPIE, conforme citado no Anexo II:

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b) para estabelecimentos que possuam SPIE, conforme citado no Anexo II,


consideradas as tolerâncias nele previstas:
Categoria do Vaso Exame Externo Exame Interno

13.5.4.6 Vasos de pressão que não permitam acesso visual para o exame
interno ou externo por impossibilidade física
devem ser submetidos alternativamente a outros exames não destrutivos e
metodologias de avaliação da integridade, a critério do PH, baseados em
normas e códigos aplicáveis à identificação de mecanismos de deterioração.
13.5.4.7 Vasos de pressão com enchimento interno ou com catalisador podem
ter a periodicidade de exame interno ampliada, de forma a coincidir com a
época da substituição de enchimentos ou de catalisador, desde que esta
ampliação seja precedida de estudos conduzidos por PH ou por grupo
multidisciplinar por ele coordenado, baseados em normas e
códigos aplicáveis, onde sejam implementadas tecnologias alternativas para a
avaliação da sua integridade estrutural.
13.5.4.8 Vasos de pressão com temperatura de operação inferior a 0 ºC (zero
grau Celsius) e que operem em condições nas quais a experiência mostre que
não ocorre deterioração devem ser submetidos a exame interno a cada 20
(vinte) anos e exame externo a cada 2 (dois) anos.
13.5.4.9 As válvulas de segurança dos vasos de pressão devem ser
desmontadas, inspecionadas e calibradas com prazo adequado à sua
manutenção, porém, não superior ao previsto para a inspeção de segurança
periódica interna dos vasos de pressão por elas protegidos.
13.5.4.10 A inspeção de segurança extraordinária deve ser feita nas seguintes
oportunidades:
a) sempre que o vaso de pressão for danificado por acidente ou outra
ocorrência que comprometa sua segurança;
b) quando o vaso de pressão for submetido a reparo ou alterações importantes,
capazes de alterar sua condição de segurança;

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c) antes do vaso de pressão ser recolocado em funcionamento, quando


permanecer inativo por mais de 12 (doze) meses;
d) quando houver alteração do local de instalação do vaso de pressão, exceto
para vasos móveis.
13.5.4.11 A inspeção de segurança deve ser realizada sob a responsabilidade
técnica de PH.
13.5.4.12 Imediatamente após a inspeção do vaso de pressão, deve ser
anotada no Registro de Segurança a sua condição
operacional, e, em até 60 (sessenta) dias, deve ser emitido o relatório, que
passa a fazer parte da sua documentação,
podendo este prazo ser estendido para 90 (noventa) dias em caso de parada
geral de manutenção.
13.5.4.13 O relatório de inspeção, mencionado no item 13.5.1.6, alínea “e”,
deve ser elaborado em páginas numeradas,
contendo no mínimo:
a) identificação do vaso de pressão;
b) fluidos de serviço e categoria do vaso de pressão;
c) tipo do vaso de pressão;
d) data de início e término da inspeção;
e) tipo de inspeção executada;
f) descrição dos exames e testes executados;
g) resultado das inspeções e intervenções executadas;
h) parecer conclusivo quanto a integridade do vaso de pressão até a próxima
inspeção;
i) recomendações e providências necessárias;
j) data prevista para a próxima inspeção;
k) nome legível, assinatura e número do registro no conselho profissional do
PH e nome legível e assinatura de técnicos que participaram da inspeção.
13.5.4.14 Sempre que os resultados da inspeção determinarem alterações das
condições de projeto, a placa de identificação e a documentação do prontuário
devem ser atualizadas.
13.5.4.15 As recomendações decorrentes da inspeção devem ser
implementadas pelo empregador, com a determinação de prazos e
responsáveis pela sua execução.
13.6 Tubulações
13.6.1 Tubulações - Disposições Gerais
13.6.1.1 As empresas que possuem tubulações e sistemas de tubulações
enquadradas nesta NR devem possuir um programa e um plano de inspeção
que considere, no mínimo, as variáveis, condições e premissas descritas
abaixo: (Vide
prazo na Portaria MTE n.º 594, de 28 de abril de 2014)
a) os fluidos transportados;
b) a pressão de trabalho;
c) a temperatura de trabalho;
d) os mecanismos de danos previsíveis;
e) as consequências para os trabalhadores, instalações e meio ambiente
trazidas por possíveis falhas das tubulações.

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13.6.1.2 As tubulações ou sistemas de tubulação devem possuir dispositivos de


segurança conforme os critérios do código de projeto utilizado, ou em
atendimento às recomendações de estudo de análises de cenários de falhas.
13.6.1.3 As tubulações ou sistemas de tubulação devem possuir indicador de
pressão de operação, conforme definido no projeto de processo e
instrumentação.
13.6.1.4 Todo estabelecimento que possua tubulações, sistemas de tubulação
ou linhas deve ter a seguinte documentação devidamente atualizada:
a) especificações aplicáveis às tubulações ou sistemas, necessárias ao
planejamento e execução da sua inspeção; (Vide
prazo na Portaria MTE n.º 594, de 28 de abril de 2014)
b) fluxograma de engenharia com a identificação da linha e seus acessórios;
c) PAR em conformidade com os itens 13.3.6 e 13.3.7;
d) relatórios de inspeção em conformidade com o item 13.6.3.9.
13.6.1.5 Os documentos referidos no item 13.6.1.4, quando inexistentes ou
extraviados, devem ser reconstituídos pelo empregador, sob a
responsabilidade técnica de um PH.
13.6.1.6 A documentação referida no item 13.6.1.4 deve estar sempre à
disposição para fiscalização pela autoridade
competente do Órgão Regional do Ministério do Trabalho e Emprego, e para
consulta pelos operadores, pessoal de manutenção, de inspeção e das
representações dos trabalhadores e do empregador na Comissão Interna de
Prevenção de Acidentes - CIPA, devendo, ainda, o empregador assegurar o
acesso a essa documentação à representação sindical da
categoria profissional predominante no estabelecimento, quando formalmente
solicitado.
13.6.2 Segurança na operação de tubulações
13.6.2.1 Os dispositivos de indicação de pressão da tubulação devem ser
mantidos em boas condições operacionais.
13.6.2.2 As tubulações de vapor e seus acessórios devem ser mantidos em
boas condições operacionais, de acordo com um plano de manutenção
elaborado pelo estabelecimento.
13.6.2.3 As tubulações e sistemas de tubulação devem ser identificáveis
segundo padronização formalmente instituída pelo estabelecimento, e
sinalizadas conforme a NR-26. (Vide prazo na Portaria MTE n.º 594, de 28 de
abril de 2014)
13.6.3 Inspeção periódica de tubulações
13.6.3.1 Deve ser realizada inspeção de segurança inicial nas tubulações.
(Vide condições na Portaria MTE n.º 594, de
28 de abril de 2014)
13.6.3.2 As tubulações devem ser submetidas à inspeção de segurança
periódica. (Vide prazo na Portaria MTE n.º 594,
de 28 de abril de 2014)
13.6.3.3 Os intervalos de inspeção das tubulações devem atender aos prazos
máximos da inspeção interna do vaso ou
caldeira mais crítica a elas interligadas, podendo ser ampliados pelo programa
de inspeção elaborado por PH, fundamentado tecnicamente com base em
mecanismo de danos e na criticidade do sistema, contendo os intervalos entre

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estas inspeções e os exames que as compõem, desde que essa ampliação


não ultrapasse o intervalo máximo de 100% (cem por cento) sobre o prazo da
inspeção interna, limitada a 10 (dez) anos.
13.6.3.4 Os intervalos de inspeção periódica da tubulação não podem exceder
os prazos estabelecidos em seu programa
de inspeção, consideradas as tolerâncias permitidas para as empresas com
SPIE.
13.6.3.5 O programa de inspeção pode ser elaborado por tubulação, linha ou
por sistema, a critério de PH, e, no caso de programação por sistema, o
intervalo a ser adotado deve ser correspondente ao da sua linha mais crítica.
13.6.3.6 As inspeções periódicas das tubulações devem ser constituídas de
exames e análises definidas por PH, que permitam uma avaliação da sua
integridade estrutural de acordo com normas e códigos aplicáveis.
13.6.3.6.1 No caso de risco à saúde e à integridade física dos trabalhadores
envolvidos na execução da inspeção, a linha
deve ser retirada de operação.
13.6.3.7 Deve ser realizada inspeção extraordinária nas seguintes situações:
a) sempre que a tubulação for danificada por acidente ou outra ocorrência que
comprometa a segurança dos trabalhadores;
b) quando a tubulação for submetida a reparo provisório ou alterações
significativas, capazes de alterar sua capacidade
de contenção de fluído;
c) antes da tubulação ser recolocada em funcionamento, quando permanecer
inativa por mais de 24 (vinte e quatro) meses.
13.6.3.8 A inspeção periódica de tubulações deve ser executada sob a
responsabilidade técnica de PH.
13.6.3.9 Após a inspeção de cada tubulação, sistema de tubulação ou linha,
deve ser emitido um relatório de inspeção,
com páginas numeradas, que passa a fazer parte da sua documentação, e
deve conter no mínimo:
a) identificação da(s) linha(s) ou sistema de tubulação;
b) fluidos de serviço da tubulação, e respectivas temperatura e pressão de
operação;
c) data de início e término da inspeção;
d) tipo de inspeção executada;
e) descrição dos exames executados;
f) resultado das inspeções;
g) parecer conclusivo quanto à integridade da tubulação, do sistema de
tubulação ou da linha até a próxima inspeção;
h) recomendações e providências necessárias;
i) data prevista para a próxima inspeção;
j) nome legível, assinatura e número do registro no conselho profissional do PH
e nome legível e assinatura de técnicos
que participaram da inspeção.
13.6.3.9.1 O prazo para emissão desse relatório é de até 30 (trinta) dias para
linhas individuais e de até 90 (noventa) dias
para sistemas de tubulação.
13.6.3.10 As recomendações decorrentes da inspeção devem ser
implementadas pelo empregador, com a determinação

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de prazos e responsáveis pela sua execução.

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