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AULA 1
Quando você exerce, com a palma da mão, uma força sobre uma superfície
(uma parede, por exemplo), dizemos que você está exercendo uma pressão
sobre a parede. A figura representa a força F aplicada em um determinado
ponto da superfície, onde a componente normal (Fx) da força atua realizando
pressão. Observe, porém que, na realidade, a força aplicada pela mão distribui-
se sobre uma área, exercendo a pressão. Definimos a pressão de uma força
sobre uma superfície, como sendo a razão entre a força normal e a área da
superfície considerada.
Então: p = F/A
p = pressão
P = F/A,
Pressão Atmosferica
É fato conhecido que a Terra está envolta por uma camada gasosa
denominada atmosfera.
A atmosfera exerce sobre qualquer ponto da superfície terrestre uma pressão
conhecida pelo nome de pressão atmosférica.
Logo:
Pascal repetiu a experiência de Torricelli usando água em lugar do mercúrio e
verificou que a
pressão atmosférica equilibra uma coluna de água de 10,33 m de altura.
Assim :
Nota: A pressão atmosférica de 76 cm de mercúrio corresponde à pressão
ao nível do mar.
Embora vivamos no fundo de um “oceano de ar” não sentimos a pressão
atmosférica, porque a
pressão é aproximadamente igual em todas as direções.
Pressão Manométrica
É a pressão medida pelo manômetro, e a pressão pode ser positiva ou
negativa
Usando uma manômetro obteremos a pressão manométrica, pode ser positiva,
quando mede pressões maiores que a atmosférica, ou negativa, quando mede
pressões menores do que a atmosférica. Normalmente quando nos referimos a
pressão em refrigeração estamos falando da manométrica
Manometro
Pressão Absoluta
É importante perceber que ela não corresponde a pressão total (também
chamada de pressão absoluta), pois o manômetro marca valor zero quando a
pressão e igual a atmosférica. Para se obter a pressão absoluta e necessário
somar a pressão manométrica com a pressão atmosférica.
Temperatura e Calor
Temperatura e calor são dois conceitos diferentes e que muitas pessoas
acreditam ser a mesma coisa. No entanto, o entendimento desses dois
conceitos se faz necessário para o estudo da termologia. Também chamada
de termofísica, a termologia é um ramo da física que estuda as relações de
troca de calor e as manifestações de qualquer tipo de energia que é capaz de
produzir aquecimento, resfriamento ou mudanças de estado físico dos corpos,
quando esses ganham ou cedem calor.
Temperatura
Temperatura é a grandeza física associada ao estado de movimento ou à
agitação das partículas que compõem os corpos. No cotidiano é muito
comum as pessoas medirem o grau de agitação dessas partículas através da
sensação de quente ou frio que se sente ao tocar outro corpo. No entanto não
podemos confiar na sensação térmica. Para isso existem os termômetros, que
são graduados para medir a temperatura dos corpos.
Calor
É muito comum ver pessoas falando que estão com calor, no entanto,
fisicamente falando, essa fala está errada. Calor é definido como sendo
energia térmica em trânsito e que flui de um corpo para outro em razão da
diferença de temperatura existente entre eles, sempre do corpo mais quente
para o corpo mais frio
Calor Sensível
Quando o calor é adicionado ou extraído de uma substância sem que haja
mudança de estado físico, a temperatura é aumentada ou diminuída.
O calor assim adicionado ou extraído é conhecido como calor sensível, uma
vez que a transferência de calor pode ser sentida ou medida por um
termômetro.
Exemplos deste fato são comuns na vida cotidiana. Se 1 kg de água a 60°C é
aquecida até 90°C,
a mudança de temperatura pode ser medida com um termômetro ou sentida
pela mão. Neste exemplo 30 Kcal foram adicionadas e a diferença resultante
1. Calor Sensível e
2. Calor Latente
No final das contas o que você precisa lembrar é que Calor sensível tem a ver
com mudanças na temperatura dos corpos e calor latente com mudanças de
fase (ou estado físico).
Simplificando, temos:
Calor Latente
Como vimos anteriormente, calor sensível é a adição ou extração de calor em
uma determinada substância sem que haja mudança de estado, mas que pode
ser medida. Quando adicionamos ou extraímos calor de uma substância
onde ocorre mudança de estado, damos o nome de calor latente.
Curva de aquecimento
Calor Latente é aquele que provoca mudança de fase sem que haja variação
de temperatura
TRANSFERENCIA DE CALOR
PRESSÃO DO VAPOR
Se a água for levada a fervura num recipiente fechado, forma-se uma nuvem
A água não serve como refrigerante nos sistemas de ar condicionado visto que
o seu ponto de ebulição é muito elevado, mesmo a baixas pressões não se
obteria qualquer efeito refrigerante quando se evaporasse.
AULA 2
TROCADOR DE CALOR
Trocador de calor é o dispositivo usado para realizar o processo da troca
térmica entre dois fluidos em diferentes temperaturas. Este processo é comum
em muitas aplicações da Engenharia. Podemos utilizá-los no aquecimento e
resfriamento de ambientes, no condicionamento de ar, na produção de energia,
na recuperação de calor e no processo químico. Em virtude das muitas
aplicações importantes, a pesquisa e o desenvolvimento dos trocadores de
calor têm uma longa história, mas ainda hoje busca-se aperfeiçoar o projeto e o
desempenho de trocadores, baseada na crescente preocupação pela
conservação de energia.
tubos (Contracorrente).
Tubulação
É o nome dado ao conjunto de tubos, acessórios, válvulas e dispositivos que
participam de um processo em uma área ou unidade, constituindo uma de suas
partes mais importantes. Eles compõem, juntamente com os equipamentos
como torres, permutadores, tanques e bombas, um complexo necessário ao
funcionamento de uma unidade de processo.
Tubos
Os tubos são elementos vazados, normalmente de forma cilíndrica e seção
constante, utilizados no transporte de fluidos, os quais podem ser líquidos,
gasosos ou mistos.
VALVULAS INDUSTRIAIS
Tipos de válvulas:
TIPOS DE VALVULAS
Extremidades roscadas:
Extremidades flangeadas:
VÁLVULAS DE GAVETA
VÁLVULAS DE ESFERA
São empregadas como válvulas de bloqueio (on/off) em serviços de água, óleo
ou gás (WOG) para fluidos sem sólidos em suspensão. São usadas
principalmente em linhas de ar comprimido, ácidos e álcalis.
VÁLVULA GULHOTINA
VÁLVULAS GLOBO
Válvulas globo têm esse nome universalizado devido à forma globular
concebida inicialmente no projeto de seu corpo. Também conhecida como
registro de pressão, assim como a de agulha, presta-se a regular vazão e
bloquear o fluxo de fluidos em uma tubulação.
VÁLVULA BORBOLETA
As válvulas de borboleta foram originalmente concebidas como válvulas de
regulagem, mas devido ao aprimoramento da sede pode também trabalhar
como válvulas de bloqueio.
VÁLVULA DE DIAFRÁGMA
A válvula diafragma suporta fluidos corrosivos, abrasivos, erosivos e podem
também ser aplicada para controle de gases industriais e processamento de
fluidos com partículas sólidas, como pastas e lamas.
VÁLVULA DE RETENÇÃO
As válvulas de retenção são denominadas de “válvulas unidirecionais” e são
instaladas com a finalidade de evitar a inversão no sentido do fluxo, o refluxo.
Quando ocorre a interrupção no fornecimento de energia das bombas e,
conseqüentemente ocorre a parada do escoamento, as válvulas de retenção se
fecham impedindo o refluxo e retendo a coluna do fluido na tubulação.
ACESSÓRIOS
Introdução
Aplicação:
Instalação
Devem ser instalados em linhas horizontais com o filtro voltado para baixo. Os
filtros tipo cesto devem substituir os filtros do tipo y sempre que se fizer
necessário uma limpeza freqüente do elemento filtrante.
Separadores de umidade.
Devem ser instalados nas linhas horizontais contendo gazes onde se deseja
remover a umidade contida em forma de gotículas em suspensão.
A construção do separador se baseia na passagem do fluido gasoso por uma
chicana onde as gotículas de liquido, por sua inércia, deverão ficar retidas e
formando gotas maiores que serão encaminhadas para um ponto de drenagem
oupurga.
Purgadores.
São acessórios destinados a eliminar automaticamente o fluido condensado em
linhas de gases e vapores. Para se ter idéia da quantidade de condensado, por
exemplo, um compressor de 3,0 Nm3/min nas condições ambientais de 25 °C e
75% de umidade relativa a 7,0 kgf/cm2, produzirá 60 litros de condensado por
dia. No mercado encontramos vários tipos de purgadores mas os mais comuns
são o purgador de bóia, o de balde invertido, os termodinâmicos e os
eletrônicos.
Purgadores termodinâmicos.
Selo de diafragma.
Amortecedor de pulsação.
Para linha de pressão pulsante pois estabiliza o ponteiro do manômetro e evita
o desgaste do mecanismo interno. Existem modelos com esfera interna e
outros com disco interno.
Tubo sifão.
Extensão capilar.
Termômetros.
São acessórios destinados a medir a temperatura em tubulações e
equipamentos e o sistema sensor pode ser do tipo “par bi-metálico”, os mais
usuais, ou atuado a gás.
Podem ser de montagem local ou em painéis e existem várias escalas
padronizadas. Os termômetros podem apresentar diversos diâmetros de
mostradores.
Poço para termômetro, usinado em aço inox, rosca externa de 3/4” NPT e
rosca interna de 1/2” NPT para instalação de termômetro do
tipo par bi-metálico com haste de 230mm e diâmetro de 1/4”, em tubulação
com isolante térmico de espessura de 75mm.
BOMBAS
1 - TIPOS DE BOMBAS
As bombas são equipamentos usados para o transporte de 1íquidos. Segundo
o princípio de funcionamento, as bombas são classificadas nos tipos seguintes:
- Centrífugas
- Rotativas
- Alternativas
2 - BOMBAS CENTRÍFUGAS
As bombas centrífugas são as mais empregadas, pela simplicidade, baixo
custo e facilidade de operação nas condições mais variadas de temperatura,
pressão e vazão. O princípio empregado numa bomba centrifuga é o do
acionamento do 1íquido pela ação da força centrífuga.
A noção de força centrífuga pode ser visualizada quando rodamos um barbante
com um objeto amarrado na ponta. Soltando-se o barbante, o objeto é lançado
longe pela ação da força centrífuga. Quanto mais rápido for o movimento rota-
tório, maior a força centrífuga e mais longe será lançado o objeto. A força
centrífuga é proporcional à velocidade de rotação.
2.1 - Partes Componentes
A bomba centrífuga consta, em resumo, de dois tipos de elementos.
DESCARGA
MANCAIS DE ROLAMENTO
CÂMARA DE
REFRIGERAÇÃO
EIXO
R
ROTOR
REFRIGERAÇÃO
INDICADOR DE
ÓLEO DE SUCÇÃO
LUBRIFICAÇÃO
CAIXA DE VEDAÇÃO
CORPO
2.1.2 - Rotor
O rotor, também chamado de impelidor, é formado de pás ou palhetas e pode
ser aberto, semi-aberto ou fechado .
- Rotor aberto - as palhetas são reforçadas por uma parede reduzida como
um pé de pato.
- Rotor fechado - tem duas paredes laterais que funcionam como suporte das
palhetas.
são desejada. Neste caso, são empregados dois ou mais rotores montados no
mesmo eixo e ligados em série .
O líquido depois de entrar no corpo da bomba passa sucessivamente por todos
os rotores, ganhando maior pressão em cada um deles. A elevação de pressão
dada pela bomba ao líquido, é como se fosse feita em diversos degraus,
constituindo cada rotor um degrau ou estágio desta elevação. Cada rotor
constitui um estágio da bomba e o número de rotores determina o número de
estágios da bomba.
O corpo de uma bomba centrífuga de vários estágios é provido de dispositivos
que levam o líquido descarregado pela periferia de um rotor ao centro do rotor
do estagio seguinte.
2.1.4 - Corpo
DESCARGA
SUCÇÃO
possui um formato especial para receber o líquido lançado pelo rotor, sem mui-
ta perda de carga.. Essas carcaças são chamadas de voluta.
Quando as características do líquido permitem, são empregados os difusores.
Os difusores são chicanas fixas na parte interna da carcaça da bomba que
recolhem o líquido, lançado pelo rotor, e dão o encaminhamento na direção da
descarga da bomba . Com os difusores o rendimento é maior do que no
primeiro caso.
A carcaça da bomba geralmente é dividida em duas partes , aparafusadas
uma à outra para, facilitar o serviço de manutenção do equipamento. Assim a
bomba pode ser aberta, removido o conjunto eixo-motor, sem necessidade de
remoção das tubulações de sucção e descarga da bomba.
O corpo da bomba possui ainda um respirador e um dreno colocados,
respectivamente, nos pontos mais alto e mais baixo do corpo da bomba
centrífuga.
3 - BOMBAS ROTATIVAS
A Bomba Rotativa consta, em essência, de uma parte móvel girando dentro de
Rua Fernando Febeliano da Costa,823 São Dimas
CEP 13416-250 fone: 19-34338925 , Página 33
CTE CENTRO DE TREINAMENTO ESPECIALIZADO
uma carcaça. A rotação desta parte móvel cria uma cavidade onde o líquido é
transportado da sucção para a descarga. O líquido aprisionado na cavidade é
forçado a passar da sucção para a descarga por efeito do empurrão dado pelo
elemento rotatório.
Bomba rotativa de parafusos: é formada por dois parafusos de rosca sem fim
que giram casados, em sentidos contrários, com folgas convenientes dentro de
uma cavidade da carcaça. Estes parafusos ao girarem, conduzem o 1íquido
encerrado entre eles e a carcaça.
pouco usadas.
TORRES DE RESFRIAMENTO
3 – Eliminador de Gotas
4 – Portinhola de Inspeção
5 – Módulo superior da torre (Sistema Girante)
6 – Entrada de água para resfriamento
7 – Corpo da Torre em PRFV
8 – Sistema de distribuição de água
9 – Enchimento
10 – Entrada de Ar
11 – Reposição de Água
12 – Saída de água resfriada
13 – Ladrão de água
14 – Dreno de água para limpeza
PARTIDA INICIAL:
MANUTENÇÃO PERIÓDICA:
1. Trocar a água da bacia sempre que estiver suja;
2. Verificar os bicos pulverizadores quanto à obstrução;
3. Verificar as condições do eliminador de gotas e lavar com jato d’água se o
mesmo estiver sujo;
4. Limpar as pás da hélice e aletas de venezianas;
5. Verificar a superfície superior e inferior dos enchimentos, se estiverem sujas
retire-as e lave com jatos d’água.
AULA 3
Eletricidade Basica
Corrente Elétrica
Amperímetro
O amperímetro é um aparelho que serve para medir a intensidade da corrente
elétrica. Um amperímetro perfeito é aquele que apresenta uma resistência
interna nula. Ele é disposto em série com o elemento de circuito da corrente
elétrica que se deseja medir.
Resistencia Elétrica
Resistores
energia térmica (calor), tais como: lâmpada, chuveiro elétrico, ferro de passar
roupa, alguns tipos de aquecedor elétrico, etc.
E= R x I
em que: E é a tensão
R é a resistência
i é a corrente
Vejamos um exemplo:
Sabemos que .
Como ,
Temos que:
ASSOCIAÇÃO DE RESISTORES
Em muitos casos práticos, tem-se a necessidade de uma resistência maior do
que a fornecida por um único resistor. Em outros casos, um resistor não
suporta a intensidade da corrente que deve atravessá-lo. Nessas situações,
utilizam-se vários resistores associados entre si.
ASSOCIAÇÃO EM SÉRIE
R = R1 + R2 + R3
O resistor equivalente tem uma resistência elétrica igual à soma das
resistências elétricas de todos os resistores da associação.
Para iluminar uma árvore de natal, por exemplo, usam-se lâmpadas de baixa
tensão associadas em série.
ASSOCIAÇÃO EM PARALELO
Quando dois ou mais resistores têm seus terminais ligados à mesma diferença
de potencial, de modo a oferecer caminhos separados para corrente.
i1 + i 2 + i3
Aplicando-se a 1.ª lei de Ohm a cada um dos resistores, podemos determinar a
resistência do resistor equivalente:
i = i 1 + i2 + i3
R1 x R2
Rp=
R1 + R2
AULA 4
1 – INTRODUÇÃO À INSTRUMENTAÇÃO
Sinais
Nenhuma informação pode ser carreada desde uma fonte a um receptor sem
algum transporte de energia ou massa, esta informação, vem como uma
mudança de estado ou modulação da portadora de energia ou massa, isto é
chamado de sinal.
Sinais então podem tomar a forma de variações de parâmetros, como pressão ,
deflexão de um feixe de luz, deslocamentos mecânicos, etc. Quatro tipo de
sinais podem ser identificadas:
Variáveis de processo
Malha de controle
Malha aberta
Na malha aberta, a informação sobre a variável controlada não é usada para
ajustar qualquer entrada do sistema. Exemplo: A informação acerca da
temperatura do líquido de saída, não afeta o controle da entrada de vapor para
o sistema, conforme mostrado na Figura a seguir.
Malha fechada
Por outro lado, na malha fechada, a informação sobre a variável controlada,
com a
respectiva comparação com o valor desejado, é usada para manipular uma ou
mais variáveis do processo.
Medição de Pressão
A medição de pressão é o mais importante padrão de medida, uma vez que as
medidas de vazão, nível e outras podem ser feitas utilizando-
se os mesmos princípios. A pressão é definida como uma força atuando
em uma unidade de área.
Medição de Vazão
Medidores de quantidade
Medição de Nível
Medição direta
Régua ou Gabarito
Visores de Nível
Este medidor usa o princípio dos vasos comunicantes, o nível é observado por
um visor de vidro especial, podendo haver uma escala graduada
acompanhando o visor.
Bóia ou Flutuador
Medição de Temperatura
AULA 5
PROCESSO DE DESTILAÇÃO
Introdução
2.2.1 Volatilidade
A separação em uma coluna de destilação acontece devido à volatilidade
relativa de um componente com relação ao outro. Geralmente, salvo raras
exceções, a fração mais volátil em uma mistura é aquela que em estado puro
possui maior pressão de vapor, ou seja, tem maior tendência a evaporar. Como
exemplo, tem-se que, devido ao critério massa molar, o metano é mais volátil
do que o etano, que por sua vez é mais volátil que o propano, que por sua vez
é mais volátil que o butano e assim por diante; então a separação destes é
possível utilizando-se o agente calor e equipamentos adequados, denominados
colunas ou torres de destilação para processos contínuos ou destiladores para
processos descontínuos ou em bateladas.
Como pode ser observado, neste processo não existem reações químicas,
somente troca térmica, devido ao refervedor de fundo e ao condensador de
topo, e também troca de massa entre o vapor ascendente e o líquido
descendente no interior da coluna de destilação.
Condensador
Tem como finalidade proceder à condensação dos vapores leves que atingem
o topo da coluna. Após a condensação, tem-se o produto destilado desejado,
D, com a composi- ção especificada. O processo requer, portanto, dois
trocadores de calor, ambos de mudança de fase, refervedor procedendo a
vaporização e o condensador efetuando a condensação das frações. Em
alguns projetos, o refervedor poderá ser substituído por uma injeção de vapor
d'água no fundo da coluna de destilação.
Partida Convencional
O procedimento mais clássico indicado na literatura para uma partida
convencional é o sugerido por Foust et al. (1982). Os passos consistem em
injetar a alimentação na coluna, que é direcionada ao refervedor, sendo então
vaporizada. Em seguida o vapor ascende até o condensador, onde retorna à
coluna. A coluna opera em refluxo total durante um intervalo de tempo
suficiente para que a composição do destilado se aproxime da composição
desejada. Uma vez atingida a composição do destilado sob refluxo total, inicia-
se a coleta do destilado e do produto de base, adicionando-se
simultaneamente carga para completar o período de transição da operação.
1. Solventes clorados
5. Ácidos
6. Bases
7. Outros
8. Aminas
9. Cianetos
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10. Fenóis
AULA 6
PRIMEIROS SOCORROS
SAÚDE DO TRABALHADOR
o
2. Cheque a Circulação
o Verifique se há pulso.
o Dê preferência ao pulso carotídeo (no pescoço).
o Observe se há algum sangramento externo no corpo.
o Caso exista sangramento, controle-o rapidamente colocando um
pano diretamente sobre a lesão, fazendo uma certa pressão.
Cuidado!!!
Caso você suspeite que tenha havido queda, violência ou outro tipo de
trauma na coluna cervical (região do pescoço), segure firmemente a
cabeça da vítima, para impedir movimentos para os lados e para trás.
Sintomas:
- Ausência de movimentos respiratórios;
- Cianose (cor azul arroxeada dos lábios, unhas, não obrigatória);
- Dilatação das pupilas (não obrigatória);
- Inconsciência.
Seqüência no atendimento:
- Elevação do queixo - Os dedos de uma das mãos são colocados
abaixo do queixo, o qual é suavemente tracionado para cima, elevando-o
anteriormente. O polegar da mesma mão deprime o lábio inferior para abrir a
boca. O polegar pode também ser colocado atrás dos incisivos inferiores,
enquanto simultaneamente o queixo é suavemente levantado. Se a respiração
boca a boca é necessária, as narinas são fechadas com o polegar e o indicador
da outra mão.
- Tração da mandíbula - Localizam-se os ângulos da mandíbula e
traciona-se a mandíbula para frente. Se os lábios se fecham o inferior pode ser
retraído com o polegar. Se a respiração boca a boca é necessária, devemos
fechar as narinas, colocando a bochecha contra elas, obstruindo-as.
PARADA CARDÍACA:
O Coração para de bombear o sangue para o organismo que, desta
forma, deixa de transportar oxigênio para os tecidos.
Sintomas:
- Ausência de pulso (radial, femural e carotídeo);
- Pele fria, azulada ou pálida;
- Parada respiratória (freqüente mas não obrigatória);
- Inconsciência;
- Dilatação das pupilas (freqüente, mas não obrigatória);
- Na duvida, proceda como se fosse.
Seqüência no atendimento:
1- Coloque a vitima deitada de costas sobre uma superfície dura;
2- Coloque suas mãos sobrepostas no terço inferior do esterno;
3- Faça compressão sobre o esterno, de encontro à coluna;
4- Após recuperação dos batimentos cardíacos, leve imediatamente a
vitima ao hospital.
Atendimento:
- Devemos fazer 30 compressões torácicas para 2 insuflações
pulmonares, num ritmo de 100 compressões por minuto, contando em voz
HEMORRAGIAS
A hemorragia é definida como uma perda aguda de sangue circulante.
Normalmente o volume de sangue correspondente a 7% do peso corporal no
adulto. Por exemplo, um homem de 70 Kgs tem aproximadamente 5 litros de
sangue. Na criança o volume é 8 a 9 % do peso corporal.
QUEIMADURAS
A pele é a nossa barreira natural de proteção contra os mais variados
agentes agressores, como microorganismos, agentes físicos e químicos.
Além disso, a pele é o órgão mais extenso do corpo humano e é muito
importante no controle da temperatura e retenção de líquidos.
A definição de queimadura é bem ampla, porém, basicamente, é a lesão
causada pela ação direta ou indireta produzida pelo calor no corpo.
A sua manifestação varia desde uma pequena bolha (flictena) até formas
mais graves capazes de desencadear respostas sistêmicas proporcionais à
gravidade da lesão e sua respectiva extensão.
· A profundidade
CHOQUE ELÉTRICO
As chances de salvamento da vítima de choque elétrico diminuem com o
passar de alguns minutos, pesquisas realizadas apresentam as chances de
salvamento em função do número de minutos decorridos do choque
aparentemente mortal, pela análise da tabela abaixo esperar a chegada da
assistência médica para socorrer a vítima é o mesmo que assumir a sua morte,
então não se deve esperar o caminho é a aplicação de técnicas de primeiros
socorros por pessoa que esteja nas proximidades.
O ser humano que esteja com parada respiratório e cardíaca passa a ter
morte cerebral dentro de 4 minutos, por isso é necessário que o profissional
que trabalha com eletricidade deve estar apto a prestar os primeiros socorros a
acidentados, especialmente através de técnicas de reanimação cádio-
respiratória.
Chances de Salvamento:
1 minuto 95 %
2 minutos 90 %
3 minutos 75 %
4 minutos 50 %
5 minutos 25 %
6 minutos 1%
8 minutos 0,5 %
1- Esta massagem deve ser aplicada sobre o coração, que esta localizado
no centro do Tórax entre o externo e a coluna vertical.
2- Colocar as 2 mãos sobrepostas na metade inferior do externo, como
indica a figura.
3- Pressionar, com suficiente vigor, para fazer abaixar o centro do Tórax,
de 3 a 4 cm, somente uma parte da mão deve fazer pressão, os dedos devem
ficar levantados do Tórax.
4- Repetir a operação: 15 massagens cardíacas e 2 respirações artificiais,
até a chegada do socorro mais especializado.
ESTADO DE CHOQUE
O estado de choque é um quadro grave, de aparecimento súbito,
caracterizado por um colapso no sistema circulatório. A função do sistema
circulatório é distribuir sangue com oxigênio e nutrientes para todas as partes
do corpo. Quando isso, por qualquer motivo, deixa de acontecer e começa a
faltar oxigênio nos tecidos corporais, ocorre o que denominamos estado de
choque, ou seja, as células começam a entrar em sofrimento e, se esta
condição não for revertida, as células acabam morrendo.
CORPOS ESTRANHOS
Crianças pequenas podem, acidentalmente, introduzir objetos nas
cavidades do corpo, em especial no nariz, boca e ouvidos. Estes objetos são,
na maioria das vezes, peças de brinquedos, sementes, moedas, bolinhas de
papel e grampos. Se houver asfixia, a vítima apresentará pele azulada e
respiração difícil ou ausente.
No ouvido
Não tente retirar objetos profundamente introduzidos, nem coloque nenhum
Nos olhos
Não deixe a vítima esfregar ou apertar os olhos, pingue algumas gotas de soro
fisiológico ou de água morna no olho atingido. Se isso não resolver, cubra os 2
olhos com compressas de gaze, sem apertar, e procure um médico.
Se o objeto estiver cravado no olho, não tente retirá-lo, cubra-os e procure
ajuda médica. Se não for possível fechar os olhos, cubra-os com um cone de
papel grosso (por exemplo, um copo) e procure ajuda médica imediata.
No nariz
Instrua a vítima para respirar somente pela boca, orientando-a para assoar o
nariz.
Não introduza nenhum instrumento nas narinas para retirar o objeto. Se ele
não sair, procure auxílio médico.
Objetos engolidos
Nunca tente puxar os objetos da garganta ou abrir a boca para examinar o seu
interior.
Deixe a pessoa tossir com força, este é o recurso mais eficiente quando
não há asfixia.
Se a pessoa não consegue tossir com força, falar ou chorar é sinal de que o
objeto está obstruindo as vias respiratórias, o que significa que há asfixia.
Asfixia:
O que fazer
Aplique a chamada "manobra de Heimlich". Fique de pé ao
lado e ligeiramente atrás da vítima.
A cabeça da pessoa deve estar mais baixa que o peito. Em
seguida, dê 4 pancadas fortes no meio das costas,
rapidamente com a mão fechada. A sua outra mão deve
apoiar o peito do paciente.
Se o paciente continuar asfixiado, fique de pé, atrás,
com seus braços ao redor da cintura da pessoa.
AULA 7
LEGISLAÇÃO E NORMALIZAÇÃO
a) para estabelecimentos que não possuam SPIE, conforme citado no Anexo II:
13.5.4.6 Vasos de pressão que não permitam acesso visual para o exame
interno ou externo por impossibilidade física
devem ser submetidos alternativamente a outros exames não destrutivos e
metodologias de avaliação da integridade, a critério do PH, baseados em
normas e códigos aplicáveis à identificação de mecanismos de deterioração.
13.5.4.7 Vasos de pressão com enchimento interno ou com catalisador podem
ter a periodicidade de exame interno ampliada, de forma a coincidir com a
época da substituição de enchimentos ou de catalisador, desde que esta
ampliação seja precedida de estudos conduzidos por PH ou por grupo
multidisciplinar por ele coordenado, baseados em normas e
códigos aplicáveis, onde sejam implementadas tecnologias alternativas para a
avaliação da sua integridade estrutural.
13.5.4.8 Vasos de pressão com temperatura de operação inferior a 0 ºC (zero
grau Celsius) e que operem em condições nas quais a experiência mostre que
não ocorre deterioração devem ser submetidos a exame interno a cada 20
(vinte) anos e exame externo a cada 2 (dois) anos.
13.5.4.9 As válvulas de segurança dos vasos de pressão devem ser
desmontadas, inspecionadas e calibradas com prazo adequado à sua
manutenção, porém, não superior ao previsto para a inspeção de segurança
periódica interna dos vasos de pressão por elas protegidos.
13.5.4.10 A inspeção de segurança extraordinária deve ser feita nas seguintes
oportunidades:
a) sempre que o vaso de pressão for danificado por acidente ou outra
ocorrência que comprometa sua segurança;
b) quando o vaso de pressão for submetido a reparo ou alterações importantes,
capazes de alterar sua condição de segurança;