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1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 2
2. OBJETIVO ............................................................................................................... 3
5. CONCLUSÕES ...................................................................................................... 21
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1. INTRODUÇÃO
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universidades proeminentes (Consórcio de Universidades para o Avanço da Ciência
Hidrológica) e ESRI, a ferramenta Arco Hydro, desenvolvida como um software de
mapeamento para profissionais de recursos hídricos. Ele gera divisas para as bacias
hidrográficas baseadas na hidrologia, e permite uma representação geoespacial das
massas de água superficiais e a integração com modelagem hidrológica e hidráulica. O
Arco Hydro baseia-se em um software de sistema de informação geográfica (GIS).
As vantagens da automação são a maior eficiência e confiabilidade dos
processos, a reprodutividade dos resultados e a possibilidade de armazenamento e
compartilhamento dos dados digitais. Neste sentido, a utilização de bases topográficas
obtidas por sensores orbitais representa uma alternativa de grande interesse para suprir a
necessidade de intervenções manuais na modelagem do relevo e, portanto, a resolução
de 90m dos dados da missão de mapeamento topográfico SRTM, dos Estados Unidos,
representa um avanço importante em relação às alternativas até então disponíveis
(Valeriano, 2004).
Um projeto conjunto entre a National Geospatial Intelligence Agency (NGA) e a
National Aeronautics and Space Admistration (NASA), denominado Shuttle Radar
Topography Mission (SRTM) obteve dados de elevação de aproximadamente 80% da
superfície terrestre. Os referidos dados podem ser obtidos via File Transfer Protocol
(ftp) na página <http://srtm.usgs.gov/index.html> da US Geological Survey.
2. OBJETIVO
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3. MATERIAL E MÉTODOS
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depressões são preenchidas considerando a altitude dos pixels vizinhos. A Figura 2
mostra um exemplo de falhas em um MDE, no software Global Mapper 7.02, quando a
ausência de dados provoca depressões no modelo. Nesta figura observa-se o perfil do
relevo definido por uma linha passando por cima de falhas. A Figura 3 apresenta o
MDE da área de interesse modificado pela ferramenta Fill Sinks.
Figura 3. MDE após a utilização da ferramenta Fill Sinks da ferramenta Arc Hydro.
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16, 32, 64 e 128 conforme a direção do fluxo seja, respectivamente, Leste, Sudeste, Sul,
Sudoeste, Oeste, Noroeste, Norte e Nordeste (Figura 4).
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Arc Hydro/Terrain Preprocessing/Stream definition – Esta ferramenta atribui a cada
pixel o valor um ou zero, conforme o pixel faça ou não parte de um curso d’água. Para
esta função faz-se necessária a determinação do número mínimo de acúmulo para a
definição de um curso d’água. Neste trabalho, utilizamos um numero mínimo de 80
pixels para formar um curso d’água, devendo-se sempre escolher o numero de pixel que
melhor se adéqüe a sua situação, podendo ser comparada a imagem gerada com cartas
topográficas do IBGE. A matriz de definição de cursos d’água está apresentada na
Figura 6, sobreposta ao MDE.
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Figura 7. Matriz de segmentação de cursos d’água.
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Figura 9 – Sub-bacias vetorizadas.
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Figura 11. Bacias Hidrográficas delimitadas automaticamente.
Com uso da ferramenta Arc Hydro pode-se locar um ponto e delimitar a área de
drenagem a montante deste. Esta é uma ferramenta adequada para o estudo de áreas de
contribuição de pontos onde estão locados estações Fluviométricas para estudos
hidrológicos. Assim, com o uso da ferramenta Batch Point Generation locou-se um
ponto sobre um curso d’água e com a ferramenta Arc Hydro/Watershed
Processing/Batch Watershed Delineation gerou-se a Bacia Hidrográfica a montante
do ponto locado (Figura 12).
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Figura 12. Bacia Hidrográfica a montante de um ponto.
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Gis 9.2 que podem ser utilizadas para determinação de características físicas da Bacia
Hidrográfica que podem ser utilizadas em estudos hidrológicos. Abaixo, são
apresentadas algumas destas.
Arc Hydro/Terrain Preprocessing /Drainage Point Processing – Com esta
ferramenta determinou-se os pontos de deságüe de cada curso d’água, conforme
apresentado na Figura 14.
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Arc Hydro/Terrain Morphology/Drainage Boundary Characterization – Com esta
ferramenta determinou-se os valores de ponto mais elevado, ponto mais baixo e
perímetro das margens da bacia, ou do divisor de águas, conforme apresentado na
Figura 16.
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A relação área e volume acumulado para cada cota é determinada com uso da
ferramenta Drainage Area Caracterization.
Tempo de concentração (Tc) é o tempo que leva a água para percorrer a distância entre
o ponto mais remoto da área e o seu exultório, obtido pela fórmula de Kirpich,
modificada para bacias acima de 100 ha, conforme a Equação 1:
0 , 385
L3
Tc 85,2 (1)
H
Em que: Tc é o tempo de concentração, em min; L é o comprimento do talvegue, em km
e H o desnível médio do talvegue, em m.
O comprimento do talvegue foi determinado com uso da ferramenta Longest
Flow Path. O desnível do talvegue ( H ) foi determinado pela equação 2.
CN CF
H (2)
L
Em que: CN é a cota da nascente (m), CF é a cota da foz (m) e L é o comprimento
do talvegue (m).
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Índice de Circularidade
Simultaneamente ao coeficiente de compacidade, o índice de circularidade tende para a
unidade à medida que a bacia se aproxima da forma circular e diminui à medida que a
forma torna alongada. Para isso, utilizou-se a seguinte equação:
12,57 A
IC (4)
p2
O sistema de drenagem é formado pelo rio principal e seus tributários. Seu estudo
indica a maior ou menor velocidade com que a água deixa a bacia hidrográfica, sendo,
assim, o índice que indica o grau de desenvolvimento do sistema de drenagem, ou seja,
fornece uma indicação da eficiência da drenagem da bacia, sendo expressa pela relação
entre o somatório dos comprimentos de todos os canais da rede – sejam eles perenes,
intermitentes ou temporários – e a área total da bacia.
Densidade de drenagem - é dada pela razão entre o comprimento total dos cursos e a
área de drenagem fornecida pela extensão Arc Hydro do Arc Gis 9.2.
Lt
Dd (6)
A
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Em que: Lt é o comprimento total dos cursos d’água, em km e A é a área de
drenagem, em km2.
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4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
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4.2.2. Forma da Bacia
0 , 385
35,859 3
Tc 85,2 3485,85 min 58 h
3
99,89
Kc 0,28 1,86
224,23
12,57 224230987,4
IC 0,28
99894,212
224,23
Kf 0,02
99,894 2
De acordo com o valor de Kc, que segundo Villela e Mattos (1975) é um número
adimensional que varia com a forma da bacia, independentemente de seu tamanho, esta
Bacia é pouco susceptível a enchentes, pois segundo Cardoso et. (2006) uma bacia é
mais suscetível a enchentes acentuadas quando o valor de Kc se aproxima da unidade.
Quanto ao valor de Kf, Villela e Mattos (1975) citam que uma bacia com um
fator de forma baixo é menos sujeita a enchentes que outra de mesmo tamanho, porém
com fator de forma maior. O Kf representa a forma da bacia, que bem como a forma do
sistema de drenagem, pode ser influenciada por algumas características, principalmente
pela geologia, podendo atuar também sobre alguns processos hidrológicos ou sobre o
comportamento hidrológico da bacia (Cardoso et al., 2006).
De acordo com os resultados, pode-se afirmar que a bacia hidrográfica em
estudo mostra-se pouco suscetível a enchentes em condições normais de precipitação,
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ou seja, excluindo-se eventos de intensidades anormais, pelo fato de o coeficiente de
compacidade apresentar o valor afastado da unidade (1,86) e, quanto ao seu fator de
forma, exibir um valor baixo (0,02). Assim, há uma indicação de que a bacia não possui
forma circular, possuindo, portanto, uma tendência de forma alongada. Tal fato pode
ainda ser comprovado pelo índice de circularidade, possuindo um valor de 0,28. Em
bacias com forma circular, há maiores possibilidades de chuvas intensas ocorrerem
simultaneamente em toda a sua extensão, concentrando grande volume de água no
tributário principal (Cardoso et al., 2006).
2005,28
Dd 8,94 km.km 2
224,23
197
Dc 0,88 conf .km 2
224,23
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Figura 19. Ordenação dos cursos d’água de acordo com o critério de Strahler.
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5. CONCLUSÕES
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6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
MAIDMENT, D.R., 2002. ArcHydro: GIS for Water Resources, ESRI Press, Redlands.
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