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ANATOMIA DA ATM
Introdução
O Sistema Estomatogná co é cons tuído por tecidos e órgãos
que compreendem estruturas ósseas, dentes, músculos,
ar culações, glândulas e sistemas vasculares linfá cos e
nervosos, todos associados e podem dividir-se desde o ponto
de vista funcional como:
Estruturas anexas
Correspondem às glândulas salivares, assim como aos
componentes vasculares e linfá cos associados.
Como se pode perceber trata-se de um sistema biológico
caracterizado por uma heterogeneidade de tecidos e órgãos,
que apresentam diferente composição histológica e
embrionária, assim como dis ntas funções. No entanto, mais
importante que considerar o funcionamento isolado de cada
componente ou estrutura, é o enfoque integra vo de todo o
sistema, que cons tui uma unidade morfofuncional bem
organizada e sincronizada. Esta ação de integração está a
cargo do sistema nervoso mediante suas complexas vias e
mecanismos de integração e controle.
periodontais.
ANATOMIA DA ATM
A ar culação
temporomandibular é a
ar culação da mandíbula com
o crânio, especificamente o
processo condilar da
mandíbula com o osso
temporal.
Embora existam várias estruturas ósseas implicadas no funcionamento da ATM o nome dessa
ar culação refere-se às relações entre os ossos temporal e mandibular.
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ANATOMIA DA MANDÍBULA
Uma de suas bifurcações termina no forame mental (a palavra ‘mento’ quer dizer queixo); e a
Outra se ramifica na região anterior (dentes caninos e incisivos), com di cil iden ficação
anatômica.
O canal se estende desde o forame da mandíbula até o forame mental (forame mentoniano).
Daí o nervo alveolar inferior se divide em dois, um ramo mental (ramo mentoniano), que
emerge pelo forame mental (inerva gengiva e lábio inferior) e outro que con nua pelo interior
da mandíbula, com o nome de nervo incisivo (inerva os incisivos, caninos e primeiros pré-
molares).
O forame mental, na grande maioria dos casos, localiza-se entre os pré-molares inferiores e é
usado como referência em técnicas anestésicas, como o bloqueio do nervo incisivo e do próprio
nervo mental.
Nota: a figura seguinte deve servir de guia para a descrição dos acidentes anatômicos que se
seguem.
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No côndilo podemos discernir: a) a cabeça (caput) que representa a super cie ar cular; b)
processo condilar que compreende a cabeça e a parte imediatamente abaixo que se estreita
até formar o c) colo que é a região mais estreita do côndilo; d) a fóvea (ou depressão)
pterigóidea é uma parte da mandíbula, onde se insere o músculo pterigóideo lateral (este
músculo, que será retomado mais abaixo, é abaixador da mandíbula).
A Incisura da Mandíbula (ou Chanfradura Sigmóide) é uma região da mandíbula, de aspecto
semilunar com concavidade superior. É uma via de comunicação entre as regiões massetéricas
e zigomá ca.
A Língula (espinha de Spix) da mandíbula é uma elevação, uma crista, próxima à entrada ao
forame da mandíbula e aí se insere o ligamento esfeno-mandibular.
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A Linha oblíqua (também chamada de linha oblíqua externa) é uma estrutura anatômica
localizada externamente na porção mais inferior do processo coronóide, bem próxima à distal
dos terceiros molares e que se dirige anteriormente com direção descendente.
Nela se inserem alguns músculos da expressão facial, como o abaixador do lábio inferior e o
abaixador do ângulo da boca.
Ramo da mandíbula: já vimos que o ramo é uma das divisões da mandíbula. Interessa-nos
agora chamar atenção para algumas par cularidades dessa região.
Cada um dos dois ramos da mandíbula possui
duas faces (lateral e medial) e quatro margens
(anterior, posterior, inferior e superior).
Face medial (interna): nas proximidades de seu centro, com algumas variações, encontra-se o
forame da mandíbula, cuja margem anterior é coberta pela língula (espinha de Spix) da
mandíbula.
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Esse forame é limitado, abaixo, pelo sulco milo-hióideo e cons tui (como já vimos) a porta de
entrada do extenso canal da mandíbula, percorrido pelo feixe vásculo-nervoso des nado à
irrigação e inervação dos dentes inferiores.
Margem Anterior: é delgada, desce do processo coronóide e é con nuada pela linha oblíqua.
Margem posterior: é romba e espessa, em forma de S; relaciona-se com a glândula paró da.
Protuberância mental (ou mentoniana): é uma elevação, como o próprio nome diz, uma
protuberância na região mental (aí se insere o músculo mental – ou mentoniano).
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Tuberosidade pterigoidea (ou pterigóide) é uma estrutura anatômica, formada por várias
rugosidades e se localiza na face interna do ramo da mandíbula. Essas rugosidades são devido
à inserção do músculo pterigóide medial (figura abaixo).
Parte Escamosa
A porção escamosa forma a região superior e ântero-lateral do osso temporal. É delgada e em
formato de concha, sendo cons tuída por uma lâmina óssea ver cal que apresenta uma face
medial cerebral e outra lateral temporal. Na sua parte ântero-inferior tem origem a apófise
zigomá ca, que juntamente com o osso zigomá co dará origem ao arco zigomá co (local de
inserção do músculo masseter).
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Parte Timpânica
Meato Acús co Externo
O processo es lóide é uma porção óssea fina que nasce abaixo do osso mpânico, sendo que
três músculos apresentam origem neste processo: es loióide, es loglosso e es lofaríngeo. Este
acidente anatômico apresenta grande variação anatômica e pode chegar a a ngir o osso
hióide.
Processo Mastóide (ou Apófise mastóide) - projeção crônica (em forma de mama, daí o
nome) que pode variar de tamanho e forma.
A anatomia do osso temporal não é fácil de ser compreendida em virtude do grande número
de estruturas e funções agrupadas nesse pequeno espaço ósseo, inexistente em qualquer área
no corpo humano. Portanto, deve-se adquirir o conhecimento teórico, acompanhado do estudo
prá co, realizado em cadáveres, para o domínio desta estrutura.
O osso temporal é um osso par que contribui para a parede lateral e para a base do crânio,
formando parte da fossa média e posterior do crânio.
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Morfologicamente, o osso temporal difere segundo a idade. No feto, o osso temporal pode ser
dividido em três porções: escamosa (ocupa a parte anterior e superior do osso e é cons tuída
de uma lâmina delgada irregularmente circular), petrosa (posterior e internamente a porção
escamosa apresentando paredes resistentes, e que pode ser descrita como uma pirâmide cuja
base forma parte da super cie exterior do crânio, com ápice que se dirige interna e
anteriormente), e porção mpânica (situada inferiormente à porção escamosa, externamente
à porção petrosa, com a forma de um círculo).
Com o desenvolvimento do feto ocorre a fusão entre as porções escamosa e petrosa,
desaparecendo a fissura petroescamosa, desenvolvendo-se póstero-inferiormente e dando
origem à porção mastóidea do osso temporal. O osso mpânico cresce medialmente,
desaparecendo a fissura petro mpânica, formando um canal semicircular com concavidade
superior, que posteriormente irá formar as paredes anterior, inferior e posterior do conduto
audi vo externo, sendo sua parede superior formada pela porção escamosa.
Uma vez terminado seu desenvolvimento, o osso temporal é absolutamente indivisível, sendo
necessário conhecer suas transformações para encontrar suas três porções primi vas.
Dida camente pode-se dividí-lo em cinco porções: mastóidea e petrosa (derivadas da porção
petrosa), porção escamosa, porção mpânica e processo es lóide.
O meato acús co externo pode ser visualizado como ponto de referência anatômica, desta
forma a porção escamosa se dirige superiormente, a mastóidea posteriormente, a mpânica
ântero-inferiormente e a petrosa medialmente.
O texto que segue descrevendo os ligamentos deve ser lido acompanhado da figura acima:
A cápsula ar cular é uma membrana fibrosa que se estende desde o colo do côndilo
(mandíbula) até a periferia da cavidade glenóide (osso temporal).
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O ligamento temporomandibular insere-se na super cie lateral do arco zigomá co e,
dirigindo-se para baixo, insere-se na face lateral do colo do côndilo.
MÚSCULOS DA ATM
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ATM - anatomia.mov
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OSSO HIÓIDE
É claro que a musculatura infra-hióidea também
par cipa da abertura da mandíbula pelo menos indiretamente
na medida em que impede a ascensão do osso hióide por
ocasião da contração da musculatura supra-hióidea.
Entretanto limitaremos nossa discussão aos músculos supra-
hióidea não só porque estes tem uma par cipação mais direta
como também para não tornar este texto demasiadamente
enfadonho.
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Articulação Temporomandibular
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PALPAÇÃO DO CÔNDILO
Para realizar a palpação pré-tragus deve-se colocar os dedos
indicador de ambas as mãos sobre a ar culação
direita e esquerda, sobre a região pré-tragus, é
solicitado ao paciente que abre e feche a boca
lentamente. Pode-se observar a rotação,
translação, uniformidade de movimentos e
ocorrência de ruídos. Um “clique” ar cular
muitas vezes é percebido mais facilmente pelo
toque do que pelo som.
ABERTURA MANDIBULAR
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Manipulação da ATM
TRANSCRANIANA
É um exame complementar que tem como principais
vantagens sua pra cidade, custo e rapidez na visualização das
condições ósseas e do posicionamento dos côndilos na
ar culação temporomandibular (ATM). Um posicionador
permite que a cabeça seja ajustada em ângulos específicos,
fornecendo imagens laterais oblíquas das ATMs importantes e
necessárias na formação do diagnós co. Dependendo do
resultado deste exame, pode-se complementar através de
tomografia computadorizada e/ou imagem por ressonância
nuclear magné ca, para uma avaliação mais detalhada da
anatomia dos componentes das ATMs.
PANORÂMICA
A radiografia panorâmica é um dos exames radiográficos mais
solicitados pelos profissionais da área odontológica em sua
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Site Map
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