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ATIVIDADES MATEMÁTICAS

PARA OS CURSOS DE
ENGENHARIAS
Márcia Jussara Hepp Rehfeldt
Marli Teresinha Quartieri
(Organizadoras)

ISBN 978-85-8167-132-1
Márcia Jussara Hepp Rehfeldt
Marli Teresinha Quartieri
(Organizadoras)

Atividades matemáticas para os


cursos de engenharias

1ª edição

Lajeado, 2015

Atividades matemáticas para os cursos de engenharias SUMÁRIO 2


Centro Universitário UNIVATES
Reitor: Prof. Me. Ney José Lazzari
Vice-Reitor e Presidente da Fuvates: Prof. Dr. Carlos Cândido da Silva Cyrne
Pró-Reitora de Pesquisa, Extensão e Pós-Graduação: Profa. Dra. Maria Madalena Dullius
Pró-Reitora de Ensino: Profa. Ma. Luciana Carvalho Fernandes
Pró-Reitora de Desenvolvimento Institucional: Profa. Dra. Júlia Elisabete Barden
Pró-Reitor Administrativo: Prof. Me. Oto Roberto Moerschbaecher

Editora Univates
Coordenação e Revisão Final: Ivete Maria Hammes
Editoração: Glauber Röhrig e Marlon Alceu Cristófoli

Conselho Editorial da Univates Editora


Titulares Suplentes
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Augusto Alves Ieda Maria Giongo
João Miguel Back Beatris Francisca Chemin
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Fone: (51) 3714-7024 / Fone/Fax: (51) 3714-7000
editora@univates.br / http://www.univates.br/editora

A872    Atividades matemáticas para os cursos de engenharias

Atividades matemáticas para os cursos de engenharias / Márcia


Jussara Hepp Rehfeldt, Marli Teresinha Quartieri (Orgs.) - Lajeado :
Editora da Univates, 2015.

81 p.

ISBN 978-85-8167-132-1

1. Matemática 2. Engenharia I. Título

CDU: 51:62

Catalogação na publicação – Biblioteca da Univates

As opiniões e os conceitos emitidos, bem como a exatidão,


adequação e procedência das citações e referências, são de
exclusiva responsabilidade dos autores.

Atividades matemáticas para os cursos de engenharias SUMÁRIO 3


PREFÁCIO

Desde que o mundo é mundo ou, para não ser tão longínquo, avançando alguns bilhões
de anos, desde o princípio da civilização os objetos têm tamanho, comprimento, altura e área.
Mas como quantificar essas dimensões? Alguns pensadores, movidos pela vontade de solucionar
problemas, dedicaram suas vidas para compreender e formalizar a matemática. Diz a história que
as primeiras teorias matemáticas têm origem nos povos do antigo Egito e da Babilônia, justamente
na tentativa de desenvolver sistemas de medidas para determinar distâncias. Antes da era cristã,
os gregos, como Pitágoras, Zenão, Platão, Sócrates, Aristóteles e Euclides, já ocupavam seu tempo
procurando entender e descrever o mundo por meio da matemática.
A matemática faz parte do seu, do meu, do nosso dia a dia. Quando acordamos e olhamos
para o relógio, nos deparamos com os primeiros números do dia. Rapidamente calculamos o tempo
que temos disponível antes de sair de casa. Depois conferimos a carteira, contamos o dinheiro e
projetamos os gastos do dia.
A matemática pode não fazer parte do meu ou do seu ofício, mas certamente inúmeros
cálculos mentais ou com calculadora todos nós realizamos diariamente. Quando avistamos uma
vaga para estacionar o carro, rapidamente nosso cérebro usa os conhecimentos de geometria para
decidir se o carro cabe ou não naquele espaço. Quando um médico nos receita certa dosagem de
remédio, faz isso tendo como base o nosso peso e a quantidade proporcional necessária para o
tratamento. Quando um atleta olímpico lança o seu dardo, combina força, peso do dardo e ângulo
de ataque para atingir a maior distância possível.
Mas, para além dessa matemática do dia a dia, ouso afirmar que tudo o que usamos tem
contribuições matemáticas, e muitas coisas só existem graças aos avanços matemáticos: os edifícios,
as pontes, os túneis, a fotografia, a Internet, o videogame, o televisor etc. Enfim, os equipamentos
modernos têm algum tipo de processamento. A tecnologia digital presente nos computadores, em
smartphones, nas transmissões do sinal de rádio e TV, nas redes de computadores tem origem no
trabalho de cientistas como Gottfried Leibniz, David Hilbert, George Boole, Kurt Gödel, John von
Neumann e Alan Turing. A inquietude desses pensadores em buscar a generalização do raciocínio
matemático, visando a reduzir os fenômenos e leis científicas em equações, move o mundo, gera
desenvolvimento tecnológico e promove a qualidade de vida.
Tal inquietude também move os autores desta obra. O desafio é utilizar todos esses
conhecimentos matemáticos, formalizados e abstraídos pelos grandes pensadores, em novas
aplicações ou situações práticas. Os engenheiros têm na base de sua profissão o desenvolvimento
de novos produtos, o ímpeto de criar soluções para problemas do dia a dia, de inovar, de criticar,
de ser inquieto. A matemática, por conseguinte, é a ferramenta de trabalho dos engenheiros. Nesse
sentido, efetivamente, os autores fazem a conexão entre teoria e prática, contribuindo no ensino e
na formação nos cursos de engenharia.

Mouriac Halen Diemer


Diretor do Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas

Atividades matemáticas para os cursos de engenharias SUMÁRIO 4


APRESENTAÇÃO

O uso de softwares, planilhas, tabelas e calculadoras tem sido frequente no âmbito profissional
de engenheiros. De acordo com cerca de quarenta engenheiros entrevistados ao longo de dois
anos e que atuam no Vale do Taquari, por meio do uso desses recursos em suas práticas laborais,
eles obtêm respostas precisas, rápidas e confiáveis, haja vista que precisam solucionar problemas.
Tendo em vista o perfil desse profissional, podemos inferir que o engenheiro pode ser identificado
como um resolvedor de problemas, um bricolador inato, um fazedor de coisas. É um profissional
que, habitualmente, tem uma mente irrequieta, criativa e um espírito prático, pois opera sobre
problemas do mundo real, cria artefatos, utilizando-os para resolver situações encontradas. Sendo
assim, precisa estar em constante formação, pois os conhecimentos adquiridos em sua gênese
rapidamente se tornam obsoletos. Sua formação precisa ser embasada numa epistemologia que
privilegia a autonomia, o espírito investigativo e a pesquisa.
Para tal, o papel do professor na formação desse profissional deve ser o de incentivador,
motivador, despertando o aluno para que este possa se autoformar, desenvolvendo o espírito crítico
e criativo a partir das necessidades geradas pela sociedade. Entende-se que a relação sala de aula
e o mercado de atuação dos profissionais são espaços relevantes na formação do engenheiro, haja
vista que a sala de aula pode influenciar a organização da sociedade e da cultura, mas também ser
influenciada por elas.
Tendo em mente algumas formas de operar com a matemática do engenheiro, suas
características e o papel que o professor deveria exercer na sala de aula, foi desenvolvida ao longo
de dois anos a pesquisa “Formas de vida, jogos de linguagem e currículo: implicações para o ensino
de engenharia”. A referida pesquisa foi financiada pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Rio
Grande do Sul, Edital Fapergs 01/2013 – Pesquisador Gaúcho e contou com o apoio do Centro
Universitário UNIVATES, em especial por meio da disponibilização dos professores vinculados à
pesquisa Ciências Exatas, da Escola Básica ao Ensino Superior.
Assim, este e-book é uma das ações que consolidam a pesquisa. Nele tem-se o propósito de
apresentar alguns referenciais teóricos que embasaram a pesquisa, bem como materiais instrucionais
que podem ser utilizados nas disciplinas de Introdução às Ciências Exatas, Fundamentos de
Matemática, Cálculo I, Cálculo II e Cálculo Numérico. Assim, no capítulo I são descritos os
aportes teóricos que sustentaram a pesquisa. Problematizam-se algumas ideias relacionadas
aos conhecimentos matemáticos, à existência de diferentes matemáticas, entre elas os jogos de
linguagem matemáticos usados pelos engenheiros. Ao final, são expostas as ações da pesquisa que
foram planejadas e executadas ao longo de dois anos.
No capítulo II é mencionada uma situação-problema oriunda de um engenheiro entrevistado
e que pode ser solucionada por meio do uso do software Geogebra. Para tanto, são descritos os
comandos que devem ser utilizados para solucionar o problema.
No capítulo III são apresentados dois tutoriais, contemplando exercícios acerca de derivadas
e integrais que podem ser solucionadas com o auxílio da calculadora HP 50G. Inicialmente é
descrito o modo de operação em que a calculadora deve estar configurada e após são demonstrados
os passos para resolver os exercícios, que foram elaborados pelos autores do e-book.
O capítulo IV contempla dez situações-problema relacionados ao cotidiano dos engenheiros.
Os problemas foram identificados por meio das entrevistas, sendo essas realizadas no local de
atuação deles. Assim, os autores deste e-book puderam acompanhar as práticas laborais desses
profissionais e a problematização desses exemplos. Ainda há alguns problemas que foram inseridos
em função das menções realizadas por alunos dos cursos de Engenharia entrevistados após a
validação dos materiais na disciplina de Cálculo II, realizada em 2015.
Por fim, apresentam-se alguns questionamentos que instigam o grupo de pesquisa a seguir
nas discussões em relação à aplicabilidade de alguns conteúdos matemáticos e que podem subsidiar
a continuidade da pesquisa.

Márcia Jussara Hepp Rehfeldt


Coordenadora do Projeto Formas de vida, jogos de linguagem e currículo:
implicações para o ensino de engenharia

Atividades matemáticas para os cursos de engenharias SUMÁRIO 5


SUMÁRIO

PREFÁCIO.......................................................................................................... 4
Mouriac Halen Diemer

APRESENTAÇÃO............................................................................................ 5
Márcia Jussara Hepp Rehfeldt

CAPÍTULO I...................................................................................................... 7
Etnomatemática e as formas de vida de um grupo de engenheiros:
aproximações com as disciplinas de Matemática
Ieda Maria Giongo

CAPÍTULO II .................................................................................................. 12
O software GeoGebra como possibilidade para disciplinas da Engenharia
Cristiane Antonia Hauschild
Angélica Krieger Marini

CAPÍTULO III................................................................................................. 26
Resolvendo derivadas e integrais utilizando a calculadora HP 50G
Karina Corbellini Brito de Azambuja
Lucas Favaretto

CAPÍTULO IV ................................................................................................ 56
Situações-problema oriundas das práticas laborais dos engenheiros
Marli Teresinha Quartieri
Márcia Jussara Hepp Rehfeldt
Karina Corbellini Brito de Azambuja

POSFÁCIO....................................................................................................... 80

Atividades matemáticas para os cursos de engenharias SUMÁRIO 6


CAPÍTULO I

Etnomatemática e as formas de vida de um grupo de engenheiros: aproximações


com as disciplinas de Matemática

Ieda Maria Giongo1

[...] os discursos da Matemática Acadêmica e da Matemática Escolar podem ser pensadas


como constituídos por (ao mesmo tempo que constituem) essa política geral da verdade, uma
vez que algumas técnicas e procedimentos – praticados pela academia – são considerados
mecanismos (únicos e possíveis) capazes de gerar conhecimento (como as maneiras
“corretas” de demonstrar teoremas, utilizando axiomas e corolários ou então, pela
aplicação de fórmulas, seguindo-se “corretamente” todos os seus passos), em um processo
de exclusão de outros saberes que, por não utilizarem as mesmas regras, são sancionados
e classificados como “não matemáticos”. Tal operação passa a ser realizada por alguns
profissionais – cujas carreiras estão vinculadas à academia, como os matemáticos – que
se tornam capazes de dizer o que “funciona como verdadeiro” no campo da Educação
Matemática. Assim, na ordem discursiva que engendra a Matemática Acadêmica e Escolar
são produzidas “verdades” sobre essa área do conhecimento, que atuam na geração de
concepções sobre como devem ser as aulas de Matemática, os professores, os alunos
ou como esse campo de saber atua na sociedade, demarcando diferenças e construindo
identidades (KNIJNIK et al., 2012, p. 32-33). [grifos das autoras]

O longo excerto com o qual inicio este capítulo é constituído por palavras e/ou expressões
que remetem a ideias usualmente ausentes nos meios escolares, acadêmicos e, em certo sentido, em
todo o tecido social. As assim chamadas dificuldades de aprendizagem na disciplina Matemática
– quer na Escola Básica quer no Ensino Superior – costumam ser pensadas em função da falta de
base dos estudantes, dos cursos de formação de professores da área considerados ineficientes ou,
frequentemente, na falta de aplicabilidade dos conteúdos ministrados. Desse modo, as discussões,
repetidas em congressos da área, artigos e nos cursos ligados às licenciaturas, parecem não
conseguir solucionar os entraves que se apresentam nos processos de ensino e de aprendizagem
nessa disciplina.
Entretanto, esses entraves não impedem que a disciplina Matemática, em todos os níveis de
ensino, seja vista como um conjunto de conhecimentos e conteúdos não suscetíveis a contestações
e questionamentos. Por conta disso, durante séculos, desde Platão, o indivíduo foi identificado
segundo sua capacidade em utilizar a Matemática, “uma mesma Matemática para toda a
humanidade” que “tem sido o filtro utilizado para selecionar lideranças” (D’AMBRÓSIO, 1998, p.
10). Nessa ótica, a Matemática estaria reservada a alguns poucos “iluminados” que, de posse destes
conhecimentos teriam ascensão social econômica. Àqueles e àquelas para os quais a Matemática
se tornasse inacessível, teriam de se restringir a realizar atividades na sociedade consideradas de
menor importância.
A esse respeito, Munir Fasheh (1980, p. 11) já creditava o insucesso na Matemática à
desconexão entre cultura e conhecimento escolar, o que tornaria esta área do conhecimento “sem
significado, imprevisível e um assunto não popular pela grande maioria dos estudantes”. Segundo
o autor, está arraigada a crença de que na Matemática não pode haver diferentes pontos de vista e
distintas maneiras de ela ser utilizada, ficando esta possibilidade restrita às demais disciplinas. Para
ele

1 Doutora em Educação. Docente Permanente do Mestrado Profissional em Ensino de Ciências Exatas e do Mestrado
Acadêmico em Ensino. Na graduação, atua em disciplinas vinculadas aos Cursos de Engenharia e Ciências Exatas -
Habilitação Integrada em Matemática, Química e Física - Licenciatura.

Atividades matemáticas para os cursos de engenharias SUMÁRIO 7


Há uma crença generalizada que o ensino da matemática é diferente do ensino da história,
ou sociologia, ou ciências ou políticas. Esta crença assegura que nestas áreas podem existir
diferentes pontos de vista, enquanto que na matemática os “fatos” são independentes da
cultura, do indivíduo ou do tempo [...] A matemática é considerada como uma ciência que
não comete erros; e sua verdade é considerada eterna e absoluta (Ibidem, p. 11).

O fato de a Matemática ter o status de verdade única é creditado por Wendy Millroy
(1992) à concepção de que ela possa ocorrer independentemente das pessoas e suas atividades,
desconectadas das dimensões culturais, políticas e sociais. Para a autora, a argumentação
matemática difere das demais atividades cognitivas por ser completamente descontextualizada,
restrita a um sistema formal com definições por meio de símbolos e regras. Tal procedimento, ainda
segundo Millroy (1992), seria reforçado pelos defensores da Matemática “formalista”, para quem
ensinar e aprender Matemática se resume ao ensino e conhecimento destes símbolos e regras. As
consequências inevitáveis seriam o medo, a alienação e o desânimo perante a simples menção da
palavra “Matemática”.
As características da Matemática “formalista” a que Millroy (1992) se refere estão em
consonância com a ideia de que a Matemática ainda é tida como “universal”. D’Ambrósio (1998),
ao apontar alguns princípios segundo os quais o ensino da Matemática atual encontra justificativas
para sua manutenção, também destaca a questão da universalidade da Matemática. Além desse
aspecto, salienta a ideia que perpassa o currículo escolar de que a Matemática é útil para se pensar
com clareza e raciocinar melhor. Embora não descarte esta última ideia, D’Ambrósio cita Hans
Freudental ao esclarecer que “todas as disciplinas escolares servem a estes propósitos, senão por
que mantê-las nas escolas”? (Ibidem, p. 14). Porém, a crítica mais contundente que o autor faz em
relação a estes princípios diz respeito à suposição de que a Matemática está fortemente ligada às
nossas raízes culturais. Diz o autor:

Quem são aqueles que detêm as raízes culturais da matemática? Quem são os heróis da
matemática? Se pensarmos no México, por exemplo, que têm Euclides ou Cardano ou
Newton a ver com as raízes culturais do povo mexicano? E do Brasil? E do Senegal? E da
Índia? E do Japão? Ou da nação Sioux? Na verdade, são raízes culturais de um processo
“civilizatório” que tem no máximo cinco séculos, duração muito curta na história da
humanidade (D’AMBRÓSIO, 1998, p. 14).

As ideias aqui apontadas, especialmente as de D’Ambrósio foram centrais para que, na


década de 1970 este mesmo autor utilizasse, pela primeira vez, a palavra “etnomatemática”. Para
ele, etno é uma expressão que contempla desde códigos de comportamento até símbolos, matema
tem significação mais complexa, de conhecer, entender e tica deriva de techne, raiz de arte e técnica
(D’Ambrósio, 1998, p. 5). Portanto, conclui D´Ambrósio, Etnomatemática pode ser traduzida como
“a arte ou técnica de explicar, de conhecer, de entender nos diversos contextos culturais” (Ibidem,
p. 5-6). Conforme Knijnik (1996), frente a variada gama de abordagens decorrentes do uso bastante
frequente da expressão Etnomatemática, o próprio D´Ambrósio, em 1992, em Quebec, no Canadá,
defendeu a ideia de que um conceito unificador seria difícil de ser emitido. Propôs, então, como
conceito provisório, “o conjunto de todas as concepções que as/os diferentes pesquisadores têm
dado ao termo” (Ibidem, p. 73).
Nesse momento, cabe destacar os estudos de Knijnik et al. (2012). As autoras seguem as ideias
dambrosianas ao enfatizar que a etnomatemática “vem se constituindo como um campo vasto e
heterogêneo, impossibilitando a enunciação de generalizações no que diz respeito a seus propósitos
investigativos ou a seus aportes teóricos-metodológicos” (KNIJNIK et al., 2012, p. 23). Ainda ao
se referirem ao campo da Etnomatemática, as autoras inferem que passados quarenta anos de sua
emergência, a etnomatemática “segue interessada em discutir a política do conhecimento dominante
praticada na escola” (Ibidem, p. 13). Ainda para as autoras, essa política pode ser pensada em duas
dimensões. Na primeira, “funciona compartimentalizando, engavetando, em compartimentos
incomunicáveis, o conhecimento do mundo, fazendo-nos pensar ser ‘natural’ que a escola esteja
organizada por disciplinas [...]” (Ibidem). A segunda dimensão “refere-se à manobra, bastante
sutil, que esconde e marginaliza determinados conteúdos, determinados saberes, interditando-os

Atividades matemáticas para os cursos de engenharias SUMÁRIO 8


no currículo escolar” (Ibidem). Nessa ótica, ainda para as autoras, o pensamento etnomatemático
entende

A Matemática Escolar como uma disciplina diretamente implicada na produção de


subjetividades, como uma das engrenagens da maquinaria escolar que funciona na
produção dos sujeitos escolares. Isto é, nos, sujeitos escolares – aqui compreendidos como
estudantes, professores e demais membros da escola – somos assujeitados, damos sentido
às nossas vidas e às coisas do mundo ‘nos tornamos o que somos’, também por meio do
que aprendemos e ensinamos e de como isso é feito nas disciplinas escolares, em particular,
na disciplina de Matemática (KNIJNIK et al., 2012, p. 25).

O excerto acima, ao evidenciar a preocupação das autoras acerca de questões vinculadas


à produção de subjetividades, supõe que as autoras problematizam algumas assertivas da
Modernidade, particularmente as que preconizavam a existência de um sujeito unificado, centrado
e dotado de uma racionalidade unitária. De fato, Knijnik (2007) tem caracterizado a etnomatemática
como uma caixa de ferramentas que possibilita estudar os discursos eurocêntricos que instituem
as matemáticas acadêmica e escolar; analisar os efeitos de verdade produzidos pelos discursos
das matemáticas acadêmica e escolar; discutir questões da diferença na educação matemática,
considerando a centralidade da cultura e as relações de poder que a instituem; examinar os jogos de
linguagem que constituem as diferentes matemáticas e suas semelhanças de família.
A definição dada por Knijnik (2007) evidencia que o entendimento dado à etnomatemática
pressupõe interlocuções entre os pensamentos de Michel Foucault e as ideias da maturidade de
Ludwig Wittgenstein. Em especial, com relação às ideias de Wittgenstein, Knijnik et al. (2012)
apontam que, embora D’Ambrósio não tenha feito menção às ideias do filósofo, suas teorizações
– “ao reconhecer diferentes e múltiplas Matemáticas, colocando sob suspeição a existência de uma
linguagem universal – podem ser pensadas com base na filosofia de maturidade wittgensteiniana”
(KNIJNIK et al., 2012, p. 29). Nesse referencial teórico, portanto, há que se desprender da ideia de
uma linguagem matemática única que pudesse ser desdobrada em outras. Ainda para elas:

Wittgenstein, ao mesmo tempo que destaca muitos entendimentos possíveis de serem


construídos para as palavras, rechaça a possibilidade de um significado universal que
se enquadre nos diversos usos dessas palavras. Pode-se vincular essa questão com as
discussões propostas pela etnomatemática ao colocar sob suspeição a noção de uma
linguagem matemática universal que seria “desdobrada”, “aplicada” em múltiplas práticas
produzidas pelos diferentes grupos culturais. Em vez disso, o pensamento de Wittgenstein,
em nosso entendimento, é produtivo para nos fazer pensar em diferentes Matemáticas
(geradas por diferentes formas de vida – como as associadas a grupos de crianças, jovens,
adultos, trabalhadores de setores específicos, acadêmicos, estudantes, etc.) que ganham
sentido em seus usos (Ibidem, p. 29-30).

Nesse registro teórico, se as significações das palavras dependem do uso que delas fazemos,
cada uma dessas significações pode se modificar. Assim, “nós reconduzimos as palavras do seu
emprego metafísico para seu emprego cotidiano” (WIITGENSTEIN, 1991, IF. 116, p. 55). Em efeito,
os jogos de linguagem estão fortemente amalgamados às formas de vida e às contingências da
situação e “a racionalidade é, pelo menos em parte, produto das interações dos jogos de linguagem.
A partir dessa perspectiva, já se pode vislumbrar que a racionalidade não é algo estanque com
limites ‘precisos’” (CONDÉ, 2004, p. 58). Assim:

Quando falo de um modelo de racionalidade inspirado em Wittgenstein, não estou apenas


interessado em dizer que a linguagem articula-se sistematicamente em suas partes, mas
prioritariamente tentado mostrar que é nessa articulação no interior de uma forma de vida
que se estabelece a racionalidade que nos possibilita determinar o que aceitamos, de acordo
com os jogos de linguagem e sua gramática, como correto ou não (Ibidem, p. 29) [grifos do
autor].

Um exemplo que pode ser inferido a partir dessas noções de Wittgenstein diz respeito à
maneira usada pelos agricultores do sul do Brasil para medir uma determinada superfície para

Atividades matemáticas para os cursos de engenharias SUMÁRIO 9


o plantio. Knijnik (2007) descreve um desses jogos de linguagem associado ao “tempo de trator
utilizado para carpir” e como este é utilizado na determinação da superfície. Segundo um dos
camponeses por ela entrevistado, “a gente põe o trator em cima da terra. Trabalhando com ele três
horas, dá certinho um hectare” (Ibidem, p. 19). A autora destaca que nessa prática

[...] tempo e espaço são mesclados: o tempo de três horas é um hectare, e um hectare são
três horas. É o trator – mais precisamente os custos envolvidos em seu uso – que estabelece
uma estreita vinculação entre tempo e espaço. Para fins de cultivo em suas comunidades,
possivelmente a hora de uso de trator seja um dado mais relevante que uma eventual precisão relativa
à área plantada: “uns metros a mais, uns a menos, não faz diferença”, explicou o camponês
(Ibidem, p. 19).

Como é possível verificar, no jogo de linguagem destacado, por um lado, as regras utilizadas
pelo camponês fazem alusão à estimativa e arredondamentos. Em efeito, para medir a área de três
hectares, “uns metros a mais, uns a menos não faz diferença” tendo em vista a extensão em jogo e o
tempo para realizar o trabalho. Por outro, o instrumento utilizado para medir a extensão de terra a
ser carpida – o trator – difere daqueles usualmente presentes nas matemáticas escolar e acadêmica.
Não há, portanto, que se buscar uma essência entre os jogos de linguagem, mas pode-se
destacar o que Wittgenstein (1991) denomina de “semelhanças de família”. Neste caso, há, entre
os diferentes jogos de linguagem, aspectos que se distribuem ao acaso. Discutindo sobre diferentes
jogos de entretenimento, Wittgenstein infere que é produtivo questionar se há algo comum entre
eles, acrescentando que “pois, se você os contempla, não verá na verdade algo que fosse comum a
todos, mas verá semelhanças, parentescos, e até toda uma série deles” (WITTGENSTEIN, I. F. 66, p.
38) [grifos do autor]. Condé (2004, p. 29-30) também aponta que a gramática de uma determinada
forma de vida, por não ser fechada, possui “em medidas diversas, ramificações que se constituem
como ‘‘semelhanças de família’’, podendo interconectar-se com gramáticas de outras formas de
vida”. Knijnik et al. (2012, p. 30-31) também se referem às semelhanças de família evidenciando que:

A Matemática Acadêmica, a Matemática Escolar, as Matemáticas Camponesas, as


Matemáticas Indígenas, em suma, as Matemáticas geradas por grupos culturais específicos
podem ser entendidos como jogos de linguagem engendrados em diferentes formas de
vida, agregando critérios de racionalidade específicos. Porém, esses jogos não possuem
uma essência invariável que os mantenha completamente incomunicáveis uns dos outros,
nem uma propriedade comum a todos eles, mas algumas analogias ou parentescos.

As ideias até aqui evidenciadas e relativas ao campo da etnomatemática têm servido de


suporte teórico para algumas investigações vinculadas à pesquisa Ciências Exatas da Escola Básica
ao Ensino Superior, em desenvolvimento no Centro Universitário UNIVATES, de Lajeado-RS. Em
particular, uma destas ações, com apoio financeiro da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado
do Rio Grande do Sul (FAPERGS), tem problematizado questões relativas à emergência de jogos
de linguagem matemáticos na forma de vida de um grupo de engenheiros. Cabe aqui destacar
que, atualmente, a Univates oferece um conjunto de dez cursos de engenharia, a saber: Ambiental,
Civil, da Computação, de Alimentos, de Controle e Automação, da Produção, de Software, Elétrica,
Mecânica e Química. Nos currículos destes cursos figuram disciplinas vinculadas à área da
Matemática, tais como: Introdução às Ciências Exatas, Cálculo I, II, III e IV e Álgebra Linear.
Para tanto, tem como questões centrais: a) quais são os jogos de linguagem matemáticos que
emergem das observações das práticas laborais de um grupo de engenheiros e suas semelhanças
de família com aqueles gestados nas disciplinas de cálculo? e b) como a investigação dos jogos de
linguagem gestados na forma de vida de um grupo de engenheiros pode ser produtiva para que se
(re)pensem os processos de ensino e de aprendizagem de disciplinas vinculadas à Matemática em
cursos de engenharia?
Por conta disso, o objetivo geral consiste em examinar os jogos de linguagem matemáticos
que emergem das observações das práticas laborais de um grupo de engenheiros e suas semelhanças
de família com aqueles gestados nas disciplinas de cálculo e sua produtividade para que se (re)
pensem os processos de ensino e de aprendizagem de disciplinas vinculadas à Matemática em

Atividades matemáticas para os cursos de engenharias SUMÁRIO 10


cursos de engenharia. Especificamente, as metas podem ser descritas: a) Acompanhar as atividades
laborais de um grupo de engenheiros tendo em vista o uso que fazem dos conceitos matemáticos
em suas práticas; b) Analisar, à luz de referenciais teóricos utilizados para sustentar a investigação,
os materiais obtidos a partir das visitas aos locais de trabalho dos engenheiros; c) Contribuir para
as discussões acerca dos conteúdos a serem ministrados nas disciplinas de Cálculo vinculadas em
Cursos de Engenharias; d) Propor alterações nas ementas das disciplinas de Cálculo usualmente
presentes nos currículos dos cursos de Engenharia; e) Confeccionar material instrucional relativo
às disciplinas de cálculo, aplicá-lo e avaliá-lo nas disciplinas e f) Compor um e-book com o material
instrucional, disponibilizando-o para a comunidade acadêmica em geral.
Para atingir as metas, a metodologia, de cunho qualitativo, consistiu no estudo, em reuniões
semanais, do referencial teórico escolhido para sustentar a investigação. As integrantes do grupo
de pesquisa realizaram entrevistas com os coordenadores dos cursos de Engenharia da Instituição,
bem como com profissionais que atuavam em empresas da região. Aliado a isso, o mesmo grupo
acompanhou algumas atividades laborais destes profissionais. Concomitantemente, ocorreu a
elaboração, o desenvolvimento e a aplicação de um material instrucional a partir dos dados obtidos
nas entrevistas e observações nos locais de trabalho dos engenheiros que contemplaram os jogos de
linguagem matemáticos presentes nas atividades laborais, bem como aqueles usualmente gestados
nas disciplinas vinculadas à área da Matemática.
Na etapa seguinte, avaliou-se o material instrucional por meio da aplicação de um
questionário para verificar, na ótica dos alunos, aspectos positivos e a melhorar do referido
material. Também foram entrevistadas as docentes que ministravam as disciplinas de Matemática
para estes estudantes. A continuidade prevê que, a partir dos questionários e das entrevistas, serão
selecionados, aleatoriamente, dois alunos de cada turma onde foram disponibilizadas as questões
para serem entrevistados individualmente. Também está previsto um novo planejamento das
atividades com base na avaliação dos alunos e dos docentes.

REFERÊNCIAS

D’AMBRÓSIO, Ubiratan. Etnomatemática. São Paulo: Ática, 1998.

CONDÉ, Mário Lúcio Leitão. As teias da razão: Wittgenstein e a crise da racionalidade moderna. Belo
Horizonte: Argvmentvm, 2004.

FASHEH, Munir. Matemática, Cultura e Poder. In: IV ICME. Berkeley: 1980 (texto digitado).

KNIJNIK, Gelsa. Exclusão e resistência: Educação Matemática e Legitimidade cultural. Porto Alegre: Artes
Médicas, 1996.

KNIJNIK, Gelsa. Mathematics education and the Brazilian Landless Movement: three different mathematics
in the context of the struggle for social justice. Philosophy of Mathematics Education Journal, v. 21, p. 1-18,
2007.

KNIJNIK, Gelsa et al. Etnomatemática em movimento. Belo Horizonte: Autêntica, 2012.

MILLROY, Wendy. An ethnografic study of the mathematical ideas of a group of carpentes. Reston:
NCTM, 1992.

WITTGENSTEIN, Ludwig. Investigações filosóficas. São Paulo: Nova Cultural, 1991.

Atividades matemáticas para os cursos de engenharias SUMÁRIO 11


CAPÍTULO II

O software GeoGebra como possibilidade para disciplinas da Engenharia

Cristiane Antonia Hauschild2


Angélica Krieger Marini3

Este capítulo apresenta uma possibilidade de usar o software GeoGebra em disciplinas


introdutórias nos cursos de Engenharia. A escolha dessa ferramenta foi motivada por uma das
unidades de análise obtida a partir dos dados da pesquisa “Formas de vida, jogos de linguagem e
currículo: implicações para o ensino de Engenharia” em desenvolvimento no Centro Universitário
UNIVATES. Essa unidade refere-se ao uso de softwares, pelos engenheiros em suas práticas laborais,
para resolver situações-problema, de forma a agilizar e facilitar o trabalho do profissional.
Segundo um dos entrevistados da referida pesquisa, Coordenador do Curso de Engenharia
de Controle e Automação, o uso de ferramentas tecnológicas na prática profissional permite ao
engenheiro “mais tempo para pensar em soluções melhores para os problemas, porque o cálculo
é mais rápido de fazer, então ele pode ter outras opções”. Nesse sentido, segundo Moraes (1999)
apud Verticchio (2006, p. 63),

o engenheiro [...] está atuando em um cenário cibernético, informático e informacional


que estão marcando, cada vez mais, o ritmo profissional, social e cultural da sociedade.
A sociedade capitalista atual, que o engenheiro está inserido pode ser classificada como
sendo informacional e globalizada.

O engenheiro em formação deveria, ao longo de sua vida acadêmica, conhecer metodologias


e recursos diferenciados, pois dentre os objetivos dos Cursos de Engenharia podemos destacar o
estímulo à criatividade e a uma postura crítica e consciente com a sociedade, bem como fornecer
o ferramental básico para aplicar conhecimentos científicos à solução de problemas (BAZZO;
PEREIRA, 2006).
Diante desse contexto, apresentamos uma proposta de trabalho para alunos das Engenharias
utilizando o software GeoGebra. A seguir, descrevemos algumas informações importantes acerca
do mesmo, sua interface, modo de obtê-lo. Por fim, elaboramos uma atividade e descrevemos uma
possibilidade de resolução com o uso do referido software.

2.1 Conhecendo e instalando o software Geogebra


O GeoGebra é um software de matemática dinâmica criado em 2001, por Markus Hohenwarter,
na Universität Salzburg. Esse software, desenvolvido para trabalhar atividades matemáticas
em ambientes de salas de aula, reúne Álgebra, Planilha de Cálculo, Gráficos, Probabilidade,
Estatística e Cálculos Simbólicos em um único pacote fácil de se usar4. Dentre outras funções, o
aplicativo permite, por meio de pontos, retas, segmentos de reta, polígonos etc. realizar construções
geométricas, inserir funções, equações e coordenadas, derivar e integrar funções, possibilitando
alterar essas construções dinamicamente, após a conclusão das mesmas.

2 Mestra em Educação em Ciências e Matemática. Coordenadora do PIBID/Univates. Na graduação, atua em disciplinas


vinculadas aos Cursos de Engenharia e Ciências Exatas - Habilitação Integrada em Matemática, Química e Física -
Licenciatura.
3 Bolsista Fapergs. Aluna do curso de Arquitetura e Urbanismo da Univates.
4 Informação disponível em <http://www.geogebra.org/about>.

Atividades matemáticas para os cursos de engenharias SUMÁRIO 12


Formas de utilizar e instalar o software Geogebra
O software Geobegra pode ser obtido gratuitamente pelo site http://www.geogebra.
org, sendo também disponibilizado para utilização online e navegação nos materiais gratuitos e
interativos. Para a utilização online, clique em:

Para navegar em materiais, clique em:

Para fazer o download do software, clique primeiramente em:

Você poderá escolher a opção Geogebra Tablets ou GeoGebra para Desktop. Em breve, estará
disponibilizado o GeoGebra para Smartphone. Para instalar no seu computador, escolha o seu
sistema operacional e faça o download.

A tela do GeoGebra
A ilustração da Figura 2.1 é a primeira imagem que aparece ao iniciar-se o software GeoGebra.
Destacamos a Barra de Menus, a Barra de Ferramentas, a representação gráfica e a algébrica.

Atividades matemáticas para os cursos de engenharias SUMÁRIO 13


A ilustração da Figura 2.1 é a primeira imagem que aparece ao iniciar-se o
software GeoGebra. Destacamos a Barra de Menus, a Barra de Ferramentas, a
representação gráfica e a algébrica.
Figura 2.1 – Tela inicial do Geogebra
Figura 2.1 – Tela inicial do Geogebra

Barra de Menus

Barra de Ferramentas

Zona
Gráfica

Zona
Algébrica

Entrada de Comandos

Fonte: Dos autores, 2015.

Fonte: Dos autores, 2015.


A Barra de Ferramentas possui 12 ícones que são visualizados na tela. Cada um dos ícones
possui várias ferramentas que podem ser exploradas clicando com o mouse sobre o ícone inicial,
como mostra a Figura 2.2.

Figura 2.2 – Barra de Ferramentas do Geogebra

Fonte: Dos autores, 2015.

Atividades matemáticas para os cursos de engenharias SUMÁRIO 14


Esta seção apresentou uma breve familiarização com o software GeoGebra. Assim, na
sequência, desenvolvemos uma proposta de atividades a partir de uma situação real, a de uma área
de terras, considerando que “resolver problemas é uma atividade que sintetiza a importância da
engenharia, sendo vital para a sua realização” (BAZZO E PEREIRA, 2006, p. 201).

2.2 Situação-problema: Área de terras


Observe a descrição de uma área de terras localizada no Vale do Taquari-RS (QUADRO 1).

Quadro 1 – Descrição de uma área de terras localizada no Vale do Taquari-RS

Uma área de terras com superfície de 89.795,42 m2 (oitenta e nove mil setecentos e noventa e cinco vírgula
quarenta e dois metros quadrados), de forma irregular, com benfeitorias, localizada na Rua lateral da BR
386, Km X, Centro, Fazenda Vilanova/RS, com as seguintes medidas e confrontações: seguindo em sentido
anti-horário, ao nordeste com 227,50 m, confronta-se com a Rua Lateral da BR 386; faz um ângulo de 126º20’
e segue 200,00 m a sudoeste, confrontando-se com terras de Pedro Silva; faz um ângulo de 115º3’ e segue
153,80 m a sul, confrontando-se com terras de Pedro Silva; faz um ângulo de 77º25’ e segue 95,15 m noroeste,
confrontando-se com terras de Pedro Silva; faz um ângulo de 286º27’ e segue 119, 60 m a sul, confrontando-
se com terras de Pedro Silva; faz um ângulo de 102º46’ e segue 154,00 m a leste, confrontando-se com
terras de Pedro Silva; faz um ângulo de 101º59’ segue 310,10 m a nordeste, confrontando-se com terras de
Augusto Souza; faz um ângulo de 90º fechando o perímetro.
Fonte: Engenheiro entrevistado, 2015.

Atividades:
1) Desenhar o polígono que representa a área de terras descrita.
2) Conferir se a área descrita na escritura, confere com a área do polígono representado na
atividade anterior. Descreva o procedimento utilizado.
3) Calcular a área do mesmo terreno, utilizando o software GeoGebra.

Para iniciar, vamos descrever algumas configurações do aplicativo que serão necessárias
durante a resolução da atividade. Sugerimos que os eixos estejam desmarcados. Para tanto,
clique em qualquer local da Janela de visualização com o botão direito do mouse e selecione
.
Em “Opções”, escolha “Arredondamento” e marque a opção 2 casas decimais
( ). Ainda em Opções, escolha “Rotular”, para que durante o procedimento de
resolução, apareçam letras para nomear os pontos que serão utilizados.
Segue uma possibilidade para construir o polígono que representa a área de terras descrita,
usando o software GeoGebra.

A) Na Barra de Ferramentas, há a opção , marque-a


e clique com o mouse em um ponto A qualquer da área de visualização que será o extremo inicial
do segmento. Digite o valor fixo de 227.50 no campo de texto da janela de diálogo que aparece,
conforme imagem a seguir, e OK.
Obs.: Será necessário reduzir a imagem. Clique na última opção da Barra de Ferramentas,
escolha e clique na tela até visualizar o segmento todo. É possível que seja necessário
movimentar a janela de visualização. Clique em e na sequência
na tela para movimentar de forma que o objeto construído fique bem visualizado. Provavelmente

Atividades matemáticas para os cursos de engenharias SUMÁRIO 15


o rótulo apresentará apenas o nome do segmento (a), mas não a medida do mesmo. Para mostrar
a medida, clique com o botão direito do mouse sobre o rótulo, escolha “Propriedades” e altere as

configurações do rótulo para nome e valor, conforme imagem.

B) O próximo segmento possui 310,10 de comprimento fixo.


Para iniciar, clique no mesmo ponto A, depois do procedimento aparecerão na área do
GeoGebra 3 pontos “A, B e C” com 2 segmentos.

Na Barra de Ferramentas clique agora no ícone


selecionando os pontos C e A (nessa ordem) e especifique a medida da amplitude do ângulo
solicitado, que será de 90º no sentido anti-horário.

O novo ponto será rotulado pelo sistema de C’, que deve formar um
segmento com comprimento fixo de 310.10 com o ponto A. Para tanto, clique no ícone

na Barra de Ferramentas, selecionando os pontos A e C’.


Esconda o segmento AC clicando com o botão direito do mouse sobre o mesmo e selecionando
a opção “Exibir Objeto”; com o botão direito do mouse, clique sobre o ponto C, também escolhendo a
opção “Exibir Objeto”.

Atividades matemáticas para os cursos de engenharias SUMÁRIO 16


C) O próximo segmento possui um comprimento fixo de 154 e um ângulo interno de 101º59’.

Atividades matemáticas para os cursos de engenharias SUMÁRIO 17


Será necessário transformar a medida do ângulo para
graus. Isso pode ser feito de várias formas utilizando, por
exemplo:
1. Proporção:
Atenção:
Neste contexto,
Seráprecisamos calcular a aquantos
necessário transformar medida graus
do ângulo para graus. Isso pode ser feito de várias
formasos
correspondem utilizando,
59‟, parapor exemplo:
somar aos 101°. Dessa forma,
1. Proporção:
sabendo que 1º corresponde a 60‟, montamos a seguinte
Neste contexto, precisamos calcular a quantos graus correspondem os 59’, para somar aos
proporção:
101°. Dessa forma, sabendo que 1º corresponde a 60’, montamos a seguinte proporção:
1° 𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐 𝑎𝑎 60′
𝑥𝑥° 𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐 𝑎𝑎 59′
𝑜𝑜𝑜𝑜 𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠
1 60 59
= → 𝑥𝑥 = = 0,98
𝑥𝑥 59 60
Assim, como oAssim,
ângulo como
é de 101° mais é59‟,
o ângulo corresponderá
de 101° a
mais 59’, corresponderá a 101,98°.
101,98°. 2. Calculadora do Windows
2. Digite
Calculadora na calculadora 101,59, ou seja, antes da vírgula coloque o valor dos graus, e após,
do Windows
com duas casas decimais, os minutos, e clique em INV e depois em Deg. A resposta será o
ângulo, convertido em graus. Se o ângulo estiver escrito em graus, minutos e segundos, utilize
a mesma ideia, colocando antes da vírgula o valor referente a graus; depois, as duas próximas
casas decimais referente aos minutos; e, na sequência, se tiver, as duas casas decimais que
correspondem aos segundos.

Após a transformação do ângulo para graus, selecione o ícone

e em seguida clique no ponto C’, digitando o valor fixo de 154,


e perceba que o segmento ficou perpendicular em relação ao anterior.

Atividades matemáticas para os cursos de engenharias SUMÁRIO 18


Para registro do ângulo solicitado, será necessário que o novo segmento DC’ permaneça sob
o segmento AC’ para depois disso, formar um ângulo interno de 101º 59’. Para tanto, selecione a

ferramenta , clique nos pontos D e C’ nessa ordem, e na caixa


de diálogo digite o ângulo de 90º no sentido horário, encontrando D’.

Vamos agora corrigir o ângulo, utilizando a ferramenta

. Clique nos pontos D’ e C’ nessa ordem, e digite 101.98°


(que corresponde ao ângulo de 101º59’) na caixa de diálogo para formar o ângulo no sentido anti-
horário. A seguir esconda os pontos D’ e D, a reta d = 154 clicando com o botão direito do mouse
sobre cada um e selecione “Exibir Objeto”.

Atividades matemáticas para os cursos de engenharias SUMÁRIO 19


Construa o segmento C’D’’ utilizando o ícone
definido por dois pontos.

D) Clique no ponto B para formar o segmento BE utilizando o ícone

e na caixa de diálogo digite o valor fixo de 200. Verifique


que o segmento ficará na horizontal.

Selecionando o ícone , clicando no ponto E em seguida


no ponto B e digitando 180º no sentido anti-horário. Esconda a reta EB e esconda o ponto E.

Para finalizar esta etapa, selecione o ícone clicando


nos pontos E’B e digite na caixa de diálogo 126.33° no sentido-horário, que corresponde a um ângulo

de 126°20’. Ligue os pontos com o ícone e esconda o ponto


E’.

Atividades matemáticas para os cursos de engenharias SUMÁRIO 20


E) Construa o próximo segmento selecionando o ícone
clique no ponto E’’ e digite o valor fixo de 153.8 na caixa de diálogo. Meça o menor ângulo formado

pelos segmentos BE’’ e FE’’ utilizando o ícone . Para tal,


clique no segmento BE’’ e, em seguida, no segmento FE’’.

Com o valor do ângulo encontrado, utilize o ícone e


clique nos pontos F e E’’ nessa ordem digitando na caixa de diálogo o ângulo medido (126.33º), no
sentido horário. Você encontrará F’.

Atividades matemáticas para os cursos de engenharias SUMÁRIO 21


Para finalizar a etapa, selecione o ícone e clique nos
pontos F’ e E’’ e informe o ângulo interno 115.05° (que corresponde a 115°03’) na caixa de diálogo, no

sentido horário. Construa o segmento F’’E’’ utilizando o ícone .


Esconda o segmento FE’’, o ponto F e o valor do ângulo medido.

F) Construa o próximo segmento selecionando o ícone


clique no ponto F’’ e digite o valor fixo de 95.15 na caixa de diálogo.

Meça o ângulo utilizando o ícone clicando no


segmento E’’F’’ e em seguida no segmento F’’G.

Selecione o ícone e clique nos pontos G e F’’ nessa


ordem e digite na caixa de diálogo o ângulo medido 61.38º no sentido horário. Esconda o segmento
GF’’, o ponto G e o valor do ângulo.

Atividades matemáticas para os cursos de engenharias SUMÁRIO 22


Selecione o ícone e clique nos pontos G’F’’ no
sentido horário e digite na caixa de diálogo 77.42º (que corresponde a 77°25’). Finalize o segmento

utilizando o ícone e esconda G’.

G) Finalize o processo ligando os pontos D’’G’’ com o ícone

. Meça os ângulos G’’ e D’’. Para medir o ângulo G’’, escolha

o ícone e clique nos segmentos D’’G’’ e G’’F’’ . Para medir


D’’, clique nos segmentos C’D’’ e D’’G’’.

Atividades matemáticas para os cursos de engenharias SUMÁRIO 23


Para obter a área aproximada, selecione o ícone e clique em
todos os pontos para que forme uma figura fechada.

Em seguida, selecione o ícone e clique sobre a


figura para que seja informada a área aproximada.

Atividades matemáticas para os cursos de engenharias SUMÁRIO 24


Assim, a área encontrada tem o valor de 89788,54.
Observe que, comparando com a área definida na escritura, obtivemos uma diferença, em
função de trabalharmos com arredondamento de duas casas decimais.

REFERÊNCIAS

BAZZO, Walter Antônio; PEREIRA, Luiz Teixeira do Vale. Introdução a Engenharia: conceitos, ferramentas
e comportamentos. Florianópolis: Editora da UFSC, 2006. 270 p.

VERTICCHIO, N. de M. Análise comparativa das Habilidades e Competências necessárias para o


engenheiro na visão da indústria, dos discentes e dos docentes. 2006. 180p. Dissertação (Mestrado).
Disponível em: <http://www.bibliotecadigital.ufmg.br/dspace/bitstream/handle/1843/SBPS-756PGQ/
vers_o_final___mestrado___23_11_2006.pdf?sequence=1>. Acesso em: 01 de jun. 2013.

Atividades matemáticas para os cursos de engenharias SUMÁRIO 25


CAPÍTULO III

Resolvendo derivadas e integrais utilizando a calculadora HP 50G

Karina Corbellini Brito de Azambuja5


Lucas Favaretto6

Em nosso cotidiano observamos avanços tecnológicos e a facilidade de acesso a estes.


Isso faz-nos perceber a importância de refletirmos acerca de seu uso nos processos de ensino e
de aprendizagem dos alunos. Em relação à calculadora científica notamos que ela pode facilitar
o estudo do cálculo, uma vez que serve de ferramenta para agilizar tanto as operações que se
quer realizar quanto os processos mecânicos. A calculadora propicia mais tempo para que sejam
explorados outros conhecimentos, bem como fazer uma análise crítica dos resultados que ela nos
fornece. Segundo Gabbi (2013, p. 3): “se for empregada de forma a contribuir na resolução de
problemas, estará reduzido o tempo gasto com os cálculos, ampliando o espaço para a discussão de
estratégias e das soluções encontradas”.
A calculadora científica já é um recurso tecnológico que favorece a aprendizagem matemática,
e a calculadora HP 50G, de acordo com Scucuglia (2006, p. 19), favorece estudos em Matemática e
Ciências, pois

dispõe de diversas potencialidades, algumas particulares, dependendo da marca e/ou


modelo. Além das funções de uma Calculadora Científica, ela permite trabalhar temas
diversos como gráficos e tabelas de funções (de uma ou duas variáveis reais, paramétricas),
matrizes, matemática financeira, estatística, geometria (dinâmica e analítica), física, etc. E,
embora não disponha de todas as potencialidades de um microcomputador, a Calculadora
Gráfica pode ser concebida como um “mini computador”.

Nesse contexto e considerando que o cálculo de derivadas e integrais complexas, muitas


vezes deixa os alunos temerosos nas disciplinas de Cálculo, o tutorial aqui apresentado objetiva
auxiliar, professores e alunos na resolução de derivadas e integrais, utilizando a calculadora HP
50G. O interesse pelas resoluções surgiu após entrevistas realizadas com engenheiros que atuam
no Vale do Taquari, buscando observar o modo pelo qual resolvem problemas matemáticos do
cotidiano.
A partir das entrevistas constatamos que os engenheiros fazem poucos cálculos
manualmente, utilizando a tecnologia como uma forma de agilizar o processo de cálculo, bem como
para obter a precisão, uma vez que assumem responsabilidades técnicas. Rehfeldt et al. (2014, p. 6)
comentam que “segundo os profissionais entrevistados, o uso de tabelas, softwares e planilhas têm
contribuído na atuação profissional, pois agiliza e facilita o trabalho, confirmam uma hipótese de
cálculo e oportunizam ao cliente a visualização do projeto”.
Assim, realizamos estudos sobre como utilizar a calculadora HP 50G para efetivar cálculos.
Desta forma, surgiu este tutorial que servirá de base para ser explorado nas aulas de Cálculo com
o intuito de mostrar aos estudantes de engenharia possíveis aplicações da calculadora HP 50G na
resolução de derivadas e integrais complexas, que muitas vezes não são introduzidos nas disciplinas
devido ao nível de dificuldade.
Ainda, segundo os engenheiros entrevistados e os alunos com os quais este tutorial foi
validado, o desenvolvimento dos cálculos de derivadas e integrais deveria continuar sendo

5 Mestra em Educação em Ciências e Matemática. Na graduação, atua em disciplinas vinculadas aos Cursos de Engenharia
e Ciências Exatas - Habilitação Integrada em Matemática, Química e Física - Licenciatura.
6 Aluno bolsista CNPq, graduando em Engenharia Mecânica da Univates.

Atividades matemáticas para os cursos de engenharias SUMÁRIO 26


explorado em sala de aula. Porém, torna-se importante estimular os estudantes a utilizar a
calculadora para a conferência de resultados, reforçando a necessidade do uso de diferentes
tecnologias para que se sintam preparados para o mercado de trabalho.
A exploração das derivadas, por meio da calculadora, instigou os alunos na disciplina de
Cálculo II. Após a validação deste tutorial pelos alunos desta disciplina, eles responderam um
questionário para verificar seu grau de satisfação. Os resultados oriundos deste instrumento
mostraram que esse recurso pode facilitar cálculos complexos, confirmar os resultados obtidos
manualmente e reduzir o tempo para obtenção de respostas. No entanto, os alunos mencionaram
que é necessário continuar realizando os exercícios de forma manual, pois estes auxiliam no
desenvolvimento do raciocínio matemático. Neste contexto, concordamos com Gonçalves e Reis
(2011, p. 4) quando estes afirmam:

A presença das ferramentas computacionais nas aulas de Matemática não implica no


abandono de outros instrumentos educacionais. A informática é um recurso auxiliar que
possibilita o alcance dos resultados na aprendizagem por meio do seu uso adequado
e conciliando as diversas formas de se ensinar e aprender, com professor e aluno
desempenhando seu papel e mantendo uma postura adequada diante da atividade
educacional, pois a ferramenta computacional sozinha não produz conhecimento.

Neste capítulo, serão apresentadas atividades relacionadas ao cálculo de derivadas e


integrais e o modo de resolução das funções utilizando a calculadora gráfica.

Descrição do modo de operação da calculadora HP 50G


A calculadora HP 50G calcula derivadas e integrais se estiver no modo exato. Para tanto, é
necessário programá-la conforme os passos a seguir:
1) O modo deve estar em RPN. Para verificar em que modo está a calculadora basta clicar em
“MODE” e ver o que está escrito em Operating Mode. Se o modo for “Algebraic” basta apertar “F2”,
selecionar RPN, e clicar “F6”.

2) Após alterar o modo para RPN entre no menu “CAS”, pressionando [F3].

Aparecerá o Display abaixo

3) Certifique-se que na primeira linha a variável independente é “X”

Atividades matemáticas para os cursos de engenharias SUMÁRIO 27


4) Desmarque todas as “Checkbox” (opções assinaladas), indo sobre elas e apertando [F3].

5) Então, pressione “OK” 2 vezes, para confirmar a configuração.

Após configurar a calculadora, podemos resolver os cálculos de derivadas e


integrais. Alguns desses exercícios, juntamente com a solução estão explicitados a
Após configurar a calculadora, podemos resolver os cálculos de derivadas e integrais.
Alguns seguir.
desses exercícios - com respostas - estão explicitados a seguir.
Parte I – Cálculo de derivadas
Parte I – Cálculo de derivadas

Questão1:1:Calcular
Questão Calcularaaderivada
derivadada
dafunção
função ( ) = √

1) Pressione [SHIFT DIREITO]


1) Pressione [SHIFT eDIREITO]
depois “EQW” para entrar
e depois "EQW"nopara
editor de equações.
entrar no editor de
equações.

2) Pressione [SHIFT DIREITO], [∂], [ALPHA], [X], [SETA PARA DIREITA], [RAIZ
QUADRADA], [2], [MULTIPLICAÇÃO], [ALPHA], [X], [ELEVADO], [3], [SETA PARA DIREITA
2) Pressione[3].
2x], [MULTIPLICAÇÃO], [SHIFT DIREITO], [∂], [ALPHA], [X], [SETA PARA DIREITA],
[RAIZ QUADRADA], [2], [MULTIPLICAÇÃO], [ALPHA], [X], [ELEVADO], [3],
[SETA PARA DIREITA 2x], [MULTIPLICAÇÃO], [3].

3) Pressione [DIVISÃO], [5], [SETA PARA DIREITA], [MULTIPLICAÇÃO], [ALPHA], [X],


[ELEVADO], [4]

3) Pressione [DIVISÃO], [5], [SETA PARA DIREITA], [MULTIPLICAÇÃO],


[ALPHA], [X], [ELEVADO], [4]
4) A função deverá ficar assim:

4) A função deverá ficar assim:

5) Pressione [ENTER], e para calcular a função pressione [EVAL].

5) Pressione [ENTER], e para calcular a função pressione [EVAL].

Atividades matemáticas
6) O para
resultado deverá
os cursos ser este:
de engenharias SUMÁRIO 28
6) O resultado deverá ser este:
Observação: A flecha para a direita ao lado do resultado indica que o resultado
não está sendo completamente mostrado na tela.
7) Para simplificar, pressione “EDIT” *.

Observação: A flecha para a direita ao lado do resultado indica que o resultado não está
*Se
sendo mostrado a opçãona“EDIT”
na íntegra tela. não aparecer a calculadora está desconfigurada e será
7) Para simplificar,
necessário pressione
resetá-la. “EDIT”
Para resetar, *. pressionar [ON]+[F3. Após este procedimento
basta
será necessário configurar o modo de operação da calculadora novamente (conforme 1º
passo deste material).
*Se a opção “EDIT” não aparecer, a calculadora está desconfigurada e será necessário resetá-
la. Para resetar,8)basta
Compressionar
toda a função selecionada,
[ON]+[F3. Apóspressione "SIMP". será necessário configurar o
esse procedimento,
modo de operação da calculadora novamente (conforme 1º passo deste material).
8) Com toda a função selecionada, pressione “SIMP”.

9) A resposta simplificada será:

9) A resposta simplificada será:

Para seguir para a próxima questão limpe a calculadora pressionando [ON] e


[CLEAR].
Para seguir para a próxima questão, limpe a calculadora pressionando [ON] e [CLEAR].

Questão2:2:Calcular
Questão Calcularaaderivada
derivadada
dafunção
função ( ) =
1) Pressione [SHIFT DIREITO] e depois “EQW” para entrar no editor de equações.

1) Pressione [SHIFT DIREITO] e depois "EQW" para entrar no editor de


equações.
2) Pressione [SHIFT DIREITO], [∂], [ALPHA], [X], [DIREITA], [ALPHA], [X], [ELEVADO],
[4], [DIREITA], [MULTIPLICAÇÃO], [SHIFT ESQUERDO], [ELEVADO], [ALPHA], [X],
[ELEVADO], [4], [MULTIPLICAÇÃO], [ALPHA], [X]

Atividades matemáticas para os cursos de engenharias SUMÁRIO 29


3) Pressione [3], [DIREITA], [SOMA], [5], [MULTIPLICAÇÃO], [ALPHA], [X], [ELEVADO],
[2], [DIREITA 2x], [SOMA], [4], [MULTIPLICAÇÃO], [ALPHA], [X]

4) A função deverá ficar assim:

5) Pressione [ENTER], e para calcular a função pressione [EVAL].

6) O resultado será:

Observação: A flecha para a direita ao lado do resultado indica que o resultado não está
sendo mostrado na íntegra na tela.
7) Para simplificar, pressione “EDIT”.

8) Com toda a função selecionada, pressione “SIMP”.

9) A resposta simplificada será:

Para seguir para a próxima questão limpe a calculadora pressionando [ON] e [CLEAR].

Atividades matemáticas para os cursos de engenharias SUMÁRIO 30


Questão3:3:Determinar
Questão Determinaraaderivada
derivada da
da função
função ( ) =
1) Pressione [SHIFT DIREITO] e depois “EQW” para entrar no editor de equações.

1) Pressione [SHIFT DIREITO] e depois "EQW" para entrar no editor de


equações.
2) Pressione [SHIFT DIREITO], [∂], [ALPHA], [X], [DIREITA], [ALPHA], [X], [ELEVADO],
[3], [DIREITA], [MULTIPLICAÇÃO], [COS]

2) Pressione [SHIFT DIREITO], [∂], [ALPHA], [X], [DIREITA], [ALPHA],


[X], [ELEVADO], [3], [DIREITA], [MULTIPLICAÇÃO], [COS]

3) Pressione [2], [MULTIPLICAÇÃO], [ALPHA], [X], [ELEVADO], [2]

3) Pressione
4) A função [2], assim:
deverá ficar [MULTIPLICAÇÃO], [ALPHA], [X], [ELEVADO], [2]

4) A função deverá ficar assim:

5) Pressione [ENTER], e para calcular a função pressione [EVAL].


5) Pressione [ENTER], e para calcular a função pressione [EVAL].

6) O resultado
6) O resultado será: será:

Questão
Questão 4: Calcular aa derivada
4: Calcular derivada da
da função
função ( ) =

1) Pressione [SHIFT DIREITO] e depois “EQW” para entrar no editor de equações.

1) Pressione [SHIFT DIREITO] e depois "EQW" para entrar no editor de


equações.

2) Pressione [SHIFT DIREITO], [∂], [ALPHA], [X], [DIREITA], [3],


[ALPHA], [X], [ELEVADO], [4], [DIREITA 2x], [SOMA], [5], [ALPHA], [X].

Atividades matemáticas para os cursos de engenharias SUMÁRIO 31


2) Pressione [SHIFT DIREITO], [∂], [ALPHA], [X], [DIREITA], [3], [ALPHA], [X], [ELEVADO],
[4], [DIREITA 2x], [SOMA], [5], [ALPHA], [X].

3) Pressione [SOMA], [3], [DIREITA 2x], [DIVIDIDO], [SHIFT ESQUERDO], [e], [ALPHA],
[X], [ELEVADO], [2].

4) A função deverá ficar assim:

5) Pressione [ENTER], e para calcular a função pressione [EVAL].

6) O resultado encontrado será:

7) Para simplificar, pressione “EDIT”.

8) Com toda a função selecionada, pressione “SIMP”.

9) A resposta simplificada será:

Atividades matemáticas para os cursos de engenharias SUMÁRIO 32


Questão5:5:Derivar
Questão Derivar aa função
função ( , ) =
Observação: Esta função será primeiramente derivada em relação a x e depois em relação a y.
Derivar em relação à x:
Observação: Esta função será primeiramente derivada em relação a x e depois
1) Pressione [SHIFT DIREITO] e depois “EQW” para entrar no editor de equações.
em relação a y.
Derivar em relação à x:
1) Pressione [SHIFT DIREITO] e depois "EQW" para entrar no editor de
2) Pressione [SHIFT DIREITO], [∂], [ALPHA], [X], [DIREITA], [2], [DIVIDIDO], [3],
equações.
[DIREITA], [MULTIPLICAÇÃO], [ALPHA], [X], [ELEVADO], [3], [DIREITA].

2) Pressione [SHIFT DIREITO], [∂], [ALPHA], [X], [DIREITA], [2],


[DIVIDIDO], [3], [DIREITA], [MULTIPLICAÇÃO], [ALPHA], [X], [ELEVADO],
3) Pressione [MULTIPLICAÇÃO], [ALPHA], [Y], [SHIFT ESQUERDO], [e], [ALPHA], [X],
[3], [DIREITA].
[ELEVADO], [2], [DIREITA], [SOMA], [ALPHA], [Y], [ELEVADO], [2].

4) A função deverá ficar assim:

5) Pressione [ENTER], e para calcular a função pressione [EVAL].

6) O resultado deve ser este:

7) Para simplificar, pressione “EDIT”.

Atividades matemáticas para os cursos de engenharias SUMÁRIO 33


8) Com toda a função selecionada, pressione “SIMP”.

9) A resposta simplificada será:

Para derivar em relação a y devemos seguir os seguintes passos:


1. Pressione [SHIFT DIREITO] e depois “EQW” para entrar no editor de equações.

2) Pressione [SHIFT DIREITO], [∂], [ALPHA], [X], [DIREITA], [2], [DIVIDIDO], [3],
[DIREITA], [MULTIPLICAÇÃO], [ALPHA], [X], [ELEVADO], [3], [DIREITA].

3) Pressione [MULTIPLICAÇÃO], [ALPHA], [Y], [SHIFT ESQUERDO], [e], [ALPHA], [X],


[ELEVADO], [2], [DIREITA], [SOMA], [ALPHA], [Y], [ELEVADO], [2].

4) A função deverá ficar assim:

5) Pressione [ENTER], e para calcular a função pressione [EVAL].

Atividades matemáticas para os cursos de engenharias SUMÁRIO 34


6) O resultado deve ser este:

7) Para simplificar, pressione “EDIT”.


7) Para simplificar, pressione “EDIT”.

8) Com toda a função selecionada, pressione "SIMP".


8) Com toda a função selecionada, pressione “SIMP”.

9) A resposta
9) A resposta simplificada
simplificada será: será:

Questão
Questão 6:
6: Derivar
Derivar aa função
função ( , ) = ( )
Para derivar em relação
Para derivar à x:
em relação à x:
1) Pressione [SHIFT DIREITO] e depois “EQW” para entrar no editor de equações.
1) Pressione [SHIFT DIREITO] e depois "EQW" para entrar no editor de
equações.

2) Pressione [SHIFT DIREITO], [∂], [ALPHA], [X], [DIREITA], [SENO], [2],


[MULTIPLICAÇÃO], [ALPHA], [X].
2) Pressione [SHIFT DIREITO], [∂], [ALPHA], [X], [DIREITA], [SENO], [2],
[MULTIPLICAÇÃO], [ALPHA], [X].

3) Pressione [SOMA], [ALPHA], [Y], [ELEVADO], [3], [DIREITA 3x], [ELEVADO], [3].

3) Pressione [SOMA], [ALPHA], [Y], [ELEVADO], [3], [DIREITA 3x],


[ELEVADO], [3].

Atividades matemáticas para os cursos de engenharias SUMÁRIO 35


4) A função deverá ficar assim:

5) Pressione [ENTER], e para calcular a função pressione [EVAL].

6) O resultado deve ser este:

Derivar em relação à y:
1) Pressione [SHIFT DIREITO] e depois “EQW” para entrar no editor de equações.

2) Pressione [SHIFT DIREITO], [∂], [ALPHA], [Y], [DIREITA], [SENO], [2],


[MULTIPLICAÇÃO], [ALPHA], [X].

3) Pressione [SOMA], [ALPHA], [Y], [ELEVADO], [3], [DIREITA 3x], [ELEVADO], [3].

4) A função deverá ficar assim:

5) Pressione [ENTER], e para calcular a função pressione [EVAL].

Atividades matemáticas para os cursos de engenharias SUMÁRIO 36


6) O resultado
6) O resultado deve serdeve
este:ser este:

Questão 7:
Questão 7:Calcular
Calcularaaderivada
derivada da
da função
função ( ) = no ponto
no ponto xx=2.
= 2.
1) Pressione [SHIFT DIREITO]
1) Pressione e depois “EQW”
[SHIFT DIREITO] para "EQW"
e depois entrar nopara
editor de equações.
entrar no editor de
equações.

2) Pressione [SHIFT DIREITO], [∂], [ALPHA], [X], [DIREITA], [ALPHA], [X], [ELEVADO],
[4], [DIREITA], [MULTIPLICAÇÃO], [SHIFT ESQUERDO], [ELEVADO], [ALPHA], [X],
[ELEVADO], [4],2) [MULTIPLICAÇÃO], [ALPHA],[∂],
Pressione [SHIFT DIREITO], [X] [ALPHA], [X], [DIREITA], [ALPHA],

[X], [ELEVADO], [4], [DIREITA], [MULTIPLICAÇÃO], [SHIFT ESQUERDO],


[ELEVADO], [ALPHA], [X], [ELEVADO], [4], [MULTIPLICAÇÃO], [ALPHA], [X]

3) Pressione [3], [DIREITA], [SOMA], [5], [MULTIPLICAÇÃO], [ALPHA], [X], [ELEVADO],


[2], [DIREITA 2x], [SOMA], [4], [MULTIPLICAÇÃO], [ALPHA], [X].

3) Pressione [3], [DIREITA], [SOMA], [5], [MULTIPLICAÇÃO], [ALPHA],


[X], [ELEVADO], [2], [DIREITA 2x], [SOMA], [4], [MULTIPLICAÇÃO], [ALPHA],
[X].

4) A função deverá ficar assim:

5) Pressione [ENTER], e para calcular a função pressione [EVAL].

6) O resultado deverá ser este:

Atividades matemáticas para os cursos de engenharias SUMÁRIO 37


Observação: A flecha para a direita ao lado do resultado indica que o resultado não está
sendo mostrado na íntegra na tela.
7) Para simplificar, pressione “EDIT”.

8) Com toda a função selecionada, pressione “SIMP”.

9) A resposta simplificada será:

Agora devemos substituir o “x” pelo ponto específico dado, ou seja, substituir o
“x” por 2. Para substituir o x, devemos apertar 4 vezes a flecha para baixo, ir sobre o x e
substituir por 2.
Agora devemos substituir o “x” pelo ponto específico dado, ou seja, substituir o “x” por 2.
Para substituir o x, devemos apertar 4 vezes a flecha para baixo, ir sobre o x e substituir por 2.

Substitua todos os “x” por 2. Após fazer a substituição, selecione tudo clicando 5
vezes Substitua todospara
sobre a flecha os “x” por
cima 2. Apósem
e clique fazer a substituição, selecione tudo clicando 5 vezes sobre
“EVAL”.
a flecha para cima e clique em “EVAL”.

O resultado será:
O resultado será:

Questão 8: Determinar
Questão o valor
8: Determinar dadaderivada
o valor derivadada
da função
função ( ) = ( ) nonoponto x = 3.
ponto 1) Pressione [SHIFT DIREITO] e depois “EQW” para entrar no editor de equações.
x=3.
1) Pressione [SHIFT DIREITO] e depois "EQW" para entrar no editor de
equações.
2) Pressione [SHIFT DIREITO], [∂], [ALPHA], [X], [DIREITA], [SENO], [2],
[MULTIPLICAÇÃO], [ALPHA], [X]

2) Pressione [SHIFT DIREITO], [∂], [ALPHA], [X], [DIREITA], [SENO], [2],


[MULTIPLICAÇÃO], [ALPHA], [X]

Atividades matemáticas para os cursos de engenharias SUMÁRIO 38


3) Pressione [SOMA], [ALPHA], [Y], [ELEVADO], [3], [DIREITA 3x],
3) Pressione [SOMA], [ALPHA], [Y], [ELEVADO], [3], [DIREITA 3x], [ELEVADO], [3].

4) A função deverá ficar assim:

5) Pressione [ENTER], e para calcular a função pressione [EVAL].

6) O resultado deve ser este:

Agora devemos substituir o “x” pelo ponto específico dado, ou seja, x = 3. Para substituir o x
devemos apertar [F1], 4 vezes sobre a flecha para baixo, ir sobre o x e substituir por 3.

Substitua todos os “x” por 3. Após fazer a substituição, selecione tudo, clique 5 vezes na
flecha para cima e clique em “EVAL”.

O resultado será:

Atividades matemáticas para os cursos de engenharias SUMÁRIO 39


Parte II – Cálculo de Integrais
Parte II – Cálculo de Integrais

Questão
Questão1:1:Calcular
Calcularaaintegral de ∫√
integralde

1) Pressione [SHIFT DIREITO] e depois [O] para selecionar a função “EQW”.

2) Pressione [RAIZ QUADRADA], [2], [MULTIPLICAÇÃO], [ALPHA], [X], [ELEVADO],


[3], [SETA PARA DIREITA 2x], [MULTIPLICAÇÃO], [3].

3) Pressione [DIVISÃO], [5], [SETA PARA DIREITA], [MULTIPLICAÇÃO], [ALPHA], [X],


[ELEVADO], [4].

4) A função deverá ficar assim:

5) Pressione [ENTER].

6) Agora pressione [SHIFT ESQUERDO]; [4] para entrar em “CALC”.

7) Procure o comando INTVX e pressione “OK”.

Atividades matemáticas para os cursos de engenharias SUMÁRIO 40


8) A resposta será:

Observação: a flecha para a direita ao lado do resultado indica que o resultado


não está sendo completamente mostrado na tela.
Observação: a flecha para a direita ao lado do resultado indica que o resultado não está
9) na
sendo mostrado Para simplificar,
íntegra na tela.pressione “EDIT”.
9) Para simplificar, pressione “EDIT”.

10) Com toda a função selecionada, pressione "SIMP”.


10) Com toda a função selecionada, pressione “SIMP”.

11) A resposta
11) A resposta simplificada
simplificada será: será:

Questão 2:
2: Integrar
Integrar aa função
função

1) Pressione [SHIFT DIREITO] e depois “EQW” para entrar no editor de equações.


1) Pressione [SHIFT DIREITO] e depois "EQW" para entrar no editor de
equações.

2) Pressione [ALPHA], [X], [ELEVADO], [4], [DIREITA], [MULTIPLICAÇÃO], [SHIFT


ESQUERDO], [ELEVADO], [ALPHA], [X], [ELEVADO], [4], [MULTIPLICAÇÃO], [ALPHA], [X].
2) Pressione [ALPHA], [X], [ELEVADO], [4], [DIREITA],
[MULTIPLICAÇÃO], [SHIFT ESQUERDO], [ELEVADO], [ALPHA], [X],
[ELEVADO], [4], [MULTIPLICAÇÃO], [ALPHA], [X].

3) Pressione [3], [DIREITA], [SOMA], [5], [MULTIPLICAÇÃO], [ALPHA], [X], [ELEVADO],


[2], [DIREITA 2x], [SOMA], [4], [MULTIPLICAÇÃO], [ALPHA], [X].

Atividades matemáticas para os cursos de engenharias SUMÁRIO 41


4) A função deverá ficar assim:

4) A função deverá ficar assim:

5) Pressione [ENTER].
5) Pressione [ENTER].

6) Agora pressione [SHIFT ESQUERDO]; [4] para entrar em “CALC”.


6) Agora pressione [SHIFT ESQUERDO]; [4] para entrar em “CALC”.

7) Procure o comando INTVX e aperte “OK”.


7) Procure o comando INTVX e aperte “OK”.

8) A resposta será:
8) A resposta será:

Questão 3:
3: Integrar
Integrar aa função
função

1) Pressione [SHIFT DIREITO] e depois “EQW” para entrar no editor de equações.

2) Pressione [ALPHA], [X], [ELEVADO], [3], [DIREITA], [MULTIPLICAÇÃO], [COS].

3) Pressione [2], [MULTIPLICAÇÃO], [ALPHA], [X], [ELEVADO], [2].

Atividades matemáticas para os cursos de engenharias SUMÁRIO 42


4) A função deverá ficar assim:

5) Pressione [ENTER].

6) Agora pressione [SHIFT ESQUERDO]; [4] para entrar em “CALC”.

7) Procure o comando INTVX e aperte “OK”.

8) O resultado será:

Observação: A flecha para a direita ao lado do resultado indica que o resultado


Observação: A flecha para a direita ao lado do resultado indica que o resultado não está
não está sendo
sendo mostrado completamente
na íntegra na tela. mostrado na tela.

Questão
Questão 4: Integrar
Integrar a função
1) Pressione [SHIFT DIREITO]
1) Pressione e depois “EQW”
[SHIFT DIREITO] para"EQW"
e depois entrar no editor
para de equações.
entrar no editor de
equações.

2) Pressione [3], [ALPHA], [X], [ELEVADO], [2], [DIREITA 2x], [SOMA], [5], [ALPHA], [X].

2) Pressione [3], [ALPHA], [X], [ELEVADO], [2], [DIREITA 2x], [SOMA],


[5], [ALPHA], [X].

3) Pressione [SOMA], [3], [DIREITA 2x], [DIVIDIDO], [SHIFT ESQUERDO],


[e], [2], [X], [ALPHA], [X].
Atividades matemáticas para os cursos de engenharias SUMÁRIO 43
3) Pressione [SOMA], [3], [DIREITA 2x], [DIVIDIDO], [SHIFT ESQUERDO], [e], [2], [X],
[ALPHA], [X].

4) A função deverá ficar assim:

5) Pressione [ENTER].

6) Agora pressione [SHIFT ESQUERDO]; [4] para entrar em “CALC”.

7) Procure o comando INTVX e aperte “OK”.

8) O resultado será:
8) O resultado
8) O resultado será: será:

Questão 5: Integrar a função em relação a x e y: ∫


Questão
Questão 5: Integrar a função em relação a x e y:
5: Integrar y: ∫

Iremos, inicialmente,
Iremos, integrar
inicialmente, emem
integrar relação à Xà ex depois
relação em relação
e depois à Y.
Iremos, inicialmente, integrar em relação à X e em relação
depois à y.
em relação à Y.

Para
Paraintegrar
integrarem
emrelação
relaçãoàà X:
x: ∫
Para integrar em relação à X: ∫

1) Pressione [SHIFT DIREITO], [EQW], [2], [DIVIDIDO], [3], [DIREITA],


1) Pressione [SHIFT DIREITO], [EQW], [2], [DIVIDIDO], [3], [DIREITA],
[MULTIPLICAÇÃO], [ALPHA], [X], [ELEVADO], [3], [DIREITA].
[MULTIPLICAÇÃO], [ALPHA], [X], [ELEVADO], [3], [DIREITA].
Atividades matemáticas para os cursos de engenharias SUMÁRIO 44
1) Pressione [SHIFT DIREITO], [EQW], [2], [DIVIDIDO], [3], [DIREITA], [MULTIPLICAÇÃO],
[ALPHA], [X], [ELEVADO], [3], [DIREITA].

2) Pressione [MULTIPLICAÇÃO], [ALPHA], [Y], [SHIFT ESQUERDO], [e], [ALPHA], [X],


[ELEVADO], [2], [DIREITA], [SOMA], [ALPHA], [Y], [ELEVADO], [2].

3) A função deverá ficar assim:

4) Pressione [ENTER].

5) Agora pressione [SHIFT ESQUERDO]; [4] para entrar em “CALC”.

6) Procure o comando INTVX e aperte “OK”.

7) O resultado será:

Atividades matemáticas para os cursos de engenharias SUMÁRIO 45


Para
Paraintegrar
integrarem
emrelação
relação àà Y:
y: ∫

1) Pressione [MODE] e depois pressione [F3] para selecionar o menu "CAS".


1) Pressione [MODE] e depois pressione [F3] para selecionar o menu “CAS”.

2) Aparecerá o Display abaixo.


2) Aparecerá o Display abaixo.

3)3)Devemos
Devemosalterar
alteraraa Indep.
Indep. Var
Var (Variável Independente) para
(Variável Independente) para y.
Y.Para
Paraisso
issopressione [F1],
clique em
pressione “DEL”
[F1], cliqueduas
em vezes,
“DEL”pressione [ALPHA],
duas vezes, [Y],
pressione clique em[Y],
[ALPHA], [F6]clique
para confirmar.
em [F6] Após estes
passos podemos inserir a função que será integrada em relação à y.

4) Pressione [SHIFT DIREITO] e depois “EQW” para entrar no editor de equações.

5) Pressione [2], [DIVIDIDO], [3], [DIREITA], [MULTIPLICAÇÃO], [ALPHA], [X],


[ELEVADO], [3], [DIREITA].

6) Pressione [MULTIPLICAÇÃO], [ALPHA], [Y], [SHIFT ESQUERDO], [e], [ALPHA], [X],


[ELEVADO], [2], [DIREITA], [SOMA], [ALPHA], [Y], [ELEVADO], [2].

7) A função deverá ficar assim:

Atividades matemáticas para os cursos de engenharias SUMÁRIO 46


8) Pressione [ENTER].

9) Agora pressione [SHIFT ESQUERDO]; [4] para entrar em “CALC”.

10) Procure o comando INTVX e aperte “OK”.

11) O resultado será:


11) O resultado será:
11) O resultado será:

Questão 6: Integrar a função em relação a x e y: ( )


Questão
Questão 6: Integrar aa função
6: Integrar função em
em relação
relação aa xx ee y:
y: ( )

Para integrar em relação à x a variável independente deve ser x. Para mudar a


Para integrar em relação à x a variável independente deve ser x. Para mudar a variável
Para integrar
variável independente em relação
novamente à x os
para x siga a variável independente
passos da deve eser
questão anterior x. Para
altere de y mudar a
independente novamente para x siga os passos da questão anterior e altere de y para x.
para x. variável independente novamente para x siga os passos da questão anterior e altere de y
para
Para x.integrarem
Paraintegrar emrelação
relação aa x:
x: ( )
Para [SHIFT
1) Pressione integrar DIREITO]
em relação ea x: (
depois "EQW" ) entrar no editor de
para
1) Pressione
equações.1) Pressione [SHIFT DIREITO]
[SHIFT DIREITO] e depois
e depois “EQW” para"EQW" para
entrar no entrar
editor no editor de
de equações.

equações.

2) Pressione [SENO], [2], [MULTIPLICAÇÃO], [ALPHA], [X].


2) Pressione [SENO], [2], [MULTIPLICAÇÃO], [ALPHA], [X].
2) Pressione [SENO], [2], [MULTIPLICAÇÃO], [ALPHA], [X].

3) Pressione [SOMA], [ALPHA], [Y], [ELEVADO], [3], [DIREITA 3x], [ELEVADO], [3].
3) Pressione [SOMA], [ALPHA], [Y], [ELEVADO], [3], [DIREITA 3x],
3) Pressione [SOMA], [ALPHA], [Y], [ELEVADO], [3], [DIREITA 3x],
[ELEVADO], [3].
[ELEVADO], [3].

4) A função deverá ficar assim:


4) A função deverá ficar assim:
Atividades matemáticas para os cursos de engenharias SUMÁRIO 47
4) A função deverá ficar assim:

5) Pressione [ENTER].

6) Agora pressione [SHIFT ESQUERDO]; [4] para entrar em “CALC”.

7) Procure o comando INTVX e aperte “OK”.

8) O resultado será:

9) Para simplificar, pressione “EDIT”.

10) Com toda a função selecionada, pressione “SIMP”.

11) A resposta simplificada será:

Para
Paraintegrar
integrarem
emrelação
relação àà Y:
y: ( )
Observação: A variável independente deve ser Y.
Observação: A variável independente deve ser y.
1) Pressione [SHIFT DIREITO] e depois "EQW" para entrar no editor de
equações.
Atividades matemáticas para os cursos de engenharias SUMÁRIO 48
1) Pressione [SHIFT DIREITO] e depois “EQW” para entrar no editor de equações.

2) Pressione [SENO], [2], [MULTIPLICAÇÃO], [ALPHA], [X].

3) Pressione [SOMA], [ALPHA], [Y], [ELEVADO], [3], [DIREITA 3x], [ELEVADO], [3].

4) A função deverá ficar assim:

5) Pressione [ENTER].

6) Agora pressione [SHIFT ESQUERDO]; [4] para entrar em “CALC”.

7) Procure o comando INTVX e aperte “OK”.

8) O resultado será:

Observação: A flecha para a direita ao lado do resultado indica que o resultado não está
sendo mostrado na íntegra na tela.

Atividades matemáticas para os cursos de engenharias SUMÁRIO 49


Questão 7: Calcular a integral definida da função:

1) Pressione [SHIFT DIREITO] e depois [O] para selecionar a função “EQW”.

2) Pressione [SHIFT DIREITO] e depois [U] para inserir a integral.

3) Pressione [0], [DIREITA], [5], [DIREITA], [2], [DIVIDIDO], [3], [CIMA 2x],
[MULTIPLICAÇÃO], [ALPHA], [X], [ELEVADO], [3], [CIMA 2x].

4) Pressione [MULTIPLICAÇÃO], [ALPHA], [Y], [SHIFT ESQUERDO], [e], [ALPHA], [X],


[ELEVADO], [2], [CIMA 2x], [SOMA], [ALPHA], [Y], [ELEVADO], [2], [DIREITA], [ALPHA], [X].

5) A função deverá ficar assim:

6) Pressione [ENTER].

7) Agora, você deve efetuar o comando EVAL para resolver a integral.

Atividades matemáticas para os cursos de engenharias SUMÁRIO 50


8) O resultado da integral será:

Questão 8: Determinar a integral definida:

1) Pressione [SHIFT DIREITO] e depois [O] para selecionar a função “EQW”.

2) Pressione [SHIFT DIREITO] e depois [U] para inserir a integral.

3) Pressione [0], [DIREITA], [2], [DIREITA], [ALPHA], [X], [ELEVADO], [3], [CIMA 2x],
[MULTIPLICAÇÃO], [COS].

4) Pressione [2], [MULTIPLICAÇÃO], [ALPHA], [X], [ELEVADO], [2], [DIREITA], [ALPHA], [X]

5) A função deverá ficar assim:

6) Pressione [ENTER].

7) Use o comando EVAL para resolver a integral.

Atividades matemáticas para os cursos de engenharias SUMÁRIO 51


8) O resultado da integral será:

8) O resultado da integral será:

Questão 9: Calcular a integral da função em x = 2:

Questão 9: Calcular a integral da função em x = 2:

1) Pressione [SHIFT DIREITO], [EQW], [2], [DIVIDIDO], [3], [DIREITA],


1) Pressione [SHIFT DIREITO], [EQW], [2], [DIVIDIDO], [3], [DIREITA], [MULTIPLICAÇÃO],
[MULTIPLICAÇÃO], [ALPHA], [X], [ELEVADO], [3], [DIREITA].
[ALPHA], [X], [ELEVADO], [3], [DIREITA].

2) Pressione [MULTIPLICAÇÃO], [ALPHA], [Y], [SHIFT ESQUERDO], [e],


2) Pressione [MULTIPLICAÇÃO], [ALPHA], [Y], [SHIFT ESQUERDO], [e], [ALPHA], [X],
[ALPHA],
[ELEVADO], [2], [DIREITA], [X], [ELEVADO],
[SOMA], [ALPHA], [Y],[2], [DIREITA],
[ELEVADO], [2].[SOMA], [ALPHA], [Y], [ELEVADO],
[2].

3) A função deverá ficar assim:

4) Pressione [ENTER].

5) Agora pressione [SHIFT ESQUERDO]; [4] para entrar em “CALC”.

6) Procure o comando INTVX e aperte “OK”.

Atividades matemáticas para os cursos de engenharias SUMÁRIO 52


7) O resultado será:

Agora devemos substituir o “x” pelo ponto específico dado, ou seja, devemos substituir o
“x” por 2. Aperte F1 para editar a função e substitua todos os “x” por 2. Para substituir, aperte 5
vezes flecha para baixo, vá em cada “x” e pressione 2. Após fazer a substituição, selecione tudo
clicando 5 vezes flecha para cima e clique em “EVAL”.

O resultado será:

Questão 10:
10:Calcular
Calcularaaintegral
integral da
da função
função para
parax=3.
x=3.
1) Pressione [SHIFT DIREITO] e depois "EQW" para entrar no editor de
1) Pressione [SHIFT DIREITO] e depois “EQW” para entrar no editor de equações.
equações.

2) Pressione [ALPHA], [X], [ELEVADO], [3], [DIREITA], [MULTIPLICAÇÃO], [COS].


2) Pressione [ALPHA], [X], [ELEVADO], [3], [DIREITA],
[MULTIPLICAÇÃO], [COS].

3) Pressione [2], [MULTIPLICAÇÃO], [ALPHA], [X], [ELEVADO], [2].

3) Pressione [2], [MULTIPLICAÇÃO], [ALPHA], [X], [ELEVADO], [2].


4) A função deverá ficar assim:

4) A função deverá ficar assim:

5) Pressione [ENTER].

5) Pressione [ENTER].

Atividades matemáticas
6) Agora
parapressione
os cursos [SHIFT ESQUERDO]; [4] para entrarSUMÁRIO
de engenharias em “CALC”. 53
6) Agora pressione [SHIFT ESQUERDO]; [4] para entrar em “CALC”.

7) Procure o comando INTVX e aperte “OK”.

8) O resultado será:

Observação: A flecha para a direita ao lado do resultado indica que o resultado não está
sendo mostrado na íntegra na tela.
9) Para simplificar, pressione “EDIT”.

10) Com toda a função selecionada, pressione “SIMP”.

Agora devemos substituir o “x” pelo ponto específico dado, ou seja, substituir o “x” por 3.
Para fazer a substituição aperte flecha para baixo 4 vezes e vá em cada “x” e clique no número 3,
após substituir todos os “x” aperte 6 vezes flecha para cima e clique em “EVAL”.

O resultado será:

Atividades matemáticas para os cursos de engenharias SUMÁRIO 54


REFERÊNCIAS:

GABBI, Angeli Cervi et al. Explorando a matemática com o uso da calculadora científica. Disponível em:
<http://w3.ufsm.br/coordmat/erematsul/anais/arquivos/MC/MC_Oliveira_Giovana.pdf>. Acesso em: 08
jun. 2015.

GONÇALVES, Daniele Cristina; REIS, Frederico da Silva. Aplicações das derivadas no cálculo I: uma
atividade investigativa aplicada à engenharia de produção utilizando o geogebra. Revista da Educação
Matemática da UFOP, Vol I, 2011 - XI Semana da Matemática e III Semana da Estatística, 2011.

REHFELDT, Márcia Jussara Hepp et al. As formas de vida e os jogos de linguagem encontrados nas práticas
profissionais e as implicações para o ensino de engenharia no Centro Universitário Univates, 2014. In:
Congreso Iberoamericano de Ciencia, Tecnología, Innovación y Educación, 2014, Buenos Aires. Anais do
Congreso Iberoamericano de Ciencia, Tecnología, Innovación y Educación, 2014.

SCUCUGLIA, Ricardo. A investigação do Teorema Fundamental do Cálculo com Calculadoras Gráficas.


Dissertação (Mestrado em Educação Matemática). Instituto de Geociências e Ciências Exatas – UEP, Rio
Claro, 2006.

Atividades matemáticas para os cursos de engenharias SUMÁRIO 55


CAPÍTULO IV

Situações-problema oriundas das práticas laborais dos engenheiros

Marli Teresinha Quartieri7


Márcia Jussara Hepp Rehfeldt8
Karina Corbellini Brito de Azambuja9

Este capítulo tem por objetivo apresentar algumas situações-problema oriundas das práticas
laborais de engenheiros. Tais práticas foram extraídas de entrevistas realizadas com engenheiros, os
quais responderam a uma questão que solicitava um exemplo prático que envolvia algum conteúdo
matemático.
As situações-problema descritas podem ser usadas em disciplinas da área da Matemática
(Cálculos) ou em disciplina básica para as Engenharias, tais como Introdução às Ciências Exatas.
Objetiva-se que as discussões em relação a estes problemas possam proporcionar aos discentes
reflexões no sentido de relacionar teoria e prática, bem como vincular a Matemática com outras
áreas, tais como a Física. Neste contexto, para Bazzo e Pereira (2006, p. 204) “aprender a dominar a
matemática não é uma opção, é uma preocupação fundamental para quem quer dispor de uma das
ferramentas mais importantes e potentes para solucionar problemas em engenharia”.
A autora Barufi (1999, p. 30) já argumentava que o professor de matemática

Precisa encontrar situações significantes e motivadoras, com problemas interessantes, a


fim de que seus alunos, tentando dar respostas adequadas a esses problemas, consigam
estabelecer significados para o conhecimento desejado, compreendendo-o e, portanto,
articulando-o à própria rede. [...] O processo de problematização é fundamental, se o
professor pretende que o aluno construa os significados para daí ser possível a compreensão
do conhecimento desejado. Sem uma metodologia problematizadora o professor corre o
risco de tentar apenas transmitir seu próprio conhecimento, pronto estruturado, que o
aluno não conseguirá articular se não tiver significado para ele, se não responder a algum
problema que seja seu, especial, desafiador, interessante.

Acredita-se, portanto, que o uso de situações práticas possa envolver ativamente o aluno nas
aulas da área da Matemática e da Física, bem como possibilitar que o discente vislumbre significados
aos conteúdos abordados. E como pontuam Barros e Meloni (2006, p. 1734), “mais importante que
aplicar corretamente uma determinada regra é reconhecer primeiro sua devida aplicação. [...] A
essência não está no conhecimento em si, no nível de informação, mas na compreensão do seu
significado”.
Neste capítulo são apresentadas situações-problemas relacionadas com alguns conteúdos
matemáticos (regra de três, área de círculos, conversão de medidas, trigonometria no triângulo
qualquer, derivadas, integrais) ou físicos (força, tensão). Em cada atividade descrevem-se os
conteúdos relacionados com a questão, o objetivo, sugestões de estratégias de resolução, a solução

7 Doutora em Educação. Professora Permanente do Mestrado Profissional em Ensino de Ciências Exatas e do Mestrado
Acadêmico em Ensino. É coordenadora do Curso de Ciências Exatas com habilitação integrada em Matemática, Química
e Física – Licenciatura. Atua em disciplinas vinculadas aos cursos de Engenharia e Ciências Exatas.
8 Doutora em Informática na Educação. Professora Permanente do Mestrado Profissional em Ensino de Ciências Exatas
e do Mestrado Acadêmico em Ensino. Na graduação atua em disciplinas vinculadas aos cursos de Engenharia e
Administração.
9 Mestra em Educação em Ciências e Matemática. Na graduação, atua em disciplinas vinculadas aos Cursos de Engenharia
e Ciências Exatas - Habilitação Integrada em Matemática, Química e Física - Licenciatura.

Atividades matemáticas para os cursos de engenharias SUMÁRIO 56


da atividade. Ao final ainda são expressas algumas sugestões de questões relacionadas com a
atividade descrita, com o intuito de refletir para além do que foi problematizado.

1) Calculando inclinações (porcentagem, tangente de ângulos)


Objetivo: Calcular ângulo de inclinação de ruas
Situação-problema: Rampas de acesso, escadas, estradas de rodagem apresentam
recomendações para as inclinações máximas possíveis. Por exemplo, para ruas de cidade as rampas
deverão apresentar declividade máxima de 20% quando destinada à circulação de automóveis e
utilitários; declividade máxima de 12% quando destinada à circulação de caminhões e ônibus. A
figura 4.1 representa imagem de uma das ruas da cidade de Lajeado/RS. Verificar se a inclinação
desta rua está em conformidade com as declividades máximas permitidas, para a circulação de
automóveis e caminhões.

Figura 4.1 – Imagem de uma rua de Lajeado

Fonte: Dos autores, 2015.

Estratégias para resolução: Os alunos podem resolver o problema em pequenos grupos.


Antes de realizar o cálculo é interessante solicitar que os alunos estimem o valor do ângulo de
inclinação. Para calcular a inclinação de uma rua em relação à sua horizontal usa-se a declividade,
por meio do cálculo do ângulo de inclinação.
Solução: Inicialmente, encontrar na figura um triângulo retângulo e desenhá-lo (Figura 4.2).
A seguir, no desenho do triângulo retângulo medir com a régua o cateto oposto e o cateto adjacente
do ângulo de inclinação. Depois encontrar o ângulo por meio da relação tangente.

Atividades matemáticas para os cursos de engenharias SUMÁRIO 57


centedodoângulo
ente ângulodedeinclinação.
inclinação.Depois
Depoisencontrar
encontraro oângulo
ângulopor
pormeio
meiodadarelação
relação

to adjacente do ângulo de inclinação. Depois encontrar o ângulo por meio da relação


Figura4.2
Figura 4.2– –Desenho
Desenhododotriângulo
triânguloretângulo
retângulo
ente.
Figura 4.2 – Desenho do triângulo retângulo
Figura 4.2 – Desenho do triângulo retângulo

Fonte:
Fonte: Dos
Dos autores,
autores, 2015
2015
sim
m Fonte: Dos autores, 2015.
Fonte: Dos autores, 2015
𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐 𝑜𝑜𝑜𝑜𝑜𝑜𝑜𝑜𝑜𝑜𝑜𝑜
Assim 𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡
𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡
Assim 𝑛𝑛𝑛𝑛𝑛𝑛𝑛𝑛== 𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐 𝑜𝑜𝑜𝑜𝑜𝑜𝑜𝑜𝑜𝑜𝑜𝑜
𝑛𝑛𝑛𝑛𝑛𝑛𝑛𝑛 𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎
𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐 𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎
𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐 𝑜𝑜𝑜𝑜𝑜𝑜𝑜𝑜𝑜𝑜𝑜𝑜
𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡 𝑛𝑛𝑛𝑛𝑛𝑛𝑛𝑛 =
𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐 𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎
bstituindo os valores:
tituindo os valores:Substituindo os valores:
1,9
Substituindo os 𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡
valores: 𝑛𝑛𝑛𝑛𝑛𝑛𝑛𝑛==1,9
𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡 𝑛𝑛𝑛𝑛𝑛𝑛𝑛𝑛
9,69,6
1,9
ogo Logo, 𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡 𝑛𝑛𝑛𝑛𝑛𝑛𝑛𝑛 = 9,6
𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡 𝑛𝑛𝑛𝑛𝑛𝑛𝑛𝑛
𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡 𝑛𝑛𝑛𝑛𝑛𝑛𝑛𝑛==0,202 0,202 , encontrando para o ângulo o valor de 11,3o.
Logo
o
contrandopara
ontrando parao oângulo
ângulo
Istooquerovalor
valor dede11,3
dizer 11,3
queo. o. percentual de inclinação desta rua é de 20% e, portanto, automóveis
𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡 𝑛𝑛𝑛𝑛𝑛𝑛𝑛𝑛 = 0,202
podem transitar, mas a rua não é recomendada para a circulação de caminhões e ônibus.
oquer
querdizer
dizerque
queo opercentual
percentualdedeinclinação
inclinaçãodesta desta rua é de 20% e, portanto,
Encontrando para o ângulo o valor de 11,3o. rua é de 20% e, portanto,
E se...
spodem
podemtransitar,
transitar,mas mas aruarua nãoé érecomendada
recomendada apara 0a acirculação
circulaçãodede de inclinação isso corresponderá?
Isto quer dizer O que oapercentual
ângulo de não
inclinação equivalesse
de inclinação para
desta 15
rua , aéque
de percentual
20% e, portanto,
e ônibus.
emóveis Solicitar que os alunos calculem o ângulo de inclinação de rampas de acesso para cadeirantes,
ônibus. podem transitar, mas a rua não é recomendada para a circulação de
de rampas de acesso a residências, de alguma escada do ambiente escolar (se tiver) e pesquisem
inhões e ônibus.
os valores máximos permitidos. Também é interessante realizar uma pesquisa para verificar as
inclinações de telhados, pois para cada tipo de telha o ângulo de inclinação recomendado é diferente.
0
ângulodedeinclinação
ngulo inclinaçãoequivalesse 0 , a que percentual de inclinação isso
equivalessea a1515, a que percentual de inclinação isso
...
derá?
rá? O ângulo2)deBuraco
inclinação
paraequivalesse
armazenamento a 150, a que percentual (cálculo
de resíduos de inclinação isso
do volume e da área total de
esponderá? um sólido)
Objetivo: Calcular o volume e a área total de um sólido.
Situação-problema: Uma empresa que atua no ramo da terraplanagem foi contatada para
escavar um buraco num determinado terreno, ilustrado nas Figuras 4.3 e 4.4, para armazenar
resíduos sólidos.

Atividades matemáticas para os cursos de engenharias SUMÁRIO 58


Figura 4.3 – Abertura escavada para armazenar resíduos

Fonte: Engenheiro entrevistado, 2015.

Figura 4.4 – Vista superior da abertura

Fonte: Engenheiro entrevistado, 2015.

Em função do armazenamento de resíduos, tal escavação deveria ser coberta com lona
plástica. No entanto, o proprietário da construtora ficou em dúvida acerca do cálculo do volume e
da área total. Desta forma pergunta-se qual é o volume e a área total do buraco escavado, levando-
se em consideração que o ângulo da abertura com o terreno é de 45º?
Estratégias para resolução
Inicialmente recomenda-se a construção do sólido com os alunos para que estes possam
identificar o tipo que sólido que foi confeccionado, como ilustra a Figura 4.5.

Figura 4.5 – Sólido construído para auxiliar na compreensão da construção do tronco de pirâmide

Fonte: Dos Autores, 2015.

Atividades matemáticas para os cursos de engenharias SUMÁRIO 59


Em seguida, discutir quais são as fórmulas implícitas neste problema. Uma sugestão para
calcular o volume é recortar o sólido em três partes tal como aponta a Figura 4.6.

Figura 4.6 – Divisão do sólido em três partes

Fonte: Dos autores, 2015.

Fonte: Dos autores, 2015.


Fonte: Dos autores, 2015.
Juntando as partes I e II observa-se que formaram novo sólido (tronco de
pirâmide) e a parte III constituiu-se num prisma de base em formato de um trapézio. A
Juntando Juntando
as partesas Ipartes I e II observa-se
e II observa-se que formaram
que formaram novo (tronco
novo sólido sólido (tronco
de de
partir disso é possível calcular o volume do sólido. Para calcular a área total do sólido
pirâmide)
pirâmide) e a partee aIIIparte III constituiu-se
constituiu-se num de
num prisma prisma
base de
embase em formato
formato de um trapézio.
de um trapézio. A A
pode-se
Fonte: Dosusar as
autores, fórmulas
2015. da trigonometria.
partir
partir disso é disso é possível
possível calcularcalcular
o volumeo volume do Para
do sólido. sólido. Para calcular
calcular a área
a área total dototal do sólido
sólido
pode-se
pode-seJuntando usar
usar as fórmulasas fórmulas da trigonometria.
as partesdaI etrigonometria.
II observa-se que formaram novo sólido (tronco de pirâmide) e a parte
Solução
III constituiu-se num prisma de base em formato de um trapézio. A partir disso é possível calcular
o volume do sólido. Para
Inicialmente calcular
calcular a área
o valor do xtotal do sólido
(Figura pode-se
4.7) por meio usar as fórmulas
da fórmula da trigonometria.
do cosseno:
Solução
SoluçãoSolução
𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐 = .
Inicialmente
Inicialmente calcularcalcular odovalor
valor do
o valor do x 4.7)
xx (Figura
(Figura (Figura
por4.7)
4.7)por meio
meio por
dameio
da da do
fórmula
fórmula fórmula do cosseno:
docosseno:
cosseno:
,
𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐 =𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐
Logo =cos 45° = . . x representa a altura do trapézio, uma das faces do
, onde
,
sólido. Com isso x =cos
Logo 12,02
, m. = x, onde x representa
Logo
Logo cos 45° = 45°, onde representa
, onde x representa alturaado
aa altura
altura
do do trapézio,
trapézio,
trapézio, dasuma
uma das
uma
dasdofaces do
faces
faces do sólido. Com
isso x =sólido.
12,02 m.
Com
sólido. Com isso x =isso x =m.12,02 m.
12,02
Figura 4.7 – Identificação da hipotenusa no triângulo retângulo
Figura 4.7 – Identificação da hipotenusa no triângulo retângulo
Figura
Figura 4.7 4.7 – Identificação
– Identificação da hipotenusa
da hipotenusa no triângulo
no triângulo retângulo
retângulo

Fonte: Dos autores, 2015.


Fonte: Dos autores, 2015.
Fonte: Dos autores, 2015.
Fonte: Dos autores, 2015.
Apartir
A partir disso,
disso, calcular
calcular uma
uma das
das áreas
áreas laterais:
laterais:
( ). ( ). ,
𝐴𝐴 = , disso,
então 𝐴𝐴 = = 114,19 m2.
ou 𝐴𝐴laterais:
A partirAdisso,
partircalcular calcular
uma dasuma áreasdaslaterais:
áreas
( ). ( ). ,
A outra
( área
) . lateral do, então
trapézio )pode , ser calculada de forma similar.
m2 .
𝐴𝐴 = 𝐴𝐴 = , então 𝐴𝐴 = 𝐴𝐴 = ou 𝐴𝐴 =ou 𝐴𝐴 = 114,19
( .
114,19 m2 .
( ). ,
Atividades Então 𝐴𝐴 =outra , então 𝐴𝐴 = 438,73ser m2calculada
. SUMÁRIO 60
A outraAárea área lateral doengenharias
trapézio
pode serpode desimilar.
forma similar.
matemáticas para os cursos de
lateral do trapézio calculada de forma
( ). , 2
2
= 1.105,84
A partir 2 disso, calcular m. uma das áreas laterais:
= 1.105,84 =m .
1.105,84 m2 .
No𝐴𝐴 = caso
=
( deste
1.105,84
). exemplo
m22.. 𝐴𝐴éé=necessário
,necessário
então necessário
( ). , cobrir o fundo da abertura,
ou m2como
. bem bem como a sua
No caso deste No = exemplo
caso deste éexemplo
1.105,84 m cobrir o fundo cobrir dao𝐴𝐴abertura,
= 114,19
fundo da bem
abertura, a suacomo a sua
superfície.
No Calcular
caso deste as áreas
exemplo das bases dos dois retângulos:
superfície.superfície.
CalcularNo
A Aoutracaso
outra
as áreas
Calcular deste
área
área dasas exemplo
lateral
bases
áreasdo
lateral do éébases
dostrapézio
das doisnecessário
necessário
trapézio pode
retângulos:
dos
pode dois cobrir
cobrir
ser
ser oo fundo
fundode
calculada
retângulos:
calculada
daforma
da
de
abertura,
abertura,
forma
bem como
bem
similar.
similar.
como aa sua
sua
2.
𝐵𝐵 =Calcular
superfície. 45 𝑥𝑥 18(as ouáreas
𝐵𝐵 = 810
das m2. , onde
bases dos B é aretângulos:
dois base maior do sólido.
𝐵𝐵 =superfície.
45 𝑥𝑥 𝐵𝐵
18 =ou
Então Calcular
45𝐵𝐵𝐴𝐴𝑥𝑥= =18810 as 𝐵𝐵2.)=
ouáreas
m das
, bases
,. onde
810 ,2mBentão dos
é, aonde 𝐴𝐴 dois
base é retângulos:
=Bmaior a base
438,73 do m sólido.
maior
2
. do sólido.
= 28 𝑥𝑥 1 𝑜𝑜𝑜𝑜 =
ou, 𝐵𝐵sendo28 m , sendo
m 2. b a base menor.
= 28 𝑥𝑥 1 𝐵𝐵𝐵𝐵𝑜𝑜𝑜𝑜
===28 45=
45 𝑥𝑥𝑥𝑥𝑥𝑥1 18
18
28 ou
m
𝑜𝑜𝑜𝑜 2 𝐵𝐵 =
= = 810
28810m b 2a,m
2.
base
sendo,,onde
onde
b aBB
menor. ééaabase
base basemaior
menor. maiordo dosólido.
sólido.
Assim
Assim
Então a a
a área área
área lateral
lateral
total = é a28total
total
soma é
é equivalente
equivalente a
a Sl =
= 114,19
114,19 . 2. 2
+ 438,73
438,73 . 2Slou
. 2 ou = 1.105,84 m2.
= 28 𝑥𝑥 1 𝑜𝑜𝑜𝑜 m 22, da sendo áreablateral
a base total
menor. e das bases.
Então a área Então
No =total
28a é𝑥𝑥
caso área a1 soma
deste𝑜𝑜𝑜𝑜
total da
= área
é a28
exemplo soma ,necessário
mélateral sendo
da área b lateral
total a ebase
cobrir menor.
dastotal
bases.
com e das lona bases.
o fundo da abertura, bem como a sua
2
superfície. 𝑡𝑡
Então = 810
a
Calcular área 28
total
as áreas1.105,84
é a soma
das da
bases ou área
dos𝑡𝑡 = 1.943,84
lateral
dois total
2 retângulos: m
e .
2das bases.
𝑡𝑡 = 810 Então 𝑡𝑡 28
= 810a área
1.105,84 total é1.105,84
28 oua soma𝑡𝑡 = da ouárea𝑡𝑡 =
1.943,84 lateral
m . total emdas
1.943,84 . bases.
O𝑡𝑡=passo
B 45
= 810x
810 a
18 seguir
ou B = é calcular
810
28 éo1.105,84 m
1.105,84
2. o volume do sólido. Portanto,
, onde ou B é
𝑡𝑡 = a
=do base
1.943,84maior 2 . sólido.
do
2
mnecessário é necessário determinar
O passo a O seguir
𝑡𝑡passo
= é acalcular 28
seguir volume
calcular do
o ou sólido.
volume 𝑡𝑡 Portanto,
1.943,84
sólido. m
é .
Portanto, é determinardeterminar
necessário
a alturabOdo = 28 x 1 oudeb =
tronco 28 m2, sendo
pirâmide. Para bisso,
a base menor.
pode-se usar a razão de semelhança entre as
alturaO
a altura doa tronco dode passo
passo a
pirâmide.
tronco aseguir
seguir
de é
Para écalcular
calcular
pirâmide. isso, oovolume
pode-se
Para volume
isso, usar doasólido.
do
pode-se sólido.
razãousar dePortanto,
Portanto,
a semelhança
razão éénecessário
de necessário
entre
semelhançaas determinar
determinar
entre as
Então a área total é a soma da área lateral total e das bases.
áreas das bases e as alturas das pirâmides, onde 8,5+h é a altura da pirâmide toda e h é a
aa altura
áreas das bases altura
áreas e as
das
St do
do tronco
= tronco
alturas
bases810 e+as de
das
28 de pirâmide.
pirâmide.
+pirâmides,
alturas
1.105,84 Para
Para
onde
das pirâmides,
ou isso,
St =isso,
8,5+h pode-se
pode-se
onde
1.943,84 é am . usar
2 usar
altura
8,5+h é aaapirâmide
da razãoda
razão
altura detoda
de semelhança
semelhança
e h é toda
pirâmide entre
a entre
e h éasas
a
altura da parte
áreassuperior.
das bases superior. Então
áreas
altura da parte
altura Oparte
das
da passo
bases eeaas
Então
superior.as alturas
seguir
alturasEntão daspirâmides,
é calcular
das pirâmides,o volume onde
onde do 8,5+h
sólido.
8,5+h ééaaPortanto,
alturada
altura dapirâmide
épirâmide
necessáriotodadeterminar
toda eehhééaa a altura
do tronco de pirâmide.
( , ) Para isso, pode-se usar a razão de semelhança entre as áreas das bases e as
altura
altura( ,daparte
parte superior.
) = (superior. Então
= dadas Então
, )
alturas pirâmides,
= onde 8,5+h é a altura da pirâmide toda e h é a altura da parte superior. Então
( , )
A partir
= ( disso
, ) h = 0,5m
A partir disso h== 0,5m
A partir disso h = 0,5m
Depois
Apartir
partircalcular
disso h=os
= volumes das duas pirâmides.
0,5m
A
Depois calcular
Depois
A partir disso
oscalcular
disso hh
volumes =0,5m
osdas
0,5 duas
m pirâmides.
volumes das duas pirâmides.
. ,
Então
Depois
Depois 𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝 𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚
Depoiscalcular
calcular
calcular os
os 𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚
osvolumes
volumes
volumes
. , =das.duas
das
das duas
duas
, ou V3 = 0,17 m33.
pirâmides.
pirâmides.
pirâmides.
Então 𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝 Então𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝
𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚
𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚 =𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚 ou = V = 0,17 ou mV .= 0,17 m .
. ,,
Então
Então 𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝 𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚
𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝 𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚
𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝 𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚
𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚 𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚
=
. 𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚
. =
. = ou V
.
= ou
ou972
VV= m =30,17
0,17
. mm33..
𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝 𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝
𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚 = 𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚 ou
𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚 = V = 972 oumV3. = 972 m3.
.
Para𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝calcular o tronco
𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚
𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚 =de pirâmide. ouVVbasta
ou m33..
972descontar
==972 o volume da pirâmide menor
Para calcular 𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝
Para 𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚
o calcular
tronco de pirâmide
o tronco = de basta
pirâmide descontarbasta omvolume
descontar odavolume
pirâmideda menor
pirâmide menor
3
da pirâmide
Para maior.
calcular Assim 𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡 = 971,83 m .
da pirâmide
da maior.Para
Para
pirâmideAssim calcular
calcular
maior. oootronco
Assim
𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡tronco
tronco depirâmide
de
de
=𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡
971,83 pirâmide
pirâmide =m3971,83 basta
basta
. basta descontar
descontar
3
mdescontar
. ooovolume
volumeda
volume dapirâmide
da pirâmidemenor
pirâmide menor
menor da pirâmide
maior. Assim
Outramaior. Vtronco
formaAssim de= 971,83
calcular m . utilizando 33diretamente a fórmula do tronco de
𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡éé=
3
dapirâmide
da
Outra pirâmide
forma
Outra maior.
de calcular
forma Assimde é utilizando
𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡
calcular =utilizando
971,83m
diretamente
971,83 .. a fórmulaa do
mdiretamente tronco de troncodede pirâmide
Outra forma . (
de calcular é utilizando diretamente afórmula fórmuladodotronco
√ . )
pirâmide .Outra
Outra
( forma
=forma
√. (. )de de calcular
calcular
√ . ) , onde éé utilizando
utilizando
K é a altura diretamente
do sólido. aa fórmula
diretamente fórmula do do tronco
tronco de
de
pirâmide pirâmide
= = ,, onde
onde K K éé, aaonde altura
altura K do édoa sólido.
altura do sólido.
sólido.
pirâmideAssim = = . . (( , . ( √√ . . )),√onde . )K é a altura do sólido.
pirâmide , .=( , . √( . ) ,√onde . )K ou é a altura m33.
do sólido.
V =3 971,83
Assim = Assim =
Assim ou V = 971,83 ou VV=m
ou .
=971,83
971,83 mm 3 .
.
, . . (( √ . ))
Para
Assim calcular= ,o volume total
√ do. sólido
ou Vainda
= falta
971,83 m 33.
calcular o volume do prisma de
Para calcularAssim
Para
Para o calcular
volume = ototal
calcular ovolume
volume
do sólido totalainda
total dodosólido ou
sólido Vainda
falta =ainda
971,83
calcularfaltaom
faltavolume.
calcular
calcular oprisma
volume
odovolume dedo
do prisma
prisma de de base em
base emPara
formato formato
de trapézio.
calcularde trapézio.
base em formato
base emdePara calcular
trapézio.
formato oovolume
de trapézio. volumetotal totaldo dosólido
sólidoainda
aindafaltafaltacalcular
calcularoovolume volumedo doprisma
prismade
de
( ). , . 3
baseem
base Então
emEntão
(formato
formato ) .=de
, ( . trapézio. ou
ou V
V= = 2.180,25m
2.180,25 m33..
=de trapézio.
). , . 3
Então =Então ou V = 2.180,25m .
ou V = 2.180,25m .
Finalmente
Finalmente o
( volume ) . , do . sólido é a soma das 3duas partes:
Então =
Então = o volume do sólido
( ) . , . ouVVé==a2.180,25m
ou soma das 3duas
2.180,25m partes:
.. partes:
Finalmente o volume
Finalmente
Vtotal = 971,83 odovolume
sólido
+ 2.180,25édoa sólido
soma das
é a duas
somapartes:
das duas
𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡 = 971,83
Finalmente + 2.180,25
𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡 =Finalmente
971,83
𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡= +
Vtotal = oovolume
2.180,25
971,83
3.152,06 volume dodosólido
m+3.2.180,25 sólidoééaasoma
somadas dasduas
duaspartes:
partes:
3
E 𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡
𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡=
se... ==3.152,06m
3971,83 + 32.180,25 .
𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡
𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡 = 3.152,06m
𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡 971,83
=3.152,06m
. + 2.180,25
.
O 𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡
valor = por m3 da escavação
3.152,06m 33. custasse R$ 45,00, qual o valor pago pelo serviço prestado?
𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡 = 3.152,06m .
E se? O m da lona custasse R$ 2,50, qual o valor a ser pago em função da quantidade total
2

E se? Enecessária?
se? 3
O ângulo
valor por m 3 da escavação custasse R$ mudaria
45,00, qual o valor do
pago pelo serviço
EEse?
O valor se?porO
O m3 dapor
valor dem escavação
escavação custasse
da escavação fosse R$
de 30º,
45,00,
custasse o que
qual
R$ o valor
45,00, no ocálculo
pago
qual pelopago
valor volume
serviço e da área total?
pelo serviço
prestado? m33 da
prestado? prestado? OO valor
valor por por m da escavação
escavação custassecustasse R$ R$ 45,00,
45,00, qual
qual oo valor
valor pago
pago pelo
pelo serviço
serviço
prestado?
prestado?
3) Divisão de um terreno triangular (lei dos senos e dos cossenos)
Objetivo: Dividir um terreno triangular em duas partes de mesma área.
Situação-problema: Dividir a área de terra da Figura 4.8 em duas partes, conforme indicado
pela linha pontilhada, de tal forma que elas tenham a mesma área. Sabe-se que as duas famílias

Atividades matemáticas para os cursos de engenharias SUMÁRIO 61


envolvidas na partilha da área maior já haviam acordado que uma ficaria com a parte de terra com
frente de 400 m para a rua e a outra ficaria com os 97 m restantes. As laterais dos dois terrenos
medem 171 m e 428 m, respectivamente. A dúvida que se tinha era: em qual ponto, sobre o lado de
171 metros, a linha divisória deveria tocar?

Figura 4.8 - Área de terra

Fonte: Engenheiro entrevistado, 2015

Estratégias para resolução:


A turma pode ser dividida em grupos. Propõe-se ainda que os alunos calculem os valores
dos ângulos internos do triângulo que se originou.
Solução:
Para resolver esta situação é necessário, inicialmente encontrar um dos ângulos internos do
triângulo maior, depois a sua área total e por fim o lado solicitado. Os cálculos foram realizados a
partir da Figura 4.9.

Figura 4.9 – Área de terras de forma triangular

Fonte: Dos autores, 2015.


ParaFonte:
calcular o ângulo
Dos autores, α, usar a lei dos cossenos: 𝑎𝑎 =
2015. 𝑐𝑐 2. . 𝑐𝑐 .
𝐵𝐵𝐵𝐵 = 𝐴𝐴𝐴𝐴 𝐴𝐴𝐴𝐴 2. 𝐴𝐴𝐴𝐴. 𝐴𝐴𝐴𝐴.
Para calcular o ângulo α, usar a lei dos cossenos: a2 = b2 + c2 - 2 . b . c . cos α.
BC2 428
= AC2=
+ 171 497. AB 2
AB2 - 2 . AC . 171
. cos α . 497. 𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐
Resolvendo-se
4282 =esta
171equação,
2
+ 4972 - encontra-se:
2 . 171 . 497 . cos α
Resolvendo-se esta equação, encontra-se:
= 0,5475
cos α = 0,5475
E, portanto: α = 56,80 
E, portanto: α = 56,80º
Calcular a Calcular
área totala do triângulo
área total dopela fórmula
triângulo dafórmula
pela área de da
umárea
triângulo
de umqualquer
triângulo qualquer utilizando
. .
utilizando seno,
seno, ou
ou seja:
seja: 𝐴𝐴 =
𝐴𝐴𝐴𝐴 . 𝐴𝐴𝐴𝐴 .
𝐴𝐴 =
2
Atividades matemáticas para os cursos de engenharias SUMÁRIO 62
Substituindo:
ndo
o, ouseno,
seja:ou𝐴𝐴 seja:
. .
= 𝐴𝐴 =
lcular
ar a área
a área totaltotal do triângulo
do triângulo pelapela fórmula fórmula da área
da área de um de triângulo
um triângulo qualquer
qualquer
𝐴𝐴𝐴𝐴
𝐴𝐴𝐴𝐴𝐴𝐴 .=𝐴𝐴𝐴𝐴 . . 𝐴𝐴𝐴𝐴 .
seno, ou seja: . . . .
o, ou seja: 𝐴𝐴 =𝐴𝐴 = 𝐴𝐴 = 2 2
Substituindo:
tuindo: 𝐴𝐴𝐴𝐴 .𝐴𝐴𝐴𝐴𝐴𝐴𝐴𝐴. .𝐴𝐴𝐴𝐴 .
𝐴𝐴 =𝐴𝐴 = 2 .
171 171.2. 497
. 497 56,80 56,80
𝐴𝐴 = 𝐴𝐴 =
bstituindo:
uindo: Substituindo:2 2
Encontra-se
tra-se para total
para a área a área
171o total
171
valor
. 497.ode:
valor
497
. 𝐴𝐴 . =de:
56,80𝐴𝐴56,80
= 35557,94
35557,94 m 2 m2
𝐴𝐴 =𝐴𝐴 = 2
Como
as duasaspartes
duas devem
partes devem
ter o mesmo ter 2o mesmo
valor de valor
área,debasta
área,dividir
basta dividir
o valorototal
valor total
contra-se para a área total
Encontra-se o valorpara de: a𝐴𝐴 =
área 35557,94
total o 2 m2 de: A = 35557,94 m2
valor
tra-se
is para a área
e encontrar total dao valor de: 𝐴𝐴 = 35557,94 m
contrar o valoroda valor
área deárea cadadeuma cada dasuma das partes.
partes. Assim,Assim,
o valorodavalor
áreadadeárea de
mo as duas partes Como ter
devem as duas partes devem ter o mesmo valor de área, basta dividir o valor total por dois
as duas partes
arte devem ter mo 2mesmo valor de área, basta dividir o valorvalor
o mesmo valor de área, basta dividir o totaltotal
á 𝐴𝐴será 𝐴𝐴 =e 17778,97
= 17778,97 m2
encontrar o valor da área de cada uma das partes. Assim, o valor da área de cada parte será
encontrar
contrar oAvalor
o valor =da da área
área deno de
cada cada
umauma das das partes. Assim, o valorárea
da área
de de
17778,97 m do partes. Assim, o valor
linhadadivisória
2
Para encontrar
ncontrar o pontoo no ponto
lado ACladodoAC triângulo triângulo
onde aondelinhaadivisória deverá deverá
2
áserá
𝐴𝐴 =𝐴𝐴17778,97
utilizar
= 17778,97
novamente
2 m encontrar o ponto no lado AC do triângulo onde a linha divisória deverá tocar, utilizar
maPara
área de um triângulo qualquer.
novamente anovamente
área de umatriângulo
área de um qualquer.
triângulo qualquer.
ra encontrar
ncontrar o ponto
o ponto no lado
no lado AC AC
do do triângulo
𝐴𝐴𝐴𝐴. triângulo
. 𝐴𝐴𝐴𝐴 . ondeonde a linha
a linha divisória
divisória deverá
deverá
𝐴𝐴𝐴𝐴𝐴𝐴 .=𝐴𝐴𝐴𝐴
zar novamente a área𝐴𝐴 =de triângulo
um triângulo qualquer.
2
novamente a área de um 2 qualquer.
:Assim: Assim: 𝐴𝐴𝐴𝐴 .𝐴𝐴𝐴𝐴𝐴𝐴𝐴𝐴. .𝐴𝐴𝐴𝐴 .
𝐴𝐴 =𝐴𝐴 =
𝐴𝐴𝐴𝐴 .=4002𝐴𝐴𝐴𝐴2. . 40056,80 . 56,80
17778,97 17778,97
=
:sim: 2 2
Resolvendo
vendo a equação,
a equação, encontra-se
Resolvendo
encontra-se𝐴𝐴𝐴𝐴 𝐴𝐴𝐴𝐴 .𝐴𝐴𝐴𝐴 .=56,80
. 400
a equação,
. 400 106,23
m 56,80 m AD = 106,23 m
encontra-se
17778,97
17778,97 = = 𝐴𝐴𝐴𝐴 = 106,23
Portanto, DPortanto, 2pontoa A.
o ponto2Ddoestará 106,23 m do ponto A.
to, o pontooDponto
estará aestará
106,23ma 106,23m
do ponto A.
solvendo a equação,
endo a equação, E encontra-se
se...
encontra-se 𝐴𝐴𝐴𝐴 𝐴𝐴𝐴𝐴 = 106,23
= 106,23 m m
rtanto, o ponto A área
D estará fosse repartida
a 106,23m do pontoigualmente entre três herdeiros, determinar uma solução para o
to, o ponto Dproblema.
estará a 106,23m do ponto A. A.

4) Volume máximo de uma caixa (volume de prisma quadrangular, derivada)


Objetivo: Calcular o volume máximo de uma caixa sem tampa.
Situação-problema: Carlos tem uma folha retangular de 20 cm por 10 cm (ver Figura 4.10).
Ele quer construir uma caixa aberta, retirando de cada canto desta folha um quadrado de lado x.
Qual o valor de x para que o volume da caixa seja o máximo?

Figura 4.10 – Representação da caixa

Fonte: Dos autores, 2015.

Atividades matemáticas para os cursos de engenharias SUMÁRIO 63


Estratégias para resolução:
O aluno deverá usar uma folha retangular e dela extrair quadrados de lado x de cada canto,
construir uma caixa sem tampa e calcular o volume da caixa. Pode-se elaborar uma tabela com
os valores de x, das dimensões da caixa e do seu volume para identificar o volume máximo. As
dimensões não precisam, necessariamente, ser apenas números inteiros.
Solução:
Para calcular o volume da caixa, cuja planificação segue na Figura 4.11, usa-se a fórmula do
volume, ou seja: V= comprimento X largura X altura, onde comprimento será 20 – 2x; largura será
10 – 2x e altura será x

Figura 4.11 – Planificação da caixa

Fonte: Dos autores, 2015.

O valor do volume será dado por:


V = (20 - 2x) . (10 - 2x) . x
Logo
V = 4x3 - 60x2 + 200x
Com esta fórmula solicitar que os alunos construam um quadro, atribuindo valores para x e
depois calcular o volume da caixa.
Valor de x (em cm) Valor do volume

Para verificar o valor exato de x, usa-se a derivada da função volume. Assim:


V’ = 12x2 - 120x + 200
O volume máximo será no ponto onde V’ = 0.
Portanto: 12x2 - 120x + 200 = 0
Resolvendo esta equação, encontram-se os seguintes valores:
x = 7,886 e x = 2,113
A resposta será x = 2,113 cm, pois a medida x = 7,886 cm, ao ser utilizada duas vezes, excederá
o valor do comprimento da folha que é de 10 cm.
E se...
A folha originalmente fosse de forma quadrada, qual o valor de x? É interessante, neste caso
generalizar esta solução para uma folha quadrada de medida do lado a.
E se a caixa fosse com tampa como ficaria o cálculo do volume?

Atividades matemáticas para os cursos de engenharias SUMÁRIO 64


5) Tanque do sumidouro (volume de prisma quadrangular, derivada, minimização
do custo)
Objetivo: Calcular o menor custo para a construção de um sumidouro.
Observação: Para compreender a situação-problema é relevante entender o que é um
sumidouro. Sabe-se que nas residências a água suja é armazenada na fossa séptica, na qual sofre
um tratamento anaeróbico Depois ela é enviada para o sumidouro, onde fica armazenada enquanto
penetra aos poucos no solo por três paredes laterais (que tem furos) e pelo fundo de solo natural.
Assim, o sumidouro é local de onde a água penetra no solo, após passar pela fossa séptica e pelo
filtro.
Situação-problema: Um sumidouro (Figura 4.12) de uma residência com cinco quartos
deverá ser construído no formato de um paralelepípedo. A capacidade mínima de armazenagem
de líquidos é de 14,31 m3 e a área mínima de infiltração deverá ser de 14,31 m². Sendo assim, as
dimensões (largura, comprimento e altura) podem ser quaisquer, desde que o volume e a área de
infiltração mínimos sejam respeitados. No entanto, as paredes laterais têm custos diferentes, assim
como a cobertura do sumidouro. O custo aproximado, por metro quadrado, está no Quadro 1.

Quadro 1 – Material e respectivo custo

Material Custo por m² Local de uso


Parede de tijolo maciço “com furos” R$ 15,10 3 paredes laterais
Parede de tijolo maciço “sem furos” R$ 20,50 1 parede lateral
Pront-laje + tela de aço + concreto R$ 42,35 Parte superior do sumidouro
Solo natural Sem custo Parte inferior do sumidouro
Fonte: Engenheiro entrevistado, 2015.

A questão para discussão consiste em descobrir as dimensões do sumidouro (comprimento,


largura e altura) de modo a minimizar o custo de construção.

Figura 4.12 – Imagem de um sumidouro

Fonte: Engenheiro entrevistado, 2015.

Atividades matemáticas para os cursos de engenharias SUMÁRIO 65


largura
larguraeeealtura,
largura altura,ooocusto
altura, custofinal
custo finalde
final deobra
de obratambém
obra tambémvaria.
também varia.A
varia. Aseguir,
A seguir,desenvolver
seguir, desenvolveras
desenvolver asfórmulas
as fórmulas
fórmulas
para
paracalcular
para calcularooocusto
calcular customínimo
custo mínimopor
mínimo pormeio
por meiode
meio dederivadas.
de derivadas.
derivadas.
Estratégias para resolução: Sugere-se que alguns exemplos sejam construídos com os alunos
de
Solução: que estes entendam que, dependendo dos valores do comprimento, largura e altura, o
modo
Solução:
Solução:
custo final de obra também varia. A seguir, desenvolver as fórmulas para calcular o custo mínimo
por meioSabe-se
Sabe-se
Sabe-se que
que
que =
de derivadas.= 𝑐𝑐,ou
=𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎... ... 𝑐𝑐,
𝑐𝑐, ouseja,
ou seja,
seja, =
= 14,31
= 14,31=
14,31 𝑐𝑐,𝑐𝑐,onde
=𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎... ... 𝑐𝑐,
= ondeaaaéééooovalor
onde valordo
valor do
do
comprimento,
comprimento, bbbéééooovalor
Solução:
comprimento, valorda
valor dalargura
da larguraeeecccééévalor
largura valorda
valor daaltura.
da altura.Para
altura. Paraooocálculo
Para cálculodo
cálculo docusto
do custoda
custo daárea
da área
área
total Sabe-sefórmula:
que V = a . b . c, ou seja, V = 14,31 = a . b . c, onde a é o valor do comprimento, b é o
totaltem-se
total tem-seaaafórmula:
tem-se fórmula:
valor da largura e c é valor da altura. Para o cálculo do custo da área total tem-se a fórmula:
𝐶𝐶(
𝐶𝐶( ,c)
𝐶𝐶(
C(b, ,,𝑐𝑐)==
𝑐𝑐)
𝑐𝑐) =42,35
= . a ....b𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎
42,35
42,35
42,35 +...15,1015,10
b . c +... 15,10
15,10
.15,10 ... 𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐. a15,10
c + 2 .... 20,50
15,10
.15,10 𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎... 𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐. a 22.2c...20,50
20,50... 𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎...𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐
20,50
Ou
Ou
Ou 𝐶𝐶(
𝐶𝐶( ,c)
𝐶𝐶(
OuC(b, ,,𝑐𝑐)==
𝑐𝑐)
𝑐𝑐) =42,35
=
42,35 . a ....abaa.+
42,35
42,35 ..bbb35,60
+++35,60
. b . ..c.bb+
35,60
35,60 b..56,10
.ccc+++56,10
. a . c...aaa...ccc
56,10
56,10
,, ,
Isolando-se
Isolando-seaaaana
Isolando-se
Isolando-se na
na expressão
expressão
naexpressão do
do
expressãodo volume
volumetem-se
volume
dovolume, tem-seque
tem-se
tem-se que
que𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎=
que =
=
Substituindo-se
Substituindo-se
Substituindo-se em
em
Substituindo-seem C(b,
C(b,c)c)
C(b,
emC(b, c) tem-se
tem-se
c)tem-se que:
que:
tem-seque:
que:
,, , .. . ,, , .. . ,, , .. . ,, , .. .
C(
C(
C( ,,,𝑐𝑐)
𝑐𝑐)=
𝑐𝑐) =
= 35,60.
35,60. ...𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐
35,60.
,, , ,, ,
Ou
Ou
Ou𝐶𝐶(
𝐶𝐶( ,,,𝑐𝑐)
𝐶𝐶( 𝑐𝑐)=
𝑐𝑐) =
= 35,60
35,60... ... 𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐
35,60

Como
Comooooocusto
Como
Como custo
custo mínimo
mínimo
customínimo ocorre
ocorre
mínimoocorre onde
ondeaaaaderivada
onde
ocorreonde derivada
derivadaéééénula
derivada nulatem-se
nula
nula, tem-seque:
tem-se que:
que:
,, ,
=
=
= +++35,60
35,60...bbb
35,60

,
E = 35,60 . 𝑐𝑐

Fazendo ambas as equações iguais a zero tem-se que:


aFazendo ambas
= 1,97 m,  b = as equações
3,11 m  e  iguais
c = 2,34a m
zero tem-se que:
E conferindo-se a área de infiltração, pode-se ver que esta atende ao que foi pedido.
𝑎𝑎 = 1,97 𝑚𝑚, = 3,11 𝑚𝑚 𝑒𝑒 𝑐𝑐 = 2,34 𝑚𝑚
A=2.a.c+b.c+a.b
E conferindo-se
Ou A = 22,68 m2,aoárea
que de infiltração
satisfaz pode-se
a condição dever
ser que estaque
maior atende
14,31ao
mque
2
. foi
pedido.E se...
A altura do sumidouro 𝐴𝐴
pudesse
= 2 . 𝑎𝑎 ter
. 𝑐𝑐 somente
. 𝑐𝑐 0,80
𝑎𝑎 . cm, quais seriam as dimensões do tanque
que minimizam o custo, sabendo que as três paredes laterais e o fundo são permeáveis?
Ou 𝐴𝐴 = 22,68 𝑚𝑚 , o que satisfaz a condição de ser maior que 14,31 m2.
O volume da fossa fosse 6,66 m3 e a área de infiltração 6,60 m², quais seriam as dimensões do
tanque que minimizam o custo?

E se ...
A de
6) Área altura do sumidouro
região irregularpudesse
(áreaster
sobsomente
curva)0,80 cm, quais seriam as dimensões
do tanque que minimizam o custo, sabendo que as três paredes laterais e o fundo são
Objetivo: Calcular a área de uma região irregular.
permeáveis?
Situação-problema: No terreno da Figura 4.13 sabe-se que a frente do terreno retangular
tem 55 O
metros e que
volume a áreafosse
da fossa total6,66 m3terra
desta é dede
e a área 8800 metros quadrados.
infiltração Neste
6,60 m², quais terreno
seriam as passa um
arroio (linha escura) que divide esta terra em duas partes que não são iguais, conforme visualizado
dimensões
na do tanque
Figura 4.13. O donoque
dominimizam
terreno quero custo?
saber quantos metros quadrados de área tem cada uma das
partes deste
Tentássemos colocar a terra cada
terreno. Calcular o valor de parte. de volta no buraco assim que
escavada
terminássemos a tarefa, o que aconteceria com a quantidade de terra? Caberia ou não no
buraco? Porquê?

6) Área de região irregular (áreas sob curva)


Objetivo: Calcular a área de uma região irregular.
Situação-problema: No terreno da Figura 4.13 sabe-se que a frente do terreno
Atividades matemáticas para os cursos de engenharias SUMÁRIO 66
retangular tem 55 metros e que a área total desta terra é de 8800 metros quadrados.
Figura 4.13 – Desenho da terra

Fonte: Dos autores, 2015.

Estratégias para resolução:


Para resolver este problema pode-se quadricular cada parte da figura.
Solução: Desenhar quadrados nas duas regiões e calcular a área de cada região (ver Figura
4.14).

Atividades matemáticas para os cursos de engenharias SUMÁRIO 67


Figura 4.14 – Área dividida em quadrados

Fonte: Dos Autores, 2015.

Ao contar o número de quadrados da parte maior obtém-se aproximadamente 214


quadradinhos; e na outra parte obtém-se aproximadamente 117 quadradinhos. Cada quadradinho
tem área de 25 m2, devido à escala que está sendo utilizada (ver na Figura 4.14). Assim, a área maior
será de 5.350 m2 e a área menor de 2.925 m2. Isto dá um total de 8.275 m2. O restante da área equivale
a parte ocupada pelo arroio, ou seja, 525 m2.
E se...
O terreno fosse dividido em retângulos, conforme figura 4.15, qual seria a área de cada parte?

Atividades matemáticas para os cursos de engenharias SUMÁRIO 68


Figura 4.15 – Área dividida em retângulos

Fonte: Dos autores, 2015.

Observação: Este problema também pode ser resolvido por meio do uso de integrais, pois o
conceito deste conteúdo é calcular a área sob uma curva. Para encontrar a função que representa o
arroio (que é a curva) pode-se utilizar ajuste de curvas a ser encontrado por meio de uma planilha
de cálculo.

7) Número de rotações em polias interligadas (conversão de unidade de medida,


regra de três e comprimento de circunferência)
Objetivo: Calcular o número de rotações por minutos em polias interligadas que apresentam
diâmetros diferentes.
Situação-problema: Você foi contratado por uma indústria, cujos produtos são fabricados
de forma automatizada, para estruturar uma esteira que movimente os produtos de uma máquina
para outra (ver Figura 4.16). A base dos produtos mede 300 mm e o espaço entre eles deve ser igual
ao tamanho de um produto. Sabendo-se que a polia que movimentará a esteira, representada por
2X, tem 200 mm de diâmetro e que a polia do motor, representada por X, tem metade do diâmetro
da polia 2X, calcule o número de rotações por minuto da polia 2X e da polia X para que a produção
da esteira seja de 40 produtos por minuto.

Atividades matemáticas para os cursos de engenharias SUMÁRIO 69


Figura 4.16 – Desenho da esteira
seja de 40 produtos por minuto.
Figura 4.16 – Desenho da esteira

Figura 4.16 – Desenho da esteira

Fonte: Dos autores, 2015.


a para resolução:
Fonte: Dos autores, 2015.
problema envolve alguns conhecimentos prévios como conversão de unidade
Estratégia para resolução:
da, regra de Fonte:
três Dos
e comprimento
autores, 2015. de circunferência. Portanto, é interessante
O problema envolve alguns conhecimentos prévios como conversão de unidade
m os alunos estes conteúdos.
de medida, regra de três e comprimento de circunferência. Portanto, é interessante
Estratégia para resolução:
revisar com os alunos
O problema estes
envolve conteúdos.
alguns conhecimentos prévios como conversão de unidade de medida,
regra de três e comprimento de circunferência. Portanto, é interessante revisar com os alunos estes
conteúdos.
ara resolver a questão pode-se utilizar o conceito de velocidade média:
Solução:
Solução:
𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣 𝑚𝑚 𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑 = ParaPara resolver
resolver a questão
a questão pode-se
pode-se utilizar
utilizar o conceito
o conceito de velocidade
de velocidade média:
média:

abe-se que a produção deve ser de


𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣 𝑚𝑚40latas/minuto
𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑 = e o tamanho da base de cada
m é de 300mm. Ainda é necessário lembrar que o espaço entre as embalagens
Sabe-se
Sabe-se que aque a produção
produção devedeve
ser de ser40de 40latas/minuto
latas/minuto e o tamanho
e o tamanho da base
da base de cada
de cada embalagem
0mm. Então,é de
em300
ummm.minuto
Aindaa édistância
necessáriopercorrida
lembrar que pelas 40 latas
o espaço será
entre de
as embalagens é de 300 mm. Então, em
embalagem é de 300mm. Ainda é necessário lembrar que o espaço entre as embalagens
um minuto a distância percorrida pelas 40 latas será de 0,6 metros (300 mm + 300 mm) x 40, ou seja
s (300mm + 300mm) x 40, ou seja 24 metros.
é de 300mm. Então, em um minuto a distância percorrida pelas 40 latas será de
24 metros.
ssim: Assim: (300mm + 300mm) x 40, ou seja 24 metros.
0,6metros
24𝑚𝑚
Assim:
𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒 𝑚𝑚 𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑
É possível =
entender que uma rotação da polia 2X corresponde a uma volta ao
1 𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚
redor de uma circunferência,
É possível entender que uma
portanto
𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒
rotação da
𝐶𝐶 =
𝑚𝑚 2 𝑥𝑥=
𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑
polia
x24𝑚𝑚
raio. Logo, 𝐶𝐶 = 2 𝑥𝑥 𝑥𝑥 0,1.
2X corresponde a uma volta ao redor de uma
1 𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚
circunferência,Assim
portanto 𝐶𝐶 = = 2 x π𝑚𝑚
C 0,628 x raio.
que Logo, π x comprimento
C = 2 x ao
corresponde 0,1. de uma volta da polia
Assim C = 0,628 m que corresponde ao comprimento de uma volta da polia maior em 1
maior em 1 minuto. A partir disso pode-se estabelecer a seguinte regra de três:
minuto. A partir disso pode-se estabelecer a seguinte regra de três:
1 volta = 0,628 m 1𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣 = 0,628𝑚𝑚
 x = 24 m 𝑥𝑥 = 24 𝑚𝑚
Logo 𝑥𝑥 = ou 𝑥𝑥 = 38,22 voltas por minuto. Isso quer dizer que a polia maior (2X)
Logo , ou x = 38,22 voltas por minuto. Isso quer dizer que a polia maior (2X) deverá
realizardeverá
38,22 voltas a cada minuto.
realizar 38,32 voltasJáaacada
polia minuto.
menor, por
Já aterpolia
a metade do por
menor, diâmetro,
ter a fará o dobro
metade do do
número de voltas. Logo, deverá ser programada para desenvolver 76,44 voltas por minuto.
diâmetro,
E se... fará o dobro do número de voltas. Logo, deverá ser programada para
desenvolver
• Se ambas 76,43 voltas
as polias por minuto.
tivessem o mesmo diâmetro (200 mm), o que mudaria no número de
voltas por minuto de ambas as polias para manter a produção de 40 produtos por minuto?
• Se não existisse espaço entre os pacotes de produtos e fosse mantida a velocidade média
E se ...
encontrada na solução acima, o que mudaria na confecção de produtos por minuto?
 Se ambas as polias tivessem o mesmo diâmetro (200mm), o que mudaria no
Atividades matemáticas
númeroparade
osvoltas
cursospor SUMÁRIO
minuto de ambas as polias para manter
de engenharias a produção de 40 70
produtos por minuto?
• Se a polia de tamanho 2X ou 200 mm tivesse o triplo do diâmetro da menor (X), o que
mudaria no número de voltas por minuto na polia maior para manter a mesma produção?
• É possível encontrar uma relação entre os raios das polias e o número de voltas que devem
ser programadas para se manter uma determinada produção?

8) Cabo de aço sustentando andaime (diâmetro, regra de três)


Objetivo: Calcular o diâmetro de um cabo de aço que deve ser capaz de sustentar um
andaime.
Situação-problema: Uma empresa precisa de um cabo de aço que sustente um andaime
de carga equivalente de até 15 tF (ver Figura 4.17). Calcular o diâmetro que esse cabo de aço
representado por X, de tensão de escoamento igual a 320 N/mm², precisa ter para sustentar a carga
necessária.

Figura 4.17 – Desenho do cabo de aço

Fonte: Dos autores, 2015.


Estratégias para resolução: Fonte:Dos
Fonte: Dosautores,
autores,2015.
2015.
Analisando-se
Estratégias
Estratégias este problema, ele traz conceitos da física do Ensino Médio
pararesolução:
para resolução:
implícitos: tensão e força,
Analisando-se
Analisando-se este além da noção
este problema,
problema, do conceitos
ele traz
ele traz cálculo deda
conceitos área
da de círculo.
física
física Em Médio
do Ensino
do Ensino adição,
Médio
exige algumas
implícitos:
implícitos: conversões
tensão
tensão ee força, como
força, além toneladas
além da
da força
noção do
noção (tF) para
do cálculo
cálculo newtons
de área
de área (N). Neste
de círculo.
de círculo. Emcontexto,
Em adição,
adição,
seria algumas
exige
exige interessante
algumas solicitarcomo
conversões
conversões que os
como alunos força
toneladas
toneladas procurassem
força (tF) o newtons
(tF) para
para auxílio
newtonsdo professor
(N).
(N). de Física
Neste contexto,
Neste contexto,
parainteressante
seria
seria a revisão destes
interessante solicitarconceitos
solicitar que os
que ou então
os alunos
alunos procurarooem
procurassem
procurassem livros
auxílio
auxílio dode
do Física.de
professor
professor Portanto,
de Física
Física
inicialmente,
Fonte:
para
para Dos autores,sugere-se
aa revisão
revisão 2015. a revisão dos
destes conceitos
destes conceitos conceitos
ou então
ou físicosem
então procurar
procurar inclusos
em livrosnade
livros questão,
de Física.para
Física. depois
Portanto,
Portanto,
resolver o problema.
inicialmente,
inicialmente, sugere-se aa revisão
sugere-se revisão dos
dos conceitos
conceitos físicos
físicos inclusos
inclusos na
na questão,
questão, para
para depois
depois
Estratégias para resolução:
resolver
resolver ooproblema.
problema. este problema, ele traz conceitos da física do Ensino Médio implícitos: tensão
Analisando-se
e Solução:
força, além da noção do cálculo de área de círculo. Em adição, exige algumas conversões como
toneladas força (tF) para newtons (N). Neste contexto, seria interessante solicitar que os alunos
Solução:Logoo transformando
Solução:
procurassem tF para
auxílio do professor newtons
de Física para(N) tem-sedestes
a revisão 15000 x 9,81ou
conceitos = então
147150
procurar em
livros de
Newtons Física. Portanto, inicialmente, sugere-se a revisão dos conceitos físicos inclusos na questão,
Logo transformando
Logo transformando tF tF para
para newtons
newtons (N)
(N) tem-se
tem-se 15000
15000 xx 9,81
9,81 == 147150
147150
para depois resolver o problema.
Newtons
Newtons
Solução:
E lembrando
Logo que a tensão
transformando tF paratem a fórmula:
newtons (N) tem-se 15000 x 9,81 = 147150=Newtons

EEEntão
E lembrando=
lembrando
lembrando queaaatensão
que
que tensãotem
tensão temaaafórmula:
tem fórmula:
fórmula: ==

Então
Então
Ou seja, A==
Então = 459,84375, arredondando, 460mm².
Ouseja,
Ou
Ou seja,A
seja, AA===459,84375,
459,84375,
459,84375, arredondando,460mm².
arredondando,
arredondando, 460mm².
460mm².
Paracalcular
Para calcularo oraio
raiodedeum
umcírculo,
círculopode-se
pode-seutilizar
utilizar aa fórmula
fórmula =

Paracalcular
Para calcularooraio
raiode
deum
umcírculo
círculopode-se
pode-seutilizar
utilizaraafórmula
fórmula ==
,
Atividades matemáticas
Então 460 para
= os cursos de engenharias SUMÁRIO 71
,,
Para calcular o raio de um círculo pode-se utilizar a fórmula =

,
Então 460 =
Então
Logo raio = 17,12 mm. Então o diâmetro do cabo de aço precisa medir pelo menos 34,23 mm
ou arredondando, 35 mm.
Observação: cabe salientar que o cabo teria a necessidade de ter um diâmetro de 34,23 mm.
No entanto, na prática dificilmente encontrar-se-á um cabo com este diâmetro e um cabo de 34 mm
não sustentaria o andaime. Logo, esse diâmetro exige um arredondamento para cima, sob pena
do cabo não suportar o andaime e causar acidente. Esse caso parece ser interessante para discutir,
pois nem sempre os arredondamentos, na prática, podem ser realizados para cima ou para baixo
conforme os critérios matemáticos.
E se...
Neste problema, podem-se discutir ainda outras questões, tais como:
• Se a carga fosse dobrada, o que aconteceria com o cabo caso se mantivesse o mesmo
diâmetro?
• Mantendo-se a carga de 15 tF e substituindo o material do cabo por outro com o dobro da
tensão de escoamento, esse cabo suportaria a referida carga?
• E se fosse possível colocar dois cabos com tensão de escoamento igual ao mencionado
no enunciado, posicionados de forma equidistante e na extremidade do andaime e
mantendo-se a carga de 15 tF, o que mudaria no problema mencionado?

9) Cálculo da quantidade de telhas para cobertura de um telhado (lei dos cossenos,


regra de três, arco de circunferência)
Objetivo: Calcular a quantidade de telhas que serão usadas para cobrir um telhado.
Situação-problema: O proprietário da garagem da Figura 4.18 deseja cobri-la com telhas
translúcidas de polietileno, cujas dimensões são de 6 m por 1,10 m. Ele já possui uma dessas
telhas que tem 6 m de comprimento. O telhado tem comprimento de 6 m e representa um arco de
circunferência, cuja corda mede 5,1 m e tem no ponto máximo, uma altura 25 cm. As telhas devem
ser colocadas na posição da largura do telhado e terão uma aba de 15 cm de cada lado, como mostra
a Figura 4.19.
a) Calcular o comprimento de cada telha, a fim de que cubra o telhado.
b) Determinar a quantidade de telhas necessária para cobrir este telhado, considerando um
transpasse de 7 cm.

Figura 4.18 – Vista lateral e frontal do telhado

Fonte: Dos autores, 2015.

Atividades matemáticas para os cursos de engenharias SUMÁRIO 72


Fonte: Dos autores, 2015.

Figura 4.19 – Posição das telhas no telhado


Figura 4.19 – Posição das telhas no telhado

Fonte: Dos autores, 2015.

Fonte: Dos autores, 2015.


atégias de resolução:
Inicialmente pode-se solicitar
Estratégias uma análise do problema e uma representação
de resolução:
Inicialmente
emática, conforme Figura 4.20. pode-se solicitar uma análise do problema e uma representação esquemática,
conforme Figura 4.20.

Figura 4.20 - Representação esquemática da situação


Figura 4.20 - Representação esquemática da situação

0,25m
5,1m
Fonte: Dos autores, 2015.
Fonte: Dos autores, 2015.

Como o telhado representa um arco de circunferência, pode ser representado conforme


Figura 4.21. Além disso, torna-se interessante solicitar a representação utilizando o software Geogebra,
conforme Figura 4.22.

Figura 4.21 - Representação esquemática da circunferência

Fonte: Dos autores, 2015.

Atividades matemáticas para os cursos de engenharias SUMÁRIO 73


Figura 4.22 – Representação esquemática no software Geogebra

Fonte: Dos autores, 2015.


Figura 4.22 – Representação esquemática no software Geogebra

Fonte: Dos autores, 2015. Fonte: Dos autores, 2015.


O objetivo é determinar o comprimento do arco dessa circunferência, pois o
Solução:
mesmo representa a medida que a telha deve ter. Para tanto, é necessário calcular o
O objetivo é determinar o comprimento do arco dessa circunferência, pois o mesmo representa
valor do raio que
a medida da circunferência, quePara
a telha deve ter. pode ser determinado
tanto, é necessário aplicando-se o Teorema
calcular o valor de circunferência,
do raio da
que pode ser determinado aplicando-se o Teorema de Pitágoras no triângulo retângulo pintado da
Pitágoras no triângulo retângulo pintado da Figura 4.21. Assim têm-se:
Figura 4.21. Assim têm-se:

x 0,25 + x

(0,25 𝑥𝑥) = 𝑥𝑥 2,55


2,55
0,0625 0,5𝑥𝑥 𝑥 𝑥𝑥 = 𝑥𝑥 6,5025
(0,25 x) = x + 2,55
2 2 2
0,5𝑥𝑥 𝑥𝑥𝑥44
0,0625 + 0,5x + x2 = x2 + 6,5025
0,5x = 6,44 𝑥𝑥 𝑥 12,88
x = 12,88Sendo o raio 𝑟𝑟 𝑟𝑟𝑟25 𝑥𝑥, o valor será:
Sendo o raio r = 0,25 + x, o valor será: 𝑟𝑟 𝑟 13,13𝑚𝑚
r = 13,13 m
Sabendo-se o raio é necessário determinar a medida do ângulo central desse arco
Sabendo-se o raio é necessário determinar a medida do ângulo central desse arco de
de circunferência.
circunferência. Para
Para calcular calcular
esse ânguloesse ângulo
α usar a Leiα dos
usarcossenos.
a Lei dos cossenos.
5,1m

13,13m 13,13m

(5,1) = (13,13) (13,13) 2.13,13.13.13. 𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐

Atividades matemáticas para os26,01 = 172,3969 172,3969 344,7938𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐


cursos de engenharias SUMÁRIO 74
344,7938𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐 𝑐 318,7838
(5,1)2 = (13,13)2 + (13,13)2 - 2.13,13.13,13. cos α
26,01 = 172,3969 + 172,3969 - 344,7938 cos α
344,7938 cos α = 318,7838
cos α = 0,92456
α = 22,39º
Sabendo-se o valor do ângulo central aplicar regra de três e calcular o comprimento L do
arco.
2π . 13,13 → 360º
 L  → 22,39º
L = 5,13 m
Lembrando que foi deixado uma aba de 15cm de cada lado, a telha deverá medir:
comprimento da telha = 5,13 + 0,15 + 0,15
comprimento da telha = 5,43 m
Sendo o comprimento da garagem de 6m e a largura de cada telha 1,1 m, mais a transposição
das telhas de 7 cm, tem-se que o número de telhas é de 6 unidades.
E se...
O telhado fosse uma parábola, qual seria o número de telhas, como seria feito o cálculo?

10) Tanque para armazenamento de gasolina10 (volume de um sólido, integral)


Objetivo: Calcular a integral que representa o volume de um tanque de gasolina em forma
de um cilindro deitado.
Situação-problema: A supervisora do departamento de contabilidade de uma empresa
solicitou que fosse encontrada uma fórmula para o cálculo do estoque de gasolina nos tanques
da empresa para que pudesse ser utilizada em um programa de computador. Um tanque típico
tem a forma de um cilindro circular de raio r e comprimento L, montado horizontalmente, como
ilustrado nas Figura 4.23 e 4.24. Os dados chegam ao escritório de contabilidade como medidas de
profundidade, tiradas com uma vara de medição na vertical, marcada em centímetros.

Figura 4. 23 - Visão do tanque de gasolina

Fonte: Weir, Haas e Thomas Jr. (2012).

10 Este problema foi adaptado de WEIR, Maurice D.; HAAS, Joel; THOMAS JR., George B. Cálculo: George B. Thomas. 12.
ed. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2012.

Atividades matemáticas para os cursos de engenharias SUMÁRIO 75


Figura 4. 24 - Imagem de um tanque de combustível

te: www.blogdocaminhoneiro.com.

Fonte: www.blogdocaminhoneiro.com.
Mostrar que o volume de gasolina que enche o tanque a uma profundidade d é
a) Mostrar que o volume de gasolina que enche o tanque a uma profundidade d é dado por:

=2 ∫ √𝑟𝑟 𝑑𝑑𝑑

Calcular a integral. b) Calcular a integral.


Aplicar a integral para um tanque
c) Aplicar em quepara
a integral o valor
um de
tanque em que o valor de

= 1m, r = 1m e L =i)1m
d = 1 m, r = 1 m e L = 1 m
ii) d = 1 m, r = 1,2 m e L = 7 m
d = 1m, r = 1,2m e L = 7m
Estratégias para resolução:
Primeiramente, solicita-se uma leitura atenciosa do problema e uma análise criteriosa da
s para resolução 4.23, a fim de interpretar os elementos indicados, bem como uma pesquisa in loco, para saber
Figura
como os postos de gasolina determinam a quantidade de gasolina existente em seus tanques. Em
meiramente, seguida,
solicita-se uma para
pede-se leitura atenciosa odocálculo
desenvolver problema e umadada
da integral análise
e comparar o resultado obtido com o
resultado da calculadora HP 50G.
da Figura 4.23, a fim de interpretar os elementos indicados, bem como uma
Solução:
n loco, para saber como os postos de gasolina determinam a quantidade de
1) Utilizar a integral definida da curva formada pela altura do líquido em relação à posição
xistente em seus tanques.
horizontal no Em seguida,
cilindro, compede-se paradedesenvolver
o objetivo descobrir a oárea
cálculo da do círculo formada pelo cilindro
da parte
(Figura 4.25), em que d é a altura do líquido do cilindro na posição vertical.
da e comparar o resultado obtido com o resultado da calculadora HP 50G.
Figura 4.25 - Representação da parte do círculo no plano cartesiano

Utilizar a integral definida da -curva


Fig. 4.25 formada pela
Representação alturadodocírculo
da parte líquidonoem relação
plano cartesiano
horizontal no cilindro, com o objetivo de descobrir
y a área da parte do círculo y
elo cilindro (Figura 4.25), em que d é a altura dor líquido do cilindro na r
rtical. C
d d

Fonte: Dos autores, 2015.


-r -r
2) Considerando
2) Considerandoaaequação
equaçãoda
dacircunferência
circunferênciade
decentro
centroC(0,0)
C(0,0)e eraio
raior,r,temos:
temos:
(𝑥𝑥 𝑥𝑥 ) ( ) = 𝑟𝑟 → 𝑥𝑥 = 𝑟𝑟
Então:
Atividades matemáticas para os cursos de engenharias SUMÁRIO 76
𝑥𝑥 = √𝑟𝑟
(𝑥𝑥 2)𝑥𝑥 Considerando
) ( ) a= -r-r𝑟𝑟 -r da circunferência
equação → 𝑥𝑥 𝑟𝑟 -r-rC(0,0)
de=centro -r e raio r, temos:
Então:

derando
iderando
Então: (𝑥𝑥 aa𝑥𝑥equação
Considerando equação ( da
) a equação da = 𝑟𝑟 𝑥𝑥 =de
dacircunferência
) circunferência
circunferência de𝑟𝑟centro
→ C(0,0)
de centro
centro eeraio
𝑥𝑥 C(0,0)
C(0,0) = e𝑟𝑟r,raio
raio r,temos:
r, temos:
temos:
√𝑟𝑟
𝑥𝑥 )(3)(Então:
( )) =a=)𝑟𝑟área
Assim, 𝑟𝑟 = da𝑟𝑟 Fig. →→4.25 → 𝑥𝑥 𝑥𝑥 𝑥𝑥ser =
pode =𝑟𝑟𝑟𝑟 =𝑥𝑥pela
obtida 𝑟𝑟= integral definida:
𝑥𝑥 = √𝑟𝑟
o: 3) Assim, a área da Fig. 4.25 pode ser obtida pela integral definida:
Então:
= ∫𝑥𝑥 = √√𝑟𝑟𝑟𝑟 𝑑𝑑𝑑
3) Assim, a área da Fig. 4.25 pode ser obtida pela integral definida:
𝑥𝑥𝑥𝑥==√ 𝑥𝑥√𝑟𝑟=
𝑟𝑟 √𝑟𝑟 =∫ √𝑟𝑟 𝑑𝑑𝑑
3) Assim, a área
E o volume de um cilindro da Fig. 4.25 é dadopode pelaserfórmula:
obtida pela integral definida:
=∫ √𝑟𝑟 𝑑𝑑𝑑definida:
m,
m,aaárea
Assim, área a da
daFig.
área da 4.25
Fig. Fig.
4.253)pode
E4.25
pode
oAssim, ser
volumeseraobtida
pode ser
obtida
área
de um pela
obtida
dapela integral
pela
Figura integral
integral
cilindro 4.25 definida:
definida:
pode
é dado pelaserfórmula:
obtida pela integral definida:
=∫ =
√𝑟𝑟 𝐴𝐴 . 𝑑𝑑𝑑
E oLogo,volume de um cilindro é dado pela fórmula: = 𝐴𝐴 .
==∫∫= ∫ √√𝑟𝑟𝑟𝑟 √𝑟𝑟 𝑑𝑑𝑑 𝑑𝑑𝑑 𝑑𝑑𝑑
E o volume de Logo, um cilindro é dado=pela 𝐴𝐴 .fórmula:
me
me de
volume
Logo,deum umdecilindro
cilindro ééE
um cilindro dado
dado pela
o évolumepelafórmula:
dado pela fórmula:
fórmula:
de um = 𝐴𝐴 é. dado pela fórmula:
cilindro
Logo, . . 𝐴𝐴=. ∫
==𝐴𝐴𝐴𝐴= √𝑟𝑟 𝑑𝑑𝑑 .

o, Mas como foi calculada =∫ √𝑟𝑟 𝑑𝑑𝑑 .


Logo, somente a metade do tanque, o volume do tanque todo é
=∫ √𝑟𝑟 𝑑𝑑𝑑 .
o por: Mas como foi calculada somente a metade do tanque, o volume do tanque todo é
=∫ √𝑟𝑟 𝑑𝑑𝑑 .
Mas como foi calculada
dado por: = ∫ somente a metade do tanque, o volume do tanque todo é
= ∫= = ∫√ 2√𝑟𝑟𝑟𝑟. ∫√𝑟𝑟 𝑑𝑑𝑑 𝑑𝑑𝑑
√ . . 𝑑𝑑𝑑 .
𝑟𝑟 𝑑𝑑𝑑 .
or: Mas como foi calculada Mas comosomente foi calculada a metade somentedo tanque,a metade o volume
do tanque, do tanque todo do
o volume é tanque todo é dado por:
ocomo
mo foifoi calculada
foi calculada
calculada somente somente
somente aametade a metade
metade do
dotanque,do tanque,
tanque, =
oovolume 2 .
o volume
volume ∫do dotanque √ 𝑟𝑟
do tanque
tanque todo 𝑑𝑑𝑑
éé é
todotodo .
do por:
= 2 .∫ √𝑟𝑟 𝑑𝑑𝑑.
Para o cálculo da integral deve se usar a tabela √𝑟𝑟 de integração, cuja regra é:
= 2 .∫ 𝑑𝑑𝑑.
Para.o𝑎𝑎o∫cálculo
𝑥𝑥 𝑑𝑑𝑑𝑑 =Para cálculo da √
𝑥𝑥 √√𝑟𝑟da integral deve𝑐𝑐.se se usar a tabela de integração, cuja regra é:
√𝑎𝑎 =22√= .∫2 .∫ 𝑟𝑟 integral
𝑟𝑟 𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑. .deve
𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎 𝑑𝑑𝑑. usar a tabela de integração, cuja regra é:
Para o cálculo da integral √𝑎𝑎 deve se usar a tabela de integração, cuja regra é:
𝑥𝑥 𝑑𝑑𝑑𝑑 = √𝑎𝑎 𝑥𝑥 𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎 𝑐𝑐.
√𝑎𝑎Para o cálculo da integral deve se usar a tabela de integração, cuja regra é:
𝑥𝑥 𝑑𝑑𝑑𝑑 = √𝑎𝑎 𝑥𝑥 𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎 𝑐𝑐.
culo Desenvolvendo
da a integral,
Desenvolvendo temos: a atabela
integral, temos:cuja
o cálculo
álculo √integral
da da integral
𝑎𝑎integral
deve
deve
𝑥𝑥 𝑑𝑑𝑑𝑑
sese√usar
=deve usar aatabela
𝑎𝑎se usar 𝑥𝑥tabela
de
de integração,
de integração,
integração,
𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎 𝑐𝑐. cujacuja
regra é:é: é:
regraregra
Desenvolvendo a integral, 𝑟𝑟 temos:
𝑎𝑎𝑥𝑥𝑥𝑥 𝑑𝑑𝑑𝑑
𝑑𝑑𝑑𝑑𝑥𝑥==𝑑𝑑𝑑𝑑√√=𝑎𝑎𝑎𝑎 √𝑎𝑎𝑥𝑥𝑥𝑥 𝐴𝐴 = √𝑟𝑟 𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑐𝑐.𝑐𝑐. 𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎
𝑥𝑥 𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎
𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎 𝑐𝑐. 𝑐𝑐
Desenvolvendo a integral, 2 temos: 2 𝑟𝑟 𝑟𝑟
𝐴𝐴 = √𝑟𝑟 𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎 𝑐𝑐
Desenvolvendo a integral, temos: 𝑟𝑟 2 2 𝑟𝑟
𝐴𝐴 = √𝑟𝑟 √𝑟𝑟
( 𝑟𝑟) ( 𝑟𝑟)
vendo
nvolvendo aaintegral,
𝐴𝐴 =
temos:
a integral, ( 𝑟𝑟 𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎
𝑑𝑑) 𝑐𝑐 (
𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎
)
( √𝑟𝑟2 ( 𝑟𝑟) 𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎 𝑟𝑟𝑟𝑟)
lvendo integral, temos:2temos: 2 𝑟𝑟 𝑟𝑟 2 2
𝐴𝐴 = √𝑟𝑟 𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎 𝑐𝑐
2𝑟𝑟𝑟𝑟 𝑟𝑟 2 𝑟𝑟
𝐴𝐴𝐴𝐴==𝐴𝐴 √ =√𝑟𝑟𝑟𝑟 √𝑟𝑟 𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎
𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑐𝑐𝑐𝑐 𝑐𝑐
𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎
22 2 22 2𝑟𝑟 𝑑𝑑𝑟𝑟𝑟𝑟 𝑟𝑟 𝑟𝑟 ( 𝑟𝑟 𝑑𝑑) 𝑟𝑟2 3
= √𝑟𝑟2 𝑟𝑟2 2𝑟𝑟𝑟𝑟 𝑑𝑑 𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎 0 .
2 2 𝑟𝑟 2 2

𝑟𝑟 𝑑𝑑 𝑟𝑟 ( 𝑟𝑟 𝑑𝑑) 𝑟𝑟2 ( )
= √𝑟𝑟2 𝑟𝑟2 2𝑟𝑟𝑟𝑟 𝑑𝑑 𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎 0 .
2 2 𝑟𝑟 2 2

𝑟𝑟 𝑑𝑑 𝑟𝑟 ( 𝑟𝑟 𝑑𝑑) 𝑟𝑟2
= √𝑟𝑟2 𝑟𝑟2 2𝑟𝑟𝑟𝑟 𝑑𝑑 𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎 0 .
2 2 𝑟𝑟 2 2

𝑟𝑟 𝑑𝑑 𝑟𝑟 ( 𝑟𝑟 𝑑𝑑) 𝑟𝑟2
=| √2𝑟𝑟𝑟𝑟 𝑑𝑑 𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎 . |
2 2 𝑟𝑟 2 2

e o volume:
𝑟𝑟 𝑑𝑑 𝑟𝑟 ( 𝑟𝑟 𝑑𝑑) 𝑟𝑟2
= 2 .| √2𝑟𝑟𝑟𝑟 𝑑𝑑 𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎 . |
2 2 𝑟𝑟 2 2

Atividades matemáticas para os cursos de engenharias ( 𝑟𝑟 𝑑𝑑) SUMÁRIO 77


= . (( 𝑟𝑟 𝑑𝑑)√2𝑟𝑟𝑟𝑟 𝑑𝑑2 𝑟𝑟2 𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎 𝑟𝑟 . )
𝑟𝑟 2
𝑟𝑟 𝑑𝑑 𝑟𝑟 ( 𝑟𝑟 𝑑𝑑) 𝑟𝑟2
=| √2𝑟𝑟𝑟𝑟 𝑑𝑑 𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎 . |
2 2 𝑟𝑟 2 2
e o volume:
𝑟𝑟 𝑑𝑑 𝑟𝑟 ( 𝑟𝑟 𝑑𝑑) 𝑟𝑟2
e o volume:
e o volume: = 2 . | √2𝑟𝑟𝑟𝑟 𝑑𝑑 𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎 . |
2 2 𝑟𝑟 2 2
2
𝑟𝑟 𝑑𝑑 𝑟𝑟 ( 𝑟𝑟 𝑑𝑑) 𝑟𝑟
= 2 .| √2𝑟𝑟𝑟𝑟 𝑑𝑑 𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎 . |
2 2 𝑟𝑟 2 2
( 𝑟𝑟 𝑑𝑑)
= . (( 𝑟𝑟 𝑑𝑑)√2𝑟𝑟𝑟𝑟 𝑑𝑑2 𝑟𝑟2 𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎 𝑟𝑟 . )
𝑟𝑟 2
( 𝑟𝑟 𝑑𝑑)
= . (( 𝑟𝑟 𝑑𝑑)√2𝑟𝑟𝑟𝑟 𝑑𝑑2 𝑟𝑟2 𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎 𝑟𝑟 . )
𝑟𝑟 2
( 𝑟𝑟 𝑑𝑑)
= . | (( 𝑟𝑟 𝑑𝑑)√2𝑟𝑟𝑟𝑟 𝑑𝑑2 𝑟𝑟2 𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎 𝑟𝑟 . )|
𝑟𝑟 2
( 𝑟𝑟 𝑑𝑑)
= . | (( 𝑟𝑟 𝑑𝑑)√2𝑟𝑟𝑟𝑟 𝑑𝑑2 𝑟𝑟2 𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎 𝑟𝑟 . )|
𝑟𝑟 2
i) O raio do tanque sendo 1m, a profundidade da gasolina 1m e o comprimento
i) O raio do tanque sendo 1 m, a profundidade da gasolina 1 m e o comprimento do tanque
1do
mtanque 1m será:
o volume o volume será:
i) O raio do tanque sendo 1m, a profundidade da gasolina 1m e o comprimento
do tanque 1m o volume será: ( 𝑟𝑟 𝑑𝑑)
= . | (( 𝑟𝑟 𝑑𝑑)√2𝑟𝑟𝑟𝑟 𝑑𝑑2 𝑟𝑟2 𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎 𝑟𝑟 . )|
𝑟𝑟 2
𝑑𝑑 ) ( 𝑟𝑟
= . | (( 𝑟𝑟 𝑑𝑑)√2𝑟𝑟𝑟𝑟 𝑑𝑑2 𝑟𝑟2 𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎( 1 1) 𝑟𝑟 . )|

= 1. | (( 1 1) 2.1.1 1 1 𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎 𝑟𝑟 1 . )| 2
1 2
( 1 1)
= 1. | (( = |(0√2.1.1
1 1 1) 1
𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎0 1 )|𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎
1
1 . )|
2
2

= 1 |(0 =𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎0
1(0 0 )
)|
2
= m³ = 1,57079m³ = 1570,9L
= 1(0 0 )

= = ii)
m³ii) SeSeo or r==120cm,
1,57079m³ 120 cm,d d
= 100cm
= 1570,9L e L =e 300cm
= 100 cm o volume
L = 300 ficará: ficará:
cm o volume
( 𝑟𝑟 𝑑𝑑)
= . | (( 𝑟𝑟 𝑑𝑑)√2𝑟𝑟𝑟𝑟 𝑑𝑑2 𝑟𝑟2 𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎 𝑟𝑟 . )|
𝑟𝑟 2

( 120 100)
= 300. |(( 120 100)√2.120.100 100 120 𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎 120 . )|
120 2
( 1)
= 300 . |( 20√2.120.100 100 14400𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎 14400. )|
6 2
= 300( 2366,4319 2411,252341 22608) =5349094,728 cm³= 5,35m³

E se...
O Evolume
se ... do tanque fosse de 36 m3, o raio de 150 cm e o comprimento L de 600 cm, qual
seria o valor de d? do tanque fosse de 36m3, o raio de 150 cm e o comprimento L de
O volume
600cm, qual seria o valor de d?
REFERÊNCIAS:

BAZZO, W. A.; PEREIRA, L. T. do V. Introdução a Engenharia: conceitos, ferramentas e comportamentos.


Florianópolis: Editora da UFSC, 2006. 270 p.

BARROS, Referências bibliográficas:


R. M. de; MELONI, L. G. P. O processo de ensino e aprendizagem de Cálculo Diferencial e Integral
por meio de metáforas e recursos multimídia. In: Congresso Brasileiro de Ensino de Engenharia, Passo
BAZZO,
Fundo. AnaisW. A. & Congresso
do XXXIV PEREIRA,Brasileiro
L. T. do V.. Introdução
de Ensino a Engenharia:
de Engenharia, p. 1733-1746, conceitos,
2006.
ferramentas e comportamentos. Florianópolis: Editora da UFSC, 2006. 270 p.
BARROS, R. M. de; MELONI, L. G. P.. O processo de ensino e aprendizagem de
Cálculo Diferencial e Integral por meio de metáforas e recursos multimídia. In:
Atividades
Congresso Brasileiro
matemáticas decursos
para os Ensino SUMÁRIO
de Engenharia, Passo Fundo. Anais
de engenharias do XXXIV 78
Congresso Brasileiro de Ensino de Engenharia, p. 1733 – 1746, 2006.
BARUFI, M. C. B. A construção/negociação de significados no curso universitário inicial de Cálculo
Diferencial e Integral. Tese de Doutorado – Faculdade de Educação, Universidade de São Paulo, 1999.

SILVEIRA, F. L. da. Inclinações das ruas e das estradas. Revista Física na Escola, São Paulo, 8(2):16-18, 2007.
Disponível em: <http://www.sbfisica.org.br/fne/Vol8/Num2/v08n02a04.pdf>.

Atividades matemáticas para os cursos de engenharias SUMÁRIO 79


de um grupo de engenheiros e suas semelhanças de família com aqueles gestados nas
disciplinas de cálculo; b) como a investigação dos jogos de linguagem gestados na
forma de vida de um grupo de engenheiros pode ser produtiva para que se (re)pensem
POSFÁCIO
os processos de ensino e de aprendizagem de disciplinas vinculadas à Matemática em
cursos de engenharia? algumas respostas foram obtidas, mas muitas inquietações ainda
persistem. Ao retomar as questões de pesquisa centrais propostas, quais sejam: a) quais são os jogos
de linguagem matemáticos que emergem das observações das práticas laborais de um grupo de
Respondendo à primeira questão, pode-se inferir que os profissionais de
engenheiros e suas semelhanças de família com aqueles gestados nas disciplinas de cálculo; b) como
Engenhariaa pesquisados
investigação prioritariamente
dos jogos de linguagem tabelas, softwares
a) usam gestados e planilhas;
na forma de vida de umb) grupo de engenheiros
pode ser produtiva para que se (re)pensem os processos de ensino e de aprendizagem de disciplinas
aplicam a trigonometria e têm o hábito
vinculadas à Matemática de dividir
em cursos triângulos quaisquer
de engenharia? algumas em retângulos
respostas foram obtidas, mas muitas
inquietações
para estabelecer ainda
sua área; persistem.
c) usam estimativas, cálculos orais e arredondamentos e, d)
Respondendo à primeira questão, pode-se inferir que os profissionais de Engenharia
usam fórmulas de áreas e volumes e utilizam sistemas de medidas com suas conversões.
pesquisados prioritariamente a) usam tabelas, softwares e planilhas; b) aplicam a trigonometria
Acerca do modo
e têm de operarde
o hábito com a matemática,
dividir triângulospode-se mencionar
quaisquer que há semelhanças
em retângulos para estabelecer sua área; c) usam
estimativas, cálculos orais e arredondamentos e, d) usam fórmulas de áreas e volumes e utilizam
entre os jogos de linguagem
sistemas matemáticos
de medidas usados pelos
com suas conversões. engenheiros
Acerca do modoe de
os operar
usualmente
com a matemática, pode-se
mencionar
gestados nas que
disciplinas dehá semelhanças
cálculo. entre ospode
Um exemplo jogosser
demencionado.
linguagem matemáticos
Usualmente usados
na pelos engenheiros
e os usualmente gestados nas disciplinas de cálculo. Um exemplo pode ser mencionado. Usualmente
academia, na
quando há necessidade
academia, quando há do cálculo dedoárea
necessidade de de
cálculo umárea
trapézio,
de umotrapézio,
professoro professor apresenta a
( )
apresenta a fórmula
fórmula 𝑟𝑟𝑟𝑟𝑟𝑟 = ee os
osalunos
alunosassim
assimcalculam.
calculam. No entanto, quando
este mesmo trapézio representa área de um terreno de um quadrilátero, o engenheiro a subdivide
No entanto, quando este mesmo trapézio representa área de um terreno de um
em três partes: dois triângulos retângulos e um retângulo. Ainda na forma de calcular as áreas dos
quadrilátero, o engenheiro
triângulos, a subdivideusam
os profissionais em três partes: dois
fortemente triângulosdaretângulos
as fórmulas e ume raras vezes a fórmula
trigonometria
de Heron.
retângulo. Ainda na forma de calcular as áreas dos triângulos, os profissionais usam
Em relação ao segundo questionamento, as problematizações que ocorreram entre os
fortemente integrantes
as fórmulas da
da pesquisa
trigonometria e raras
levaram vezes a fórmulaa de
os pesquisadores se Heron.
indagar: Que matemática devemos discutir
na sala de aula? Quais conteúdos devem ser privilegiados? É necessário desenvolver manualmente
No que tange ao segundo questionamento, as problematizações que ocorreram
exercícios complexos de cálculos se os engenheiros em sua prática cotidiana usam softwares,
entre os integrantes
planilhas,databelas
pesquisa levaram os pesquisadores
e calculadoras que agilizam asa respostas?
se indagar:Arredondamos
Que matemáticaos cálculos matemáticos
conforme os engenheiros operam ou conforme estabelecem as regras da estatística? Quando
devemos discutir na sala cálculos
desenvolvemos de aula?orais
Quaisem conteúdos devem
sala de aula? ser privilegiados?
Em quais É cursos de engenharia
disciplinas dos
necessário exploramos
desenvolvervolumes, áreas e trigonometria?
manualmente exercícios complexos de cálculos se os
Com estas indagações não se quer extinguir ou retirar exercícios relacionados às integrais
engenheiros em sua prática cotidiana usam softwares, planilhas, tabelas e calculadoras
e às derivadas, mas problematizar o uso do cálculo mecânico, de forma exaustiva e desvinculada
que agilizam as respostas?
da prática Arredondamos
e das necessidades os cálculos
da atual matemáticos
sociedade. Em adição,conforme os
quer-se discutir os currículos dos
cursos de Engenharias problematizando conteúdos e metodologias. Sabe-se que professores e
engenheirospesquisadores
operam ou da conforme
área daestabelecem
Matemática, asàs regras da estatística?
vezes apresentam Quando de pensar como um
dificuldades
engenheiro e quais competências ele precisa desenvolver para exercer sua profissão. No entanto,
discutir, problematizar e cercar-se de incertezas pode contribuir na elaboração de um currículo
voltado à formação de um profissional criativo, crítico e capaz de adaptar-se à sociedade.

Atividades matemáticas para os cursos de engenharias SUMÁRIO 80

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