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Ecos da Antiguidade
Sha’ul Bensiyon
(Felipe Moura)
Origens Pré-Bíblicas
do Pessa’h e de
Hag haMassot
A Relação entre
Deuses e Homens
“…sem ovelhas aparecendo, não havia cordeiros numerosos, e sem
bodes, não havia carneiros numerosos, as ovelhas não dava à luz seus
cordeiros gêmeos, e o bode não dava luz aos seus carneiros triplos; os
Anunaki, os grandes deuses, nem conheciam os nomes ‘grão’ ou
‘ovelha’. Não havia grão por trinta dias; não havia grão por quarenta dias;
não havia grão por cinquenta dias: não havia grão pequeno, grão das
montanhas nem grão das santas habitações… as pessoas daqueles dias
não conheciam sobre comer pão… Como ovelhas, eles comiam grama
com suas bocas e bebiam água de poços.”
Clima Favorável
(Êxodo 9:31)
A ocasião também era marcada pelo início da colheita da cevada, que era o
principal grão para o alimento dos rebanhos e dos homens.
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Os pastores da região celebravam
assim o novo ciclo da vida, geralmente
escolhendo um filhote, o cordeiro ou
carneiro pascoal, para ser comido
durante a festividade. Ele era comido
com especiarias, geralmente feitas de
ervas amargosas.
Todas as festividades eram geralmente
acompanhadas do vinho, pois a uva era fruta
abundante na região.
O pão da miséria deveria lembrar a eles que deveriam comemorar sua liberdade, para a
abundância, sem esquecer que todos vieram da escravidão. Ou seja, tornou-se também a Festa
da Igualdade.
"Por isso o povo dele volta aqui, e águas de copo cheio se lhes espremem
[yimassu]." (Tehilim/ Salmos 73:10)
“Nela não comerás levedado; sete dias nela comerás pães ázimos, pão
da miséria (porquanto apressadamente saíste da terra do Egito), para que
te lembres do dia da tua saída da terra do Egito, todos os dias da tua
vida.” (Deuteronômio 16:3)
“Sete dias se comerá pães ázimos, e o levedado não se verá contigo, nem
ainda fermento será visto em todos os teus termos.” Êxodo 13:7
Por sete dias, rico e pobre comeriam do mesmo tipo de alimento! Ninguém
comeria pães nobres, enquanto seus irmãos comiam pão da humildade.
O objetivo não era criar uma neurose sobre migalhas de fermento, mas
sim promover os sentimentos de humildade, igualdade e gratidão ao
Eterno.
Será que é esse o espírito da coisa?
Bibliografia
BERLIN, ADELE; BRETTLER, MARC Z. The Jewish Study Bible. Jewish Publication Society Tanakh Translation. Nova
Iorque: Oxford University Press, 1999.
JACOBS, Joseph; Eisenstein, Judah D. Mazzah. Jewish Encyclopedia. Nova Iorque, 1906.
NOLL, K. Caaan and Israel in Antiquity. A Textbook on History and Religion. Londres: Bloomsbury, 2013.
OESTERLY, W.O.E. Sacred Dance in the Ancient World. Dover Publications. Mineola, 2002.
WAGENAAR. Jan A. Origin and Transformation of the Ancient Israelite Festival Calendar. Wiesbaden: Harrassowitz. 2005.
Passover (Pesach) 101. What you need to know about the festival of freedom. My Jewish Learning. Disponível em: http://
www.jewishencyclopedia.com/articles/11933-passover
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