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Para falar sobre o racionalismo, devemos primeiro entender que o mesmo atribui
o conhecimento à razão, aos pensamentos, nessa linha teórica, toda a realidade é
construída através do pensamento lógico. Nossa mente, através do uso da razão, alinha
logicamente fatos levando-nos a uma conclusão, e nos fazem chegar assim, à validação
do conhecimento. Entendendo isso, é dito que, se nossa razão julga um conhecimento
como verdadeiro, é porque deve ser exclusivamente assim e não pode ser de nenhuma
outra maneira, sendo esse conhecimento autêntico e cuja validade é justamente
universal. Para o racionalismo, mesmo que um pensamento não possa ser provado
empiricamente (através de experiências e o uso dos sentidos), ainda assim ele existe,
pois tudo tem uma causa inteligível e, assim sendo, somente a razão pode proporcionar
uma verdade absoluta, enquanto que os sentidos são tidos como ilusórios. O
racionalismo se divide em várias vertentes: transcendente, epistemológico, metafísico,
etc. Essas formas de racionalismo surgiram em diferentes épocas e contextos, divergem
sobre a questão do conhecimento ser ou não inato, sobre o processo de “iluminação”
dos conhecimentos em nossa mente e sobre a validade e a participação dos sentidos na
construção do conhecimento através da razão. Seu método de validação é a dedução,
sempre através da lógica. Os principais autores racionalistas são Descartes, Leibniz e
Espinosa.
Ela surge por impulso do psicólogo experimental, filósofo e biólogo suíço Jean
Piaget. Ao contrário de Sigmund Freud, Piaget defende que a afetividade é um
subproduto do cognitivo. Para a teoria piagetiana, o desenvolvimento intelectual
atravessa quatro etapas: o período sensoriomotor (que começa no momento de nascer e
que se prolonga por dois anos); o período pré-operacional (dos 2 aos 6 anos); o período
operacional concreto (entre os 6 e os 12 anos) e, por fim, o período operacional formal
(dos 12 aos 16 anos).
Pioneiro nesta área, Vygotsky tinha um interesse acadêmico muito amplo que
passava pelas áreas do desenvolvimento psicológico, desenvolvimento infantil e
desenvolvimento educacional. E é com base em seus estudos que se aplica o sócio-
construtivismo nas escolas. O contexto filosófico que seus estudos continham incluem
não somente interpretações sobre o papel cognitivo no desenvolvimento de mediações,
mas também a reinterpretação de conceitos psicológicos, como a noção da
internalização do conhecimento.
3 - Comente a sua opinião como estas teorias podem ajudar no ensino fundamental.