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Disciplina: antropologia urbana

Docente: Margarida Paulo

Resumo da aula do dia 21 de Março de 2018

Após ser dada por iniciada a aula, a docente, de início, fez a confirmação,
da recepção ou não, do emmeio referente ao modelo de edição dos
trabalhos em grupo, com o objectivo de realizar uma observação de
carácter empírico.

Após se certificar da recepção do emmeio, a docente fez a confirmação da


presença dos estudantes escalados para a apresentação, síntese, comentário
e controle do tempo.

Após a confirmação da presença destes estudantes, o colega de nome João,


procedeu com a cinte-se da aula anterior, onde foi debatido a primeira parte
do testo do autor Clyde Mitchell (1969), intitulado “o conceito das redes
sociais”, onde foi abordada a questão das diversas definições dadas por
vários autores, referente a ideia de rede social, uns definindo-a como um
conjunto de relações sociais entre um conjunto de atores, outros ainda
definindo-a como movimentos pouco institucionalizados, reunindo
indivíduos ou grupos numa associação cujos limites são variáveis e sujeitos
a reinterpretações, e outros ainda interpretando-a a partir da análise
estrutural, vendo as redes sociais, como um composto de partes que
formam um todo.

Após ser feita a síntese, passou-se para o momento da apresentação da


segunda parte do testo do autor Clyde Mitchell (1969), apresentados pelos
colegas Francisco e Margarida.
Vimos que o testo do autor em destaque, pertence a temática reservada ao
debate referente a ideia de Redes sociais, normas e valores. Assim, na
segunda parte deste testo, vimos que a ideia central deste autor ao escrever
este testo, era de trazer um conjunto de métodos e técnicas, que podem ser
usados pelos antropólogos, aquando do estudo das redes sociais.

Destas técnicas que o autor nos traz, podem ser mencionadas as seguintes:
a observação participante, a observação directa, o método de sociograma, a
técnica de recolha de dados a partir de questionários, a teoria dos grafos, as
entrevistas, etc.. com isso, o autor fez nos ver que, a partir destas técnicas, é
possível realizar estudos ligados a relevância do parentesco dentro destas
redes, os atores que são influentes e os menos influentes, o critério de
selecção que os atores adoptam para o engraeço nestas redes, bem como a
lógica das normas que lá vigoram.

Na visão de Mitchell, os estudos que indicam como caminho investigativo


a análises de redes nos estudos de acções colectivas, tem apontado para a
ideia de que as acções colectivas surgem de redes -que interagem e
influenciam-se mutuamente.

Ainda segundo Mitchell, os estudos de rede ressaltam as alianças e


coligações que os atores constroem com o objectivo de consolidação do seu
poder. Assim, as redes nascem num espaço informal de relações sociais,
mas seus efeitos são visíveis para além desse espaço através das relações
com o Estado, a sociedade e de outras instituições representativas.

Nisso, concluímos que, rede é, portanto um tema que persiste,


transformando-se, incorporando grupos de campos teóricos e até mesmo
ideológicos, que possibilitam a compreensão de certos comportamentos e
tendências seguidas por certos atores dentro da sociedade.
Após a apresentação do testo, e posterior comentário da performance dos
apresentadores, seguiu-se para o momento do debate, onde de início a
docente deixou ficar o seu parecer em torno do testo, dando assim, espaço
para que os estudantes participassem e dessem o seu parecer no tocante a
sua compreensão, bem como a menção de exemplos práticos relacionados a
criação de redes, a lógica que lá domina, bem como a inteiração dos atores
envolvidos nestas redes.

Aberta a seção do debate, os estudantes participavam, deixando ficar


exemplos do quotidiano, bem como a sua experiência de vida, relacionados
a situações que envolvessem a criação de redes, assim como os
separatismos e as inteirações que lá predominam.

Feito isso, a docente deixou ficar as ultimas recomendações, referentes ao


testo debatido, bem como a entrega de novos testos para as aulas
subsequentes.

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