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Everlyn Martins
3 de Fevereiro de 2015
1 Equação de órbita
Figura 1: O corpo m1 orbitando o corpo m2 , onde ~r é o raio vertor, r̂ é o raio versor e F~ é o vetor forca
que m2 exerce sobre m1 .
1
conservativa, logo podemos escrever esta força em termos da energia potencial gravitacional
da seguinte forma
∂U(~r) ∂U(~r) ~r
F~ = − r̂ = − (1)
∂r ∂r r
Definindo agora uma quantidade que denominaremos massa reduzida (µ), como o nome
sugere, consiste em reduzir o sistema de dois corpos em um único corpo, coincidindo com o
centro de massa do sistema. Assim, o sistema gravitar em torno de um referencia inercial.
m1 m2
µ=
m1 + m2
Utilizando agora a funçao de Lagrange (L), que nada mais é que L = T − U , logo,
1 1
L = µṙ2 + I θ˙2 − U (~r) (5)
2 2
devemos reparar que esta funcão está expressa em coordenadas plano-polar. Com a funçao
de Lagrange, podemos escrever a equacão de Euler-Lagrange para θ:
∂L d ∂L
= (6)
2
∂θ dt ∂θ̇
3
Como a equacão 5 não depende de θ
∂L
=0 (7)
∂θ
Logo,
d ∂L
=0 (8)
dt ∂θ̇
Isto implica que,
∂L
= constante
∂θ̇
ou,
∂L 2˙
= µṙ θ = constante (9)
∂θ̇
∂L
Definindo ∂θ˙ como sendo uma quantidade denominada momento angular por unidade de
massa (`), ou seja,
|L
~ | = `µ = µṙ2 θ̇ = cte, ` ≥ 0 (11)
L = ~r × p~ 2 , entao, ~
Ou seja, o momento angular L é constante, lembrando que ~ L e ~r sao
perpendiculares entre si durante todo o movimento da partı́cula m1 , isso significa que o seu
raio vetor permanece no mesmo plano do movimento em relaçao a m2 .
IMAGEM MOMENTO ANGULAR!!!!!!!!!!!!
Agora iremos resolver a equaçao de Euler-Lagrange para a variável r:
d ∂L ∂L
= (12)
dt ∂ṙ ∂r
Utilizando a funcão de Lagrange representada pela equaçao (5), logo temos:
4
1
` pode ser positivo ou negativo.
2
Deve-se enfatizar que p~ é o vetor momento linear da partı́cula m1 .
5
∂U d
µrθ̇2 − = (µṙ) (13)
∂r dt
Entao,
∂U
µrθ̇2 − = µr̈
∂r
ou,
1 ∂U
r̈ = rθ̇2 − (14)
µ ∂r
1 ∂U(|~r|)
f (|~r|) = −
µ ∂r
dr 1
=− 2
du u
1 du
ṙ = −
u2 dt
Novamente aplicando a regra da cadeia, mas agora é para du/dt,
1 du 1 du dθ
ṙ = − 2 =− 2
u dt u dθ dt
r = r(t)
Onde θ = θ(t) =⇒ t = t(θ)
r = r(t(θ)) = r(θ)
du du
ṙ = − r 2 θ̇ =−`
dθ dθ
Onde ` = r2 θ̇, derivando a equação anterior em relaçao ao tempo,
dṙ d du
r̈ = = − `
dt dt dθ
dṙ dθ d du
r̈ = =−`
dt dt dt dθ
entao,
2
7
du
r̈ = − `θ̇
dθ 2
8
mas, θ̇ = `/r 2 = `u2 , logo temos,
d2 u
r̈ = − `2 u2 (18)
dθ 2
d2 u
− `2 u2 2
= `2 u3 + f (1/u)
dθ
e,
d2 u 1
− 2
= u + 2 2 f (1/u)
dθ `u
Entao, finalmente temos a Equaçao das Trajetorias:
d2 u 1
2
+ u = − 2 2 f (1/u) (19)
dθ `u