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Aquáticos
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Classificação
Ecossistemas
aquáticos
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Lagos são corpos d’ água interiores sem comunicação
direta com o mar ecossistema lêntico
Teor de íons dissolvidos muito variável, de mais baixo do que
as água interiores a salobra ou superior a água do mar
elemento predominante no ciclo hidrológico é a evaporação.
Curta duração na escala geológica desaparecimento natural
ligado ao seu próprio metabolismo, e.g., acúmulo de matéria
orgânica no sedimento
Classificados de acordo com a sua formação
Centros de biodiversidade e endemismo
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Compartimentos Lacustres
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Características de cada Compartimento Lacustre
Região Litorânea:
-Existência de alta diversidade
de microhábitats;
- Principais comunidades:
planctônica e nectônica.
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Características de cada Compartimento Lacustre
Região Profunda ou
Bentônica:
- Afótica;
- Totalmente dependente das
regiões limnética e
litorânea em relação à
produção de matéria
orgânica;
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Características de cada Compartimento Lacustre
Interface Ar-Água:
-Região do lago habitada por
duas comunidades: o nêuston
e o plêuston, geralmente de
pequeno porte (exceto
macrófitas)
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Tensão superficial da água
-Molécula de água possui característica de coesão (atraem umas
às outras) e de adesão (atraem superfícies submersas)
-Essa característica de coesão faz com que as moléculas
superficiais sejam atraídas para o interior do líquido, criando,
assim, um filme superficial mais compacto, capaz de suportar
pequenos esforços sem se romper
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Lênticos
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Lênticos
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Alguns conceitos teóricos essenciais em Limnologia....
Temperatura (°C)
5 10 15 20 25 30
Profundidade (m)
Produtividade –
-Oligotróficos (pobres em alimentos -
profundos - baixas temperaturas na profundidade -
teor de oxigênio elevado)
- Lagos Distróficos ou mesotrófico (produção baixa ou nula)
- Lagos Eutróficos - (pouco profundos - águas mais
quentes - alta taxa de decomposição bacteriana -
alta produtividade
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Estados tróficos de lagos
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Lênticos
Classificação Quanto à Gênese
Endógena
- Por movimentos diferenciais da crosta terrestre
- Por origem vulcânica de cratera tipo maar, de caldeira e de
barreira
Exógena
- Glaciais
- de dissolução
- por atividade de rios (meandros de inundação, de barragem
- de barragem eólica
- associado à linha costeira
- por impacto de meteoritos
- de origem biológica (castores)
- de ação antrópica (represamentos) 16
Gênese dos lagos
Endógena
-Lagos Formados por Movimentos Diferenciais da Crosta
Terrestre
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a) Através de movimentos epirogenéticos
Movimentos de elevação e abaixamento da crosta terrestre
Geralmente grandes massa d’água de pequena profundidade
Ex.: Mar Cáspio e Mar de Araal
Na Amazônia
linhas de falhas ou vales tectônicos, posteriornente alagados e aprofundados
pela erosão
Ex.: Lagos Grande de Manacapuru, Anamã, Badajós, Piorini e Mina
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c) Lagos de Origem Vulcânica
Formados a partir do cone de dejeção do - Lagos de Caldeiras - formados
vulcão quando a erupção vulcânica é muito
intensa, provocando a destruição do
cone central do aparelho vulcânico.
- Lagos de Cratera - formados no
cone de vulcões extintos. Este tipo
de lago apresenta pequena
extensão, grande profundidade e,
em geral, são de forma circular.
- Lagos de Barragem Vulcânica -
formados quando vales preexistentes
são interrompidos pela lava solificada
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Lago tipo Maar
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Exógena
a) Glaciais
A grande maioria destes lagos surgiu principalmente durante a última
glaciação pleistocênica (± 10.500 anos)
Localizados em regiões de alta latitude regiões temperadas
Finlândia: ±33.500 lagos resultantes da atividade de geleras
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b) de dissolução
Algums rochas dissolvem facilmente pela ação da água da chuva ou
subterrânea
Rochas carbonáticas: carste
Cavernas, depressões
Água acumula nessas depressões
Rochas calcária, de cloreto de sódio (salgema) ou de sulfato de cálcio (gipsita).
Lagoa do Sumidouro - MG
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c) de origem biológica (castores)
Represamento de córregos com pedaços de árvores e barro
América do Norte e Europa
Castor canadensis C. fiber
Geralmente pequenos
Maiores formados por várias gerações de castores
Ex.: Beaver e Echo (EUA)
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e) pela Atividade do Vento (Lagos de Barragem Eólica)
Deposição de areia, em algum trecho de um rio, pelo vento
Frequente no nordeste brasileiro os ventos alísios deslocamento de dunas sem
vegetaçãonovo localrepresamento e formação de lagos
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g) de ação antrópica (represamentos)
Represarnento de rios
Abastecimento de águas. regularização, de cursos, obtenção de energia
elétrica, irrigação, navegação e recreação
Represas, reservatórios, açudes
Itaipu
Paranoá
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h) por atividade de rios
Meandros de inundação (abandonados)
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Velocidade do fluxo fluvial é maior na parte externa
do que na parte interna
Erosão na margem externa, deposição na interna
Formação dos meandros abandonados
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h) por atividade de rios
Lagos de barragem
Formados quando o rio principal transporta grande quantidade de sedimento
que é depositado ao longo do seu leito
Elevação do nível de seu leito
Afluentes sem tantos sedimentos não acompanham a elevação do leito principal
e são então represados
Ex.: Lagos de terra firme
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Lóticos
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Conceito do Contínuo Fluvial (River Continnum Concept – RCC)
proposto por Vannote et al. (1980) da cabeceira à boca, há
uma mudança contínua nos fatores físicos, como largura,
profundidade, velocidade da corrente, descarga, temperatura
com consequente mudança das comunidades biológicas.
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O RCC baseia-se na ordem dos
rios, no tipo de matéria orgânica
particulada e no tipo de
invertebrados bentônicos
presentes.
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O RCC teve e ainda tem grande impacto na limnologia
fluvial, porém o conceito foi desenvolvido para rios naturais
e para ambientes lóticos que não sofreram interferências
antrópicas já que os aportes pontuais e difusos podem
perturbar o equilíbrio deste sistema e desviá-lo do modelo
geral
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Conceito do Pulso de Inundação - Wolfgang Junk et al. 1989
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Processos biológicos e biogeoquímicos no sistema
rio/planície de inundação considera as trocas laterais
entre o rio e suas planícies de
inundação bem como as trocas entre as fases terrestre
(seca) e aquática (cheia) nessa mesma planície
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Imprevisíveis Previsíveis
Pequenos corpos d’água ou Grandes corpos d’água
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aporte de nutrientes