You are on page 1of 7

25/03/2018 As terapias comportamentais: um mar de siglas, ondas, concordâncias e discordâncias - Portal Comporte-se

As terapias comportamentais: um mar de siglas, ondas,


concordâncias e discordâncias
Por Jonatas Passos - 15 mar. 2016

sea-ocean-sailing-ship-boat

As terapias comportamentais são ferramentas bastante populares de intervenção, nos dias de


hoje. No entanto, para muitos estudantes e profissionais que estão recém iniciando seus estudos
em Análise do Comportamento e terapias comportamentais, a quantidade de modelos e siglas
parece mais confundir que facilitar sua compreensão. Embora derivem da mesma epistemologia,
as diversas terapias comportamentais apresentam importantes particularidades que as tornam
únicas. Este breve artigo se propõe a apresentar, mesmo de forma bastante resumida, algumas
das principais terapias comportamentais, e suas concordâncias e discordâncias. As siglas mais
utilizadas serão apresentadas no decorrer do texto e ao final, para facilitar a leitura. Para tal, dois
cenários se fazem importantes para nós brasileiros, sejamos terapeutas, estudantes ou clientes:
as Ondas/Gerações Americanas, classificadas assim por Hayes (2004) e a Terapia Analítico-
Comportamental genuinamente brasileira (Guilhardi, 2012; Leonardi, 2015).

As ondas das terapias comportamentais americanas de


acordo com Hayes

1ª onda. Terapias de modi cação do comportamento e terapias


comportamentais
As terapias comportamentais têm, desde seu desenvolvimento, compromisso
com aspectos empíricos e com intervenções baseadas em evidências. Desta
forma as primeiras terapias comportamentais foram desenvolvidas
justamente para contrapor os modelos não-empíricos de clínica vigentes em
meados da década de 1960 (Hayes, 2004). As principais influências para
estas primeiras terapias comportamentais nos EUA vieram dos estudos de
Pavlov sobre condicionamento respondente e sobre o condicionamento
Joseph Wolpe operante de Skinner, e foram inicialmente aplicadas longe do setting de
consultórios, em laboratórios ou ambientes institucionalizados com foco na
adaptabilidade do cliente. A Análise Comportamental Aplicada (ABA) se desenvolveu nesta época
(Cooper, Heron, & Heward, 2007), mas foi com o sucesso no tratamento de pacientes do espectro
autista com Lovass (1987) que o modelo passou a ser conhecido como uma das principais
ferramentas de intervenções para o quadro. Muitas intervenções amplamente utilizadas na
atualidade são oriundas desta “primeira onda”, em especial a técnica da Dessensibilização
Sistemática de Wolpe, utilizada em inúmeros quadros fóbicos e de ansiedade (Leonardi, 2015).

2ª onda. As terapias cognitivas e cognitivo-comportamentais (TCC)


Em meados da década de 1970 diversos teóricos apontaram para a
limitação dos conceitos comportamentais em abordar os eventos privados,
especialmente na clínica comportamental da época. Desta forma o modelo
cognitivo toma a frente na explicação dos processos ditos mentais (Beck,
Rush, Shaw, & Emery, 1979). Importante salientar que o “comportamental”
da sigla TCC está relacionado a algumas técnicas herdadas das terapias de
modificação de comportamento, no entanto a epistemologia cognitiva é
Adaptação do modelo ABC
oposta à epistemologia comportamental, de forma que a formulação de de Beck à FECT
caso, objetivos terapêuticos, desfechos e até mesmo técnicas de uma e de
outra são muitas vezes incongruentes e tendem a ter uma conversa
transteórica bastante turbulenta e polêmica (Skinner, 1977). Porém, em função do
“comportamental” do nome muitas vezes a TCC é confundida com as terapias comportamentais,
mesmo não partilhando pontos em comuns suficientes para uma aproximação (exceto nas

https://www.comportese.com/2016/03/terapias-comportamentais 1/7
25/03/2018 As terapias comportamentais: um mar de siglas, ondas, concordâncias e discordâncias - Portal Comporte-se

adaptações como a Terapia Cognitiva Aprimorada por FAP – FECT (Kanter, Tsai, & Kohlenberg,
2010)). No entanto é um dos modelos com maior corpo de evidências no campo das terapias
(Hofmann, Asnaani, Vonk, Sawyer, & Fang, 2012).

3ª onda. Terapias comportamentais contextuais

waves Em um esforço para retomar conceitos básicos da análise do


comportamento de Skinner voltados à prática clínica, Hayes se
volta ao modelo operante, ampliando conceitos do comportamento verbal para acessar alguns
processos linguísticos amplamente abordados pela ciência cognitiva (Hayes, 2004; Lucena-Santos,
Pinto-Gouveia, & Oliveira, 2015). Esta nova formulação de linguagem, a Teoria das Molduras
Relacionais (RFT), passa a coexistir com os outros construtos do Behaviorismo Radical, formando
o que Hayes denominou de Contextualismo Funcional. O foco permanece na função dos
comportamentos, sendo um modelo ambientalista e construtivista de repertório, porém com a
adição da RFT.

Hexaflex, ferramenta de avaliação e intervenção da ACT


Hexaflex, ferramenta de avaliação e intervenção da ACT

Embora a RFT esteja longe de ser consensual na comunidade behaviorista (Guilhardi, 2012), ela
se tornou a base para uma das terapias mais conhecidas desta nova onda, a Terapia de Aceitação
e Compromisso (ACT) (Hayes, 2004). Com foco nas estratégias de aceitação e mudança, e com a
aproximação de conceitos da Filosofia Zen, como o Mindfulness, a ACT tem como principal foco a
função dos comportamentos através da ampliação de repertórios governados por reforçadores de
grande magnitude (as ações de compromisso com valores) e da redução da esquiva das
experiências aversivas privadas, que muitas vezes dificulta ou até mesmo impede o acesso e
discriminação de contextos reforçadores. Apesar do seu foco funcional e contextual, a ACT não
está livre de polêmica em função de muitos conceitos soarem mentalistas, em especial a Fusão
Cognitiva (quando o indivíduo passa a ter seu comportamento amplamente governado por regras
e menos por contingência, conforme descritas pela RFT (Törneke, Barnes-Holmes, & Hayes,
2010)) e outros termos usados em divulgação do modelo, como “mente” (Ler (Valentim, 2015)
para uma discussão).

Análise em Cadeia (DBT)

Na década de 1980, Marsha Linehan formula o que seria uma das terapias comportamentais com
maior aporte em evidências, a Terapia Comportamental Dialética (DBT) (Dornelles & Sayago,
2015; Robins, Schmidt III, & Linehan, 2004). Inicialmente focada no atendimento de clientes
suicidas e com a Personalidade Borderline, seu espectro de indicações se expandiu nas últimas
décadas, atingindo populações de diferentes quadros, comodependência química, transtornos
alimentares, depressão na terceira idade, entre outros (Linehan, 2014). A DBT alia estratégias de

https://www.comportese.com/2016/03/terapias-comportamentais 2/7
25/03/2018 As terapias comportamentais: um mar de siglas, ondas, concordâncias e discordâncias - Portal Comporte-se

mudança, através das ferramentas comportamentais e de aceitação e validação, através de


preceitos da filosofia Zen, como o Mindfulness, cujo foco é promover uma vida que vale a pena ser
vivida. O tratamento-padrão é constituído pela terapia individual e por um programa de
treinamento de habilidades dividido em quatro módulos: Mindfulness, Regulação Emocional,
Efetividade Interpessoal e Tolerância ao Mal-Estar (Linehan, 2014).

FAP – Modelo ACL

A partir dos pressupostos básicos do Behaviorismo Radical, Kohlenberg e Tsai desenvolveram uma
intervenção cujo foco é a contingência da relação terapêutica, a Psicoterapia Analítica Funcional
(FAP) (Tsai et al., 2008). A FAP surgiu como uma importante ferramenta na potencialização de
outras terapias, como a TCC a partir da FECT, e logo passou a desempenhar por si só um papel
crucial no entendimento dos processos comportamentais subjacentes à relação terapêutica
(Kanter et al., 2010). A intervenção da FAP no modelo Atenção, Coragem e Amor (ACL) se utiliza
das cinco regras básicas: 1) estar atento aos ComportamentosClinicamente Relevantes (CCR); 2)
Evocar CCRs; 3) responder naturalmente aos CCRs de forma reforçadora; 4) Observar efeito das
intervenções; e 5) promover análises funcionais e generalização. A principal indicação da FAP são
as dificuldades interpessoais, podendo ser utilizada juntamente com outras terapias
comportamentais, como a ACT (através da FACT), a DBT e a IBCT, assim como outras terapias,
como as Terapias Feministas e a Terapia Cognitiva (ler Passos, 2015) para uma revisão).

Juntamente a estas terapias outros modelos comportamentais foram desenvolvidos, como a


Ativação Comportamental (BA) e a Terapia Comportamental Integrativa de Casais (IBCT). A BA é
um modelo desenvolvido a partir do braço comportamental da TCC a partir de estudos que
demonstraram grande evidência de processos terapêutico nas ferramentas comportamentais em
comparação com as cognitivas no tratamento da depressão (Martell, Dimidjian, & Herman-Dunn,
2013). A BA é uma técnica que visa ativar comportamentos do cliente que forneçam a ele
reforçadores positivos, geralmente carentes no curso da depressão (Ferster, 1973). Já a IBCT é
uma terapia que alia tanto focos comportamentais quanto de aceitação e Mindfulness. A IBCT
herda da Terapia Comportamental Tradicional de Casal (TBCT) as intervenções com o objetivo de
desenvolver repertórios no casal que visa uma vida conjugal mais saudável, assim como a
resolução de determinadas contingências aversivas da relação (Christensen, Sevier, Simpson, &
Gattis, 2004). Grande parte do trabalho da IBCT visa compreender e fortalecer os aspectos que
promovem a união, tolerância, comunicação e empatia do casal.

Estas terapias, de forma geral, tendem a “conversar” bastante bem entre si. Alguns modelos
podem ser utilizados com outros, e de forma geral todos utilizam a análise funcional como guia
básico para formulação de caso e intervenção, embora isto nem sempre fique claro ao primeiro
olhar. Outro ponto importante é que em maior ou menor grau, todas as terapias comportamentais
contextuais tendem a utilizar ferramentas baseadas em Mindfulness, desde práticas de atenção
plena, até preceitos técnicos como as intervenções dialéticas (Hayes, 2004; Lucena-Santos et al.,
2015). Por fim, o nome “terceira onda/geração” é descontextualizado no Brasil, visto que as
terapias comportamentais de orientação operante são praticadas desde as décadas de 1960 e

https://www.comportese.com/2016/03/terapias-comportamentais 3/7
25/03/2018 As terapias comportamentais: um mar de siglas, ondas, concordâncias e discordâncias - Portal Comporte-se

1970, antes mesmo da formulação das terapias comportamentais contextuais (Guilhardi, 2012;
Leonardi, 2015).

O braço brasileiro das terapias comportamentais


Enquanto nos EUA e no mundo, nas décadas de 1960 e 1970 a análise do comportamento estava
focada nas intervenções com pacientes institucionalizados ou fora de consultório (primeira onda)
dando espaço para a TCC se desenvolver de forma acentuada, no Brasil a história é outra
(Leonardi, 2015). Trazida por Fred Keller na década de 60, diversos estudantes passaram a se
interessar pelo modelo que trazia consigo investigações empíricas de base, diferentemente dos
outros modelos de psicologia da época. A partir dos estudos básicos e literatura do próprio
Skinner, estes estudantes passaram a aplicar os conceitos comportamentais na contingência da
terapia e a desenvolver este modelo (Guilhardi, 2012; Leonardi, 2015). Inicialmente a terapia
comportamental brasileira recebeu inúmeras classificações, e foi só no início do século XXI que o
modelo desenvolvido no país foi nominado como Terapia Analítico-Comportamental (TAC). Outro
nome que designa a terapia brasileira é a Terapia por Contingências de Reforçamento (TCR),
desenvolvida e mantida pela equipe de Hélio Guilhardi (Guilhardi, 2012). Ambos os modelos
apresentam fidelidade ao behaviorismo Radical com relação às nomenclaturas e explicação dos
processos terapêuticos, embora algumas aproximações tem sido feitas às terapias
comportamentais contextuais (de-Farias & cols., 2010).

Fortemente embasada na análise funcional do comportamento, a TAC tem como objetivo o


desenvolvimento de repertórios que promovam qualidade de vida através dos princípios da
modelagem. Desde a década de 1990 estudos de processos vêm sendo desenvolvidos no intuito
de promover evidências às ferramentas comportamentais utilizadas há décadas desde as primeiras
atuações da TAC.

Diálogos possíveis
Criadores e Desenvolvedores das Terapias Comportamentais. Da esquerda para a
direita, na primeira linha: Hayes, Tsai, Kohlenberg, Linehan, Callaghan e Guilhardi;
na segunda linha: Wilson, Schoendorff, Kanter, Olaz, Koerner e Meyer
Criadores e Desenvolvedores das Terapias Comportamentais. Da esquerda para a direita, na primeira linha: Hayes,
Tsai, Kohlenberg, Linehan, Callaghan e Guilhardi; na segunda linha: Wilson, Schoendorff, Kanter, Olaz, Koerner e
Meyer

As várias terapias comportamentais apresentadas partilham sua base epistemológica no


Behaviorismo Radical, no entanto nem sempre a comunicação entre os profissionais e
pesquisadores praticantes destas terapias é tranquila. A presença de Mindfulness e o uso de
terminologias mentalistas, como mente, cognição, dentre outras geram importantes discussões
sobre a validade de determinados modelos, em especial as terapias comportamentais contextuais,
como baseados na análise do comportamento. No entanto, estas dissonâncias são importantes no
campo da prática e da pesquisa, visto que a variabilidade de intervenções e terminologias é o que
mantém o campo vivo para novas aplicações e tecnologias. A própria variação no que tange as
intervenções é importante, já que cada modelo possui suas próprias indicações e contraindicações.

A proximidade epistemológica das intervenções comportamentais, no entanto, promove o


enriquecimento da prática clínica através da inclusão de ferramentas e aprimoramento de
intervenção oriundos de outro modelo, como ocorre com a FAP. Pode-se especular que no futuro
das terapias comportamentais se deva buscar mais aproximações que distanciamentos, de forma
que um dos pontos cruciais das terapias comportamentais se mantenha presente: os estudos
constantes em busca de evidência.

Siglas:
ACL – Awareness, Courage and Love – Atenção, Coragem e Amor

ACT – Acceptance and Commitment Therapy – Terapia de Aceitação e Compromisso

https://www.comportese.com/2016/03/terapias-comportamentais 4/7
25/03/2018 As terapias comportamentais: um mar de siglas, ondas, concordâncias e discordâncias - Portal Comporte-se

BA – Behavioral Activation – Ativação Comportamental

CBS – Contextual Behavior Sciences – Ciências Comportamentais Contextuais

CCR / CRB – Clinically Relevant Behavior – Comportamento Clinicamente Relevante

DBT – Dialectical Behavior Therapy – Terapia Comportamental Dialética

FACT – Terapia de Aceitação e Compromisso Aprimorada por FAP

FAP – Functional Analytic Psychotherapy – Psicoterapia Analítica Funcional

FECT – Terapia Cognitiva Aprimorada por FAP

IBCT – Integrative Behavioral Couple Therapy – Terapia Comportamental Integrativa de Casais

RFT – Relational Frame Theory – Teoria das Molduras Relacionais

TAC – Terapia Analítico-Comportamental

TBCT – Traditional Behavioral Couple Therapy – Terapia Comportamental Tradicional de Casais

TCC / CBT – Cognitive Behavioral Therapy – Terapia Cognitivo-Comportamental

TCR – Terapia por Contingências de Reforçamento

Bibliogra a
Beck, A. T., Rush, A. J., Shaw, B. F., & Emery, G. (1979). Cognitive Therapy of Depression (1
edition). The Guilford Press.

Christensen, A., Sevier, M., Simpson, L. E., & Gattis, K. S. (2004). Acceptance, Mindfulness, And
Change in Couple Therapy. In S. C. Hayes, V. M. Follette, & M. M. Linehan (Orgs.), Mindfulness
and acceptance: Expanding the cognitive-behavioral tradition (p. 288–309). New York, NY: The
Guilford Press.

Cooper, J. O., Heron, T. E., & Heward, W. L. (2007). Applied Behavior Analysis (2nd Edition). New
York, NY: Pearson PLC.

de-Farias, A. K. C. R., & cols. (2010). Análise comportamental clínica – Aspectos teóricos e
estudos de caso. Porto Alegre: Artmed.

Dornelles, V. G., & Sayago, C. W. (2015). Terapia Comportamental Dialética: Princípios e bases do
tratamento. In P. Lucena-Santos, J. Pinto-Gouveia, & M. da S. Oliveira (Orgs.), Terapias
Comportamentais de Terceira Geração: Guia para profissionais (p. 440–473). Novo Hamburgo /
RS: Sinopsys.

Ferster, C. B. (1973). A functional analysis of depression. American Psychologist, 28(10), 857–


870. http://doi.org/10.1037/h0035605

Guilhardi, J. H. (2012). Considerações conceituais e históricas sobre a terceira onda no Brasil.


Campinas / SP.

Hayes, S. C. (2004). Acceptance and Commitment Therapy and the New Behavior Therapies:
Mindfulness, Acceptance, and Relationship. In S. C. Hayes, V. M. Follette, & M. M. Linehan (Orgs.),

https://www.comportese.com/2016/03/terapias-comportamentais 5/7
25/03/2018 As terapias comportamentais: um mar de siglas, ondas, concordâncias e discordâncias - Portal Comporte-se

Mindfulness and acceptance: Expanding the cognitive-behavioral tradition (p. 1–29). New York,
NY, US: Guilford Press.

Hofmann, S. G., Asnaani, A., Vonk, I. J. J., Sawyer, A. T., & Fang, A. (2012). The Efficacy of
Cognitive Behavioral Therapy: A Review of Meta-analyses. Cognitive therapy and research, 36(5),
427–440. http://doi.org/10.1007/s10608-012-9476-1

Kanter, J. W., Tsai, M., & Kohlenberg, R. J. (2010). The Practice of Functional Analytic
Psychotherapy. Springer Science & Business Media.

Leonardi, J. L. (2015). O lugar da terapia analítico-comportamental no cenário internacional das


terapias comportamentais: um panorama histórico. Perspectivas em Análise do Comportamento,
06(2), 119–131. http://doi.org/10.18761/pac.2015.027

Linehan, M. M. (2014). DBT® Skills Training Handouts and Worksheets: Second Edition (2o ed).
The Guilford Press.

Lovaas, O. I. (1987). Behavioral treatment and normal educational and intellectual functioning in
young autistic children. Journal of Consulting and Clinical Psychology, 55(1), 3–9.
http://doi.org/10.1037/0022-006X.55.1.3

Lucena-Santos, P., Pinto-Gouveia, J., & Oliveira, M. da S. (Orgs.). (2015). Terapias


Comportamentais de Terceira Geração: Guia para profissionais. Novo Hamburgo / RS: Sinopsys.

Martell, C. R., Dimidjian, S., & Herman-Dunn, R. (2013). Behavioral Activation for Depression: A
Clinician’s Guide (Reprint edition). New York, NY: The Guilford Press.

Passos, J. A. F. (2015). Como a FAP pode aprimorar o processo psicoterapêutico de outras


terapias? Recuperado de https://comportese.com/2015/07/aprimoramento-fap/

Robins, C. J., Schmidt III, H., & Linehan, M. M. (2004). Dialectical Behavior Therapy: Synthesizing
Radical Acceptance with Skillful Means. In S. C. Hayes, V. M. Follette, & M. M. Linehan (Orgs.),
Mindfulness and acceptance: Expanding the cognitive-behavioral tradition (p. 30–44). New York,
NY: The Guilford Press.

Skinner, B. F. (1977). Why I Am Not a Cognitive Psychologist. Behaviorism, 5(2), 1–10.

Törneke, N., Barnes-Holmes, D., & Hayes, S. C. (2010). Learning RFT. Oakland, CA: New
Harbinger Publications.

Tsai, M., Kohlenberg, R. J., Kanter, J. W., Kohlenberg, B., Follette, W. C., & Callaghan, G. M.
(2008). A Guide to Functional Analytic Psychotherapy: Awareness, Courage, Love, and
Behaviorism. Springer Science & Business Media.

Valentim, M. (2015, julho 24). Yo no creo en las mentes, pero….

Jonatas Passos
http://facebook.com/terapiascomportamentais

Psicólogo pela ULBRA e Mestre em Psicologia pela UFRGS. Possui formação em Terapias Comportamentais e
Cognitivas (AMBAN - USP) e Terapia Comportamental Dialética (pelo Behavior Tech) e é especialista em Terapias
Comportamentais Contextuais - ênfase FAP e ACT (CEFI / CIPCO). É psicoterapeuta nas abordagens FAP, ACT e
DBT! Tem interesses em análise do comportamento e suas aplicações e neurociências, tendo ministrado aulas como
professor convidado (InTCC, Unisinos, UFRGS, UFCSPA, IMED, dentre outras) sobre FAP, ACT e terapias
comportamentais contextuais e conceitos básicos em análise do comportamento.

https://www.comportese.com/2016/03/terapias-comportamentais 6/7
25/03/2018 As terapias comportamentais: um mar de siglas, ondas, concordâncias e discordâncias - Portal Comporte-se

COMENTE VIA FACEBOOK

https://www.comportese.com/2016/03/terapias-comportamentais 7/7

You might also like