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RESUMO ........................................................................................................................ 4
1.Introdução .................................................................................................................... 5
1.1.Justificação do relatório ......................................................................................... 6
1.2.Objectivos do relatório ........................................................................................... 7
1.2.1.Objectivo Geral ................................................................................................ 7
1.2.2.Objectivos Específicos ..................................................................................... 7
1.3.Delimitação do tema .............................................................................................. 7
2.CAUSAS GERAIS E TERMINAIS ................................................................................ 8
2.1.Erosão.................................................................................................................... 8
2.1.1.Estudo de erosão do solo ................................................................................ 8
2.1.2.Processos erosivos por acção da água ........................................................... 9
2.2.Impacto das gotas de chuva ................................................................................ 10
2.3.Agentes químicos ................................................................................................ 10
2.3.1.Actuação das forças capilares ou de sucção ................................................. 11
2.3.2.Actuação das forças cisalhantes oriundas do fluxo ....................................... 11
2.4.Actuação das ondas ............................................................................................ 12
2.4.1.Métodos de prevenção .................................................................................. 12
2.4.2.Prevenção de erosões em meio rural ............................................................ 12
2.4.3.Prevenção de erosões em meio urbano ........................................................ 13
2.4.4.Métodos de controlo ...................................................................................... 13
3.Bacias hidrográficas ................................................................................................... 15
3.1.Análise ambiental em bacias hidrográficas .......................................................... 15
3.2.Geotecnologias aplicadas aos estudos ambientais ............................................. 16
3.3.Degradação dos solos agrícolas .......................................................................... 17
3.3.1.Maneio do solo e controle da erosão ............................................................. 17
4.METODOS ................................................................................................................. 18
4.1.Tipo de Pesquisa ................................................................................................. 18
4.2.Métodos de pesquisa ........................................................................................... 18
2
4.3.Método de abordagem ......................................................................................... 18
5.PROPOSTAS DA ALTERNATIVAS ........................................................................... 19
5.1.Historial de Cabo Delgado ................................................................................... 19
5.2.Rio rovuma........................................................................................................... 20
5.2.1.O Relevo das margens do Rovuma ............................................................... 21
5.2.2.Análise do rio Rovuma ................................................................................... 22
5.3.Localização e caracterização da área de estudo ................................................. 23
5.3.1.Clima ............................................................................................................. 24
5.3.2.Geologia ........................................................................................................ 24
5.3.3.Hidrografia ..................................................................................................... 25
5.3.4.Materiais e método ........................................................................................ 25
5.4.Resultados da pesquisa ....................................................................................... 26
6.Conclusão .................................................................................................................. 27
6.1.Sugestões ............................................................................................................ 28
3
RESUMO
4
1.Introdução
O presente relatório tem como o tema „‟Projecto de estudo sobre o Impacto ambiental
da erosão na bacia do rio Rovuma‟‟. Como se pode ver nesse relatório, pode-se tirar
conclusões de que as bacias hidrográficas são entidades naturais delimitadas por
divisores topográficos, e têm sido bastante utilizadas como unidades de estudo de
problemas ambientais, uma vez que se constituem em ambientes de características e
condicionantes nitidamente delimitáveis no espaço.
O facto da bacia do rio rovuma estar inserida numa zona de preservação ambiental
significa que houve uma preocupação por parte da prefeitura do município em
preservar uma área para o uso da sociedade no futuro próximo, seja como recurso
natural para fins de utilidade pública ou para que a mesma seja ocupada com
restrições.
5
1.1.Justificação do relatório
6
1.2.Objectivos do relatório
1.2.1.Objectivo Geral
1.2.2.Objectivos Específicos
1.3.Delimitação do tema
7
2.CAUSAS GERAIS E TERMINAIS
2.1.Erosão
A erosão superficial provocada pela água de chuva, associada ou não aos processos
de erosão interna e esqueletização, tem início com a erosão laminar, podendo em
seguida e em ordem cronológica passar pelas fases de formação de sulcos, ravinas e
voçorocas.
Neste tipo de erosão estão implicados os agentes erosivos ou seja a erosividade, que
corresponde a acção das gotas de chuva, do escoamento superficial e de fluido
agressivos, os factores resistentes à erosão, que constitui a erodibilidade caracterizada
pelas propriedades estruturais, texturais e físico-químicas do solo e finalmente os
factores que modulam a acção erosiva sendo os principais a geomorfologia e a
cobertura vegetal. A erosão laminar é normalmente classificada como a erosão que
ocorre de modo uniforme na superfície do solo de uma determinada área, podendo ou
não nessa fase, propiciar o aparecimento de sulcos.
Este tipo de processo erosivo geralmente não deixa traços visíveis e pode continuar
sua acção durante anos, só se deixando notar com o empobrecimento do solo ou com
o assoreamento de áreas à jusante. Suas consequências são vistas mais nas zonas
rurais, pois além de levar grande parte dos nutrientes, desestabiliza as plantações
atingindo a cobertura de suas raízes.
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O solo para o plantio de batata é preparado por aração e gradagem. A aração visa
enterrar os restos culturais, controlar plantas daninhas e “cortar o solo”, revolvendo-o,
tornando-o mais solto, permeável, menos compactado (EMBRAPA, 2003).
Para que ocorram os processos erosivos por acção da água de chuva, torna-se
necessário o desprendimento das partículas de solo e o seu transporte. Em se tratando
de erosão hídrica, o desprendimento das partículas de solo se dá pela actuação de um
dos seguintes factores:
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2.2.Impacto das gotas de chuva
Esta formação de crosta está muitas vezes associada aos ciclos de molhagem e
secagem do solo, que fazem com que ele atinja elevadas densidades. Camapum de
Carvalho (1985) mostra que o fenómeno de retracção actuando em um solo
desestruturado, como seria, por exemplo, o caso de um solo preparado para o plantio,
pode conduzi-lo a um grau de compactação correspondente ao fornecido pela energia
Proctor intermediário.
2.3.Agentes químicos
Com a actividade humana o solo sofre ao longo do tempo a acção de agentes químicos
atrelados a água de chuva, a água de irrigação, a água de esgoto, a efluentes de
mineração e industrial e a insumos agrícolas. Dependendo do tipo de solo a acção do
agente pode ser inibidora ou aceleradora do processo erosivo.
Assim por exemplo, as chuvas ácidas podem em certos solos, devido ao baixo pH,
favorecer a floculação das partículas de argila e contribuir para a maior resistência a
erosão, em outros este mesmo tipo de chuva poderá propiciar a destruição dos
cimentos agregadores das partículas e acelerar o processo erosivo ou de
esqueletização.
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2.3.1.Actuação das forças capilares ou de sucção
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Na actuação das forças cisalhantes na superfície do solo embora ainda se discuta se
deveria ser considerado o comportamento drenado ou não drenado, cabe destacar que
a viscosidade e qualidade do fluido são factores importantes no processo (Arulanandan
et al. 1975).
As ondas geram processos erosivos em meio marinho, lacustre e fluvial. Estas ondas
podem ser geradas pelo vento ou pelo movimento de embarcações.
Enquanto nos mares, oceanos e grandes lagos as ondas geradas pelo vento são as
que mais provocam erosões, tanto pela frequência com que actuam como pela energia
que atingem, nos lagos menores e rios o movimento de embarcações, mesmo de
pequeno porte podem assumir função erosiva de grande importância. As ondas geram
o desprendimento das partículas que são imediatamente carreadas pela água.
2.4.1.Métodos de prevenção
A prevenção de erosões em meio rural, passa pelo planeamento do uso do solo. Este
planeamento deve compreender a análise conjunta da erosividade das chuvas,
incluindo-se aí o factor vento, da erodibilidade do solo e finalmente dos fautores
moduladores como tipo de cobertura vegetal existente e/ou de plantio, técnica de
manejo, e características geológicas, geomorfológicas, hidrológicas e hidrogeológicas.
Muitos desses factores são comuns a uma determinada região e como tal devem fazer
parte da política de orientação e preservação ambiental gerida pelo estado.
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De posse dessa análise conjunta torna-se possível e necessário definir as áreas de
plantio e de preservação, as culturas apropriadas e as técnicas de manejo. A primeira e
mais frequente recomendação preventiva que se faz em meio rural é a do plantio
obedecendo-se as curvas de nível.
Segundo Fendrich et al. (1997) a etapa primordial para o controle de erosão, também
chamada de Projecto de Prevenção à Erosão Urbana, consiste no estabelecimento de
bases adequadas para a ocupação de espaços urbanos, de tal forma que se eliminem
as distorções existentes, para que o crescimento urbano não determine novos
processos erosivos.
2.4.4.Métodos de controlo
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O controlo de erosões e mais especificamente vem se constituindo em uma área de
grande importância dentro da Geotecnia, seria no entanto, pretensioso apresentar
soluções de controlo dentro de um enfoque puramente geotécnico. A associação de
conhecimentos e experiências multidisciplinares parece o melhor caminho para o
estabelecimento de técnicas preventivas e de controlo apropriadas.
Um outro aspecto que passa por uma análise ligada à geotecnia é a questão da
demanda de água de cada espécie e as condições de fluxo em taludes.
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3.Bacias hidrográficas
Segundo Olivier Dolfuss (1973, p.08) “a análise leva o geógrafo à compreensão das
modalidades de organização no espaço constituído pela superfície terrestre e pela
biosfera que a molda”. Guerra (1999) observa que uma bacia hidrográfica é uma
unidade bem definida e aconselhável para estudos ambientais. A análise das Bacias
hidrográficas é considerada por alguns estudiosos como o estudo de um recorte
especial que tem como limites os divisores de água.
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3.2.Geotecnologias aplicadas aos estudos ambientais
O Geoprocessamento teve uma recente popularização nos últimos anos e com isso
veio uma grande confusão a respeito do conceito de Geoprocessamento e de Sistema
de Informações Geográficas. Segundo Xavier-da-Silva (2000) in Rocha (op. cit), o
Geoprocessamento é um conjunto de técnicas de processamento de dados, destinado
a extrair informação ambiental a partir de uma base de dados georreferenciada.
Para Câmara & Medeiros (1998), in Rocha (op. cit), o termo Geoprocessamento denota
uma disciplina que utiliza técnicas matemáticas e computacionais para tratamento de
informações geográficas. O Geoprocessamento é um conjunto de técnicas de
tratamento e manipulação de dados geográficos, através de sistemas computacionais.
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3.3.Degradação dos solos agrícolas
A degradação do solo pode ser definida como uma perda ou redução desta energia do
solo. O conceito de degradação de terras “se refere à deterioração ou perda total da
capacidade dos solos para uso presente e futuro” (FAO, 1980). Tais perdas ocorrem
principalmente por causa das principais formas de erosão (pelo vento e pela água) e
das deteriorações químicas e física (ARAUJO, 2010, p. 23-24).
Quanto mais protegida, pela cobertura vegetal, estiver a superfície do solo contra a
acção da chuva, menor será a propensão do solo à erosão. Além de aumentar a
quantidade de água interceptada, a vegetação amortece a energia de impacto das
gotas de chuva, reduzindo a destruição dos agregados, a obstrução dos poros e o
selamento superficial do solo.
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4.METODOS
4.1.Tipo de Pesquisa
4.2.Métodos de pesquisa
4.3.Método de abordagem
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5.PROPOSTAS DA ALTERNATIVAS
No ano 1840 cria-se o Distrito Militar de Cabo Delgado, extinto em 1891 com a
concessão dos territórios das actuais províncias do Niassa e Cabo Delgado à
Companhia do Niassa, uma companhia majestática que tinha a obrigação de gerir os
territórios por concessão do Estado colonial.
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Figura 1: Mapa da Província de Cabo Delgado
5.2.Rio rovuma
Rovuma ou Ruvuma, é um rio da África oriental que faz a fronteira entre Moçambique e
Tanzânia. O Rovuma nasce perto do Lago Niassa e desagua no Oceano Índico, perto
do Cabo Delgado e dá origem a uma das principais bacias hidrográficas do território
Moçambicano. Este rio tem como afluentes os rios:
1. Lado tanzaniano:
Lukimva
Muhuwesi
Lumesule
2. Lado moçambicano:
Messinge
Lucheringo
Lussanhando
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Chiulezi
Lugenda.
A noroeste do sistema domina a cordilheira Jeci, com 1.836 m de altura, entre os rios
Messinge e Lucheringo sendo notáveis os montes:
Metonia 1.608m
Lilase 1.388m
Nicolimbo 1.315m
Mucopo 1.359m
Marrate 1.355m, etc.
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5.2.2.Análise do rio Rovuma
O rio Rovuma nasce no planalto de Ungone (Tanzânia) junto de Ssongea e não longe
da margem oriental do lago Niassa. É fronteira de Moçambique durante cerca de 730
km. A sua navegabilidade é de cerca de 200 km e para pequenas embarcações, desde
a confluência com o Lugenda até à foz.
O curso do rio Rovuma apresenta uma constituição muito variável, pois atravessa
zonas montanhosas “em solo de base granítica e superficialmente arenoso e onde
existem algumas jazidas minerais e se encontram alguns depósitos de xistos
betuminosos com alguns grés quartzozo, os quais são muito alterados e fendidos ao
longo da linha de junção, o que sugere a ideia da sua infiltração através dos xistos
betuminosos. Na catarata próximo de Guamacanja o rio passa sobre o gneisse.
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5.3.Localização e caracterização da área de estudo
A bacia do Rovuma fica localizada entre os paralelos 10º S – 15º S de latitude e 32º E
– 41º E de longitude, cobrindo uma superfície total de cerca de 155 000 km2. A bacia é
partilhada por três países, nomeadamente, Moçambique, Tanzânia e Malawi. Com
cerca de 65,39% (99,530 km2), Moçambique detém a maior proporção da superficie da
bacia, seguida de Tanzânia com 34,30% e por último Malawi com 0,31%.
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5.3.1.Clima
5.3.2.Geologia
Formação barreiras
Depósitos de mangue
Depósitos aluviais
Depósitos originados do acúmulo de material carregado pelos rios, estes depósitos são
caracterizados pela forma descontínua com superfície inclinada para a planície
costeira, de altitude de 10 a 20 m.
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Planície fluvial
São caracterizadas por áreas com cotas inferiores a 5m, sendo resultado da acção dos
rios nos tabuleiros e serve como escoamento superficial para os rios. Essa planície é
composta de sedimentos da erosão fluvial.
Vegetação
5.3.3.Hidrografia
O sistema hidrográfico da Bacia do Rio rovuma é o principal curso de água, e tem sua
nascente localizada no conjunto habitacional dos Grotões e deságua, com um
comprimento de 8km. Sua margem direita é composta por alguns córregos e o riacho
Mangabeira com um comprimento de 2km e na sua margem esquerda o rio Laranjeira
que tem uma extensão de 5,5km e por fim o riacho Sonhava com uma extensão de
5,3km.
5.3.4.Materiais e método
Para se avaliar uma área utilizando o geoprocessamento é preciso mais do que saber
utilizar fermentas de suporte como software e hardware e banco de dados geográficos.
É necessária a utilização de uma forma clara, objectiva e integrada visando uma
análise conjunta. Para isso foi escolhida metodologia de análise ambiental com base no
uso de técnicas de geoprocessamento. No caso deste relatório utilizou-se a
metodologia proposta pelo LAGEOP/UFRJ, desenvolvida por Xavier-da-Silva (1999).
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5.4.Resultados da pesquisa
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6.Conclusão
Chegando o fim deste relatório, ficou evidente que, a bacia do Rio Rovuma é destaque
em estudos pelos impactos erosivos e a susceptibilidade a deslizamentos. Tal junção,
há anos, tem gerado quadros alarmantes de insegurança e baixa qualidade de vida
para população. Sabe-se que corrigir as interacções do homem na natureza com
medidas preventivas, certamente, é bem menor se comparado aos possíveis acidentes
ecológicos e de degradação generalizada.
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6.1.Sugestões
Existem técnicas de cultivo que diminuem a erosão do solo. Nas encostas, por
exemplo, onde a erosão é maior, as plantações podem ser feitas em degraus ou
terraços, que reduzem a velocidade de escoamento da água.
Outra forma de proteger a terra é cultivar no mesmo terreno plantas diferentes mas em
períodos alternados. Desse modo o solo sempre tem alguma cobertura protectora. É
comum a alternância de plantação de milho; por exemplo, com uma leguminosa. As
leguminosas trazem uma vantagem adicional ao solo: repõe o nitrogénio retirado do
solo pelo milho ou outra cultura. Esse "rodízio" de plantas é conhecido como rotação de
culturas.
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NÃO TE ESQUEÇA DE AGRADECER
Email: Sergio.macore@gamil.com
NB: Se precisar de algo, não tenha vergonha de pedir, estou a sua disposicao para te ajudar,me
contacte.
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