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Revista de Educação UniAGES, Paripiranga, Bahia, Brasil

v. 1, n. 1, p. 2-21, jun./dez. 2016.

ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA CONTEXTUALI-


ZADO: Gramática, Literatura e Produção textual

Jaislaine Santos Cruz 1

Resumo: O presente artigo é parte integrante do Trabalho de con-


clusão de curso (Monografia) intitulado “Gramática contextualizada:
ressignificando a aula de Língua Portuguesa” sob a orientação da
prof.ª Dra. Jaqueline Oliveira, que tem como principal objetivo dis-
cutir a aula de Língua Portuguesa na contemporaneidade, no que
tange a importância de um ensino de língua contextualizado, em
que, gramática, literatura e produção textual, hoje, é trabalhada em
uma abordagem integrada. Sendo o professor de língua, o grande
mediador desse novo cenário educacional, o qual, é exigida uma
prática pedagógica inovadora, por meio de textos, que possam tra-
balhar dos mais diversos conteúdos da Língua Portuguesa, com a
finalidade de contribuir para o desenvolvimento da aprendizagem
do aluno, em relação a sua competência linguística. Teve como mé-
todos e técnicas necessários para sua elaboração, uma pesquisa
bibliográfica, por meio de livros, artigos, ensaios, etc. Tendo resulta-
dos significativos para compreender que uma ação diferente, trans-
formadora, pode possibilitar melhoria nas aulas de Língua Portu-
guesa com textos, que possa estimular a capacidade do aluno pensar
e abranger seu universo linguístico, a partir, de diferentes tipos de
atividades. O que constituiu para o processo de aperfeiçoamento
contínuo e de crescimento qualitativo para a pesquisadora.

Palavras-chave: Professor. Língua portuguesa. Ensino inovador.


Competência linguística. Ensino contextualizado.

1Acadêmica do Centro Universitário AGES.


E-mail: jaisllaine@hotmail.com
ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA CONTEX-TUALIZADO:
Gramática, Literatura e Produção textual

CONTEXTUALIZED PORTUGUESE LANGUAGE TEA-


CHING: Grammar, Literature and Textual Production

Jaislaine Santos Cruz 2

Abstract: This article is an integral part of the Work of conclusion of


course (Monograph) entitled "Contextualized grammar: res-
meaning the Portuguese language class" under the guidance of Prof.
Dr. Jaqueline Oliveira, whose main objective is To discuss the Portu-
guese Language class in contemporary times, regarding the impor-
tance of a contextualized language teaching, in which, grammar,
literature and textual production are today worked on an integrated
approach. Being the language teacher, the great mediator of this
new educational scenario, which requires an innovative pedagogical
practice, through texts, that can work from the most diverse con-
tents of the Portuguese Language, in order to contribute to The de-
velopment of student learning in relation to their linguistic compe-
tence. It had methods and techniques necessary for its elaboration, a
bibliographical research, through books, articles, essays, etc. Having
significant results to understand that a different, transformative
action can enable improvement in Portuguese language classes with
texts, which can stimulate the student's ability to think and com-
prehend his linguistic universe, from different types of activities.
This constituted the process of continuous improvement and quali-
tative growth for the researcher.

Keywords: Teacher. Portuguese language. Innovative teaching. Lin-


guistic competence. Contextual teaching.

2Academic of the University Center AGES.


E-mail: jaisllaine@hotmail.com
Revista de Educação UniAGES, Paripiranga, Bahia, Brasil
v. 1, n. 1, p. 2-21, jun./dez. 2016.

INTRODUÇÃO

O artigo, “Ensino de Língua Portuguesa contextualizado:


gramática, literatura e Produção textual” é parte do Trabalho
de conclusão de curso intitulado “Gramática contextualizada:
ressignificando a aula de Língua Portuguesa” sob a orientação
da prof.ª Dra. Jaqueline Oliveira, que tem como finalidade
discutir a aula de Português, no que tange à importância de
um ensino de língua contextualizado, em uma abordagem
integrada. Pois, as aulas de Língua Portuguesa vêm sendo
questionadas e redefinidas de diversas maneiras.
O artigo é de grande relevância para a área da educação,
no tange ao ensino de Língua Portuguesa, tanto para o profes-
sor quanto para o aluno em meio a esse universo linguístico,
como também para os acadêmicos das Letras, em que há uma
grande necessidade de se discutir um novo ensino de língua
de forma contextualizada, em que, a prática pedagógica do
professor precisa estar se ressignificando constantemente,
com o intuito de sanar as dificuldades do novo cenário esco-
lar.
Portanto, o que se pretende com esse artigo é contribuir
de forma significativa para um ensino de Língua Portuguesa
que vise o desenvolvimento linguístico do alunado, a partir de
um ensino de gramática, literatura e produção textual que vai
além de regras, normas e contextos-históricos repetitivos,
mas, que envolva a multiplicidade da linguagem.
Diante disso, o trabalho está estruturado em três gran-
des eixos; a realidade no ensino de Língua Portuguesa, por um
ensino de língua contextualizado e o papel do professor de
Língua portuguesa na contemporaneidade. Em que se preten-
de trazer uma abordagem da importância de um ensino con-
textualizado dentro da sala de aula, baseado em textos, como
a finalidade para se estudar a língua, no qual, o aluno vai ter
um conhecimento linguístico bem mais amplo.
Entretanto, ainda nas aulas de Língua Portuguesa per-
siste um ensino fragmento, fragilizando a aprendizagem do
ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA CONTEX-TUALIZADO:
Gramática, Literatura e Produção textual

aluno, nesse sentido, é preciso discutir a importância do papel


do professor na contemporaneidade neste cenário, em está se
reformulando para melhoria da sua prática pedagógica no
processo de ensino-aprendizagem, para o desenvolvimento
linguístico do aluno.
O trabalho tem como principais referenciais teóricos,
Antunes (2003), (2007), (2014), Suassuna(1995), Marcuschi
(2012), Campos (2014), entre outros, que discutem sobre o
ensino de Língua Portuguesa em diferentes abordagens, com
o objetivo de melhorar a prática pedagógica do professor em
sala de aula, e consequentemente contribui no processo de
aprendizagem dos alunos.

REALIDADE DO ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA.

Ainda na maioria das escolas é possível perceber um


ensino de Língua Portuguesa tradicional, baseado somente na
gramática normativa /prescritiva e contextos históricos lite-
rários. Dessa maneira o ensino torna-se fragmentado, fragili-
zando a aprendizagem dos alunos, com conteúdos meramente
repetitivos. Um ensino de gramática, literatura e produção
textual trabalhado de forma errônea.
Os conteúdos gramaticais trabalhados nas aulas de Lín-
gua Portuguesa, são voltados para um ensino baseado somen-
te com regras de “certo” \ “errado”, nomenclaturas e classifi-
cações de frases soltas, tornando aulas enfadonhas, chatas, no
qual os alunos não sentem interesse em estudá-la, tornam-se
passivos, com uma aprendizagem rasa e ineficaz. Segundo o
livro “Educação em língua materna: a sociolinguística na sala
de aula” de Bortoni (2004), o erro não existe, o que existe são
formas diferentes de usar os recursos presentes na própria
língua.Com isso, qual o motivo da escola ainda hoje, insistir
tanto em enfatizar o certo e o errado, se “(...) a gramática de
uma língua é muito mais, muito mais mesmo, do que o conjun-
to de sua nomenclatura; por mais bem elaborada e consisten-
te que ela seja.” (Antunes, 2003, p.32).
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O ensino equivocado da gramática e sem privilegiar as


atividades que levam ao aprendizado da leitura e da produção
escrita de textos as aulas de língua portuguesa não conse-
guem desenvolver a competência dos alunos. (Campos,2014,
p.11).
Lívia Suassuna (1995) traz uma abordagem crítica ao
ensino do português, em que se refere no termo “crise” do
ensino da língua, bem como uma situação linguístico-
pedagógica tradicionalista transferida nas escolas, sem teor
crítico, tornando-se o aluno com desempenho linguístico insu-
ficiente e uma aprendizagem cada vez mais superficial. Se-
gundo Waal (2009), “A Língua Portuguesa é vista como um
sistema fechado, onde mudanças não são “permitidas”, há
uma fragmentação no ensino onde as aulas de gramática não
se relacionam com as aulas de leitura e produção textual.”
(p.2). Antunes (2007) também coloca que “As mudanças não
são percebidas como “mudanças”, são percebidas como er-
ros.” (p.23). Nesse contexto, surge a importância de quebrar
paradigmas ainda existentes no ensino do Português, que
repercute até os dias atuais.
Outra questão ao ensino de língua é no que se trata a
modalidade padrão da língua, considerada apenas a relevante
sem levar em consideração outras funções da linguagem como
a histórica, social e natural. Para Bechara (2001),
“Transfomar a lingua padrão no modelo universal para todas
as situações de expressão é um ato de “opressão” tanto
quanto privilegiar a modalidade coloquial e familiar sobre
todas as demais línguas funcionais a disposição dos
falantes.”(p.17).O ensino será bem mais significativo e praze-
roso, trabalhado de acordo com a realidade dos alunos, com
as variações, em outras dimensões dentro do meio social. O
que o novo ensino de língua propõe não é banir a língua pa-
drão, mas trabalhar fazendo relações com as variações da
linguagem, que estão mais acessíveis aos estudantes, ou seja,
ter um conhecimento analítico sobre a importância de cada
ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA CONTEX-TUALIZADO:
Gramática, Literatura e Produção textual

uma delas nos processos linguísticos. Segundo Bernardo


(2016),
Para desenvolver a competência linguística não basta o
domínio da norma legitimada como “padrão”, o aluno precisa
saber usar a língua em diversas situações que exijam graus de
comunicação distintos. O estudo da nossa língua vai muito
além de normas gramaticais, é necessário trabalhar com tex-
tos para que o aluno chegue à compreensão do uso da língua.
(p.6).
O ensino de Literatura também é trabalhado de forma
bem restrita, preso a informações dos livros didáticos, que na
maioria dos casos só trazem o contexto histórico e dados
bibliográficos de autores. As leituras na maioria realizada são
de obras canônicas, consideradas apenas relevente para um
leitor crítico, sem relacioná-las a outras obras e outros
assuntos da Língua Portuguesa, bem como, a realidade social
dos educandos.Sendo que “A literatura nos prepara para ler
melhor todos os discursos sociais.”(Colomer, 2007,p.36).
Cabe ressaltar, que as aulas de literatura também não se
relacionam com as de gramática, sempre são realizadas com
mais exposição oral do professor , sem abertura para
discussões, debates e confronto de opiniões, tornando o
processo de aprendizagem do educando algo monótono.Para
Bunzen (2006), “Ensinar literatura não é apenas elencar uma
série de textos ou autores e classificá-los num determinado
período literário, mas sim revelar ao aluno o caratér
atemporal, bem como a função simbólica e social da obra
litarária.”(p.91). Colomer (2007), também traz que a leitura
literária pode expandir o seu lugar na escola através de
multiplas atividades que permitam sua integração em outros
tipos de aprendizados.
As aulas de produção de textual também são feitas
isoladamente, separadas das de literatura e gramática, “(...)
com se redigir um texto ou ler literatura fossem coisa que se
pudesse fazer sem gramática; ou como se gramática tivesse
alguma serventia fora das atividades de comunicação”
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(Antunes, 2007, p.32). Com isso, as aulas de produção textual


é rotulada como aulas chatas, dessinterresante, pois, os
alunos escrevem sobre temas aleátorios, muita das vezes
ditados por professores, sem nemhuma contextualização,
sendo que para escrever é preciso além de tudo, ter ideias,
informações. Para Antunes (2007), a interação verbal requer
além da gramática o conhecimento do real ou do mundo, o
conhecimento das normas de textualização, o conhecimento
das normas sociais de uso da língua.
O ensino de Língua Portuguesa tradicional, realizado
por meio de classificação gramatical de frases soltas e leitura
superficial de textos, estava sendo ineficaz, pois, os alunos
tinham dificuldades para se expressar linguisticamente, seja
por meio da escrita ou oralmente. Um ensino que não priori-
zava o desenvolvimento da língua materna do estudante. Para
Antunes (2007), (...) a gramática é insuficiente para preen-
cher todas as nossas necessidades comunicativas e garantir a
preparação que precisamos ter para enfrentar as solicitações
do mercado de trabalho. ” (p.62).
Apesar de ainda persistir um ensino de Língua Portu-
guesa tradicional, as políticas educacionais oferecem materi-
ais que discutem uma realidade diferente ao ensino de língua,
o qual, prioriza a contextualização das manifestações da lin-
guagem, de forma interdisciplinar em que gramática, literatu-
ra e produção textual podem ser trabalhados juntos.
Vale ressaltar, que essa realidade no ensino de Língua
Portuguesa, explicitados acima, ainda repercute em muitas
escolas brasileiras, fragilizando a aprendizagem e o desenvol-
vimento da própria língua materna do aluno, em que, não
sente tanta importância em estudá-la, porque os assuntos
trabalhados são recepcionados de forma memorizada, apenas
com gramáticas e livros didáticos. Por isso, há uma grande
necessidade de se discutir e trabalhar em uma nova perspec-
tiva no ensino de Língua Portuguesa.
ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA CONTEX-TUALIZADO:
Gramática, Literatura e Produção textual

POR UM ENSINO CONTEXTUALIZADO

Sabe-se, que a língua é dinâmica e flexível, e as palavras


das quais utilizamos para nos comunicarmos podem mudar
constantemente de acordo com o contexto em que está inse-
rida. Logo, é importante pensar em um ensino de Língua Por-
tuguesa contextualizado que desenvolva as competências
comunicativas, interacionais e linguísticas dos alunos para o
enfretamento da realidade social, os quais vão sentir um mai-
or interesse e prazer em estudá-la, relacionados aos diferen-
tes conteúdos.
Literatura, gramática e produção textual precisam ser
trabalhadas de forma interdisciplinar na sala de aula, para
que o aluno compreenda a importância da língua portuguesa
para sua formação sociocultural. Isso só pode acontecer por
meio de intervenções pedagógicas que possam trabalhar habi-
lidades como: ler, escrever, ouvir e falar, a partir da contextu-
alização, ou seja, o “texto”, que vai estimular a capacidade do
aluno pensar. Para Marcuschi (2012), “(...) o texto é a unidade
linguisticamente hierarquicamente superior à frase. ” (p.16).
É por meio dele que se pode ter uma visão abrangente da lin-
guagem.
O ensino da gramática nas aulas de Língua Portuguesa
oferece condições para que o aluno amplie seu discurso lin-
guístico em relação ao funcionamento da língua padrão, por
meio de conhecimentos de regras gramaticais trabalhadas em
atividades aplicadas pelos professores que demonstram as
variedades linguísticas levando o aluno a entender a estrutu-
ra, o uso e o funcionamento da língua materna. Para Pauliu-
konis (2016), “(...) é preciso colocar a Gramática (...), em vez
de se ensinar apenas sobre ela, como faz, prioritária e infeliz-
mente, a Escola chamada tradicional, por meio da insistência
na transmissão de uma metalinguagem e uma descrição do
fenômeno linguístico, muitas vezes como um fim em si mes-
mas.” (p.5).
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Com o avanço dos estudos linguísticos e a contribuição


dos documentos oficiais (PCNs) que são oferecidos pelo Mi-
nistério da Educação brasileira, foi possível perceber que um
ensino baseado em repetição e memorização de conteúdos
não era suficiente para a formação de um cidadão letrado. Em
virtude disso, foi preciso reformular novos objetivos para a
aula de Língua Portuguesa, com práticas pedagógicas basea-
das em textos.
As novas propostas para o ensino de língua contextuali-
zado dentro do espaço escolar, tem como principal objetivo
ampliar as competências comunicativa\ interacionais dos
alunos, para o espaços sociais e profissionais. Segundo Antu-
nes (2003), a gramática precisa ser trabalhada de forma que
seja significativo para o aluno. Noções e regras que possam
ampliar a competência comunicativa dos alunos para o exer-
cício fluente e relevante da fala e da escrita. Pois, (...) a compe-
tência linguístico-comunicativa das pessoas é um dos recur-
sos fundamentais para o êxito de suas múltiplas atuações so-
ciais, sobretudo no âmbito profissional e dentro de contextos
urbanos. ” (Antunes, 2014, p.11).
O texto é um elemento linguístico do qual o professor
poderá utiliza-se, para desenvolver e formular atividades que
conduzam os alunos à reflexão acerca dos diversos gêneros,
bem como propor atividades que priorizem o texto do próprio
aluno, tais como: revisão e retextualização. Esse estudo per-
mitirá ao professor explorar as categorias gramaticais, ampli-
ando o conhecimento do aluno, para a construção de sentido.
Pois, “Trabalhar com textos faz com que o aluno adquira um
conhecimento mais consistente para compreender o mundo
que o rodeia, (...) além de aumentar sua habilidade na comu-
nicação o aluno pode refletir sobre sua língua através de tex-
tos. ” (Bernardo 2016, p.8).
Com isso, o “texto” foi posto como principal objeto das
aulas de Língua Portuguesa, o qual, é abordado em todos os
PCNs. Pois é por meio dele que o aluno pode desenvolver sua
competência discursiva e linguística também trabalhado nos
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Gramática, Literatura e Produção textual

documentos, isso só vai depender de uma postura crítica do


docente frente ao processo de ensino-aprendizagem. “Toda
educação comprometida com o exercício da cidadania precisa
criar condições para que o aluno possa desenvolver sua com-
petência discursiva” (PCN, 1998, p.23).
Suassuna (1995) traz que o “texto”, deve ser o principal
objeto de estudo das aulas de língua portuguesa, um meio, em
que o professor de português contemporâneo, precisa utiliza-
se para trabalhar das mais diversas formas de conhecimentos
relacionados à disciplina, tendo como principal interesse o
estudo da língua. Assim, a prática do professor na atualidade
precisa estar pautada em um ensino de língua voltado para a
comunicação linguística do aluno, tanto oral como escrita, que
podem ser desenvolvidas por meio de textos.
Um ensino contextualizado é aquele “(...) que explicitam
a orientação de que os usos orais e escritos da língua consti-
tuem o eixo de seu ensino, o que equivale a colocar, no centro
de toda atividade pedagógica de trabalho com a linguagem, o
texto.” (Antunes,2014, p.80). Diante disso, os Parâmetros Cur-
riculares Nacionais têm como objetivo orientar os professores
da educação básica (ensino fundamental e o ensino médio)
por meio de um ensino com práticas pedagógicas significati-
vas.
Mas, para isso o docente precisa adquirir uma postura
crítica de sua prática pedagógica, refletir e questionar em
relação às atividades trabalhadas em sala de aula, no que tan-
ge a melhoria da aprendizagem do aluno. Pois, “O novo perfil
do professor é aquele do pesquisador, que, com seus alunos (e
não “para” eles), produz conhecimento, o descobre e o redes-
cobre. Sempre. ” (Antunes, 2003, p.36).
O ensino da língua como um todo, não pode ficar so-
mente preso a manuais gramaticais e livros didáticos, mas,
abranger das mais variadas formas existentes de conhecimen-
to. De acordo com Perini (2004), “(...) a análise da língua é
composta de hipóteses, não de fatos” (p.27). É possível perce-
ber que a escola ao dar tanta ênfase ao ensino de gramática
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descontextualizada, com inúmeros exercícios gramaticais, tem


deixado de lado outros itens que contribuiriam em muito para
o verdadeiro domínio da linguagem pela criança.
O professor deve ter uma forma reflexiva em atividades
contextualizadas, indisciplinares, de forma que o aluno possa
conhecer as variedades da língua por meio de pesquisas os
quais envolvam a leitura e produção textual, construindo seu
próprio conhecimento linguístico. Os Parâmetros curriculares
nacionais de Língua Portuguesa (PCN) é uma boa alternativa
na pratica pedagógica dentro da sala de aula, pois traz um
olhar para a competência discursiva de seu aluno, no que diz
respeito à escuta, à leitura e à produção de textos. Um dos
aspectos da competência discursiva é o sujeito ser capaz de
utilizar a língua de modo variado, para produzir diferentes
efeitos de sentido e adequar o texto a diferentes situações de
interlocução oral e escrita.
Nesse sentido, os Parâmetros Curriculares Nacionais
têm como objetivo orientar os professores da educação básica
nas práticas pedagógicas desenvolvidas em sala de aula.Os
PCNs contribuem significativamente nas práticas pedagógicas
dos professores, para ampliação da competência linguística
do alunado, pois, trazem propostas inovadoras para um novo
modelo de ensino, baseado no contexto social em que a escola
está inserida.
O “texto” foi posto como principal objeto das aulas de
Língua Portuguesa, o qual, é abordado em todos os PCNs. Pois
é por meio dele que o aluno pode desenvolver sua competên-
cia discursiva e linguística também trabalhado nos documen-
tos, isso só vai depender de uma postura crítica do docente
frente ao processo de ensino-aprendizagem. “Toda educação
comprometida com o exercício da cidadania precisa criar
condições para que o aluno possa desenvolver sua competên-
cia discursiva” (PCN, 1998, p.23).
Nos últimos anos o “texto” tem sido alvo de muitas dis-
cussões para a aula de Língua portuguesa, principalmente
para o ensino de língua que substituísse a gramática normati-
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va, para uma prática que trabalhe esses elementos em outros


contextos. “Muitas propostas de ensino centrado no texto têm
surgido, no entanto, elas, (...) ficam apenas na teoria sem al-
cançar a prática pedagógica, que devia priorizar a realidade
social, informacional e linguísticas. ” (Bernardo,2016, p.2).
Para se ter um ensino por meio de textos de forma sig-
nificativa é preciso segundo Pauliukonis (2016), “Abandonar
a noção do que se entendeu tradicionalmente por texto: a de
que ele é o produto, o resultado ou efeito, algo, pronto e aca-
bado, que sai da cabeça de um autor, a que, portanto, deve
aderir a sensibilidade do leitor. ” (p.4). E dá ênfase ao um en-
sino que priorize a análise de texto em sua totalidade na cons-
trução do sentido. “O importante é analisar no texto as opera-
ções e/ou estratégias que são produtoras de sentido e que, aí
sim, podem ser recuperadas como tais pelo leitor. É nesse
sentido que gramática e texto se entrelaçam. ” (Pauliukonis,
2016, p.5).
É possível ensinar o aluno a perceber que há várias pos-
sibilidades de significação, que se pode escolher uma delas e
reconhecer as estratégias que geram essa possibilidade. Para
isso, é preciso colocar a Gramática ou a Língua em prática, em
vez de se ensinar apenas sobre ela, como faz, prioritária e
infelizmente, a Escola chamada tradicional, por meio da insis-
tência na transmissão de uma metalinguagem e uma descri-
ção do fenômeno linguístico, muitas vezes como um fim em si
mesmas. (Pauliukonis, 2016, p.5).
O texto é um elemento linguístico do qual o professor
poderá utiliza-se, para desenvolver e formular atividades que
conduzam os alunos à reflexão acerca dos diversos gêneros,
bem como propor atividades que priorizem o texto do próprio
aluno, tais como: revisão e reestruturação. Segundo Marcus-
chi (2012), “o texto é “o signo linguístico originário” sendo ele
a única forma em que o ser humano se expressa linguistica-
mente”. “(p.18)”. Esse estudo permitirá ao professor explorar
as categorias gramaticais, ampliando o conhecimento do alu-
no, para a construção de sentido. Esse estudo permitirá ao
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professor explorar as categorias gramaticais, ampliando o


conhecimento do aluno, para a construção de sentido. Pois,
“Trabalhar com textos faz com que o aluno adquira um conhe-
cimento mais consistente para compreender o mundo que o
rodeia, (...) além de aumentar sua habilidade na comunicação
o aluno pode refletir sobre sua língua através de textos.”
(Bernardo 2016, p.8).
O texto abrange realizações tanto orais quanto escritas
na sua construção e interpretação, vários são os elementos
que são levados em consideração em relação ao seu sentido e
suas marcas no momento da leitura. Porém, ainda, “muito
precisa ser sabido para que nossos textos, orais e escritos,
sejam considerados amostras significativas de atividades de
linguagem.” (Antunes, 2007, p.63). As elaborações de textos
envolvem diferentes organizações nas modalidades da fala e
escrita, e o professor precisa mostrar também que fala e escri-
ta não podem ser separadas, pois, precisa-se valorizar a lin-
guagem presentes nos textos falados pelos alunos, como pon-
to de partida para reflexão sobre a língua materna.
Diante dessa perspectiva, a aula de Língua Portuguesa
na contemporaneidade deve ser pensada de forma que,
gramática , literatura e produção textual sejam trabalhadas de
forma integrada. Segundo Antunes (2003), o grande objetivo
do ensino de Língua Portuguesa é a ampliação da
competência comunicativa do aluno para falar, ouvir, ler e
escrever textos fluentes adequados e socialmente
relevantes.Diante dessa concepção, o aluno compreenderá a
importância de sua língua materna para a formação
sociocultural.
Portanto, cabe ao professor em sala de aula direcionar a
prática da produção de textos de acordo com as necessidades
atuais, visto que são muitos os meios pelos quais os alunos
interagem por meio da escrita no seu dia a dia,
conscientizando-os da sua importância nas mais diversas
situações comunicativas. Sendo que a escrita é um processo
de interação entre autor e leitor
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Gramática, Literatura e Produção textual

O PAPEL DO PROFESSOR DE LÍNGUA PORTUGUESA NA CON-


TEMPORANEIDADE.

No mundo contemporâneo, o papel do professor está


sendo questionado e redefinido de diversas maneiras. Para
isso, cabe ao professor ter uma análise crítica de sua aula,
discutir, refletir, e identificar possíveis problemas. Em meio a
esse novo cenário, o professor de língua portuguesa precisa
estar atualizado no exercício do seu trabalho, que requer um
esforço contínuo de atualização científica na sua disciplina e
em campos de outras áreas relacionadas.
Nesse sentido, surge a necessidade dos professores de
Língua Portuguesa adquirir uma perspectiva inovadora nas
práticas pedagógicas, com atividades interdisciplinares que
trabalhem os diversos conhecimentos dentro da sala de aula,
com o intuito de construir uma aprendizagem mais significa-
tiva para o aluno da atualidade. Para Possenti (1996,p.12), o
“(...) ensino do Português nada será resolvido se não mudar a
concepção de língua e de ensino na escola.”. Antunes (2003),
também coloca que “A mudança no ensino de português não
está nas metodologias ou nas “técnicas” usadas”. Está na esco-
lha do objeto de ensino, daquilo que fundamentalmente cons-
titui o ponto sobre o qual lançamos os nossos olhares (p.108).
A era atual do espaço escolar tem exigido constantes
mudanças do professor de Língua Portuguesa, que precisa
estar preparado para os novos e crescentes desafios desta
geração que nunca esteve tão em contato com novas tecnolo-
gias e fontes de acesso ao conhecimento, como hoje. Segundo
Líbano (2016), “O professor precisa juntar a cultura geral, a
especialização disciplinar e a busca de conhecimentos cone-
xos com sua matéria, porque formar o cidadão hoje é, tam-
bém, ajudá-lo a se capacitar para lidar praticamente com no-
ções e problemas surgidos nas mais variadas situações, tanto
do trabalho quanto sociais, culturais, éticas. ” (p.19). Princi-
palmente o professor de Língua Portuguesa que tem como
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objeto de ensino a “linguagem”, do qual todos os indivíduos


utilizam nas situações cotidianas da sociedade.
O professor de Língua Portuguesa é o objeto de trans-
formação e o mediador do processo ensino/aprendizagem, no
que tange ao ensino de língua, o que deve adquirir uma postu-
ra inovadora que busque novos meios, forma mais eficaz que
chamem a atenção dos alunos e que garantam a seguridade do
aprendizado dos mesmos. No entanto, isso só será possível a
partir da procura de novos conhecimentos, o qual poderá re-
solver as dificuldades de sua prática pedagógica. Para Suassu-
na (1995, p.145), é possível permitir, uma ação alternativa,
transformadora, mesmo dentro de um cenário escolar con-
servador, na direção da escola que desejamos, na possibilida-
de de transformar as aulas de língua em processo de interlo-
cução efetiva. Assim, é preciso que o professor adquira uma
maior consciência do seu trabalho e de sua identidade.
De acordo com Antunes (2003), O professor precisa ser
crítico-reflexivo em relação à sua aula, desenvolver propostas
pedagógicas inovadoras para a aplicabilidade no dia-a-dia,
por isso deve ser um pesquisador e não um mero repetidor de
exercícios. Pois, o professor de português tem como função
capacitar o cidadão brasileiro para o exercício fluente, ade-
quado e relevante da linguagem verbal, oral e escrita.
Cabe também destacar a importância dos recursos tec-
nológicos no ensino de Língua Portuguesa, tais como: Blogs,
sites, grupos virtuais (whatsapp, facebook) e e-mails, para
compartilhamento de conhecimentos, com o intuito de cons-
truir uma aprendizagem mais significativa. Segundo Antunes
(2003), “A mudança no ensino de português não está nas me-
todologias ou nas “técnicas” usadas”. Está na escolha do obje-
to de ensino, daquilo que fundamentalmente constitui o ponto
sobre o qual lançamos os nossos olhares. ” (p.108).
No entanto, hoje surge à necessidade do professor
abranger essas novas formas de conhecimentos, para desper-
tar um maior interesse no aluno da atualidade, que está a todo
o momento na era informatizada. Segundo Dias (2016), as
ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA CONTEX-TUALIZADO:
Gramática, Literatura e Produção textual

novas formas de ensino e aprendizagem estão abrindo um


novo paradigma na educação brasileira, está realizando atra-
vés dessas novas tecnologias uma gama de artifícios, de novos
pensamentos e novos meios de interação que envolve aluno x
aluno, aluno x professor”.
Diante dessa perspectiva, hoje, à docência é pensada a
partir da relação teórico-prática nos processos de ensino e
aprendizagem dos futuros professores, para que compreen-
dam a verdadeira realidade educacional, com a possibilidade
de encontros com os referenciais teóricos que contribuirão
para o entendimento dos problemas encontrados no meio
educacional. Para Leite (2011), a formação de professores
precisa ser pensada a partir do contexto do seu trabalho, não
podendo concebê-la deslocada ou distanciada da reflexão
crítica acerca da realidade da escola”. Pois, os professores de
língua portuguesa, hoje, precisam incluir uma postura ética,
metodologias inovadoras e conhecimentos que vai além de
sua formação, envolvendo situações da realidade social.
O novo perfil de professor de Língua Portuguesa na
atualidade, é aquele que utiliza inovações em suas práticas
pedagógicas, que visam um futuro de qualidade para seus
alunos. Para Marcuschi (2004), os gêneros virtuais que está
sendo utilizados como forma de conhecimento é o nome dado
às novas modalidades de gêneros textuais surgidas com o
advento da Internet, dentro do hipertexto. Eles possibilitam,
dentre outras coisas, a comunicação entre pessoas, caracteri-
zada basicamente pela centralidade da escrita e pela multipli-
cidade de semioses: imagens, sons, texto escrito, que são mui-
to importantes no ensino de língua portuguesa. Nesse sentido,
faz-se necessário trabalhar com esse novo perfil profissional,
para que assim o ensino aprendizagem seja ainda mais signi-
ficativo tanto para o educador, quanto para o educando.
A contemporaneidade fez com que os professores refle-
tissem e argumentassem acerca do ensino-aprendizagem.
Atualmente, os professores especificamente de Língua Portu-
guesa devem ensinar seus alunos a pensarem e a questiona-
Revista de Educação UniAGES, Paripiranga, Bahia, Brasil
v. 1, n. 1, p. 2-21, jun./dez. 2016.

rem, deixando-os livres para refletirem sobre sua realidade,


bem como, sentir desejo pela mudança no ensino. Pois, esse
professor vai proporcionar um ensino de língua portuguesa,
que se fundamenta em muitas variedades de atividades dis-
cursivas lúdicas e interativas para o desenvolvimento linguís-
tico do aluno.

CONCLUSÃO

Várias são as possibilidades de se trabalhar a Língua


Portuguesa, principalmente de forma contextualizada, por
que, a mesma está presente em todos os espaços do meio so-
cial. No entanto, requer pesquisa e reflexão por parte dos do-
centes, em relação às atividades realizadas, no que tange ao
grau de interdisciplinaridade, envolvendo a literatura, gramá-
tica e produção textual. O ensino integrado no contexto esco-
lar é de fundamental importância no desenvolvimento do
processo de ensino-aprendizagem, pois, são práticas pedagó-
gicas interativa, dinâmicas e flexíveis, tornando o ensino mais
agradável e significativo.
Assim, a aula de Língua Portuguesa precisa trabalhar
em prol do desenvolvimento linguístico do alunado, a partir
de um ensino de Língua Portuguesa contextualizado, envol-
vendo a interdisciplinaridade com outros saberes recorrentes
no novo cenário educacional. Por meio desse ensino o aluno
terá uma formação consistente e rica através da pluralidade
discursiva, como também o professor de Português que
abrangerá seus conhecimentos profissionais, o que permitirá
grandes trocas de conhecimentos significativas dentro da sala
de aula.

REFERÊNCIAS:

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ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA CONTEX-TUALIZADO:
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