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Disciplina 1
MECÂNICA
ESCOLA TÉCNICA
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Escola Técnica
Desenho Técnico 3
Disciplina 3
DESENHO TÉCNICO
Escola Técnica
Sumário
Materiais de Desenho...............................................................................................................................................5
Papel.........................................................................................................................................................................6
Caligrafia Técnica.....................................................................................................................................................7
Figuras Geométricas.................................................................................................................................................8
Construção Geométrica .........................................................................................................................................10
Desenho em Perspectiva.........................................................................................................................................19
Perspectiva Isométrica ...........................................................................................................................................23
Projeções Ortográficas ...........................................................................................................................................25
Exercícios ..............................................................................................................................................................36
Cotagem..................................................................................................................................................................41
Unidade de Medida em Desenho Técnico..............................................................................................................41
Identificação de Vistas ...........................................................................................................................................47
Exercícios...............................................................................................................................................................54
Plantas.....................................................................................................................................................................68
Supressão de Vistas............................................................................................................................................... 70
Escalas ...................................................................................................................................................................74
Cortes .....................................................................................................................................................................76
Rebites e Parafusos ................................................................................................................................................85
Manípulos e Braços de Polia .................................................................................................................................86
Nervuras de Reforço ..............................................................................................................................................87
Cortes .....................................................................................................................................................................88
Corte em desvio .....................................................................................................................................................90
Desenho Técnico 5
• Par de Esquadros
Materiais de Desenho
O par de esquadros é usado para traçar retas paralelas e
perpendiculares.
• Lapiseira:
São usados para desenhar e escrever. As lapiseiras mais Temos dois tipos de esquadros:
comuns para escrever são a 0,7mm e 0,5mm ♦ De 60 ;
o
o
♦ De 45 .
A grafite é classificada de acordo com o grau de dureza:
• Régua:
Usa-se a régua para executar traços retos e medir segmen-
tos de reta.
• Compasso
Usa-se o compasso para traçar circunferência e transportar
medidas.
Escola Técnica
01
6 Desenho Técnico
A0 841 x 1189 10 25
A1 594 x 841 10 25
A2 420 x 594 7 25
A3 297 x 420 7 25
A4 210 x 297 7 25
Escola
01 Técnica
Desenho Técnico 7
Caligrafia Técnica
São caracteres usados para escrever em desenho. A
caligrafia deve ser legível e facilmente desenhável.
Alfabeto Maiúsculo:
Alfabeto Minúsculo:
Algarismo:
01
Escola Técnica
8 Desenho Técnico
Ponto A
Semi-Reta
Tomando um ponto qualquer de uma reta, dividimos a reta em duas
partes, chamadas semi-retas. A semi-reta sempre tem um ponto de
origem, mas não tem fim.
Sólidos Geométricos
Analisando a ilustração abaixo, você entenderá bem a diferença
entre uma figura plana e um sólido geométrico.
Segmento de Reta
Tomando dois pontos distintos sobre uma reta, obtemos um pedaço
limitado de reta. A esse pedaço de reta, limitado por dois pontos,
chamamos segmento de reta. Os pontos que limitam o segmento de
reta são chamados de extremidades. No exemplo a seguir temos o
segmento de reta, CD que é representado da seguinte maneira: .
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01
Desenho Técnico 9
Esfera
Pirâmides
A pirâmide é outro sólido geométrico limitado por polígonos. Você
pode imaginá-la como um conjunto de polígonos semelhantes, Sólidos Geométricos Truncados
dispostos uns sobre os outros, que diminuem de tamanho indefini- Veja alguns exemplos de sólidos truncados, com seus respectivos
nomes:
damente. Outra maneira de imaginar a formação de uma pirâmide
consiste em ligar todos os pontos de um polígono qualquer a um
ponto P do espaço.
Sólidos de revolução
Alguns sólidos geométricos, chamados sólidos de revolução, po-
dem ser formados pela rotação de figuras planas em torno de um
eixo. Rotação significa ação de rodar, dar uma volta completa. A
figura plana que dá origem ao sólido de revolução chama-se figura
geradora. A linha que gira ao redor do eixo formando a superfície de
revolução é chamada linha geratriz.
Cone
Escola Técnica
01
10 Desenho Técnico
Exercício:
1-) Escreva o nom e dos sólidos geométricos em que pode ser de-
composto o manípulo abaixo.
Construção Geométrica
Para Aprender as construções geométricas, é necessário
estudar os conceitos de:
quadrado quadrado inscrito
• Retas Perpendiculares;
• Retas Paralelas;
• Mediatriz; Linhas Tangentes são linhas que têm só um ponto em comum
• Bissetriz; e não se cruzam. O ponto comum às duas linhas é chamado pon-
• Polígonos regulares; to de tangência.
• Linhas tangentes; Os centros das duas circunfer6encias e o ponto de tangência ficam
• Concordância; numa mesma reta.
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01
Desenho Técnico 11
s
P
Concordância de duas retas concorrentes
Concordância de uma circunferência com uma reta 2. Perpendicular (ponto fora da reta)
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01 Técnica
12 Desenho Técnico
A B
Passo 3 – Trace um arco aposto ao ponto C, com abertura do com- Refaça para procedimento abaixo:
passo AC e centro em D.
Passo 4 – Trace uma reta que passe pelos pontos C e D. Essa reta é
paralela à reta r na distância dada d.
A B
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01 Técnica
Desenho Técnico 13
6. Mediatriz
A B
A B Passo 3 – Trace retas que passem por AD e AE. Essas retas dividem
o ângulo em três partes iguais.
7. Bissetriz
Passo 3 – Trace uma reta que passe pelos pontos A e D. Essa reta é
a bissetriz do ângulo dado.
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Escola
14 Desenho Técnico
9. Triângulo Eqüilátero inscrito (Divisão da circunferência em Passo 1 – Determine os pontos C e D, traçando o diâmetro AB e sua
três partes iguais) mediatriz.
10. Quadrado Inscrito (Divisão da circunferência em quatro Passo 1 – Ttrace o diâmetro AB e sua mediatriz, determinando os
partes iguais) pontos C e D; trace também a mediatriz de OB, determinando os
pontos E, F e G.
Dada a circunferência de centro O,
Passo 2 – Determine H com abertura do compasso GC e centro
em G. O segmento CH divide a circunferência em cinco partes iguais,
ou seja: CI, IJ, JL, LM e MC.
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01 Técnica
Desenho Técnico 15
A B
Passo 1 – Trace uma reta que passe pelo centro e obtenha os pontos
A e B.
A B
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01 Técnica
16 Desenho Técnico
14. Quadrado dado o lado Observação: Este processo é válido também para determinar o
centro da circunferência.
Passo 1 – Dado o segmento AB, lado do quadrado, trace uma per-
pendicular na extremidade A. Refaça para o procedimento abaixo:
A
Passo 1 – Trace uma perpendicular pelo ponto A, determinando o
ponto B.
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Desenho Técnico 17
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18 Desenho Técnico
Exercícios:
Escola
01 Técnica
Desenho Técnico 19
As linhas não paralelas aos eixos isométricos são linhas não isomé-
tricas. A reta v, na figura abaixo, é um exemplo de linha não isomé-
trica.
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20 Desenho Técnico
Traçando perspectiva Isométrica no Papel Reticulado 4ª fase - E, finalmente, você encontrará a face lateral do modelo.
Para aprender o traçado da perspectiva isométrica você vai partir de Para tanto, basta traçar duas linhas isométricas a partir dos pontos
um sólido geométrico simples: o prisma retangular. No início do onde você indicou a largura e a altura.
aprendizado é interessante manter à mão um modelo real para anali-
sar e comparar com o resultado obtido no desenho.
Prisma retangular
dimensões básicas:
c= comprimento;
l= largura;
h= altura
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01
Desenho Técnico 21
a
2 fase - Na face da frente, marque o comprimento e a profundidade
do rebaixo e trace as linhas isométricas que o determinam.
Desenhe a perspectiva do desenho indicado abaixo:
a
3 fase - Trace as linhas isométricas que determinam a largura do
rebaixo. Note que a largura do rebaixo coincide com a largura do
modelo.
a
4 fase - Complete o traçado do rebaixo.
Esses elementos são oblíquos porque têm linhas que não são
paralelas aos eixos isométricos.
a
5 fase (conclusão) - Finalmente, apague as linhas de construção e
reforce os contornos do modelo.
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01 Técnica
22 Desenho Técnico
a
1 fase - Esboce a perspectiva isométrica do prisma auxiliar, utilizan- Refaça o desenho no reticulado abaixo:
do as medidas aproximadas do comprimento, largura e altura do
prisma chanfrado.
a
2 fase - Marque as medidas do chanfro na face da frente e trace a
linha não isométrica que determina o elemento.
Desenhe a perspectiva do desenho indicado abaixo:
a
3 fase - Trace as linhas isométricas que determinam a largura do
chanfro.
a
4 fase - Complete o traçado do elemento.
a
5 fase - Agora é só apagar as linhas de construção e reforçar as
linhas de contorno do modelo.
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01 Técnica
Desenho Técnico 23
lementos Diversos
Traçando a Perspectiva Isométrica do Circulo:
a
1 fase - Trace os eixos isométricos e o quadrado auxiliar.
a
3 fase - Comece o traçado das linhas curvas, como mostra a ilustra-
ção.
a
4 fase - Complete o traçado das linhas curvas. a
1 fase - Trace a perspectiva isométrica do prisma auxiliar.
a a
5 fase (conclusão) - Apague as linhas de construção e reforce o 2 fase - Trace as linhas que dividem os quadrados auxiliares das
contorno do círculo. bases em quatro partes iguais.
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01 Técnica
24 Desenho Técnico
3ª fase - Trace a perspectiva isométrica do círculo nas bases superi- Observe a fases do desenho apresentado e desenhe no reticulado:
or e inferior do prisma.
a
1 Fase
a a
4ª fase - Ligue a perspectiva isométrica do círculo da base superior à 2 Fase 3 Fase
perspectiva isométrica do círculo da base inferior, como mostra o
desenho.
a a
4 Fase 5 Fase
Exercícios
Faça o desenho abaixo no reticulado:
Escola
01 Técnica
Desenho Técnico 25
Modelo
É o objeto a ser representado em projeção ortográfica. Qualquer
objeto pode ser tomado como modelo: uma figura geométrica, um
sólido geométrico, uma peça de máquina ou mesmo um conjunto de
peças.
Observador
É a pessoa que vê, analisa, imagina ou desenha o modelo.
Para representar o modelo em projeção ortográfica, o observador
deve analisá-lo cuidadosamente em várias posições.
As ilustrações a seguir mostram o observador vendo o modelo de
frente, de cima e de lado.
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26 Desenho Técnico
Em projeção ortográfica deve-se imaginar o observador localizado a Ao interpretar um desenho técnico procure identificar, de imediato,
uma distância infinita do modelo. Por essa razão, apenas a direção em que diedro ele está representado.
de onde o observador está vendo o modelo será indicada por uma
seta, como mostra a ilustração abaixo: O símbolo abaixo indica que o desenho técnico está representado no
o
1 diedro. Este símbolo aparece no canto inferior direito da folha
de papel dos desenhos técnicos, dentro da legenda.
o
Quando o desenho técnico estiver representado no 3 diedro, você
verá este outro símbolo:
Diedros
Cada diedro é a região limitada por dois semiplanos perpendiculares
entre si. Os diedros são numerados no sentido anti-horário, isto é, no
sentido contrário ao do movimento dos ponteiros do relógio.
o
Projeção ortográfica do prisma retangular no 1 diedro
Para entender melhor a projeção ortográfica de um modelo em três
planos de projeção você vai acompanhar, primeiro, a demonstração de
um sólido geométrico - o prisma retangular (modelo de plástico n o 31) -
em cada um dos planos, separadamente.
Vista frontal
Imagine um prisma retangular paralelo a um plano de projeção verti-
O método de representação de objetos em dois semiplanos perpen- cal visto de frente por um observador, na direção indicada pela seta,
diculares entre si, criado por Gaspar Monge, é também conhecido como mostra a figura seguinte.
como método mongeano. Este prisma é limitado externamente por seis faces retangulares:
Atualmente, a maioria dos países que utilizam o método mongeano duas são paralelas ao plano de projeção (ABCD e EFGH); quatro
o
adotam a projeção ortográfica no 1 diedro. No Brasil, a ABNT reco- são perpendiculares ao plano de projeção (ADEH, BCFG, CDEF e
o
menda a representação no 1 diedro. ABGH).
Entretanto, alguns países, como por exemplo os Estados Unidos e o Traçando linhas projetantes a partir de todos os vértices do prisma,
o
Canadá, representam seus desenhos técnicos no 3 diedro. obteremos a projeção ortográfica do prisma no plano vertical. Essa
Para simplificar o entendimento da projeção ortográfica passaremos projeção é um retângulo idêntico às faces paralelas ao plano de
o
a representar apenas o 1 diedro, o que é normalizado pela ABNT. projeção.
Chamaremos o semiplano vertical superior de plano vertical. O
semiplano horizontal anterior passará a ser chamado de plano hori-
zontal.
01 Técnica
Escola
Desenho Técnico 27
Vista lateral
Para completar a idéia do m odelo, além das vistas frontal e superi-
or um a terceira vista é importante: a vista lateral esquerda.
Imagine, agora, um observador vendo o mesmo modelo de lado, na
direção indicada pela seta, como mostra a ilustração.
01 Técnica
Escola
28 Desenho Técnico
As linhas estreitas que partem perpendicularmente dos vértices do Muito bem! Agora, você tem os três planos de projeção: vertical,
modelo até os planos de projeção são as linhas projetantes. horizontal e lateral, representados num único plano, em perspectiva
As demais linhas estreitas que ligam as projeções nos três planos isométrica, como mostra a Figura d.
são chamadas linhas projetantes auxiliares. Estas linhas ajudam a
relacionar os elementos do modelo nas diferentes vistas. Observe agora como ficam os planos rebatidos vistos de frente.
Imagine que o m odelo tenha sido retirado e veja como ficam apenas
as suas projeções nos três planos:
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01
Desenho Técnico 29
Cada tipo de linha tem uma função e um significado. É o que você vai E, finalmente, observando o modelo de lado, você terá a vista lateral
aprender nesta aula. Além disso, você ficará sabendo como se faz a esquerda projetada no plano lateral.
projeção ortográfica de sólidos geométricos com elementos paralelos
e oblíquos.
Linha contínua larga Veja agora a projeção do modelo nos três planos de projeção ao
A linha usada para representar arestas e contornos visíveis é a linha mesmo tempo.
contínua larga.
Agora, veja a aplicação da linha contínua larga na representação da
projeção ortográfica do prisma com rebaixo.
A face do prism a, indicada pela letra A, é um retângulo perpendicu- Imagine o rebatimento dos planos de projeção, como mostram as
lar ao plano horizontal. Logo, a projeção da face A no plano horizon- ilustrações a seguir, e observe a disposição das vistas ortográficas:
tal reduz-se a um segmento de reta.
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Escola Técnica
30 Desenho Técnico
Dica
Caso você não disponha do modelo de plástico no 32 poderá confec-
cionar um modelo semelhante a partir de um pedaço de sabão em
pedra ou qualquer outro material apropriado.
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Desenho Técnico 31
As arestas que formam o rasgo central não são visíveis de lado, por
isso estão representadas pela linha tracejada estreita.
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32 Desenho Técnico
Trata-se de um modelo prismático com um rebaixo paralelo e um O rebaixo e o chanfro estão localizados na mesma altura em relação
elemento oblíquo - o chanfro - que corresponde à face assinalada à base do modelo. A projeção da aresta do chanfro coincide com a
com a letra A no desenho anterior. projeção da aresta do rebaixo. Neste caso, em desenho técnico,
apenas a aresta visível é representada.
Observe a representação da vista frontal. Note que todas as arestas
visíveis são representadas em verdadeira grandeza na vista frontal: Observe novamente o modelo representado em perspectiva e suas
vistas ortográficas:
Verificando o entendimento
A face A do m odelo, isto é, a parte chanfrada, é formada por um
retângulo oblíquo ao plano horizontal. Por essa razão, a projeção de Analise a perspectiva do modelo abaixo. Trata-se de um modelo com
A na vista superior não aparece representada em verdadeira gran- dois elementos oblíquos indicados no desenho pelas letras A e B.
deza, como você pode observar nas figuras seguintes.
Complete, à mão livre, a vista superior e a vista lateral a partir da
vista frontal representada ao lado da perspectiva.
Escola Técnica
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Desenho Técnico 33
Escola
01 Técnica
34 Desenho Técnico
Outro exemplo:
As duas partes em que ele ficou dividido são iguais. Dizemos que
este modelo é simétrico em relação a um eixo horizontal que passa
pelo centro da peça.
Imagine o mesmo modelo dividido ao meio verticalmente.
Linha de simetria
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Desenho Técnico 35
Verificando o entendimento
Verifique se você entendeu, resolvendo o próximo exercício.
Analise a perspectiva do modelo simétrico a seguir. Trace as linhas
de simetria nas vistas do desenho. A linha de simetria é aplicada por toda a peça, enquanto a aplicação
da linha de centro se limita ao elemento considerado.
Anotações:
Os modelos também podem ser simétricos apenas em relação a um
eixo, como vemos na figura ao lado, que tem um furo não centrali-
zado.
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Exercícios:
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Escola Técnica
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Escola01Técnica
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Escola
01 Técnica
40 Desenho Técnico
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Escola Técnica
Desenho Técnico 41
Cotagem
Cotagem de Dimensões Básicas
Linhas de cota
São linhas contínuas estreitas com setas ou traços oblíquos nas extre-
midades, como você vê a seguir.
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42 Desenho Técnico
A seguir você vai conhecer algumas regras gerais de cotagem. Não se Observe o próximo desenho.
preocupe em memorizar estas regras. Você as aprenderá naturalmente
ao analisar os exemplos que serão estudados nesta aula e nas seguin-
tes. Mas, estude este assunto com bastante atenção, pois as regras
gerais facilitam a leitura e a interpretação de desenhos cotados.
Nos exemplos que você analisou até aqui, as cotas vinham represen-
tadas sobre as linhas de cota, ou interrompendo as linhas de cota.
Você deve ter observado que as linhas de cota estão em posições que
permitem a leitura das medidas sem que seja necessário mudar a
posição da folha de papel.
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Desenho Técnico 43
ESF = esférico
φ = diâmetro
R = raio
Cotagem em Raios
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Outro Exemplo:
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Cotagem simplificada
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IDENTIFICAÇÃO DE VISTAS
Escola Técnica
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48 Desenho Técnico
Tomemos por exemplo uma caixa de fósforos. Para representar a caixa vista de frente,
consideramos um plano vertical e vamos representar nele esta vista.A vista de frente é,
por isso, também denominada projeção vertical e/ou elevação.
Reparemos, na figura abaixo, as projeções verticais ou elevações das peças. Elas são
as vistas de frente das peças para o observador na posição indicada.
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Desenho Técnico 49
O observador poderá representar a caixa, olhando-a de lado. Teremos uma vista lateral,
e a projeção representará uma vista lateral que pode ser da direita ou da esquerda.
Podemos observar que uma peça pode ter, pelo que foi esclarecido, até seis
vistas; entretanto, uma peça que estamos vendo ou imaginando, deve ser sempre
representada por um número de vistas que nos dê a idéia completa de peça, ou seja
um número de vistas essenciais para representa - la a fim de que possamos entender
qual é a forma e quais as dimensões da peça. Estas vistas são chamadas de “ vistas
principais”.
Ao selecionar a posição da peça da qual se vai fazer a projeção, escolhe-se para a
vertical, aquela vista que mais caracteriza ou individualiza a peça; por isso, é comum
também chamar a projeção vertical (elevação) de vista principal.
As três vistas, elevação, planta e vista lateral esquerda, dispostas em posições
normalizadas pela ABNT nos dão as suas projeções.
A vista de frente (elevação) e a vista de cima (planta) alinham – se verticalmente.
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50 Desenho Técnico
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Na vista lateral esquerda das projeções das peças abaixo, existem linhas tracejadas.
Elas representam as arestas não visíveis.
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EXERCÍCIOS:
Complete, à mão livre, as projeções das peças apresentadas e coloque nome em
cada uma das vistas.
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Complete, à mão livre, as projeções das peças apresentadas e coloque nome em cada
uma das vistas.
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Procure nos desenhos abaixo as vistas que se inter relacionam entre - si,
(Elevação e Planta) e coloque os números correspondentes como no exemplo Nº 1.
Elevações
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Plantas
Procure nos desenhos abaixo as vistas que se relacionam entre si, (Elevação
e Planta) e coloque os números correspondentes como no exemplo Nº 1.
Elevações
Laterais esquerdas
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Escola Técnica
70 Desenho Técnico
Supressão de Vistas
φ
Indicativo de Diâmetro ( )
Exercícios:
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Raios
Diâmetros
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Ângulos
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74 Desenho Técnico
Escalas
É a relação entre as medidas da peca e do desenho.
Escalas usuais:
Exemplo:
Exercícios
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01
76 Desenho Técnico
Escola Técnica
Desenho Técnico 77
Escola Técnica
78 Desenho Técnico
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Desenho Técnico 79
Escola Técnica
80 Desenho Técnico
Escola Técnica
Desenho Técnico 81
Escola Técnica
82 Desenho Técnico
Escola Técnica
Desenho Técnico 83
Escola Técnica
84 Desenho Técnico
Escola Técnica
Desenho Técnico 85
Escola Técnica
86 Desenho Técnico
Escola Técnica
Desenho Técnico 87
Escola Técnica
88 Desenho Técnico
Escola Técnica
Desenho Técnico 89
Escola Técnica
90 Desenho Técnico
Corte em desvio
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Desenho Técnico 91
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92 Desenho Técnico
Cortes.
Escola Técnica
Desenho Técnico 93
Escola Técnica