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14/03/2016

O tempo de imobilidade é muito relevante. A postura é determinada por sedentarismo ou


atividade física. A qualidade da musculatura para manter a postura adequada. Manter o corpo ereto
demanda esforço muito grande. Tempo em que o indivíduo fica imóvel, não faz diferença ele ficar
ou não em pé.
Estabelecer quando algo se instalou é difícil, principalmente se não sabemos qual era as
condições da pessoa antes.
É muito difícil precisar a idade em casos de perícia.
Quantificar o prejuízo: incapacidade de realização pessoal. Mas qual é o potencial de
realização, como precisar.
Nexo causal – o que causou o que? Tenho fatores causais?Aí teria que estabelecer hierarquia?
Pode ser igual a todos.
Princípio da natureza e variabilidade da natureza.
Concausalidade – muito usado na seara trabalhista. Qualquer outro fator que possa ter criado
o resultado. É um fator secundário, mas tem que estar relacionado com o resultado. Do ponto de
vista hipotético cabe qualquer coisa.
Estado anterior – exemplo, perda de função da mão por acidente. Precisa saber se pessoa já
sofreu algo no local específico. Saber quem era a pessoa antes.
Dano psíquico – dualidade corpo mente. Pessoa pode não se recuperar durante ou depois do
acidente. O acidente pode causar traumas. O indivíduo tem que ser considerado como unidade,
considerando o ser psicológico. Pode ter respostas traumáticas de pessoas que jamais viveram o
trauma. Exemplo: 11 de setembro de 2001. Pessoas sofreram estresse pós traumático.
Ocorre casos de histeria coletiva. Incluindo apresentar sintomas de algo, mesmo não estando
afetado pelo elemento físico.
Pessoas sendo afetadas por evento fictício. Acontece em grupos de apoio de a pessoa reviver o
seu trauma, o que acaba fazendo com que pessoa não se recupere. Não tem foco na superação do
problema.
Prejuízo estético – quanto vale a minha estética? Não nos casos de que pessoa trabalha com
o corpo, de que seu corpo é seu patrimônio, porque ela tira dinheiro. O que se refere é a auto-
imagem.
Hoje há tabelas que valoram as partes lesionadas, considerando as peculiaridades.
Tem escolas que dizem que porcentagem foi lesionada, mas quem monetariza é o juiz.
Espanha tem sistema de pontuações, que valoriza se o indivíduo precisa de cuidados 24 h
após o acidente. Já em Portugal é como no Brasil, a lei quem estabelece o valor.
É o sistema objetivo, porque permite o diálogo institucional e internacional. Tem tabela e
precisa dizer de onde tirou o dado. A objetivação serve para muitas coisas.
Não deixa para a arbitrariedade de cada um o sistema objetivo.

Simulação, dissimulação e metassimulação – o questão é saber quando alguém está


mentindo. O auto cuidado é importante para definir se pessoa está deprimida.
Doença autoimune não tem fator externo que o cause.
Importante saber no que um atestado se sustenta. Metasimulação é simular a partir de algo
que existe, mas foi melhorando e quer dizer que ainda continua doente. O dissimulador é alguém
precisa do emprego, então esconde o problema. Oculta o problema por boas ou más intenções (quer
emprego para ferrar empresa). O médico precisa evidenciar para que futuramente se comprove que
ele não tinha capacidade.

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