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CAPAS singles.indd 1
9 771984 607004
03/03/2016 14:13:32
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04 Editorial
06 Instruções
08 Balanços e Perspectivas
42 Usinas Siderúrgicas
44 Entidades Patronais
46 Guia de Compras – Produtos / Serviços
104 Informações Técnicas
130 Empresas Anunciantes
Expediente
Coordenador Geral: Henrique Projeto Gráfico: Via Papel Estúdio A identificação das empresas matéria contida na publicação,
Isliker Pátria / Diretora Edição de Arte/DTP: Ana Carolina e dos produtos apresentados sob qualquer alegação, sem a
Executiva: Maria da Glória Ermel de Araujo / Via Papel Estúdio no Guia de Compras foram prévia autorização expressa e
Bernardo Isliker / TI: Vicente Criação Capa: André Siqueira tabulados e organizados a formalizada da Grips
Bernardo Editor e Jornalista Impressão e Acabamento: partir do banco de dados da Marketing e Negócios Ltda.
O Anuário Brasileiro da Responsável: Henrique Isliker Ipsis Gráfica e Editora Grips Editora devidamente Rua Cardeal Arcoverde 1745
Siderurgia é uma publicação Pátria - MTb-SP - 37.567 atualizado pelos próprios – conj. 113 – São Paulo-SP –
de propriedade da Grips Entrevistas e Reportagens: AVISOS IMPORTANTES fornecedores em nosso site: CEP 05407-002
Marketing e Negócios Ltda. Marcus Frediani - MTb 13.953 As opiniões expressadas pelos www.anuariodasiderurgia.com.br.
com registro arquivado junto Marina Teixeira de Mello - entrevistados são de total
ao Instituto Nacional de MTb 13.514 Departamento responsabilidade dos mesmos DIREITOS RESERVADOS Telefone: +55 11 3811-8822
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823.755.347. Projeto Editorial: Grips Editora o ponto de vista dos editores. parcial ou total de qualquer www.anuariodasiderurgia.com.br
ANUÁRIO BRASILEIRO
DA SIDERURGIA
O Anuário Brasileiro da Siderurgia 2016 está estruturado de forma
a permitir ao leitor uma ampla visão dos acontecimentos da cadeia
siderúrgica brasileira, configurando-o como ferramenta extremamente
adequada para o melhor conhecimento do setor.
Assim, este material apresenta as seguintes seções:
baseadas no que cada uma delas
faz, a saber:
+
"
#
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Produtos Siderúrgicos
*
como é o caso da siderurgia – tem, orbitando ao Publicidade
seu redor, várias entidades que representam em- Neste momento bastante peculiar da economia
presas, cuja relação direta com o setor é permanente. brasileira, a publicidade, distribuída ao longo de
Neste Anuário, listamos algumas das principais rela- todo o Anuário, ganha grande destaque, pois faz
cionadas ao setor. com que as empresas sejam vistas e lembradas,
além dar ao leitor a oportunidade de saber detalhes
Guia de Compras – Produtos / Serviços dos produtos e serviços oferecidos pelos anuncian-
O mais completo e atual banco de dados da siderur-
8
;
'
gia brasileira ganha, nesta sua edição 2016, um novo da edição nosso agradecimento público e especial
formato, apresentado a partir do tipo de atividade que por sua participação e apoio. Com toda a certeza,
cada empresa desempenha. Assim, as informações a presença de vocês contribuirá, de maneira defini-
abrangem cinco famílias distintas e bem definidas, tiva, para o sucesso desta edição!
Exatamente! E só existem 20 em
operação no mundo, e essa é a
primeira a operar no Brasil!
A joint venture entre a Steel Warehouse e a Cisa Trading, operadores. Esta tecnologia garante ao mercado a qualidade e
que se uniram com o objetivo de contribuir para aumentar
! "
a produtividade das empresas dos setores de siderurgia e Latina precisam.
metal-mecânica da região, e viabilizar a existência desta
!#
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máquina inovadora no mercado brasileiro.
com sistema dinâmico, que viabiliza a programação de compras
O primeiro resultado dessa união é o lançamento da linha com antecedência, à medida que o estoque for baixando, com
de Temper Pass Cut To Length, que fornecerá chapas de aço a agilidade e a segurança de que o material será entregue
no prazo. O pedido é eletrônico, feito automaticamente pelo
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Warehouse Cisa, porque a nova empresa acredita que o CEP 13146-027 - Paulínia - SP Brasil
Marcus Frediani
S
empre emblemática, a mudança de calen-
dário que marca a passagem da ponte de
um ano para o outro geralmente vem re-
pleta daquele sentimento ufanista de “Agora vai!”
Não raro, costuma-se exorcizar o período dos
últimos 12 meses – que quase nunca trouxeram
bons resultados –, trocando-se todo esse acervo
indesejado por um “ebun” (“presente”, em yorubá)
diferente, autoimposto mesmo, que nos habitua-
mos a chamar de “esperança”.
Quem entre os mais experientes (um eufemismo
para “com mais tempo de permanência sobre a
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9
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coberta de petróleo na Bacia de Campos, no
Rio de Janeiro, pelo então ministro das Minas e
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le Natal de 1974, ou quando, mais recentemente,
o ministro-chefe do governo Dilma, Marcelo Neri,
próximo ao final de 2013, apareceu nas telinhas
afirmando que de 2003 até lá, 37 milhões de pes-
soas haviam saído da pobreza e entrado na clas-
se média e 47 milhões de brasileiro haviam con-
5
$
9D
8 7
então, quando alguns economistas e governantes
nos fizeram sorrir na mesa de réveillon, no pós-
2008, assegurando que “aquela crise lá fora” não
ia chegar aqui.
E aí, então, 2015 chegou ao seu fim sem alarde,
10
TEM QUE
Em ritmo de futuro incerto,
Marcus Frediani
indústria comenta resultados
de 2015 e propõe soluções
A
indústria chegou ao final de mais um ano sem
muitos (ou quase nenhum) motivos para co-
para a retomada da atividade memorar. Ao longo dos últimos 12 meses,
econômica a partir de 2016. tudo o que se viu foi a economia patinar ao mesmo
tempo em que o governo mergulhava numa crise
política sem precedentes, que criou um nível de des-
confiança inédito entre todos os setores da socieda-
de, espantando, por consequência, qualquer alento
Foto: Divulgação FCA - Jeep / Juca Varella
11
No caso específico da indústria, aliás, como você claro, tudo isso depende do processo de retoma-
lerá nas próximas páginas, o mau momento se ma- da da confiança, não só do país frente aos olhos
nifesta de forma bastante transparente e clara, por do mundo, como também do atual governo aos
meio da queda de indicadores em todos os seus olhos dos brasileiros, cenários que ainda perma-
segmentos, dando continuidade à desconfortável necem enevoados e à espera do desenrolar dos
espiral de involução imposta a eles ao longo dos “próximos capítulos”. A boa notícia, é que o final
últimos três anos, pelo menos. E o saldo disso tudo dessa “novela” parece estar cada vez mais próxi-
– além da redução da produção, do faturamento mo. Mas é bom guardar a champanhe só depois
e da competitividade dos fabricantes nacionais –, do “The End” aparecer na tela.
também se refletiu, infelizmente na perda de milha-
res de postos de trabalho, criando um cenário de MENOS CONFIANÇA,
negatividade sem precedentes. MENOS VENDAS
Porém, com a falência da tal “Nova Matriz Econô- No dia 7 de janeiro, a Anfavea
mica” e a título de se fazer o inquestionavelmente reuniu a Imprensa para divulgar
necessário ajuste fiscal, a fim de recolocar o Brasil o balanço consolidado da indús-
nos trilhos, o governo errou mais uma vez na mão, tria automobilística em 2015.
criando uma fórmula perversa e historicamente ine- E deu o esperado: queda. As
ficaz de atingir seus novos objetivos, que aposta em 2,57 milhões de unidades ne-
ortodoxias como o aumento de impostos para fazer gociadas ao longo do ano cra-
12
número 34,5% menor que 2014. A produção ral, elaborados com base
do segmento registrou queda de 32,8% ao se nas informações das em-
comparar as 55,3 mil máquinas fabricadas em presas associadas ao Sin-
2015 com as 82,3 mil de 2014. Nas exportações dicato Nacional da Indústria de Componentes
a contração foi de 27,2%: 10 mil unidades no ano para Veículos Automotores (Sindipeças), registra-
passado contra 13,7 mil do ano anterior. ram queda de 14,8% no faturamento líquido nomi-
Ainda de acordo com os dados da entidade, há ex- nal acumulado de janeiro a novembro de 2015, em
pectativa de que a produção registre estabilidade na relação ao mesmo período de 2014.
comparação com o ano passado, com ligeiro au- As vendas líquidas nominais para as montadoras
mento de 0,5%. “Acreditamos que em 2016 have- e intrassetoriais registraram queda de 25,2% e
rá um aumento das exportações, ocasionado pelo 27,6%, respectivamente; e os negócios com a re-
esforço das empresas em expandir negócios exter- posição variaram positivamente 4,1%, no acumu-
nos em um momento cambial oportuno. Além disso, lado de janeiro a novembro de 2015 comparado a
também em função do câmbio, projetamos redução iguais meses de 2014. Já as exportações em reais
da participação dos importados, que tendem a ser cresceram 17,2%. Porém, quando convertidas em
substituídos por produtos nacionais. Esses dois fato- dólares, representaram uma queda de 16,4%, tam-
res, aliados a uma estabilidade do contexto macroe- bém no acumulado de janeiro a novembro deste
conômico, maior número de dias úteis e expectativa ano em relação aos mesmos meses do ano anterior.
de lançamentos, nos levam a crer em aumento da E, segundo as previsões da entidade, 2016 está
produção este ano, mesmo com alguma retração do longe de trazer refresco à indústria do setor, em-
licenciamento, na ordem de até 7,5%”, pontua Luiz bora possam haver alguns atenuantes: “Projetamos
Moan. Para as exportações, a aposta do presidente um ano bem difícil, mas as empresas que fizeram a
2016 2015
2015 2016
14
2015
-37,87% PNEU FURADO
A queda nas vendas das
montadoras e nas exporta-
ções também derrubou o
setor de pneus em 2015.
-9.004.125.996 -5.594.358.260 FONTE: SINDIPEÇAS Acompanhando a retração
da indústria automotiva e
o desaquecimento da eco-
-23,9%
FONTE: ANIP
-34,7%
15
16
17
2012
2011 2014
2013 2016 (P)
2015 (P)
2010
xo. Além disso, a produção física da indústria – que que teve um pico de oferta em 2011, com 381.877
é a somatória em toneladas de tudo que a indústria postos de trabalho ocupados, sofreu uma queda para
produz – também apresentou três anos seguidos de 314.000 em 2015, e deve amargar mais uma de qua-
queda: deverá cair 8,1% em 2015, e mais 17,6% em se 20.000 vagas em 2016. Já a Balança Comercial de
2016 o que é uma notícia péssima”, complementa o máquinas e equipamentos, que até 2004 era positiva,
executivo da Abimaq. continua caindo: após atingir o recorde negativo de
Velloso diz que nem a notícia do resultado positi- ~ @ 9D#
@ 9 ~ @
~ @
9D#
@
4
~9D#
brasileira em 2015 pode ser considerada uma notí- 2016, segundo as projeções da Abimaq, tendo como
cia boa, porque este se deu muito mais pela redu- principal motivo o câmbio desvalorizado.
ção das importações do que, propriamente, pelo
aumento das exportações. “O total das exportações MÚLTIPLAS
9
~@9D#
@
FACETAS
~ @ 9D#
@
~ Como acontece todos os anos,
175,4 bilhões em 2016. Enquanto isso, as importa- no final de 2015 o Sindicato
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~ 9D#
@ Interestadual da Indústria de
~ @ 9D#
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3
5
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~ @ 9D#
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8 roviários e Rodoviários (Sime-
Já no âmbito do setor de máquinas e equipamentos, fre) apresentou os resultados
representado pela Abimaq, o impacto de 2015 sobre preliminares do balanço sobre
Foto : Divu lgaç ão
18
para isso estão o aumento substancial do transporte me de produtos emplacados de 42,22%. E a expecta-
da safra de grãos e de minério de ferro, bem como tiva do Simefre é de aumento do cenário de retração,
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4 Z>/ZY3> mesmo após a decisão do Conselho Monetário Na-
- Programa de Sustentação do Investimento. Entre- 3Z=
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tanto, no segundo semestre houve uma queda nos dezembro, fazendo a queda chegar a 45% ou mais.
volumes de fabricação, sinalizando certas dificuldades O segmento pesado (reboques e semirreboques) re-
para 2016”, relata Vicente Abate, diretor da entidade. gistrou queda de 46,41%, com 25.038 produtos em-
De acordo com ele, o volume de vagões de carga de- placados, de janeiro a outubro de 2015, ante 46.718
verá ter um aumento de 18% em relação à previsão unidades no mesmo período de 2014. No segmento
para o ano, com a entrega de 4.708 unidades em leve (carrocerias sobre chassis) a indústria entregou
2015, mesmo volume entregue em 2014. Nas loco- 50.801 produtos contra 84.547 unidades, o que re-
motivas, o volume a ser entregue no ano deverá che- presenta queda de 39,91%. Segundo Alcides Braga,
gar a 110 unidades, 22% acima da previsão, superior até o mês de outubro as exportações de implementos
também às 80 locomotivas entregues em 2014.
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Quanto ao transporte de passageiros, a entrega de des produzidas em 2014, contra 2.347 em 2015.
veículos sofreu uma redução de 20% em relação ao Nem o aumento da infraestrutura cicloviária em gran-
previsto, com um volume total de 337 unidades (car- des cidades como São Paulo conseguiu evitar a
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D
`$
=8 queda do mercado de bicicletas neste ano. A crise
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/
@ econômica que assola o país impactou o consumo
setor de veículos de passageiros está sendo afetado de forma geral e todos os canais de distribuição de
pela situação econômica, com reflexos já em 2015 bicicletas sofreram com o cenário inflacionário, baixo
pelo atraso em novas encomendas que, pela natu- crescimento, queda da confiança do consumidor, e
reza e tipo de ciclo industrial, trará impactos na pro- consequente queda de vendas. A estimativa do Sime-
dução a partir de 2017. “O ritmo de produção está fre é de que o mercado de bicicletas deverá cair mais
sendo adequado ao novo volume esperado de enco- de 10% este ano chegando perto de um patamar de
mendas”, pontua. 3,6 milhões de bicicletas vendidas no Brasil. Já as
No mercado interno de ônibus, por sua vez, entre exportações foram mais uma vez irrisórias. Por outro
janeiro e outubro a queda foi de 42,7%, no entanto, lado, as importações voltaram a crescer, apesar da
se olharmos exclusivamente os meses de setembro desvalorização do Real, e devem acabar o ano próxi-
e outubro, a queda foi de 66,6% e 58,6% respecti- mo de 275 mil unidades importadas, um crescimento
vamente. Martins acredita que o ano termine com 13 de quase 10% em relação ao ano de 2014.
mil unidades produzidas. Entre janeiro e outubro foram A boa notícia para o setor é que apesar da queda no
produzidos 11.650 unidades, o que faz prever que a mercado de bicicletas, a produção nacional de partes
queda em 2015 deverá ficar em torno de 41 a 42%. e peças praticamente se manteve nos mesmos níveis
$9%
9
@ de 2014, o que significa maior poder de competitivi-
o setor de motocicletas registrou queda de aproxima- dade visto que as importações reduziram na ordem de
damente 13% em relação ao mesmo período do ano 9% no mesmo período. Por sua vez, as exportações
passado. Para o fechamento do ano, não há previ- nesse segmento, apesar da desvalorização do Real,
são de variação significativa nas vendas. As vendas continuam andando de lado, pois, os mercados con-
de motos de baixa cilindrada, que representam 85% sumidores ainda não acreditam na indústria nacional,
do mercado, puxaram os números para baixo, devi- de acordo com a avaliação do Simefre.
do, principalmente, à restrição de crédito, variações Já o mercado de reposição de partes e peças para
cambiais, inflação, entre outros fatores que impactam motocicletas, teve uma queda principalmente em
o mercado como um todo. Por outro lado, a categoria função da redução de vendas para o equipamento
de scooters vem conquistando cada vez mais adep- original, porém em virtude da pequena redução que
tos, principalmente nos grandes centros, em função, isso ocasionou à frota existente, a venda de reposi-
principalmente, do trânsito caótico crescente das ção de partes e peças foi atenuada. Em vista desses
grandes metrópoles. dois fatores, segundo a entidade, houve uma queda
A seu turno, a indústria de implementos rodoviários na ordem de 12% no mercado de 2015, em compa-
registrou de janeiro a outubro de 2015, queda no volu- ração ao anterior.
DISCUSSÃO DE
POLÍTICAS
Inegavelmente, 2015 foi
uma ano difícil para a in-
dústria brasileira, em fun-
ção das incertezas na po-
lítica e na economia. E,
como era de se esperar,
o
Fot o: Div ulg açã
20
A
o analisar os pífios resultados apresenta- recuo de 29,1% na produção de veículos no país. De
dos pelo setor em 2015, Carlos Jorge Lou- acordo com o comunicado, embora os números do
reiro, presidente do Inda e do Sindisider – primeiro mês do ano que se iniciava ainda não esta-
entidades que congregam em torno de 70% das rem fechados, a previsão já era de uma avassaladora
empresas voltadas para a distribuição e o proces- queda da ordem de 30% nas vendas. Considerando
samento dos aços planos, e se constituem em um que tal cifra já estava sendo calculada sobre um nú-
canal normal de escoamento dos produtos side- mero muito baixo, aquele registrado em igual mês de
rúrgicos – é bastante enfático: eles são um reflexo, 2015, dá para se ter uma ideia do desânimo que se
em tamanho reduzido, do que vem acontecendo abateu sobre toda a cadeia.
com a indústria nacional.
“No acumulado do ano, houve uma queda gene- Tudo parado
ralizada em todos os itens comercializados, pois a Enquanto isso, em janeiro de 2016, o já baixo con-
soma das vendas do setor mostrou um retrocesso sumo aparente brasileiro de aço apresentou nova
na ordem de 19,9% em relação a 2014, estacio- queda da ordem de 17,5%, justificado por Carlos
nando em 3.168 mil toneladas, em 2014 foram de Loureiro como prova incontestável de que a eco-
3.953,3 mil toneladas”, aponta o executivo. Ainda nomia está parada e ninguém tem mais disposição
segundo ele, as compras junto às usinas produ- para comprar uma geladeira, um carro, ou outros
toras também apresentaram queda de 21,5% em bens que consomem aço na sua fabricação.
relação ao mesmo período do ano passado, e Simultaneamente, a entrada, via importação, de
atingiram a marca de 3.040,1 mil toneladas, contra produtos acabados de aço, ou semi prontos, para
3.871 mil toneladas de 2014. entrarem na linha de montagem – os chamados
Os estoques nas distribuidoras e centros de ser- itens com aço contido, presentes em peças para
viços por sua vez que registravam um acumulo automóveis, componentes para máquinas e pro-
de 3,9 meses de vendas no ano de 2014, subi- dutos acabados como bicicletas, utilidades do-
ram para 4,9 meses, se distanciando ainda mais mésticas, aparelhos de ginástica e outros bens –,
da média histórica de 2,8 registrada nos melhores apresentaram uma regressão da ordem de 21%,
anos da atividade. E o que é pior: Loureiro entende que é praticamente a mesma proporção do recuo
que com a queda de vendas, essa proporção ain- das importações de aço.
da pode ser alterada para maior. “Esses números Como não dá para ser diferente, todas as usinas
refletem claramente que a atividade industrial bra- siderúrgicas deverão apresentar resultados em
sileira está em pleno retrocesso. E não sabemos vermelho uma vez que a situação na fabricação
onde vai parar”, preocupa-se. de aço não é diferente deste quadro. Há ainda o
No momento que o Anuário Brasileiro da Siderur- problema de superprodução mundial, capitanea-
gia realizava a entrevista com o presidente do Inda do pela China, que, em apenas 16 dias, fabrica
e do Sindisider, repercutiam os resultados da prévia todo o aço produzido no Brasil em um ano. (NE:
de janeiro de 2016 da Anfavea, dando conta de um Dados divulgados no último Congresso do IABr).
21
Essa superprodução, que mantém um estoque na plementos agrícolas estão se tornando obsoletos.
casa das 800 mil toneladas em várias partes do Com o envolvimento das maiores construtoras
mundo, impede que os preços cheguem a pata- do Brasil nos escândalos que abalam o país, os
mares aceitáveis, pois a oferta é muito maior do negócios desse ramo, bem como os do setor de
que a procura. petróleo – também na berlinda e com os quadros
Outro fator que vem impactando muito o setor de agravados pelas mais baixas cotações do óleo re-
distribuição é a questão da inadimplência. Segun- gistradas em termos mundiais –, os investimentos
do o presidente do Inda e do Sindisider, muitas em ambos secaram, deixando poucas esperanças
empresas, infelizmente, entregam o pedido e não de que o Brasil possa reverter tal conjuntura no
têm certeza se vão receber nos prazos estipulados. médio e longo prazos.
“Isso afeta diretamente o funcionamento das com-
panhias, pois altera seu fluxo de caixa e desenca- Sem apostas
deia um processo em toda a cadeia, envolvendo E o futuro? Bem, de acordo com Carlos Loureiro,
fornecedores, tanto de matérias-primas, quanto de ele não é muito animador. “Nos estudos que reali-
insumos essenciais para o funcionamento da em- zamos no Inda e Sindisider, chegamos à conclusão
presa, contratados e até mesmo a remuneração de que, em 2016, os negócios da distribuição de
dos funcionários”, salienta Loureiro. aço deverão apresentar uma queda de aproxima-
damente 5%. Mas este número ainda vai depen-
Na berlinda der do comportamento da economia no primeiro
Numa análise mais global da situação, Carlos Lou- trimestre ou até no primeiro semestre. Esperamos
reiro lembra que todos os setores que historicamen- ter, no segundo semestre, o início de uma recupe-
te são grandes compradores de aço (principalmen- ração lenta e gradual”, sinaliza.
te aqueles processados nos centros de serviços e Outro fator importante lembrado por ele, diz respeito
distribuição) estão com resultados negativos este à dinâmica das importações, num cenário em que o
ano: indústria automotiva – incluindo autopeças –, dólar, cuja câmbio atualmente orbita a casa dos R$
construção civil, produtores de máquinas, consumi- 4,00, pode ser afetado por novas valorizações, che-
dores de tubos e perfis e linha branca, todo mundo gando até os R$ 4,30. “Há uma expectativa de que
no mesmo barco com furo no casco. as empresas corrijam suas projeções e adaptem to-
Atualmente, no país, apenas o setor do agronegó- dos os seus custos nessa nova realidade. Daí por
cio vem apresentando resultados favoráveis. No en- diante, vamos sentir como se comportarão com re-
tanto, a frota brasileira de caminhões que transpor- lação às importações de aço natural ou contido e a
ta grande parte dos produtos gerados no campo, nova relação cambial”, pontua o presidente do Inda
está envelhecendo, sem renovação. Os resultados e do Sindisider. “A esperança nunca morre. Temos
das vendas de caminhões, dando conta da queda de ter confiança em uma recuperação. Mas, não há
de perto de 50% das vendas sustentam essa si- nenhuma aposta sobre quando, exatamente, isso
nistra perspectiva. Enquanto isso, os próprios im- irá acontecer”, finaliza Loureiro.
22
O MESMO INFERNO
Abandonai as esperanças,
DE D’ANTES
ó vós que entrais em 2016:
este deve ser mais um ano
difícil e desafiador para a
siderurgia brasileira. Marcus Frediani
A
coisa toda já vinha complicada de alguns
anos para cá, com o excesso de produção
mundial e em função da baixa competitivi-
dade de nossa indústria no mercado externo, mes-
mo com o câmbio desvalorizado. Mas a pá de cal
veio mesmo é com o choque da queda da demanda
interna de aço, um dos muitos e amargos frutos da
crise política e econômica nacional.
“Com isso, 2016 deve ser mais um ano difícil para
a siderurgia brasileira, no qual, muito provavelmen-
te, vamos continuar assistindo a deterioração do
8< Y * % /
@
3
*
$
@
acrescentando que, para infelicidade geral da na-
ção, neste ano, não se espera a recuperação dos
setores mais demandantes de aço, que são o auto-
motivo, o da construção civil e o de bens de capital.
Nesta entrevista exclusiva ao Anuário Brasileiro da
Siderurgia@/"+4
D
cenário. A leitura traz preocupação, é claro e, sem
dúvida, serve como séria base de reflexão para to-
dos os envolvidos na cadeia do aço.
24
cipais commodities minerais utilizadas para a fabri- mercado relativamente mais ajustado para o setor.
cação do aço (queda dos preços internacionais do
minério de ferro e do carvão metalúrgico), levou ao Na sua opinião, que tipo de mecanismos e/ou
tombo adicional e expressivo das cotações do aço salvaguardas poderiam ser adotados para re-
no mercado internacional. No Brasil, a situação do verter, com urgência, essa quadro?
setor se agravou também pelo choque com a dete- O ambiente político conturbado prejudica a imple-
rioração da demanda interna, além mentação de medidas para elevar a competitivida-
de aumento expressivo de alguns
@
8
custos internos de produção reforma tributária, com simplificação da legislação
(destaque para energia elétrica e fiscal, traria impactos positivos significativos para a
combustíveis). Os principais seg- indústria nacional. Além disso, há a necessidade de
mentos demandantes de aço no melhora na infraestrutura do país, especialmente no
país (construção civil, automoti- que tange ao segmento de transporte e logística.
vo e bens de capital) aprofun-
daram a trajetória de retração Os efeitos da crise sobre o parque siderúrgico
ao longo do último ano. Em nacional, marcado pelo exemplo emblemático
o
Fot o: Div ulg açã
25
MAIS DO MESMO.
OU PIOR
A siderurgia brasileira
está na UTI, sem
nenhuma perspectiva de
melhora para 2016.
André Siqueira
Marina Teixeira da Silva
O
setor do aço terminou o ano de 2015 em um respectivamente, presidente do Conselho Diretor e
cenário extremamente desgastante: quedas presidente executivo do IABr. Ambos concordam
na produção, nas vendas internas e no con- que nem em 2008, quando a crise mundial impactou
sumo aparente; paralisação ou desativação de deze- o mercado brasileiro e o setor foi obrigado a fechar
nas de unidades de produção, causando demissões sete altos-fornos, a situação foi tão grave como ago-
em massa; falta de competitividade no mercado exter- ra. “É a pior crise da história da Siderurgia Brasileira”,
no e de uma política de proteção ao nosso mercado; afirma Marco Polo.
ausência de medidas do governo para corrigir o nível Até o final de 2014, já haviam sido paralisadas ou de-
extorsivo da carga tributária, dos impostos e do preço sativadas 47 unidades, incluindo dois altos-fornos,
da energia; e, ainda por cima, adiamento de projetos quatro aciarias, oito laminadores e quatro unidades
Na tradicional entrevista coletiva de final do ano, pro- de mineração. Agora, há previsão de fechamento de
movida pelo Instituto Aço Brasil (IABr), ficou clara a mais 24 unidades nos próximos seis meses. Desde
sensação de desesperança e repúdio à conjuntura janeiro, 21.786 funcionários foram demitidos e 2.266
perversa que está deteriorando o país, com reflexos contratos suspensos. E as estimativas apontam para
nocivos sobre o setor. Essa conjuntura, aliada à guer- mais de 7.000 demissões em 2016. Como se isso
ra de mercado na siderurgia mundial, não dá margem * 9
26
“O quadro retrata o grau de dramaticidade que esta- os países do mundo reconhecem que a situação é crí-
mos vivendo”, salienta Benjamim. O desastroso ce- tica e estão adotando medidas de proteção ao mer-
nário político-econômico nacional pesou diretamente
<@+
/D 8Y@
sobre os segmentos que sempre foram o esteio do México, países da América do Sul, como o Chile, estão
setor e representam quase 80% do consumo de aço se mobilizando contra o aço chinês”, complementa.
no Brasil. O automotivo despencou 36%, o da cons- Só que enquanto todos os países se fecham e pro-
trução civil caiu 17% e o de bens de capital perdeu curam criar uma salvaguarda, nada é feito no Brasil.
8$
"
5
> “Continuamos abertos às medidas predatórias. As
sempenho”, reforça Marco Polo. O mercado domés- exportações chinesas estão se avolumando, como
tico reduziu-se drasticamente, incapaz de concorrer em uma imensa represa”, compara o presidente
com os produtos importados (especialmente os chi- do IABr. “Se essa gigantesca produção topar com
neses), e as vendas internas despencaram 15,2% o fechamento de todos os países, vai procurar uma
em relação às expectativas. abertura. Se o Brasil não tomar providências urgen-
tes, será aqui que vai desaguar a inundação de pro-
Sete anos de alertas dutos da China”, assevera.
7"D
9* @
SP, (antiga Cosipa), no final de novembro – que pro- Apoio às exportações
vocou a paralisação na produção de aço e cerca de Além da defesa comercial – com a elevação da alí-
quatro mil demissões diretas e indiretas –, causou quota de importação – segundo o IABr, outra medida
tanto impacto, que abalou o governo federal e levou emergencial é imprescindível para preservar a indús-
a presidente Dilma a convocar a Diretoria do Instituto tria do aço nacional: o acesso ao mercado interna-
Aço Brasil e representantes do setor – com a presen- cional, por meio do apoio direto à exportação (Rein-
ça dos ministros Armando Monteiro (Desenvolvimen- tegra), em patamares que compensem efetivamen-
to, Indústria e Comércio Exterior) e Joaquim Levy (ex- te os resíduos tributários. O presidente Marco Polo
/+=@
9
* 8 reputa como falso o argumento usado por algumas
“Há sete anos estamos tentamos chamar a atenção empresas do setor, de que o aumento do preço do
do governo sobre os problemas estruturais que vêm aço levaria a um aumento do preço dos produtos:
deteriorando a siderurgia brasileira. A estratégia do $
>
D
@ "<@
setor continua a mesma”, acentua Marco Polo. “Há argumenta. “Basta lembrar que quando o aço teve
sempre a promessa de soluções, mas nada mudou o imposto de importação zero, de 2005 a 2009, o
até agora. Desta vez, a gravidade da crise teve uma preço do aço não caiu; e em 2012, quando o imposto
receptividade muito grande, e a presidente se pro- subiu, não aumentou o preço na cadeia”, justifica.
pôs a apresentar medidas emergenciais no curto É importante salientar que a indústria brasileira de
prazo. Vamos ver, não sabemos em que direção o
@ @ ~ 9D#
@
governo vai”, acentua. manteve o seu parque produtor tecnologicamente
atualizado, capaz de atender ao mercado interno e
Defesa comercial competir no mercado internacional. E ele só não o
A implantação de uma defesa comercial é priorida- faz, ainda de acordo com os executivos do IABr, por
de para a siderurgia. Aliás, essa é uma das maiores falta de medidas do governo que corrijam as assime-
preocupações de todos os países, principalmente trias, protejam o nosso mercado e estimulem as ex-
diante da invasão da China, que, em 14 anos, tomou portações. Segundo a entidade, o país trabalha com
conta do mercado do aço em todo o mundo. Vale menos de 60% de sua capacidade instalada.
lembrar que 15 dias de produção de aço na China Diante de um panorama tão negativo, não há previ-
equivalem à produção anual de aço no Brasil – e que, sões otimistas para o próximo ano. Nada sinaliza a re-
nesses 14 anos (de 200 0 a 2014), as importações cuperação do mercado inter no, enfatizam Benjamim
de produtos chineses no Brasil cresceram 17.247%.
/D 3
3
8
@
O reconhecimento da China como economia de mer- 2016 será uma “cópia” de 2015. Ou pior. Assim, mais
cado é uma questão grave a ser resolvida, pois seu uma vez, fica o alerta: se o governo não tomar medi-
processo de produção tem a interferência do Estado, das emergenciais, se não fizer uma reforma política, a
%
;
8$
derrocada da siderurgia brasileira será irreversível.
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PRODUÇÃO NACIONAL
AÇO BRUTO (JAN/DEZ)
2014 2015*
VARIAÇÃO VARIAÇÃO
-1,9% -2,8%
29
IMPORTAÇÕES EXPORTAÇÕES
BRASILEIRAS (JAN/DEZ) BRASILEIRAS (JAN/DEZ)
2015
2014
2015 2014
VARIAÇÃO VARIAÇÃO
-19,3% 40,3%
causa arrepio e repúdio do setor de máquinas e equi- toneladas de aço bruto e 22,6 milhões de toneladas
pamentos, porque, nas palavras do ex-ministro e ex- de laminados, quedas de 1,9% e de 9,2%, respecti-
-deputado Antonio Delfim Netto, em recente entrevista vamente, em comparação com o ano de 2014.
ao jornal Valor Econômico, passou a ser importador
(“Importar é a melhor coisa do mundo, não tem pro- Consumo aparente:
blemas de crédito lá fora, não dá trabalho, não precisa Com relação ao consumo aparente nacional, o
fazer pesquisa, não precisa acompanhar o avanço da resultado de dezembro de 2015 foi de 1,2 milhão
tecnologia”, fustigou ele em uma de suas respostas); e de toneladas de produtos siderúrgicos, totalizando
2) acesso ao mercado internacional, com apoio direto 21,3 milhões de toneladas no ano. Estes volumes
à exportação (Reintegra), em patamares que compen- representaram queda de 28,2% e 16,7%, respecti-
sem efetivamente os resíduos tributários. vamente, em relação aos mesmos períodos do ano
E aí, você diz: “Como será o amanhã?” Bem, essa é a anterior.
pergunta de US$ 1 bilhão, se não for a do US$ 1 trilhão.
E uma coisa é certa: bola de cristal e reza brava não Vendas internas:
vão ajudar a elucidá-la, nem mesmo mudar o estado de As vendas de produtos siderúrgicos ao mercado
coisas, que você viu plasmado nos números e gráficos brasileiro, em dezembro de 2015, mostraram queda
que ilustram essa reportagem. de 26,1% em relação a 2014, atingindo 1,1 milhão
de toneladas. As vendas acumuladas em 2015,
Os números não mentem de 18,2 milhões de toneladas, tiveram redução de
Quando realizamos a entrevista com a diretoria do Ins- 16,1% com relação ao ano anterior.
tituto Aço Brasil - IABr, não estavam disponíveis os da-
dos finais do ano de 2015, que só foram divulgados Produção mundial de aço:
agora. Desta forma apresentamos a atualização destas Estes dados são divulgados pela Associação In-
informações considerando os números divulgados no ternacional do Aço - Worldsteel e correspondem à
site do Instituto Aço Brasil. produção de aço bruto dos países associados ao
Worldsteel.
Produção nacional: Correspondem ao acumulado até o mês de novem-
A produção brasileira de aço bruto em dezembro de bro e mostram que se comparando os dois períodos,
2015 foi de 2,5 milhões de toneladas e a de lamina- 2014 e 2015 há uma queda mundial de 2,8% ou seja,
dos, 1,5 milhão de toneladas. Com esses resultados, a a produção em 2014: 1.513.149 contra 1.471.403
produção acumulada em 2015 foi de 33,2 milhões de em 2015. (Unidade: milhões de toneladas)
30
A
previsão para o mercado de capitais em
melhores cenários. 2016 não é boa. Segundo um relatório
da Associação Brasileira das Entidades
3
/
Y9=
divulgado ainda em dezembro do ano passado,
o cenário para ofertas públicas ou restritas de
renda fixa (dívida corporativa) e variável (ações)
seguirá pessimista para 2016, mesmo após
dois anos considerados como ruins,
como foram 2014 e 2015.
Segundo diversos analistas do mer-
cado financeiro e de capitais, o
cenário é sombrio para a econo-
mia brasileira em 2016. Para os
mais otimistas entre os pessimis-
tas, será mais um ano perdido.
Já para outra categoria deles,
os “pessimistas pessimistas” a
coisa toda pode piorar, com um
agravamento da crise atual. E se
há controvérsias sobre o tamanho
da queda do PIB, a continuidade
da recessão em 2016 é consenso
entre todos eles.
Em busca de informação diferenciada
para seus leitores, o Anuário Brasileiro da
Siderurgia falou com dois dos mais importantes
Montagem: André Siqueira/ Foto: Shutterstock
31
Anuário Brasileiro da Siderurgia: Que a coisa contrário, acreditamos que tais indicadores devem
anda feia no cenário econômico brasileiro, apontar nova deterioração nas próximas mensura-
todo mundo sabe, notadamente, em função da ções em razão da concretização das perspectivas
falta de confiança. Mas quando ela vai come- de aumento do desemprego, redução da massa
çar a melhorar? salarial, do consumo e da continuidade das inde-
Pedro Galdi: O movimento de re- finições políticas no curto prazo.
tração econômica irá demorar a
ser revertido, pois não há confian- Mas, a pergunta de todo o bra-
ça de nenhum dos agentes. Com sileiro é: se o governo sabe o
isto podemos esperar que a si- que fazer para reverter essa
tuação ainda siga em deteriora- maré – como, cortar os monstru-
ção neste primeiro semestre de osos gastos de sua máquina, por
2016. Desemprego aumentan- exemplo –, por que simplesmente
do, fechamento de empresas, não o faz?
Foto : Divu lgaç ão
32
no bolso da população. O governo está cada vez públicas e que dificilmente ganhará espaço ante
mais afundado na falta de gerenciamento e sem o baixo capital político do governo bem como sua
alternativas de reverter o quadro. A sociedade não aprovação popular que segue pressionada.
4
3/@ *
mais impostos como uma afronta, pois se eles não Embora os resultados das exportações ve-
conseguem cortar gastos, por que então repassar nham sendo positivos, ao que parece, a fór-
a bomba para a sociedade? mula ortodoxa de manter os juros altos e o
câmbio desvalorizado para equilibrar a
Bruno Piagentini: Real- economia anda meio capenga, em fun-
@ 3/ ção da falta de investimentos. Na sua
continua nos parecendo opinião, o governo atual tem condições
algo pouco provável de de restabelecer a confiança?
ser aprovada. Contudo, Pedro Galdi: $
a aprovação de tal medi- mão de mecanismos de estímulo para recu-
da seria importante para perar suas economias. Por aqui, a decisão foi
trazer alento ao resultado estimular o consumo via redução temporária
Foto: Divulga ção
fiscal de curto prazo, além de IPI e deu no que deu. O governo atual
de ser crucial para o cum- está tentando mais uma vez e vai fracassar.
primento da meta fiscal E o tempo passa e a situação piora.
de 0,5% do PIB. Por outro
@3/%
9 5
9
Bruno Piagentini: A falta de investimentos na
sociedade, gerando mais distorções sociais e ele- economia decorre de uma confluência de fatores,
vando o custo de produção no país. A cobrança com destaque para falta de confiança dos agen-
3/*
>
tudo por conta de seu viés desenvolvimentista e do seria melhorar a comunicação do governo para
incessante busca por retomada de crescimento com os agentes econômicos e afastar a ideia de
econômico. No que diz respeito à meta de supe- continuidade da chamada nova matriz macroeco-
rávit primário de 0,5% do PIB a resposta já parece nômica. Efetivamente, o restabelecimento da con-
mais clara. Dificilmente o governo vai alcançar tal fiança, a nosso ver, tem íntima relação com a inten-
resultado. Sobretudo por conta da inabilidade po- ção de restabelecimento do tripé macroeconômico
;
59
"> de câmbio flutuante, responsabilidade fiscal e cum-
cultar a aprovação de medidas importantes para primento das metas para inflação.
a melhora do quadro fiscal, seja no que diz res-
peito ao aumento das receitas, como no caso da Mas mesmo se fizesse isso, o governo brasileiro
3/ 5
9
4@ correria o sério risco de ficar no vácuo, porque
no sentido de corte e reestruturação de custos. o povo brasileiro anda muito arisco. Haja vista a
Por exemplo, a revisão da previdência, ponto de escalada da inflação. E com ela nos dois dígitos,
suma importância para readequação das contas reindexar parece inevitável, não é mesmo?
33
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Ampliamos a estrutura e
investimos em mais equipamentos:
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34
Pedro Galdi: A esta altura, é difícil responder isso. a possibilidade de o processo avançar. Qual a
Vamos ver o acontece um pouco mais a frente. leitura que vocês fazem dessa análise?
Pedro Galdi: Realmente, a probabilidade de o
Bruno Piagentini: Acredito que a inflação tende a impeachment seguir perdeu força. Mas novos
ficar menos pressionada neste ano, tanto por con- fatos condenando o PT e membros importantes
ta do menor ritmo de atividade econômica – com do partido podem levar a uma situação insus-
aumento de desemprego, redução de massa sala- tentável para o atual governo seguir adiante. Aí,
rial e consumo –, quanto pelo elevado patamar de fica por conta da Lava Jato.
juros e ausência de novos choques em preços ad-
ministrados, que tendem a apresentar melhor com- Bruno Piagentini: O impeachment é um
portamento em 2016. Entretanto, o elevado nível instrumento legal e democrático, desde que
de preços verificado em 2015 deixa uma “herança” realizado de acordo com suas hipóteses consti-
para o ano de 2016. Adicionalmente, a questão da
8 Y
* $/
"
indexação em diversas áreas, bem como a inércia Senado a decisão final sobre tal questão, de fato
inflacionária e a desvalorização cambial tendem reduziu sua probabilidade, pelo fato de que o go-
a pressionar o nível de preços sendo grandes as verno Dilma conta com maior apoio no Senado.
chances de novo rompimento do teto da meta de Por outro lado, à medida que o tempo passa, a
6,5% de inflação estabelecida pelo BC. situação econômica fica mais complicada, com
destaque nesse caso para o aumento do desem-
Ainda falando em reconquista da confiança, prego, que pode conferir força às insurgências
os senhores não acham que promover as re- populares, fator importante na decisão de um pro-
formas que o Brasil tanto precisa não seria um cesso de impeachment.
bom começo para o atual governo? E quais
seriam, digamos, as reformas “prioritárias” Mas a extensão do processo também é nega-
neste momento? tiva para a atividade econômica, uma vez que
Pedro Galdi: Olha, acredito que a carga de im- a incerteza política trava a realização de no-
postos no Brasil é muito alta, e o governo deveria vos investimentos, não é verdade?
começar por aí. Mas, é claro, existem outros temas Bruno Piagentini: Sem dúvida. Como investir em
importantes como a aposentadoria, entre outros. um país em que não se sabe ao certo quem estará
no comando nos próximos meses? Pois é, diante de
Bruno Piagentini: Em termos práticos, as refor- uma dúvida como esta e da economia anêmica, que
mas que o Brasil precisa agora são as mesmas que temos um cenário pouco propício à realização de
ele vem precisando já há algum tempo. Mas falo de investimentos. Logo, caso Dilma Rousseff se man-
reformas estruturais que transcendam mandatos, tenha no cargo será necessária uma postura mais fir-
estando, portanto acima de ciclos políticos. Como me em prol do ajuste fiscal, do reestabelecimento da
exemplos, podemos destacar a reforma tributária, governabilidade, do fortalecimento das instituições,
a reforma política e a mais recentemente discutida para a retomada da confiança dos agentes econômi-
reforma da previdência, isso sem contar nas refor- cos e de agências de classificação de risco.
mas para melhoria de escoamento produtivo e in-
fraestrutura logística, portuária, ferroviária e rodovi- Bem, falando de investimentos, qual será, na opi-
ária. Medidas dessa natureza tendem a se traduzir nião dos senhores, o cenário para eles em 2016?
em melhorias infraestruturais e desburocratização Pedro Galdi: Difícil. O empresário não está con-
de processos, que no limite ensejam a retomada fiante, e a preocupação agora não é o investimento
da produtividade e competitividade de diversos se- em si, mas a dúvida de reduzir custos e quadro de
tores de nossa economia. funcionários.
Numa recente entrevista ao jornal Valor Econô- Bruno Piagentini: Creio que dificilmente teremos
mico, o ex-ministro Delfim Netto afirmou que alguma surpresa positiva no que tange a investi-
a iniciativa do STF de transferir par o Senado mentos. Sem sombra de dúvida, o atual contexto
a decisão final sobre o impeachment “matou” político de indefinições é, senão o principal, um
35
dos maiores problemas atuais para a realização surgem oportunidades interessantes de investi-
de investimentos. Além deste, a falta de pers- mento em renda variável. Empresas com bons
pectiva para demanda, taxa de juros elevadas, fundamentos, tais como gestão mais profissional,
perspectiva de novas deteriorações do ambiente menos alavancadas, com menor correlação com
macroeconômico bem como o rebaixamento de o nível de atividade econômica doméstica e que
rating soberano no ano passado e riscos de no- possuam perfil exportador, tendem a apresentar
vos rebaixamentos podem ser destacados como desempenho positivo em Bolsa.
fatores que tendem a pressionar os investimentos
por aqui em 2016. Passando a régua, para que destinos nos le-
vará esse formidável transatlântico chamado
As sucessivas quedas nas bolsas de valores “2016”? Dá para fazer alguma aposta?
no mundo prenunciam um clima de grande Pedro Galdi: Em termos econômicos, 2016 co-
instabilidade este ano. Quais são suas apos- meçou pior do que 2015, mas pode melhorar um
tas para o mercado de capitais? pouco ao longo do próximo semestre. Em termos
Pedro Galdi: O mercado acionário global iniciou setoriais, destaco justamente a siderurgia em um
o ano com a desconfiança com a retração da ano que deverá ser até pior que 2015, já que o
China se elevando, com impacto nos preços das endividamento cresceu e o faturamento continua
commodities. O que chamou a atenção foi a que- caindo com a piora da economia.
da forte do preço do petróleo e que ainda causa
estragos em todas as bolsas de valores. O ano Bruno Piagentini: Olha, eu não diria pior, mas
será difícil, principalmente para o Ibovespa neste acreditamos que o ano será bastante parecido com
cenário econômico conturbado. 2015, e também importante em diversos aspectos.
A começar pelo desenrolar do imbróglio envolven-
Bruno Piagentini: Este ano, teremos novamente do o impeachment. Com o fim do recesso parla-
elevado patamar de juros, pressionando o valor jus- mentar teremos ainda em fevereiro a escolha do
to das ações em bolsa. O racional é que em mo- líder do PMDB na câmara dos deputados, que por
delos de precificação de ações a taxa de juros é sua vez pode dar celeridade ao processo, e ainda a
um dos componentes que formam a taxa pela qual discussão de elevação de tributação sobre investi-
os valores dos fluxos de caixa são “trazidos a valor mentos em renda fixa. Em termos macroeconômi-
<@
8
@> cos, o ano de 2015 foi muito ruim, com inflação em
tando-se os juros, aumenta-se a taxa de desconto dois dígitos, forte queda da atividade econômica,
pressionando o valor justo de ações de diversas grande incerteza no ambiente político e severos im-
empresas. Outro ponto importante de se destacar pactos em termos de aumento da percepção de
tem relação direta com o elevado patamar de juro
8$
real (Selic deflacionada pelo IPCA devendo atingir
">
algo em torno de 6%) e a “competição” com inves- mento econômico chinês acabaram por intensificar
timentos mais arriscados. A relação risco versus re- a aversão ao risco de investidores estrangeiros.
torno de renda fixa se apresenta bastante atrativa.
Investimentos dessa natureza atualmente apresen- Fumaça perigosa no ar...
tam interessante patamar de rendimento, podendo Em 2016, a atividade certamente apresentará nova
inclusive, em determinados títulos estar protegidos retração, tanto pelo efeito carry over do ano passa-
da inflação, com riscos baixíssimos, contra retor- do, quanto pelos efeitos contracionistas dos ajustes
nos com perspectiva cada vez pior, bem como ris- "
4
8$9%
cos crescentes em renda variável. que a inflação deverá ficar acima do teto da meta
estabelecida pelo Banco Central, os juros deverão
E aquela história de que é em tempo de crise continuar elevados e o consumo continuará em forte
que surgem as melhores oportunidades? retração. Em suma, teremos mais um ano de infla-
Bruno Piagentini: Sim, é em momentos como o ção elevada e atividade retraída, a propósito o Brasil
atual, em que se deflagram crises de diversas or- não apresenta dois anos seguidos de queda em ter-
dens por aqui – econômica, política, social –, que mos de atividade desde o biênio 1930–1931.
36
Marcus Frediani
O
economista e ex-secretário de Assuntos Econômicos do
Ministério do Planejamento Raul Velloso, um dos maiores
especialistas do país em finanças públicas, acredita que, o
processo de deterioração da economia brasileira, infelizmente, pode
não ter acabado ainda – tudo vai depender das atitudes do governo no
ano que se inicia e, principalmente, das dificuldades na área política.
“Eu não me lembro de uma situação tão complicada quanto essa nos
últimos 20 anos”, diz ele.
Sem meias palavras, segundo ele, a solução para a crise é uma só:
tirar o país da recessão. “Isso tem que ser a prioridade. Se o ministro
Barbosa não der esse sinal, todo mundo continuará sem rumo”, pontua,
com muita sabedoria. Confira esta e outras ideias defendidas por Raul
nesta entrevista concedida ao Anuário Brasileiro da Siderurgia, em
meio à sua atribuladíssima agenda.
37
38
Não se pode governar sem o governo, como ele tentou. No momento atual, quais reformas o Brasil
precisa?
E da entrada do Nelson Barbosa? A presidente pode tentar soluções de longo prazo,
Ele não padece desse mal que acabei de falar, mas como a reforma da Previdência, com a qual o novo
entra num momento em que o governo e a econo- ministro até já acenou. Mas você acredita que o Con-
* 8$
gresso vai se debruçar sobre uma saída como essa
lado, corre o risco de cair junto com o governo, se não neste momento, num ano eleitoral, de cobranças sis-
conseguir encontrar uma solução para a grave crise temáticas aos políticos? Eu acho que não. O gover-
econômica. Vai ter que dizer qual será a sua política. É no pode até enviar uma reforma como essa para o
o que todos esperam dele neste momento. Congresso – e deveria fazer isso –, mas ela não será
examinada para valer. A alternativa, então, é imposto
Mas o senhor confia no Nelson Barbosa? Será novo, que terá todos contra. A presidente não terá
que ele vai, realmente, conseguir entregar a meta forças para ações políticas decisivas, que promovam
de superávit primário de 0,5% do PIB este ano? uma virada na situação atual de grande dificuldade.
O problema é menos dele, que é um funcionário leal e
aplicado à presidente, e mais dela, que precisa fazer Quais seriam os principais pontos de uma reforma
coisas como aquelas que mencionei. efetiva da Previdência e Assistência Social?
$
@
@
Com inflação e desemprego batendo nos 10%, algumas medidas relacionadas a esse tema durante a
tem como segurar a reindexação? * /[
Z ZY
'*
> Nacional de Altos Estudos, que, se implementadas,
sente na economia brasileira, mas tudo deve ser feito impediriam que essas despesas dobrassem, em % do
para evitar que volte a contribuir para a escalada infla- PIB, até 2040. São elas: 1) Instituir idade mínima para
cionária, como já ocorreu no passado. fruição de benefícios no INSS: 60 anos para ambos os
'
=/
#
É possível recuperar a confiança num quadro no INSS, que passariam a pagar 70% com acréscimo
como o atual? de 10% por dependente até 100%; 3) Indexação do
Só se recupera a confiança com a solução do pro- salário mínimo pelo PIB per capita e não mais pelo
blema fiscal. Sem isso, não há como. Resolvida essa PIB; 4) Crescimento dos benefícios (BPC) sob a Lei
parte, destrava-se o investimento. O “xis” da questão Orgânica de Assistência Social igual a 75% do cresci-
é o investimento, porém o empresário só voltará a in- mento do salário mínimo; 5) A atual idade mínima para
vestir se vislumbrar uma solução para a questão fiscal fruição desses mesmos benefícios aumentaria para
lá na frente. E a questão fiscal – diante da extrema 67 anos; e 6) Extinção do Abono Salarial.
rigidez do gasto no curto prazo – só será superada
com aumento ou criação de imposto. Só que o go- O senhor é a favor do impeachment da presidente
verno não tem apoio político para fazer isso. O dado Dilma?
novo importante é a falta de base política. Eu não me Sou a favor de que a presidente Dilma, caso consiga
lembro de uma situação tão complicada quanto essa evitar o impeachment, corrija todas as políticas equi-
nos últimos 20 anos. vocadas que tem adotado, algo que exigiria um es-
paço não disponível nesta entrevista. Caso contrário,
E qual a solução para a crise? deveria renunciar.
Só tem uma: tirar o país da recessão. Isso tem que ser
a prioridade. Se o ministro Barbosa não der esse sinal, E 2016: teremos um ano pior do que 2015? Qual a
todo mundo continuará sem rumo. E a saída da reces- sua avaliação?
são só poderá ocorrer por meio do investimento. Não Alguma melhora ocorrerá em reação a mudanças já
[ 9 5
8 $ 5 D
> produzidas pela própria operação do sistema eco-
rão de investimento. Se não conseguir isso, esqueça. nômico, como a depreciação do Real. Mas tudo vai
É preciso destravar os investimentos principalmente depender, como eu disse, das políticas que serão
por meio das concessões de infraestrutura que foram adotadas neste ano que se inicia, bem como do equa-
aprovadas nos últimos dois anos e estão empacadas cionamento da crise política, para que tais mudanças
por culpa do governo. possam ser implementadas.
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40
André Siqueira
ANO DIFÍCIL TAMBÉM
PARA OS NÃO
FERROSOS
Marcus Alberto Flocke*
N
ão tão por acaso, todos os metais não fer- marca seja um dos poucos países que não foram
rosos encerram 2015 em patamares bem afetados pela crise que passou de leve por algumas
inferiores aos verificados no início do ano. economias sólidas, mas que arrasou com outras,
Resultado de um desaquecimento da economia como a brasileira. Justamente a que achava que a
global, a desvalorização dos metais veio na sombra crise era só uma “marolinha”.
de outros importantes sinais de que “algo não anda Para entender a gravidade da situação, antes de se
bem no reino da Dinamarca”. Aliás, talvez a Dina- falar em metais não ferrosos, vale destacar a evolu-
6359.00
6050.50
5721.00
509300 1831.50
4702.00 1789.00 1646.50 1562.00 1507.50
DEZ/14 MAR/15 JUN/15 SET/15 DEZ/15 DEZ/14 MAR/15 JUN/15 SET/15 DEZ/15
19500.00
14935.00 16730.00
15560.00
12460.00 13980.00 14600.00
11680.00
10070.00
8665.00
DEZ/14 MAR/15 JUN/15 SET/15 DEZ/15 DEZ/14 MAR/15 JUN/15 SET/15 DEZ/15
41
Foto: Divulgação
to de aquisição desta importante matéria prima para O alumínio, o zinco e o chumbo tam-
a fabricação de cabos elétricos, tubos e outros se- bém registraram quedas: 17,7%,
mielaborados ficou 26% menor, por outro lado, para 26,2% e 2,8%, respectivamente.
fechar o cambio necessário para pagar as importa- Não há como encerrar esta análise dizendo que tudo
ções do metal, as empresas tiveram que desembol- vai melhorar. Ou melhor, quando tudo vai melhorar.
sar 47% a mais entre dezembro de 2014 e dezem- Por enquanto, o que sabemos é que, no Brasil, ante
bro de 2015. Como resultado, a tonelada de cobre a instabilidade política e a gravidade da crise econô-
já convertida para a moeda “tupiniquim”, passou de mica, dificilmente – muito dificilmente, aliás – o ano
R$ 16.890,00 para R$ 18.360,00 – lembrando que de 2016 será de recuperação. Resta-nos trabalhar
mesmo o cobre refinado em território nacional sofre e torcer para que os metais permaneçam nos atuais
as mesmas influências das cotações internacionais níveis de cotações baixas, mas que o real consiga
do metal e da desvalorização do real frente ao dólar. restabelecer seu valor, proporcionando, assim, aos
Com isso, muitas empresas brasileiras, com seus setores industriais que dependem dessas matérias
caixas sofrendo, por um lado, as consequências primas, um alívio financeiro a partir de 2017.
desse aumento de 8,7% (considerando o preço do
metal já nacionalizado) e, por outro, uma significati- *Marcus Alberto Flocke é economista, sócio dire-
va queda nas vendas por causa da drástica redução tor da M.Flocke Consult Ltda. - Consultoria especia-
na atividade industrial do país – principalmente nos lizada em relações governamentais e internacionais.
63.59
57.33 55.11
48.37
1853.00 1808.00 1754.00 1655.50 1802.00
37.28
DEZ/14 MAR/15 JUN/15 SET/15 DEZ/15 DEZ/14 MAR/15 JUN/15 SET/15 DEZ/15
4.1172 3.9048
3.2601
2167.00 2075.50 3.139
1994.00 1657.00 1600.00 2.6562
DEZ/14 MAR/15 JUN/15 SET/15 DEZ/15 DEZ/14 MAR/15 JUN/15 SET/15 DEZ/15
42
PRODUTORES DE AÇO
NO BRASIL
Em 2015, a produção nacional de aço bruto atingiu a marca de 33,2 milhões de toneladas.
Porém, temos, atualmente, capacidade de produzir mais de 48 milhões de toneladas. Hoje,
o setor emprega cerca de 122 mil colaboradores diretos. O parque siderúrgico nacional é
representado por 14 empresas privadas, controladas por 11 grupos empresariais, que
operam 29 usinas distribuídas por dez estados brasileiros.
Fonte: Instituto Aço Brasil – IABr
A seguir, os grupos e as usinas siderúrgicas brasileiras:
ARCELORMITTAL BRASIL
A ArcelorMittal Brasil faz parte da multinacional Arcelor-
Mittal e é uma das maiores produtoras de aço da Améri-
ca Latina, com mais de 15 mil empregados e capacida-
de de produção superior a 11 milhões de toneladas por
8
* @3
>
rais, Santa Catarina e Espírito Santo, oferece produtos
e soluções em aço nos segmentos longos (laminados
e trefilados) e planos (placas e laminados), para aplica-
ção nas indústrias de eletrodomésticos, construção civil,
agronegócio, naval, automobilística, entre outras.
/ {8
8 89
APERAM
/ Y
@Y
D
America é produtora integrada de aços planos inoxidá-
%
8/9
9%
ao carbono. Com mais de 2 mil empregados, tem ca-
pacidade instalada de 900 mil toneladas de aço líquido.
Sua planta industrial conta com dois altos-fornos, que
utilizam apenas carvão vegetal como energia renovável.
/ {8
8
9%
;
@
Alemanha e Portugal – e tem ações listadas nas Bolsas
de Valores de São Paulo e de Nova York. A principal
44
Abcem – Associação Brasileira da Construção Inda – Instituto Nacional dos Distribuidores de Aço
Metálica Sindisider – Sindicato Nacional das Empresas
www.abcem.org.br Distribuidoras de Produtos Siderúrgicos
www.inda.org.br
Abimaq – Associação Brasileira da Indústria de www.sindisider.org.br
Máquinas e Equipamentos
www.abimaq.org.br. Sicetel – Sindicato Nacional da Indústria de
$
"* * 3
/
AbifaY
*
/* www.sicetel.org.br
www.abifa.org.br
Sindipeças – Sindicato Nacional da Indústria de
Abimei – Associação Brasileira dos Importadores Componentes para Veículos Automotores
de Máquinas e Equipamentos Industriais Abipeças – Associação Brasileira da Indústria de
www.abimei.com.br Autopeças
www.sindipecas.org.br
Abinox – Associação Brasileira de Aço Inoxidável
www.abinox.org.br Simefre – Sindicato Interestadual da Indústria
3
5
/
4
ABNT>Y
*
Z
$%
Rodoviários
www.abnt.org.br www.simefre.org.br
Nesta crise, não adianta ficar atirando para tudo que é lado: você
precisa saber exatamente onde o seu cliente está! É hora de
direcionar seu investimento para alvos certos, que garantam
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GUIA DE COMPRAS
PRODUTOS / SERVIÇOS
A partir daqui você encontra a mais atualizada e completa listagem de empresas que têm relação
ou identificação com a cadeia siderúrgica brasileira.
Elas estão dispostas em blocos separados, e apresentadas de acordo com sua especialidade.
Os dados foram atualizados diretamente em nosso site pelas próprias empresas.
As empresas destacadas com uma tarja amarela são aquelas que têm anúncio em nosso Anuário.
Todas as informações aqui contidas fazem parte do nosso banco de dados, que você encontra
em: www.anuariodasiderurgia.com.br
COMPLETAR O
A SIDERÚRGICA BRASILEIRA
48 Produtos Siderúrgicos
71 Insumos
80 Máquinas e Equipamentos
86 Prestadores de Serviços
101 Consultorias Especializadas
Alpha Metalúrgica. (85) 3342-1414 comercial@alphametalurgicace.com.br Galeazi Sul (51) 2104-1066 vendas@galeazi.com.br
Andrefer Aços Especiais (31) 3361-4242 andrefer@andrefermg.com.br Gold Aços (11) 4685-4004 goldacos@goldacos.com.br
Aperam Inox Serviços (19) 3211-4000 comercial.campinas@arcelormittal.com.br Griperferro (35) 3714-1044 griperferro@pocos-net.com.br
Armco (11) 3563-6511 armco@armco.com.br Grupo Elinox (21) 3535-5050 marketing@elinox.com.br
Atkore (54) 3211-8500 tycodinaco@tycodinaco.com.br *Grupo Feital (11) 4343-1800 vsantos@feital.com.br
Bandservice (11) 5642-1105 vendas@bandservice.com.br Grupo Maurano (11) 3629-3000 usinainox@maurano.com.br
Bertovel (46) 3523-1294 daiane@bertovel.com.br Gyntubos (19) 3465-9060
Bohler Uddeholm (31) 3441-0888 boehlervendasbh@steelcenter.com.br HAD (24) 3345-0730 hadmoagem@uol.com.br
Brasinox (11) 2117-0999 vendas@brasinoxaco.com.br HCI (11) 2413-8080 vendas@hci.ind.br
Brasmetal Waelzholz (11) 4070-9500 info.br@waelzholz.com Ideal Metalúrgica (11) 3488-3000 vendas@ideal.ind.br
Brastetubos (11) 2093-0455 brastetubos@brastetubos.com.br Imexbra (21) 3206-2000 osvaldo.sicardi@imexbra.com.br
Butting Brasil (21) 3956-2200 brasil@butting.com Império (11) 3872-2355 imperio.fa@uol.com.br
Campsteel (19) 3287-7387 norberto@campsteel.com.br Império Metais (11) 2036-9900 marcelo@imperiodosmetais.com.br
Carbinox (11) 4795-9000 marketing@carbinox.com.br Inoxplasma (11) 2318-1000 vendas@inoxplasma.com.br
Casa das Gaxetas (51) 3337-1233 sandroranzolin@gaxetas.com.br Inspebras (13) 3491-1101 contato@inspebras.com.br
Casa Inox (11) 2064-3188 compras@casainoxsp.com.br Intersteel (11) 2067-3536 intersteel@intersteel.com.br
Castellar Metals (11) 5594-0099 Irmãos Fontoura (28) 3515-2200 atendimento@irmaosfontoura.com.br
Cavsteel (41) 3281-7100 cavsteel@cavsteel.com.br Iron Steel (11) 3872-6951
Cedisa (27) 2123-3233 financeiro@cedisa.com.br Jatinox (11) 2172-0405 vendas@jati.com.br
Central de Ferro (62) 3271-2044 contato@centraldeferro.com JS Metais (11) 4158-6019 comercial@jsmetais.com
Chapasul (51) 3349-8400 chapasul@chapasul.com.br Kestra (11) 4416-6000 contato@kestra.com.br
CHP (19) 3772-8888 paulo@chp.com.br Krominox (11) 2126-0622 comercial@krominox.com.br
Ciklone (11) 4771-8028 ciklone@ciklone.com.br L.M. Mayer (21) 2495-4411 lmmayer@rjnet.com.br
Codifer (31) 3307-3535 codifer@codifer.com.br Lacorte (11) 2085-4499 lacorte@lacorte.ind.br
Codiflex (41) 3202-3000 codiflex@codiflex.com.br Lamarck (11) 2606-2977 vendas@lamarck.com.br
AÇOS NÃO PLANOS - CONSTRUÇÃO CIVIL (cont.) Goyaço (62) 3297-5300 vendas@goyaco.com.br
Century Tubos (11) 2024-6000 century@centurytubos.com.br GR Representações (34) 3210-7001 roze_roze@terra.com.br
Cindfel (81) 2127-7666 cindfel@cindfel.com.br Gravia (61) 3403-0444 gravia@gravia.com
Cipalam (31) 3829-6300 vendas@cipalam.com.br Grupo Elinox (21) 3535-5050 marketing@elinox.com.br
Cofercan (51) 3464-2800 cofercan@cofercan.com.br Gurufer (63) 3219-1800 comercialplm@gurufer.com.br
Coferminas (32) 3215-1347 coferminas@coferminas.com.br Gyntubos (19) 3465-9060
Cofevar (17) 3531-3426 cofevar@cofevar.com Imexbra (21) 3206-2000 osvaldo.sicardi@imexbra.com.br
Comercial Açofacil (11) 2241-9237 acofacil@acofacil.com.br Inspebras (13) 3491-1101 contato@inspebras.com.br
Comercial Gerdau (11) 3094-4341 cg@gerdau.com.br Irmãos Fontoura (28) 3515-2200 atendimento@irmaosfontoura.com.br
Comercial MTF (18) 3908-1550 acomtf@uol.com.br Iron Steel (11) 3872-6951
Compal (84) 4009-0010 compal@compal.com.br J.I Analytiker (11) 99552-6335 jorge@belec.com.br
Consider (11) 2165-0900 vendas@consider.com.br Kasa (11) 4651-2828 vendas@karrifer.com.br
Coppermetal (11) 5547-8337 coppermetal@coppermetal.com.br L.M. Mayer (21) 2495-4411 lmmayer@rjnet.com.br
Coppertelhas (19) 3876-1759 contato@rrsteel.com.br Laminação Guanabara (21) 2784-5300 vendas@laminacaoguanabara.com.br
Cosmetal (24) 2445-3820 cosmetal@comsetal.com.br Lisy (11) 4136-8188 lisy@lisy.com.br
Diaço (27) 2104-5500 vendas@diaco.com.br London (11) 2165-0900 vendas@londoncaldeiraria.com.br
Distr. Ferro Ceará (85) 3484-6525 acoferrocearaceara@yahoo.com.br Mecatti Ferro e Aço (19) 3451-3099 mecatti@mecatti.com.br
Djafer (31) 3841-9060 djafer@djafer.com.br MFC Aços Inoxidáveis (31) 3494-8625 mfcvendas@uol.com.br
Dova (21) 3265-8900 joaquim@dova.com.br Modalsolda (11) 5521-7321 diretoria@modalsolda.com.br
Edusa (17) 3212-3880 Montepino (11) 2748-0100 montepino@montepino.com.br
Elinox (grupo Elinox) (11) 2065-1400 vendassp@elinox.com.br Nacional Aços (11) 2462-7900 jlgroth@nacionaltubos.com.br
Ellofer (11) 4233-4444 ellofer@ellofer.com.br Naturaço (11) 4823-9800 compras@naturaco.com.br
Felifer (18) 2103-7000 felifer@felifer.com.br Neiva Representações (61) 3397-4019 roberto@neivarepresentacoes.com.br
Fercamp (19) 3227-2404 vendas@fercamp.com.br *New Aço (11) 4221-2533 newaco@newaco.com.br
Ferro e Aço Fialho (11) 2498-5443 ferroacofialho@uol.com.br Nomaço (11) 3782-1616 vendas@nomaco.com.br
Ferro Steel (11) 2954-8022 ferrosteel@terra.com.br Oeste (11) 2489-2001 cristina@oestefer.com.br
Ferrobraz (62) 3237-1010 ferrobrazadm@ferrobraz.com.br Outokumpu (11) 2495-1924 brazil.office@outokumpu.com
Ferros Bonamigo (51) 3303-7777 bonamigo@bonamigo.com.br Perfil. Rio Doce (27) 3212-7400 perfilados@perfiladosrd.com.br
Ferrovia (47) 3397-3344 adilson@ferrrovianet.com.br Ponto do Aço (31) 3354-8100 p.aco@terra.com.br
Fevavi - Gerdau (11) 2261-1188 fevavi-gerdau@uol.com.br Portal do Aço (11) 3735-3322 sac@centraldecorteedobra.com.br
Forvm Project Management (47) 3433-0641 adm@forvm.com.br Prada (11) 4791-7900 marketingdistribuicao@prada.com.br
Francisfer (11) 3986-4422 francisfer@francisfer.com.br Rede Metal Plus (11) 2066-3357 vendas@redemetalplus.com.br
Frisomat (19) 4042-1888 comercial@frisomat.com.be Regional Ferragens (35) 3529-2950 gerencia@regionalferragens.com.br
Gerdau Aços Longos (11) 3094-6600 cg@gerdau.com.br *Regional Telhas (18) 3421-7377 regionaltelhas@regionaltelhas.com.br
Gilfer (19) 3433-9595 gilferpiracicaba@terra.com.br Reparo Inox (11) 4942-2042 reparoinox@reparoinox.com.br
GLPO (17) 3218-5533 glpo@riopreto.com.br Repretec Trading (47) 3390-2400 contato@repretec.com.br
*Usiminas (31) 3499-8110 imprensa@usiminas.com Cassio & Cassio (11) 4204-4000 comercial@cassioecassio.com.br
Dagan Tubos de Aço (11) 2088-7810 dagan@dagan.com.br Iron Steel (11) 3872-6951
Aços Pareto (11) 4161-8340 contato@pareto.com.br Davos Produtos Siderúrgicos (19) 3654-1111 joseafleming@yahoo.com.br
Cofercan (51) 3464-2800 cofercan@cofercan.com.br Forvm Project Management (47) 3433-0641 adm@forvm.com.br
Comercial Açofacil (11) 2241-9237 acofacil@acofacil.com.br Gans Usinagem (47) 3802-1515 compras@gansusinagem.com.br
Comercial Gerdau (11) 3094-4341 cg@gerdau.com.br Gemin Metais (11) 4330-7010 gemin@gemin.com.br
Nomaço (11) 3782-1616 vendas@nomaco.com.br TSM Corte Laser (55) 2101-3300 laser@tsm.com.br
Oeste (11) 2489-2001 cristina@oestefer.com.br Tubometal (11) 2914-5677 tubometal@tubometal.com.br
Olitubos (11) 3515-1910 olitubos@uol.com.br Tubonasa (11) 2954-0299 wg@tubonasa.com.br
Omega Tubos (11) 2066-9015 sac@omegatubos.com.br Tubos 1020 (19) 3936-8011 paula.lopes@tubos1020.com.br
Osasteel (11) 3591-0270 aldo@osasteel.com.br Tubos Apolo (21) 3452-9130 rodrigo.campos@tubosapolo.com.br
Outokumpu (11) 2495-1924 brazil.office@outokumpu.com Tubos Ipiranga (11) 4391-6000 marketing@tubosipiranga.com.br
Oxiaço (11) 4066-7166 oxiaco@uol.com.br Tubos Oliveira (11) 3186-8000 vendas@tubosoliveira.com.br
Paletrans (16) 3951-9999 contato@paletrans.com.br Tuper (47) 3631-5000 ester@tuper.com.br
Perfil. Rio Doce (27) 3212-7400 perfilados@perfiladosrd.com.br Tuper-Óleo e Gás (47) 3631-5327 adriana@tuper.com.br
Perfilados Londrina (43) 3329-8059 perfillondrina@sercomtel.com.br Ubertubos (34) 3233-6200 ubertubos@ubertubos.com.br
Perfipar (41) 3360-8888 comercial@perfipar.com.br UMSA (31) 3829-3790
Persico (11) 2462-2150 comercial@persico.com.br Unafe-Ferro e Aço (19) 3426-0790 vendas@unafe.com.br
Pert-Tubos de Aço (31) 3662-1663 eduardo@pert.com.br União Tubos (11) 7878-2907 ricardopereira@iband.com.br
Petral (85) 3485-0153 alexandre@petral.com.br Unival (11) 2858-9000 marketing@unival.com.br
Petro Steel (22) 2759-6302 petrosteel@uol.com.br Usemetais (81) 3412-2777
Piergo Metal Service (41) 3306-4050 piergo@piergo.com.br Usivale (35) 3471-3693 carloseduardo@usivale.ind.br
Polytubos (11) 2412-9477 vendas@polytubos.com.br V. V. Fenix (11) 2484-1272 vendas@vvfenix.com.br
Prada (11) 4791-7900 marketingdistribuicao@prada.com.br Valmec (11) 3186-5700 comercial@valmec.com.br
Proserv (85) 3273-2065 diretoria@proserv-ce.com.br Vanguarda (19) 3778-3633 campinas@vanguardacoml.com.br
Qualidutos (21) 3486-1269 vendas@qualidutos.ind.br Voestalpine Meincol (54) 3220-9000 meincol@meincol.com.br
Raritubos (11) 2095-5050 vendas@raritubos.com.br WW Ramos (11) 2992-5611 feraferroeaco@gmail.com
Ratão (11) 5515-0777 rataotubos@uol.com.br Zamaco (48) 3433-4000 zamaco@zamacoferros.com.br
Rede Metal Plus (11) 2066-3357 vendas@redemetalplus.com.br Zetone (11) 2107-8559 zetone@zetone.com.br
Degraus Máquinas (12) 3932-7799 faleconosco@degraus.com.br RCM Ferramentas (11) 2701-0770 rcm@rcmferramentas.com.br
Compal (84) 4009-0010 compal@compal.com.br Perfil. Rio Doce (27) 3212-7400 perfilados@perfiladosrd.com.br
Diaço (27) 2104-5500 vendas@diaco.com.br Rede Metal Plus (11) 2066-3357 vendas@redemetalplus.com.br
Distr. Ferro Ceará (85) 3484-6525 acoferrocearaceara@yahoo.com.br Repretec Trading (47) 3390-2400 contato@repretec.com.br
Djafer (31) 3841-9060 djafer@djafer.com.br Rossetti (18) 3654-5500 donato.rossetti@belgobekaert.com.br
Dova (21) 3265-8900 joaquim@dova.com.br São Lázaro (47) 9983-5003 jorgeantonio@jorgeantonio.com.br
Forvm Project Management (47) 3433-0641 adm@forvm.com.br Schedule (19) 4009-2744 schedule@schedule.net.br
Francisfer (11) 3986-4422 francisfer@francisfer.com.br Schirmann (55) 3332-0710 atendimento@schirmann.com.br
Gilfer (19) 3433-9595 gilferpiracicaba@terra.com.br Sigafer (31) 3357-7000 sigafer@sigafer.com.br
Goyaço (62) 3297-5300 vendas@goyaco.com.br Vonder (41) 2101-0550 contato@vonder.com.br
Grupo Sotratek (11) 5062-6937 sotratek1@terra.com.br
Gyntubos (19) 3465-9060
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Danieli (11) 4076-3037 danieli@danieli.com.br impressoras para etiquetas de bateria
Del Rio (31) 3671-1566 delrio@delrio.ind.br
PRECISÃO E CONFIABILIDADE NO CONTROLE E TRANSMISSÃO DOS DADOS DE PESAGEM
Enila Equipamentos (11) 2239-2676 enila@enilaequipamentos.com.br
ELETRÔNICA, ROBUSTA E CONFIÁVEL COM A MELHOR RELAÇÃO CUSTO X BENEFÍCIO
Falcon Sul (51) 3330-5588 varleidisiuta@gmail.com
R. 12 de Setembro, 668/700
FHE Engenharia (11) 3845-1159 info@fhe.com.br Vila Guilherme
Fornos Jung (47) 3327-0000 jung@jung.com.br CEP 02052-000
São Paulo – SP – Brasil
Forvm Project Management (47) 3433-0641 adm@forvm.com.br
GH Indução (11) 4612-9100 mapolakovic@ghinduction.com Tel: 11 2901 1895 www.navarro.com.br
Forvm Project Management (47) 3433-0641 adm@forvm.com.br Aços Granjo (11) 4346-4511 vendas@acosgranjo.com.br
Metal. Lucco (11) 2946-9063 vendas@lucco.com.br Aços Pareto (11) 4161-8340 contato@pareto.com.br
Distr. Ferro Ceará (85) 3484-6525 acoferrocearaceara@yahoo.com.br Kofar (11) 4161-1000 contato@kofar.com.br
Djafer (31) 3841-9060 djafer@djafer.com.br KS Chapelins (47) 3121-6000 kschapelins@kschapelins.com.br
Dova (21) 3265-8900 joaquim@dova.com.br Lacorte (11) 2085-4499 lacorte@lacorte.ind.br
Dova - MG (31) 3355-1003 victor@dova.com.br Laminação Guanabara (21) 2784-5300 vendas@laminacaoguanabara.com.br
Eco-pó (11) 2015-1767 eco-po@uol.com.br Lealfer (11) 2301-9200
Ellofer (11) 4233-4444 ellofer@ellofer.com.br LGV (11) 4228-6992 lgv@lgv.com.br
Embratubo (11) 2636-2222 vendas@embratubo.com London (11) 2165-0900 vendas@londoncaldeiraria.com.br
Enfer (16) 3368-6121 enfer@enfer.com.br Losinox (11) 5545-0200 vendas@losinox.com.br
Engetref (15) 3032-5700 vendas@engetref.com.br Lotusmetal (11) 3195-9500 lotusmetal@lotusmetal.com.br
ArcelorMittal Aços Longos 0800 015-1221 arcelormittalnet@arcelormittal.com.br Aços M R (15) 3229-7676 tatiana@acosmr.com.br
Cofevar (17) 3531-3426 cofevar@cofevar.com Açotubo - Grupo Açotubo (11) 2413-2000 relacionamento@acotubo.com.br
Santa Clara (31) 3306-7485 roberto.rais@raisfer.com.br Eirich Industrial (11) 4619-8900 vendas@eirich.com.br
São Lázaro (47) 9983-5003 jorgeantonio@jorgeantonio.com.br Emerson Process (15) 3238-3788 cre@emerson.com
Sinto Brasil (11) 3321-9500 fale@sinto.com.br Engmar (47) 3376-4381 engmar@engmar.ind.br
Tamir (11) 4183-1322 comercial@tamirhidraulica.com.br Enila Equipamentos (11) 2239-2676 enila@enilaequipamentos.com.br
Tecjato (47) 2101-0250 tecjato@tecjato.com.br Esmontec (31) 3762-3152 contato@esmontec.com.br
Tekno (11) 2903-6000 kroma@tekno.com.br Estampar (43) 3325-5624
Trifer Galvanização (11) 4084-1750 trifer@trifer.com.br Etelbra Engenharia (21) 3392-8106 comercial@etelbra.com.br
TSM Corte Laser (55) 2101-3300 laser@tsm.com.br Exact Power (19) 3827-9060 vendas@exactpower.com.br
Grupo CNC (19) 3463-6311 relacionamento@grupocnc.com.br Smart Control (11) 4234-1454 comercial@smartcontrol.ind.br
Grupo Tatuape Guindastes (11) 2636-1100 newton@gtatuape.com.br Sonda Engineering (11) 2504-7300 sonda@sondaengineering.com
Buzas Laser Service (11) 3385-8700 comercial@buzas.com.br Falcão Bauer (11) 3611-0833 mgoncalves@falcaobauer.com.br
Caldlaser (11) 4013-6500 caldlaser@caldlaser.com.br Falcon Sul (51) 3330-5588 varleidisiuta@gmail.com
Califer (31) 3427-4722 cassiocalil@califer.com.br FAM (11) 4894-8033 comercial@famsteel.com.br
Capi Controle (19) 3604-7068 capi@capicontrole.com.br Fcmirassol Máquinas (17) 3242-1690 diretoria@fcmirassol.com.br
Casa dos Posicionadores (11) 5894-5591 cnbfixb@terra.com.br Felifer (18) 2103-7000 felifer@felifer.com.br
Casa Inox (11) 2064-3188 compras@casainoxsp.com.br Ferramentaria Caxambu (11) 4584-2200 projetos@caxambu.com.br
Cassio & Cassio (11) 4204-4000 comercial@cassioecassio.com.br *Ferrosider Metalmecânica (31) 2104-1100
Cavsteel (41) 3281-7100 cavsteel@cavsteel.com.br Fevavi - Gerdau (11) 2261-1188 fevavi-gerdau@uol.com.br
Cemil Tubos (11) 3585-9400 sac@cemiltubos.com.br Fluid Brasil (11) 3378-7500 mariacandida@fluidbrasil.com.br
Centerligas (11) 2414-4141 centerligas@centerligas.com.br Fluxogás / ITA (11) 4785-8000 ita@itaindustrial.com.br
Centroprojekt do Brasil (11) 3556-1100 comercial@centroprojekt-brasil.com.br Foxfer (11) 2062-5886 foxfer@foxfer.com.br
Clean Environment (19) 3794-2900 clean@clean.com.br Franho (19) 3876-1210 franho@franho.com.br
Cobrimetal (11) 4146-9395 cobrimetal@cobrimetal.com.br Fresadora Sant Ana (11) 3757-8444 vendas@fresadorasantana.com.br
Codifer (31) 3307-3535 codifer@codifer.com.br Fundição Unibrás (37) 3381-1180 vendas@fundicaounibras.com.br
Com Refil (11) 4392-4391 comercial@comrefil.com.br Funditec (54) 3268-4586 funditec@funditec.com.br
Comega (16) 3969-9660 laurici@comega.com.br Galeazi Sul (51) 2104-1066 vendas@galeazi.com.br
TSM Corte Laser (55) 2101-3300 laser@tsm.com.br Transportadora Jolivan (28) 3537-3000 jolivan@jolivan.com.br
TRANSPORTE E LOGÍSTICA
A.N.R. (11) 2149-4900 anrcomercial@anr.com.br
Açotubo - Grupo Açotubo (11) 2413-2000 relacionamento@acotubo.com.br Neiva Representações (61) 3397-4019 roberto@neivarepresentacoes.com.br
Andrefer Aços Especiais (31) 3361-4242 andrefer@andrefermg.com.br Paletrans (16) 3951-9999 contato@paletrans.com.br
ArcelorMittal Aços Longos 0800 015-1221 arcelormittalnet@arcelormittal.com.br Persico (11) 2462-2150 comercial@persico.com.br
Assis Pires (11) 2954-6299 pirestubos@ig.com.br Ponto Brasil (19) 3826-1407 steel.brasil@uol.com.br
Bandeirante Refratários (11) 2618-1000 alceste2010@gmail.com Refrabras Refratários (11) 3931-6633 comercial@refrabras.com.br
BTL Steelworks (19) 3492-9900 luis.barbosa@btlsteelworks.com Siderúrgica Colina (48) 3476-0260 vendas@sidcolina.com.br
Cassio & Cassio (11) 4204-4000 comercial@cassioecassio.com.br Special (11) 2414-2322 special@specialtb.com.br
Comercial MTF (18) 3908-1550 acomtf@uol.com.br Tubos Oliveira (11) 3186-8000 vendas@tubosoliveira.com.br
Dagan Tubos de Aço (11) 2088-7810 dagan@dagan.com.br Usivale (35) 3471-3693 carloseduardo@usivale.ind.br
Devitis Metais (11) 2154-5229 devitis@ig.com.br *Villares Metals (19) 3303-8000 metals@villaresmetals.com.br
CURSOS, TREINAMENTOS E
ASSESSORIAS DIVERSAS
2JR (11) 2538-6636 2jr@2jr.com.br
A.R. Tubos & Aços (16) 3364-2100 comercial@artubos.com.br
Air Products (11) 3856-1651 gadbr@airproducts.com
Alem Mar (11) 3229-8344 alemmar@alemmar.com.br
Anacom Científica (11) 4178-7070 anacom@anacomci.com.br
Bernauer (11) 2666-3909 bernauer@bernauer.com.br
Capi Controle (19) 3604-7068 capi@capicontrole.com.br
Comercial MTF (18) 3908-1550 acomtf@uol.com.br
Grupo Elinox (21) 3535-5050 marketing@elinox.com.br Grupo CNC (19) 3463-6311 relacionamento@grupocnc.com.br
HAD (24) 3345-0730 hadmoagem@uol.com.br Inspebras (13) 3491-1101 contato@inspebras.com.br
Imexbra (21) 3206-2000 osvaldo.sicardi@imexbra.com.br Juntas Brasil (12) 3956-7010 jacarei@juntasbrasil.com.br
Inspebras (13) 3491-1101 contato@inspebras.com.br Kuttner do Brasil (31) 3399-7200 kuttner@kuttner.com.br
Irmãos Fontoura (28) 3515-2200 atendimento@irmaosfontoura.com.br Lws Equipamentos (16) 3720-0466 lws@netsite.com.br
Mako (11) 4743-0628 mako.cald@bol.com.br Lyon Engenharia (31) 2125-6600 lyon@lyonengenharia.com.br
Metalúrgica Poersch (45) 3257-1425 comercial@poersch.com.br MK Filtração (11) 4587-2888 mkfiltracao@mkfiltracao.com.br
Milafab (11) 2086-9440 milafab@milafab.com.br Norpem (21) 3544-5712 norpem@norpem.com.br
Modalsolda (11) 5521-7321 diretoria@modalsolda.com.br Serthi Hidráulica (11) 4223-4777 serthi@serthi.com.br
Monte Verde (15) 3542-2923 oficinamonteverde@yahoo.com.br Sinuelo (41) 3335-5005 crm@sinuelo.com
Naturaço (11) 4823-9800 compras@naturaco.com.br Swagelok Brasil (11) 5080-8888 comercial@swagelok.com.br
Plain (81) 3325-3390 comerical@plain.com.br Weir Minerals Brasil (11) 2448-9200 vendasweir@weirminerals.com.br
Poleoduto (11) 2413-1200 poleoduto@poleoduto.com.br
Proserv (85) 3273-2065 diretoria@proserv-ce.com.br
São Lázaro (47) 9983-5003 jorgeantonio@jorgeantonio.com.br REPRESENTAÇÕES - NACIONAIS E INTERNACIONAIS
Siderúrgicos Representações (51) 3344-5800 luizinacio@cpovo.net Alem Mar (11) 3229-8344 alemmar@alemmar.com.br
Sistemaço (73) 3291-7722 falecom@sistemaco.com.br DAC (21) 2286-0027 dac@dacarl.com.br
Steelcorte (41) 3523-0441 steelcorte@steelcorte.com.br Femat (11) 5182-4020 diretoria@femat.com.br
Teclago (11) 4158-9225 vendas@teclago.com.br FHE Engenharia (11) 3845-1159 info@fhe.com.br
Tradefer (15) 3033-3000 tradefer@tradefer.com.br Grupo Clb (31) 2112-6529 grupoclb@grupoclb.com.br
Usemetais (81) 3412-2777 Kuttner do Brasil (31) 3399-7200 kuttner@kuttner.com.br
*Usiminas (31) 3499-8110 imprensa@usiminas.com RCM Ferramentas (11) 2701-0770 rcm@rcmferramentas.com.br
RSC (11) 3171-1048 roberto.seabrabr@outlook.com
FORNECE OU TERCEIRIZA PROGRAMAS Siderúrgicos Representações (51) 3344-5800 luizinacio@cpovo.net
E/OU SOFTWARES Simonetti Representações (27) 3222-1811 simonetti@simonettirep.com.br
Telemotion do Brasil (11) 5571-1900 telemotion@telemotion.com.br
Alnew (31) 4063-8008 sac@alnew.com.br
VPE (11) 4500-3805 mader@vpeconsultoria.com.br
Amsel (15) 3281-5200 afreschet@uol.com.br
*Balanças Navarro (11) 2901-1895 vendas@navarro.com.br
Compal (84) 4009-0010 compal@compal.com.br SISTEMA DE EXAUSTÃO E
Enila Equipamentos (11) 2239-2676 enila@enilaequipamentos.com.br REAPROVEITAMENTO DE GASES
Esquadros (16) 3712-4100 esquadros@esquadros.com.br
Delta Ducon (11) 3218-6666 deltaducon@deltaducon.com.br
Felipe Afonso (21) 2456-1515 contato@factorysolutions.com.br
FHE Engenharia (11) 3845-1159 info@fhe.com.br
J.I Analytiker (11) 99552-6335 jorge@belec.com.br
Kuttner do Brasil (31) 3399-7200 kuttner@kuttner.com.br
JR Solutions (11) 2673-3998 coelho@jrsolutions.com.br
Powder (11) 3218-6699 powder@powder.com.br
Maxiprod (51) 3019-2936 maxiprod@maxiprod.com.br
Novus (51) 3323-3600 info@novus.com.br
Opening (31) 3411-7030 openingworld@openingworld.com.br
Outotec (31) 3228-0700 outotecbr@outotec.com TRADINGS
Oxipira (19) 3414-9999 vendas@oxipira.com.br Target (19) 3876-1751 target@targetexpo.com
INFORMAÇÕES
TÉCNICAS
Aqui, os leitores vão encontrar um roteiro detalhado, que os ajudará a escolher o aço
certo para suas necessidades, bem como as formas de especificar o aço que necessita.
Também vai conhecer os termos técnicos mais importantes e quais são as
principais características de aplicação de cada tipo de aço.
A partir desta página você terá acesso a relevantes informações que farão toda
a diferença na sua procura. Veja o índice abaixo e utilize bem este importante
manual que você tem à sua disposição!
105 Fórmulas práticas para cálculo do peso de barras de aço por metro linear
124 Tabela de massa em kg/m x dimensões externas x espessuras para tubos redondos, quadrados e retangulares
124 Tubos de aço carbono, com costura, de seção circular, quadrada, retangular e especiais, para fins industriais
FÓRMULAS PRÁTICAS PARA CÁLCULO DO PESO DE BARRAS DE AÇO POR METRO LINEAR
6658 (1994)
NBR 5915 300 máx. (0,50 e ≤ 0,70mm) 28 (0,50 e ≤ 0,70mm) – 65HRb máx.
6651 (1991) EPV 275 máx. (e < 0,90mm) 370 máx. 34 (e ≤ 0,60mm) – 57 HRb máx. +
LF e LQ Botijão de gás / GL 1 Transv. 190 mín. 340 mín. 26 (e < 3,00mm) DT: 0,0 –
NBR 7460 28 (3,00 ≤ e ≤ 4,00mm)
(1984) 30 (4,00 < e ≤ 5,00mm)
GL 2 230 mín. 380 mín. 23 (e < 3,00mm) DT: 1,0
24 (3,00 ≤ e ≤ 4,00mm)
25 (4,00 < e ≤ 5,00mm)
GL 3 280 mín. 500 mín. 21 (e < 3,00mm) DT: 1,5
22 (3,00 ≤ e ≤ 4,00mm)
23 (4,00 < e ≤ 5,00mm)
GL 4 310 mín. 430 mín. 21 (e < 3,00mm)
22 (3,00 ≤ e ≤ 4,00mm)
23 (4,00 < e ≤ 5,00mm)
LQ e LCG Aros e Discos RD 200 Transv. 200 a 320 310 a 440 35 (L0 Prop) DT: 0,0 (e ≥ 6,00mm)
de Rodas / RD 210 210 a 330 330 a 460 32 (L0 Prop) Energia Aborvida
NBR 8267 RD 220 220 a 340 340 a 470 30 (L0 Prop) Long. 27J mín.
(2008) RD 230 230 a 350 360 a 490 28 (L0 Prop) (J1:-40°C / J2:
RD 270 270 a 390 400 a 530 27 (L0 Prop) DT: 0,5 -20°C / J3:
RD 350 350 a 470 430 a 560 0°C / J4: +20°C)
RD 410 410 a 530 480 a 610 26 (L0 Prop) DT: 1,0
RD 450 450 a 570 550 a 680 24 (L0 Prop)
RD 480 480 a 620 570 a 690 22 (L0 Prop)
LQ Longarinas / LN 20 Transv. 200 mín. 320 a 470 29 (2,00 ≤ e ≤ 3,00mm) DT: 0,0 (e≤10,00mm)
NBR 6655 31 (3,00 < e ≤ 3,00mm) DT: 1,0
(1984) 33 (4,00 < e ≤ 3,00mm) (10,00 < e ≤15,00mm)
LN 24 240 mín. 360 a 510 24 (2,00 ≤ e ≤ 3,00mm) DT: 0,5 (e≤10,00mm)
27 (3,00 < e ≤ 3,00mm) DT: 1,5
28 (4,00 < e ≤ 3,00mm) (10,00 < e ≤ 15,00mm) –
LN 28 280 mín. 410 a 560 23 (2,00 ≤ e ≤ 3,00mm) DT: 1,0 (e≤10,00mm)
25 (3,00 < e ≤ 3,00mm) DT: 2,0
26 (4,00 < e ≤ 3,00mm) (10,00 < e ≤ 15,00mm)
LN 36 360 mín. 490 a 660 21 (2,00 ≤ e ≤ 3,00mm) DT: 2,0 (e≤10,00mm)
22 (3,00 < e ≤ 3,00mm) DT: 3,0
23 (4,00 < e ≤ 3,00mm) (10,00 <e ≤15,00mm)
LQ Longarinas / LNE 200 Transv. 200 a 330 280 a 410 35 (L0 Prop.) DT: 0,0 (e≤10,00mm) (e ≥ 6,00mm)
NBR 6656 LNE 230 230 a 360 330 a 460 30 (L0 Prop.) Energia Aborvida
(2008) LNE 260 260 a 390 370 a 500 Long. 27J mín.
LNE 280 280 a 430 410 a 540 (J1:-40°C / J2:
LNE 380 380 a 530 460 a 600 23 (L0 Prop.) -20°C / J3:
LNE 400 400 a 530 0°C / J4: +20°C)
LNE 420 420 a 540 520 a 650 22 (L0 Prop.) DT: 0,0 (10,00mm ≤ e);
0,5 (e> 10,00mm)
LNE 460 460 a 580 540 a 680 18 (L0 Prop.) DT: 0,5 (10,00mm ≤ e);
LNE 500 460 a 580 560 a 700 1,0 (e> 10,00mm)
LNE 550 500 a 620 600 a 760 15 (L0 Prop.) DT: 1,5
LNE 600 550 a 670 680 a 810 14 (L0 Prop.)
LQ Estrutural / CF 21 Long. 210 mín. 340 mín. 22 (e < 3,00mm) DL: 1,0
NBR 6650 25 (e ≥ 3,00mm)
(1986) CF 24 240 mín. 370 mín. 20 (e < 3,00mm) DL: 1,5
23 (e ≥ 3,00mm)
CF 26 260 mín. 410 mín. 18 (e < 3,00mm) DL: 2,0 –
22 (e ≥ 3,00mm)
CF 28 280 mín 440 mín. 17 (e < 3,00mm) DL: 2,5
21 (e ≥ 3,00mm)
CF 30 300 mín. 490 mín. 16 (e < 3,00mm) DL: 3,0
19 (e ≥ 3,00mm)
LF Estrutural CFR 400 Transv. 240 mín. 370 mín. 23 (e ≥ 1,20mm) DT: 0,5
patinável / NBR 25 (1,20 e ≤ 3,00mm) –
5920 (1997) CFR 500 310 mín. 450 mín. 20 (e ≥ 1,20mm) DT: 1,0
22 (1,20 e ≤ 3,00mm)
LQ e LCG Estrutural QRC 300 Transv. 300 mín. 400 mín. 18 (e ≤ 3,00mm) DL: 2,0
patinável / NBR 22 (3,00 < e ≤ 5,00mm) –
5921 (1997) QRC 350 350 mín. 490 mín. 15 (e ≤ 3,00mm) DL: 3,0
19 (3,00 < e ≤ 5,00mm)
LQ e LCG Estrutural GRC 300 Transv. 300 mín. 400 mín. 21 (L0=200mm) (e ≤ 19,00mm) DT: 2,0 –
patinável / NBR 22 (L0=200mm)
5008 (1997) (19,00 < e ≤ 40,00mm)
22 (40,00 < e ≤ 100,00mm)
GRC 350 350 mín. 490 mín. 18 (L0=200mm) (e ≤ 19,00mm) DT: 3,0 –
20 (L0=200mm)
(19,00 < e ≤ 40,00mm)
19 (40,00 < e ≤ 100,00mm)
GRC 350A 350 mín. 490 mín. 18 (L0=200mm) (e ≤ 19,00mm) DT: 3,0 Energia
20 (L0=200mm) Aborvida
(19,00 < e ≤ 40,00mm) Long. 27J mín.
19 (40,00 < e ≤ 100,00mm) a 0°C
LQ e LCG Estrutural / ASTM A Transv. 165 mín. 310 a 415 28 (7,90 ≥ e ≥ 88,90mm) –
(e ≥ 4,57mm) A283 (2003) B 185 mín. 345 a 450 26 (7,90 ≥ e ≥ 88,90mm)
C 205 mín. 380 a 515 23 (7,90 ≥ e ≥ 88,90mm)
D 230 mín. 415 a 550 21 (7,90 ≥ e ≥ 88,90mm)
LQ e LCG Estrutural / ASTM - Transv. 250 mín. 400 a 550 21 (7,90 ≥ e ≥ 88,90mm) –
(e ≥ 4,57mm) A36 (2008)
LQ Estrutural / ASTM 30 Long. 205 mín. 340 mín. 21 (0,63 ≤ e < 1,62mm)
(e ≤ 5,84mm) A570 (1998) 24 (1,62 ≤ e < 2,46mm)
25 (2,46 ≤ e ≤ 5,84mm)
33 230 mín. 360 mín. 18 (0,63 ≤ e < 1,62mm)
22 (1,62 ≤ e < 2,46mm)
23 (2,46 ≤ e ≤ 5,84mm)
36 Tipo 1 250 mín. 365 mín. 17 (0,63 ≤ e < 1,62mm)
21 (1,62 ≤ e < 2,46mm)
22 (2,46 ≤ e ≤ 5,84mm)
36 Tipo 2 400 a 550 16 (0,63 ≤ e < 1,62mm)
20 (1,62 ≤ e < 2,46mm)
21 (2,46 ≤ e ≤ 5,84mm) –
40 275 mín. 380 mín. 16 (0,63 ≤ e < 1,62mm)
20 (1,62 ≤ e < 2,46mm)
21 (2,46 ≤ e ≤ 5,84mm)
45 310 mín. 415 mín. 13 (0,63 ≤ e < 1,62mm)
18 (1,62 ≤ e < 2,46mm)
19 (2,46 ≤ e ≤ 5,84mm)
50 345 mín. 450 mín. 11 (0,63 ≤ e < 1,62mm)
16 (1,62 ≤ e < 2,46mm)
17 (2,46 ≤ e ≤ 5,84mm)
55 380 mín. 480 mín. 9 (0,63 ≤ e < 1,62mm)
14 (1,62 ≤ e < 2,46mm)
15 (2,46 ≤ e ≤ 5,84mm)
LQ e LCG Estrutural / ASTM 42 Transv. 290 mín. 415 mín. 22 (7,90 ≥ e ≥ 88,90mm) –
(e ≥ 4,57mm) A572 (2007) 50 345 mín. 450 mín. 19 (7,90 ≥ e ≥ 88,90mm)
55 380 mín. 485 mín. 18 (7,90 ≥ e ≥ 88,90mm)
60 415 mín. 520 mín. 15 (7,90 ≥ e ≥ 88,90mm)
65 450 mín. 550 mín. 14 (7,90 ≥ e ≥ 88,90mm)
LQ e LCG Estrutural Patinável / Transv. 345 mín. (e ≤ 19,05mm) 480 mín. (e ≤ 19,05mm) 19 (L0=50mm) ou 16 Índice de resistência à
(4,57 ≤ e < ASTM A242 Tipo 1 (2004) 315 mín. (19,05 < e ≤ 38,10mm) 460 mín. (19,05 < e ≤ 38,10mm) (L0=200mm) - (7,90 ≥ corrosão ≥ 6,0 (ASTM G101)
101,6mm) 290 (38,10 < e ≤ 101,60mm) 435 (38,10 < e ≤ 101,60mm) e ≥ 88,90mm)
LQ e LCG Estrutural Patinável / Transv. 345 mín. (e ≤ 19,05mm) 480 mín. (e ≤ 19,05mm) 19 (L0=50mm) ou 16 Cu ≥ 0,20
(4,57 ≤ e < ASTM A242 Tipo 2 (1985) 315 mín. (19,05 < e ≤ 38,10mm) 460 mín. (19,05 < e ≤ 38,10mm) (L0=200mm) -
101,6mm) 290 (38,10 < e ≤ 101,60mm) 435 (38,10 < e ≤ 101,60mm) (7,90 ≥ e ≥ 88,90mm)
LQ e LCG Estrutural A Transv. 345mín (e<101,60mm) 485mín (e<101,60mm) 19 (L0=50mm) ou Índice de resistência à
(4,57 ≤ e < Patinável / B 315mín (101,61≤ e≤ 127,00mm) 460mín (101,60≤ e≤ 127,00mm) 16 (L0=200mm) - corrosão ≥ 6,0 (ASTM G101)
PRODUTO USO/NORMA GRAU DIREÇÃO LIMITE DE LIMITE DE % ALONGAMENTO EXEMPLOS DE REQUISITOS QUÍMICOS
Ano da Versão DE TRAÇÃO ESCOAMENTO RESISTÊNCIA MÍNIMO (não contém todos os requisitos)
(MPa) (MPa) (L0=50mm) %C %Mn Outros
LF Bobinas CS-A - - - - 0,10máx. 0,60máx. 0,030%Pmáx / 0,035%Smáx.
(e ≤ 3,00mm) ASTM A1008 CS-B 0,02 a 0,15
(2011) CS-C 0,08máx. 0,100%Pmáx / 0,035%Smáx.
DDS - - - - 0,06máx. 0,50máx. 0,100%Pmáx / 0,035%Smáx
DS-A 0,08máx. 0,020%Pmáx / 0,030%Smáx / 0,010%Almín.
DS-B 0,02 a 0,08 0,020%Pmáx / 0,030%Smáx / 0,020%Almín.
EDDS - - - - 0,02máx. 0,40máx. 0,020%Pmáx / 0,020%Smáx / 0,01%Almín.
SS 25 Long. 170 mín. 290 mín. 26 0,20máx. 0,60máx. 0,035%Pmáx / 0,035%Smáx
SS 30 205 mín. 310 mín. 24
SS 33 T1 230 mín. 330 mín. 22
SS 33 T2 0,15máx. 0,20%Pmáx / 0,035%Smáx.
SS 40 T1 275 mín. 360 mín. 20 0,20máx. 1,35máx. 0,035%Pmáx / 0,035%Smáx.
SS 40 T2 0,15máx. 0,60máx. 0,20%Pmáx / 0,035%Smáx.
SS 45 310 mín. 410 mín. 20 0,20máx. 1,35máx. 0,070%Pmáx / 0,025%Smáx.
SS 50 340 mín. 450 mín. 18 0,035%Pmáx / 0,035%Smáx.
SS 60 410 mín. 520 mín. 12
SS 70 480 mín. 585 mín. 6
SS 80 550 mín. 565 mín. - (full hard ou encruado)
HSLAS 45 Long. 310 mín. 410 mín. (CL1) 22 CLASSE 1: de 0,22% (Gr.45) a 0,26%C máx (Gr.70) / 1,65%Mn máx /
0,040%Pmáx / 0,040%Smáx / 0,005%(V ou Nb ou Ti)mín.
HSLAS 50 340 mín. 450 mín. (CL1) 20
HSLAS 55 380 mín. 480 mín. (CL1) 18 CLASSE 2: 0,15%C máx / 1,65%Mn máx / 0,040%Pmáx /
HSLAS 60 410 mín. 520 mín. (CL1) 16 0,040%Smáx / 0,005%(V ou Nb ou Ti)mín.
ESPESSURAS BAIXA RESISTÊNCIA (L.E.<280MPa) MÉDIA RESISTÊNCIA (280≤L.E.<360MPa) ALTA RESISTÊNCIA (L.E.≤360MPa)
PADRONIZADAS Normais Restritas Normais Restritas Normais Restritas
(MM) LF LQ LF LQ LF LQ LF LQ LF LQ LF LQ
Mín. Máx. Mín. Máx. Mín. Máx. Mín. Máx. Mín. Máx. Mín. Máx. Mín. Máx. Mín. Máx. Mín. Máx. Mín. Máx. Mín. Máx. Mín. Máx.
0,30 0,26 0,34 - - 0,27 0,33 - - 0,25 0,35 - - 0,26 0,34 - - 0,24 0,36 - - 0,26 0,34 - -
0,38 0,34 0,42 - - 0,35 0,41 - - 0,33 0,43 - - 0,34 0,42 - - 0,32 0,44 - - 0,34 0,42 - -
0,40 0,36 0,44 - - 0,37 0,43 - - 0,35 0,45 - - 0,36 0,44 - - 0,34 0,46 - - 0,36 0,44 - -
0,45 0,40 0,50 - - 0,41 0,49 - - 0,39 0,51 - - 0,40 0,50 - - 0,38 0,52 - - 0,39 0,51 - -
0,60 0,55 0,65 - - 0,56 0,64 - - 0,54 0,66 - - 0,55 0,65 - - 0,53 0,67 - - 0,54 0,66 - -
0,75 0,69 0,81 - - 0,71 0,79 - - 0,68 0,82 - - 0,70 0,80 - - 0,67 0,83 - - 0,69 0,81 - -
0,80 0,74 0,86 - - 0,76 0,84 - - 0,73 0,87 - - 0,75 0,85 - - 0,72 0,88 - - 0,74 0,86 - -
0,85 0,78 0,92 - - 0,80 0,90 - - 0,77 0,93 - - 0,79 0,91 - - 0,75 0,95 - - 0,78 0,92 - -
0,90 0,83 0,97 - - 0,85 0,95 - - 0,82 0,98 - - 0,84 0,96 - - 0,80 1,00 - - 0,83 0,97 - -
1,00 0,93 1,07 - - 0,95 1,05 - - 0,92 1,08 - - 0,94 1,06 - - 0,90 1,10 - - 0,93 1,07 - -
1,06 0,98 1,14 - - 1,00 1,12 - - 0,96 1,16 - - 0,99 1,13 - - 0,95 1,17 - - 0,98 1,14 - -
1,20 1,12 1,28 1,05 1,35 1,14 1,26 1,09 1,31 1,10 1,30 1,02 1,38 1,13 1,27 1,07 1,33 1,09 1,31 0,99 1,41 1,12 1,28 1,05 1,35
1,35 1,25 1,45 1,20 1,50 1,28 1,42 1,24 1,46 1,23 1,47 1,17 1,53 1,27 1,43 1,22 1,48 1,21 1,49 1,14 1,56 1,25 1,45 1,20 1,50
1,50 1,40 1,60 1,35 1,65 1,43 1,57 1,39 1,61 1,38 1,62 1,32 1,68 1,42 1,58 1,37 1,63 1,36 1,64 1,29 1,71 1,40 1,60 1,35 1,65
1,70 1,58 1,82 1,55 1,85 1,62 1,78 1,59 1,81 1,56 1,84 1,52 1,88 1,60 1,80 1,57 1,83 1,53 1,87 1,49 1,91 1,59 1,81 1,55 1,85
1,80 1,68 1,92 1,65 1,95 1,72 1,88 1,69 1,91 1,66 1,94 1,62 1,98 1,70 1,90 1,67 1,93 1,63 1,97 1,59 2,01 1,69 1,91 1,65 1,95
1,90 1,78 2,02 1,75 2,05 1,82 1,98 1,79 2,01 1,76 2,04 1,72 2,08 1,80 2,00 1,77 2,03 1,73 2,07 1,69 2,11 1,79 2,01 1,75 2,05
2,00 1,88 2,12 1,85 2,15 1,92 2,08 1,89 2,11 1,86 2,14 1,82 2,18 1,90 2,10 1,87 2,13 1,83 2,17 1,79 2,21 1,89 2,11 1,85 2,15
2,25 2,11 2,39 2,07 2,43 2,15 2,35 2,12 2,38 2,08 2,42 2,03 2,47 2,13 2,37 2,09 2,41 2,05 2,45 2,00 2,50 2,11 2,39 2,07 2,43
2,65 2,49 2,81 2,45 2,85 2,54 2,76 2,50 2,80 2,46 2,84 2,41 2,89 2,52 2,78 2,47 2,83 2,43 2,87 2,37 2,93 2,50 2,80 2,44 2,86
3,00 2,84 3,16 2,80 3,20 2,89 3,11 2,85 3,15 2,81 3,19 2,76 3,24 2,87 3,13 2,82 3,18 2,78 3,22 2,72 3,28 2,85 3,15 2,79 3,21
3,35 - - 3,15 3,55 - - 3,20 3,50 - - 3,11 3,59 - - 3,17 3,53 - - 3,07 3,63 - - 3,14 3,56
3,75 - - 3,55 3,95 - - 3,60 3,90 - - 3,51 3,99 - - 3,57 3,93 - - 3,47 4,03 - - 3,54 3,96
4,25 - - 4,05 4,45 - - 4,10 4,40 - - 4,01 4,49 - - 4,07 4,43 - - 3,97 4,53 - - 4,04 4,46
4,50 - - 4,30 4,70 - - 4,35 4,65 - - 4,26 4,74 - - 4,32 4,68 - - 4,22 4,78 - - 4,29 4,71
4,75 - - 4,53 4,97 - - 4,58 4,92 - - 4,49 5,01 - - 4,55 4,95 - - 4,44 5,06 - - 4,51 4,99
5,00 - - 4,78 5,22 - - 4,83 5,17 - - 4,74 5,26 - - 4,80 5,20 - - 4,69 5,31 - - 4,76 5,24
e ≤ 6,00 - 0,25 6,0% 7,0% 8,0% 8,5% 10,5% 12,0% 14,0% 16,0% 18,5% -
6,00 < e ≤ 8,00 6,0% 7,0% 8,0% 8,5% 10,5% 12,0% 14,0% 19,5%
8,00 < e ≤ 9,50 5,0% 6,0% 7,0% 8,0% 8,5% 10,5% 12,0% 15,0% 17,0%
9,50 < e ≤ 11,0 4,5% 5,0% 6,0% 7,0% 8,0% 8,5% 10,5% 13,0% 15,0%
11,0 < e ≤ 12,5 4,0% 4,5% 5,0% 6,0% 7,0% 8,0% 8,5% 11,0% 13,0%
12,5 < e ≤ 16,0 4,0% 4,5% 5,0% 8,0% 7,0% 8,0% 9,5% 11,0%
16,0 < e ≤ 20,0 4,0% 4,5% 6,0% 6,0% 7,0% 8,0% 8,0%
20,0 < e ≤ 25,0 3,5% 4,0% 4,5% 5,0% 6,0% 7,0% 8,0%
100,0 < e ≤ 150,0 3,0% 3,0% 3,0% 3,0% 3,0% 3,0% 3,0% 3,0% 3,0% 3,5%
TIPOS DE SUPERFÍCIE Superfície A: indicado para utilização em Superfície 1: pode apresentar leves Observação da NBR 11889 (1992): As
Conforme NBR 11888 (2008) peças expostas, onde o aspecto de superfície imperfeições de superfície, desde que não bobinas e chapas grossas não devem
- Somente material fino tem decisiva importância, não podendo impeçam a sua aplicação no uso previsto. apresentar imperfeições que impeçam o
e≤5,00mm apresentar defeitos que obriguem ao trabalho Superfície indicada para aplicações com seu emprego no uso previsto.
de recondicionamento para sua utilização. recondicionamento mínimo.
Superfície B: pode conter leves defeitos de Superfície 2: pode apresentar defeitos
superfície, desde que não impeçam o seu leves e moderados. Superfície indicada
emprego no uso previsto. para aplicações que admitem maior
Superfície C: não é indicado para utilização recondicionamento do que na superfície 1.
em peças expostas e pode apresentar defeitos
leves a moderados que, para a utilização do
material, pode acarretar maior trabalho de
recondicionamento. Pode apresentar regiões
de coloração azulada ou manchas escuras.
REVESTIMENTO
ZINCADA
CAMADA ZN
FOLHAS METÁLICAS
PRODUTO NORMAS
TIPO C Mn P S Si Cu Ni Cr Mn
TIPO MR 0,13 0,60 0,02 0,05 0,02 0,20 0,15 0,10 0,05
Têmpera
As folhas metálicas basicamente dependem da têmpera, resultando, em última análise no nível de dureza do produto.
Os tipos de tempera e as durezas estão especificadas conforme normas abaixo:
T 52 53 + - 4 52 + - 4 51 + - 4
Simples T 57 58 + - 4 57 + - 4 56 + - 4
T 61 62 + - 4 61 + - 4 60 + - 4
NBR 6665 T 65 66 + - 4 65 + - 4 64 + - 4
DR 520 70 + - 3 70 + - 3 70 + - 3
Dupla DR 550 73 + - 3 73 + - 3 73 + - 3
DR 620 76 + - 3 76 + - 3 76 + - 3
DR 660 77 + - 3 77 + - 3 77 + - 3
T 52 53 + - 4 52 + - 4 51 + - 4
Simples T 57 58 + 4 / - 3 57 + 4 / - 3 56 + 4 / - 3
T 61 62 + - 4 61 + - 4 60 + - 4
EURONORM
T65 66 + - 4 65 + - 4 64 + - 4
EM 10203
DR 520 70 + - 3 70 + - 3 70 + - 3
Dupla DR 550 73 + - 3 73 + - 3 73 + - 3
DR 620 76 + - 3 76 + - 3 76 + - 3
DR 660 77 + - 3 77 + - 3 77 + - 3
DUREZA ROCKWELL HR 30 T
GRAU DA e<0,21mm 0,21<= e< =0,28mm e>0,28mm
NORMA
TÊMPERA
NOMINAL DESVIO MÁX MÉDIO NOMINAL DESVIO MÁX MÉDIO NOMINAL DESVIO MÁX MÉDIO
DA AMOSTRA DA AMOSTRA DA AMOSTRA
T1 53 máx - 52 máx - 51 máx -
LIMITE DE ESCOAMENTO
DR 660 DR 9M 660 + - 70
MÍNIMO MÁXIMO
60 30 140
AÇOS PRÉ-PINTADOS
Os aços pré-pintados são fornecidos com pintura na cor final.
A especificação de um sistema de pintura deve conter, no mínimo, as características dos componentes abaixo:
Primer 4 a 6 μm
Acabamento (topcoat) 18 a 22 μm
Pré-tratamento
Revestimento
de Zn ou Al-Zn
Aço
Primer 4 a 6 μm
Pré-tratamento
Fundo (backer) 8 a 13 μm
CORES
As cores disponíveis são padrões. Cores diferentes são desenvolvidas sob consulta.
SUBSTRATO
O principal substrato metálico para a linha de pré-pintura é o aço galvanizado. É possível a pintura de outras superfícies, como laminados a frio ou
outros substratos metálicos.
A escolha do substrato depende da aplicação final do produto. Características como resistência mecânica, estampabilidade e dureza são definidas
pelo tipo de aço e o sistema de pintura deverá ser adequado para acompanhar o desempenho do material no seu uso final.
GALVALUME
Galvalume é o nome comercial para a chapa de aço revestida com uma camada de liga Al-Zn, que é aplicada por processo de imersão a quente.
O revestimento constituido em peso por 55% Al, 43,5 % Zn e 1,5 % Si oferece um balanço otimizado entre a resistência a corrosão oferecida pelo
alumínio e a proteção galvânica pelo zinco.
Em relação ao aço zincado costuma ter:
N Resistência à corrosão superior
N Aparência melhor
N Refletividade de calor
N Resistência à oxidação em temperaturas mais elevadas
ALONGAMENTO
QUALIDADE ESTAMPAGEM
ALONGAMENTO
USO ESTRUTURAL
ALONGAMENTO
TIPOS DE REVESTIMENTO
LARGURA (L) 5,0 < L < 20,0 20,0 < L < 100,0 100,0 < L < 500,0 500 < L < 1000(B)
LARGURA (L) 12.5 < L < 80 80 < L < 120 120 < L < 500
COMPRIMENTO (C) 1000 2000 3000 1000 2000 3000 1000 2000 3000
COMPRIMENTO (C) 500 < C < 1000 1000 < C < 2000 2000 < C < 3000 3000 < C < 4000 4000 < C < 5000 5000 < C < 12000
LARGURA (L) 500 < L e C < 1000 1000 < L e C < 1500 1500L < e C < 2200 2200 < L e C < 4000
Unidades em mm
1) As medições das dimensões externas devem ser feitas a pelo menos 100 mm das
extremidades do tubo;
TOLERÂNCIA DA ESPESSURA DE PAREDE
2) Excluindo o tubo de seção circular, os afastamentos nas dimensões externas incluem
a margem para o abaulamento, convexidade ou concavidade. CATEGORIA AFASTAMENTOS
Unidades em mm
AÇO SAE Limite de Resistência (Mpa) Limite de Escoamento (Mpa) Alongamento A (%) Redução de Área Z (%) Dureza HB
ALUMÍNIO (Al) Ligas - Os principais elementos de liga são: estanho, zinco, níquel, alumínio,
silício e berílio. A classificação mais empregada foi estabelecida pela Copper De-
velopment Association (CDA), mas atualmente é utilizada a classificação Unified
Numbering System (UNS), desenvolvida sob responsabilidade da ASTM que define
três grupos de composições químicas, de acordo com a quantidade dos outros
elementos residuais ou adicionados ao cobre. Os tratamentos térmicos também
são cobertos pela classificação.
Descrição - É o metal mais abundante da crosta terrestre. Possui uma cor branca Aplicações - Algumas ligas de cobre são muito conhecidas, tais como os latões
clara. Sua leveza, condutividade elétrica, resistência à corrosão e baixo ponto de (Cu+Zn), bronzes (Cu+Sn) e alpacas (Cu+Ni+Zn). O uso do bronze predominou
fusão lhe conferem uma multiplicidade de aplicações, especialmente nas soluções tão fortemente em um período da história da humanidade que esta é definida como
de engenharia aeronáutica. Entretanto, mesmo com o baixo custo para a sua “Era do Bronze”. A baixa resistividade elétrica permite o emprego do cobre de forma
reciclagem, o que aumenta sua vida útil é a estabilidade do seu valor. A elevada intensa em equipamentos eletro-eletrônicos, na forma de fios. A elevada resistência
quantidade de energia elétrica, necessária para a sua obtenção, aumenta o seu à corrosão facilita a sua aplicação em várias áreas, especialmente em sistemas de
custo relativo de produção, apesar da sua abundância. condução e processamento de fluidos, mas também na joalheria, empregado como
liga para o ouro e a prata. Adicionalmente as diversas cores naturais do cobre levam
Ligas - Os principais elementos de liga são: cobre, manganês, silício, magnésio e o a aplicações em revestimentos, objetos de arte e decoração. Artefatos de cobre
zinco. A classificação mais empregada foi estabelecida pela Aluminum Association são também utilizados quando há necessidade de condução ou extração de calor.
(AA) é baseada na análise química e nos tipos de tratamentos térmicos que são Os compostos de cobre devem ser tratados com cuidado, pois uma quantidade de
realizados. As ligas de alumínio podem ser de duas categorias: ligas conformadas 30 g de sulfato de cobre é potencialmente letal em humanos, daí a importância de
ou para fundição. Os materiais conformados podem ser encontrados na forma uma boa limpeza nos utensílios para alimentação.
de laminados planos, extrudados e forjados. As ligas para fundição, na forma de
lingotes, são utilizadas na fundição em molde de areia, permanente ou coquilha ZINCO (Zn)
(por gravidade ou pressão).
Aplicações - O uso do alumínio excede o de qualquer outro metal, exceto o
aço, considerando a quantidade e o valor do metal empregado. É um material
importante em múltiplas atividades econômicas. O alumínio puro é mais dúctil em
relação ao aço, porém suas ligas com pequenas quantidades de cobre, manga-
nês, silício, magnésio e outros elementos apresentam uma grande quantidade de
características adequadas às mais diversas aplicações. Como a capa de óxido
que se forma (naturalmente ou por anodização) na superfície do alumínio impede Descrição - O zinco é um metal de coloração branca azulada sendo essencial
a sua deterioração, utiliza-se o alumínio em aplicações externas ou mesmo como para a vida, pois intervém no metabolismo, colabora no bom funcionamento do
utensílios domésticos, por exemplo. Esta característica permite que o alumínio sistema imunológico e é necessário para cicatrização dos ferimentos. Apesar de
possa ser utilizado como ânodo de sacrifício em revestimentos de chapas de ser um elemento pouco abundante na crosta terrestre (23º), o zinco pode ser obtido
aço e na proteção de cascos de navios e em processos de alumino termia para com facilidade de seus minérios.
a obtenção ou soldagem de metais sem necessidade de utilizar energia elétrica
Ligas - Os principais elementos de liga são: estanho, zinco, níquel, alumínio,
ou combustível.
silício e berílio. As ligas metálicas mais empregadas são as com cobre (latão)
e alumínio (zamak e a prestal, liga que apresenta superplasticidade). Utilizado
COBRE (Cu) como componente minoritário em diversas ligas, principalmente de cobre como
as alpacas e bronzes de molde.
Aplicações - Ligas metálicas com zinco, especialmente latões (Cu+Zn) e alguns
tipos de bronze, têm sido utilizadas durante séculos. A principal aplicação atual
do zinco, cerca de 50% do consumo anual, é na galvanização do aço para
protegê-lo da corrosão como metal de sacrifício (proteção catódica), pois sua
oxidação é preferencial à do aço, criando películas estáveis de óxido de zinco e
Descrição - É um dos metais mais importantes industrialmente, de coloração de outros produtos de corrosão na superfície. Por isso é utilizado na produção
laranja-avermelhada, dúctil, maleável, bom condutor de eletricidade, boa resistên- de telhas e calhas residenciais, carrocerias de automóveis e eletrodomésticos
cia à corrosão e facilidade de ser submetido a diversos processos de fabricação. e outras aplicações que envolvem exposição externa. Ele também pode ser
Conhecido desde a antiguidade, o cobre é utilizado atualmente, para a produção usado em protetores solares, em forma de óxido, pois tem a capacidade de
de materiais condutores de eletricidade (fios e cabos), e em ligas metálicas como barrar a radiação solar, na produção de pilhas secas e como pigmento em tinta
latão e bronze. de coloração branca.
NÍQUEL (Ni) Descrição - Metal de cor branca metálica, lustroso e resistente à corrosão,
sólido na temperatura ambiente. O titânio é um elemento metálico muito co-
nhecido por sua excelente resistência à corrosão e por sua grande resistência
mecânica. Possui baixa condutividade térmica e elétrica. É um metal leve, forte
e de baixa densidade. Quando puro é bem dúctil e fácil de trabalhar. O ponto
de fusão relativamente alto faz com que seja útil como um metal refratário.
Ele é tão forte quanto o aço, mas é 45% mais leve. É 60% mais pesado que
o alumínio, porém duas vezes mais forte. Esse metal forma uma camada
Descrição - O níquel é um metal de coloração branca prateada. É condutor de passiva de óxido quando exposto ao ar, mas quando está em um ambiente
eletricidade e calor, dúctil e maleável porém não pode ser laminado, polido ou livre de oxigênio ele é dúctil.
forjado facilmente e apresenta características ferromagnéticas. É encontrado
Ligas - O titânio metálico pode ser ligado ao cobre, alumínio, vanádio, níquel
em diversos minerais, em meteoritos (formando liga metálica com o ferro ) e,
e outros. As ligas de titânio são mais leves que o aço e mais resistentes que
em princípio, no núcleo da Terra.
as ligas de alumínio assim possuindo uma boa relação peso/resistência. Tais
Ligas - Os principais elementos de liga são: alumínio, cobre, cromo, ferro e ligas são empregadas em componentes especiais, onde o maior custo do
molibdênio. As ligas mais conhecidas são: duraníquel (Ni+Al), monel (Ni+Cu), titânio é compensado pelo ganho no desempenho do componente.
inconel (Ni+Cr ou Ni+Cr+Fe) e hastelloy (Ni+Mo).
Aplicações - O titânio é muito utilizado em ligas leves e em pigmentos brancos.
Aplicações - Aproximadamente 65% do níquel consumido é empregado na Aproximadamente 95% de todo o titânio é consumido na forma de dióxido
fabricação de aço inoxidável (austenítico) e outros 12% em superligas a base de titânio (TiO2), um pigmento permanente intensamente branco. Tintas
de níquel, empregadas em aplicações que envolvem altas temperaturas e feitas com dióxido de titânio são excelentes refletores de radiação luminosa,
ambiente relativamente agressivos, como em turbinas de aviões. Algumas inclusive sendo utilizadas em protetores solares. As principais aplicações
ligas de níquel são utilizadas em ambientes muito agressivos, onde existem são: aeronaves, equipamentos esportivos e próteses (neste caso, também
mecanismos de corrosão e erosão atuantes, como nas indústrias químicas pela sua boa resistência à corrosão). Na forma de metal e suas ligas, cerca
e petroquímicas. Os restantes 23% são repartidos na produção de outras de 60% do titânio são utilizados nas indústrias aeronáuticas e aeroespaciais,
ligas metálicas, baterias recarregáveis, para a indústria química, moedas, sendo aplicados na fabricação de peças para motores e turbinas, fuselagem
revestimentos metálicos e fundição. de aviões e foguetes. Adições de titânio auxiliam à obtenção da resistência
mecânica dos aços alta resistência, baixa liga. Também pode ser empregado
ESTANHO (Sn) na forma combinada com o nitrogênio para recobrir ferramentas de corte.
MAGNÉSIO (Mg)
C
SI
NI
APLICAÇÕES TÍPICAS
CR
MO
MÍN
AISI
máx
máx
máx
máx
máx
kgf/mm2
kgf/mm2
APROXIM.
SIMILARES
DUREZA BRINEL
LIMITE DE RESIST.
LIMITE DE ESCOAM.
ESTRIAÇÃO MÍNIMO
17,00 8,00 V-303 Peças produzidas em tornos automáticos com grande remoção de cavacos, tais como:
0,15
303 0,15 2,00 1,00 0,020 a a — 163 50-70 22 50% — SAE parafusos, prisioneiros, porcas, pinos, peças roscadas etc, sujeitas a solicitações mecânicas
(min) 19,00 10,00 30303 moderadas, com caracteristicas de resistência a corrosão.
18,00 8,00 V-304 Equipamentos indústrias químicas, farmacêuticas, têxtil, do petróleo, do papel e celulose etc.
304 0,08 2,00 1,00 0,045 0,03 a a — 149 60 20 50% — SAE Equipamento hospitalar, permutadores de calor. Válvula e peças de tubulações. Indústria do
20,00 10,50 30304 frio e instalações criogênicas em geral.
18,00 8,00 V-304-L Campo de aplicação semelhante ao 304, sendo porém, graças ao baixo teor de carbono,
304-L 0,03 2,00 1,00 0,045 0,030 a a — 143 55 18 50% — SAE preferido nos casos que existam condições propícias para a ocorrência de corrosões
20,00 12,00 30304-L intercristalina.
24,00 19,00 V-310 Peças de fornos, caixas para recozimento e para cementação, equipamentos para indústria
310 0,25 2,00 1,50 0,045 0,030 a a — 185 60 30 40% — SAE química e do petróleo, peças de motores de calor, aquecedores de ar, transportadores
26,00 22,00 30310 internos de fornos.
2,00
16,00 10,00 V-316 Equipamentos indústrias químicas, farmacêuticas, têxtil, do petróleo, do papel e celulose etc.
316 0,08 2,00 1,00 0,045 0,030 a a a 149 60 20 45% — SAE Peças e componentes diversos usados na construção naval. Equipamentos para indústria do
18,00 14,00 30316 frio e aplicações criogênicas em geral.
3,00
2,00
16,00 10,00 V-316-L Campo de aplicação semelhante ao Aisi 316, sendo porém, preferido por seu baixo teor
316-L 0,03 2,00 1,00 0,045 0,030 a a a 143 45 18 50% — SAE de carbono, nos casos em que ocorra condições propícias para a ocorrência de corrosões
18,00 14,00 30316-L intercristalina.
3,00
AÇOS INOXIDÁVEIS – APLICAÇÕES/PROPRIEDADES
15,50 VC-140 Pás e outras peças de turbinas, peças de válvulas, eixos e peças rosqueadas das indústrias
410 0,15 1,00 1,00 0,040 0,030 a — — 155 50-6 30 20% 60% SAE químicas e de petróleos, eixos de bombas, material ferroviário, peças de equipamentos da
13,50 51410 indústria do papel e celulose, peças de fornos (menor que 400ºC) etc.
12,00 V-416 Peças produzidas em tornos automáticos, tais como: parafusos, prisioneiros, porcas etc.,
0,15
416 0,15 1,25 1,00 0,06 a — — 155 50-6 30 20% 60% SAE exposta ao ataque de agentes suaves e que devem propriedades de resistência mecânica
ANUÁRIO BRASILEIRO DA SIDERURGIA 2016
12,00 V-150 Artigos de cutelaria, instrumentos cirúrgicos e dentários; eixos, peças de bombas e válvulas,
Informações Técnicas
0,15
420 1,25 1,00 0,040 0,030 a — — 195 85-80 35 18% 55% SAE pás e outras peças de turbinas a vapor e equipamento em geral, moldes para plásticos e para
(min) 14,00 51420 a indústria do vidro etc.
129
01/03/2016 19:33:42
Empresas Anunciantes
Aços Radial Indústria e Com. de Ferro e Aço Ltda. 93 JI Desenvolvimento Humano e Treinamentos Ltda. 101
ArcelorMittal Brasil S.A. 3ª capa Mcore Ind. e Com. de Produtos Siderúrgicos Ltda. 87
Balanças Navarro Indústria e Comércio Ltda. 81 Multiaços Ind. e Com. de Produtos Técnicos Ltda. 55
Belgo Bekaert Arames Ltda. 2ª capa N.A. Comércio de Produtos Siderúrgicos Ltda. 69
Cemaço - Centro Manufatureiro do Aço Ltda. 95 Nacional Gás Butano Distribuidora Ltda. 13
CSP - Companhia Siderúrgica do Pecém 23 Quimitron Ind. e Com. de Equip. Eletrônicos Ltda. 83
Ditufer Distribuidora de Tubos Ferro e Aço Ltda. 71 Regional Telhas Ind. Com. Prod. Siderúrgicos Ltda. 65
Felifer Embalagens Indústria e Comércio Ltda. 57 Steel Warehouse Cisa Indústrias de Aço Ltda. 5 e 7
brasil.arcelormittal.com