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INDÍCE
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CAPÍTULO I – INTRODUÇÃO
3.1 – População 38
3.2 – População por Grupos Etários 44
3.3 – Evolução da População por Sexo 46
3.4 – Indicadores Estatísticos 47
3.5 – Nados Vivos/Óbitos 48
3.6 – Taxa de Fecundidade 51
3.7 – População – Grandes tendências 52
3.8 – Migrações 54
3.9 - SWOT – Análise Demográfica 57
CAPÍTULO IV – FAMÍLIA
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CAPÍTULO V– HABITAÇÃO
5.1 – Habitação 67
5.2 – Alojamentos e Edifícios 68
5.3 – Tipos de Alojamentos 68
5.4 – Alojamentos familiares segundo a forma de Ocupação 68
5.5 - Condições de habitabilidade do concelho 69
5.6 – Habitação Social 71
5.7 - SWOT – Habitação 72
6.1 – Educação 74
6.2 – Taxa de Analfabetismo 75
6.3 - Oferta Educativa e Recursos Educativos no Concelho 79
6.4 – Distribuição dos alunos por nível de ensino 81
6.5 – Evolução do número de alunos pelos diferentes níveis de Ensino 83
6.6 – Taxa de ocupação dos equipamentos escolares 84
6.7 – Desempenho Escolar 85
6.8 – Níveis de ensino 86
6.8.1 – Educação Pré-escolar 87
6.8.1.1 – Estabelecimentos de Ensino Pré-Escolar existentes no concelho em
2003/2004 87
6.8.1.2 – Taxa de Ocupação 88
6.8.1.3 - Condições das infra-estruturas de apoio ás escolas do ensino
Pré-escolar 89
6.8.2 – Ensino Básico 91
6.8.2.1 – Caracterização das escolas do 1º Ciclo 93
6.8.2.2 – Evolução do número de alunos 94
6.8.2.3 – Taxa de Ocupação 94
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CAPÍTULO IX – SAÚDE
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3 - Crianças e Jovens
a) Comissão de Protecção de Crianças e Jovens em Risco 174
b) Incentivo à Natalidade 176
c) Bolsas de Estudo a alunos do Ensino Superior 176
d) Acção Social Escolar 177
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Quadro n.º62 - Taxas de Abandono Escolar, Saída Antecipada e Saída Precoce no ano
2001, em Ribeira de Pena Tâmega e Continente
Quadro n.º 63 - Códigos de Actividade Económica
Quadro nº 64 - População Economicamente Activa no concelho de Ribeira de Pena
Quadro nº 65 - População Economicamente Activa, por Zona geográfica, em 2001
Quadro nº66 - Taxa de Actividade em Ribeira de Pena, em 1991 e 2001, segundo o
sexo (%)
Quadro nº67 - População Economicamente activa e Empregada, por CAE, segundo a
Zona Geográfica, em 2001.
Quadro nº68 - Distribuição da População por Sectores de Actividade (Ribeira de
Pena)
Quadro nº 69 – População empregada segundo o tipo de profissão em Ribeira de
Pena
Quadro n.º 70 – População Residente, com 15 ou mais anos, segundo o grupo etário,
por condição perante a actividade económica (sentido lato) nível de instrução e sexo,
no Concelho de Ribeira de Pena
Quadro nº 71 - Percentagem do Poder de Compra por Região em 1993 a 2002
Quadro nº 72 – Indicador per Capita por Região em 1993 a 2002
Quadro nº73 - População Desempregada por sexo, por Zona Geográfica, em 2001
Quadro nº 74 - População desempregada segundo a condição de procura de emprego
e sexo em 2001
Quadro n.º 75 – População Desempregada segundo o principal meio de vida em 2001
Quadro n.º76 - População residente, por freguesia, segundo a condição perante a
actividade económica (%)
Quadro n.º 77 -Taxa de desemprego, por freguesia, em 1991 e 2001
Quadro n.º 78 – População Residente, Desempregada (sentido lato), segundo o grupo
etário, por Nível de Instrução e Sexo, no Concelho de Ribeira de Pena
Quadro n.º 79 - População Residente (sentido lato) , segundo a condição de procura
de emprego e grupos etários, no Concelho de Ribeira de Pena
Quadro n.º 80 - Número de Beneficiários de prestações de desemprego, por zona
geográfica, em 2004.
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Combater a Pobreza e
Exclusão Social numa
perspectiva de Promoção
do Desenvolvimento Social
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Conhecer o
concelho a nível Rentabilização
demográfico, O Diagnóstico dos recursos
económico, social vai humanos e
e cultural materiais
Permitir: existentes no
concelho
Identificar os problemas
Conhecer de forma mais existentes no concelho,
aprofundada as instituições assim como as
sociais, desportivas e potencialidades e
culturais do concelho ao nível constrangimentos ao
das actividades que Procurar desenvolvimento
desenvolve, das dificuldades respostas sociais
na realização dessas aos problemas
actividades , e apoios detectados
necessários para a realização
das mesmas
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1 – Conselho Local de Acção Social, que envolve 36 entidades locais, sendo que 16 são instituições
públicas e 20 são instituições privadas de solidariedade social;
2 – Núcleo Executivo, que integra um representante das seguintes entidades: Câmara Municipal de
Ribeira de Pena, Serviço Local de Segurança Social; Centro de Emprego e Formação Profissional do
Arco de Baúlhe, Agrupamento de Escolas de Ribeira de Pena, Associação Pisão Louredo.
Serviço Local de Segurança Social Beatriz Pereira Técnica Superior de Serviço Social
Centro de Emprego e Formação Profissional do Arco de Baúlhe Joaquim Carvalho Oliveira Director
Agrupamento de Escolas de Ribeira de Pena Ana Paula da Costa Conselho Directivo
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Serviço Local de Segurança Social Beatriz Pereira Técnica Superior de Serviço Social
Centro de Emprego e Formação Profissional de Basto Joaquim Carvalho Oliveira Director
Pároco da freguesia de Santo Aleixo de Além Tâmega Fernando Silva de Matos Pároco
Associação Portuguesa de Apoio á Vitima – APAV de Vila Real Elisa Brite
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1. 4 - METEDOLOGIA
A realização do Diagnóstico Social revela-se uma tarefa complexa, impondo-se para tal a
utilização de metodologias de trabalho capazes de consolidar a multidimensionalidade dos fenómenos
sociais. O Diagnóstico Social Concelhio pressupõe a adopção de uma metodologia de planeamento
integrada e participada onde os actores sociais envolvidos se revelam fundamentais para o conhecimento
das situações problemáticas e para a resolução dos mesmos.
Em termos metodológicos, este documento foi elaborado tendo em conta a informação já
recolhida no processo de elaboração do Pre-diagnóstico. Dentro dos métodos e das técnicas destacam-se:
a análise documental e estatística, recolha de informação junto de informadores privilegiados, bem como a
aplicação de um inquérito aos 7 Presidentes de Juntas de Freguesias do concelho de Ribeira de Pena
com o intuito de complementar a informação já existente. Paralelamente, também foram aplicados
inquéritos a todos os parceiros do CLASRP com o objectivo de delimitar as áreas de estudo. Embora no
Diagnóstico seja focada a generalidade do Concelho, dá-se primazia às áreas que se mostram mais
problemáticas.
Apresenta-se de seguida, as técnicas aplicadas e respectivos públicos alvos utilizados nesta fase
de elaboração do Diagnóstico Social:
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Fontes de informação
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INE
INSTITUTO IEFP ESCOLAS
NACIONAL DE DE DO
ESTATÍTICA BASTO CONCELHO
PRESIDENTES CDSS
DE DIAGNÓSTICO SERVIÇO
JUNTAS DE SOCIAL LOCAL DE
FREGUESIAS CONCELHIO RBP
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Ou seja, falar em desenvolvimento local é, antes de mais, falar num processo de diversificação e
enriquecimento das actividades quer económicas, quer sociais de um determinado território, mobilizando
e coordenando os seus próprios recursos e as suas próprias sinergias.
Ao longo tempo foi possível observar a importância acrescida que têm assumido as redes de
cooperação e parcerias no processo de desenvolvimento. As redes de cooperação, entre as iniciativas
locais, funcionam como elementos extremamente importantes no favorecimento de novas práticas de
desenvolvimento. Assim, será o resultado dos esforços da população de uma determinada região, que
pressupõe a existência de um Projecto de Desenvolvimento Integrado as suas diferentes componentes
económicas, sociais e culturais.
As comunidades locais são hoje encaradas como lugares privilegiados para a transformação da
própria realidade social, na medida em que a participação e o envolvimento das próprias populações é
não só visto como um objectivo mas também como uma condição para o processo de desenvolvimento,
que se torna tanto ou mais importante como a própria resolução dos problemas a ele inerentes.
Com isto, o processo de desenvolvimento passa a ser encarado como um desenvolvimento de
pessoas auto-determinado em promover igualdade e o benefício das comunidades envolvidas no
processo, aproveitando para tal, as potencialidades e os recursos endógenos e o respeito democrático
pela identidade e a própria vontade das populações.
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Ribeira de Pena “Concelho com características mistas de vale e montanha espalhadas nas
suas várias freguesias sendo a situação específica da Vila sede de concelho praticamente
um caso á parte, protegida que está numa concha natural disposta à margem esquerda do
Tâmega”.(In Monografia de Pena).
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2.2 – ACESSIBILIDADES
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Forças Fraquezas
Localização privilegiada; Rede de transporte insuficiente, principalmente no
Construção do A7/ IC5; meio rural;
Elevado número de táxis em Cerva e Ribeira de Deteriorização de estradas e caminhos municipais
Pena; e caminhos rurais;
Elevado número de autocarros da Câmara. Falta de unidades hoteleiras;
Falta de Miradouros;
Falta de parque de campismo na freguesia de
Cerva ;
Caminhos rurais desajustados (estreitos e por
arranjar)
Oportunidades Ameaças
A7/ IC5; Interioridade sofrida;
Localização geográfica; Baixo nível de desenvolvimento Económico;
Surgimento de novos sectores de mercado; Baixo PIB;
Valorização dos recursos endógenos; Fluxo de pessoas estranhas ao meio com
Maior Fluxo de turistas; possibilidade de progressão do crime organizado.
Desenvolvimento do sector terciário (hotelaria,
restauração, serviços e comércio).
Áreas industriais
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3.1 – POPULAÇÃO
41,19 40,73
45
36,16
40 33,73 34,41
35
30
25 18,85
20
12,37
15
10
0
Alvadia Canedo Cerva Limões Salvador Santa Santo Aleixo
Marinha de Além
Tâmega
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Dada a sua interioridade, este concelho apresenta um quantitativo demográfico bastante inferior
à média nacional. Se tivermos em conta a NUT a que pertence este concelho (NUT III – Tâmega)
constatamos que na maioria dos concelhos apresentam uma perda demográfica. O concelho de Ribeira
de Pena não sendo o mais pequeno em termos de área, é o que apresenta menos população. A
densidade populacional é para a Sub-região do Tâmega de 209,45 Hab/km2 e de 34,1 hab/km2 para o
concelho de Ribeira de Pena.
Num concelho fortemente marcado pela desertificação e pelo envelhecimento populacional
registou entre 1991 e 2001 um decréscimo populacional de cerca 1128 habitantes, apresentando uma
variação negativa de – 12,8% a mais baixa de toda a sub-região do Tâmega.
Quadro nº3 - População residente e população presente entre 1991 e 2001 por freguesias
Concelho de Ribeira de
8540 8250 7412
Pena 7067
Fonte: INE, Censos de 2001.
14000
12000
10000
8000
Rib. Pena
6000
4000
2000
0
1950 1960 1970 1981 1991 2001
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Fazendo agora uma análise retrospectiva relativamente à população residente no concelho nas
últimas décadas, verificamos que o concelho sofreu uma grande perda populacional. Nestes últimos 50
anos perdeu cerca de 41% da população. Esta quebra populacional pode ser explicada pelo fenómeno
da emigração (grande parte da população residente emigrava em busca de melhores oportunidades e
condições de vida). Como podemos constatar através da observação dos valores apresentados no
quadro nº 4, esta quebra populacional tem maior incidência na década de 60, época em que se
intensificaram os fluxos migratórios. Todas as freguesias do concelho de Ribeira de Pena apresentam
um decréscimo populacional.
Quadro nº 4 - Evolução da população Residente no concelho de Ribeira de Pena entre 1950 e 2001.
14000
12000
10000 1950
1960
8000 1970
1981
6000 1991
2001
4000
2000
0
A l vad ia C aned o C er va Limõ es Sal vad o r Sant a Sant o R ib . Pena
M ar i nha A l ei xo
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Concelho de
8540 100 8250 100 7412 100 7067
Ribeira de Pena 100
Alvadia 329 3,8 328 3,9 220 2,9 217 3
Canedo 642 7,5 627 7,6 507 6,8 491 6,9
Cerva 2676 31,3 2739 33,9 2607 35,1 2454 34,7
Limões 481 5,6 463 5,6 393 5,3 358 5
Salvador 2895 33,8 2659 33,2 2573 34,7 2457 34,7
Santa Marinha 853 9,9 840 10,1 665 8,9 661 9,3
Stº Aleixo de
628 7,3 594 7,2 447 6,0 429 6
Além Tâmega
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1) Pela observação dos gráficos, o concelho de Ribeira de Pena espelha a tendência nacional do
aumento do escalão etário dos mais idosos, ou seja, o fenómeno global de envelhecimento
populacional;
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No seguimento desta nossa análise importa ter em linha de conta a evolução da população
residente por sexo no concelho. Do quadro abaixo apresentado podemos concluir que a diferença entre
ambos os sexos é quase nula, contudo em 2001 o sexo feminino reunia mais efectivos com cerca de
3725 mulheres.
Gráfico n.º 6 – População residente por sexo em 1991 e 2001 em Ribeira de Pena
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Pela observação do quadro acima exposto podemos concluir que a tendência verificada no
concelho de Ribeira de Pena quanto a taxa de mortalidade é inversa à registada na região Norte e na
sub-região do Tâmega.
Isto porque a taxa de crescimento natural no concelho de Ribeira de Pena regista um saldo
negativo, visto que apresenta uma taxa de mortalidade superior a taxa de natalidade.
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TÂMEGA 5,2
NORTE 2,6
-8 -6 -4 -2 0 2 4 6
Como podemos observar, o concelho de Ribeira de Pena apresenta uma taxa de crescimento
natural negativa, ou seja, o número de nascimentos é inferior ao número de óbitos o que reforça a ideia
desde logo que estamos perante um concelho com população bastante envelhecida.
Como já foi referido anteriormente, o concelho de Ribeira de Pena registava em 2001 segundo
os Censos, uma taxa de mortalidade superior à taxa de natalidade, o que traduz desde logo um
concelho com forte peso da população idosa do que propriamente com população jovem.
Observando o quadro nº 9, verificamos que ao longo dos anos espelhados no quadro, que o
saldo natural foi sempre negativo com excepção do ano de 1994 que apresenta um saldo natural
positivo mas pouco significativo.
Quadro nº 9 – Nados Vivos/óbitos de 1992 a 2001
Anos Nados-Vivos Óbitos Saldo Natural
2001 60 120 - 60
2000 70 114 - 44
1999 66 83 - 17
1998 56 88 - 32
1997 61 92 - 31
1996 67 105 - 38
1995 77 115 - 38
1994 91 88 3
1993 85 115 - 30
1992 82 121 - 39
Fonte: INE, Censos 2001
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Resumindo:
1) O número de óbitos foi, ao longo das últimas décadas, superiores ao número de nados vivos,
isto é o saldo natural do concelho apresenta-se sempre negativo;
2) O decréscimo da taxa de natalidade está intimamente relacionado com a limitação do número
de filhos concebidos por jovens casais;
3) Emancipação da mulher no mercado de trabalho, o que condiciona o papel da mulher enquanto
mãe;
4) Participação activa da mulher no sistema de ensino, o que origina a que as mulheres criem um
seio familiar muito mais tarde limitando assim o número de filhos;
5) Limitações feitas pelo casal por razões económicas (preferindo ter apenas um filho);
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Como podemos observar o maior número de nascimentos no ano de 2002 ocorreram na faixa
etária entre 25-29 anos e 30-34 anos. Assim temos 18 nascimentos para o primeiro intervalo e 13
nascimentos para o segundo. Já no ano de 2000 as faixas etárias onde se registaram maior número de
nascimentos foram entre 20-24 anos e 25-29 anos. Podemos constatar também, existe a tendência para
o prolongamento da idade de ser mãe o que por sua vez vai limitar o número de filhos.
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50
45
40
35
30
25
20
15
10
5
0 15-19 20-24 25-29 30-34 35-39 40-44 45-49 50 ou +
-15
anos anos anos anos anos anos anos anos
2000 0 11 16 18 13 10 2 0 0
2001 0 2 9 11 14 11 1 0 0
2002 0 6 12 18 13 7 4 0 0
Total 0 19 37 47 40 28 7 0 0
Tal como podemos verificar através dos dados apresentados no quadro n.º 13, a taxa de
fecundidade tem vindo a diminuir ao longo dos anos. A difusão de novos métodos de contracepção, a
actividade profissional da mulher, a afirmação social e profissional, a dificuldade em conciliar a vida
profissional e familiar, bem como a alteração de modelos familiares tradicionais são alguns factores
explicativos dos fenómenos apresentados.
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40,00%
35,00%
30,00%
25,00%
20,00%
15,00%
10,00%
5,00%
0,00%
1998 1999 2000 2001 2002
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do país que este se faz mais notar. As assimetrias mantém-se entre o litoral com uma população mais
jovem, e o interior, com a população mais idosa. Exemplo disto, é o concelho de Ribeira de Pena que
apresenta uma variação populacional negativa, contrariando a tendência da região do Tâmega. Posto
isto, e de forma a compreender melhor a evolução da população, importa reter alguns indicadores
demográficos nomeadamente o Índice de Envelhecimento e Dependência.
Assim, entre 1981 e 2001 segundo a indicação dos Censos 2001, verificamos que o Índice de
Envelhecimento aumentou para mais do dobro. De 45 idosos em 1981, passamos em 2003 para 109
idosos por cada 100 jovens, isto significa que o número de idosos no país é superior ao número de
jovens. Pela analise dos valores abaixo apresentados nota-se que estamos perante uma população
bastante envelhecida, sobretudo no concelho de Ribeira de Pena, região que detém os valores mais
elevados.
180,00%
160,00%
140,00%
120,00%
100,00%
80,00%
60,00%
40,00%
20,00%
0,00%
1991 2001 2002 2003
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Relativamente ao Índice de Dependência dos idosos verificamos que este aumentou de 1991
para 2003 principalmente em Ribeira de Pena. Nos restantes índices observamos que é o concelho de
Ribeira de Pena que possui os valores mais elevados.
Quadro nº 15 – Indicadores Demográficos – Índice de Dependência e Índice de Envelhecimento em 2001 por Região
Região
Indicadores
Portugal Norte Tâmega Ribeira de Pena
3.8 – MIGRAÇÕES
Na continuação do estudo sobre a evolução populacional não podíamos deixar de referir o forte
impacto das migrações no crescimento da população portuguesa. Portugal era visto como um país
tradicionalmente de emigração, contudo, com a alteração dos fluxos migratórios na década de 90,
passou a ser um pais de forte imigração o que originou um saldo migratório intersencitário (1991-2001)
positivo.
“No contexto das migrações internacionais, de acordo com a informação disponível referente ao
período de transição do século XX para o século XXI, a componente imigratória passou a ter maior
proporcionalidade no saldo migratório externo. No entanto, a emigração portuguesa total não passou a
ser irrelevante, os valores têm oscilado nos últimos anos, entre 20 000 e 30 000 ocorrências, ou seja
Portugal passou a ser uma placa giratória de movimentos migratórios: saem cidadãos nacionais para os
habituais países de destino da emigração portuguesa e entram os cidadãos estrangeiros originários
maioritariamente dos países africanos de língua portuguesa, do Brasil , dos países de leste e do extremo
oriente”. (INE: Censos 2001).
Embora não existam registos exaustivos sobre esta temática achamos uma importante fonte de
informação.
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A análise ao quadro nº16 permite observar que o boom da emigração portuguesa se deu
sobretudo no ano de 1966, mas podemos verificar também que a partir da década de 80 o número de
emigrantes começou a diminuir.
O gráfico abaixo apresentado permite-nos analisar dois tipos de emigração: a emigração
permanente e a temporária1. A partir da década de 1990 a emigração de carácter permanente2 deixou
de ter um peso significativo tendendo a ter uma tendência de carácter temporária.
1
Emigração temporária - Deslocação de uma pessoa através de um determinado limite espacial, com o objectivo de aí fixar
residência por um período inferior a 1 ano.
2 Emigração permanente - Indivíduo que deixou o país com a intenção de residir no estrangeiro por um período contínuo
superior a um ano, tendo residido no país por um período continuo superior a um ano.
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Gráfico nº12 – Emigração em Portugal: Total, Permanente e Temporária entre 1976 e 2003 (%)
90,00%
80,00%
70,00%
60,00%
50,00%
40,00%
30,00%
20,00%
10,00%
0,00%
1976 1977 1978 1979 1980 1981 1982 1983 1984 1985 1986 1987 1988 1992 1993 1994 1995 1996 1998 1999 2000 2001 2002 2003
emigração permanente % 89,90 88,10 84,40 78,20 71,70%71,30%60,0051,90%47,00 47,80 45,70 50,00 52,10%56,80 46,90 27,00 37,70 33,00 19,90 14,50%22,00 32,20 32,20 24,80
emigração temporária % 10,10%11,90%15,60%21,80 28,70 28,70 40,00 48,10 53,00 52,20 54,30 50,00 47,90 43,2053,10%73,00 62,30 67,00 80,40 85,50 78,00 67,80 67,80 75,20
Se observarmos o quadro abaixo exposto, verificamos que dos 7412 habitantes residentes no
concelho em 2001 apenas 236 habitantes mudaram de concelho ou seja 3,1% da população.
Relativamente aos imigrantes temos cerca de 85 habitantes que provêem de outros concelhos, e
os emigrantes do concelho que foram residir para outro concelho foram 123 indivíduos. Em 2001 a
diferença entre os imigrantes de outros concelhos e os emigrantes para outro concelho apresenta um
saldo negativo de menos 38 indivíduos, ou seja as saídas da população concelhia para outros concelhos
é superior à entrada de imigrantes de outros concelhos. Posto isto, podemos concluir que esta região
não se revela muito atractiva para a fixação de população visto se tratar de uma região do interior
levando ao fenómeno da desertificação.
Quadro nº 17 – População Residente, segundo as migrações (relativamente a 99/12/31), por concelho de residência
habitual em 2001/03/12
População que não Emigrantes do concelho Saldo da migrações
População Imigrantes no concelho
mudou de concelho para outro concelho internas
Residente Provenientes de outro Provenientes do
em 2001 HM H concelho estrangeiro HM H HM H
HM H HM H
7412 7176 3562 85 40 78 46 123 63 -38 -13
Fonte: INE, Censos 2001.
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Forças Fraquezas
Construção do A7/ IC5; Envelhecimento populacional;
Sossego e qualidade de vida Desemprego
Recursos naturais e hídricos Desertificação
Incentivo a valorização e recuperação do Êxodo rural
património arquitectónico Saldo fisiológico negativo
Fracos incentivos para a fixação da população
mais jovem
Diminuição da população presente e
residente;
Inexistência de políticas sociais activas.
Isolamento da população idosa;
Baixa natalidade
Oportunidades Ameaças
Emigração (retorno) Interioridade sofrida ;
Carência de incentivos para o investimento de
jovens empresários
Falta de apoios económicos;
Acessibilidades;
Atracção por zonas do litoral e centros
urbanos;
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CAPÍTULO IV – FAMÍLIAS
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4.2 - TIPOLOGIA
Quadro º 18 – Famílias Clássicas, Famílias Institucionais e sua percentagem no concelho em Ribeira de Pena em
1991e 2001
Ribeira de Famílias % de famílias Famílias % de famílias
Famílias total
Pena Clássicas Clássicas Institucionais Institucionais
1991 2477 2476 99,9 % 1 0,04%
2001 2495 2492 99,8% 3 0,12%
Segundo os Censos 2001, 99,9% das famílias portuguesas são famílias clássicas, ou seja,
englobam indivíduos que residem no mesmo alojamento e que têm relações de parentesco entre si
ocupando a totalidade ou parte do alojamento, incluindo a pessoa independente que ocupa parte ou a
totalidade de uma unidade de alojamento.
Dentro das famílias clássicas verificamos que estas se distribuem de forma heterogénea pelo
território nacional, existindo em maior numero na região do Norte.
Como podemos verificar pela observação dos quadros abaixo expostos, o número de famílias aumentou
de 1991 para 2001 quer na região Tâmega quer na Região Norte.
Quadro nº 19– Famílias Clássicas, Famílias Institucionais e sua percentagem na região Norte em 1991e 2001
Famílias % de famílias Famílias % de famílias
Norte Famílias total
Clássicas Clássicas Institucionais Institucionais
1991 1009594 1008923 99,9 % 671 0,06%
2001 1211590 1210631 99,8% 959 0,07%
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Quadro nº 20 – Famílias Clássicas, Famílias Institucionais e sua percentagem na região Tâmega em 1991e 2001
Famílias % de famílias Famílias % de famílias
Tâmega Famílias total
Clássicas Clássicas Institucionais Institucionais
1991 136659 136615 99,9 % 44 0,03%
2001 167482 167397 99,9% 85 0,05%
Quadro nº 21 – Famílias Clássicas, Famílias Institucionais e sua percentagem no concelho em Ribeira de Pena em
1991e 2001
Famílias % de famílias Famílias % de famílias
Rib de Pena Famílias total
Clássicas Clássicas Institucionais Institucionais
1991 2477 2476 99,9 % 1 0,04%
2001 2495 2492 99,8% 3 0,12%
Segundo os Censos de 2001 a dimensão média das famílias no concelho de Ribeira de Pena
era em 1991 de 3,43% passando em 2001 a ser de 2,96%. A taxa de crescimento das famílias no
concelho de Ribeira de Pena foi pouco significativo situando-se nos 0,72%.
Pela observação do quadro podemos afirmar que as freguesias do Concelho de Ribeira com o
maior número de famílias são exactamente aquelas que têm também o maior número de população
residente. Com mais famílias destacam-se a freguesia de Cerva (829 famílias) e Salvador (856 famílias).
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900
800
700
600
500
400
300
200
100
0
Al vadi a Canedo Cerva Li mões Ri beir a de Sant a Mar inha Sant o Al ei xo
Pena de Al ém-
( Sal vador ) Tâmega
4.3 – DIMENSÃO
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21%
17%
28%
16%
18%
1 Pessoa residente 2 Pessoas residentes 3 Pessoas residentes 4 Pessoas residentes 5 Pessoas residentes
Em 2001 a maior percentagem de famílias do concelho de Ribeira de Pena eram compostas por
duas ou três pessoas representando assim uma percentagem de 48% do total das famílias.
Tal como podemos verificar pela observação do quadro abaixo exposto, 39,4% (983 famílias)
são compostas por três pessoas com mais de 15 anos, seguem-se as famílias compostas por três ou
mais pessoas com 15 ou mais anos de idade sem outras de idade inferior a 15 anos, com uma
percentagem de 23,3% (582 famílias). De assinalar também é a percentagem significativa de famílias
compostas por duas pessoas com mais de 65 anos, 16,6% (414 famílias) o que vem comprovar que
estamos perante um concelho bastante envelhecido.
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Famílias Clássicas - Segundo a estrutura etária dos membros da família - 2001 Número
F.Cláss. - 1 pess. do sexo masc. c/ idade entre 15 e 24 anos 2
F. Cláss. - 1 pess. do sexo masc. c/ idade entre 25 e 64 anos 87
F. Cláss. - 1 pessoa do sexo masc. com 65 ou mais anos 87
F. Cláss. - 1 pess. do sexo fem. c/ idade entre 15 e 24 anos 3
F. Cláss. - 1 pess. do sexo fem. c/ idade entre 25 e 64 anos 67
F. Cláss. - estrutura etária dos membros da fam. - 1 pess. do sexo fem. c/ 65 ou mais anos 213
F. Class. - 1 pess. do sexo masc. c/ 15 ou + anos, com 1 ou + pess. de idade < a 15 anos 2
F. Cláss. - 1 pess. do sexo fem. c/ 15 ou + anos, com 1 ou mais pess. de idade < a 15 anos 26
F. Cláss. - 2 pess.ambas c/ idade entre 15 e 24 anos 12
F. Cláss. - 2 pess. ambas c/ idade entre 25 e 64 anos 211
F. Cláss. - 2 pess., 1 c/ idade entre 15 e 24 anos e outra entre 25 e 64 anos 30
F. Cláss. - 2 pess., ambas ou pelo menos 1 c/ 65 ou mais anos 414
F. Cláss. - 2 pess. ambas com 15 ou + anos, com outras de idade < a 15 anos - Total 355
F. Cláss. - 2 pess. ambas com 15 ou + anos, com outras de idade < a 15 anos - C/ 1 de idade < a 15 anos 178
F. Cláss.- 2 pessoas ambas c/ 15 ou + anos, c/ outras de idade < a 15 anos - C/ 2 de idade < a 15 anos 127
F. Cláss. - 2 pess. ambas c/ 15 ou + anos, c/ outras de idade < a 15 anos - C/ 3 de idade < a 15 anos 36
F. Cláss. - 2 pess. ambas c/ 15 ou + anos, c/ outras de idade < a 15 anos - C/ 4 ou mais de idade < a 15 anos 14
Fam. Cláss. - 3 ou + pess. com 15 ou + anos de idade - Total 983
F. Cláss. - 3 ou mais pess. c/ 15 ou + anos de idade - Sem outras de idade < a 15 anos 582
F. Cláss. - 3 ou mais pess. com 15 ou + anos de idade - Com 1 de idade inferior a 15 anos 275
F. Cláss. - 3 ou mais pess. com 15 ou + anos de idade - Com 2 ou mais de idade < a 15 anos 126
F. Cláss. - Outros casos 0
Fonte: INE, CD-ROM O País em Números.
De acrescentar ainda o facto as famílias clássicas unipessoais terem aumentado de 1991 para
2001 o mesmo aconteceu com as famílias unipessoais constituídas por pessoas com mais de 65 anos.
Gráfico nº 15 – Percentagem de famílias clássicas unipessoais com ind. 65 anos ou mais e famílias clássicas
unipessoais em 1991 e 2001
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Neste momento podemos verificar qual o nível de ensino dos representantes dos agregados
familiares do concelho de Ribeira de Pena, pelo que o quadro abaixo, dá-nos a indicação de que grande
parte dos agregados familiares ou seja 55,4% apenas possuem o 1º ciclo.
Verificamos que a grande maioria dos agregados 99,3%, reside em alojamentos familiar
clássico. Este tipo de alojamento, apenas se destina à habitação.
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Forças Fraquezas
Existência de Projectos de apoio a famílias Violência doméstica
carenciadas; Alccolismo/Droga;
Apoio e respeito pelas pessoas de idade; Disfunção familiar;
Comissão de Protecção de Crianças e jovens Desemprego;
em risco; Insucesso Escolar/Abandono Escolar;
Santa casa de Misericórdia de Ribeira de Pena e Pouco rendimentos por parte das famílias
de Cerva Falta de motivação e envolvimento da
comunidade,
Desresponsabilização dos familiares face aos
idosos;
Falta de ocupação dos idosos
Falta de Higiene/condições da habitação;
Quebra de valores familiares;
Falta de equipamentos sociais
Mentalidade cultural
Oportunidades Ameaças
Candidaturas a programas nacionais e Falta de verbas;
comunitários; Falta de metodologias organizacionais e de
Programas ocupacionais; políticas de educação e voluntariado;
Rendimento Mínimo/RSI;
Formação Profissional;
Abono de Família;
Apoios da Segurança Social;
Bolsas escolar
IPSS’s – Instituições particulares de
Solidariedade Social;
Recursos humanos (voluntariado);
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CAPÍTULO V – HABITAÇÃO
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5.1– HABITAÇÃO
“Todos têm direito, para si e para a sua família, a uma habitação de dimensão adequada, em
condições de higiene e conforto e que preserve a intimidade pessoal e a privacidade familiar”.
(n.º 1 – artigo 65, da Constituição da Republica Portuguesa.)
O nível de pobreza de um concelho pode ser avaliado através das condições de habitacionais.
Pode dizer-se que estamos perante uma situação de pobreza quando a habitação se caracteriza pela
sua reduzida dimensão relativamente ao agregado familiar, quando não oferece condições de
salubridade e por ter carências de infra-estruturas básicas como sendo a electricidade, água, rede de
esgotos, instalações sanitárias, entre outros. Neste sentido, torna-se premente analisar em detalhe as
situações-problema do concelho.
Os quadros que se seguem indicam a variação de ocupação dos alojamentos e edifícios entre
1991 e 2001 no Concelho de Ribeira de Pena.
No concelho existiam em 2001, 4027 edifícios com 4278 alojamentos com apenas 2492 famílias
residentes. Comparando a evolução a partir de 1991, verificamos que o número de alojamentos tem
aumentado significativamente o que não acompanha a evolução da população nem o número de
famílias. Isto pode traduzir-se num aumento da melhoria das condições de vida das famílias, ou mesmo
da capacidade económica dos agregados familiares. Pode ser justificado ainda pelo investimento dos
emigrantes na sua “terra natal”.
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No ano censitário de 2001, o total de habitantes deste concelho era de 7412 habitantes,
distribuindo-se por 4278 alojamentos, dos quais 4250 são do tipo familiar clássico, isto é, pelo tipo em
que se construiu ou se utiliza, se destina apenas a uma família e 5 destes alojamentos são do tipo
colectivo, este tipo de alojamento pode destinar-se a mais de uma família, residentes ou presentes não
residentes.
Tal como podemos observar no quadro abaixo exposto as freguesias que concentram mais
população são aquelas que reúnem maior número de alojamentos, Salvador 1511 alojamentos e Cerva
1263 alojamentos. As freguesias com menos alojamentos são as freguesias de Alvadia 126 alojamentos
e Limões com 230 Alojamentos.
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No que diz respeito aos edifícios estes aumentaram de 1991 para 2001 cerca de 7,7 % o que se
traduziu em mais 288 edifícios. Tal como acontece em relação aos alojamentos são as freguesias mais
populosas do concelho que reúnem maior número de edifícios (Cerva e Salvador).
Conclusão: Ao nível dos edifícios, foi a freguesia de Limões que registou um maior crescimento
ao nível dos alojamentos 32,3%, também foi a freguesia de Limões aquela que registou maior
crescimento (cerca de 35,2%).
Tal como está estipulado na Constituição Portuguesa, “todos tem direito a habitação condigna”
contudo, nem toda as famílias tem condições económicas para recorrerem ao arredamento dos fogos
disponíveis no mercado. Quando falamos de habitação condigna significa ter infra-estruturas e
condições básicas de habitabilidade. No quadro nº 31 são apresentadas algumas infra-estruturas
básicas e sua taxa de cobertura no concelho.
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Quadro nº31 – Taxa de Cobertura Infra-estruturas Básicas, em Ribeira de Pena , e a sua variação percentual entre
1991 e 2001.
Tipo de Infra-estrutura Taxa de Cobertura Variação
Podemos constatar, nas infra-estruturas acima expostas que todas, exceptuando o equipamento
– cozinha, apresentam uma variação positiva que foi aumentando de 1991 para 2001 e uma taxa de
cobertura acima dos 80 %.
Os quadros 32,33 fornecem com mais detalhe informações sobre os alojamentos.
Quadro nº32 - Alojamentos Familiares Ocupados como Residência Habitual, segundo as Instalações Existentes
(Electricidade e Instalações Sanitárias) nos Alojamentos no concelho de Ribeira de Pena em 2001
Instalações de Electricidade Instalações Sanitárias
Com Retrete no Alojamento Instalação de banho ou duche
Com Com instalação Sem instalação
Sem Electricidade Com retrete para Com retrete para Sem retrete
Electricidade de banho ou de banho ou
uso exclusivo uso partilhado
duche duche
Alojamentos
familiares de
2431 51 2084 87 311 1998 484
residência
habitual
Fonte: INE, CD-ROM O País em Números.
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Quadro nº 33 – Alojamentos Familiares Ocupados como Residência Habitual, segundo as Instalações Existentes
(água canalizada /sistemas de esgotos/sistemas de aquecimento Central/cozinha) nos Alojamentos
no Concelho de Ribeira
Água canalizada Instalações
Sistema de aquecimento Central
Sistemas de Esgotos Cozinha
disponível
Com Sem
Com Sem Não tem
Água Água Com Sem
Sistema Sistema Tem cozinha
can. can. Aquecimento Aquecimento Tem kitchenete
de de Cozinha
Central Central
Esgotos Esgotos
Alojamentos
familiares de
2314 168 2306 176 158 2324 2434 8 17
residência
habitual
Fonte: INE, CD-ROM O País em Números.
Ainda no que diz respeito aos alojamentos familiares como residência habitual, 2314 (93,2%)
tem água canalizada, dos quais 168 (6,7%) alojamentos sem água canalizada. Em relação ao sistema
de aquecimento central temos apenas 158 (6,3%) alojamentos 2324 (93,6%) sem aquecimento central.
Por último, no que se refere aos alojamentos apenas 17 (0,68%) não possuem cozinha.
Em síntese, podemos dizer que são as freguesias de Canedo e Limões aquelas que registam
maior carência em relação às infra-estruturas, em contra partida são as freguesia de Cerva e Salvador
aquelas que tem maior cobertura ao nível das infra-estruturas nos alojamentos.
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Oportunidades Ameaças
Candidaturas a programas nacionais e Falta de verbas por parte das autarquias;
comunitários; Desemprego;
Envelhecimento populacional;
Rendimentos baixos das famílias;
População idosa e com pensões baixas;
Acessos fracos para pessoas com pouca
mobilidade;
Habitações muito degradadas;
Idosos com habitações sem condições;
Ausência de condições de habitabilidade
colocando em risco o desenvolvimento integral
de crianças e jovens,
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CAPÍTULO VI – EDUCAÇÃO
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6.1- EDUCAÇÃO
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O ensino e a formação profissional sendo assim, deveram ser encarados como um vector de
arranque para o desenvolvimento nacional e local. Deve-se apostar decididamente na valorização e
qualificação dos recursos humanos da região, orientados para projectos com actividades geradoras de
riqueza para evitar que se alargue o fenómeno de desertificação da região.
Tal como podemos observar no quadro acima exposto, a evolução da taxa de analfabetismo de
1991 para 2001 tem diminuído em todas as zonas apresentadas, contudo não podemos deixar de referir
que em termos comparativos o concelho de Ribeira de Pena apresenta uma taxa de analfabetismo
bastantes acima do valor nacional e do valor da região do Tâmega.
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Gráfico nº 16 – Taxa de Analfabetismo em 1991/2001 por região ( Continente, Norte, Tâmega, Ribeira de Pena)
30,00%
1991
2001
25,00%
20,00%
25,30%
15,00%
10,00%
0,00%
Continente Norte Tâmega Ribeira de Pena
Gráfico nº 17 – Percentagem de População que sabe ler/População que não sabe escrever em 2001 – Ribeira de Pena
Percentagem de População que sabe ler e escrever/população que não sabe Ler e
Escrever em 2001
24%
76%
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Pela observação do gráfico acima apresentado podemos verificar que 24% da população do
concelho de Ribeira de Pena não sabe ler nem escrever. Pormenorizando mais a nossa análise
verificamos que é o sexo feminino que apresenta um percentagem maior (13,8%) de pessoas sem saber
ler nem escrever.
Gráfico nº 18 – População que sabe ler/População que não sabe escrever por sexo em 2001
População que sabe ler/População que Não sabe escrever por Sexo em 2001
6000
5000
4000
3000
2000
1000
0
Sabem Ler e Não Sabem Ler
Sabem Ler e Sabem Ler e Não Sabem Ler Não Sabem Ler
Escrever - e Escrever -
Escrever - H Escrever - M e Escrever - H e Escrever - M
Tot al Tot al
Quadro nº 35 - Nível de Instrução da População do Concelho de Ribeira de Pena , do Tâmega, Norte e Portugal em
2001
Nenhum Nível Ens.
1.º Ciclo 2.º Ciclo 3.º Ciclo Ens. Médio Ens. Superior
de Ensino Secundário
Rib. de Pena 23,6% 42,1% 13,1% 9,8% 7,5% 0.26% 2,9%
Tâmega 16.5% 42.7% 18.6% 9.9% 8% 1.9% 4.1%
Norte 14% 37.6% 15.1% 10.7% 13% 0.6% 8.9%
Portugal 14.4% 35.0% 12.7% 10.8% 16.0% 0.6% 10.6%
Fonte: Censos 2001, INE
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Nível de Ensino Nº %
Como podemos observar nos quadros exposto acima o concelho de Ribeira de Pena tem
acompanhado a tendência nacional relativamente a redução da taxa de analfabetismo, contudo, ainda
apresenta valores superiores aos nacionais e aos regionais. Isto traduz obviamente um maior
investimento nacional ao nível do ensino, o que significa que temos um aumento da alfabetização da
população o que representa uma mais valia para o desenvolvimento local. No entanto, não podemos
deixar de referir que a diminuição verificada no concelho de Ribeira de Pena esta longe de ser a ideal.
O concelho ainda possui um peso significativo de pessoas sem qualquer nível de ensino 23,6%.
Esta franja da população terá certamente maior dificuldade em aceder ao mercado de trabalho,
estes estão mais sujeitos a salários mais baixos e a empregos mais precários e, consequentemente
mais vulneráveis às situações de desemprego e de precariedade económica dos agregados familiares.
Este cenário reflecte-se obviamente em termos de condições de habitabilidade e de qualidade de vida
dos agregados que se materializa na intensa procura de apoio camarário para a realização de obras nas
habitações. Relativamente à escolaridade obrigatória, podemos verificar que ao nível do Primeiro Ciclo
do Ensino Básico o concelho de Ribeira de Pena surge com uma percentagem elevada, o que poderá
resulta da população que nasceu antes de 1966, onde o grau de ensino obrigatório seria o primeiro ciclo.
Relativamente aos restantes graus de ensino dentro do primeiro ciclo, Ribeira de Pena apresenta os
seguintes valores: 13,1% para o Segundo Ciclo do Ensino Básico e 9,8% para o Terceiro Ciclo do
Ensino Básico. Com os restantes graus de Ensino verificamos que à medida que o grau de Ensino
aumenta diminui proporcionalmente a percentagem de população.
Olhando agora para o Secundário, verifica-se uma diferença considerável entre o concelho
(7.5%) e os NUT I (16%) e NUT II (13%), e a NUTIII (8%).
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No concernente ao Ensino Médio, surgimos em último lugar da tabela com uma diferença
significativa para o Tâmega que tem mais 1.5% da população com este nível de ensino em relação ao
concelho. Este cenário mantém-se em relação ao nível do ensino superior, constatando-se uma
diferença percentual (1,2%) da população Ribeirapenense, que possui licenciatura (2,9%), quando
comparada com o Tâmega (4.1%), já para não falar das restantes regiões aqui em análise onde o Norte
apresenta uma percentagem 8.9% de licenciados e o país conta com 10,6% licenciados.
Estes valores espelham bem a situação geográfica do concelho que, visto se tratar de um
concelho do interior, mantém características rurais como sendo os baixos níveis de escolaridade. Daí a
importância que assume promover políticas locais integradas de desenvolvimento que atendam a esta
problemática.
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Assim sendo, os pressupostos que estão na base da criação dos agrupamentos escolares
prendem-se com a existência de projectos pedagógicos comuns, a criação de percursos escolares
integrados, maior articulação entre os diferentes graus de Ensino, proximidade geográfica,
desenvolvimento da rede pré-escolar, bem como, a reestruturação de toda a rede educativa.
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A distribuição dos alunos pelos diferentes níveis de ensino encontra-se representada no quadro nº
39, onde podemos concluir que existe uma distribuição equitativa nos diferentes níveis de ensino, com
excepção do Pré-escolar e do ensino secundário que apresentam um peso baixo relativamente aos
restantes níveis de ensino. O 2º e 3º ciclo são os que apresentam um peso mais elevado no que diz
respeito a distribuição dos alunos por níveis de ensino. De acrescentar ainda que são muito baixas a
percentagem de alunos a frequentar o ensino recorrente, apenas 4 % do total dos alunos da rede escolar
do concelho.
Nesta medida, torna-se premente apostar neste nível de ensino de forma a promover a
qualificação dos recursos humanos do concelho, capacitando-os com mais qualificações académicas e
profissionais e uma maior autonomia e poder de negociação nas relações de trabalho.
Para concluir, podemos referir também que o ensino público garante a maioria da oferta de
ensino no concelho, o ensino privado apenas representa 10 % do total dos alunos matriculados.
Quadro nº39 – Repartição dos alunos pelos vários Níveis e Redes de Ensino (Ano lectivo de 2003/2004)
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Pela observação do gráfico nº 19, podemos verificar que o ensino público garante a maioria da
oferta de ensino no concelho, o ensino privado apenas representa 10 % do total dos alunos
matriculados.
Ensino Profissionalizante
Secundário
3º Ciclo
2º Ciclo
1º Ciclo
Pré-escolar
Público Privado
No gráfico nº20 apresenta-se o número total de alunos matriculados com o número médio de alunos
por ano de escolaridade, podendo concluir-se que a educação Pré-escolar tem menor expressão a
nível do Concelho (172 alunos) com uma percentagem de 14 % (ver gráfico 22).
350
300
250
200
334
150 294
216
172 174
100
50
0
Pré-escolar 1º Ciclo 2º Ciclo 3º Ciclo Secundário
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É de salientar que o 1º e 3º Ciclos são os níveis de escolaridade que apresentam maior número
de alunos matriculados, 334 alunos e 294 alunos respectivamente, apresentando uma percentagem de
28% para o 1º Ciclo e 25 % para o 3º Ciclo.
Observa-se que existe um significativo decréscimo no número total de alunos matriculados na
transição do 3º Ciclo para o Ensino Secundário, o que pode levar a concluir que um significativo número
de jovens não prossegue os estudos após a conclusão do Ensino Obrigatório (9º ano), ou provavelmente
alguns alunos estarão a usufruir da oferta de outros concelhos neste nível de ensino (nomeadamente,
nas vertentes profissionalizantes para as quais não existe oferta no concelho de Ribeira de Pena).
18% 14%
28%
25%
15%
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b) Nos 1º, 2º e 3º Ciclos verificam-se quebras significativas do número de alunos matriculados entre os
anos lectivos de 1994/95 e 2003/04, constatando-se decréscimos de 30%, 50% e 26% respectivamente.
c) No Ensino Secundário, depois de uma subida da população escolar até ao ano lectivo de 1999/00,
constata-se desde então uma ligeira descida, mas com um aumento de 7% no último ano lectivo
(2003/04).
Gráfico nº22 – Evolução do número de alunos matriculados na rede publica e Privada no concelho de Ribeira de
Pena no ano lectivo de 1994/95 até 2003/04.
1400
1200
1000
800
600
400
200
0
1994/ 95 1995/ 96 1996/ 97 1997/ 98 1998/ 99 1999/ 00 2000/ 01 2001/ 02 2002/ 03 2003/ 04
As taxas de ocupação da rede escolar são apresentadas no Quadro nº40 são indicados a
Capacidade em turmas das instalações (dados fornecidos pelas próprias escolas), e da Capacidade em
número de alunos dessas instalações, obtida pela multiplicação do número de turmas por 24 (n.º de
alunos por turma), é também indicada a População Matriculada em cada nível de ensino para o ano
lectivo 2003/04.
Mediante estes dados é calculada a Taxa de Ocupação (dada pela razão entre o número de
alunos matriculados no nível de ensino e a capacidade total das escolas desse mesmo nível). Este
indicador permite-nos saber o grau de saturação dos equipamentos de ensino, no concelho de Ribeira
de Pena.
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No que diz respeito ao abandono no Ensino Básico (obrigatório), isto é, o total de indivíduos
no momento censitário com 10-15 anos que não concluíram o 3º ciclo e não se encontram a frequentar a
escola, por cada 100 indivíduos do mesmo grupo etário o concelho de Ribeira de Pena apresenta
valores na ordem dos (3,6%) acima da média nacional que se situa nos 2,7%.
Já no que diz respeito à taxa de retenção no ensino Básico (Percentagem dos efectivos
escolares que permanecem, por razões de insucesso ou de tentativa voluntária de melhoria de
qualificações, no ensino básico 1º, 2º e 3º ciclos em relação à totalidade de alunos que iniciaram esse
mesmo ensino) verificamos que o concelho de Ribeira de Pena continua a ter valores acima dos
valores apresentados pelo Continente.
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A educação pré-escolar é a primeira etapa da educação escolar. É encarada como uma fase
complementar da acção educativa das famílias. A Lei de n.º 5/97, de 10 de Fevereiro, Lei-quadro de
Educação Pré – Escolar, tutela no seu artigo 2.º, a educação pré-escolar como sendo “a primeira etapa
no processo de educação ao longo da vida”. Ao Estado compete o papel de universalização da oferta da
Educação Pré-Escolar.
Esta etapa destina-se a crianças com idades compreendidas entre os 3 anos e os 6 anos de
idade, sendo facultativa a sua frequência nestes estabelecimentos de Educação Pré-escolar (instituição
que presta serviços para assegurar o desenvolvimento da criança, assegurando-lhe actividades
educativas e de apoio à família).
Assim sendo, à família compete a educação e ao Estado a universalização da oferta da Educação
Pré-Escolar.
A educação Pré-Escolar tem como objectivo principal a promoção do desenvolvimento pessoal e social
da criança, bem como a integração da criança em diferentes grupos sociais.
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Procura também contribuir para a igualdade de oportunidades no acesso à escola e para o sucesso da
aprendizagem, estimular o seu desenvolvimento global respeitando as características individuais de
cada criança, desenvolve a expressão e a comunicação através da utilização de linguagens múltiplas.
Ainda no que concerne aos seus objectivos, pretende proporcionar às crianças condições de bem-
estar e segurança e realizar a despistagem de inadaptações e deficiências de forma a efectuar a melhor
orientação e encaminhamento. Tem também a importante função de incentivar a participação da família
no processo educativo do seu educando e estabelecer relações de colaboração com a comunidade.
No que diz respeito a taxa de cobertura do Ensino Pré-escolar o concelho no seu geral
apresenta um valor de 65%. Fazendo uma analise mais micro, isto é ao nível das freguesias,
constatam-se algumas disparidades no valores a taxa de ocupação. Nomeadamente na freguesia
de Alvadia e de Santo Aleixo tem apenas 8 habitantes neste estrato etário (dos 3 aos 5 anos), e
que tem de procura a oferta a este nível de ensino nas freguesias mais próximas.
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No que diz respeito a taxa de ocupação, observa-se que os jardins-de-infância com os valores
mais elevados são o jardim-de-infância do Salvador com uma taxa de 100% e o jardim de infância da
Santa de Misericórdia de Ribeira de Pena com 125% de taxa de ocupação. Os restantes dos jardins-de-
infância apresentam taxa de ocupação rondam os 20% a 90%. A média da taxa de ocupação do
concelho situa-se nos 71,7% valor que é bastante razoável quando comparado com outros concelhos
com características idênticas.
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JI de Salvador 100%
JI da Agunchos 52,20%
JI de Canedo 25,00%
Taxa de ocupação
90,0
80,0
70,0
60,0
50,0
40,0
30,0
20,0
10,0
0,0
Pavim ento Pintura Coberturas Janelas Electricidade Àgua Es gotos Aquecim ento sA rCondicionado Wc's
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JI da Irmandade de N.
Sim Não Não Não Não Sim Não Não Sim
Senhora da Misericórdia
JI de Agunchos
Sim Não Não Não Sim Sim Não Não Não
JI das Carvalhas
Não Não Não Não Sim Sim Não Sim Sim
JI de Santa Eulália
Não Não Não Sim Não Sim Sim Sim Sim
JI de salvador
Não Não Não Não Sim Sim Não Não Sim
JI da Santa Casa de
Sim Não Sim Sim Não Sim Não Não Sim
Misericórdia de R. Pena
JI de Santa Marinha
Não Não Não Não Sim Sim Sim Não Sim
Sala Polivalente
sala de informática
Sala ATL
outras salas
Recreio coberto
Recreio descoberto
Baloiços
Campo de Jogos
Cantina
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
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No quadro seguinte é feita uma caracterização das escolas do 1º Ciclo do Ensino Básico de
Ribeira de Pena. Podemos constatar que a rede de estabelecimentos de Ensino Básico é constituída por
24 escolas que acolhem um total de 334 alunos, o que se traduz numa média de cerca de 14 alunos por
escola. Com este valor podemos concluir que na grande maioria as escolas deste concelho apresentam
valores muito baixos de alunos por sala e por professor. Existe uma grande percentagem de escolas
com 9 a 5 alunos inscritos (41%). Cerca de 17 % das escolas do concelho tem entre 1 a 4 alunos,
somando este valores temos cerca de 58% das escolas de Ribeira de Pena com menos de 10 alunos
inscritos. No que diz respeito aos professores, constata-se que cerca de 50 % das escolas contam com
apenas 1 professor nos seus quadros. Cerca de 71% das escolas possui apenas uma sala de aula.
Para concluir, podemos dizer que face aos valores expostos, cerca de 82% das escolas tem
apenas uma turma que, comparando com a percentagem de escolas que têm menos de 25 alunos
(83%), se pode verificar que mesmo as escolas que têm duas ou mais turmas têm valores muito baixos
em termos de alunos por turma. Todos estes indicadores servem para fundamentar as baixas taxa de
ocupação dos estabelecimentos de Ensino no concelho que rondam os 42,2%.
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Gráfico n.º 26 – Número de alunos, Professores, Salas e Turmas nas Escolas do 1º Ciclo do Ensino no ano lectivo de
2003/2004
17% 17%
4% 4%4%
13%
21%
41%
50%
29%
1prof. 2prof. 3prof. 6prof. 9prof.
1 a 4 5 a 9 10 a 14 15 a 24 2 5 ou ma i s
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DIAGNÓSTICO SOCIAL
10% 14%
40% 20%
57% 29%
30%
1 2 3 4
1 2 3
Analisando agora a evolução da população que frequenta o 1º Ciclo do Ensino Básico, observa-
se uma ligeira diminuição do número de alunos inscritos devido as quebras populacionais sentidas no
concelho. Assim se analisarmos a variação de 1994/1995 e 2003/2004 verificamos que apresenta uma
taxa de variação negativa de 30%.
Quadro nº 46 - Evolução do Número de alunos no 1º Ciclo do Ensino Básico desde 1994 a 2004 no concelho de
Ribeira de Pena
1994/1995 1995/1996 1996/1997 1997/1998 1998/1999 1999/2000 2000/2001 2001/2002 2002/2003 2003/2004
Nº de
479 454 418 425 382 362 372 362 348 334
alunos
Gráfico n.º 27 - Evolução dos alunos do 1º Ciclo do Ensino desde 1994 a 2004
Evolução dos alunos do1º Ciclo do Ensino Básico desde 1994 a 2004
600
500
400
300
200
100
0
1994/ 1995 1995/ 1996 1996/1997 1997/ 1998 1998/ 1999 1999/2000 2000/2001 2001/ 2002 2002/2003 2003/2004
Nº de alunos
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Um aspecto a ter em conta é que as taxas de ocupação das escolas rondam os 40%. A que
apresenta maior ocupação é a escola de Ribeira de Pena com 158,3% Seguindo-se a escola de Santa
Marinha 108,5%. Relativamente as restantes escolas apresentam valores que não superam os 70%.
A Taxa de Retenção no ensino Básico traduz-se na diferença dos efectivos escolares que
permanecem, por razões de insucesso ou de tentativa voluntária de melhoria de qualificações, no ensino
básico 1º, 2º e 3º ciclos, em relação à totalidade de alunos que iniciaram esse mesmo ensino.
No gráfico nº 28, é apresentada a evolução das taxas de retenção para os 2º, 3º e 4º anos ao
longo dos anos lectivos 2000/01, 2001/02 e 2002/03. O ano de escolaridade em que ficaram mais alunos
retidos foi sempre o 2º ano, tendo-se verificado nos últimos 3 anos uma ligeira tendência para aumentar.
No ano lectivo 2002/03, mais de 25% dos alunos ficaram retidos, com a agravante de este valor não
incluir ainda o Abandono Escolar.
Já no que diz respeito ao 3º ano, verificou-se uma ligeira tendência decrescente das taxas de
retenção. No 4º ano, verifica-se uma clara tendência crescente, marcada sobretudo pelo aumento
verificado entre os anos lectivos 2001/02 e 2002/03 (passou dos menos de 5% de retenções para os
quase 15%).
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Gráfico nº 28 – Taxas de Retenção nos 2º ano, 3º ano e 4º ano do 1º Ciclo do Ensino Básico
Taxas de Retenção
30,00%
25,00%
20,00%
15,00%
10,00% 2º Ano
3º Ano
5,00% 4º Ano
0,00%
2001/02 2001/2002 2002/03 Média
Taxa de Retenção das escolas do 1º Ciclo
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EB 1 de Canedo
Não Não Não Não Não Sim Sim Sim Não Não
EB 1 de Penalonga
Não Não Não Não Não Sim Sim Não Não Não
EB 1 de Seirós
Não Não Não Não Não Sim Sim Não Não Não
EB 1 de Adoria
Não Não Não Não Não Sim Sim Não Não Não
EB1 de Agunchos
Não Não Não Não Sim Sim Sim Sim Não Não
EB1 de Cabriz
Não Não Não Não Não Sim Não Não Não Não
EB 1 de Cerva
Sim Não Sim Não Não Não Sim Não Sim Não
EB 1 de RioMau
Não Não Não Não Não Não Sim Não Não Não
EB 1 de São João
Não Não Não Não Não Não Sim Não Não Não
EB 1 de Asnela
Não Não Não Não Não Não Sim Não Não Não
EB 1 de Limões
Não Não Não Não Sim Sim Sim Não Não Não
EB 1 de Macieira
Não Não Não Não Sim Sim Sim Não Não Não
EB 1 de Carvalhas
Não Não Não Não Não Não Sim Não Não Não
EB 1 de Escarei
Não Não Não Não Não Não Sim Não Não Não
EB 1 de Friúme
Não Não Não Não Não Não Sim Não Não Não
EB 1 de Reboriça
Não Não Não Não Não Não Sim Não Não Não
EB 1 de Ribeira de Pena
Sim Sim Sim Não Não Não Sim Não Não Não
EB 1 de Santa Eulália
Não Não Não Não Não Não Não Não Não Sim
EB 1 de Trofa
Não Não Não Não Não Não Sim Não Não Não
EB 1 de Paçô
Não Não Não Não Não Não Sim Não Não Não
EB 1 de Santa Marinha
Não Não Não Não Não Não Sim Não Não Não
EB 1 de Bragadas
Não Não Não Não Não Não Sim Não Não Não
EB 1 de Santo Aleixo
Não Não Não Não Não Não Sim Não Não Não
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DIAGNÓSTICO SOCIAL
80%
70%
60%
50%
40%
30%
20%
10%
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Quadro nº 49 – Número de alunos/sala, alunos/turma e professores nas escolas com 2º e 3º ciclos Básico, no ano
lectivo de 2003/04.
Nome Alunos Matriculados Salas de Aula N.º de Nº de turmas Nº de Alunos/Turma Professores
2º 3º Sec. Total Alunos/n.º de 2º 3º Sec. Total 2º 3º Sec. Total com
Ciclo Ciclo Salas Ciclo Ciclo Ciclo Ciclo funções
lectivas
Escola
Básica do
2º e 3º
Ciclos e 89 178 178 445 20 22,3 4 8 9 21 22,3 22,3 18,8 21,2 75
Secundário
de
Rib.Pena
Escola
Básica do
2º e 3º 85 107 - 192 8 24,0 4 6 - 10 21,3 17,8 - 19,2 -
Ciclos de
Cerva
No quadro n.º 49 são apresentados alguns indicadores que nos permitem caracterizar as
escolas com 2º, 3º Ciclo e secundário do concelho de Ribeira de Pena. Verifica-se que no ano lectivo de
2003/2004 o número de alunos que frequentou o 2º Ciclo foi de 174 distribuídos por 8 turmas; no 3º
Ciclo de 285 alunos distribuídos por 14 turmas; e no secundário de 178 alunos distribuídos por 9 turmas.
O cálculo do rácio alunos por sala de aula foi efectuado com base no número total de alunos
que frequenta cada escola sobre o número de salas de aula de cada escola, tendo sido obtidos, para
2003/04, os resultados apresentados no referido quadro. Destes resultados pode verificar-se que o
número de alunos por sala de aula é igual ou inferior a 24 nas duas escolas. É importante salientar que
este indicador não atende à existência de outro tipo de salas e laboratórios.
Relativamente ao rácio de alunos por turma por escola, apresenta uma média para o concelho de 20,5
% situando abaixo dos valores recomendáveis.
Quadro n.º 50 – Taxa de ocupação das escola com 2º e 3º ciclo e Secundário de Ribeira de Pena no ano lectivo
2003/04
Capacidade Nº de turmas Alunos Matriculados Taxa de ocupação =
alunos Matriculados/
Nome Alunos 2º 2º 3º
Turma 3º Ciclo Sec. Total Sec. Total Capacidade
(turmax24) Ciclo Ciclo Ciclo
(turmas *24)
Escola Básica do 2º
Ciclo e 3º Ciclo e
26 624 4 8 9 21 89 178 178 445 71,3%
Secundário de Rib.
Pena
Escola Básica do 2º
e 3º Ciclos de 12 288 4 6 - 10 85 107 - 192 66,7%
Cerva
Total 38 912 8 14 9 31 174 285 178 637 69,8%
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A taxa de ocupação é obtida pela razão entre o numero de alunos matriculados e a capacidade
(n.º de turmas *24). Assim no quadro que se segue são apresentados as taxas de ocupação de ambas
as escolas. Pode-se concluir que, pelas taxas de ocupação que apresenta têm número inferior às
respectivas capacidades, pelo que cada escola poderá ainda acolher um acréscimo de inscrições de
alunos sem exceder a capacidade máxima.
Relativamente às infra-estruturas das escolas aqui em análise, podemos verificar que de uma
forma geral e de acordo com a Carta Educativa do concelho se encontram de uma forma geral em bom
estado de conservação. De acrescentar ainda que as referidas, escolas no que diz respeito a material de
laboratórios e material desportivo, estão bem equipadas mas, no entanto, não estão preparadas para
receberem cidadãos de mobilidade reduzida.
Quadro n.º 51 – Caracterização das infra-estruturas de apoio nas escolas 2º, 3º Ciclo e Secundário
N.º de N.º de salas N.º de
Nome N.º de salas N.º de Pavilhão
Salas de de Biblioteca Auditório campos de Balneários Refeitório
do estabelecimento de EVT laboratórios Desportivo
aula informática jogos
Escola Básica do 2º e 3º
8 3 2 0 Sim Não Não 1 Não Sim
Ciclos de Cerva
Escola Básica do 2º e 3º
Ciclos e Secundário de 20 1 2 1 Sim Não Sim 1 Sim Sim
Ribeira de Pena
No concelho, tal como já foi referido, o 2º Ciclo do Ensino Básico é ministrado na Escola Básica
do 2ºe 3º Ciclos de Cerva e na Escola Básica do 2º e 3º Ciclo e Secundária de Ribeira de Pena. De
seguida será apresentada a evolução do número de alunos neste nível de Ensino Básico. Da análise do
gráfico n.º 31 concluímos que a população escolar do 2º Ciclo do Ensino Básico tem vindo a diminuir
registando-se um decréscimo de 1994/95 a 2003/04 de cerca de 50% (-171 alunos)
Quadro n.º 52 – Evolução do Número de alunos Matriculados no 2º Ciclo do Ensino Básico entre os Anos Lectivos de
1994/95 e 2003/2004
Ano
1994/95 1995/96 1996/97 1997/98 1998/99 1999/00 2000/01 2001/02 2002/03 2003/04
Lectivo
2º Ciclo 345 319 301 265 253 260 221 198 190 174
99/251
REDE SOCIAL
RIBEIRA DE PENA
DIAGNÓSTICO SOCIAL
400
350
300
250
200
150
100
50
0
1994/95 1995/ 96 1996/ 97 1997/98 1998/ 99 1999/ 00 2000/ 01 2001/ 02 2002/03 2003/ 04
No que diz respeito a taxa de retenção3 apresentada no quadro que se segue, observamos que
nos três anos lectivos aqui em analise os valores para o 5º ano diminuíram significativamente, de 21,8%
que tínhamos em 2000/01 passamos para 2,2% no ano lectivo de 2002/03. Ao contrário do que
acontece no 6º ano que no mesmo período de tempo passamos 12,5% para 19%.
3A Taxa de retenção apresentada apenas dizem respeito à escola para a qual existe informação disponível, a Escola Básica do 2º e 3º Ciclo e Secundário
de Ribeira de Pena.
100/251
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DIAGNÓSTICO SOCIAL
Gráfico n.º 31 – Evolução da Taxa de Retenção do 2º Ciclo, por ano de escolaridade, desde 2000/01 até 2002/03 e a
Média
35,00%
30,00%
25,00%
7º Ano
20,00%
8º Ano
9º Ano
15,00%
Média 3º Ciclo
10,00%
5,00%
0,00%
2000/01 2001/02 Taxa Média de
Retenção
Analisando agora a taxa de abandono para o 2º Ciclo verificamos que no 5 º Ano os valores da
taxa diminuem entre 2000/01 (7,3%) e 2001/02 (4,9%) , não dispondo de informação relativamente a
2002/2003. Para o 6º Ano, os valores da Taxa de Abandono tem vindo a aumentar em 2000/01 tínhamos
uma percentagem de 5,7% e em 2002/2003 de 7,9%.
101/251
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Gráfico n.º 32 – Evolução da Taxa de Abandono do 2º Ciclo, por ano de escolaridade, desde 2000/01 até 2002/03 e a
Média
Taxa Média de
Abandono
Taxa de Abandono
2002/2003
Média 2º Ciclo
6º Ano
5º Ano
2001/02
2000/01
0,00% 1,00% 2,00% 3,00% 4,00% 5,00% 6,00% 7,00% 8,00% 9,00%
Nota: As taxa de Retenção apresentadas dizem respeito apenas à escola para a qual existe informação disponível para 2002/03. Fonte:
Carta educativa do Município de Ribeira de Pena
No quadro n.º 55 pode observar-se a evolução do numero de alunos no 3º Ciclo desde o ano
lectivo de 1994/95 até 2003/2004. Fazendo a variação deste período de tempo verificamos que esta se
apresenta negativa – 25%, ou seja menos 100 alunos.
Quadro n.º 54 – Evolução do Número de alunos Matriculados no 3º Ciclo do Ensino Básico entre os Anos Lectivos de 1994/95 e
2003/2004
Ano
1994/95 1995/96 1996/97 1997/98 1998/99 1999/00 2000/01 2001/02 2002/03 2003/04
Lectivo
3º Ciclo 385 384 367 343 363 341 343 354 323 285
102/251
REDE SOCIAL
RIBEIRA DE PENA
DIAGNÓSTICO SOCIAL
450
400
350
300
250
200
150
100
50
0
1994/95 1995/96 1996/97 1997/98 1998/ 99 1999/ 00 2000/ 01 2001/ 02 2002/ 03 2003/ 04
Relativamente a taxa de retenção para o 3º Ciclo verificamos que apenas no 8º ano ocorreu um
aumento de 24,4% em 2000/01 passando para 25,2% em 2002/03,no 7º ano verificamos que a taxa de
retenção diminuiu de 31,7% em 2000/01 para 20,9% em 2003;. O mesmo se verificou relativamente ao
9º ano de 26,8% em 2000/01 passou para 20,7% em 2002/03.
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Gráfico n.º 34 – Evolução da Taxa de Retenção do 3º Ciclo, por ano de escolaridade, desde 2000/01 até 2002/03 e a Média
35,00%
30,00%
25,00% 7º Ano
20,00% 8º Ano
15,00% 9º Ano
10,00% Média 3º Ciclo
5,00%
0,00%
2000/01 2001/02 2002/2003 Taxa Média
de Retenção
Nota: As Taxas de Retenção apresentadas dizem respeito apenas à escola para a qual existe informação disponível, a Escola Básica do 2º e 3º Ciclos e
Secundário de Ribeira de Pena, com excepção do ano lectivo 2002/03, em que a informação se refere às duas escolas com 3º Ciclo.
Gráfico n.º 35 – Evolução da Taxa de Abandono do 3º Ciclo, por ano de escolaridade, desde 2000/01 até 2002/03 e a
Média
2002/2003
2001/02
2000/01
Nota: As Taxas de Retenção apresentadas dizem respeito apenas à escola para a qual existe informação disponível, a Escola Básica do 2º e 3º Ciclos e
Secundário de Ribeira de Pena, com excepção do ano lectivo 2002/03, em que a informação se refere às duas escolas com 3º Ciclo.
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Nota: Segundo o que se apurou junto da Escola Básica 2º e 3º Ciclo e Secundário de Ribeira de Pena,
foi criado pela primeira vez neste ano lectivo de 2005/2006, um curso CEFA (Curso de Educação e
Formação para Adultos) na área de electricidade destinado aos alunos com mais de 15 anos que
concluíram o 6º ano. Este curso tem a duração de 2 anos dando equivalência ao 9º Ano. Surgiu da
necessidade sentida pela escola de incentivar os alunos a conclusão da escolaridade obrigatória bem
como para um possível prosseguimento por parte destes alunos da vida escolar. Este tipo de cursos
revestem uma componente mais prática que vai de encontro à grande dificuldade que se encontra
nestes jovens, à motivação para a aprendizagem na escola.
O ensino secundário de uma determinada região deve ser estruturado de maneira a oferecer
uma maior variedade possível de cursos tendo em conta os interesses locais e as especificidades locais.
Este tipo de ensino possui características próprias, com percursos orientados para o
prosseguimento de estudos no ensino superior, e cursos orientados para a integração dos jovens no
mercado de trabalho.
Relativamente a esta última tipologia, o ensino secundário, prepara técnicos intermédios
habilitados com uma qualificação profissional de nível 3, o que permite exercer uma actividade
profissional de forma autónoma.
Dentro do ensino secundário temos um variedade de cursos que pretende dar resposta as
expectativas e necessidades da população. No sistema de ensino português existem dois tipos de
vertentes:
1ª – Os Cursos Predominantemente Orientados para o Prosseguimento de Estudos (CSPOPE)
ou cursos gerais, que permitem uma formação de base no respectivo domínio do conhecimento, como
também permitem o acesso ao ensino superior. Estes cursos são compostos por três anos lectivos (10º,
11º e 12º ano).
2ª – Os Cursos tecnológicos Predominantemente Orientados para a Vida a Activa (CSPOVA) ou
Cursos Tecnológicos, dada a sua componente tecnológica e técnica, permitem a aprendizagem de
competências profissionalmente qualificantes e tem como objectivo principal a integração do jovem no
mercado de trabalho, como permite também a continuação dos estudos com vista a frequência do
ensino superior.
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Dadas as exigências pedagógicas que revestem este tipo de cursos quer em termos de
instalações, material didáctico e de recursos humanos, aconselham a criação destas escolas em centros
que, pela sua acessibilidade e áreas de influência, permitem uma maior abrangência da população a
frequentar este tipo de curso e a fixação de um corpo docente.
No concelho de Ribeira de Pena existe apenas uma escola com ensino secundário (integrada com 2º e
3º Ciclo) de cariz público.
Quadro n.º 56 – Número de alunos, Matriculados, por Ano de Escolaridade no Ensino Secundário, no ano Lectivo de 2003/2004
CSPOPE (1) Total de
Escola Modalidade N.º de alunos Alunos
10º Ano 11º Ano 12º Ano
Escola Básica
do 2º e 3º Ciclo
e Secundário Público 75 49 54 178
de Ribeira de
Pena
(1) – Cursos Secundários Predominantemente Orientados para o Prosseguimento de Estudos
Fonte: Carta educativa do Município de Ribeira de Pena
A escola Secundária de Ribeira de Pena acolheu no ano lectivo de 2003/2004 cerca de 178
alunos, um valor baixo quando comparado com os alunos que frequentam o 3º Ciclo (285 alunos).
Este baixo valor pode ser explicado pelo facto do Ensino Secundário ainda não revestir carácter
obrigatório, o que leva alguns jovens a não prosseguirem os estudos e optarem pela procura de
emprego.
No quadro n.º 57 é apresentada a evolução de alunos matriculados no ensino secundário desde
1994/95 a 2003/2004, onde se verifica um ligeiro aumento do número de alunos a frequentar este tipo de
ensino. Tal como podemos observar a variação de 1994795 para 2003/2004 apresenta-se positiva 56%
(+ 64 alunos inscritos).
Quadro n.º 57 - Evolução dos alunos matriculados no Ensino Secundário desde 1994/95 a 2003/04
1994/95 1995/96 1996/97 1997/98 1998/99 1999/00 2000/01 2001/02 2002/03 2003/04
Escola Básica do
2º e 3º Ciclos e
114 153 155 171 193 193 159 154 166 178
Secundário de
Ribeira de Pena
Fonte: Carta educativa do Município de Ribeira de Pena
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Gráfico n.º 36 – Evolução dos Alunos Matriculados no Ensino Secundário desde 1994/95 a 2003/04
250
150
100
50
0
1994/95 1995/96 1996/97 1997/98 1998/99 1999/00 2000/01 2001/02 2002/03 2003/04
Quadro n.º 58 – Evolução da Taxa de Retenção do Secundário, por ano de escolaridade entre os anos lectivos de
2000/01 a 2002/03 e a Média
Anos Taxa de Retenção
escolares 2000/01 2001/02 2002/03 Taxa Média
No que diz respeito à taxa de Abandono no Ensino Secundário, verifica-se que é o 10º ano que
apresenta maior numero de abandonos escolares, seguindo-se o 11º ano que apresenta uma taxa
significativa de 6,1%. De acrescentar ainda que, de forma geral, as taxas de abandono escolar tem vindo
a diminuir no ensino secundário desde 2000/01 até 2003/04.
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Quadro n.º 59 – Evolução da Taxa de Abandono do Secundário, por ano de escolaridade entre os anos lectivos de
2000/01 a 2002/03 e a Média
Anos Taxa de Abandono
escolares 2000/01 2001/02 2002/03 Taxa Média
O Ensino Recorrente define-se como um tipo de ensino destinado a um público alvo especifico
que visa garantir o acesso à educação a todos os cidadãos , tal como está consagrado na Constituição
da República Portuguesa. Este corresponde a um dos tipos de respostas institucionais de formação
apara adultos, estabelecida pelo sistema de ensino.
O Ensino Recorrente, destina-se aos indivíduos que ultrapassem a idade normal de frequência
do ensino básico e secundário sem o(s) haverem frequentado, ou que não obtiveram sucesso (ao nível
do ensino básico a partir dos 15 anos e ao nível do ensino do secundário a partir dos 18 anos).
Os cursos de Ensino Recorrente ao nível do Ensino Básico têm como objectivo principal, a
diminuição do analfabetismo, incentivar o alunos a escolaridade obrigatória e prepara-los para a
prosseguimento dos estudos para além do obrigatório, bem como promover o desenvolvimento de
competências profissionais.
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Quadro nº 60 – Alunos que beneficiam de transporte escolar e sua percentagem no ano lectivo de 2003/2004
Níveis de ensino Nº Alunos Matriculados Alunos com Transporte Escolar
Nº Percentagem
Pré-escolar 172 109 63%
1º Ciclo 334 159 48%
2 e 3º Ciclos e Secundário 637 0* 0*
Total Pré-escolar e 1º ciclo 506 268 52,9%
* - dados não disponíveis Fonte: Carta educativa do Município de Ribeira de Pena
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70%
60%
50%
40%
30%
20%
10%
0%
Pré-escolar 1º Ciclo Total
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Quadro n.º61 - Síntese dos alunos em acompanhamento psicológico pelos diferentes níveis de Ensino no ano lectivo
de 2004/2005
Ano de escolaridade
N.º de alunos Tipo de Problemas
Apresenta Trisomia 21
Dificuldades de aprendizagem
Comportamentos perturbadores na sala de aula
1º Ano 6
Dificuldades de aprendizagem e agressividade para com os pares
1º Ciclo
Dificuldades de aprendizagem
2º Ano Dificuldades nas relações com os pares
8
Dificuldades na linguagem
Características de hiperactividade
3º Ano
1 Dificuldades de aprendizagem
Falta de atenção e concentração na realização das tarefas
4º Ano 3
Dificuldades de aprendizagem
Dificuldades de aprendizagem;
Dificuldades de aprendizagem e falta de motivação escolar
Dificuldades na relações com os pares
Problemas de comportamento em sala de aula
5º ano 12 Comportamento perturbador em sala de aula e dinâmica familiar
Comportamento apático em sala de aula
Comportamento pouco participativo em sala de aula
Dinâmica familiar
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No que diz respeito aos apoios escolares, a autarquia de Ribeira de Pena disponibiliza
transporte escolar a todos os alunos, distribui gratuitamente os manuais escolares aos alunos até ao 1º
Ciclo, aos alunos do pré-escolar e do 1º ciclo garante alimentação gratuita. Aos alunos do ensino
superior atribui um incentivo anual de 400 €.
Dos dados recolhidos junto dos agrupamentos existentes no concelho, verificamos que no
agrupamento das escolas de Cerva e no agrupamento das escolas de Ribeira de Pena o número de
alunos subsidiados é o seguinte: 147 alunos num total de 287 alunos (no agrupamento de escolas de
Cerva) e 192 alunos num total de 492 alunos (no Agrupamento de Ribeira de Pena).
Gráfico nº 38 – Alunos Subsidiados por Agrupamento escolar no Concelho de Ribeira de Pena, no ano lectivo de
2003/2004
500
450
400
350
300
Agrup. Cerva
250 492
Agrup. Rib. De Pena
200
150 287
192
100 147
50
0
Total Subsidiados
Fonte: Dados obtidos através do inquérito por questionário aplicado a ambos os agrupamentos
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Gráfico nº 39 – Percentagem de alunos Subsidiados por Agrupamento escolar no Concelho de Ribeira de Pena, no
ano lectivo de 2003/2004
43%
57%
Fonte : Dados obtidos através do inquérito por questionário aplicado a ambos os agrupamentos
Pela indicação do alunos que recebem subsídios podemos afirmar que estamos perante uma
região com algumas debilidades económicas. Verificamos também que são grandes as dificuldades
económicas de alguns encarregados de educação de fazer face às despesas com a educação dos filhos
neste sentido torna-se fundamental encontrar politicas de apoio a nível educativo de forma a combater o
abandono escolar e o trabalho infantil.
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De acordo com os dados dos últimos Censos apenas 10,8% da população portuguesa tem formação
superior e que 58,64% da população tem formação até ao 9º ano, sendo que desta, 35,1% apenas
possui o 1º Ciclo do ensino básico.
Estes valores explicam as baixas qualificações escolares da população e a grande parte de
jovens que ingressa no mercado de trabalho com baixas qualificações escolares e profissionais. Da
recolha dos dados fornecidos pelo INE referentes aos censos de 2001 , verificamos para o concelho de
Ribeira de Pena
- 18,7% da população residente é analfabeta;
- 42,1% da população possui apenas o 1º ciclo;
- 9,8% possui apenas o 3º ciclo do ensino Básico;
- 2,9% possui o ensino superior
Todos estes indicadores demonstram o baixo nível de escolaridade da população em idade
activa no concelho. Esta situação reveste um carácter estrutural, e alguns estudos sobre o concelho
revelam que esta vulnerabilidade resulta de factores sócio-culturais. Quando analisamos esta temática
não podemos esquecer as consequências que estão associados como sendo o trabalho infantil, bem
como vir a desencadear situações de pobreza e de exclusão social.
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insucesso escolar que se faz sentir no concelho. Relativamente ao abandono escolar é na passagem
para o terceiro ciclo e com maior intensidade no final da escolaridade obrigatório que este fenómeno se
faz mais sentir, o que coincide desde logo com a idade mínima para começar a trabalhar.
De acrescentar ainda, que os alunos que abandonam a escola, ou ainda aqueles que saem do
sistema de ensino depois de obterem a escolaridade obrigatória, não tem as competências profissionais
necessárias que lhes permita entrar no mercado de trabalho de forma a obter um trabalho socialmente
valorizado.
Quadro n.º62 - Taxas de Abandono Escolar, Saída Antecipada e Saída Precoce no ano 2001, em Ribeira de Pena
Tâmega e Continente
Ano de 2001 (%)
Rib. de Tâmega Continente
Pena
Abandono Escolar 3,6 6.2 2.7
Saída Antecipada 41,1 50.2 24
Saída Precoce 62,0 68.2 44
Ano de 1999/2000 (%)
Retenção no ensino básico 15,1 14.7 12.7
Aproveitamento no Ensino Secundário 73,7 63.5 63
Fonte: Ministério da Educação – www.min-edu.pt
Contudo, os alunos que abandonam a escola, quer numa saída precoce quer no final da
escolaridade obrigatória, fazem-no sem ter adquirido as competências profissionais que lhes permitam
ingressar no mercado de trabalho de forma satisfatória, ou seja, com precariedade ao nível da relação
contratual, ficando, consequentemente, sujeitos aos empregos socialmente menos valorizados, para
além de diminuir a sua capacidade reivindicativa, quer ao nível da relação contratual, quer ao nível dos
seus direitos no que concerne às condições de trabalho, nomeadamente de higiene e segurança, e
seus restantes benefícios sociais.
Tal como tivemos oportunidade de referir, o sistema de ensino em Portugal encontra-se dividido
em diferentes níveis de ensino. Aqui poderá ser incluído o ensino pré-escolar, que embora não revista
um carácter obrigatório, tem como objectivo principal a promoção do desenvolvimento pessoal e social
da criança, bem como a integração da criança em diferentes grupos sociais. Vários estudos comprovam
que a frequência do pré-escolar varia de acordo com a posição social dos pais assim como as
habilitações literárias.
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Isto indica que existe diferença nos percursos escolares dos alunos que frequentam o ensino pré-escolar
e os alunos que não o fazem. Assim, podemos afirmar que o jardim de infância pode tornar-se um
incentivo à motivação e à capacidade dos alunos, visto que vai permitir desde cedo o contacto com
materiais didácticos bem como contribuir para o processo de socialização da criança.
Na impossibilidade de se realizar atempadamente para este presente diagnóstico um estudo sobre
os motivos que levam os jovens a abandonar a escola precocemente e as suas expectativas face ao
futuro, recorremos aos projectos educativos dos dois agrupamentos de escolas existentes no concelho
de Ribeira de Pena.
Segundo o projecto Educativo 2003/2004 do Agrupamento de Ribeira de Pena, a grande maioria
dos encarregados de educação pertencem ao sector Primário, possuindo um reduzida escolaridade o
que poderá significar que não possuem conhecimentos suficientes para poderem ajudar os filhos a
estudar. Verifica-se que a grande maioria (80%) dos encarregados de educação não ajudam os filhos na
realização dos trabalhos de casa, e são conscientes que estes não têm tempo suficiente para estudar.
Assim o grau de habilitações literárias dos encarregados desempenha um peso determinante no
rendimento escolar dos educandos. Os encarregados de educação com maiores habilitações escolares
tem no fundo maior percepção da importância da escola no papel de socialização da vida das pessoas.
60%
50%
40%
53%
30%
20%
27%
10%
10% 5% 4%
0%
Agricultor Doméstica Funcionário Pedreiro outra
Publica
Um dos problemas apontados pelo projecto educativo prende-se com a falta de expectativas dos
pais em relação a escola o que origina a que estes não incutam nos seus filhos hábitos de estudo, e não
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30%
25%
20%
30%
29%
24%
15%
17%
10%
5%
0%
1 vez no mês 2 vezes por 3 vezes por ano Nunca
período
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Gráfico n.º 42 – Nível de ensino que os pais gostariam que o filho estudasse
24%
56%
20%
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Forças Fraquezas
Luta da comunidade contra as assimetrias Envelhecimento Populacional;
regionais; Baixa Natalidade;
Trabalho em parceria realizada através dos Elevada taxa de Analfabetismo;
agrupamentos escolares; Elevada taxa de Abandono escolar;
Existência de cursos de alfabetização e formação Forte dispersão geográfica;
profissional; Fraca Rede de transportes públicos.
Carta Educativa; Inexistência de instituições para responder às
Criação de uma nova infra-estrutura Biblioteca necessidades das crianças portadores de
Divisão de Sociocultural e desporto ; deficiência;
Existência de uma psicóloga que presta apoio aos Falta de recursos económicos dos pais;
agrupamentos; Falta de oferta de Ensino profissionalizante;
Incentivos camarários Falta de Formação cívica
Espaços Internet (Município, Junta);
Rede Escolar
Oportunidades Ameaças
Apoio de materiais às escolas; Inexistência de formação de professores para
Actualização da formação de professores; o ensino especial;
DREN; Falta de ateliers e ocupação de tempos livres
para crianças e jovens a nível nacional;
Falta de expectativas dos pais face a escola ;
Currículos longos e pouco apelativos;
Reduzida participação da escola na rede de
parceria;
Demissão do pais do papel educador em
relação ao filhos;
Instabilidade da adolescência
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7.1– EMPREGO
As actuais tendências mostram uma clara e provável situação em que o concelho de Ribeira de
Pena seguirá perdendo população devido às grandes dificuldades de gerar e por conseguinte fixar a
população residente, principalmente nas zonais rurais, (a natalidade diminui quando a população
residente em idade fértil deve procurar formas de vida em outras regiões). Dever-se-ão promover
actividades geradoras de auto-emprego ou emprego dependente da região.
Também podemos constatar, a existência de elevadas taxas de analfabetismo, de abandono
precoce da escola e de mão de obra pouco qualificada, o que constitui um factor limitativo da introdução
de inovações e novas tecnologias, logo da criação de emprego. De seguida será apresentada uma
analise sobre a temática emprego e desemprego de modo a compreender melhor estas dinâmicas
sociais.
Começaríamos por definir a população activa, segundo o Instituto Nacional de Estatística, como
o conjunto de indivíduos com idade mínima de 15 anos que constituem mão-de-obra disponível para a
produção de bens e serviços que entram no circuito económico. Considerem-se, neste contexto, a
população empregada, a população à procura de novo emprego e a população desempregada à procura
do primeiro emprego.
Em Portugal as actividades económicas, são atribuídas os chamados Códigos de Actividade
Económica (CAE) de seguida será apresentada a listagem dos códigos.
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Entende-se por condição perante a actividade económica, a relação que existe entre o indivíduo
e a actividade económica desenvolvida. Esta pode revestir 3 situações: Empregado, desempregado e
sem actividade económica.
De seguida serão apresentados dados relativamente população activa e população
economicamente activa empregada relativamente às três áreas geográficas.
Verificamos através dos dados expostos acima no quadro nº 66, que a região que apresenta
menor taxa de actividade é ao região de Ribeira de Pena com 43,4% e regista a mais baixa das três
regiões aqui em analise. Contudo podemos verificar que a taxa de actividade tem vindo a aumentar +
12% de 1991 para 2001.
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DIAGNÓSTICO SOCIAL
50
45
40
35
30
48,1 46 43,4 2001 -%
25
1991 - %
20
15 45,5 42,5 30,7
10
5
0
Norte Tâmega Rib. De Pena
Quadro nº66 - Taxa de Actividade em Ribeira de Pena, em 1991 e 2001, segundo o sexo (%)
Analisando agora a taxa de actividade por sexo é notório que esta é mais elevada no sexo
masculino 45,5. Embora a taxa de actividade feminina tenha aumentado 31,2% continua a ser inferior a
taxa de actividade masculina.
Este aumento da taxa de actividade feminina pode estar relacionada com a evolução da
escolarização e da terciarização, bem como também poderá estar associado a estratégias familiares de
sobrevivência para fazer face às dificuldades económicas das famílias.
Quadro nº67 - População Economicamente activa e Empregada, por CAE, segundo a Zona Geográfica, em 2001.
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DIAGNÓSTICO SOCIAL
60
50
CAE 0
40 CAE 1-4
49,5
45,8 CAE 5-9
30
58,8 46,1
20
36,1 24,1 29,7
10 4,8
4,9
0
Região Norte Tâmega Rib. De Pena
Tal como já tivemos oportunidade de observar anteriormente de acordo com os últimos dados
do Censos de 2001 o sector primário que reúne maior população é o sector terciário (46,1%). Se
observamos os dados relativamente a 1991 verificamos que era o sector primário que detinha maior
percentagem com 56,1% da população activa.
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DIAGNÓSTICO SOCIAL
População
Sector de Actividade 2001 1991
Sector Primário (CAE 0) 24,1% 56,1%
Sector Secundário (CAE 1-4) 29,7% 15,7%
Sector Terciário (CAE 5-9) 46,1% 28,1%
Fonte: INE, CD-ROM O País em Números.
24,10%
46,10%
29,70%
Sect or Primário (CAE 0) Sect or Secundário ( CAE 1- 4) Sector Terciário (CAE 5-9)
Depois da análise feita aos sectores de actividade económica, entendemos que seria importante
analisar a população activa empregada pelo tipo de profissão que exercem.
Analisando o quadro abaixo n.º 69 observamos que a maior parte da população empregada
exerce profissões por conta de outrem 1605 indivíduos - (71%). Seguindo-se os trabalhadores por conta
própria que reúne neste concelho cerca de 301 indivíduos – (13,3%), e 282 indivíduos – (12,4%) são
empregadores.
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DIAGNÓSTICO SOCIAL
Empregador 282
Trabalhador por conta Própria 301
Trabalhador familiar não remunerado 63
Trabalhador por conta de outrem – Militar de carreira 4
Trabalhador por conta de outrem – serviço militar obrigatório 9
Trabalhador por conta de outrem – Outros 1592
Membro Activo de cooperativa 2
Outra Situação 7
Fonte: INE, CD-ROM O País em Números.
Quadro n.º 70 – População Residente, com 15 ou mais anos, segundo o grupo etário, por condição perante a
actividade económica (sentido lato) nível de instrução e sexo, no Concelho de Ribeira de Pena
De 45 a De 60 a De 65 ou
Nível de De 15 a 19 De 20 a 24 De 25 a 29 De 30 a 34 De 35 a 39 De 40 a 44 De 50 a 54 De 55 a 59 Total
49 64 +
Instrução e
Sexo H M H M H M H M H M H M H M H M H M H M H M H M
Sem Nível de
- - 2 1 2 0 6 0 5 2 16 3 9 2 7 0 9 5 16 4 4 6 76 23
Ensino
Ensino
106 45 166 65 189 68 137 92 176 102 203 79 162 57 103 40 93 46 48 4 21 9 1403 617
Básico
Ensino
9 35 48 60 34 36 18 22 14 9 12 6 9 1 3 4 2 -- -- -- 1 -- 150 153
Secundário
Ensino
-- -- -- -- -- -- 1 -- -- -- -- 1 1 3 -- 2 -- 1 -- -- -- -- 2 7
Médio
Ensino
-- -- 8 10 12 13 3 5 6 5 5 17 6 13 5 4 1 1 1 2 -- -- 48 70
Superior
TOTAL 221 125 390 201 426 185 302 211 377 220 439 185 349 133 221 90 197 130 113 24 45 23 3081 1485
Como é possível deduzir pelo quadro que acima se apresenta, o nível de instrução da população
residente do concelho de Ribeira de Pena está predominantemente concentrada no ensino básico
(2020, 79,1%). Neste nível de ensino, a maioria encontra-se no 1.º ciclo do ensino (1099, 43%).
Posto isto podemos afirmar que a população residente possui qualificações académicas baixas.
Contudo, não podemos deixar de referir que a população empregada sem nenhum nível de ensino tem
igualmente uma percentagem elevada de (99,3,8%). São as camadas jovens que integram o grupo de
trabalhadores mais qualificados.
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RIBEIRA DE PENA
DIAGNÓSTICO SOCIAL
11,8%
0,35%
4,60%
3,80%
79%
Sem Ní vel de Ensino Ensino Básico Ensino Secundário Ensino M édio Ensino Superior
Quando falamos da temática do emprego não podemos deixar de falar noutros fenómenos
sociais económicos e culturais a ela associado. O nosso concelho, como já tivemos oportunidade de
demonstrar através dos dados expostos, apresenta uma forte tendência para o envelhecimento e que a
região não oferece oportunidades de emprego de forma a fixar as populações. Atendendo ao que foi
dito, qualquer projecto de desenvolvimento integrado de uma dada região deverá equacionar as
potencialidades, os recursos, a diversidade de motivações assim como as carências e ambições das
comunidades que a compõem, para tal torna-se fundamental o envolvimento de todos os actores que
nela intervém.
O concelho revela uma dinâmica negativa devido aos grandes movimentos migratórios,
nomeadamente o êxodo rural e emigração que se fez sentir na década de 60 e parte de 70. Este
fenómeno conduziu à fuga das populações dos seus concelhos de residência para áreas
economicamente e socialmente mais desenvolvidas, quer a nível nacional (áreas metropolitanas de
Porto e Lisboa), quer a nível internacional (países da Europa).
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RIBEIRA DE PENA
DIAGNÓSTICO SOCIAL
Contudo vários tem sido os esforços para alterar a situação, mas a região ainda não conseguiu
valorizar e fomentar os recursos e as potencialidades existentes na região e proporcionar às populações
níveis aceitáveis de bem-estar social e económico.
Várias podem ser as razões que conduzem a estes desequilíbrios, contudo é importante
destacar a falta de informação e de estudos sobre o concelho de maneira a criar políticas de
desenvolvimento que em colaboração com os diversos actores locais, criem soluções necessárias para
resolver os grandes problemas.
Nesta óptica surge o programa Rede Social com o objectivo encontrar soluções para evitar a
degradação das condições de vida que se sentem. Verificou-se que se tornava indispensável a
conjugação e coordenação de esforços por parte dos parceiros locais que, de alguma forma, pudessem
estar envolvidos num processo de desenvolvimento que se torna importante despoletar na Região.
Como se pode verificar através dos dados estatísticos atrás mencionados, o peso relativo do
concelho de Ribeira de Pena em termos nacionais e, mesmo relativamente à Região Norte, é muito
baixo, o que se explica pela debilidade do seu tecido industrial ou de serviços.
De uma forma sucinta, deve referir-se que a situação de debilidade do concelho de Ribeira de
Pena tem, se fica a dever, essencialmente à existência de um tecido produtivo incipiente, onde uma
agricultura praticada em moldes tradicionais, com níveis de produtividade muitos baixos tem um peso
significativo em termos de produto ao que se alia um sector industrial que se encontra concentrado em
actividades tradicionais apresentado baixos níveis de evolução tecnológica, situação que é agravada
com a fraca qualidade das acessibilidades de que a região se encontra dotada, sem esquecer o baixo
nível de qualificação técnica que a mão-de-obra, de forma geral, apresenta.
Desta forma, o processo de desenvolvimento a que as populações locais têm direito terá que
prever a ultrapassagem de todas as questões acima referenciadas, aproveitando também os recursos
existentes e proporcionando a fixação de mais-valias na zona, de forma a contribuir para o aumento do
emprego e para a criação de riqueza, beneficiando toda a população residente e eliminando os focos de
pobreza e marginalidade.
Estas possibilidades permitiram ao concelho afirmar-se de uma forma positiva. Caso possam ser
aproveitadas as potencialidades existentes, nomeadamente no que se refere à produção de produtos
tradicionais de qualidade, nomeadamente provenientes da transformação agro-florestal; a transformação
de recursos naturais abundantes e de boa qualidade possibilitando o aumento do valor acrescentado na
região; o aproveitamento das potencialidades existentes a nível turístico, principalmente nas fileiras de
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DIAGNÓSTICO SOCIAL
O Indicador per Capita é um número índice que compara o poder de compra regularmente
manifestado nos diferentes concelhos, em termos de capita, com o poder de compra médio do país.
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Assim observando o quadro exposto abaixo verificamos que é novamente o concelho de Ribeira de
Pena que regista o menor numero relativamente ao índice per capita (39,27%).
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8.1 – DESEMPREGO
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mais recentemente por crescimento intenso dos processos paralelos de criação/ destruição de
empresas, bem como acumulação de sinais de crescente inadequação entre a oferta e procura,
especialmente notório nos jovens” (IEFP: Plano Nacional de Emprego,1998-2003).
Um outro aspecto relacionado com o desemprego é a mobilidade profissional e geográfica.
Sabemos que a instabilidade no emprego e as situações de sub-emprego conduzem a uma degradação
do mercado de trabalho em geral em Portugal. Lisboa e Vale do Tejo são pois atractivos para o procura
de emprego, contrariamente às regiões do interior.
Na análise da taxa de desemprego, verifica-se que de uma forma geral, toda a sociedade
portuguesa, mas sobretudo nos indivíduos com mais de 40 anos, o baixo nível de formação significativo,
assim como o de inovação, serão os factores que dificultam e se tornam uma barreira para a integração
de jovens qualificados. No concelho de Ribeira de Pena a situação verificada não contraria aquilo que
foi dito até aqui, para tal torna-se necessário implementar políticas urgentes na luta contra estes factores
geradores de desemprego.
De um modo geral, por todo o país, a taxa de desemprego têm vindo a decrescer situando-se nos
4% para os homens e 6,2% para as mulheres. Apesar destes resultados, os problemas relativos à
qualidade ainda são visíveis.
Assim podemos afirmar que a situação do desemprego nos nossos dias é bastante problemática
sendo que os jovens e as mulheres são os grupos mais afectados. Contudo apesar do grupo das
mulheres ser afectado regista-se um aumento da taxa de actividade feminina que pode estar relacionada
com a evolução da escolarização e da terciarização, bem como também poderá estar associado a
estratégias familiares de sobrevivência para fazer face às dificuldades económicas das famílias.
No quadro nº 73 é apresentado o número de desempregados por sexo, bem como a sua taxa de
variação. Assim, como já foi referido anteriormente são as mulheres as mais atingidas pela questão do
desemprego, com cerca de 56,3% (165 mulheres) para o concelho de Ribeira de Pena, 62,2% para a
região do Tâmega e 56,6 % para a região Norte. Em termos de taxa de variação é de longe o concelho
de Ribeira de Pena o que teve um maior aumento da taxa de desemprego registando um valor na ordem
dos 236,7% de 45,2% para a sub-região do Tâmega e 51,6% para a Região do Norte.
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Quadro nº73 - População Desempregada por sexo, por Zona Geográfica, em 2001
8 7,1
7 6,5
6,2
6
5
5 4,1
3,8
4 3,3
3
3
1,8
2
1
0
total H M
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20 18,9
18
16
14
11,5
12
10 8,6 8
7,6
8 6,7
6 5,1 5,2
4 3,2
2
0
Total H M
Analisando agora a população desempregada segundo seu principal modo de vida verificamos
49,1% (144 indivíduos) vivem dependentes da retaguarda familiar, seguindo-se os que se encontram a
receber subsidio de desemprego 26,6% ou seja cerca de 78 indivíduos, ambos representam 75% do
total da população desempregada.
Com apenas 37 indivíduos isto é 12,8% vivem do trabalho.
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Total
Principal Meio de Vida
N %
Trabalho 37 12,8
Pensão/Reforma 1 0,34
Apoio Social 0 0
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Quadro n.º76 - População residente, por freguesia, segundo a condição perante a actividade económica (%)
Como podemos deduzir pelo quadro que abaixo se apresenta, o nível de instrução da população
desempregada do concelho de Ribeira de Pena está predominantemente concentrada no ensino básico
(235, 44,5%). Neste nível de ensino, a maioria encontra-se no 1.º ciclo do ensino (118, 22,3%).
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Posto isto, pode dizer-se que as qualificações académicas da população desempregada são
baixas. Estas baixas qualificações são obviamente um obstáculo a inserção desta população no
mercado de trabalho, e quando esta ocorre, baseia-se em empregos precários ou na economia informal,
o que conduz a situações de pobreza e exclusão social.
Por outro lado não podemos deixar de referir que a população desempregada com o ensino
superior é nula (9,1,7%), isto prende-se com o facto de não haver muita população a possuir este grau
de ensino.
Quadro n.º 78 – População Residente, Desempregada (sentido lato), segundo o grupo etário, por Nível de Instrução e
Sexo, no Concelho de Ribeira de Pena
De 45 a De 60 a De 65 ou
Nível de De 15 a 19 De 20 a 24 De 25 a 29 De 30 a 34 De 35 a 39 De 40 a 44 De 50 a 54 De 55 a 59 Total
49 64 +
Instrução e
Sexo H M H M H M H M H M H M H M H M H M H M H M H M
Sem Nível de
-- -- -- -- -- -- 1 -- 1 1 3 1 -- -- 1 -- -- 2 1 -- -- -- 7 4
Ensino
Ensino Básico 19 12 18 16 13 17 2 24 16 27 11 22 11 8 4 4 5 3 3 -- -- -- 102 133
1.ª Ciclo 3 -- 4 1 7 8 -- 9 11 14 10 16 10 7 4 3 5 3 3 -- -- -- 57 61
2.º Ciclo 9 6 8 8 3 5 2 13 4 12 1 5 1 -- -- 1 -- -- -- -- -- -- 28 50
3.º Ciclo 7 6 6 7 3 4 -- 2 1 1 -- 1 -- 1 -- -- -- -- -- -- -- -- 17 22
Ensino
2 3 8 2 4 7 2 5 -- 2 -- 2 1 -- -- -- -- -- -- -- -- -- 17 21
Secundário
Ensino Médio -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- --
Ensino
-- -- 2 2 -- 3 -- 1 -- -- -- 1 -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- 2 7
Superior
TOTAL 40 27 46 36 30 44 6 54 33 57 25 48 23 16 5 8 10 8 7 -- -- -- 230 298
Dos 255 desempregados, destacam-se os 118 (46,2%) que fizeram as diligências há 12 ou mais
meses e paralelamente, os 77 (30%) que o fizeram até um mês. É ainda de referir os 16,8% , 41
desempregados que não fizeram qualquer tipo de diligência no sentido de encontrarem um novo
emprego.
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Quadro n.º 79 - População Residente (sentido lato) , segundo a condição de procura de emprego e grupos etários, no
Concelho de Ribeira de Pena
Não Fez
Fez Diligências
Diligências
Mais de 4
Mais de 1 Mês Há 12 ou mais
Até 1 mês meses até 11 Total Total
até 4 Meses Meses
Meses
H M H M H M H M H M H M
De 15 a 19 7 4 3 2 4 3 2 4 16 13 5 2
De 20 a 24 5 7 5 3 2 4 9 4 21 18 7 2
De 25 a 29 3 4 3 1 2 4 7 16 15 25 2 2
De 30 a 34 3 4 1 4 0 2 1 16 5 26 0 4
De 35 a 39 5 9 5 2 0 2 2 14 12 27 5 3
De 40 a 44 3 8 0 1 4 1 2 12 9 22 3 4
De 45 a 49 5 4 2 0 1 0 4 3 12 7 0 1
De 50 a 54 2 1 0 1 0 1 2 0 7 3 0 2
De 55 a 59 1 2 0 1 0 0 2 3 3 6 0 1
De 60 a 64 0 0 3 0 1 0 0 0 4 4 0 0
De 65 ou mais anos 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Total 34 43 22 15 14 17 32 86 104 151 22 21
Fonte: INE, Censos 2001.
O quadro nº80 retrata a situação no que concerne a prestações de desemprego, por zona
geográfica, em 2004.
Em qualquer das Zonas Geográficas sob observação, a taxa de beneficiários de prestações sociais de
desemprego é sempre superior para o grupo das mulheres, que se situava em 2004 nos 50%.
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Quadro n.º 80 - Número de Beneficiários de prestações de desemprego, por zona geográfica, em 2004.
Zona Geográfica HM H M
N % N %
Portugal 546152 237498 43,4 308654 56,5
Zona Norte 226948 100766 44,4 126182 55,5
Tâmega 29914 13461 44,9 16453 55
Ribeira de Pena 179 89 49,7 90 50,2
Fonte; INE, 2001
Género
Confirmando as tendências anteriormente analisadas, ao longo do período aqui em analise as
mulheres continuam a representar a maior fatia registado, em Março de 2006 eram 291 as mulheres
inscritas ou seja 64% do total dos indivíduos desempregados.
Tempo de inscrição
No que diz respeito ao tempo de inscrição dos desempregados que se regista um maior número
na categoria menos de um ano, que em Março de 2006, 248 desempregados 54,6%, muito próximo
temos a categoria de inscritos a mais de um ano 209 desempregados 45,3%.
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Quadro n.º 81 – Desemprego, registado no concelho de Ribeira de Pena segundo o Género, o tempo de inscrição
e a situação face à procura de emprego de Março de 2005 a Março de 2006
Faixas etárias
No que concerne as faixas etárias, observamos que o desemprego se concentra mais nas faixas
etárias 35-54 anos, em Março de 2006 tínhamos 213, 46,9%, seguindo-se a faixa dos 25-34 anos com
105 desempregados 23,1%. De referir também a faixa etária dos 55 ou mais anos que regista um total
de 32 desempregados 7,0% o que é uma percentagem muito elevada para uma faixa etária onde é mais
difícil encontrar emprego devido a idade.
Quadro nº 82 – Desemprego registado no concelho de Ribeira de Pena segundo o grupo etário de Março de 2005 a
Março de 2006
Grupo etário
Mês/Ano Total
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Habilitações
Quadro nº 83 – Desemprego registado no concelho de Ribeira de Pena segundo os Níveis de Ensino de Março de
2005 a Março de 2006
Nível de Ensino
Mês/Ano
Fonte: www.iefp.pt
Motivos de inscrição
Relativamente aos motivos de inscrição nos Centro de Emprego, verifica-se que a fatia maior
recai sobre a categoria fim de trabalho não permanente, 37,9%. Persiste no concelho e a nível
nacional o aumento desta modalidade de emprego. As diferentes formas de emprego precário que
compõem o emprego não permanente continuam a assumir uma proporção elevada, sendo
responsáveis, em grande medida, pelo crescimento que o emprego registou neste últimos anos.
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Quadro nº 84 – Desempregados inscritos por motivos de inscrição de Março de 2005 a Março de 2006
Grupo etário
Mês/Ano Total
Trab
Desp. Mutuo Fim trab.
Ex- por Outros
inactivos
Despedido Despediu-se
acordo
Não
conta motivos
permanente
própria
Março de 2005 6 4 1 - 8 1 14 34
Abril de 2005 8 4 4 - 11 - 1 38
Maio de 2005 4 39 1 - 5 - 4 53
Junho de 2005 6 3 1 - 6 - 3 19
Julho de 2005 9 6 - - 7 - 4 26
Agosto de 2005 8 9 1 - 8 - 10 36
Setembro de 2005 5 10 1 - 19 - 3 38
Outubro de 2005 16 2 - - 15 - 2 35
Novembro de 2005 13 2 1 - 20 - 9 45
Dezembro de 2005 2 7 2 - 12 - 4 27
Janeiro de 2006 11 10 2 0 22 0 13 58
Fevereiro de 2006 2 4 1 0 6 1 4 18
Março de 2006 6 4 2 0 14 0 3 29
Fonte: www.iefp.pt
Entre 1994 a 2002, segundo o Instituto Nacional de Estatística houve um aumento de cerca 40
empresas com sede no concelho de Ribeira de Pena, isto é, aumentou de 437 para 477, distribuindo-se
pelas seguintes áreas de actividade, por ordem decrescente:
Comércio por grosso e retalho – (145, 30,3%)
Agricultura e pesca – (89, 18,6%);
Construção (83,17,4%)
Alojamento e Restauração (62, 12,9%)
Transformadoras” – (29, 6%)
As restantes actividades situam-se abaixo do 3%
As três primeiras áreas de actividades económicas somam no seu conjunto cerca de 6% do
total das empresas com sede no concelho.
No que diz respeito as sociedades com sede no concelho verifica-se que houve um ligeiro
aumento (+ 33 sociedades), entre 1994 para 2002. Assim em 1994 registavam-se apenas 21 sociedades
e em 2002 54 sociedades. Estas são constituídas pelas seguintes áreas de actividade:
Comercio por grosso e retalho – (16, 29,6%)
Transportes, armazém e comunicações – (12, 22,2%)
Transformadoras e construção – (8,14,8%)
As restantes actividades situam-se nos 3%
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Este conjunto de sociedades enraizadas no Concelho empregava no final do ano 2001, 265
activos.
As que mais pessoal tinha ao serviço eram as sociedades na área:
• Indústria Transformadoras (88,33,2%);
• Construção (78, 29,4%);
• Comércio (43,16,2%);
• Estas actividades no seu conjunto, empregavam, em 2001, cerca de 209 activos (78,8%) do
total de trabalhadores ao serviço nestas sociedades.
O número de trabalhadores por conta de outrem, no total dos sectores é de 1592, isto é cerca
de 70,4% do total de pessoas empregadas.
8.4 - CONCLUSÕES:
Dos 6581 residentes com 15 ou mais anos, 2260 (34,3%) é população economicamente activa
e 3656 (55,5%) não têm qualquer actividade económica;
49,1% (144 indivíduos) dos desempregados no concelho, vivem dependentes da retaguarda
familiar; 26,6% encontram-se a receber subsídio de desemprego 26,6%;
O sexo feminino é o mais atingido pelo desemprego representa cerca de 56,3 do total da
população desempregada.
49,3% do total da população são considerados inactivos (3656 indivíduos);
As debilidades do sistema de emprego deriva das manutenção de baixos níveis e de habilitação
escolar e de qualificação da sua mão-de-obra;
O desemprego não atinge apenas os trabalhadores menos qualificados, frequentemente os que
possuem níveis de qualificação mais elevados também têm, dificuldade em serem absorvidos
pelo mercado de trabalho;
Os jovens, as mulheres, os trabalhadores mais idosos e outros grupos socialmente
desfavorecidos, continuam a apresentar dificuldades de inserção no mercado de trabalho
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Oportunidades Ameaças
Aumento do número de visitantes com a A7; Existência de uma forte concorrência de produtos estrangeiros face
Localização geográfica favorável; aos produtos nacionais;
Valorização dos produtos tradicionais (gastronomia, artesanato); Desertificação;
Valorização dos espaços verdes; Interioridade;
Formação Profissional; Êxodo rural;
Apoios comunitários; Existência de focos de pobreza e de exclusão social;
Apoio à criação de emprego; Existência de mão-de-obra não qualificada;
UNIVA; Êxodo da população para o mercado de trabalho na cidade
Aproveitamento dos recursos naturais (projectos turísticos); Abandono das aldeias e concentração das populações na sede do
Mão-de-obra disponível concelho;
Insuficientes apoios aos grupos socialmente vulneráveis.
Conjuntura económica do país;
Vinda de outros trabalhadores (imigrantes);
Tipo de legislação;
Insuficiência de apoios a fixação de empresas no interior – política
local;
Atractivo pelo litoral e dos grandes centros
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CAPÍTULO IX – SAÚDE
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Gráfico n.º 49 – Número de óbitos no concelho de Ribeira de Pena desde 1992 a 2002
140
121 120
115 115 114
120
105
100 92 89
88 88
83
80
60
40
20
0
1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002
Nº Nº Nº Nº Nº Nº Nº Nº Nº Nº Nº
O gráfico nº50 indica o número de óbitos segundo a causa de morte, em 1999, verificamos que
96% das causas de morte foram as doenças. E que 2% das mortes derivam de acidentes.
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Hospitais 64 3 0
Centros de Saúde e extensões
572 82 2
dos centros de saúde
Fonte: INE, CD-ROM O País em Números.
Fonte:INE,2002
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Quadro nº 89 – Médicos por concelho de Residência, segundo a especialidade por concelho em 2003
Zona Não Especialistas Cirurgia Estomatologia Ginecologia Medicina oftalmologia Ortopedia Pediatria Psiquiatria Outras
Geográfica especialistas geral E Geral e especialidades
Obstetrícia Familiar
Portugal 12087 24666 1339 723 1387 4705 773 881 1368 878 12612
Zona Norte 4057 7626 413 214 431 1625 205 278 430 3743 3743
Tâmega 169 209 15 7 5 103 2 7 6 3 61
Ribeira de 6 1 - - - 1 - - - - -
Pena
Fonte:INE,2002
O concelho de Ribeira de Pena possui, ao nível dos cuidados de saúde: um centro de saúde
com serviço de urgência e internamento sedeado na freguesia do Salvador(que serve as freguesias de
Salvador, Canedo, Santa Marinha, Santo Aleixo de Além Tâmega, Alvadia), uma extensão do centro de
saúde que funciona na freguesia de Cerva (que serve as freguesias de Cerva e Limões). São prestados
cuidados médicos e de enfermagem nas áreas de Saúde Infantil, Saúde Materna, Planeamento Familiar,
e cuidados médicos de base. Conta também com uma unidade móvel de saúde que percorre todas as
freguesias do concelho. Esta resulta de uma colaboração entre o Centro de Saúde, a Santa Casa de
Misericórdia de Ribeira de Pena e o Município, e visa despistar várias situações clínicas, nomeadamente
da Diabetes, Hipertensão Arterial, bem como a vigilância da saúde dos grupos mais vulneráveis. A
Unidade Móvel esta equipada com oxigénio, eletrocardiógrafo, esfignomanómetros, aspirador e
nebulizador, e o restante material necessário para os cuidados de saúde. A curto prazo está previsto a
construção de uma Unidade de Cuidados Continuados e uma Unidade de Fisioterapia, a funcionar na
Santa Casa da Misericórdia de Ribeira de Pena. Esta infra-estrutura vai dar resposta a algumas
carências da população idosa do concelho na área do atendimento da saúde.
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A Santa Casa da Misericórdia com esta unidade complementar pretende prestar um acompanhamento
adequado aos pacientes no período de convalescença.
O centro de saúde e a sua extensão conta com mais de 7 mil utentes, tendo a sua disposição 5
médicos e 15 enfermeiros. Também conta com o apoio de 9 administrativos e 10 auxiliares e dois
técnicos (1 técnico de saúde ambiental e um técnico de serviço social).
Relativamente as vagas existentes constatamos que existem ainda vaga para 3 médicos e dois
enfermeiros.
- Objectivos:
Promover a saúde e a prevenção da doença
Assistência na doença
- Estrutura:
Número total de quartos: 8
Número de quartos em funcionamento: 8
Número total de Camas. 14
Número total de enfermarias: 5
Número de enfermarias em funcionamento: 5
Número de consultórios médicos: 4
Número de consultórios médicos em funcionamento: 5
- Funcionamento:
Horário de funcionamento: 8 – 20 horas
Horário de atendimento: 8- 20 horas
Freguesias abrangidas: 5 (Salvador, Santa Marinha, Canedo, Alvadia, Santo Aleixo de Além
Tâmega)
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Serviços:
Tipo de Serviços Sim Não
Serviço de atendimento permanente X
Serviço de Urgência X*
Consultas de Clínica Geral X
Consultas de Planeamento Familiar X
Consultas de Saúde Infantil X
Consultas de Especialidade X
Consultas de Enfermagem X
Equipamentos Médicos:
O Centro de saúde conta com os seguintes equipamentos: electrocardiografico; desfibrilador;
Nebulizador; Aparelho de Hemograma; Oximetro; Aparelho de medir a tensão arterial; Dx- Glicemia
capilar; entre outros.
Recursos Humanos:
Recursos Humanos – Saúde – 2004 Número
Nº de Médicos 5
Nº de Enfermeiros 15
Nº de Pessoal Administrativo 9
Nº de Pessoal Auxiliar 10
Nº de Pessoal Técnico 2
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1- 01- 2004 a 28 10 5 43
31-12-2004
1 –01-2005 a 29 18 1 48
31–12 -2005
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Os itens seguintes tiveram como objectivo recolher opinião acerca da instituição, para tal foi aplicado um
inquérito por questionário onde se obtiveram as seguintes conclusões:
- Espaço exterior:
Espaços exteriores Características
Espaços verdes Razoável
Acessos á instituição Razoável
Adaptação do espaço a deficientes Inexistência de portas automáticas
Estacionamento Deficiente
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- Espaço interior:
Espaços interiores Características
Nº de consultórios Muito Bom
Dimensão do Nº de consultórios Muito Bom
Luminosidade Boa
Aquecimento Bom
Arejamento Bom
Organização do espaço Boa
Casa de banho Razoável – não estão adaptados a deficientes
Sala de espera Razoável – cadeiras pouco confortáveis
- Equipamentos:
Equipamentos Características
Equipamento médico Razoável
Equipamento informático Razoável
Recursos Humanos:
Número de recursos humanos Características
Nº médicos Deficiente
Nº de enfermeiros Razoável
Nº de pessoal administrativo Bom
Nº de pessoal auxiliar Razoável
Nº de pessoal técnico Deficiente
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10.5.1 - Toxicodependência
No concelho Ribeira de Pena não existe qualquer instituição para o tratamento ao nível das
toxicodependências. Contudo sabemos da existência do fenómeno preocupante e latente no concelho
embora não dispondo de dados concretos. Existem alguns toxicodependentes que estão a ser
acompanhados pelo CAT de Vila Real. Não se sabe o número exacto de toxicodependentes residentes
no concelho de Ribeira de Pena. Seria pertinente e útil a realização de um estudo de investigação que
permitisse identificar e caracterizar os toxicodependentes residentes no concelho de Ribeira de Pena,
por maneira a delinear estratégicas de actuação concertados que conduzam a processos de reinserção
dos mesmos.
9.5.2 - Alcoolismo
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Distrito %
Aveiro 11,9%
Beja 4,7%
Braga 11,3%
Bragança 14,4%
Castelo Branco 15,1%
Coimbra 13,2%
Évora 4,7%
Faro 4,4%
Guarda 15,2%
Leiria 12,4%
Lisboa 11,0%
Portalegre 4,9%
Porto 11,3%
Santarém 6,8%
Setúbal 10,3%
Viana do Castelo 12,4%
Vila Real 13,7%
Viseu 13,3%
Fonte: Aires Gameiro, 1994
Com estes dados podemos afirmar que em Portugal, o álcool é a 4ª causa de morte. A taxa de
mortalidade por doenças crónicas do fígado e cirrose representam 26% dos óbitos no Distrito.
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Percentagem muito elevada quando comparada com a Zona Norte que apresenta valores na
ordem dos 19, 9%, e 17,5 da média nacional.
17,50%
Portugal
19,90%
Norte
26%
Vila Real
Fonte:CRAN,2002
Pela apresentação do gráfico acima verifica-se uma elevada taxa de mortalidade por alcoolismo,
comparativamente aos mesmos indicadores reportados a Portugal e à Região Norte.
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“Apesar da família ser idealizada como um espaço seguro, como lugar privilegiado dos afectos
sabe-se, nos nossos dias, que ela constitui um espaço onde são cometidas as mais diversas
agressões sobre história dos seus membros. Embora a violência doméstica só recentemente se
tenha tornado num problema público ela não constitui um fenómeno novo”. (Gelles,1987,p.13).
Tal como nos mostram alguns estudos sobre esta temática, a violência na família tem sido um
fenómeno constante quer nas sociedades ocidentais, quer noutras sociedades e culturas no mundo. No
decorrer dos anos, esta tem sido um fenómeno latente nos membros da família mais vulneráveis
nomeadamente sobre as mulheres, crianças e idosos. Contudo, mantém-se a tradição histórica de
violência na família e de tolerância sócio-cultural em relação a este fenómeno o que explica, em parte, o
interesse e a identificação tardia deste fenómeno. No entanto, a “família moderna” tem tentado manter o
sentimentalismo dentro da família continuando a ser palco onde se praticam actos violentos.
Apesar de se tentar idealizar um tipo de família harmoniosa, actualmente nenhuma família esta
livre de desencadear comportamentos agressivos sobre os seus membros. Tal como defende o autor
José Azevedo é aqui que reside o carácter paradoxal da família moderna.(Azevedo, 2002: 181).
Assim a família é vista como um espaço onde se desencadeiam relações de intimidada,
privacidade e de autenticidade, como ser um espaço marcado pela violência sobre os seus membros.
Mas, a análise desta temática acarreta alguns problemas metodológicos. Dado o carácter
privado e confidencial deste fenómeno bem como a sua pouca visibilidade, torna-o como um fenómeno
de difícil estudo. Esta dificuldades tornam-se ainda maiores quando reportadas ao contexto português,
isto porque só recentemente é que o fenómeno da violência doméstica é classificado como um problema
social emergente nas nossas sociedades. Relativamente a esta temática não existem dados disponíveis,
o que não significa que o fenómeno não seja latente no concelho muito pelo contrário, o facto é que a
maioria dos casos de vitimas de maus tratos não denunciam o fenómeno.
No contexto nacional as estatísticas afirmam que em cada semana seis mulheres são vitimas de
atentado contra a vida. A violência contra as mulheres no contexto doméstico é a maior cauda de morte
e invalidez nas mulheres com idade 16 anos e aos 44 anos, ultrapassando o cancro e os acidentes de
viação.
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No que diz respeito á violência doméstica contra as mulheres, a sua denúncia e medidas de
apoio tem sido da responsabilidade de algumas Organizações Não Governamentais, nomeadamente da
Comissão para a Igualdade e para os Direitos das Mulheres (CIDM), a Associação Portuguesa de Apoio
à Vitima (APAV). Não existe contudo nenhuma instituição no concelho que possa acolher mulheres
vitimas de maus tratos.
Outro factor que merece aqui da nossa parte uma especial atenção é negligência parental. De
acordo com os dados da CPCJ de Ribeira de Pena a negligência e os maus tratos físicos e psicológicos
os principais motivos que intervenção.
Posto isto, torna-se premente desencadear uma linha de intervenção junto destas famílias que
aposte na prevenção capaz de promover soluções ás situações problemas que se apresentam. Estas
acções devem centrar-se no apoio ás famílias/indivíduos e redes de solidariedade, assim como
desenvolvimento e dinamização dos recursos de apoio para os indivíduos que no exercício das suas
funções e competências servirem de base ao nível social e pessoal.
9.6 - Farmácias
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Oportunidades Ameaças
Alargamento dos cuidados domiciliários; Alcoolismo e toxicodependência;
Programa de alargamento de equipamentos de Envelhecimento populacional;
Redes Sociais – PARES Violência doméstica;
Outros tipos de comportamentos de risco
dos mais jovens.
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“A acção social, consiste numa “forma de protecção social, destinada a prevenir determinadas situações
de carência económica ou social e assegurar especial aos grupos mais vulneráveis, nomeadamente
crianças, jovens e idosos, bem como a outras pessoas nas situações acima mencionadas, quando estas
situações não sejam ou não possam ser superadas através do Regimes de Segurança Social”. (INE:
Cadernos Regionais).
Nesta fase importa elencar os recursos que existem actualmente para dar resposta ao nível da
acção social. Assim, no concelho de Ribeira de Pena existem algumas instituições que tem a sua área
de actuação na acção social, nomeadamente o C.D.S.S.S – Serviço Local de Ribeira de Pena, Câmara
Municipal de Ribeira de Pena, Santa Casa de Misericórdia e outras entidades que visam
fundamentalmente responder as necessidades das famílias e da sociedade civil. Estas instituições que
actuam na área social desempenham um papel relevante no âmbito da politica social.
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Assim e jeito de síntese, a área de intervenção da Acção Social desta Câmara abrange 7
freguesias. Para tal conta com uma equipa técnica composta por: 1 Assistente Social, 2 Sociólogas, e
uma Psicóloga, também estão afectas a esta divisão uma chefe de secção e uma administrativa.
1 - População Idosa
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a) Cartão do Idoso
A Câmara Municipal de Ribeira de Pena constatou que um dos principais problemas que afecta
a população idosa do concelho são as elevadas despesas, principalmente no que diz respeito à
aquisição de medicamentos e por outro lado as baixas pensões de que são beneficiários, pelo que
definiu uma política de intervenção social que se traduz na atribuição do Cartão do Idoso a pessoas em
situação de carência económica. Este cartão pode permitir o acesso gratuito a medicamentos
comparticipados pelo Sistema Nacional de Saúde, isenção do pagamento no consumo de água para fins
domésticos até 5m3, isenção do pagamento das entradas em actividades culturais e recreativas,
promovidas por associações e apoiadas pela autarquia, passe gratuito para o transportes da câmara
Municipal, entre outras.
Esta iniciativa permitirá diagnosticar desvios e introduzir melhoramentos que tornem eficaz este
instrumento que contribuirá em grande medida para a melhoria das condições de vida das populações e
para o desenvolvimento social do concelho.
Apesar da acção em concreto não estar contemplada na lei de atribuições, convém proceder à
análise da questão no quadro da lei que regula as competências dos diversos órgãos autárquicos. Assim
conforme consta na alínea c) do nº 4 do artigo 64 da lei 169/99, alterado pela lei 5-A/2002, refere que
compete a Câmara no âmbito do apoio a actividades de interesse municipal:
Participar na prestação de serviços a estratos socais mais desfavorecidos ou dependentes em
parceria com as entidades competentes da Administração Central;
Prestar apoio aos referidos estratos sociais pelos meios adequados e nas condições constantes
de regulamento Municipal. A lei das atribuições confere pois competências á Câmara Municipal
para regulamentar o apoio considerado necessário as camadas sociais mais desfavorecidas ou
dependentes.
Para tal foi criado um regulamento próprio onde estão estipuladas todas as regras inerentes a
este apoio.
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Quadro n.º 92 – Distribuição do Tipo de Cartão do idoso pelas freguesias do concelho de Ribeira de Pena
2 – Habitação
a) SOLARH
Este programa de apoio financeiro especial, destina-se a financiar sob a forma de empréstimo, sem
juros, a conceder pelo Instituto Nacional de Habitação, a realização de obras de conservação ordinária
ou extraordinária e de beneficiação nos seguintes casos:
Em habitação própria permanente de indivíduos ou agregados familiares que preencham as
condições previstas no Decreto-Lei nº 39/2001, de 9 de Fevereiro;
Em habitações devolutas de que sejam proprietários os municípios, as instituições particulares
de solidariedade social, as pessoas colectivas de utilidade pública administrativa que
prosseguem interesses assistenciais e as cooperativas de habitação e construção;
Em habitações devolutas de que sejam proprietários pessoas singulares.
Assim, o SOLARH, para além da reabilitação do parque habitacional tem também como objectivo a
criação de condições que permitam estimular a colocação no mercado de inúmeros fogos devolutos de
que são proprietários as entidades referidas acima, quer pessoas singulares que, até á publicação deste
diploma não beneficiaram deste tipo de apoio.
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Este programa visa assim, facultar aos proprietários abrangidos os meios financeiros necessários a
reposição das condições mínimas de habitabilidade e salubridade das habitações, como também
promover o aumento da oferta de habitações para o arrendamento com valores moderados e
compatíveis com os rendimentos de estratos sociais de menor rendimentos. O limite máximo do
empréstimo é de 11971, 15€ e a realização das obras não pode exceder os 12 meses.
O concelho de Ribeira de Pena é um dos concelhos que mais processos tem formalizados para
este tipo de apoio. Só no ano de 2004/2005 instruídos 34 processos de SOLARH, neste momento estão
em curso cerca de 12 processos. O elevado numero de candidaturas realizadas pela Câmara a medida
SOLARH só vem reforçar o que já referido anteriormente, que estamos perante um concelho que tem
graves problemas ao nível das condições habitacionais dos agregados familiares.
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2 - Crianças e Jovens
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A comissão restrita funciona em permanência e o seu plenário reúne sempre que convocado
pelo respectivo presidente, no mínimo com a periodicidade quinzenal.
A comissão alargada funciona em plenário ou por grupos de trabalho para assuntos específicos,
reunindo no mínimo o plenário com a periodicidade exigida pelo cumprimento das suas funções. A
Autarquia fornece apoios decisivos: o local onde funcionam a Comissão, 1 Técnico Superior na área de
Psicologia, 1 técnico superior na área da sociologia e disponibiliza a viatura para visitas domiciliárias e
contactos inter institucionais envolventes.
No ano de 2004 a Comissão de Protecção de Crianças e Jovens perigo acompanhou cerca de
25 crianças e no anos de 2005 cerca de 28 crianças. A Autarquia fornece apoios decisivos: o local onde
funcionam a Comissão, 1 Técnico Superior na área de Sociologia,1 Técnico Superior na área de
Psicologia, e disponibiliza a viatura para visitas domiciliárias e contactos inter institucionais envolventes.
Categorias
COMISSÃO DE PROTEÇÃO DE CRIANÇAS E JOVENS EM PERIGO
20.12.2000
Constituição
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b) Incentivo à Natalidade
Esta iniciativa promovida pelo Município surge da necessidade de inverter a tendência da
diminuição da taxa de natalidade no concelho.
Os pressupostos que estão na base da realização deste incentivo são os seguintes:
1 – Existência de um elevado número de famílias em situação de carência económica, desemprego e
trabalho precário;
2 – Diminuição da taxa de natalidade, realidade bastante marcante neste concelho;
3 – Inexistência de medidas concretas e relevantes no social que antevêem ou invertam esta situação;
4 – Necessidade premente em adoptar medidas concretas que contribuam para inverter a situação da
baixa natalidade, salvaguardando desta forma o futuro geracional do concelho.
Para tal foi criado um regulamento interno ao incentivo onde são estabelecidas as normas
atribuídas ao incentivo à natalidade na área do Município de Ribeira de Pena.
O incentivo consiste na atribuição de uma prestação pecuniária mensal no valo de 200 euros a
crianças até aos dois anos de idade. O incentivo é atribuído até ao mês em que completar 2 anos de
idade e inicia-se no mês seguinte ao deferimento do pedido. Tal como já foi referido o dito incentivo
destina-se a crianças que residem ou estejam integradas em agregados familiares residentes no
concelho de Ribeira de Pena. Podem requerer este incentivo, os progenitores, em conjunto ou
separadamente, caso sejam casados ou vivam em união de facto, o progenitor que, comprovadamente
tiver a guarda da criança, qualquer pessoa singular a quem, por decisão administrativa ou outras, a
criança esteja confiada.
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Foi neste sentido que o Município e Ribeira de Pena criou esta medida para facilitar aos seus
jovens o acesso ao ensino superior através das atribuição de incentivos.
Como é sabido é da competência da Câmara Municipal deliberar em matéria de Acção Social Escolar,
nomeadamente no que diz respeito á atribuição de auxílios económicos a estudantes, conforme decorre
do disposto no nº 4, alínea d), do artigo 64º da lei 169/99, de 18 de Setembro.
Para legislar todo o processo foi criado um regulamento que estabelece os princípios gerais e
as condições de acesso em matéria de atribuição de bolsas de estudo.
Assim, a Câmara Municipal de Ribeira de Pena, atribuirá em cada ano lectivo, bolsas de estudo,
de quantitativo variável, a fixar anualmente por deliberação da Câmara, a alunos que frequentem o
ensino superior ou curso equivalente.
Dentro dos pré-requesitos para a atribuição das bolsas destacamos: residir no concelho, pelo
menos 5 anos, não terem reprovado no ano anterior ao da atribuição da bolsa a que se candidatam, não
beneficiarem de outra bolsa ou vantagem equivalente, não dispor por si, ou pelos responsáveis pela sua
educação, de meios suficientes Para custear os encargos correspondentes à frequência no ensino
superior.
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4 – População em Geral
O Programa de Luta contra a Pobreza (PLCP) é um programa de âmbito nacional, criado pela
Resolução do Conselho de Ministros n.º 8/90, de 22 de Fevereiro, no âmbito do III Programa Europeu de
Lua contra a Pobreza (PELCP, visando a promoção de projectos especiais do domínio do combate a
pobreza. O projecto de luta Contra a Pobreza, “Vento Solidário” do concelho de Ribeira de Pena, tem
como entidade promotora a Câmara Municipal de Ribeira de Pena e como entidade executora a Santa
Casa da Misericórdia de Ribeira de Pena. Este projecto, surgiu no seguimento da candidatura da
entidade executora e promotora ao Programa Nacional de Luta contra a Pobreza , sendo-lhes concedida
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a aprovação a 29/12/2000 . Este projecto teve a duração de 48 meses (4 anos), tendo terminado a 31
de Dezembro de 2004. Este projecto teve como principal objectivo dar resposta às situações concretas
de pobreza e exclusão social, ajudando a população a melhorara as suas condições de Bem-Estar como
também a sua qualidade de vida, contribuindo desta forma para a promoção do desenvolvimento social
e comunitário, das áreas abrangidas pelo projecto.
Assim este projecto contempla 6 grandes áreas de intervenção sendo elas, Habitação,
Segurança Social, Emprego, Sócio-educativa, Associativismo, Saúde. De seguida iremos especificar
cada uma das áreas de intervenção e que tipo de actividades.
Habitação, esta acção teve como principal objectivo a melhoria das condições habitacionais,
através de obras de beneficiação de habitação. No total deste projecto foram alvo de intervenção cerca
de 40 habitações de famílias carenciadas.
Na área da Segurança social pretendeu-se a promoção do desenvolvimento pessoal e social.
Foi construído o Centro Comunitário na freguesia de Canedo e um centro de convívio em
Seiros, de maneira a promover o convívio dos idosos, o convívio inter-geracional, bem como a ocupação
de tempos livres de crianças e jovens, foi reforçada também a rede de apoio domiciliário para idosos.
Com esta acção pretendeu-se acima de tudo melhorar as condições de vida das populações e combater
o isolamento de que são alvo esta franja da população.
No emprego, pretendeu-se a integração profissional da população mais carenciada.
O projecto na área do associativismo, apoiou a instalação de associações para futura gestão dos
espaços criados nomeadamente a beneficiação das escolas de Bragadas e Macieira. Esta acção
mostrou-se muito importante na medida em que pretendeu sensibilizar a população para a temática do
associativismo e para a importância que as associações enquanto motores de preservação das nossas
tradições e saberes.
No plano socio-educativo apostou-se na promoção das competências nas crianças e jovens,
bem como no combate ao analfabetismo. Para tal foram criadas ludotecas no sentidos de estas
desenvolverem actividades de carácter educativo que promovam nos jovens o gosto pela escola,
estabelecimento de parceria com a câmara para a criação de um parque infantil na freguesia de Cerva.
Por último na área da saúde, onde em parceria com a Câmara Municipal é efectuado o
transporte de doentes e deficientes carenciados a consultas e tratamento. Com esta medida pretende-se
melhoria das condições de saúde dos doentes.
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Todas estas acções lançadas elo projecto de luta contra a pobreza continuam ainda a serem
implementadas o que significa que foram para além da duração do projecto.
b) Rede Social
Este programa torna-se fundamental para o desenvolvimento do concelho uma vez que permite o
estabelecimento de parcerias, privadas e/ou públicas, que adiram ao programa.
Pretende desenvolver e consolidar uma consciência colectiva dos problemas sociais, bem como
contribuir para a activação das respostas para optimização dos recursos de intervenção ao nível local .
A autarquia há cerca de dois anos, aderiu a iniciativa nacional da Segurança Social, que tem
como principal objectivo combater a exclusão social e erradicar a pobreza. O papel da Câmara é criar
uma rede que envolva várias instituições, publicas e privadas, que através da conjugação de esforços e
sinergias daí resultantes permita alcançar os objectivos inicialmente propostos.
A Rede Social ribeirapenense conta assim com entidades tão diferentes como Associações
Recreativas, Agrupamentos escolares, Juntas de Freguesias, paróquias; comissão de Protecção de
Menores, Segurança Social, Santas Casas de Misericórdia do concelho e outras IPSS, e forças de
segurança.
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11.3.1 – IPSS
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90
80
70
60
50
40
30
20
10
0
1960 1970 1975 1980 1985 1990 1995 2000 2002
M H
3,5
3
2,5
1,5
1
0,5
0
1960 1970 1980 1990 2000 2010
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Já no que se refere a população com 65 anos ou mais verificamos que esta aumentou de 1991
para 2001 cerca de 16,6%.
Comparando agora com a população mais jovem verificamos que esta diminuiu de 1991 para
2001 (-820 indivíduos) apresentando uma taxa de variação muito elevada de 40%.
Indicadores
Ribeira de Pena
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Estes tem como principal objectivo acolher pessoas de idade ou outras, que se encontrem em situação
familiar, económica e de saúde precárias que não lhes permita permanecer no seu meio familiar.
Também tem como objectivos garantir a prestação dos cuidados necessários à satisfação das
necessidades visando sempre a manutenção da autonomia do individuo; proporcionar alojamento
temporário, como forma de apoio; promover condições de maneira a preservar e incentivar as relações
inter-familiar; e por último pretende encaminhar e acompanhar pessoas idosas para soluções ajustadas
aos seus problemas.
Lar de Misericórdia 11 11 0 47
de Cerva
51 55 +6 67
Total
Fonte: Questionário Rede Social, 2004.
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2 - Centros de Dia
Segundo a definição da Ministério do Trabalho e da Segurança Social, entende-se por Centro de
Dia “A resposta social, desenvolvida em equipamento, que presta um conjunto de serviços que
contribuem para a manutenção das pessoas no seu meio sócio-familiar”. (2006:B 1.3).
Este tipo de resposta tem como objectivos principais:
a) proporcionar serviços ajustados à satisfação das necessidades dos utentes;
b) contribuir para a estabilização ou retardamento dos feitos nefastos do envelhecimento;
c) Prestar apoio psicossocial aos utentes;
d) Incrementar relações interpessoais e intergeracionais de maneira a evitar o isolamento;
e) Favorecer a permanência da pessoa idosa no seu contexto familiar;
f) Contribuir para a prevenção de situações de dependência, promovendo a autonomia.
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Nesta valência podemos verificar através do quadro acima exposto existe uma taxa de utilização
bastante inferior a capacidade o que significa que a este nível a situação é muito positiva, a este
propósito, não existindo nenhum indivíduo em lista de espera.
Quadro nº99 – Serviço de Apoio Domiciliário - Capacidade, Utilização e Lista de Espera, em 2005
Instituições Capacidade Utilização Variação Lista de
Lares /Acordo (utentes n.º) B (B-A) Espera
(utentes n.º) A n.º
Lar da Misericórdia de
89 135 + 46 0
Ribeira de Pena
Irmandade de Nossa
Senhora da 143 145 +2 0
Misericórdia de Cerva
232 280 48 0
Total
Fonte: Questionário Rede Social, 2004.
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4 - Centro Comunitário
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a) Contribuir para a criação de condições que possibilitem aos indivíduos, o exercício pleno do seu
direito de cidadania;
b) Apoiaras pessoas e famílias no desempenho das suas funções e responsabilidades, reforçando
a sua capacidade de integração e participação social;
c) Constituir um pólo de animação gerador de dinâmicas locais;
d) Fomentar a participação das pessoas, das famílias e dos grupos;
e) Dinamizar e envolver os parceiros locais e fomentar a criação de recursos;
f) Desenvolver actividades dinamizadoras da vida social e cultural da comunidade;
g) Promover a inserção social de pessoas e grupos mais vulneráveis;
h) Criar condições para responder às necessidades concretas da população;
i) Gerar condições para a mudança.
No concelho de Ribeira de Pena existe um Centro Comunitário de Canedo que resultou de uma
acção enquadrada no Projecto de Luta Contra a Pobreza “Vento Solidário”. Contudo de referir também,
que neste momento o Centro Comunitário apenas dispõem da valência de Centro de Dia da Santa Casa
da Misericórdia de Ribeira de Pena não lhe tendo protocolada a valência de funcionamento como Centro
Comunitário.
Actualmente encontram-se a frequentar este Centro de Dia 10 idosos, ao que conseguimos
apurar junto da Santa Casa da Misericórdia de Ribeira de Pena foi recentemente elaborada um
candidatura para a valência de Centro de Dia para 35 idosos.
b) Crianças e Jovens
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1 - Creche
A valência creche é entendida como um resposta social, desenvolvida em equipamento, de
natureza sócio-educativa, para acolher crianças até aos 3 anos de idade, durante o período diário
correspondente ao impedimento dos pais ou da pessoa que tenha a sua guarda de facto, vocacionado
para o apoio à criança e à família. Destina-se a crianças até aos 3 anos de idade.
Objectivos:
a) Proporcionar o bem-estar e desenvolvimento integral das crianças num clima de segurança
afectiva e física, durante o afastamento parcial de seu meio familiar através de um atendimento
individualizado;
b) Colaborar estritamente com a família num partilha de cuidados e responsabilidade em todo o
processo evolutivo das crianças;
c) Colaborar de forma eficaz no despiste precoce de qualquer inadaptação ou deficiência
assegurando o seu encaminhamento adequado;
d) Prevenir e compensar défices sociais e culturais do meio familiar.
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Relativamente a esta valência segundo o que podemos apurar junto da santa Casa de
Misericórdia de Ribeira de Pena que este serviço sofreu alguns ajustamentos em consequência das
alterações do efectuadas Ministério da Educação aos alunos do 1º Ciclo (Prolongamento do horário até
as 16 horas). Posto isto, a Santa Casa de Misericórdia de Ribeira de Pena optou por fazer um
ajustamento ao horário do ATL, este horário é prestado das 7.30 horas da manhã até as 9 horas e das
16 horas ás 19 horas, de maneira a proporcionar uma maior flexibilidade entre os horários do alunos de
1ºCiclo e os horários do ATL. A Santa Casa de Misericórdia de Ribeira de Pena, disponibiliza ainda o
serviço de ATL das 12 horas as 14 horas dando almoço, apoio e deslocação para as crianças que
usufruem deste serviço.
Para um conhecimento real dos apoios institucionais disponíveis no concelho, foi remetido às
diferentes entidades um questionário por questionário, de maneira a permitir um conhecimento da
situação actual das instituições.
Os resultados obtidos foram os que se seguem nos quadros abaixo apresentados. Os quadros
tentam dar conta da situação dos idosos, sintetizam no que diz respeito ao internamento em instituição,
e beneficiários do regime de centro de dia.
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O concelho de Ribeira de Pena conta ainda com associações de cariz social, nomeadamente a
Cruz Vermelha de Ribeira de Pena.
De seguida, procederemos à apresentação esquemática desta instituição, em resultado do
inquérito por questionário que lhe foi administrado.
Morada/contactos Morada: Rua Manuel José de Carvalho (instalações cedidas pela Câmara)
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Tendo por base a nova Lei de Bases do Sistema da Segurança Social – Lei n.º 32/2002, de 20 de
Dezembro compete a Segurança Social:
Garantir a concretização do direito à segurança social;
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Proteger a eficácia dos regimes prestacionais e a qualidade da sua gestão, bem como
a eficiência e sustentabilidade financeira do sistema.
Posto isto, passamos a apresentar as principais medidas e programas desenvolvidos por esta
entidade e respectivos públicos-alvos.
Este tipo de medidas e programas revelem-se fundamentais para o concelho, na medida que
acabam por ser um recurso importante para um concelho com estas características.
1. INFÂNCIA/JUVENTUDE
1.1.1 – Amas
Segundo a nomenclatura da Segurança Social entende-se por ama a resposta social
desenvolvida através de um serviço prestado por uma pessoa idónea que, por conta própria e mediante
retribuição, cuida de crianças que não sejam sua parentes ou afins na linha recta ou no 2º grau da linha
colateral, por um período de tempo correspondente ao trabalho ou impedimento dos pais. (Decreto Lei
n.º 158/84, de 17 de Maio).
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Famílias Crianças
N.º N.º
Ribeira de
13 22
Pena
Fonte: CDSSVRL - Técnica Local de Serviço Social de Ribeira de Pena
Quadro n.º 105 – Crianças em Famílias de Acolhimento no concelho de Ribeira de Pena - 2006
Famílias de Acolhimento Natural Família de acolhimento Total
Masculino Feminino Masculino Feminino Masculino Feminino
Ribeira de 10 12
7 8 3 4
Pena
22
Do total de crianças em famílias de acolhimento (22 crianças) 13 crianças possuem grau de parentesco
com as famílias que as acolhem. A freguesia que possui mais crianças em família de acolhimento é a
freguesia de Cerva (M-6/F-8). As freguesias de Alvadia, Limões e Santo Aleixo não possuem nenhuma
criança em família de acolhimento.
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Quadro n.º 106 – Crianças em Famílias de Acolhimento no concelho de Ribeira de Pena (Freguesias) 2006
Freguesia/ Alvadia Canedo Cerva Limões Salvador Sta. Sto. Total
Género Marinha Aleixo
Masculino 0 0 6 0 1 2 0 10
Feminino 0 1 8 0 2 2 0 12
Total 22
Fonte: CDSSVRL - Técnica Local de Serviço Social de Ribeira de Pena
Este tipo de resposta social visa a atribuição de prestações sociais a IPSS’s (Instituições
Particulares de Solidariedade Social)
É uma medida que visa a atribuição de prestações sociais a IPSS’s (Instituições Particulares de
Solidariedade Social), que assenta no reconhecimento e valorização por parte do Estado, do papel que
estas desempenham no exercício da acção Social. O estatuto da IPSS´s define-as como instituições não
lucrativas, privadas, constituídas com “o propósito de dar expressão organizada ao dever moral de
solidariedade e de justiça entre os indivíduos”.
Assim ao Estado compete a inspecção e fiscalização do funcionamento destas instituições no
sentido de apurar se estas instituições estão a cumprir os objectivos para os quais foram criadas e as
condições em que o fazem, bem como a orientação e apoio às acções relacionadas em cooperação com
as IPSS’s e outras entidades que tenham a mesma finalidade.
Estabelece também a emissão de pareceres relativamente a pedidos de financiamento e
licenciamento, a instrução de processos nos termos do Regulamento de Registos das IPSS’s e a acção
fiscalizadora destas instituições e de outras entidades privadas de apoio social.
Esta temática tal como podemos verificar já foi abordada anteriormente aquando abordamos a
acção social das instituições particulares de solidariedade social e associações de cariz social,
existentes no concelho de Ribeira de Pena.
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1.2. Medidas e Programas desenvolvidos pela Acção Social do ISSS e por outras entidades
Esta resposta social tem como objectivo promover a igualdade de oportunidades no acesso à
escola e para o sucesso das aprendizagens, proporcionando-lhes actividades educativas e actividades
de apoio a família.
Tendo por base a Lei de n.º 5/97, de 10 de Fevereiro, Lei-quadro de Educação Pré-Escolar, define
no seu artigo 2º, a educação pré-escolar como sendo “a primeira etapa no processo de educação ao
longo da vida”.
Posto isto, compete ao Estado contribuir para a universalização da oferta da Educação Pré-
Escolar.
De referir ainda, será explanada com mais rigor no capitulo dedicado à educação, aquando da
caracterização das escolas públicas e as IPSS´s que detém a valência do ensino pré-escolar.
O programa Ser Criança é um programa de âmbito nacional, regulamentado pelo Decreto-lei n.º
314/94 de 23 de Dezembro, pelo Despacho 26MSSSS/95, de 28 de Dezembro e pelo despacho
6580/2005 82º série) do Gabinete do Secretário de Estado Adjunto do Ministério da Segurança Social,
da Família e da Criança, de 30 de Março.
Programa Ser Criança tem por objectivo a prevenção e eliminação de situações de
desprotecção social que atingem as crianças/jovens e suas famílias, através do apoio ao
desenvolvimento de projectos de incidência na família e na comunidade, promovendo igualmente a
experimentação de novas metodologias de intervenção e investigação-acção.
O Programa pauta-se, entre outros, pelos princípios emanados pela Convenção dos Direitos da
Criança pela Lei 147/99, de 1 de Setembro que aprovou a Lei de Protecção de Crianças e Jovens em
Perigo.
A concepção e execução dos projectos deve obedecer aos seguintes princípios gerais:
a) Participação das crianças e/ou jovens e suas famílias como agentes do seu próprio processo de
mudança;
b) Envolvimento comunitário mediante o estabelecimento e integração de redes de solidariedade locais;
c) Parceria interinstitucional e intersectorial, integrando vários saberes e perspectivas pertinentes para
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Os destinatários deste projecto são crianças com idade compreendidas entre os 0 aos 18 anos.
Este projecto tinha como objectivo central: Contribuir para o bem estar físico e mental das crianças e
jovens e harmonia familiar.
Contudo este projecto não foi aprovado por falta de financiamento.
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2.1 - Pensionistas
A pensão é uma prestação pecuniária mensal, atribuída em situações de morte, invalidez e
velhice.
De seguida serão apresentados os quadros permitem visualizar a distribuição destas
prestações, por zona geográfica.
No ano de 2004, a população reformada do concelho era de 2176 pensionistas (30%) da
população total. Ao observar-se a distribuição dos pensionistas pelos vários tipos de pensões, pode
verificar-se que a grande fatia recai sobre aqueles que auferem de pensão de velhice – 64,1% (1395
indivíduos), seguindo-se dos que recebem pensão de sobrevivência – 27,3% (595 indivíduos) do total de
pensionistas do concelho.
O cenário repete-se quando analisadas as regiões, Continente, Norte, Tâmega, em que os
reformados que auferem pensões por velhice são aqueles que reúnem o maior número de indivíduos.
(ver quadro n.º 108)
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Quadro n.º 107- Pensionistas por invalidez, velhice e sobrevivência em 31.12 de 2004 por área geográfica
Invalidez Velhice Sobrevivência Total
Total Pensionistas Total Pensionistas Total Pensionistas Total Pensionistas
Portugal 336274 328037 1701662 1627161 674450 637482 2712386 2592680
Norte 123125 119806 536128 513353 220605 208733 879858 841892
Tâmega 16639 16178 66552 63527 29802 28136 112993 107841
Rib. de Pena 236 227 1475 1395 595 554 2306 2176
Fonte: INE, Anuário Estatístico da Região Norte, 2004
Quadro nº108 - Percentagens de Pensões e Reformas por situação social, por área geográfica
Espaço Invalidez Velhice Sobrevivência Total
Geográfico N.º % N.º % N.º % N.º %
Quadro n.º 109 - População Residente com Deficiência, segundo o Grau de Incapacidade e Sexo no Concelho de
Ribeira de Pena (2001)
Homens Mulheres Total %
Sem grau de incapacidade atribuído 85 72 157 32,9
Com incapacidade inferior a 30% 36 22 56 11,7
Com incapacidade entre 30% a 59% 74 50 124 25,9
Com incapacidade entre 60% a 80% 64 23 87 18,2
Com incapacidade superior a 80% 30 21 51 10,6
Total de população residente com deficiência 289 188 477 100
Fonte: Censos 2001, INE.
De acordo com o quadro acima exposto, dos 477 indivíduos, 157 (32,9%) não possuíam
qualquer grau de incapacidade, em contrapartida cerca de 87 (18,2%) tinham grau de incapacidade,
especialmente entre os 60% e 80% (corresponde a 1,1% da população). Com o grau de incapacidade
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entre os 30 a 59% temos cerca de 124 indivíduos (25,9%) ou seja 1,6% do total da população do
concelho.
Quadro n.º 110 - População Residente Segundo o Tipo de Deficiência no Concelho de Ribeira de Pena (2001)
Homens Mulheres Total %
População residente sem deficiência 3398 3537 6935 93,5
Deficiência auditiva 24 15 39 0.52
Deficiência visual 43 39 82 1.1
População Deficiência motora 140 79 219 2,9
residente com Deficiência mental 36 18 54 0.72
deficiência Deficiência paralisia 6 5 11 0.14
Outra deficiência 40 38 72 0,97
Total 289 188 477 6,4
População Residente Total 3687 3725 7412 100
Fonte: Censos 2001, INE.
Quadro n.º 111 - População Residente Deficiente, com 15 ou mais anos, segundo o Tipo de Deficiência, por Principal
Meio de Vida no Concelho de Ribeira de Pena (2001)
Paralisia Outra
Principal Meio de Vida Auditiva Visual Motora Mental Total
Cerebral deficiência
Trabalho 6 21 10 4 - 12 53
Rendimentos da propriedade e da empresa 1 - - - - - 1
Subsídio de Desemprego - 3 1 - - 1 5
Subsídio temporário p/ acidente trabalho
1 - 2 1 - 1 5
ou doença profissional
Outros subsídios temporários - 1 1 - - - 1
Rendimento Mínimo Garantido (RMG) 1 1 5 1 - 6 14
Pensão/Reforma 22 44 171 30 10 41 318
Apoio Social - - 2 5 1 - 8
A cargo da família 1 9 15 11 - 7 43
Outra situação 2 - 5 - - 2 9
TOTAL 34 79 212 52 11 70 457
Fonte: Censos 2001, INE.
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Ao observar-se o quadro n.º 111, verificamos que o principal meio de vida da população com 15
ou mais anos portadora de deficiência é proveniente de pensões/reformas (313), seguida do trabalho e a
cargo da família com 53 e 43 indivíduos, respectivamente.
Relativamente à população dependente no concelho por grupo etário verificamos que estes se
situam na sua maioria na faixa etária dos 75-84 anos.
140
120
100
80
133 100
60
40
20 44
31 33,1
23,3
23 17,3
3 2,3 14 10,5 18 13,5
0
0 – 18 anos 19 – 40 41 – 64 65 – 74 75 – 84 > ou = 85 Total
anos anos anos anos anos
Nº de Dependentes Percentagem
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Gráfico nº 55 – Percentagem de Pessoas Dependentes por Sexo no Concelho de Ribeira de Pena em 2006
51%
49%
Homens Mulheres
Verificamos que a freguesia que concentra mais dependentes é a freguesia de Cerva com 70
dependentes – 52,6% seguida da freguesia de Canedo com 28 dependentes 21,1%.
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DIAGNÓSTICO SOCIAL
70
60
50
40
30
20
10
0
Santa Santo
Alvadia Canedo Cerva Limões Salvador Total
Marinha Aleixo
Nº de dependentes Homens 0 13 35 1 9 6 4 68
Nº de dependentes mulheres 0 15 35 3 8 1 3 65
Quadro nº 114 – Dependentes por faixas etárias e freguesias onde residem no concelho de Ribeira de Pena em 2006
Freguesias onde residem os Dependentes
Grupo etário Alvadia Canedo Cerva Limões Salvador Santa Marinha Santo Aleixo
0 – 18 anos 0 2 2 0 1 0 0
19 – 40 anos 0 0 3 2 5 4 0
41 – 64 anos 0 2 20 1 3 2 3
65 – 74 anos 0 4 12 1 3 1 2
75 – 84 anos 0 17 23 0 4 0 0
> ou = 85 anos 0 5 10 0 1 0 2
Total 0 28 70 4 17 7 7
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Gráfico nº 57 – Dependentes por faixas etárias e freguesias onde residem no concelho de Ribeira de Pena em 2006
25
20
0 – 18 anos
15 19 – 40 anos
41 – 64 anos
10 65 – 74 anos
75 – 84 anos
> ou = 85 anos
5
0
Alvadia Canedo Cerva Limões Salvador Santa Santo
Marinha Aleixo
Relativamente aos dependentes segundo o seu grau de dependência verificamos que a grande maioria
possui um grau de dependência leve, embora existam 18 casos de dependência total no concelho. As
freguesias que reúnem maior número de dependentes totais são Cerva (9) Canedo (5).
Quadro nº 115 - Dependentes no concelho de Ribeira de Pena por freguesia e grau de dependência em 2006
Freguesias onde residem os Dependentes
Grau de Alvadia Canedo Cerva Limões Salvador Santa Marinha Santo Aleixo
dependência
< 20 – Dependência 0 5 9 0 3 1 0
total
20 – 35 0 0 2 0 4 1 0
Dependência grave
40 – 45 0 1 2 0 0 0 0
dependência
moderada
< ou = 60 – 0 22 57 4 10 5 7
dependência leve
Total 0 28 70 4 17 7 7
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Quadro nº 116 - Dependentes no concelho de Ribeira de Pena por Instituição onde permanecem e grau de
dependência em 2006
Instituição Faixas etárias
41 - 64 anos 65 – 74 anos 75 – 84 anos > ou = 85 anos Total
Santa casa de 6 8 12 10 36
Misericórdia de
Ribeira de Pena -
Lar
Santa casa de 0 2 1 0 3
Misericórdia de
Ribeira de Pena –
Centro de Dia
Santa casa de 0 1 9 2 12
Misericórdia de
Cerva – Lar
Santa casa de 0 1 4 1 6
Misericórdia de
Cerva – Centro de
Dia
Apoio Integrado 0 3 4 4 8
Família de 2 3 8 6 19
Acolhimento
Total 8 18 18 20 84
Verificamos que maioria dos dependentes encontram-se institucionalizados nas duas Santas Casas
existentes no concelho visto se tratarem na grande maioria de pessoas com idade avançada. Contudo
também temos algumas situações de reposta a esta população em família de acolhimento (19
Dependentes)
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Gráfico nº 58 - Dependentes no concelho de Ribeira de Pena por Instituição onde permanecem e Grupo etário em
2006
90
80
70
60
50
40
30
20
10
0 St a. Casa St a Casa Sant a casa
St a casa de
de de de Famí lia de
Miser icór di Apoio
Misericór di Miser icór di Miser icórdi Acolhiment Tot al
a de Cerva Int egr ado
a de Rib. de a de Rib. de a de Cer va o
– C. de Dia
Pena - Lar Pena – C. – Lar
Faixas et árias 41 - 64 anos 6 0 0 0 0 2 8
Gráfico nº 59 - Dependentes no concelho de Ribeira de Pena por Instituição onde permanecem e sexo em 2006
90
80
70
60
Homens
50
Mulheres
40 total
30
20
10
0
Sta. Casa de Sta Casa de Santa casa de Sta casa de Apoio Família de Total
Misericórdia de Misericórdia de Misericórdia de Misericórdia de Integrado Acolhimento
Rib. de Pena - Rib. de Pena – Cerva – Lar Cerva – C. de
Lar C. de Dia Dia
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Quadro nº 117 - Dependentes no concelho de Ribeira de Pena por Instituição onde permanecem e grau de
dependência em 2006
Freguesias onde residem os Dependentes
Grau de
Sta. Casa Sta Casa de Santa casa Sta casa de Apoio Família de Total
dependência
de Misericórdia de Misericórdia Integrado Acolhimento
Misericórdia de Rib. de Misericórdia de Cerva –
de Rib. de Pena – C. de Cerva – C. de Dia
Pena - Lar de Dia Lar
< 20 – 13 0 5 0 2 3 23
Dependência
total
20 – 35 0 0 0 0 0 1 1
Dependência
grave
40 – 45 2 0 0 1 2 0 5
dependência
moderada
< ou = 60 – 21 3 7 5 4 15 55
dependência
leve
Total 36 3 12 6 8 19 84
Fonte : Dados disponibilizados pelo Centro de Saúde de Ribeira de Pena
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Adultos
Famílias Idosos
dependentes
N.º N.º N.º
Ribeira de
15 23 3
Pena
Fonte: CDSSVRL- Técnica Local de Serviço Social de Ribeira de Pena
Quadro n.º119 –Distribuição de Idosos/Adultos Dependentes em Famílias de Acolhimento por sexo no concelho de
Ribeira de Pena em 2006
Ribeira de 11 14
9 14 3 0
Pena
25
Fonte: CDSSVRL - Técnica Local de Serviço Social de Ribeira de Pena
Quadro n.º 120– Idosos em Famílias de Acolhimento no concelho de Ribeira de Pena (Freguesias)
Quadro n.º 121 – Adultos Dependentes em Famílias de Acolhimento no concelho de Ribeira de Pena (Freguesias) em
2006
Freguesia/ Alvadia Canedo Cerva Limões Salvador Sta. Sto. Total
Género Marinha Aleixo
Masculino 0 0 1 0 0 0 0 1
Feminino 0 0 0 0 2 0 0 2
Total 3
Fonte: CDSSVRL - Técnica Local de Serviço Social de Ribeira de Pena
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3. FAMÍLIA E COMUNIDADE
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Segundo a indicação dos CDSSSVR- Equipa local de Ribeira de Pena, no número de processos
de acção social em acompanhamento são 122.
Esta medida enquadra-se num Despacho Conjunto dos Ministérios da Segurança Social e do
Trabalho e as Saúde, que pretende “compensar a deficiência ou atenuar-lhe as consequências e permitir
o exercício das actividades quotidianas na vida escolar, profissional e social”.
As ajudas técnicas indispensáveis à autonomia e integração das pessoas com deficiência,
destinam-se compensar a deficiência ou a atenuar-lhe as consequências e permitir o exercício das
actividades quotidianas e a participação na vida profissional, escolar e social.
A verba para a atribuição e financiamento de ajudas técnicas é disponibilizada anualmente pelos
Ministérios da Saúde, da Segurança Social e Trabalho.
Segundo a indicação dos CDSSSVR- Equipa local de Ribeira de Pena, no ano de 2005 foram
contemplados 5 agregados familiares com esta medida.
A lei 13/2003, de 21 de Maio, veio revogar o Rendimento Mínimo Garantido criado na altura
pela Lei 19- A/96., de 29 de Junho, e é criada em substituição o chamado Rendimento Mínimo de
Inserção (RSI), actualmente regida pelo Lei 42/2006 de 23 de Fevereiro.
O Rendimento Social de Inserção consiste numa prestação incluída no Subsistema de
Solidariedade no âmbito do Sistema Público de Segurança Social, e num Programa de Inserção, de
modo a conferir às pessoas e aos seus agregados familiares apoios adaptados à sua situação pessoal,
que contribuam para a satisfação das suas necessidades essenciais e favoreçam a progressiva inserção
laboral, social e comunitária.
Relativamente ao número de processos de RSI em acompanhamento no concelho de Pena não
nos foram fornecidos os dados pelo Centro Distrital de Solidariedade Social de Vila Real
atempadamente para a realização deste diagnóstico.
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Este programa visa a eliminação dos mecanismos que conduzem à pobreza e à exclusão social,
através quer da cooperação entre o sector público e o sector privado, quer da acção intersectorial num
perspectiva integrada, da participação e responsabilização de grupos e comunidades locais. Contudo,
neste últimos anos, as políticas sociais têm sofrido alguns ajustamentos cada vez mais direccionados
para os públicos e comunidades mais desfavorecidos, tornando-se assim necessário adequar a
intervenção que o programa de Luta Contra a Pobreza tem vindo a desenvolver. É neste contexto que
surge o Programa Progride.
Com a criação do presente Programa pretende-se promover o desenvolvimento de Projectos
direccionados para territórios onde a gravidade dos fenómenos de pobreza e exclusão social justifica
intervir prioritariamente e para grupos específicos particularmente confrontados com situações de
exclusão marginalidade e pobreza persistente, assentes na participação de todos os actores locais e na
congregação das várias sinergias locais.
No concelho de Ribeira de Pena já foram implementados dois Projectos de Luta Contra a Pobreza,
“Projecto Rio Beça” e o “Projecto Vento Solidário”. Em Fevereiro de 2005 a Santa Casa de Misericórdia
de Ribeira de Pena como entidade executora e a Câmara Municipal como entidade promotora
apresentaram uma candidatura a este programa. Contudo, esta candidatura não foi aprovada por falta
de financiamento.
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Oportunidades Ameaças
Rendimento Social de Inserção; Insuficiência de apoios financeiros;
Parceria com a Segurança Social; Falta de apoio para a continuidade de actividades
Parceria com IPSS com a Câmara; iniciadas;
Alargamento dos cuidados domiciliários; Aumento do número de utentes e insuficiência de
Programa de alargamento de equipamentos de Equipamentos Serviços;
Redes Sociais – PARES O Envelhecimento Populacional;
Programa Saúde XXI; Restrições orçamentais;
PIDDAC;
POEFDS – 5.6; .
Aplicação da legislação existente para famílias de
acolhimento a idosos
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Quadro nº 122 - Caracterização das Associações desportivas, recreativas e culturais existentes do Concelho em 2005
Colectividade Sede N.ºSócios Fundação Legalização
Total activos
G. D. Cerva Cedida 400 350 08-05-81 -
A. D. C R. de Agunchos Própria 145 50 15-08-99 12-11-99
A. D. C R. de Amigos de Cerva Cedida 10 10 11-04-04 17-05-04
Clube Caça e Pesca do Poio Cedida 202 122 - -
A. D. C R. Amigos de Asnela Não Tem 100 50 - -
Casa do Povo de Cerva Própria 125 100 - -
ADRIPoio Cedida 50 45 27-02-98 05-03-98
Casa do Povo de Ribeira de Pena Própria 96 21 - -
F. S. S. C. M. de Ribeira de Pena Cedida 165 165 14-12-98 14-12-98
C. Caça e Pesca Ribeira de Pena Não Tem 81 - 04-04-90 04-04-90
Associação Unilsete Alugada 100 - 31-07-98 30-09-98
G.D. Ribeira de Pena Própria 240 180 15-01-74 -
Associação Fórum Metanóia Cedida 108 - 17-06-87 29-09-87
A. D. C R. Artesãos da Trofa Cedida 20 - 05-11-98 05-11-98
Associação Pisão Louredo Cedida 39 31 - -
A. D. C R. de Balteiro Própria 50 20 15-04-83 15-04-83
A. D. C R. de Stª Marinha Não Tem 92 40 07-05-87 -
A. D. C R. Stº Aleixo Cedida 50 20
Total 2073 1202
Fonte: Carta Desportiva do Concelho de Ribeira de Pena
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Como podemos verificar pela observação do quadro acima apresentado existem no concelho 18
Associações Desportivas, Recreativas e Culturais, distribuídas pelas diferentes freguesias do concelho,
excepto nas freguesias Alvadia, Limões e Canedo que não possuem qualquer tipo de Associação.
Relativamente a sua actividade verificamos 15 (83%) associações se encontram activas e 3 (17%)
inactivas.
Gráfico nº 60 – Actividade das Associações no concelho de Ribeira de Pena
17%
Inactiva
Inactiva
Activas
83%
Activas
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Dos dados apresentados observamos que é o grupo desportivo de Cerva e Ribeira de Pena
aqueles que detém maior numero de sócios com 400 sócios e 240 sócios respectivamente.
Relativamente as associações que detém menor número de sócios, temos a Associação de
Amigos de Cerva com 10 sócios e A .D.C.R Artesãos da Trofa com 20 sócios. Analisando as
Associações quanto suas instalações verificamos que a sua maioria funciona em sedes cedidas, apenas
28% tem sede própria, 6% funcionam em sedes alugadas e 17% não tem sede.
Conclusões:
Uma das maiores dificuldades com que se deparam estas associações é a falta de recursos
financeiros para poderem desenvolver as suas actividades. A maioria das fontes de financiamento
destas associações provem das quotas dos associados, instituições públicas, nomeadamente Câmara
Municipal e Instituto Português da Juventude.
Um outro obstáculo às suas actividades prende-se com o facto de estas associações e do seu
papel na comunidade não ser reconhecido nem valorizado.
Desta forma, passaremos a apresentar as actividades desenvolvidas e identificadas por estas
associações.
Teatro;
Futebol federado;
Torneios Futsal;
Futebol;
Futebol de 7;
Folclore;
Festas e romarias;
Ensino de danças, música e cantares;
Caça e Pesca Desportiva;
Tiro ao prato;
Taekwondo;
Ténis de Mesa;
Perícias de carros;
Formações;
Jogos tradicionais;
Torneio de sueca
Viagens culturais;
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Defesa do património;
Desporto Motorizado;
Edição de Jornal
Quadro n.º124 - Caracterização das actividades praticadas por cada Associação no concelho
Associação Actividade/ modalidades desenvolvidas
• Futebol Federado;
Grupo Desportivo de Cerva
• Torneios de Futsal;
• Rancho;
A.D.C R. de Agunchos • Teatro;
• Torneios de Futsal;
• Futsal Federado;
A.D.C R. de Amigos de Cerva • Jogos tradicionais;
• Torneios de Futsal;
• Torneio de sueca;
Clube de Caça e Pesca do Poio • Tiro ao Prato;
• Pesca e Caça Desportiva
• Festas populares;
ADRIPOIO • Perícias de carros;
• Formações
• Teatro;
Casa do Povo de Ribeira de Pena • Taekwondo;
• Ténis de Mesa
Fundo Social dos Servidores da Câmara Municipal de Ribeira de Pena • Jogos de Futsal
• Torneios de futsal;
Associação Unilsete
• Edição de um jornal Ribeirapenense
• Futebol;
• Futsal Federado;
Grupo Desportivo de Ribeira de Pena
• Torneios de Futsal;
• Futebol de 7
• Desporto motorizado;
Associação Fórum Metanóia
• Edição do Jornal Ecos da Ribeira
• Rancho;
A.D.C.R Artesãos da Trofa
• Festas populares;
• Festas populares;
Associação Pisão Louredo
• Defesa do Património
• Torneios de Futsal;
A.D.C.R de Balteiro • Festas Populares;
• Ranchos e Cantares.
A.D.C.R de Santa Marinha • Cantares Populares.
• Torneios de Futsal;
A.D.C.R de Santo Aleixo
• Viagens Culturais
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De referir ainda que as Associações que apresentam mais número de jovens a praticar desporto
è o Grupo Desportivo de Ribeira de Pena com 60 praticantes, e o Grupo Desportivo de Cerva com 30
praticantes e a Casa do Povo de Ribeira de Pena com 20 praticantes.
1 – Artesãos da Trofa
Constituição e estatuto da
instituição 1999, Entidade Pública sem fins Lucrativos.
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Constituição e estatuto da
instituição 15/01/1974, Entidade Pública sem fins Lucrativos.
- Câmara Municipal
Meios de financiamento da - Junta de Freguesia do Salvador
Entidade - Sócios;
- Donativos
- Socorpena;
Que entidades/organismos
- Veiga Alimentar;
apoiam logisticamente a
- Câmara Municipal
Associação
- Junta de Freguesia do Salvador
Entidades de quem
- de todas
gostaria de ter mais apoio
- informáticos (ligação a Internet)
- Televisão;
Equipamentos s que a - Vídeo;
associação não tem mas - Câmara de Filmar;
gostaria de ter - DVD;
- Ginásio;
- salas equipadas (mesas, cadeiras, armários)
• Crianças e jovens em Risco;
• Baixos níveis de instrução;
• Analfabetismo;
Identificação dos
• Desemprego
problemas
• Solidão;
• Isolamento;
• Envelhecimento da população
Grupos que considera
• Famílias Monoparentais;
mais Vulneráveis a
• Desempregados;
Situação de Exclusão
social • Jovens com abandono precoce escolar
Fonte: Inquérito por questionário da Rede Social - 2005
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Constituição e estatuto da
instituição 15/04/1984, Entidade Pública sem fins Lucrativos.
- Câmara Municipal
Meios de financiamento da - Junta de Freguesia do Salvador
Entidade - Sócios;
- Donativos
Que entidades/organismos
apoiam logisticamente a - Subsídios
Associação
Entidades de quem
gostaria de ter mais apoio
Equipamentos s que a
associação não tem mas
gostaria de ter
• Desemprego:
• Desertificação;
• Analfabetismo;
Identificação dos
• Solidão;
problemas
• Crianças e jovens em Risco;
• Envelhecimento da população
• Alcoolismo
Grupos que considera
• Idosos pensionistas;
mais Vulneráveis a
• Desempregados;
Situação de Exclusão
social • Jovens à procura do 1º emprego
Fonte: Inquérito por questionário da Rede Social - 2005
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Dificuldades com se
confronta esta instituição
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Fazendo agora uma análise da oferta dos equipamento na área desportiva o concelho encontra-
se caracterizado com os seguintes equipamentos.
Equipamentos Desportivos
Freguesia
Grandes Pequenos Pista de Salas de
Piscinas Especiais Total
Jogos Jogos atletismo Deporto
Alvadia 1 - - - - - 1
Limões 1 - - - - - 1
Cerva 3 6 - 2 - 2 13
Salvador 1 5 - - 2 1 9
St.ª 1 - - - - 1 2
Marinha
St.º Aleixo 1 1 - - - 1 3
Além
Tâmega
Canedo 2 1 - - - 1 4
Como podemos verificar pela observação do gráfico abaixo apresentado, ao nível dos
equipamentos desportivos todas as freguesias apresentam pelo menos uma infra-estrutura desta
natureza. Contudo de referir ainda das 30 infra-estruturas desportivas existentes em todo o concelho,
treze concentram-se na freguesia de Cerva e nove na freguesia do Salvador.
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1
3 4
2
9
13
1
A lv a dia C a ne do C e rv a Lim õ e s
S a lv a do r S a nt a M a rinha S a nt o A le ixo
Freguesias com Espaços Verdes (5): Canedo, Cerva, Salvador, Santo Aleixo de Além Tâmega,
Santa Marinha.
Freguesias sem Espaços Verdes (2): Alvadia, Limões.
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Ocorrem durante todo o ano eventos que marcam diferentes ritmos de vida, nomeadamente, o
de produzir e o de lazer. As feiras, festas e romarias animam e agitam a vida das comunidades locais,
promovendo o seu dinamismo e constituindo assim importantes manifestações culturais que traduzem a
união do homem à terra.
Mostrando aspectos de carácter económico, espiritual e etnográficos, apelam a população e
sobretudo para quem a visita o concelho a entrar num universo de emoções lúdicas e de aprendizagem
de simbologias tipicamente rurais. Revelam-se como verdadeiras momentos de liberdade e de alegria,
assim como de encontro e de troca de vivências onde se celebram datas importantes e se agradece aos
santos padroeiros a concretização das promessas e se promove a participação da comunidade local.
Das festas e romarias destacam-se a majestosa e colorida Romaria da Senhora da Guia, padroeira do
concelho, que se realiza em Agosto e concebera um garante numero de peregrinos e forasteiro.
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No que diz respeito às feiras no concelho nelas podemos encontrar os produtos agrícolas locais,
os animais para criação e consumo, a doçaria tradicional bem como também peças artesanais.
Destacam-se as feiras de Natal que se realizam nas freguesias de Salvador e Cerva com produtos tipos
da época.
Com a Primavera e o Verão decorrem também nestas localidades duas feiras que merecem
destaque da nossa parte. Em Cerva realiza-se a chamada feira do Gado que é marcada por um
concurso de pecuária, e em Salvador mais recente a Feira do Linho local por excelência de mostras de
produtos artesanais nomeadamente produtos em linho feitos pelos artesãos locais.
A cultura do linho esta fortemente enraizada na tradição do concelho. Nesta feira o objectivo é
expor vários artigos em linho e produtos regionais. Esta feira tem como objectivo central promover,
incentivar e dinamizar os vários sectores de actividade do concelho. O Vinho Verde e a Gastronomia são
outros produtos da região que marcam presença neste certame.
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Forças Fraquezas
Oportunidades Ameaças
IPJ; Insuficiência de apoios financeiros;
Programas comunitários e nacionais Envelhecimento populacional;
Restrições orçamentais;
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.
CAPÍTULO XII – PROPOSTA DE INTERVENÇÃO
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NA ÁREA DA SAÚDE
1 – Saúde Mental
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2 – Gravidez na adolescência
Acolhimento; Sessões de
Gravidez na Transportes Centro de
adolescência Melhoria das planeamento
disponibilizado Saúde de
competências familiar
pelo município Ribeira de
maternais;
de Ribeira de Pena;
Apoio Psicológico;
pena para as CDSS;
Acompanhamento;
consultas Município de
Sessões de
Ribeira de Pena
planeamento
familiar
Acolhimento;
População com Algumas Município de
deficiência Respostas para
escolas do 1º Ribeira de Pena;
a população
Ciclo CDSS
com deficiência;
desactivadas no
Falta de
concelho que
equipamento
podem funcionar
para
como
acolhimento da
equipamento de
população
resposta a esta
deficiente em
população.
idade adulta;
Eliminação de
barreiras
arquitectónicas
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4 – Alcoolismo/Droga
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5 – Violência Doméstica
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6 – Negligência Parental
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NA ÁREA DO EMPREGO
1 – Desemprego Feminino
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Aumento da Estabelecimento de
Baixas Cursos Município de
qualificações e qualificação e parcerias entre o
EFA; Ribeira de
escolaridade da escolaridade da Centro de Emprego e o
população Cursos de Pena;
empregada/des população activa; Ensino Recorrente
RVCC; IEFP;
empregada Reconhecimento do
Ensino Agrupamento
saber fazer adquiridas
Nocturno; de escolas
ao longo da vida;
.Ensino UNIVA;
Recorrente Juntas de
Freguesias;
PROBASTO
Adequação dos
horários dos Estabelecimento de
Rede de Município de
transportes transportes públicos ás parcerias com
Ribeira de
deficitária necessidades da empresas de
Pena;
população; transportes;
Juntas de
Resposta concertada
freguesias;
que permita uma maior
Rodoviária
mobilidade da a nível
Nacional
concelhio;
Combater a dispersão
geográfica do concelho
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1 – Idosos
Programa
Apoiar os idosos que se Criação de uma
Idosos PARES- Município de
encontrem em situação de Unidade de
Programa de Ribeira de
grande dependência; Cuidados
Alargamento de Pena;
Combater o isolamento desta Continuados;
Redes de Juntas de
população; Alargamento dos
equipamentos freguesias;
Prestar serviços de qualidade acordos de Apoio
Sociais; IPPS´s
a esta franja de população; Domiciliário;
PIDDAC; CDSS –
Alargamento da Valência do Famílias de
Unidade Móvel Serviço Local
lar de idosos; Acolhimento a
de saúde; de Ribeira de
Aumento do nº de utentes em idosos – criação
CDSS Pena;
acordo de cooperação de de uma bolsa de
Centro de
acordo com as necessidades Famílias de
Saúde
no apoio domiciliário; Acolhimento com
Rodoviária
Rentabilizar as respostas e os o suporte do
Nacional
recursos existentes CDSS – serviço
local de ribeira de
Pena;
Alargamento da
valência de Lar de
Idosos –
Irmandade Nossa
Senhora da
Misericórdia de
Cerva (em curso);
Articulação
interinstitucional
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NA ÁREA DA EDUCAÇÃO
1 – Abandono/insucesso Escolar
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Programa Município de
Sensibilizar/apelar para uma Guias de
Fraca
Escolhas; Ribeira de
participação participação activa; Recursos
das escolas IPJ Pena;
Promover
na rede de
parcerias seminários/Workshops Juntas de
locais freguesias;
sobre os problemas
educativos do concelho; Associações e
candidaturas a de Basto;
programas/projectos; CPCJ de
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13 .1 – CONSIDERAÇÕES FINAIS
A realização deste diagnóstico teve como objectivo dar a conhecer alguns dos principais
desafios a que o concelho de Ribeira de Pena deve atender. Indicadores como o envelhecimento
populacional, declínio demográfico, diminuição da população jovem em idade activa, os baixos níveis de
escolaridade, a perda do sector primário, são alguns exemplos, de um concelho marcadamente do
interior. São vários os esforços feitos por alguns agentes locais no sentido de promover o concelho a
nível local e a nível nacional. Apesar dos estrangulamentos existentes no concelho característicos de um
concelho do interior e sobretudo da falta de afirmação de toada a região do Tâmega, temos plena
consciência que este concelho tem as condições para promover o seu próprio desenvolvimento. O
diagnóstico Social é um instrumento útil para um conhecimento do concelho e para a promoção do
desenvolvimento sustentado do mesmo.
É necessário portanto, que diagnóstico social não seja entendido apenas como uma sucessão de
etapas mas sim como um inicio para realização e materialização de parcerias que terão, um maior
impacto aquando da realização do Plano de Desenvolvimento Social. Este instrumento será útil não só
para a delimitação das áreas de actuação, mas também na co-responsabilização dos parceiros na
promoção do desenvolvimento social local.
Ao longo da realização deste diagnostico fomo-nos apercebendo de que qualquer projecto de
planeamento estratégico, que tenha como objectivo central a mudança social , implica necessariamente
o estabelecimento e parcerias conduzindo a co-responsabilização dos agentes locais, de forma a
desencadear mecanismos de respostas capazes de responder aos problemas locais.
Temos plena consciência que os problemas diagnosticados neste trabalho não apenas
problemas particulares deste concelho mas espelham-se a nível nacional, mas acreditamos que se
existir um esforço por parte dos parceiros locais muitos são passíveis de resolução.
São vários os problemas diagnosticados, contudo achamos que o objectivo passará
necessariamente pela optimização e diversificação dos recursos existentes do que pela criação de
novas estruturas.
Este trabalho permitiu-nos apontar alguns eixos de actuação a ter em conta no Plano de
Desenvolvimento Social, nomeadamente: Ensino/Educação, Emprego/Desemprego, Respostas e
equipamentos sociais e Acessibilidades. De acrescentar ainda, que não significa que não se possam
inclui outros eixos que se considerem pertinentes.
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Por último pensamos que uma intervenção concertada nestes eixos, permitirão atenuar alguns dos
problemas do concelho diagnosticados.
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14.1 - BIBLIOGRAFIA
Barbier, Jean Marie, Elaboração de Projectos e Acção de Planificação, Porto Editora, Porto, 1996.
Carta Educativa do Concelho de Ribeira de Pena, Instituto Superior Técnico, Lisboa, 2003.
Silva, Augusto Santos; Pinto, José Madureira, Metodologia em Ciências Sociais, Edições
Afrontamento, Porto, 1990.
Pretextos Revista nº 16, As Crianças e os seus Direitos, No Coração das Politicas e das Acções,
Instituto de Segurança Social, I.P., 2004.
Pretextos Revista nº 14, Plano Nacional de Acção para a Inclusão, Instituto de Segurança Social,
I.P., 2003.
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FONTES:
SÍTIOS:
www.apav.pt
www.espigueiro.pt
www.ine.pt
www.idt.pt
www.iefp.pt
www.min-edu.pt
www.seg-social.pt
www.reapn.org
www.pnai.pt
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CAPÍTULO XV – ANEXOS
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