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PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA

Secretaria-Geral
Secretaria-Executiva
Departamento de Gestão e Acompanhamento das Atividades Finalísticas
Coordenação-Geral de Acompanhamento e Monitoramento

Monitoramento do PPA e da LOA

Sumário
Ano 2012 .......................................................................................................................... 2
Plano Plurianual (PPA)................................................................................................. 2
Lei Orçamentária Anual (LOA) ................................................................................... 7
Ação 2E24 ................................................................................................................ 7
Ação 8814 ................................................................................................................. 9
Ano 2013 ........................................................................................................................ 10
Plano Plurianual (PPA)............................................................................................... 10
Lei Orçamentária Anual (LOA) ................................................................................. 18
Ação 2E24 .............................................................................................................. 18
Ação 20ZN ............................................................................................................. 19
2014 (monitoramento até junho) .................................................................................... 20
PPA ............................................................................................................................. 20
Lei Orçamentária Anual (LOA) ................................................................................. 25
Ação 2E24 .............................................................................................................. 25
Ano 2012
Plano Plurianual (PPA)

PROGRAMA: 2038 Democracia e Aperfeiçoamento da Gestão Pública

Objetivo: 0609 - Ampliar o diálogo, a transparência e a participação social no


âmbito da Administração Pública, de forma a promover maior interação entre o
Estado e a sociedade.

META 1: Aumentar a efetividade da participação da sociedade civil em espaços


institucionalizados de participação social

Em 2012, é possível dizer que houve avanços na efetividade da participação da


sociedade civil em espaços institucionalizados dessa participação, em razão da maior
articulação entre os já existentes, da produção de informações sobre os mecanismos
de participação e da elaboração de

O Fórum Social Temático de 2012, iniciativa da sociedade civil internacional, foi


realizado de 24 a 29 de janeiro, em Porto Alegre e em outras três cidades do Rio
Grande do Sul, sob o tema “Crise Capitalista, Justiça Social e Ambiental”. O Fórum
representou importante espaço de debates preparatórios para a Conferência Rio+20.
O Governo Federal, representado pela Presidenta Dilma Rousseff e outros sete
Ministros de Estados, participou das discussões em atividades autogestionadas,
organizadas pela sociedade civil, e em atividades organizadas pelos governos locais.
A edição de 2013 deverá ser realizada na Tunísia para discutir o tema “Crise,
Desenvolvimento e Democracia”.

A participação social também será essencial na construção do novo plano de ação do


Brasil na Parceria para o Governo Aberto (Open Government Partnership – OGP, em
inglês), iniciativa internacional criada para garantir que os governos assumam
compromissos concretos de promoção de transparência, combate à corrupção e
utilização de novas tecnologias para fortalecimento da governança. Em parceria com a
Controladoria-Geral da União, foi realizada consulta virtual sobre o Plano e, em 2013,
acontecerá encontro presencial com a sociedade civil para sistematização das
propostas de compromissos apresentadas.

A Participação Social também foi a marca de importantes eventos internacionais


sediados pelo Brasil em 2012 como a Conferência das Nações Unidas sobre
Desenvolvimento Sustentável (Rio+20) e a Cúpula Social do Mercosul. O Governo
Federal articulou-se junto às organizações da sociedade civil e aos movimentos
sociais para assegurar a participação em todas as etapas da Rio+20. Essas ações
garantiram que o encontro oficial recebesse mais de 45 mil participantes credenciados,
dos quais mais de 18 mil representavam a sociedade civil. O Riocentro foi palco de
mais de 500 eventos simultâneos à Conferência. Ocorreram ainda reuniões de
empresários, cientistas e prefeitos. No total, foram realizados mais de três mil eventos,
segundo a Organização das Nações Unidas. A Cúpula dos Povos, realizada
paralelamente ao encontro oficial, foi organizada pelo Comitê Facilitador da Sociedade
Civil para a Rio+20, grupo plural composto pela sociedade civil, com suporte do
Governo Federal. O encontro, que reuniu representantes da sociedade civil nacional e
internacional, registrou a presença de mais de 30 mil pessoas por dia. A série de
debates intitulada “Diálogos Sociais: Rumo à Rio+20”, realizada em Porto Alegre,
Brasília e Rio de Janeiro, foi outra iniciativa de destaque que teve como objetivo
aprofundar previamente a discussão sobre temas da Conferência nos diversos setores
da sociedade.

Outro marco desse processo foi a Cúpula Social do Mercosul, realizada em Brasília
nos dias 04, 05 e 06 de dezembro, no âmbito da Presidência Pró-tempore brasileira
em 2012. Inovou ao tornar a Cúpula o ápice de um processo de reflexão e diálogo
social sobre a integração regional e a participação social no bloco, incluindo sua
institucionalização nas diversas esferas do Mercosul. As recomendações que
emanaram das discussões foram apresentadas à Cúpula de Chefes de Estado. Da
Cúpula, participaram cerca de 500 representantes dos países membros do bloco e
houve mais de 65 mil acessos à transmissão online ao logo dos quatro dias do evento.

Como processo inovador no âmbito do controle interno e da participação social, foram


realizadas ações de Auditoria Participativa junto aos Comitês Populares da Copa do
Mundo FIFA 2014, com a finalidade de ouvir a opinião da sociedade civil sobre os
impactos das grandes obras de portos e aeroportos, fomentando o diálogo e o controle
social nas comunidades atingidas por empreendimentos vinculados ao evento
esportivo. Foram ouvidos os Comitês de Natal, Belo Horizonte e Porto Alegre e, em
2013, serão ouvidos Comitês de mais nove cidades.

Em 2012, foram realizadas 5 Conferências nacionais, algumas delas precedidas de


etapas municipais, estaduais e regionais. Em 2013, está prevista a realização de 19
Conferências Nacionais.

Por fim, merece destaque a pesquisa “Valores e Estrutura Social no Brasil”, produto do
Fórum Direitos e Cidadania em parceria com o IPEA, que estudou o impacto da
mobilidade social sobre a estrutura de valores dos brasileiros, relacionando-os com
variáveis como renda, mobilidade, geração e outros recortes. A pesquisa, de
abrangência nacional sobre valores relativos à democracia, participação, igualdade
racial, igualdade de gênero e sustentabilidade, levantou dados empíricos que podem
auxiliar na construção de políticas públicas que levem em conta os valores
democráticos e a participação da sociedade civil. Os seus resultados foram debatidos
no seminário “Valores e Cidadania”, realizado em novembro.

META 2: Aumentar a efetividade no atendimento às demandas de pautas


nacionais

A Secretaria-Geral da Presidência da República (SG/PR) é o órgão do Governo


Federal que tem a missão institucional de promover o relacionamento e a articulação
com entidades da sociedade civil, atuando por delegação da Presidenta como unidade
intermediária entre o Governo e os movimentos sociais. Um de seus objetivos centrais
é promover a participação e a articulação de todo o Governo Federal com a sociedade
civil, bem como desenvolver procedimentos efetivos para a implementação da
participação social como método de governo.
No diálogo com a sociedade, o Governo assume compromissos, recebe demandas e é
instado a proporcionar bens, serviços e direitos, que precisam ser monitorados para
que sua concretização seja efetiva.
Por meio do diagnóstico desses processos, identificamos a necessidade de:
coordenação sistêmica das informações às demandas dos movimentos sociais no
âmbito do Governo Federal; desenvolvimento de estratégias de acompanhamento,
monitoramento e avaliação dessas pautas; e aferição da efetividade dos resultados
das respostas à sociedade e devolutivas aos movimentos sociais.
De forma a irmos ao encontro da resolução de tais necessidades, foram desenvolvidas
instâncias de articulação e gestão e metodologia de trabalho para aperfeiçoar as
estratégias de acompanhamento, monitoramento e avaliação das respostas
governamentais às demandas apresentadas pela sociedade civil e o intercâmbio de
informações entre os Ministérios.
O objetivo da metodologia é modelar estratégia de acompanhamento, monitoramento
e avaliação da ação governamental em resposta às demandas dos movimentos
sociais que tenham sido encaminhadas ao Governo Federal por meio da Secretaria-
Geral da Presidência. Visa a aperfeiçoar os processos de trabalho, a troca de
informação tempestiva e a articulação intragovernamental com vistas ao incremento
da efetividade na resolução de pautas e demandas apresentadas pela Sociedade Civil.
Suas premissas são: procedimentos simplificados, de fácil aplicabilidade e
acompanhamento; monitoramento com periodicidade definida; delimitação clara do
objeto de monitoramento; fluxos de tramitação pactuados; sistema aberto e acessível
aos agentes envolvidos; e compromisso com o resultado e com as devolutivas às
demandas da Sociedade Civil.
Foram criadas as seguintes instâncias de governança:
a) Mesa de Monitoramento: Reunião trimestral de Secretários-Executivos, com o
objetivo de acompanhar, monitorar e avaliar as respostas governamentais às
demandas apresentadas pela sociedade civil e aperfeiçoar o intercâmbio de
informações entre os Ministérios (2 reuniões em 2012).
b) Grupo Executivo da Mesa de Monitoramento: Instância de apoio às reuniões da
Mesa de Monitoramento, visando, em encontros prévios bimestrais, preparar a
pauta, encaminhar informações, monitorar os prazos e coordenar os
procedimentos necessários às deliberações dos Secretários-Executivos.
Composta por interlocutores indicados pelos Ministérios (2 reuniões em 2012).
c) Grupo Executivo da Mesa de Monitoramento: Grupo de Trabalho composto por
representantes das unidades da Secretaria-Geral, com o intuito de planejar,
organizar e monitorar os trabalhos da Mesa e definir sua agenda de trabalho
(12 reuniões em 2012).

Resumo das ações em 2012:

• Desenvolvimento de proposta e da metodologia pela Secretaria-Geral da


Presidência da República;
• Lançamento da Mesa de Monitoramento das Demandas Sociais com a
presença dos secretários-executivos, em set/2012;
• 1ª reunião do Grupo Executivo de Monitoramento, com interlocutores indicados
pelos ministérios, em out/2012;
• Reuniões bilaterais entre Secretaria-Geral e interlocutores para atualizar
informações da planilha de demandas (19 órgãos consultados);
• 2ª reunião do Grupo Executivo, em dez/2012;
• Desenvolvimento de parceria com ICMBio para aportar sistema (TI) de
monitoramento em curto-prazo; e
• Inserção do tema como prioridade de nível 1 no Planejamento Estratégico da
SG/PR.

Em 2011 e 2012 foram encaminhadas 1.022 demandas de 29 movimentos sociais,


referentes a 72 temas de políticas públicas. Para fins de monitoramento pela Mesa, as
pautas foram agrupadas em 461 ações, das quais 231 foram priorizadas.
Em 2013, pretende-se avançar no processo de devolutiva à sociedade e de aumento
da capacidade de resposta às demandas trazidas ao Governo Federal. Serão
desenvolvidos planos de trabalho estruturados nos seguintes eixos: Governança e
Disseminação do Modelo de Monitoramento e Especificação da Agenda; Análise e
qualificação das respostas recebidas pelos Ministérios; Devolutivas aos movimentos
sociais; Implantação de Sistema Tecnológico de Informações para o Monitoramento; e
Articulação e checagem das demandas com as resoluções das conferências nacionais
de políticas públicas e temas setoriais.;

META 3: Criar e potencializar novas formas, linguagens e instrumentos de


participação social

No âmbito dos novos instrumentos de participação, merecem destaque os Planos de


Mobilização e Participação Social, metodologia que viabiliza a participação da
sociedade na formulação, implementação e monitoramento de programas e iniciativas
prioritárias do Governo. Essa estratégia permite aprofundar o diálogo e a interação
entre o Governo Federal e a sociedade civil na construção das políticas públicas,
qualificando a atuação do Governo ao assegurar maior convergência dos programas
às necessidades e demandas da sociedade. O primeiro Plano, realizado em parceria
com o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), envolveu
aproximadamente 300 pessoas entre governo e sociedade para dialogar sobre a
implementação do Brasil sem Miséria. O segundo Plano de Mobilização resultou na
elaboração da Política Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica e na
constituição de sua Comissão Nacional, por meio da publicação do Decreto nº 7.794,
de 20 de agosto de 2012. O terceiro contribuiu para a construção do Plano Juventude
Viva, coordenado pela Secretaria Geral da Presidência, em parceria com a Secretaria
de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, que reúne iniciativas de oito ministérios
para prevenir a violência contra jovens negros no Brasil.

Os Planos de Participação e Mobilização Social em torno do Brasil sem Miséria, da


Política de Agroecologia, do Plano Juventude Viva, do Ciclo Orçamentário e da
Parceria para Governo Aberto são exemplos de que é possível construir e implementar
políticas públicas de forma participativa. A consolidação dessa estratégia contribuirá
para que a participação social avance como método de Governo, tornando mais
intenso e efetivo o diálogo e a contribuição da sociedade nos programas e ações
considerados estratégicos.

Do ponto de vista das novas formas de participação, foram realizadas oficinas de


webcidadania em eventos de comunicação comunitária, de inclusão digital e
juventude. As oficinas de webcidadania aplicam a prática de uma nova forma de
participar e fazer política através da colaboração horizontal entre os atores. Para 2013
está prevista a realização de uma campanha e um projeto de webcidadania
envolvendo os 11 municípios da região afetada pela Usina Hidrelétrica de Belo Monte.

Na inclusão de novas formas e linguagens de participação nas conferências nacionais,


houve a definição e coordenação dos trabalhos virtuais da 1ª Conferência Nacional
sobre Transparência e Controle Social, que deliberou por 20 propostas encaminhadas
diretamente à etapa nacional da Consocial, realizada em maio de 2012. Além disso,
foram definidos o ambiente de conferências livres da Conferência Nacional de
Educação de 2014, em parceria com o MEC e que já está em operação.

META 4: Criar proposta de Sistema Nacional de Participação Social

As diretrizes de uma Política Nacional de Participação Social e seu Sistema Nacional


de Participação Social foram discutidas ao longo do ano de 2012. De modo mais
específico, houve a continuação dos debates da Sala de Situação em Participação
Social, vinculada ao Fórum de Direitos e Cidadania, e a reinstalação do Fórum
Governamental de Participação Social, instituído pelo Decreto de 15 de dezembro de
2003, com representantes de todos os ministérios do Governo Federal. Além dos
debates ocorridos no Fórum, mais de 30 encontros com atores sociais estratégicos
(ministérios, conselhos, entidades, organizações, fóruns) foram realizados, para
apresentação e discussão da iniciativa. Esse trabalho convergiu para um conjunto de
recomendações apresentado na última reunião do Fórum, como propostas de atuação
para o colegiado nas próximas reuniões.

Para o ano de 2013 está prevista, além da continuidade das reuniões do Fórum e dos
diálogos com a sociedade, a edição de um conjunto de atos normativos concretizando
essas recomendações e promovendo a articulação entre os elementos do Sistema
Nacional de Participação Social.

META 5: Fortalecer os Conselhos de Políticas Públicas

Em 2012, houve o evento de apresentação de monografias do Curso de


Formação de Conselheiros Nacionais, em Belo Horizonte, com participação de 70
pessoas.
Foi organizado, com o apoio do Conselho de Saúde, o Colóquio Interconselhos
com o Professor Boaventura Santos, além de reuniões com os secretários e
secretarias executivas dos Conselhos. O encontro é um espaço para troca de
experiências e debates sobre a atuação dos conselhos.
Está prevista para o ano de 2013 a realização do 1º Encontro Nacional de
Conselhos Nacionais que será promovido pela SNAS/SG-PR e terá como finalidade
principal a discussão crítica que envolve o aperfeiçoamento deste importante
mecanismo de participação. Neste Encontro serão abordados temas como: estrutura e
funcionamento do Conselho; formação e capacitação de conselheiros; seu caráter; a
sua composição e formas de eleição da sociedade civil; representação e
representatividade; entre outros. Será lançado, até abril de 2013, o Guia dos
Conselhos Nacionais. A publicação terá a o objetivo de disponibilizar os dados básicos
dos Conselhos Nacionais e das principais Comissões Nacionais.

META 6: Incorporar mecanismos de participação social à metodologia de


monitoramento do Plano Plurianual

No processo de construção da participação social nos ciclos de orçamento e


planejamento públicos, foi realizado, em novembro, o III Fórum Interconselhos, com a
presença de aproximadamente 200 representantes de conselhos e entidades, para
debate e definição quanto ao monitoramento do Plano Plurianual 2012-2015 (PPA).
Como resultado, foi apresentada metodologia para monitoramento de agendas
transversais de políticas públicas do Governo Federal. O evento foi precedido por um
curso de formação sobre Noções Básicas de Planejamento, Orçamento e Participação
Social para os representantes da sociedade civil, em parceria com a Escola Nacional
de Administração Pública (ENAP) e com o Ministério do Planejamento, Orçamento e
Gestão (MPOG). Além do PPA, as propostas de alteração da Lei Orçamentária Anual
(LOA) foram objeto de conversas entre a Secretaria-Geral, o MPOG e a sociedade
civil. O debate resultou na previsão de acompanhamento pela sociedade civil da
execução orçamentária relacionadas às políticas transversais, por meio do Sistema
Integrado de Orçamento e Planejamento (SIOP). Para 2013, estão previstos encontros
semestrais do Fórum, que fará análise dos relatórios produzidos no âmbito do PPA e
também realizará debates virtuais e ações de fortalecimento das instâncias de
monitoramento nos conselhos nacionais como meios de propiciar maior transparência
na aplicação do orçamento público.
META 7: Realizar 2000 oficinas anuais para formação de lideranças
comunitárias e educadores populares através da Rede de Educação Cidadã

Identificou-se nesta meta uma inadequação do quantitativo previsto, o que ensejará


revisão. A Secretaria-Geral e a Secretaria de Direitos Humanos, através e em parceria
com a Rede de Educação Cidadã (RECID), desenvolveram um amplo processo de
educação popular no âmbito da parceria estabelecida para os anos 2011 e 2012, por
meio da atuação de educadores populares e mais de 500 voluntários junto a
populações vulneráveis como mulheres, jovens, assentados e acampados,
comunidades indígenas e quilombolas, catadores de material reciclável, população
LGBT, entre outros. Foram realizadas 2.040 oficinas pedagógicas de base, atingindo
mais de 40 mil pessoas em 357 municípios. Também foram realizados 216 encontros
intermunicipais, que reuniram mais de 6 mil lideranças comunitárias e populares em
torno de aprofundamento de temas voltados para o fortalecimento do protagonismo e
da organização popular.

Para 2013, estão previstas 5.104 atividades de formação com 4h de duração e mais
de 270 encontros de formação conforme convênio firmado.

Lei Orçamentária Anual (LOA)

Ação 2E24

Em 2012, aproximadamente 6.100 pessoas foram beneficiadas pela atuação da


SG/PR. Foram realizadas atividades de capacitação e de diálogo sobre políticas
diversas. Merece destaque, entre outros, as reuniões do Fórum Interconselhos e as
atividades realizadas na Feira das ONGs, em São Paulo. O primeiro vai ao encontro
da proposta de participação social no sistema de orçamento e planejamento, um dos
principais objetivos da SG/PR, transformada inclusive em meta do PPA; o segundo
contribuiu para avançar em um dos principais resultados que a SG/PR pretende
alcançar em 2014, que é a construção de novo marco regulatório das Organizações da
Sociedade Civil.

Abaixo, segue tabela especificando as atividades realizadas e a quantidade de


pessoas beneficiadas.

Atividade Data / local Pessoas Observação


beneficiadas
2ª Oficina de Planejamento da SG/PR 09 e 10 de fevereiro de 2012, 59
Brasília
Curso Siconv 430
Seminário MROSC FEIRA DAS ONGs 200
Lançamento FASFIL 6 e 8 de dezembro, São Paulo 150
Atividades no stand 380
Seminário sobre Modelo Energético 19 e 20 de abril de 2012, 170
Brasília
Planejamento SNAS 27 e 28 de agosto de 2012, 27
Brasília
Mercosul Social e Participativo Cinemateca Brasileira, São 80
Paulo, 25 de setembro

Seminário “Somos Mercosul” (Porto Hotel Plaza São Rafael, Porto 30


Alegre – preparatório para a Cúpula) Alegre, nos dias 23 e 24 de
outubro
III Fórum Interconselhos do PPA 07 a 09 de novembro, 200
Brasília
3ª Oficina de Planejamento da SG/PR 22 e 23 de novembro de 53
2012, Brasília
Convênio Palestina Livre 28/11 a 01/12/12, Porto 300
Alegre
Reunião: O Brasil, os BRICS e a escritório da Presidência da 50
participação cidadã República, São Paulo, 27 de
novembro
Seminário Desafios para a Construção da 3 e 4 de dezembro de 2012, 150
Democracia no Mercosul Brasília
Cúpula Social do Mercosul 04, 05 e 06 de dezembro de 500
2012, Brasília
Seminário do Programa Brasil Próximo 13 e 14 de dezembro de 50
2012, Brasília
Oficina de Planejamento da Casa de 10 de dezembro de 2012, 6
Governo em Altamira Brasília
Oficinas de webcidadania no Seminário 23 de maio de 2012, Brasília 12
Nacional de Juventude Rural e Políticas
Públicas
Seminário Amazônia em Pauta 28 e 29 de maio de 2012, 120
Brasília

Encontro de Rádios Comunitárias 24 e 25 de agosto, Altamira 80

Amazônia na Pauta do Conhecimento 18 de abril de 2012, Brasília 30


Científico e Tecnológico
Debate com representantes das 24 de fevereiro de 2012, 25
Federações de Trabalhadores Rurais da Brasília
Região Norte
Evento de apresentação de monografias 17 a 19 de outubro de 2012, 70
do Curso de Formação de Conselheiros Belo Horizonte
Nacionais
I Reunião Interconselhos sobre 2 de julho de 2012, Brasília 40
Programação Orçamentária 2013

II Reunião Interconselhos sobre 15 de agosto de 2012, 40


Programação Orçamentária 2012 Brasília
I Colóquio Interconselhos (com 13 de junho de 2012, Brasília 200
Boaventura de Sousa Santos):
Participação Social na Democracia de
Alta Intensidade
Oficina Avaliação, Desafios e Sugestões 11 e 12 de julho de 2012, 100
para o Aprimoramento da Participação Brasília
Social na Administração Pública Federal
6ª Reunião de comissões organizadoras 30 de agosto de 2012, 200
de conferências nacionais/Fóruns do Brasília
Planalto: participação social
Termo de cooperação entre SG e UFMG 2013 / 2014 1500
para curso de especialização e
democracia participativa República e
Movimentos Sociais
Diálogos sociais pré-Rio+20: colóquio - a 24/01/2012 220
importância da sociedade civil nacional e
internacional para a segurança alimentar
e nutricional
Diálogos sociais pré-Rio+20: agendas 15/02/2012 180
nacionais de desenvolvimento
sustentável
Diálogos sociais pré-Rio+20: Educação 21/03/2012 180 média de
para mudanças no padrão de produção, público
distribuição e consumo
Diálogos sociais pré-Rio+20: mecanismos 26/04/2012 180
de financiamento do desenvolvimento
sustentável
Diálogos sociais pré-Rio+20: Governança 18/06/2012 180
multilateral e participação social

6.192
Ação 8814

Em 2012, deu-se continuidade à implementação do projeto Educação Popular, Direitos


Humanos e Políticas Públicas no Brasil, por meio de parceria entre a Secretaria-Geral
e a Secretaria de Direitos Humanos, ambas da Presidência da República. Sua
concretização ocorre por intermédio de convênio celebrado entre a SDH/PR e Centro
de Assessoria Multiprofisional (CAMP), que se constitui como organização âncora para
o funcionamento da Rede de Educação Cidadã (RECID). Por meio dessa pactuação,
se viabiliza a organização de oficinas de capacitação junto a comunidades para ações
de educação popular com vistas à construção de capacidades de auto-organização,
promoção e defesa de direitos humanos e de preparação para a participação social
junto a políticas públicas.
Ano 2013

Plano Plurianual (PPA)

PROGRAMA: 2038 Democracia e Aperfeiçoamento da Gestão Pública

Objetivo: 0609 - Ampliar o diálogo, a transparência e a participação social no


âmbito da Administração Pública, de forma a promover maior interação entre o
Estado e a sociedade.

META 1: Aumentar a efetividade da participação da sociedade civil em espaços


institucionalizados de participação social

Em 2013, os avanços alcançados anteriormente foram consolidados por meio da


contínua articulação dos espaços de participação social. Nas relações federativas, o
trabalho junto aos novos prefeitos e prefeitas foi realizado em diferentes momentos,
com destaque para o Encontro Nacional de Novos Prefeitos, quando foi realizada uma
oficina sobre a organização das conferências municipaise disponibilizado material
virtual sobre o tema.
A produção de informações sobre os mecanismos de participação social foi reforçada
por meio do lançamento deváriaspublicações: o Guia dos Conselhos Nacionais, a
Cartilha sobre Conselhos e Conferências Nacionais e, em parceria com o IPEA, os
Fatores Críticos de Sucesso na Organização das Conferências Nacionais, os Fatores
de Sucesso para Audiências Públicas e as Experiências de Monitoramento de
Conferências Nacionais. Foi editada a Nota Técnica sobre Órgãos Colegiados de
Participação Social e aindaestá prevista a publicação de outros documentos técnicos.

Em relação às pesquisas e informações, o IPEA divulgou a síntese de seu trabalho


sobre Conselhos e apresentou para discussão as recomendações relativas às
audiências públicas e monitoramento de conferências nacionais. Houve a continuidade
da produção de conteúdos sobre participação social, do mapeamento de Conselhos
existentes na região do Xingu e do levantamento de pesquisadores que vêm
trabalhando com participação social.

Ponto relevante foi o diálogo com as comissões organizadoras das conferências e


secretários executivos dos conselhos sobre os principais desafios de organização e de
conteúdos debatidos nas conferências. As reuniões ocorreram com as comissões
organizadoras de todas as conferências previstas para 2013 e 2014, em especialas
Conferências das Cidades, da Cultura, do Meio Ambiente, do Juvenil pelo Meio
Ambiente, do Desenvolvimento Rural Sustentável e Solidário, da Defesa Civil e da
Economia Solidária. A articulação dessas comissões organizadoras com a equipe da
EBC foi fundamental para a cobertura dos eventos pela NBR, que pela primeira vez
transmitiu em TV aberta, ao vivo, as Conferências Nacionais.

Outros diálogos que merecem destaque foram:a) com a Rede Brasileira de Orçamento
Participativo sobre observatórios de democracia participativa; b) debate sobre a
Política e o Sistema Nacional de Participação Social no Encontro da Frente Nacional
de Prefeitos; c) colaboração e participação na organização da II Reunião de
Secretários Estaduais de Participação Social, na qual foi apresentada minuta de
Compromisso Nacional pela Participação Social e formado grupo de trabalho para
revisão do texto; d) participação na Semana de Administração Orçamentária,
Financeira de Contratações Públicas; e)diálogos sobre a popularização do curso
Democracia Participativa para conselheiros (UFMG e CDTC) e sobre a inclusão de
conteúdo sobre participação social nos cursos do PRONATEC Campo; f) participação
e coordenação na avaliação dos projetos de extensão universitária, na Linha temática
“Articulação e Participação Social”, no MEC; g)debate “Amazônia em Pauta” com o
tema Inclusão Digital e oficina de Webcidadania, para o projeto realizado no Xingu e;
h) parcerias nas pesquisas “Movimentos Sociais e Esfera Pública – Impactos e
desafios da participação da sociedade civil na formulação e implementação de
políticas governamentais” da UFRJ eSistemas de Políticas Públicas Setoriais e o
projeto Caravana das Ouvidorias, em parceria com a OGU/CGU.

META 2: Aumentar a efetividade no atendimento às demandas de pautas


nacionais

Para operacionalizar o aumento da efetividade no atendimento às demandas de


pautas nacionais foi implantado no primeiro semestre,por meio de parceria com o
Instituto Chico Mendes de Conservação e Biodiversidade (ICMBio), o Sistema de
Gerenciamento de Demandas (SGDoc), um sistema desenvolvido em software livre.

O SGDoc permite tramitar as demandas para todos os órgãos de governo, anexar


documentos, emitir alertas de prazos, entre outras funcionalidades. O sistema
também permite organizar as demandas e identificar os temas mais sensíveis trazidos
pelos movimentos sociais. A consolidação das respostas, por meio do sistema,
permite o desenvolvimento dos cadernos de respostas que são entregues aos
movimentos por ocasião das devolutivas.

Atualmente estão cadastrados -174 servidores dos diversos Ministérios e Órgãos


subordinados que receberam capacitação para a sua operacionalização.

Em 2013 foram recebidas -16 pautas de 16 Movimentos Sociais, foram –realizadas 3


Mesas de Monitoramento para tratar das questões: Rural, Urbano e da Coordenação
Nacional dos Povos e Comunidades da Floresta e realizadas diversas Mesas de -
Diálogos com a CONTAG, FETRAF, MPA, MMC, MPC, População de Rua e
Movimentos Urbanos.

Em 31 de dezembro de 2013 o sistema registrava 915 demandas tramitadas pelos


diversos órgãos, com 733 respostas, 40 trâmites cancelados e 142 aguardando
respostas.

A metodologia permitiu estruturar o trâmite das demandas interministérios, gerando os


Cadernos de Respostas aos movimentos sociais. Tendo sido entregues os cadernos
de respostas à CONTAG, FETRAF, Movimento Nacional de População de Rua,
Movimento Nacional dos Catadores de Materiais Recicláveis, União Nacional dos
Movimentos de Moradia, Movimento das Mulheres Camponesas, Movimentos do
Campo – Pauta de Junho/2013, Movimentos Urbanos – CMP, CONAM, MNLM, UNMP
– Pauta de Junho/2013.

No primeiro semestre de 2013 foi desenvolvido o Caderno Destaques com conteúdos


das pautas do campo apresentando 39 pontos de políticas públicas que tiveram
avanços durante o ano de 2012 e início de 2013.

Já no segundo semestre a agenda de audiências da Presidenta com os Movimentos


Sociais possibilitou maiores avanços. Foram identificados 75 pontos relativos às
demandas com avanços significativos e, também foi desenvolvido o aperfeiçoamento
da metodologia que apresentará os indicadores para a efetividade do monitoramento.
A metodologia terá por base e execução do PPA e da LOA e encontra-se em curso a
customização do Sistema SGDoc.

A avaliação mais detalhada dos resultados será apresentada no Relatório Destaques a


ser finalizado em fevereiro de 2014.

Está previsto para o primeiro semestre de 2014 a implementação de Painel de


Indicadores, via web. A proposta está sendo desenvolvida por meio de contrato de
cooperação internacional com PNUD iniciado em julho de 2013.

META 3: Criar e potencializar novas formas, linguagens e instrumentos de


participação social

Duas ações se destacaram, noprimeiro semestre de 2013, na potencialização de


novas formas, linguagens e instrumentos de participação social: o projeto
WebCidadania Xingu e a Parceria para Governo Aberto(Open GovernmentPartnership
– OGP).

O projeto WebCidadania Xingu está sendo desenvolvido em parceria com o Instituto


Seva e tem como objetivo criar oportunidades de colaboração em torno de agendas
comuns, ampliando as possibilidades de participação social em temas públicos das
comunidades do Xingu a partir de metodologias presenciais e potencialidades que
convergem para a web colaborativa, possibilitando um local de acesso para registro de
informações e permitindo a construção de agendas agregadoras na superação de
questões criticas das regiões do Programa de Desenvolvimento Regional Sustentável
da Bacia do Xingu – PDRS do Xingu.

O processo de construção do 2º Plano de Ação brasileiro no OGP envolveu diversos


segmentos da sociedade e do governo na elaboração de propostas de compromissos
a serem assumidos pelo País frente à Parceria para Governo Aberto.

No total foram feitos 119 comentários por parte da sociedade civil, que recebeu 75
respostas de interlocutores do governo e mediadores do Diálogo Virtual. Os
participantes tiraram dúvidas em 18 seções do documento, teceram críticas em 10
seções, propuseram sugestões em 35 seções e fizeram elogios em 21 seções do
balanço do plano de ação.

A construção desse processo foi realizada em sintonia com o grupo da sociedade civil
que acompanha a OGP no Brasil, por meio da intensa participação do GT da
sociedade civil no Comitê Interministerial para Governo Aberto (CIGA). O plano de
mobilização e participação social para construção do 2º plano de ação brasileiro foi
construído com esse GT desde a primeira versão, e diversas decisões de metodologia
ao longo do processo foram tomadas em conjunto com esses representantes da
sociedade.

Etapas do processo de construção do novo Plano de Ação brasileiro:

1. Foi realizado o “Diálogo Virtual: Governo e Sociedade”. Nessa etapa,


a sociedade civil, em interação com servidores públicos federais, teve a
oportunidade de enviar comentários sobre o balanço da implementação
do 1º Plano de Ação Brasileiro, além de elaborar 15 propostas de
possíveis compromissos para o novo Plano. O diálogo aconteceu de 29
de outubro a 5 de dezembro de 2012, no ambiente virtual do e-
Democracia, da Câmara dos Deputados. Esse processo de elaboração
de propostas utilizou metodologia de construção coletiva em várias
etapas, desde a simples proposição em fóruns específicos por desafio
OGP, passando pelo processo de redação e melhoria das propostas até
a etapa final de priorização, na qual foram conhecidas as 15 propostas
de compromisso mais pontuadas.
2. Paralelamente ao Diálogo Virtual, diversos órgãos do governo
elaboraram propostas próprias de compromisso. Ao todo, 59
sugestões foram apresentadas à sociedade por meio do ambiente virtual
do e-Democracia, para serem discutidas. Os órgãos tiveram a
oportunidade de revisar suas propostas em fevereiro e março de 2013,
de modo a adequá-las aos princípios e desafios previstos na OGP.
3. A terceira etapa do processo é o “Diálogo Presencial: Governo e
Sociedade”. Nela, organizações da sociedade civil e convidados
selecionados a partir do “Diálogo Virtual” elaboraram, conjuntamente, 17
propostas de compromissos para o novo Plano de Ação Brasileiro.
Esse encontro contou com entidades da sociedade civil e movimentos
sociais de todo o país.
4. Na etapa de Consolidação do Plano de Ação Proposto, os órgãos do
Poder Executivo Federal avaliaram as sugestões de compromissos
provenientes dos diálogos com a sociedade e decidiram quais delas
poderiam ser acatadas, integral ou parcialmente. Para isso, os órgãos
consideraram múltiplos critérios: factibilidade, disponibilidade
orçamentária, regulamentação legal, prioridade político-institucional,
prazos, disponibilidade de recursos humanos, entre outros.
5. As sugestões acatadas, oriundas dos diálogos com a sociedade, foram
incorporadas ao Plano de Ação Proposto, juntamente com as próprias
de cada órgão.
6. Por fim, o Plano de Ação Proposto foi apresentado ao Grupo Executivo
do CIGA para avaliação, e posteriormente, submetido ao Comitê
Interministerial Governo Aberto para aprovação.

O novo Plano de Ação Nacional para Governo Aberto, aprovado pelo CIGA, e as
justificativa da incorporação ou não das propostas de compromissos apresentadas
pela sociedade ficaram disponíveis no e-Democracia. Trata-se da Devolutiva Virtual:
espaço para a interação entre os ministérios e a sociedade civil sobre os resultados do
processo de construção colaborativa do Plano de Ação Brasileiro, ocorrida em abril de
2013.

Ademais, o Novo Plano foi divulgado para a sociedade em geral e apresentado aos
países membro da Parceria para Governo Aberto. A partir daí, foi firmado o novo
compromisso do Brasil perante a comunidade internacional no que tange a ações de
Governo Aberto para os anos de 2013 e 2014.

Além dessas ações, houve destaque para o desenvolvimento do portal de participação


social – Participa.br . Construído de forma colaborativa em linguagem aberta e
auditável e software livre, o portal está desenhado para ser uma plataforma de
interação entre governo e sociedade, em torno dos temas mais relevantes em debate.
Estruturado em forma de comunidades, o Participa.br permite que o cidadão e a
cidadã, sem a mediação de qualquer organização, possa integrar processos
participativos e contribuir para as discussões sobre políticas públicas.

Foi hospedada no portal da participação social duas consultas no segundo semestre


de 2013: sobre a Política Nacional de Participação Social e sobre o Compromisso
Nacional pela Participação Social. Em ambos os casos os documentos foram
disponibilizados na íntegra, para que os interessados pudessem apresentar críticas e
sugestões, parágrafo por parágrafo. Outras consultas públicas estão sendo realizadas
na mesma plataforma, como a do Marco da Política Nacional de Educação Popular e a
do Sistema Federal de Ouvidorias. Dentro da proposta do Participa.br se constituir
como um produto de participação social mediada por internet, assim como uma
plataforma de inovação aberta, foi realizado no final de 2013 o primeiro desafio de
ideias de aplicativos de participação, envolvendo diversos parceiros do governo
federal e sociedade civil, com a premiação de 3 ideias que poderão ser integradas ao
Participa.br ao longo de 2014.

META 4: Criar proposta de Sistema Nacional de Participação Social

Nos últimos dois anos, foram desenvolvidos muitos espaços de debates que formaram
as bases de conhecimento e experiência para a Política e o Sistema de Participação
Social, com o maior desafio de que a sociedade sinta-se sujeito político desse
processo.

No dia 26 de abril de 2013, a SG/PR realizou a 2ª Reunião com Secretários Estaduais


de Participação Social com o objetivo de aprofundar o debate sobre a Participação
Social especialmente sobre o Sistema e a Política de Participação Social. No encontro,
foram apresentadas propostas de articulação federativa das ações de participação
social e foi deliberada, pelos participantes, a criação de um Grupo de Trabalho para
definições e elaborações acerca de uma proposta de Compromisso Nacional pela
Participação Social, com o objetivo de estabelecer diretrizes para a promoção da
participação social como método de governo e para o fortalecimento dos mecanismos
e instâncias de diálogo entre Estado e sociedade civil. Foi constituído um Grupo de
Trabalho, composto por Secretários Estaduais representantes dos estados do
Amazonas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraíba,
Piauí, Rio Grande do Sul e Distrito Federal.

A minuta do Compromisso Nacional pela Participação Social construída pelo Grupo de


Trabalhoe a minuta da Política Nacional de Participação Social elaborada pela SG/PR
foram submetidas a consulta pública entre os dias 18 de julho e 06 de setembro de
2013 e receberampropostas de participantes de várias partes do Brasil. Todas elas
foram analisadas e debatidas: a versão final do documento do Compromisso foi
aprovada pelo Pleno de Secretários Estaduais, no dia 25/09, e divulgada para adesão
de Estados e Municípios; a minuta de Decreto instituindo a Política Nacional de
Participação Social foi consolidada pela SG/PR e enviada para assinatura
presidencial.

Ainda com o objetivo de contribuir para a construção da Política e do Sistema Nacional


de Participação Social, foi promovido, no dia 18 de julho de 2013, o “Diálogos Governo
e Sociedade: Novas Formas de Participação Social na Política”, quepermitiu o debate
entre representantes de diferentes segmentos da sociedade sobre as recentes
manifestações populares e sua relação com as demandas por novos mecanismos de
exercício da democracia. As análises tiveram como foco especial o significado e as
potencialidades do uso da internet na efetivação de novas formas de articulação e
ação política. Participaram do encontro professores universitários, agentes públicos,
representantes de organizações da sociedade civil, de movimentos sociais e ativistas
da área digital. Entre as questões debatidas estão a democratização do acesso aos
meios de comunicação de massa e a aprovação do Marco Civil da Internet.
META 5: Fortalecer os Conselhos de Políticas Públicas

Diversas ações foram desenvolvidas para o fortalecimento dos Conselhos Nacionais.


O Guia dos Conselhos Nacionais teve sua revisão concluída e foi publicado, em
formato impresso e eletrônico. Esta publicação contém dados básicos de trinta e cinco
conselhos e cinco comissões nacionais, além de relacionar outros 57 órgãos
colegiados de participação social, e tem a finalidade de dar visibilidade a estes
mecanismos e, ao mesmo tempo, proporcionar a interação e comunicação entre eles.
Os Conselhos Nacionais constituem-se pilares importantes para a Política Nacional de
Participação Social.

Em parceria com a Empresa Brasil de Comunicação – EBC,a SG/PR apresentou às


Comissões Organizadoras das Conferências (CON) previstas para 2013/14o “Plano de
Cobertura Jornalística para as Conferências”, iniciando-se os processos de reuniões
bilaterais de trabalho (CON e EBC) no sentido da implementação do referido Plano.
Esta ação reveste-se de importância ímpar em aspectos como de divulgação,
mobilização, formação, visibilidade e monitoramento dos processos conferencias,
desde as etapas municipais à nacional. Oito CONsjá se reuniram com a equipe da
EBC e o processo de cobertura está em pleno desenvolvimento. Outro aspecto
importante é a articulação com o Conselho Curador da EBC, o qual tem na sua
composição uma maioria da sociedade civil.

No primeiro semestre foi realizado o Encontro de Secretários-Executivos e


Coordenadores Gerais de Conselhos e Comissões Nacionais. O encontro serviu para
debate e intercâmbio de experiências entre os participantes, assim como para
apresentar Nota Técnica que traz estudos e recomendações sobre conceito,
aperfeiçoamento e articulação de órgãos colegiados de participação social.

META 6: Incorporar mecanismos de participação social à metodologia de


monitoramento do Plano Plurianual

O processo de participação da sociedade civil no planejamento e orçamento público


em 2013 teve início no compartilhamento das propostas de agendas transversais
elaboradas pelo Ministério do Planejamento e a formação do grupo de discussão da
Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) 2014 com conselhos e entidades da sociedade
civil.

Os debates sobre a elaboração do Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO)


2014 foram realizados por meio de grupo virtual, mediados pela SG/PR e contou com
a participação de mais de 100 representantes de conselhos nacionais e entidades da
sociedade civil. Como resultado, 14 propostas do grupo de discussão foram
encaminhadas para análise dos órgãos competentes, em conjunto com as
recomendações originadas do grupo de trabalho que discutiu o Marco Regulatório das
Organizações da Sociedade Civil, com várias delas incorporadas ao projeto de lei
enviado ao Congresso Nacional. Assimcomo pactuado, os participantes do grupo
virtual receberam um relatório com respostas específicas a cada proposta
apresentada. Do ponto de vista histórico, foi a primeira vez que a sociedade civil
participou da elaboração do PLDO.

Para a elaboração do Projeto de Lei Orçamentária Anual de 2014 (PLOA) um grupo


virtual reunindo 117 representantes de conselhos nacionais e entidades da sociedade
civil apresentou 47 propostas direcionadas a 17 Ministérios. O encerramento da
participação da sociedade civil neste processo foi realizado por meio da “Audiência
Pública: Diálogos Governo-Sociedade sobre o Orçamento Federal” promovida pela
SG/PR em parceria com a Secretaria de Orçamento Federal do Ministério do
Planejamento, Orçamento e Gestão (SOF/MPOG) em que foram discutidas as
prioridades da sociedade civil em relação às ações e programas do PLOA 2014.

No dia 2 de setembro de 2013, a SG/PR e o Ministério do Planejamento, Orçamento e


Gestão divulgaram os Relatórios de Monitoramento das Agendas Transversais do
Plano Plurianual (PPA) 2012-2015, o Plano Mais Brasil, durante o IV Fórum
Interconselhos, realizado no auditório do Anexo I, do Palácio do Planalto.Os
documentos reúnem o conjunto dos compromissos de governo relativos a temas de
natureza transversal e multissetorial como juventude, mulheres, igualdade racial,
população LGBT, população de rua, criança e adolescente, idosos, deficientes e povos
indígenas. O evento teve duas mesas de debates, a primeira sobre “Igualdade Racial
no Projeto Nacional de Desenvolvimento” e a segunda, no período da tarde, sobre o
Relatório de Monitoramento das Agendas Transversais.

Participaram do encontro o ministro Gilberto Carvalho, da Secretaria-Geral da


Presidência da República, as ministras do Planejamento, Miriam Belchior, da
Secretaria de Políticas para Mulheres, Eleonora Menicucci, e de Políticas de
Promoção da Igualdade Racial, Luiza Bairros.A idéia é aprimorar o processo de
debates com a sociedade na elaboração do próximo PPA.

Programa 2064- Promoção e Defesa dos Direitos Humanos

Objetivo 0255 - Promover cultura e educação em direitos humanos e garantir


acesso a direitos

META: Realizar 100 oficinas anuais para formação de lideranças comunitárias e


educadores populares através da Rede de Educação Cidadã

Para o alcance das metas previstas no PPA e execução orçamentária foi estabelecido
um Termo de Cooperação entre a SG/PR e SDH/PR que tem por objetivo a
colaboração e a cooperação técnica entre a SG/PR e SDH/PR para realização de
ações de educação popular e educação em direitos humanos, visando o
fortalecimento da democracia, participação social e cultura de direitos humanos no
Brasil.

Foi no âmbito do Programa Promoção e Defesa dos Direitos Humanos, que se


formalizou o Termo de Cooperação nº 03/2012 entre a SG/PR e a SDH/PR cujo objeto
é a “realização de ações de educação popular e educação em direitos humanos,
visando o fortalecimento da democracia, participação social e cultura de direitos
humanos no Brasil”.

Após formalização do referido Termo de Cooperação foi publicado o Edital de


Chamada pública nº06/2012 da SDH-PR em 01 de novembro de 2012, visando a
seleção de projetos para realização de ações de educação em direitos humanos e
educação popular com base nos referenciais metodológicos consolidados da Rede de
Educação Cidadã.

A Rede de Educação Cidadã é uma articulação de diversos atores sociais, entidades,


movimentos populares e Governo Federal que assumem solidariamente a missão de
realizar um processo sistemático de sensibilização, mobilização e educação popular,
através do diálogo e da participação ativa na promoção dos direitos humanos e
superação da miséria, afirmando e propondo um projeto popular, democrático e
soberano de nação.
É fomentada pelas ações do Departamento de Educação Popular e Mobilização
Cidadã, previstas em seu regimento, que visam desenvolver processos de educação
popular voltados para o acesso a políticas públicas, fortalecimento da democracia e
cultura de Direitos Humanos, com prioridade para as populações vulneráveis. Sua
viabilização, passa pela cooperação com a área de educação em direitos humanos da
SDH/PR, parcerias e conveniamento com Organizações da Sociedade Civil.

Em 22 de novembro de 2012 foi publicado o Edital n º 07/2012 e decorrido o prazo


para recursos, foi elaborado o documento do convênio assinado pela SDH e a
entidade Centro de Assessoria Multiprofissional (CAMP).

A meta prevista inicialmente de 100 oficinas anuais foi ajustada tendo em vista o
histórico da SDH no desenvolvimento dessa ação.

Para 2013 e 2014 estavam previstas 5.104 atividades de formação com 4h de duração
e mais de 270 encontros de formação.

Em 2013 foram realizadas, 881 oficinas pedagógicas de bases, com um público


participante de 19.290 e duração mínima de 4 horas. Foram realizados também 43
encontros intermunicipais, com um total de 1.486 participantes. As atividades foram
voltadas para ações nas áreas de educação em direitos humanos e educação popular.
As ações de capacitação dos encontros intermunicipais têm o intuito de proporcionar o
aperfeiçoamento teórico-metodológico, voltadas para o conjunto de educadores e
coordenadores pedagógicos contratados pelo projeto, lideranças e educadores sociais
engajados voluntariamente no projeto, colaboradores, gestores públicos, etc. As ações
das oficinas pedagógicas de bases são voltadas para o público beneficiário de
políticas públicas, no sentido de proporcionar o empoderamento das comunidades
envolvidas, através do conhecimento das políticas públicas federais desenvolvidas que
materializam os direitos humanos e as redes e serviços públicos existentes que dão
acesso a estes direitos.

Estas ações educativas têm como base a pedagogia da educação popular centrada na
reconstrução histórica das situações que produzem as desigualdades e injustiças, a
reflexão sobre a prática social de cada segmento, o reconhecimento da exigibilidade e
concretude dos direitos humanos como instrumentos necessários para o exercício da
cidadania e a produção coletiva como método de produção teórica.

Merece destaque as seguintes ações realizadas no âmbito do Termo de Parceria


SG/PR e SDH/PR, por meio do convênio SDH/CAMP e da RECID em 2013, assim
como no âmbito da gestão do projeto e da formação de multiplicadores das ações:

• VII Encontro Nacional de Gestão: teve como objetivo “consolidar a gestão


compartilhada como uma dimensão político-pedagógica da RECID e atualizar
os acordos sobre o novo convênio, seus mecanismos e instrumentos de
funcionamento, a partir do balanço e avaliação do período anterior”. O encontro
produziu um documento interno– caderno de gestão – com detalhes dos
procedimentos de planejamento, execução e prestação de contas das
atividades. Presença de mais de 100 pessoas no Encontro.
• Ações do 3º Programa Nacional de Formação da RECID
• 1º Encontro Nacional de Juventude: participação de cerca de 150 pessoas. O
encontro aprofundou com os jovens, os seguintes temas: a) a análise da
conjuntura brasileira, latino-americana e mundial e a realidade da juventude
brasileira; b) a linha histórica das lutas da juventude no Brasil; c) O papel da
juventude na construção de um projeto popular; d) Roda de conversa
Movimentos Sociais e Juventude - raça, etnia, gênero, diversidade sexual
(Marcha Mundial de Mulheres, Movimento LGBT, Quilombolas e MST); e)
Estratégias de comunicação e agitação e propaganda, com oficinas de
midialivrismo e participatório juvenil, Teatro do Oprimido e Elementos do Hip
Hop.
• 1ª e 2ª. Reunião Ampliada Nacional: as reuniões tiveram como objetivos
qualificar o planejamento das ações no âmbito do convênio a partir da leitura
da realidade com recorte para a situação dos direitos humanos no Brasil, bem
como definir as estratégias e passos para construção da Política Nacional de
Educação Popular. Foi também objetivo da segunda reunião avaliar os
processos em curso e definir metodologia de acompanhamento dos processos.
Nesta reunião, fez-se: a) análise dos Planejamentos Estaduais; b) análise da
situação dos direitos humanos no Brasil; c) debate e aprofundamento da
Política Nacional de Educação Popular, com participação do Instituto Paulo
Freire, Ministérios da Saúde e da Educação. Este debate foi caracterizado
como uma conferência livre dentro do processo de mobilização da 2ª
Conferência Nacional de Educação.
• 2º Ciclo da Ciranda Nacional de Educação Popular: Cerca de 100
educadores/as populares do Brasil, representantes de organizações,
movimentos sociais e populares, participam do 2º Ciclo da Ciranda Nacional de
Educação Popular, que prevê a realização de quatro etapas, sendo duas
presenciais e duas à distância, com início em julho e desdobramento até o
primeiro semestre de 2013. O objetivo é desenvolver um processo de formação
de multiplicadores continuado, presencial e a distância, com um grupo de
educadores/as populares, tendo em vista a multiplicação, dinamização e
qualificação dos processos de formação de base com os grupos.

Lei Orçamentária Anual (LOA)

Ação 2E24

Em 2013, a SG/PR conseguiu atingir diretamente cerca de 3520 pessoas com as


ações realizadas por meio dessa ação orçamentária (observação: vale observar,
novamente, que a meta são "pessoas beneficiadas", e não "ação implementada").
Cabe esclarecer que, embora parte do recurso ainda não tenha sido liquidada, para a
análise abaixo será considerado o valor empenhado, tendo em vista que o empenho já
permitiu que as ações chegassem diretamente às pessoas beneficiadas.

De julho a dezembro, duas importantes ações merecem destaque. A primeira delas foi
o lançamento do Plano Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica – Brasil
Agroecológico, em outubro de 2013, com a presença da Presidenta da República . O
programa prevê o investimento de R$ 8,8 bilhões para o fortalecimento da produção
de alimentos orgânicos e da produção agroecológica.

Além disso, foi realizada nova edição da Feira ONG Brasil, entre 28 e 30 de novembro,
em São Paulo, durante a qual a SG/PR ofereceu o curso gratuito "Sistema de
Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria do Governo Federal para
Organizações da Sociedade Civil " e organizou rodas de conversa com a sociedade
civil sobre os seguintes temas: Cultura Digital, Mídia Livre e Hacktivismo; Observatório
Participativo da Juventude (Participatório); Fórum Mundial de Direitos Humanos;
Políticas de Igualdade de Gênero; Voluntariado na Copa do Mundo e o Programa
Brasil Voluntário; Agroecologia, Alimentação Saudável e Plano Brasil Agroecológico;
Lei de Acesso à Informação, Ouvidorias e Política Nacional de Participação Social;
Novo Estatuto da Juventude e o Sistema Nacional de Juventude; Juventude Viva –
Enfrentamento à Violência nas Periferias Urbanas; Catadores e a Política Nacional de
Resíduos Sólidos; Minha Casa, Minha Vida Entidades e o Programa Nacional de
Habitação Rural; Pontos de Cultura e o Programa Cultura Viva. Seiscentas pessoas
participaram diretamente dessas atividades, as quais foram transmitidas pela internet,
envolvendo cerca de mais 500. Além disso, 14.850 visitantes passaram pela Feira
durante os três dias de evento.

Ação 20ZN

Explicação da meta física de 2 projetos apoiados:

O primeiro diz respeito ao Termo de Cooperação firmado entre a SG/PR e a SDH/PR


com o objetivo de promover ações de educação popular e educação em direitos
humanos, visando ao fortalecimento da democracia, participação social e cultura de
direitos humanos no Brasil. Por meio desse Termo de Cooperação, foram realizadas,
em 2013, 881 oficinas pedagógicas de bases, com um público participante de 19.290 e
duração mínima de 4 horas. Foram realizados também 43 encontros intermunicipais,
com um total de 1.486 participantes. As ações de capacitação dos encontros
intermunicipais têm o intuito de proporcionar o aperfeiçoamento teórico-metodológico,
voltadas para o conjunto de educadores e coordenadores pedagógicos contratados
pelo projeto, lideranças e educadores sociais engajados voluntariamente no projeto,
colaboradores, gestores públicos, etc. As ações das oficinas pedagógicas de bases
são voltadas para o público beneficiário de políticas públicas, no sentido de
proporcionar o empoderamento das comunidades envolvidas, através do
conhecimento das políticas públicas federais desenvolvidas que materializam os
direitos humanos e as redes e serviços públicos existentes que dão acesso a estes
direitos.

O segundo projeto foi o acordo de cooperação técnica internacional intitulado


“Desenvolvimento da Democracia Participativa por meio da Especialização das
Políticas Públicas de Juventude e dos Mecanismos de Participação Popular”, firmado
entre a SG/PR e a Unesco, com o objetivo de aprofundar os instrumentos
democráticos do Governo, pelo aperfeiçoamento de ferramentas de consulta e
participação social, e pela consolidação da Política Nacional de Juventude enquanto
política de Estado com a pretensão de organizar os jovens para a promoção e o
acesso aos seus direitos, autonomia, emancipação e cidadania. Firmado no dia 13 de
dezembro de 2013, o projeto, cuja duração é de 30 meses, trará resultados concretos
a partir de 2014.

Explicação do PO cuja meta é de 26.500 pessoas capacitadas

Por meio desse PO, que corresponde ao Termo de Cooperação firmado entre a
SG/PR e a SDH, foram realizadas as seguintes atividades de capacitação:

• 881 oficinas pedagógicas de bases, com um público participante de 19.290 e


duração mínima de 4 horas; 43 encontros intermunicipais, com um total de
1.486 participantes. As atividades foram voltadas para ações nas áreas de
educação em direitos humanos e educação popular. As ações de capacitação
dos encontros intermunicipais têm o intuito de proporcionar o aperfeiçoamento
teórico-metodológico, voltadas para o conjunto de educadores e
coordenadores pedagógicos contratados pelo projeto, lideranças e educadores
sociais engajados voluntariamente no projeto, colaboradores, gestores
públicos, etc. As ações das oficinas pedagógicas de bases são voltadas para o
público beneficiário de políticas públicas, no sentido de proporcionar o
empoderamento das comunidades envolvidas, através do conhecimento das
políticas públicas federais desenvolvidas que materializam os direitos humanos
e as redes e serviços públicos existentes que dão acesso a estes direitos.
• VII Encontro Nacional de Gestão: teve como objetivo “consolidar a gestão
compartilhada como uma dimensão político-pedagógica da RECID e atualizar
os acordos sobre o novo convênio, seus mecanismos e instrumentos de
funcionamento, a partir do balanço e avaliação do período anterior”. Contou
com a presença de mais de 100 pessoas.
• 1º Encontro Nacional de Juventude: participação de cerca de 150 pessoas. O
encontro aprofundou com os jovens os seguintes temas: a) a análise da
conjuntura brasileira, latino-americana e mundial e a realidade da juventude
brasileira; b) a linha histórica das lutas da juventude no Brasil; c) O papel da
juventude na construção de um projeto popular; d) Roda de conversa
Movimentos Sociais e Juventude - raça, etnia, gênero, diversidade sexual
(Marcha Mundial de Mulheres, Movimento LGBT, Quilombolas e MST); e)
Estratégias de comunicação e agitação e propaganda, com oficinas de
midialivrismo e participatório juvenil, Teatro do Oprimido e Elementos do Hip
Hop.
• 2º Ciclo da Ciranda Nacional de Educação Popular: Cerca de 100
educadores/as populares do Brasil, representantes de organizações,
movimentos sociais e populares, participam desse encontro, que prevê a
realização de quatro etapas, sendo duas presenciais e duas à distância, com
início em julho e desdobramento até o primeiro semestre de 2013. O objetivo é
desenvolver um processo de formação de multiplicadores continuado,
presencial e a distância, com um grupo de educadores/as populares, tendo em
vista a multiplicação, dinamização e qualificação dos processos de formação
de base com os grupos.

2014 (monitoramento até junho)


PPA
2038 Democracia e Aperfeiçoamento da Gestão Pública

Objetivo: 0609 - Ampliar o diálogo, a transparência e a participação social no


âmbito da Administração Pública, de forma a promover maior interação entre o
Estado e a sociedade.

No primeiro semestre de 2014, duas metas do Objetivo 0609 foram concluídas com
sucesso, e outra teve avanços que a aproximaram de sua conclusão plena.

A meta “Incorporar mecanismos de participação social à metodologia de


monitoramento do Plano Plurianual” foi considerada cumprida pelo fato de os
mecanismos de participação no PPA estarem institucionalizados e ocorrendo de
maneira sistemática desde 2011. Merece destaque o fato de a iniciativa do Fórum
Interconselhos ter conquistado o primeiro lugar no United Nations Public Service
Awards, a maior e mais importante premiação do mundo na área de gestão pública. O
Fórum foi agraciado com a distinção máxima na categoria Fostering Participation in
Public Policy-Making Decisions.

Além disso, a meta “Criar proposta de Sistema Nacional de Participação Social” foi
concluída por meio do Decreto 8.243, de 23 de maio de 2014, que instituiu a Política
Nacional de Participação Social e o Sistema Nacional de Participação Social,
consolidando um conjunto de esforços para aumentar a participação social, o que
inclui o desenvolvimento de novas estratégias e o aperfeiçoamento das formas já
existentes.

A meta “aumentar a efetividade da participação da sociedade civil em espaços


institucionalizados de participação social” teve avanço expressivo não apenas com o
Decreto 8.243/14, como também com a aprovação e sanção da Lei nº 13.019, de 31
de julho de 2014, que estabelece um novo regime jurídico das parcerias voluntárias
entre a Administração Pública e as organizações da sociedade civil, de mútua
cooperação, para a consecução de finalidades de interesse público.

As metas “aumentar a efetividade no atendimento às demandas de pautas nacionais”,


“criar e potencializar novas formas, linguagens e instrumentos de participação social” e
“fortalecer os Conselhos de Políticas Públicas” seguiram com marcos importantes,
como a elaboração de cadernos de respostas às demandas sociais, o debate intenso
na Arena NetMundial e a articulação para maior visibilidade às conferências.

Avalia-se, dessa forma, que o objetivo 0609 está sendo adequadamente cumprido,
tendo obtido importantes resultados no primeiro semestre de 2014.

PROGRAMA: 2038 Democracia e Aperfeiçoamento da Gestão Pública

Objetivo: 0609 - Ampliar o diálogo, a transparência e a participação social no


âmbito da Administração Pública, de forma a promover maior interação entre o
Estado e a sociedade.

META 1: Aumentar a efetividade da participação da sociedade civil em espaços


institucionalizados de participação social

No primeiro semestre de 2014, duas grandes entregas contribuíram para o alcance da


meta “aumentar a efetividade da participação da sociedade civil em espaços
institucionalizados de participação social”.

A primeira delas foi o Decreto 8.243/14 que instituiu a Política Nacional de


Participação Social e o Sistema Nacional de Participação Social, consolidando um
conjunto de esforços para aumentar a participação social, o que inclui o
desenvolvimento de novas estratégias e o aperfeiçoamento das formas já existentes.
Para isso, a SG/PR desenvolveu um conjunto de mecanismos, como o Portal
participa.br, o Fórum Interconselhos (em parceria com o Ministério do Planejamento,
Orçamento e Gestão), a Comissão Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica, o
projeto Webcidadania Xingu, o Marco de Referência da Educação Popular para as
Políticas Públicas, a Mesa de Monitoramento das Demandas Sociais e várias mesas
de diálogo, compromissos nacionais, consultas e audiências públicas.

A segunda foi a agenda do Marco Regulatório das Organizações da Sociedade Civil


que em maio gerou o Decreto 8.242/14 e o Decreto 8.244/14, que tratam
respectivamente da regulamentação do Certificado de Entidade Beneficente de
Assistência Social e das parcerias com as Organizações da Sociedade Civil e o
Governo Federal, com repasse de recursos públicos, completando atos normativos
que eram necessários para o aperfeiçoamento do ambiente jurídico e institucional
relacionado às organizações da sociedade civil no âmbito do Executivo federal. No dia
2 de julho, ainda tivemos a importante aprovação no Congresso Nacional da Lei
13.019/2014, que estabelece um novo regime jurídico das parcerias voluntárias entre a
Administração Pública e as organizações da sociedade civil, de mútua cooperação,
para a consecução de finalidades de interesse público. Com o objetivo de proporcionar
segurança jurídica, valorização das OSCs, transparência na aplicação dos recursos e
efetividade nas parcerias, foi cumprido o objetivo principal do Grupo de Trabalho
instituído pelo Decreto nº 7.568, de 16 de setembro de 2011, sob coordenação da
Secretaria-Geral, composto por representantes titulares e suplentes de 7 órgãos do
Governo Federal e de 14 organizações nacionais da sociedade civil, indicados pela
Plataforma por um Novo Marco Regulatório das OSCs, que representa mais de 50 mil
organizações foi alcançado. Seguirão os desafios subsequentes de regulamentação e
implementação da nova lei.

Por fim, importante destacar que prosseguiu a cobertura das conferências nacionais
pela NBR. A 1ª Conferência Nacional sobre Migrações e Refúgio (COMIGRAR)
realizou sua etapa nacional entre 30 de maio e 1º de junho de 2014. A II Conferência
Nacional de Proteção e Defesa Civil (CNPDC) e a II Conferência Nacional de
Educação (CONAE) tiveram suas etapas nacionais adiadas para o segundo semestre
de 2014.

META 2: Aumentar a efetividade no atendimento às demandas de pautas


nacionais

Em 2014, houve continuidade no recebimento das pautas dos Movimentos Sociais e


das Mesas de Diálogos. As demandas foram registradas no SGDOC e encaminhadas
para a resposta dos órgãos envolvidos. A metodologia permitiu estruturar o trâmite das
demandas interministérios, gerando os Cadernos de Respostas aos movimentos
sociais.

Em agosto de 2014, o sistema registrava 2.433 demandas dos movimentos populares


urbanos e do campo, relativas a 30 entidades da sociedade civil, organizadas em 72
temas de políticas públicas.

Tais pleitos estão agrupados segundo as áreas nas políticas públicas em dois
Cadernos sobre o atendimento às pautas, um relativo às demandas do campo e
floresta e outro relativo às demandas do meio urbano. Foram identificados mais de
230 programas (que agregam várias ações) de governo atinentes às demandas
apresentadas. Os Cadernos, dois dos quais seguem em anexo a título de exemplo,
apresentam a evolução dos recursos, por série de histórica, em muitos dos programas
e o número de famílias atendidas e revelam a ampliação ou criação de novas políticas
públicas e arranjos institucionais, a ampliação de recursos, o aumento na oferta de
serviços dentre outros avanços importantes.

Conforme apresentado anteriormente, o SGDOC, que sistematiza as informações das


demandas sociais, está em processo de otimização pelo SERPRO.

A partir da organização das informações e da compatibilizacão das demandas com as


informações do PPA e LOA, será possível extrair um conjunto de indicadores que
permitirão avaliar de forma quantitativa e qualitativa a evolução das demandas sociais.

META 3: Criar e potencializar novas formas, linguagens e instrumentos de


participação social

Em 2014, houve continuidade das ações de 2013 no que diz respeito à


potencialização de novas formas, linguagens e instrumentos de participação social.
O portal Participa.br teve grande atividade no período. A sanção da lei do Marco Civil
da Internet (Lei nº 12.965, de 23 de abril de 2014) envolveu um intenso trabalho de
mobilização e acompanhamento. De 22 a 24 de abril de 2014 foi realizada a Arena Net
Mundial, no Centro Cultural São Paulo, em São Paulo-SP, para debater os rumos da
internet no Brasil e no mundo. O evento foi precedido da consulta pública “que internet
você quer?”, que coletou cerca de 300 propostas para a discussão da governança da
internet. Foi desenvolvida proposta para a consulta pública de regulamentação do
Marco Civil da Internet, que será realizada em parceria com o Ministério da Justiça e
vai implicar a criação de uma nova ferramenta para discussão estruturada.

Além disso, foi realizado o hangout #ocupagov com o Ministro Gilberto, sobre o tema
das novas formas de participação social. Foram feitas mobilização e produção de
conteúdo para defesa da PNPS, com produção de memes para textos de defensores e
monitoramento de tags específicas, produção de conteúdo para o participa.br, além de
articulação e construção da estratégia e conteúdos para o congelamento do
Participa.br durante o período eleitoral.

O Concurso Webcidadania Xingu foi concluído e várias iniciativas estão sendo


elaboradas para que a experiência possa ser disseminada como tecnologia social. O
Seminário de Comunicação Comunitária foi realizado, de 5 a 7 de junho, em Altamira.
O encontro reuniu especialistas (membros de rádios-comunitárias, blogueiros,
integrantes de mídia livre ou pessoas que trabalham com comunicação comunitária)
do governo e da sociedade civil para debater diversos temas ligados à participação
social e o papel da comunicação para as populações locais. Os participantes tiveram
oportunidade de trocar experiências sobre temas relacionados à comunicação
comunitária e às mídias livres na Amazônia e tirar suas dúvidas sobre articulação em
rede e formação nesta área, tanto em relação à infraestrutura quanto à inovação e
tecnologia, o que fortaleceu as iniciativas inovadoras de comunicação na região.

META 4: Criar proposta de Sistema Nacional de Participação Social

O Decreto instituindo a Política Nacional de Participação Social (PNPS) e o Sistema


Nacional de Participação Social foi assinado no dia 23 de maio de 2014, no
encerramento do evento Arena da Participação Social, que reuniu mais de 2.500
pessoas entre os dias 21 e 23 de maio de 2014, concluindo essa meta do Plano
Plurianual.

O Compromisso Nacional pela Participação, que já conta com a adesão de 12 Estados


e 37 Municípios, é uma importante ferramenta de fortalecimento e articulação das
ações de participação social em nível nacional. Esses entes elaboram seus
respectivos Planos de Ação para

Foi instituído o Fórum Interconselhos para a implementação da PNPS, cuja primeira


reunião ocorreu nos dias 1º e 2 de julho, e outras iniciativas vêm sendo desenvolvidas
para a efetivação do Sistema Nacional de Participação Social, como a realização de
um diagnóstico sobre a situação da Participação Social no Governo Federal e sua
disseminação; a elaboração da portaria de instituição do Comitê Governamental de
Participação Social (CGPS) e da Mesa de Monitoramento das Demandas Sociais e a
adoção de um sistema informatizado para o monitoramento dos Planos de Ação.
META 5: Fortalecer os Conselhos de Políticas Públicas

A edição da Política Nacional de Participação Social, por meio do Decreto nº 8.243, de


23 de maio de 2014, consolidou um conjunto de diretrizes voltadas ao fortalecimento
dos Conselhos e Comissões Nacionais, que vinham sendo discutidas até então. Os
órgãos colegiados receberam um conjunto de documentos, elaborados pela
Secretaria-Geral da Presidência da República, com orientações sobre o conteúdo da
Política e informações sobre as dúvidas mais frequentes. Com isso, os Conselhos e
Comissões Nacionais puderam tratar de forma adequada o tema junto aos seus
conselheiros e conselheiras e explicitar sua posição sobre o assunto, como foi feito em
várias notas de apoio ao Decreto.

As relações com Secretários-Executivos e Coordenadores-Gerais de Conselhos e


Comissões Nacionais foram reforçadas com a realização da Reunião de trabalho
(Extraordinária) de Secretários-Executivos e Coordenadores-Gerais de Conselhos e
Comissões Nacionais para a apresentação e implementação da Política Nacional de
Participação Social, em 10 de junho de 2014. Além disso, foi iniciada uma sequência
de visitas aos Conselhos e Comissões Nacionais, durante suas reuniões ordinárias,
para tratar do tema junto às suas composições plenárias.

META 6: Incorporar mecanismos de participação social à metodologia de


monitoramento do Plano Plurianual

A meta já está integralmente cumprida. O monitoramento do Plano Plurianual é feito


de forma participativa por meio do Fórum Interconselhos e dos relatórios de
monitoramento das Agendas Transversais. Atualmente existem nove Agendas, que
retratam os objetivos e metas do PPA para segmentos específicos da população. No
Fórum, a execução do Plano em relação a cada uma das Agendas é apresentada e
submetida à crítica da sociedade, que traz, pelos conselhos, propostas e contribuições
para o relatório seguinte, de forma cíclica.

Também houve avanços, além do que estava previsto na meta, na incorporação da


participação social na elaboração da Lei de Diretrizes Orçamentárias e da Lei
Orçamentária Anual. Pelo segundo ano consecutivo, a sociedade pôde apresentar
contribuições na forma de emendas ao texto da Lei de Diretrizes Orçamentárias, que
foram analisadas e respondidas individualmente. Também puderam participar de uma
Audiência Pública, que este ano ocorreu em 4 de junho, para conhecer as ferramentas
de monitoramento do orçamento federal e apresentar propostas, que foram
encaminhadas aos órgãos responsáveis como subsídios para a elaboração das suas
propostas orçamentárias.

A iniciativa do Fórum Interconselhos conquistou este ano o primeiro lugar no United


Nations Public Service Awards, a maior e mais importante premiação do mundo na
área de gestão pública. O Fórum foi agraciado com a distinção máxima na categoria
Fostering Participation in Public Policy-Making Decisions. A entrega do prêmio ocorreu
na cidade de Goyang, Coreia do Sul, do dia 23 a 26 de junho de 2014, durante o
United Nations Public Service Forum, encontro de especialistas em gestão pública que
teve como tema “Innovating governance for sustainable development and well-being of
the people”.
Programa 2064- Promoção e Defesa dos Direitos Humanos

Objetivo 0255 - Promover cultura e educação em direitos humanos e garantir


acesso a direitos

META: Realizar 100 oficinas anuais para formação de lideranças comunitárias e


educadores populares através da Rede de Educação Cidadã

A meta prevista inicialmente de 100 oficinas anuais foi ajustada tendo em vista o
histórico da SDH no desenvolvimento dessa ação. Para 2013 e 2014 estão previstas
5.104 atividades de formação com 20 participantes e 4h de duração, 270 encontros de
formação com 30 participantes e 24h de duração, além de outras atividades nacionais.
Em 2014 foram realizadas 2194 oficinas pedagógicas de base com um público
participante de cerca de 43880 com duração mínima de 4 horas cada oficina. Foram
realizados 104 encontros intermunicipais, com um total de 3120 participantes.
Entre 2013 e 2014, foram realizadas 3075 oficinas pedagógicas de base com um
público participante de cerca de 61500 com duração mínima de 4 horas cada oficina.
Quanto aos encontros foram 147, com um total de cerca de 4410 participantes.
As atividades foram voltadas para as áreas de educação em direitos humanos e
educação popular. As ações de capacitação dos encontros intermunicipais têm o
intuito de proporcionar o aperfeiçoamento teórico-metodológico, voltadas para o
conjunto de educadores e coordenadores pedagógicos contratados pelo projeto,
lideranças e educadores sociais engajados voluntariamente no projeto, colaboradores,
gestores públicos, etc. As ações das oficinas pedagógicas de bases são voltadas para
o público beneficiário de políticas públicas, no sentido de proporcionar o
empoderamento das comunidades envolvidas, através do conhecimento das políticas
públicas federais desenvolvidas que materializam os direitos humanos e as redes e
serviços públicos existentes que dão acesso a estes direitos.
Estas ações educativas têm como base a pedagogia da educação popular centrada na
reconstrução histórica das situações que produzem as desigualdades e injustiças, a
reflexão sobre a prática social de cada segmento, o reconhecimento da exigibilidade e
concretude dos direitos humanos como instrumentos necessários para o exercício da
cidadania e a produção coletiva como método de produção teórica.

Lei Orçamentária Anual (LOA)

Ação 2E24

Entre janeiro e junho de 2014, a SG/PR realizou grandes entregas previstas em seu
planejamento estratégico. Entre janeiro de julho de 2014, 22 ações foram
implementadas (seis eventos, uma premiação, três publicações e 12 seminários),
envolvendo, ao todo, cerca de 26.000 pessoas.

Entre os seis eventos realizados, dois possuem especial destaque. O primeiro deles é
o "Arena da Participação Social", com público estimado de 3000 pessoas, entre
participações presenciais e virtuais. Na ocasião, foram assinados os Decretos 8.246,
de 23 de maio de 2014 (que Institui a Política Nacional de Participação Social - PNPS
e o Sistema Nacional de Participação Social - SNPS), e 8.244, de 23 de maio de 2014
(importante avanço no marco regulatório das organizações da sociedade civil), e
realizada a 5ª Edição do Prêmio Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM), com
30 premiados. O segundo evento foi o "Arena NetMundial", evento paralelo da
sociedade civil ao "NetMundial", que teve participação estimada de 2500 pessoas,
entre participação presencial e virtual, e permitiu o debate sobre o futuro da internet a
partir do novo marco civil. Os demais eventos foram o "Seminário de Comunicação
Comunitária em Altamira" (para troca de experiências e formação especialmente na
área de comunicação comunitária e mídias livres na Amazônia, de modo a aprofundar
questões sobre participação social nas políticas públicas e possibilitar uma articulação
em rede), a "4ª Oficina de Planejamento da SG/PR" (que atualizou os resultados do
planejamento para 2014), a Oficina sobre o imóvel Docas Pedro II (discussão sobre a
utilização do espaço por organizações da sociedade civil e identificação de atividades
e projetos a serem implementados no local) e "Encontro de Mulheres Quilombolas"
(apresentação, ao público, da proposta de regulamentação da Convenção 169 da
OIT).

A premiação representou a viagem de representantes de quatro municípios e quatro


cooperativas/associações vencedores do Prêmio Cidade Pró-Catador 2013 a Turin e
Roma, cidades que possuem modelos avançados de gestão de resíduos sólidos,
inclusive com a organização da mão-de-obra em forma de cooperativa.

As três publicações tiveram grande importância para as ações de fortalecimento da


participação social. O Marco de Referência da Educação Popular é o documento que
lança as bases históricas e epistemólógicas para a construção da Política Nacional de
Educação Popular. A Cartilha sobre a Copa trouxe informações e dados referentes à
organização e aos legados da Copa do Mundo no Brasil. O material foi importante
para apoiar o processo de diálogo estabelecido pelo Governo Federal nos 12
seminários realizados nas cidades-sede da evento. Os participantes dos encontros,
sobretudo representantes dos movimentos sociais e da sociedade civil organizada,
puderam consultar os dados e as informações sobre a Copa. Ainda, a Revista
Democracia e Participação visa a incentivar a reflexão e a produção de conhecimento
sobre os atores, a estrutura e os mecanismos definidores da democracia participativa
no Brasil e no mundo. Sua função institucional é ser um espaço de interlocução entre
o governo e a academia e incentivar a produção de estudos críticos sobre participação
social que auxiliem a SG/PR a aperfeiçoar os mecanismos e espaços institucionais de
participação social. O público alvo da revista são os professores universitários e
pesquisadores de centros de pesquisa de referência que produzem estudos
independentes e imparciais sobre participação social.

Por fim, os Seminários “Diálogos Governo-Sociedade Civil Copa 2014” foram


realizados nos meses de abril e maio de 2014, nas doze cidades-sede da Copa do
Mundo FIFA 2014, contando com a participação de 3.101 pessoas inscritas e 808
instituições representadas, com a intervenção de cerca de 260 lideranças. Na ocasião,
foram debatidas diversas políticas públicas para o desenvolvimento do país como
saúde, educação, mobilidade urbana, além de demandas objetivas da sociedade nas
áreas de moradia, segurança, direitos humanos, participação, entre outros.

Quanto aos Restos a Pagar, a meta física já foi considerada no relatório de 2013, pois
o empenho dos recursos foi suficiente (independentemente da execução financeira)
para o cumprimento da meta.

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