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Estudo de Caso - A fenomenologia-

existencial e o silêncio em
adolescentes
30 de agosto de 2017 Maisa Barbosa Insight, Comportamento

O presente trabalho objetiva apresentar as formas com as quais o


psicoterapeuta que atua na abordagem fenomenológico-existencial pode lidar
com a dificuldade de expressão verbal do adolescente em processo
terapêutico, ou seja, o silêncio, onde nem mesmo contato visual é
estabelecido. Compreendendo assim, por meio dos pressupostos teóricos
fenomenológico-existenciais humanistas, no que consiste a utilização da
empatia, congruência, a aceitação positiva incondicional, de como podemos
acolher a maneira de ser-existir, que o adolescente encontrou de se mostrar
para o mundo, compreendendo seu embotamento e retraimento como uma
forma de expressar seus conflitos e experiências existenciais.

A fenomenologia-existencial surge como a terceira força dentro da psicologia


é basicamente influenciada pelos pensamentos filosóficos visando, portanto,
abordar o fenômeno como ele se apresenta, ou seja, o sujeito em sua atual
experiência vivencial, diante de suas dificuldades e conflitos (ARAÚJO,
2010).

“A fenomenologia é a ciência que procura abordar o fenômeno, aquilo que se manifesta por
si mesmo. Ela tem a intenção de abordá-lo, interrogá-lo, procurando descrevê-lo e
tentando captar sua essência. Ela estuda o fenômeno tal qual ele se apresenta a
consciência. O método fenomenológico consiste numa descrição sistemática dos fenômenos
até chegar a sua essência, ao ponto final e irredutível da percepção” (ARAÚJO, 2010, p.
2).

Torna-se necessário para o psicoterapeuta existencial, saber reconhecer que


cada ciclo da vida acarreta suas dificuldades, para que assim a psicoterapia
possa atender com total competência não apenas as queixas explícitas do seu
cliente, mas sim acolhê-lo em sua completude existencial. Ou seja, o foco da
psicoterapia existencial seja que o cliente experimente sua existência como
real, tornando-se apto para suas potencialidades e assim saber agir sobre elas
(GOMES; CASTRO, 2010).

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Fonte: http://zip.net/bntL4V
Partindo dessa breve introdução nos atentaremos a descrever sobre o caso
clínico de adolescente de 14 (quatorze) anos com dificuldades em verbalizar
tanto em processo terapêutico como fora dele, tendo características
estabelecidas de dificuldades de locomoção, rigidez, embotamento afetivo.
Também descrevemos sobre o papel do terapeuta em sua abordagem
fenomenológico-existencial, a postura clínica diante do silêncio em
psicoterapia, considerando a adolescência como um período de crises e que
muitas vezes podem se tornar patológico.

Método

O trabalho se desenvolveu em uma clínica-escola de Psicologia em uma


universidade na cidade de Palmas – TO, iniciando no mês de agosto e se
prolongando até o mês de outubro, no ano de 2016. Foram realizadas seis
sessões de psicoterapia individual com duração de 50 (cinquenta) minutos
cada, onde seguem a abordagem teórica embasada na técnica não diretiva das
correntes fenomenológico-existenciais, que por sua vez são supervisionadas
semanalmente.

Fonte: http://zip.net/bftNsz

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A não diretividade utilizada nessa corrente teórica psicológica baseia-se no
sentido de que o cliente tem direito sobre suas escolhas, sejam elas
compatíveis ou não com a do profissional que lhe acompanha (AGUIAR,
2005). Para dar melhores condições ao atendimento foram utilizados de
recursos lúdicos como jogos, papeis, canetas, lápis de cor, alguns tipos de
brinquedos (família terapêutica, carrinhos), como meio de estabelecer
contato/comunicação com o adolescente.

Apresentação do Caso

Adolescente, P.V (nome fictício), do sexo masculino, 14 anos e estudante,


reside com os pais e mais três irmãos, configurando-se como uma família
humilde e de baixa escolaridade. A mãe e a avó do adolescente procuraram o
serviço psicológico na clínica-escola, pois segundo relato de acolhimento de
ambas há cerca de oito meses o garoto apresenta comportamentos
inadequados. Segundo a mãe, desde pequeno P.V sempre foi quieto e calado,
porém nos últimos meses seu silêncio e apatia vêm deixando a família
preocupada.

Ainda segundo relato da mãe, antes de se instaurar o quadro de queixas atuais,


o adolescente era muito irritadiço, agressivo e ansioso, demonstrando-se desta
forma sendo agressivo com os familiares, a partir desses comportamentos que
a mãe resolve procurar ajuda profissional.

No ambiente escolar também existe queixas quanto ao seu comportamento,


professoras relatam a pouca interação com o restante da classe, só verbaliza
quando lhe é questionado algo, poucas vezes faz as atividades
espontaneamente, porém não apresenta nenhum déficit de aprendizagem que
seja relevante, considerando a situação em que o adolescente se encontra.

Atualmente o adolescente poucas vezes verbaliza em ambiente familiar,


sempre se mantém de cabeça baixa, não manifesta nenhum contato visual,
físico e afetivo com qualquer outra pessoa, em alguns momentos ocorre a
diminuição do apetite, preferindo manter-se isolado de todos.

Anteriormente a ida ao psicólogo, P.V foi levado ao médico, devido às


manifestações físicas de quadros prolongados de constipação intestinal, recusa
a alimentação e dores no corpo. Diante do grau apresentado de abatimento
físico e psíquico do adolescente, logo foi encaminhado ao atendimento
psiquiátrico para averiguaroutras demandas, como o quadro severo de
embotamento, retraimento e não verbalização. Atualmente está utilizando o
medicamento rispiridona prescrito pelo psiquiatra com o intuito de auxiliar em
seu tratamento e que segundo a mãe, a medicação traz uma melhora no seu
estado de ânimo, deixando um pouco mais acessível.
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Já em acompanhamento psicológico, P.V está sendo trazido pela mãe, uma
vez por semana para a psicoterapia individual. O adolescente comportou-se de
maneira rígida, apática, com dificuldades de locomoção, sem verbalização e
sem contato visual. As poucas vezes que se obteve algum contato com o
garoto, foi por meio de perguntas diretas, onde ele respondia apenas
gesticulando a cabeça com “sim” ou “não”. O tratamento tem como objetivo
inicial, a compreensão de tal silêncio e embotamento como forma de se
apresentar ao mundo e como isso pode está sendo visto como forma de
enfrentar vida, e assim auxiliar por meio dos recursos não diretivos a sua
melhoria, tanto psíquica como física.

Fonte: http://zip.net/bntNCY
Após alguns atendimentos com P.V sem muitas evoluções significativas, a
mãe foi chamada novamente para uma sessão, tendo como objetivo conhecer
o ambiente familiar e o atual contexto que o adolescente se encontra. A mãe
relatou brevemente sobre o desenvolvimento do filho fazendo sempre uma
comparação com os demais filhos, que se segundo ela se desenvolveram
normalmente.

A responsável narrou também sobre a sua própria história de vida, contanto


sobre episódios de violência doméstica por parte de seu padrasto quando ela –
a mãe – ainda era adolescente. Conta ainda sobre seu casamento com o pai de
P.V e o período que ele ficou fora de casa, relatando como um período
complicado de sua vida. Ao falar sobre o marido, o pai de P.V, a mãe não se
delonga muito em ressaltar sua participação na vida do filho adolescente,
narrando com certo desconforto sobre a relação dos dois, e descreve que desde

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que P.V tem demonstrado tais comportamentos o pai se afastou bastante do
filho.

Após o atendimento com a mãe ter sido enfatizado nos aspectos familiares,
P.V teve duas faltas consecutivas, a primeira justificada pela mãe, devido
problemas no trabalho, a segunda sem nenhuma satisfação. A estagiária
retornou as ligações em busca de compreender tais faltas, porém não
conseguiu contato com os responsáveis. Diante dos fatos e seguindo regras da
clínica-escola, o cliente foi desligado do serviço psicológico tendo alcançado
apenas seis encontros com a psicóloga estagiária.

A clínica fenomenológica-existencial e o atendimento com adolescentes

A formação em Psicologia Clínica perpassa por muitas inseguranças e


modificações para lançarmos o nosso olhar sobre o outro, sabemos que muitas
vezes o senso comum vê a atuação clínica como algo curativo, que pode
proporcionar a diminuição total do sofrimento do sujeito e que coloca o
terapeuta em uma posição onipotente. Sabe-se que não é bem assim, e para
evitar tais pensamentos enquanto profissionais, especificamente da
perspectiva existencial, deve-se dedicar a compreender o adoecimento e o
sofrimento de cada sujeito, não lhes assegurando uma cura, mas uma tomada
de consciência sobre sua real existência.

A clínica psicológica dentro dessa abordagem existencial propõe a respeitar


todas as experiências do cliente e a sua autonomia para dar novo sentido a sua
história de vida, sendo que para isso, o terapeuta deve ir além do ouvir as
palavras ditas, utilizando-se da escuta ativa e empática para chegar ao
significado contextual e simbólico do que está sendo dito pelo cliente. Para
tornar mais sintetizado, o terapeuta se coloca em uma postura de facilitador
das expressões de seu cliente, para isso não se utilizando da interpretação, mas
sim, da compreensão existencial imediata do cliente (GOMES; CASTRO,
2010).

Sabe-se que em psicoterapia a maior ferramenta de trabalho é a fala, porém


quando não possuímos essa atitude do cliente deve-se notar que a
comunicação não é apenas verbal, podendo ser expressa também de um modo
não-verbal onde o “falar” pode se ter um sentido mais amplo, em apenas
“comportar-se”.

Mesmo se terapeuta e paciente iniciam a terapia pela fala, muitas mensagens são
transmitidas de forma não verbal ao longo do processo, e cada um, paciente como terapeuta,
aprende a “ler” e interpretar a linguagem silenciosa do outro no diálogo
terapêutico. (FIGUEIREDO, 2005, p.32).

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Miranda e Freire (2012), em seu artigo sobre comunicação terapêutica, nos
traz um pensamento do próprio Rogers, que em seu livro “Tornar-se Pessoa”
(1961-1997), relata seu entendimento sobre as maneiras de se comunicar, nos
dizendo que, normalmente uma pessoa desajustada possui muitas dificuldades
em falar, pois rompeu a comunicação consigo mesmo sendo, portanto o
resultado disso o prejuízo com a comunicação com os outros.

Com base nos fundamentos teóricos sobre fenomenologia-existencial,


considera-se que existencialmente a fase da adolescência e puberdade se
configura em um modo de existe totalmente desconfortável. As cobranças
familiares, sociais dentro desse processo acarretam diversas formas de
sofrimento ao sujeito em transição, tanto no que se refere ao corpo físico, sua
maneira de comportar e pensar, ou seja, percebe-se um verdadeiro conflito
existencial (FERREIRA; ANASTÁCIO, 2012).

Fonte: http://zip.net/bltM22
É importante ressaltar antes de tudo que a adolescência por si só já se
caracteriza como uma fase crítica e complexa no desenvolvimento humano,
pois exige do sujeito que não é mais criança e ainda também não se reconhece
como adulto, algumas atitudes, decisões, escolhas muito severas e até mesmo
definitivas. Por isso torna-se necessário um contato mais sensível, sem
cobranças e imposições para que o tratamento seja bem aceito pelo cliente
(MIRANDA, 2012).

A falta de compreensão dessa fase do ciclo vital pode deixar as condições


existenciais ainda mais densas e insuportáveis, fazendo com o jovem se feche
completamente para o mundo exterior, silenciando seu sofrimento de maneira
patológica. Tomamos uma definição de Silva et.al (2011), onde a autora
considera as teorias de Piaget sobre o desenvolvimento humano, nos relatando

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que a adolescência é uma fase que se manifesta logo após a infância e
antecede a juventude, momento de total insegurança, instabilidade e
questionamentos. Caracterizando-se por uma intensa busca de si mesmo,
encontrando-se constantemente com crises e contradições, além disso, os
familiares, amigos e até mesmo a sociedade se prejudica com tal situação.

De alguma maneira a palavra adolescência nos remete a uma forma de


adoecer e de sofrer, podemos confirmar tal pensamento tomando as ideias de
Jerusalinsky (2004) quando ele fala sobre adolescência e contemporaneidade,
relatando que o sofrimento pela falta da proteção da infância passa a se tornar
uma exposição, exposição essa que por sua vez causa sofrimento e
sentimentos de desamparo e angústia.

Diante de tais sentimentos nessa fase, é que de alguma forma o sofrimento


psíquico vai se instalando de forma gradual, em nosso estudo de caso
especificamente observamos uma maneira de se mostrar para um mundo em
que o silêncio foi única saída para tais sensações de exposição.

O quadro de embotamento e o silêncio pode ser um comportamento


apresentado por muitas pessoas com o intuito de fugirem do mundo externo e
de suas experiências. Sabemos que o ser humano é afetivo e que precisa
dessas manifestações para conviver de maneira saudável. Partindo-se da
conceituação de afetividade descrita por Ballone (2005), para compreender
melhor a sua importância. Portanto afetividade é como uma energia capaz de
impulsionar o indivíduo para a vida, como uma energia psíquica dirigida ao
relacionamento do ser com sua vida, como o humor necessário para valoração
das vivências.

Quando essa energia já não é mais suficiente, nos deparamos muitas vezes
com quadros graves de doenças psicológicas como a depressão, ou seja, a falta
de vontade de enfrentar a vida é maior do que vontade de expressar seus
conflitos e problemáticas a serem melhoradas. É por meio do se manter calado
que sujeito, neste caso o adolescente, vai “enfrentando” as vicissitudes do seu
processo de desenvolvimento (JERUSALINSKY, 2004).

O silêncio psicoterapêutico como manifestação do sofrimento

É recorrente ouvir-se falar sobre como o silêncio em psicoterapia se torna um


momento angustiante, principalmente para o terapeuta em formação, que está
em processo de estágio e que diante disso muitas vezes acredita não estar
fazendo um bom trabalho. Como terapeutas existenciais entende-se o quão
importante é a fala no processo de trabalho terapêutico, porém em alguns
casos deparamos com a ausência dessa manifestação verbal e a partir daí

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temos uma nova forma de entrar em contato com o fenômeno, ou seja, por
meio da compreensão empática dos comportamentos não verbais.

“É preciso salientar que o terapeuta deve examinar e apreender a linguagem verbal e não
verbal do cliente, sempre baseado no contexto. Nas palavras de Erthal (1995), o silêncio, a
imobilidade ou qualquer outra forma de renúncia já em si uma comunicação” (ALMEIDA;
NETO, 2012). De frente a tal dificuldade é necessário um olhar mais
compreensivo do que interpretativo, e dar consciência ao cliente sobre essa
experiência de se calar. Fazemos isso por meio de intervenções mais
assertivas, ou seja, fazer com o que o cliente perceba os seus comportamentos,
sinalizando para ele suas condutas e a sua forma de comunicação não verbal.

No caso clínico descrito nesse trabalho, o adolescente se recusa não apenas a


se expressar, a sua recusa esta estabelecida também diante dos contatos
afetivos e sociais, na sua alimentação, no seu modo de andar. Torna-se
complexo para esse sujeito, colocar para fora, de modo literal, todas suas
manifestações, a sua forma de existir consiste em está totalmente voltado para
dentro, onde o mundo exterior não é aceito.

Fonte: http://zip.net/bjtNsS
Em busca dessa compreensão utilizamos do conceito da redução
fenomenológica, ou seja, entrar em contato com o que é observado no
fenômeno de maneira limpa, sem se utilizar de qualquer juízo de valor
(époche), para dar significado às experiências do cliente (HOLANDA, 1997).
Nesse sentindo a redução é observar o fenômeno do silêncio e apreender para
além do não é dito, é considerar que sua totalidade existencial que vai além de
uma hipótese diagnóstica e interpretativa e sim lançando um olhar para o
sujeito integral que está em terapia.

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Outra característica expressa por esse adolescente está em estabelecida por
meio de um embotamento severo, onde o contato afetivo e social está sendo
negado pelo sujeito, suas experiências estão se voltando para um mundo
interno, impossibilitando o acesso do terapeuta por meio da fala. Tornando-se
apenas possível estabelecer o contato e possível vínculo, por meio de
perguntas diretas e objetivas, sendo correspondidas com “sim” ou “não”
expresso por movimentos com a cabeça. Mediante isso, o papel do terapeuta é
assinalar para o cliente que essa foi a maneira encontrada para lidar com o
vazio.

Enquanto psicólogos clínicos existenciais, devemos compreender que cada


sujeito vê grandes obstáculos em sua existência, cabendo a nós auxiliá-los a
enxergar a vida como algo possível e real, fazendo isso por meio da tomada de
consciência. E que em alguns momentos o calar-se não é um ato de covardia,
mas sim de luta, muitas vezes contra si mesmo. Portanto, cabe a nós como
profissionais aprendermos a lidar com o nosso próprio silêncio para que o
processo terapêutico se torne um espaço em que possamos ouvir para além do
que é dito, um espaço de acolhida, mesmo que a princípio não seja
manifestado nenhuma fala.

Considerações Finais

Partindo das considerações expostas sobre o caso clínico, do papel do


terapeuta que utiliza da abordagem fenomenológica-existencial diante do
silêncio manifestado em psicoterapia, nos resta compreender que em qualquer
problemática encontrada dentro da terapia existencial, torna-se necessário a
aceitação do sujeito como ele se apresenta no momento imediato, ou seja, no
aqui-e-agora, acolhendo o seu modo de se expressar pelo silêncio.

Fonte: http://zip.net/bttPcL

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Com relação ao desligamento do caso torna-se importante pensar que não se
trata de uma falha ou incapacidade do terapeuta em se vincular ao cliente ou
vise e versa, em muitos casos a não adesão ao tratamento – principalmente em
caso de menores de idade – a dificuldade de aceitar uma intervenção
profissional parte dos pais ou responsáveis. Diante disso cabe ao terapeuta
considerar as circunstâncias e entender que a percepção fundamental sobre o
tratamento cabe ao cliente e não ao profissional, a escolha e responsabilidade
sobre a terapia e dele e não nossa (AGUIAR, 2005).

O psicólogo tomando o seu papel de facilitador tem como função dar luz à
consciência do cliente, dando meios para que a sua existência tome forma e
sentindo, possibilitando uma nova perspectiva de ser e principalmente
exaltando as suas potencialidades diante dos conflitos existenciais. Para que
isso seja efetivado se torna necessário uma postura ativa e empática,
compreendendo o contexto simbólico do que esta sendo expresso pelos
comportamentos e pela forma que o cliente encontrou de ser no mundo.

REFERÊNCIAS:

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