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MANUAL DE OPERAÇÃO

ÍNDICE
REGRAS DE SEGURANÇA ................................................................................................................................................. 3

INTRODUÇÃO ....................................................................................................................................................................... 4

REGRAS GERAIS .................................................................................................................................................................. 5

CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS ....................................................................................................................................... 5

DESCRIÇÃO DO EQUIPAMENTO .................................................................................................................................... 6


DESCRIÇÃO GERAL: ............................................................................................................................................................... 6
DESCRIÇÃO DO PAINEL SUPERIOR:......................................................................................................................................... 7
PREPARANDO O EQUIPAMENTO ................................................................................................................................... 7
AJUSTE DE PRUMO DA COLUNA: ............................................................................................................................................. 7
NIVELAMENTO DA CÂMARA ÓPTICA: .................................................................................................................................... 8
ÁREA DE TRABALHO ......................................................................................................................................................... 9
LOCAL DE OPERAÇÃO CORRETO: ........................................................................................................................................... 9
LOCAL DE OPERAÇÃO INCORRETO: ........................................................................................................................................ 9
PREPARANDO O VEÍCULO: ............................................................................................................................................ 10
INSPEÇÃO VISUAL: ............................................................................................................................................................... 10
INSPEÇÃO MECÂNICA: ......................................................................................................................................................... 10
POSICIONANDO O ALINHADOR DE FARÓIS HA 600. .............................................................................................. 10

PAINEL INTERNO .............................................................................................................................................................. 12

PORCENTAGEM DE INCLINAÇÃO DO FEIXE LUMINOSO .................................................................................... 13


COLETANDO MEDIDAS: ........................................................................................................................................................ 13
TABELA DE AJUSTES: ........................................................................................................................................................... 13
VERIFICANDO OS FARÓIS .............................................................................................................................................. 14
FAROL BAIXO: ..................................................................................................................................................................... 14
Farol Assimétrico:........................................................................................................................................................... 14
Farol Simétrico: .............................................................................................................................................................. 15
FAROL ALTO OU INDEPENDENTE: ........................................................................................................................................ 15
FAROL DE NEBLINA: ............................................................................................................................................................ 15
LUXÍMETRO DIGITAL...................................................................................................................................................... 16
FAROL BAIXO - VALOR MÁXIMO ......................................................................................................................................... 16
FAROL ALTO - VALOR MÍNIMO OU IGUAL ............................................................................................................................ 16
TABELA DE CONVERSÃO KLUX A 1 METRO / LUX A 25 METROS: ....................................................................................... 17
VOLTÍMETRO DIGITAL ................................................................................................................................................... 17

CONTROLE DA INTENSIDADE DA LUZ DOS FARÓIS.............................................................................................. 17


RELATÓRIO DE INSPEÇÃO VEICULAR: .................................................................................................................................. 18
MANUTENÇÃO ................................................................................................................................................................... 19

LIMPEZA .............................................................................................................................................................................. 19

ACESSÓRIOS BÁSICOS: ................................................................................................................................................... 19

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REGRAS DE SEGURANÇA
As seguintes precauções devem ser sempre observadas, quando da operação de qualquer
equipamento.
1. Para garantir um manuseio seguro e prevenir eventuais acidentes pessoais, leia atentamente todas as
instruções, aqui apresentadas, antes de executar qualquer trabalho.
2. Utilize sempre o freio de estacionamento. Quando o veículo for equipado com transmissão manual,
posicione-a em neutro (Ponto Morto). Se a transmissão for automática, posicione-a em Park (P). Para
maior segurança, calce as quatro rodas do veículo antes de iniciar qualquer tipo de operação.
3. Os gases do escapamento contém monóxido de carbono (CO) que é um gás incolor e inodoro, mas letal.
Assim sendo, trabalhe sempre numa área com ventilação adequada.
4. Não use roupas exageradamente largas ou gravata perto de um motor em funcionamento. Mantenha as
mãos e cabelos longe de peças móveis, tais como: polias, hélice do ventilador e correias.
5. Use sempre óculos de segurança ao trabalhar num veículo com o motor funcionando para proteger seus
olhos contra ácidos, poeira, combustível ou objetos que possam ser arremessados.
6. Nunca olhe diretamente sobre um carburador com o motor em funcionamento. Um eventual retrocesso da
chama poderá provocar queimaduras.
7. Nunca utilize relógios, pulseiras ou quaisquer outros adornos metálicos, pois estes podem se enganchar
nas partes móveis do motor ou provocar curto-circuito em partes elétricas do motor, causando ferimentos
ao operador.
8. Evite contatos com partes quentes do veículo, tais como: coletores de escapamento, sistema de exaustão,
radiador ou mangueiras etc...
9. Antes de fazer os ensaios, verifique sempre os níveis dos sistemas de arrefecimento, do cárter, da bateria,
etc. Não teste o veículo se os níveis estiverem abaixo do normal. Se possível verifique o nível do sistema
de arrefecimento com o motor frio. Se o motor estiver quente, faça a verificação através do tanque externo
(Reservatório de Expansão) do circuito selado.
10. Os vapores de gasolina, álcool e diesel são explosivos. Não fume ao redor de combustíveis inflamáveis.
11. Limpe imediatamente possíveis derramamentos de combustível e guarde em recipiente fechado os panos
e estopas molhados.
12. Não deixe objetos metálicos sobre a bateria do veículo. Curtos-circuitos acidentais do terminal vivo
(positivo) da bateria com o massa (Negativo), poderão danificar a fiação, os cabos ou danificar a própria
bateria do veículo.

ATENÇÃO: O ácido da bateria pode corroer tecidos e queimar pele e olhos. Se isso
ocorrer, lave a parte atingida com bastante água ou solução neutra e procure
imediatamente um médico.
13. O gás hidrogênio produzido pela bateria do automóvel é explosivo. Evite que chamas ou faíscas atinjam a
bateria.
14. Mantenha um extintor de incêndio sempre à mão. Utilize o extintor recomendado para cada tipo de fogo.
15. Tenha cuidado para não se aproximar demasiadamente da hélice da ventoinha e correias, quando as
mesmas estiverem em movimento. Os cabos e acessórios também devem ser mantidos longe de peças
móveis do veículo e principalmente quando utilizar equipamentos dotados de lâmpadas estroboscópica,
porque essa luz provoca uma ilusão de ótica, dando a impressão que o objeto está parado. Isto pode
induzir o operador a tocar peças em movimento.
16. O sistema de ignição secundário possui alta voltagem. Utilize alicate com isolação apropriada quando
estiver manuseando este sistema. Mesmo não sendo letal, um choque elétrico pode provocar um
movimento brusco involuntário, podendo causar ferimentos ao operador.
17. Nunca abra o equipamento por nenhum motivo! Existem pontos de alta tensão dentro do equipamento que
podem implicar em risco de vida!
18. Siga as instruções do fabricante, antes de iniciar os testes em veículos equipados com catalisador. Os
catalisadores podem ser danificados por pós-combustão (queima de combustível dentro do catalisador ou
por excesso de combustível não queimado dentro do catalisador.
19. Sempre ligue os cabos de teste em um veículo, com o motor desligado.

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INTRODUÇÃO

Este manual de operação apresenta todas as informações necessárias para se aprender a


operar o Alinhador de Faróis HA 600 de maneira rápida e fácil.
Leia e compreenda todo o conteúdo deste manual de operação antes de começar a operar este
equipamento.
O alinhamento dos faróis de veículos automotores é um dos itens que serão vistoriados na
realização da Inspeção de Segurança Veicular.
Na ocasião da Inspeção Veicular será utilizado um equipamento com características
definidas por norma. Dependendo do problema apresentado nos faróis, pode-se chegar a um
resultado do laudo técnico como por exemplo “Defeito Grave“ veja no Relatório de
Inspeção Veicular, página 17. Portanto fica fácil concluir que o tradicional método de
alinhamento de faróis utilizado até hoje (método da parede), não garante que a regulagem
dos faróis estará em conformidade com as leis vigentes.
Para tanto deve-se utilizar um equipamento similar ao do órgão de inspeção (dentro das
mesmas normas estabelecidas) para se efetuar uma regulagem dentro das tolerâncias
exigidas por lei.
A Snap-on também possui uma rede de Postos de Assistência Técnica Autorizadas, com
pessoal técnico treinado na fábrica, e equipamentos sofisticados para manter a precisão e a
confiabilidade dos equipamentos de sua fabricação em qualquer ponto do país.

Santa Bárbara D’Oeste – Brasil.


Centro de Treinamento Técnico.

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REGRAS GERAIS
Leia atentamente as instruções contidas neste manual de operação, antes de utilizar o
Alinhador de Faróis HA 600. Não permita que pessoas não qualificadas/treinadas utilizem
este dispositivo, pois se for operado incorretamente, poderá ser danificado.
A área de trabalho deverá estar seca, iluminada e ventilada.
Não utilize o Alinhador de Faróis HA 600 sob a incidência direta de fontes de luz (solar ou
artificial), evite mudanças bruscas de temperatura e vibrações excessivas. Evite que o
equipamento entre em contato com água e outros líquidos.

CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS
Altura: 155,5 cm.
Largura: 62 cm.
Comprimento: 67 cm.
Peso: 33 kg.
Comprimento dos cabos do voltímetro: 1,5 m.
Altura Máxima de Medição: 129 cm.
Altura Mínima de Medição: 24 cm.
Bateria interna de 9 V (para o mostrador
Alimentação:
digital).
0 a 199 Lux para 25 m ou klux para 1 m
Faixa de medição do Luxímetro: com a necessidade de conversão (utili-
zando Tabela de Conversão página 16).
Faixa de medição do Voltímetro: 0 a 19,9 VDC.
Porcentagem de inclinação do facho de luz: 0 a 4 % nas escalas de 10 e 25 m.

Antes de montar o equipamento, consulte o tópico “Montagem do Alinhador de Faróis”


ANEXOS I e II.

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DESCRIÇÃO DO EQUIPAMENTO
Descrição Geral:
O Alinhador de Faróis HA 600 é um equipamento para o controle/regulagem do sistema de
iluminação (faróis) de veículos leves, utilitários, motocicletas, caminhões e ônibus.

Figura 01 – Descrição Geral.

A - Lente.
B - Tampa de acrílico da Câmara Óptica.
C - Coluna.
D - Proteção com escala graduada.
E - Base com rodízios.
F - Visor com linha guia.
G - Sistema de deslocamento e trava do visor.
H - Sistema de deslocamento da Câmara Óptica.
I - Trava de deslocamento da Câmara Óptica.
J - Alavanca de ajuste do nível da Câmara Óptica.
K - Rodízio com ajuste de altura (ajuste do prumo da coluna).
L - Referência do centro do farol.

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Descrição do Painel Superior:

Figura 02 – Descrição do Painel superior.

A - Conectores para os cabos do Voltímetro.


B - Chave Liga/Desliga.
C - Chave seletora de função (Voltímetro/Luxímetro).
D - Botão deslizante com escalas.
E - Mostrador digital.

PREPARANDO O EQUIPAMENTO
Ajuste de prumo da coluna:
1. Os Alinhadores de Faróis HA 600 são fornecidos com a base perfeitamente nivelada,
porém dependendo das condições de nivelamento do piso na área onde o equipamento
será utilizado, o ajuste do sistema de nível da base será necessário antes da utilização do
equipamento.

Figura 03 - Ajuste do prumo da coluna.


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2. Para verificar a correta verticalidade da coluna na base, utilize um fio de prumo colocado
no lado da coluna conforme letra A na Figura 03.
3. Caso seja necessário ajustar o prumo da coluna, solte o parafuso B e afrouxe o parafuso
C (Figura 3). Movimente para cima ou para baixo o sistema de ajuste de nível até
conseguir a perfeita verticalidade da coluna. Reaperte os parafusos B e C.
4. Verifique o nível da Câmara Óptica, se necessário execute o nivelamento da mesma como
descrito abaixo Nivelamento da Câmara Óptica.

Nivelamento da Câmara Óptica:

Figura 04 – Nivelamento da câmara óptica.

Depois de ajustada a altura da Câmara Óptica, utilizando os itens E e D da Figura 04,


verifique o nível da mesma através do Nível de Bolha B no interior da própria Câmara Óptica.
Se for necessário o reajuste, proceda da seguinte forma:

1- Solte a Alavanca de ajuste de nível C da Câmara Óptica.


2- Movimente a Câmara Óptica observando o Nível de Bolha B até atingir o nivelamento
correto.
3- Aperte a Alavanca de ajuste de nível C da Câmara Óptica.

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ÁREA DE TRABALHO
Local de Operação Correto:
Durante o posicionamento do equipamento e do veículo, observe o seguinte:

O piso deve possuir superfície plana e nivelada conforme Figura 05.

Figura 05 – Piso Totalmente Plano.

Caso não seja possível a condição anterior, tanto o veículo como o alinhador devem estar no
mesmo plano, admitindo-se um desnível uniforme máximo de 0,5% (meio porcento)
conforme Figura 06.

Figura 06 – Piso Totalmente Inclinado.

Local de Operação Incorreto:


Não é permitida a verificação dos faróis em pisos com superfícies inclinadas tanto lateral
quando longitudinalmente conforme Figura 07.

Figura 07 – Piso com Inclinações Irregulares.

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PREPARANDO O VEÍCULO:
Para uma correta verificação das condições dos faróis de um veículo, siga os passos
descritos abaixo. Estes passos seguem as orientações contidas em norma NBR 14040-5,
referente a verificação dos sistemas de iluminação de veículos automotores.

Inspeção Visual:

 Certifique-se de que as lentes dos faróis estejam limpas e secas.


 Certifique-se de que as parábolas dos faróis não estejam sujas, molhadas ou enferrujadas
 Verifique o estado geral dos faróis (estado das lentes);
 Posicionamento dos faróis;
 Funcionamento (Ligado/Desligado);
 Cor da luz emitida (Branca, Azul, Amarela);
 Comutação elétrica (faróis alto e baixo).

Inspeção Mecânica:

 Posicione o veículo na área de trabalho conforme indicado no item ÁREA DE TRABALHO


na página 8, com as rodas direcionadas para frente (volante centralizado);
 Inspecione quanto a pneus de tamanhos diferentes em um mesmo eixo do veículo;
 Confira a pressão dos pneus conforme especificações do fabricante do veículo;
 Certifique-se de que o veículo não tenha inclinações devido a problemas de suspensão ou
avarias no chassi ou carroceria;
 Caso o veículo seja equipado com dispositivos de correção de posicionamento dos faróis,
configure-os para a posição correspondente ao “veículo sem carga” posição (0).
 Elimine qualquer carga que possa influenciar no nivelamento natural da carroceria do
veículo.

POSICIONANDO O ALINHADOR DE FARÓIS HA 600.


1. Posicione o Alinhador à frente de um dos faróis do veículo a uma distância entre 20 e 50
cm do farol, conforme mostrado na Figura 08.

Figura 08 – Distância do Alinhador ao Farol.

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2. Olhe através do visor com linha guia conforme destaque na Figura 09 para uma linha
horizontal do veículo ou para dois pontos simétricos, como por exemplo os cantos do
pára-brisas ou o teto do veículo. Ver Figura 10.

Figura 09 – Alinhando o HA 600 através do Visor.

3. Certifique-se de que a linha do visor, item C na Figura 10 e 11, coincida com uma linha
horizontal imaginária formada pelos pontos escolhidos, conforme mostrado nos detalhes
A e B na Figura 10. Os pontos escolhidos foram as extremidades inferiores do pára-
brisa. Movimente o equipamento fazendo com que este fique paralelo ao veículo.

Figura 10 – Alinhamento Correto. Figura 11 – Alinhamento Incorreto.

4. Verifique o nivelamento da Câmara Óptica como no subitem Nivelamento da Câmara


Óptica na página 7 e corrija o nivelamento se necessário.

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5. Ajuste a altura da câmara óptica centralizando-a com o farol conforme mostrado na
Figura 12.

Figura 12 – Ajustando a altura da Câmara Óptica.

6. Ajuste lateralmente o posicionamento da Câmara Óptica com relação ao centro do farol


conforme mostrado na Figura 13.

Figura 13 – Ajustando lateralmente a Câmara Óptica.

PAINEL INTERNO
O painel interno Figura 14 é movimentado verticalmente através do controle deslizante
localizado no painel superior da Câmara Óptica.

Figura 14 – Painel Interno

Verifique e siga as recomendações do fabricante do veículo quanto a inclinação do feixe


luminoso do farol pois de acordo com o tipo de veículo que se deseja testar, o controle
deslizante deve ser ajustado na posição correspondente.

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PORCENTAGEM DE INCLINAÇÃO DO FEIXE LUMINOSO
As escalas de porcentagem de inclinação com divisões de 0,1%, correspondem ao valor
percentual de inclinação do feixe luminoso para as distâncias de 10 e 25 metros, conforme
norma NBR 14040-5 (ABNT) e resoluções do CONTRAN 680 e 692.

Coletando medidas:
Caso não esteja disponível o ângulo de inclinação do feixe luminoso do farol do veículo sob
avaliação, a Tabela de Ajustes nesta página poderá ser utilizada como referência para
definição deste ângulo.

Meça a distância do solo até o centro do farol (cm);


Ajuste a altura da câmara óptica através da escala localizada na coluna graduada do
equipamento. A face superior do suporte deve coincidir na escala com a mesma altura
encontrada na medição da altura do centro farol do veículo;
Meça a distância do solo até a borda superior do refletor do farol (cm);
Localize na Tabela de Ajustes em qual categoria o veículo se enquadra;
Localize o valor correspondente ao tipo do veículo e faróis que serão ajustados;
Posicione a marca central do controle deslizante sobre o valor correspondente ao encontrado
na Tabela de Ajustes.

Importante: Certifique-se de ter posicionado o controle deslizante corretamente, pois este


posicionamento é muito importante para o correto ajuste dos faróis verificados.

Tabela de Ajustes:
Veículos em que a distância entre a borda superior Posição na escala Posição na escala
do refletor do farol e o solo seja menor que 140 cm. Faróis principais Faróis de neblina
Veículos leves 1,2 % 2,0 %
Veículos com suspensão de nível regulável e com
compensador automático de inclinação do facho 1,0 % 2,0 %
luminoso dos faróis
Caminhão trator 1,0 % 2,0 %
Veículos com uma roda por eixo 1,0 % 2,0 %
Caminhões e ônibus 3,0 % 4,0 %

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VERIFICANDO OS FARÓIS
Somente após ter executado os procedimentos descritos anteriormente inicie a verificação
dos faróis.

Farol Baixo:
Acenda os faróis baixos do veículo com o motor do veículo em funcionamento.
Atue nas regulagens (Vertical/Horizontal) dos faróis até obter os resultados desejados,
conforme mostrado na figuras abaixo:

Farol Assimétrico:

No caso de ajuste de faróis assimétricos, utilizados atualmente, observe que sua projeção
iluminará a área abaixo da linha horizontal central e também uma área à direita do painel
interno, com inclinação de 15º a partir do centro do painel conforme mostrado na Figura 15.

Figura 15 – Farol Assimétrico (Volante à esquerda)

No caso de ajustes de faróis assimétricos em veículos com volante à direita, a área iluminada
com inclinação de 15º estará à esquerda do painel interno conforme mostrado na Figura 16.

Figura 16 – Farol Assimétrico (Volante à direita)

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Farol Simétrico:

No caso de ajustes de farol baixo com luzes simétricas, observe que a projeção iluminará
somente a área abaixo da linha horizontal central do painel conforme mostrado na Figura 17.

Figura 17 – Farol Simétrico

Farol Alto ou Independente:


Após ter concluído o ajuste da inclinação do feixe luminoso dos faróis baixos, proceda a
verificação do posicionamento do feixe luminoso do farol alto, caso este faça parte do mesmo
conjunto óptico.
A projeção do feixe deverá iluminar intensamente toda área central do painel interno do
Alinhador de Faróis HA 600.
Caso o farol alto do veículo não faça parte do mesmo conjunto óptico do farol baixo, proceda
o ajuste do posicionamento do feixe luminoso para que o centro intensamente iluminado da
projeção coincida verticalmente com a linha horizontal e horizontalmente com a marca
central da mesma linha do painel interno do equipamento conforme mostrado na Figura 18.

Figura 18 – Farol Alto ou Independente.

Farol de Neblina:
Repita o procedimento utilizado para o ajuste de posicionamento do feixe luminoso dos faróis
baixos quando for verificar/ajustar o feixe do farol de neblina. Vale lembrar que a projeção do
feixe do farol de neblina deverá se situar abaixo da linha horizontal do painel e não terá
nenhuma área inclinada à esquerda ou à direita conforme mostrado na Figura 19.

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Os valores de porcentagem de inclinação para faróis de neblina, são diferentes aos utilizados
na verificação dos faróis baixos, consulte a Tabela de Ajustes na página 12 para determinar
o valor e obter uma regulagem correta.

Figura 19 – Farol de Neblina.

LUXÍMETRO DIGITAL
Os valores referentes à medição de intensidade luminosa dos faróis serão exibidos através
do mostrador digital, localizado no painel superior do equipamento, em Lux para distância
regulamentada de 25 metros, quando a chave seletora estiver posicionada em Luxímetro.
Caso as especificações sobre intensidade luminosa do fabricante dos faróis não estejam
disponíveis, os valores descritos neste manual poderão ser utilizados para verificação.

Farol baixo - Valor Máximo

1 lux

Farol alto - Valor Mínimo ou igual

32 lux - Para veículos equipados com farol alto normal

Caso queira verificar os valores de intensidade luminosa em Klux a 1 metro, utilize a Tabela
de Conversão na página 16 para efetuar a conversão de Lux para Klux.

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Tabela de Conversão KLUX a 1 metro / LUX a 25 metros:

VOLTÍMETRO DIGITAL
Caso não seja possível obter os valores mínimos descritos anteriormente, é provável que
haja algum defeito no sistema elétrico do veículo, como por exemplo: bateria com baixa
carga, dínamo/alternador defeituoso, conexão incorreta da fiação ou fios com seção
insuficiente, massa insuficiente, contatos ou chaves defeituosas, pontos enferrujados nos
soquetes dos fusíveis, parábolas dos faróis escurecidas ou embaçadas.
Os valores referentes a tensão da bateria e a alimentação dos faróis serão exibidos no
mostrador digital localizado no painel superior do equipamento quando a chave seletora
estiver posicionada em Voltímetro. Recomendamos que seja verificada a alimentação dos
faróis através do conector localizado na traseira do farol com o motor do veículo em
funcionamento.

CONTROLE DA INTENSIDADE DA LUZ DOS FARÓIS


Após verificar a inclinação do feixe luminoso dos faróis, a intensidade luminosa de ambos os
faróis alto e baixo deve ser verificada.

 Acenda o farol alto


 Leia a intensidade luminosa indicada no luxímetro e compare com as especificações.

 Acenda o farol baixo


 Leia a intensidade luminosa indicada no luxímetro e compare com as especificações.

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Relatório de Inspeção Veicular:
Segue abaixo relatório de Inspeção Veicular, conforme NBR 14040-5

Item de inspeção (DL) (DG) (DMG)


Faróis Principais:
Um ou mais não funcionam adequadamente X
Conservação dos faróis e/ou superfícies refletoras deficientes X
Comutação alta/baixa inoperante X
Cor emitida não regulamentada X
Farol desregulado X
Facho baixo com ofuscamento acima de 1 lux X
Fixação deficiente X
Aplicação de pintura ou película sobre as lentes X
Faróis de neblina (Facultativo):
Só um funciona X
Conservação/fixação deficiente X
Quantidade/localização não regulamentada X
Desregulado X
Acionamento dos faróis não independente dos demais X
Faróis de longo alcance (Facultativo):
Só um funciona X
Conservação/fixação deficiente X
Quantidade/localização/cor não regulamentada X
Desregulado X
Acionamento independente da luz alta X
Lanterna de iluminação da placa traseira:
Funcionamento deficiente X
Conservação deficiente X
Cor não regulamentada X
Localização não conforme X
Luzes do painel
Funcionamento deficiente: iluminação do painel ou luzes
X
piloto

Legenda:

DL = Defeito Leve
DG = Deito Grave
DMG = Defeito Muito Grave

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MANUTENÇÃO
O Alinhador de Faróis HA 600 foi desenvolvido para ser operado por um período bastante
longo, sem que haja a necessidade de manutenção ou calibrações, desde que utilizado
corretamente.
Eventuais manutenções ou calibrações do painel interno ou do luxímetro poderão ser
necessárias, sendo que nestes casos, retire a câmara óptica da coluna do alinhador soltando
o parafuso e a alavanca de ajuste do nível e envie a câmara óptica a uma Assistência
Técnica Autorizada da Snap-on do Brasil para que a manutenção possa ser executada.

LIMPEZA
É recomendável que o Alinhador de Faróis HA 600 fique protegido contra poeira ou outros
agentes agressivos quando não estiver em uso.
Limpe freqüentemente todo o equipamento com um pano limpo e macio.
A pintura do equipamento é resistente a detergente neutro portanto, não utilize outros
produtos para executar a limpeza destas áreas.
Não lubrifique a coluna do equipamento, ela foi projetada para trabalhar seca, isenta de
lubrificantes.
Não deixe o equipamento em áreas onde existam vapores corrosivos como, por exemplo,
áreas para carga de baterias ou áreas de pintura.

ACESSÓRIOS BÁSICOS:
1 Cabo positivo para o voltímetro (vermelho)
1 Cabo negativo para o voltímetro (preto)
1 Ponteira de Teste positiva para o voltímetro (vermelha)
1 Garra positiva para o voltímetro (vermelha)
1 Garra negativa para o voltímetro (preta)
1 Bateria de 9V tipo MN1604 (ou similar)

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0692-2105-99 (OUT/2011) REV. B IMPRESSO NO BRASIL

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