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Início/Automação Industrial, Controle de Sistemas/Como Selecionar um Controlador de Temperatura?
Para que você possa entender melhor o controle em malha aberta, imagine o sistema
de ar condicionado de um carro convencional. Em um dia quente, o ar condicionado
regulado no máximo deixaria a temperatura confortável, mas por outro lado em um
dia frio, a mesma configuração deixaria o ambiente do carro muito gelado pois
o controlador de temperaturaopera sem considerar a temperatura ambiente. Para que
a temperatura ambiente seja considerada, é necessário a utilização de um sensor que
faz a leitura da da temperatura e informa ela ao controlador, que por sua vez, realiza o
controle a fim de manter um valor desejado. Na Figura 1 podemos ver esta diferença
na indústria em que temos o aquecimento de um tanque. No controle em malha
aberta o operador deve olhar a temperatura e então agir na válvula manualmente. A
válvula opera sem ter o valor exato da temperatura na sua entrada. Por outro lado em
malha fechada, a válvula abre e fecha no tempo exato pois ele sabe exatamente como
está ficando a temperatura na saída.
Aplicações comuns:
• Embalagem
• Plástico
• Saúde e Farmacêutico
• Alimentação
3.1 – Entradas
Abaixo, você pode ver uma tabela com a característica mostrando a composição de
cada um de cada um:
3.1.2 – Entrada do Tipo RDT ou PT100
Tipicamente o RTD é chamado de PT100 que é composto por platina, possuindo 100Ω
e é muito encontrados em processos com fornos industriais.
Um triac fornece a função de rele sem peças móveis. É um dispositivo de estado sólido
que controla correntes de até 1A e suas saídas podem permitir uma pequena
quantidade de corrente de fuga, geralmente menor que 50mA. Esta corrente de fuga
não afeta circuitos de contator de aquecimento, mas pode ser um problema se a saída
for usada para conectar a outro circuito de estado sólido, como uma entrada de
um CLP. Se isso é uma preocupação, um contato de relé padrão seria uma escolha
melhor pois fornece corrente zero absoluta quando a saída é desenergizada e os
contatos estão abertos.
Alarme Alto ou Baixo – Outro parâmetro é o valor de alarme que é utilizado para
indicar quando um processo atingiu alguma condição determinada. Há algumas
variações nos tipos de alarmes. Por exemplo, um alarme alto pode indicar que a
temperatura ficou mais quente do que o valor ajustado e da mesma forma, um alarme
baixo pode indicar que a temperatura caiu abaixo do valor ajustado.
Em um sistema de controle de temperatura, um alarme fixo elevado evita que uma
fonte de calor danifique o equipamento desligando a fonte se a temperatura exceder
algum valor de Setpoint. Um alarme fixo baixo, por outro lado pode proteger o
equipamento caso exceda a mínima temperatura evitando o congelamento.
Alarme de Banda – Uma variação no alarme de desvio é o alarme de Banda e ele será
ativado dentro ou fora de uma faixa de temperatura designada. Tipicamente, os
pontos deste tipo de alarme são definidos metade acima e metade abaixo do ponto de
ajuste do controlador de temperatura. Por exemplo, se o ponto de ajuste for 150° e os
alarmes de desvio estiverem ajustados em ± 10°, os alarmes seriam ativados quando a
temperatura atingisse 160° no extremo superior ou 140° no extremo inferior. Se o
Setpoint for alterado para 170°, o alarme alto ativará a 180° e o alarme baixo a 160°.
Abaixo podemos ver uma Figura com os diferentes tipos de alarmes para um
controlador de temperatura.
Figura 3 – Alarmes para um Controlador de Temperatura
Por outro lado, ao contrário do controle ON/OFF, o controle PID determina o valor de
saída exato necessário para manter a temperatura desejada e neste caso a potência de
saída pode variar de 0 a 100% (no ON/OFF era somente ligado e desligado). No PID o
controlador de temperatura utiliza um tipo de saída analógica sendo o conversor de
saída proporcional ao valor da entrada. No entanto, se a saída for um tipo de saída
binária, como um rele por exemplo ou um controlador SSR ou triac, a saída deverá ser
proporcional ao tempo para obter uma representação analógica.
Um sistema proporcional ao tempo usa tempos de ciclo para proporcionar o valor de
saída. Como exemplo, se o tempo de ciclo for ajustado para 8 segundos, um sistema
que pede 50% de energia terá a saída ligada por 4 segundos e desligada por 4
segundos. Contando que o valor de potência não mude, os valores de tempo também
não mudariam pois ao longo do tempo, a potência foi calculada em média para o valor
de 50% comandado (metade ligado e metade desligado). Se a potência de saída
precisasse ser 25%, então para o mesmo tempo de ciclo de 8 segundos, a saída estaria
ligada por 2 segundos e desligada por 6 segundos. Veja Figura abaixo:
Características adicionais
Setpoint Remoto – Uma segunda opção é um Setpoint remoto. Esse recurso permite
que um dispositivo remoto, como um CLP ou computador altere o Setpoint do
controlador de temperatura. Neste caso, ao contrário da capacidade de comunicação
mencionada acima, a entrada de Setpoint remoto utiliza um sinal de entrada analógico
linear que é proporcional ao valor de Setpoint. Isso fornece maior flexibilidade ao
operador para alterar o Setpoint de um local remoto. Com relação ao sinal, um sinal
típico pode ser 4-20 mA ou 0-10 VDC.
Configuração por Software – Outro recurso comum fornecido com o controlador de
temperatura é a capacidade de configurá-lo usando um software especial em um
computador conectado via um link de comunicação. Isso permite uma configuração
rápida e fácil do controlador e também a opção de salvar configurações para uso
futuro.
Entrada Digital – Outra característica comum é a entrada digital. que pode trabalhar
em conjunto com um Setpoint remoto permitindo selecionar o Setpoint local ou
remoto para o controlador. Também pode ser usado para selecionar entre o Setpoint 1
e o Setpoint 2 conforme programado no controlador de temperatura. As entradas
digitais também podem redefinir remotamente um dispositivo caso ele entre na
condição de limite.
Display – Em algumas aplicações, um display de duas cores também pode ser uma
característica desejável, facilitando a identificação de diferentes estados do
controlador. Alguns produtos também possuem monitores que podem mudar de
vermelho para verde ou vice-versa dependendo de condições pré-programadas,
como por exemplo mostrar em vermelho uma condição de alarme. Assim, nenhum
alarme poderia ser mostrado por um display verde, mas se um alarme estiver
presente, o visor ficaria vermelho.
5 – Tipos de Controladores
O controlador de temperatura pode ser encontrado em diferentes tipos com uma
vasta gama de recursos e capacidades. Há também muitas maneiras de categorizar os
controladores de acordo com suas capacidades funcionais.
5.2 – Analógico
6.2 – Tamanho
Controladores podem possuir tamanhos padrão que são referidos por números DIN
como 1/4 DIN, 1/8 DIN, 1/16 DIN e 1/32 DIN sendo que DIN é um acrônimo para a
tradução aproximada “Deutsche Institut fur Normung”, uma organização alemã
de padrões e medições. Para nossos propósitos, o DIN indica simplesmente que um
dispositivo está em conformidade com um padrão geralmente aceito para dimensões
de painel.
Comparação do tamanho DIN.
Tamanho em mm 92 x 92 92 x 45 45 x 45 49 x 2
Observando a Figura e a tabela podemos ver que o menor tamanho é o 1/32 DIN, que
é 24mm×48mm com um recorte de painel correspondente a 22,5mm×45mm. O
próximo tamanho é o 1/16 DIN que mede 48mm×48mm com um corte de painel
tamanho de 45mm×45mm. O 1/8 DIN é 48mm×96mm com um recorte de painel de
45mm×92mm. Por fim, o tamanho maior é o 1/4 DIN que mede 96mm×96mm com um
recorte de painel de 92mm×92mm.