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UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA – CAMPUS PATOS DE MINAS


CURSO: ENGENHARIA ELETRONICA E DE TELECOMUNICAÇÕES
DISCIPLINA: CIRCUITOS ELÉTRICOS 1
PROFESSOR: ÉDER ALVES DE MOURA

RELÁTORIO DE CIRCUITOS ELÉTRICOS 1

LUCAS EDUARDO RIBEIRO DUARTE


41421ETE003

PATOS DE MINAS
2015
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Sumário

1 Introdução....................................................................................................... 3

2 Fundamentação Teórica ................................................................................. 3

2.1 Movimento harmônico simples .............................................................. 3

3 Modelagem do problema ................................................................................ 5

3.1 Movimento Harmônico não – Amortecido ............................................. 5

4 Solução ........................................................................................................... 6

5 Resultados ...................................................................................................... 7

6 Conclusão ....................................................................................................... 7

7 Bibliografia..................................................................................................... 8
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1 Introdução

Uma única equção diferencial pode ser usada como modelo matemático para

muitos fenômenos distintos. A equação diferencial de segunda ordem

𝑑2𝑦 𝑑𝑦
𝑎2 + 𝑎1 + 𝑎0 𝑦 = 𝑓(𝑡) aparece na análise de problemas de física,
𝑑𝑡 2 𝑑𝑡

engenharia e química.

Neste trabalho, o foco principal é a aplicação do movimento de uma massa

suspensa verticalmente a uma mola, onde será mostrado o significado de

cada termo da equação diferencial de segundo grau no contexto do sistema

vibratório.

2 Fundamentação Teórica

2.1 Movimento harmônico simples

Imagine que uma mola flexível esteja suspensa verticalmente em um suporte

rígido (Fig 1-a). E que então uma massa 𝑚 seja conectada à sua extermidade

livre (Fig 1-b). No equilíbrio a mola não exerce força sobre a massa, mas

pode ocorrer uma distensão ou alongação da mola que naturalmente

dependerá da massa (Fig 1-c).; massa com pesos diferentes distenderão a

mola diferentemente.

Pela Lei de Hooke a mola exerce uma força restauradora F oposta à direção

do alongamento e proporcional à distenção 𝑠. Relacionando de forma mais

simples, 𝐹 = − 𝑘𝑥, onde 𝑘 é uma constante de proporcionalidade chamada


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de constante de força da mola, uma medida de sua rigidez. O sinal negativo

é devido à força restauradora.

a)

b)
c)
Figura 1 – Sistema massa - mola.

Segundo a Segunda Lei de Newton, após uma massa m ser conectada a uma

mola, provoca uma distensão s na mola e atinge sua posição de equilíbrio na

qual seu peso 𝑃 é igual à força restauradora ks. Conforme indicado na figura

1 (b), a condição de equilíbrio é 𝑚𝑔 = 𝑘𝑠 ou 𝑚𝑔 – 𝑘𝑠 = 0. Se a massa

for deslocada por uma quantidade x de sua posição de equilíbrio, a força

restauradra da mola será então 𝑘(𝑥 + 𝑠. ). Supondo que não haja forças de

retardamento sobre o sistema e supondo que a massa vibre sem a ação de

outras forças externas – movimento livre – podemos igualar 𝐹 com a força

resultante do peso e da força restauradora:


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𝑑2𝑥
𝑚 = −𝑘(𝑠 + 𝑥) + 𝑚𝑔
𝑑𝑡 2

𝑑2𝑥
Então, 𝑚 = −𝑘𝑥 − 𝑘𝑠 + 𝑚𝑔
𝑑𝑡 2

Como, −𝑘𝑠 + 𝑚𝑔 = 0, devido à posição de equílibrio quando a força é igual

o peso, resulta:

𝑑2𝑥
𝑚 = −𝑘𝑥 (1)
𝑑𝑡 2

3 Modelagem do problema

3.1 Movimento Harmônico não – Amortecido

Dividindo a equação (1) pela massa 𝑚 obtem-se a equação diferencial


de segunda ordem:

𝑑2𝑥 𝑘
+ x = 0 (2)
𝑑𝑡 2 𝑚

Onde , 𝜔2 = 𝑘/𝑚 .

𝑑2 𝑥
+ 𝜔2 𝑥 = 0 , (3)
𝑑𝑡 2

A equação (3) descreve o movimento harmônico simples ou movimento não-amortecido

. Há duas condições inicias :

𝑥(0) = 𝛼 𝑥 ′ (0) = 𝛽, (4)

Representando o deslocamento inicial e a velocidade incial e a velocidade inicial .

respectivamente . Por exemplo , se 𝛼 > 0 , 𝛽 < 0, parte de um ponto abaixo da posição


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de equilíbrio com velocidade inicial dirigida para cima . Se 𝛼 < 0, 𝛽 = 0 , a massa é

solta a partir do repouso de um ponto |𝛼| unidades acima da posição de equilibrio , e

assim por diante.

3.2 Movimento Harmônico Amortecido

Como o movimento harmônico livre é tanto irrealista , pois o movimento descrito pela
equação

4 Solução
Não-amortecido
Para resolver a equação (3), notou-se que é uma equação homogênea de segunda ordem
, logo percebe-se 𝑚1 e 𝑚2 são raizes complexas , então pode-se escrever
𝑚1 = 0 + 𝜔𝑖 𝑚2 = 0 − 𝜔𝑖,
sendo que 𝛼 = 0.
Em que a solução geral é dada
𝑥(𝑡) = 𝐶1 𝑒 𝑚1 𝑡 + 𝐶2 𝑒 𝑚2 𝑡 , (5)

Para facilitar nas contas , utiliza-se funções reais em vez de exponenciais complexas
.Com isso , usa-se a fórmula de Euler
𝑒 𝑖𝜃 = 𝑐𝑜𝑠𝜃 + 𝑖𝑠𝑒𝑛𝜃,
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Em que 𝜃 é qualquer número real. Segue-se desta fórmula que

𝑒 𝑖𝜔𝑡 = 𝑐𝑜𝑠𝜔𝑡 + 𝑖𝑠𝑒𝑛𝜔𝑡 e 𝑒 −𝑖𝜔𝑡 = 𝑐𝑜𝑠𝜔𝑡 − 𝑖𝑠𝑒𝑛𝜔𝑡, (6)

Em que usa-se cos(−𝜔𝑡) = 𝑐𝑜𝑠𝜔𝑡 e 𝑠𝑒𝑛(−𝜔𝑡) =−𝑠𝑒𝑛𝜔𝑡 . Note que somando e depois
subtraindo as duas equações em(6), obtem-se , respectivamente,

𝑒 𝑖𝜔𝑡 + 𝑒 −𝑖𝜔𝑡 = 2𝑐𝑜𝑠𝜔𝑡 e 𝑒 𝑖𝜔𝑡 − 𝑒 −𝑖𝜔𝑡 = 2𝑖𝑠𝑒𝑛𝜔𝑡

Como a solução (5) é uma solução para equação de segunda ordem homogênea ,tem-se
para qualquer 𝐶1 e 𝐶2 , fazendo 𝐶1 = 𝐶2 = 1 e 𝐶1 = 1 , 𝐶2 = −1,tem-se , nesta ordem,
duas soluções :
𝑥1 = 𝑒 𝑖𝜔𝑡 + 𝑒 −𝑖𝜔𝑡 e 𝑥2 = 𝑒 𝑖𝜔𝑡 − 𝑒 −𝑖𝜔𝑡 ,
Mas ,
𝑥1 = 𝑒 𝛼𝑡 (𝑒 𝑖𝜔𝑡 + 𝑒 −𝑖𝜔𝑡 ) = 2𝑒 𝛼𝑡 𝑐𝑜𝑠𝜔𝑡
𝑥2 = 𝑒 𝛼𝑡 (𝑒 𝑖𝜔𝑡 + 𝑒 −𝑖𝜔𝑡 ) = 2𝑖𝑒 𝛼𝑡 𝑠𝑒𝑛𝜔𝑡.
Portanto , pelo Corolário e o Teorma 4.3, os dois últimos resultados mostraram que as
funções são soluções para uma equação de segunda ordem homogênea .Pelo principío
de superposição , a solução geral dessa equação
𝑥(𝑡) = 𝐶1 𝑐𝑜𝑠𝜔𝑡 + 𝐶2 𝑠𝑒𝑛𝜔𝑡 , (7)

5 Resultados

6 Conclusão
8

7 Bibliografia

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