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Trabalho Sobre

FARMACOLOGIA

Juliana Lopes da Silva - nº 49 - Turma: AEM11 - Profª: Patrícia

1
Farmacologia – AEM 11

 ANTIFUNGICOS ou Antimicóticos
ACICLOVIR
CASPORINA

 ANTIVIRAIS
AMANTADINA
GAMAGLOBULINA

AINE’s (Antiinflamatórios não-esteroides)


 ANALGESICOS
CODEÍNA
DICLOFENACO SÓDICO

 ANTIPIRÉTICOS
IBUPROFENO
PARACETAMOL

 ANTIINFLAMATÓRIOS
GLICOCORTICÓIDES
PIROXICAN

 ANSIOLÍTICOS
CLONAZEPAM
DIAZEPAM

ACO
 ANTICOAGULANTES
ACIDO ACETIL SALICILICO
WARFARINA

 DIURETICOS
FUROSEMIDA
HIDROCLOROTIAZIDA

 VASODILATADOR
ADENOSINA
L-ARGININA

 BRONCODILATADOR
FENOTEROL
SALBUTAMOL

 HIPOGLICEMIANTES
MEGLITINIDAS
SULFONILUREIAS

 ANTIBIOTICOS
CEFTRIAXONA
CIPROFLOXACINA

O que são: QUIMIOTERÁPICOS?

Bibliografia:

BIBLIOTECA .MEDICA.VIRTUAL.com.br
BULAS.MED.com.br
PDAMED.com.br
PRÁTICAHOSPITALAR.com.br
PFARMA.com.br

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Farmacologia – AEM 11
PORTALFARMACEUTICO.com.br
DEF M.S ANVISA
Antipirético ou antitérmico (também pode ser chamado de febrífugo e antifebril) é um medicamento que previne ou reduz a febre,
diminuindo a temperatura corporal que está acima do normal. Entretanto, eles não vão afetar a temperatura normal do corpo se um
pessoa que não tiver febre o ingerir.
Os antipiréticos fazem com que o hipotálamo "ignore" um aumento de temperatura induzido por interleucina. O corpo então irá
trabalhar para baixar a temperatura e o resultado é a redução da febre.
Contraditoriamente, a maioria dos antipiréticos são usados para outros fins. Por exemplo, os antipiréticos mais comuns no Brasil e nos
Estados Unidos são a aspirina e o paracetamol, que são usados primariamente para o alívio da dor. Existe um debate sobre o uso
apropriado de tais medicamentos: a febre é parte da resposta imune do corpo contra uma infecção.
O diclofenaco ou diclofenac, comercializado como Voltarem® e Cataflan® entre outros, é um antiinflamatório não-esteróide (AINE)
com ação sobretudo analgésica eantiinflamatória, não sendo usado especificamente como antipirético mesmo tendo esta ação.
Apresenta-se nas formas sódica, potássica, resinada e colestiramina.
Comprimidos revestidos de 50 mg: embalagens com 20 e 200 comprimidos.
Gotas. Embalagens contendo 1 ou 50 Frascos com 20 ml.
Solução Injetável - embalagens com 5 e 50 ampolas de 3 ml.
USO ADULTO
 Formas degenerativas e inflamatórias de reumatismo: artrite reumatóide;
 Espondilite anquilosante (doença crônica inflamatória que afeta as juntas entre as vértebras da espinha e as juntas entre a
espinha e o pélvis);
 Osteoartrose (doença da articulação, degenerativa, que causa desgaste das articulações) e espondilartrite (inflamação das
articulações intervertebrais);
 Síndromes dolorosas da coluna vertebral;
 Reumatismo não-articular;
 Dores pós-traumáticas e pós-operatórias, inflamação e edema, como por exemplo, após cirurgias dentárias ou ortopédicas;
 Condições inflamatórias e/ou dolorosas em ginecologia, como por exemplodismenorréia primária (dor pélvica que se origina
de cólicas uterinas durante o período menstrual) ou anexite (inflamação de ovários e trompas).
Não é indicado nos casos de: úlcera de estômago e de intestino; alergia ao diclofenaco sódico ou a outros componentes da fórmula.
Não é indicado para pacientes que têm crise de asma, urticária e rinite aguda, quando tomam ácido acetilsalicílico (aspirina) ou por
outros medicamentos com atividade inibidora da prostaglandina sintetase.
Portanto, algumas precauções devem ser tomadas antes de iniciar o tratamento com diclofenac. Informe ao médico se tiver problemas
de estômago e intestino, suspeita de úlcera , colite ulcerativa (doença crônica causada pela ulceração do cólon e do reto), doença
de Crohn (inflamação crônica subaguda que envolve o íleo terminal), doença grave do fígado, doença de rim e do coração e se for
paciente idoso.
Caso ocorram sangramentos ou ulcerações/perfurações no estômago ou nos intestinos, você deve interromper o tratamento
imediatamente e comunicar ao médico.
Para sua maior segurança, leia com atenção as advertências abaixo ao usar este medicamento.
Assim como outros antiinflamatórios não-esteroidais, VOLTAREN SR pode mascarar os sinais e sintomas de infecção.

ALIVIUM
O 'ibuprofeno' é um fármaco do grupo dos anti-inflamatórios não esteróides (AINE) sendo também analgésico e antipirético, utilizado
frequentemente para o alívio sintomático da dor de cabeça (cefaleia), dor dentária, dor muscular (mialgia), moléstias da menstruação
(dismenorreia), febre e dor pós-cirúrgica. Também é usado para tratar quadros inflamatórios,Hemorroidas, como os que apresentam-
se em artrites, artrite reumatóide (AR) e artrite gotosa. O seu nome vem das iniciais do ácido iso-butil-propinóico-fenólico.
IBUPROFENO – cada drágea contém: ibuprofeno 600 mg. caixa com 20 drágeas.
IBUPROFENO - Apresentação
Uso adulto e pediátrico (acima de 6 meses de idade) Forma farmacêutica e apresentação - Alivium® Gotas
ALIVIUM Gotas é apresentado em frascos de 30 ml. otas contém 50 mg de ibuprofeno (1 gota = 5 mg).
As indicações clínicas aceitas para o ibuprofeno incluem:
 Artrite reumatóide
 Osteoartrite
 Artrite reumatóide juvenil
 Dismenorreia primária
 Febre
 Alívio de dor aguda ou crônica associada a reacção inflamatória
 Cefaleias
[editar]Efeitos secundários
Geralmente é bem tolerado. Ocasionalmente, pode ocorrer dor de cabeça, dor de estômago, vômitos, e diarreia. Pode produzir
diversas gastropatias, entre as quais úlcera do estômago e duodeno, mas considera-se que com menor frequência que os derivados
salicílicos (como o ácido acetilsalicílico).

Anti-inflamatório é um fármaco ou método que combate a inflamação de tecidos; antiflogístico.


Tais medicamentos atuam por favorecer o desaparecimento dos edemas, desidratando os tecidos tumefeitos, por ativação da
circulação local ou por vasoconstrição no local da aplicação ou por coagulação das albuminas tissulares.
Os anti-inflamatórios tópicos são divididos em duas categorias, conforme seu modo de ação
predominante: Adstringentes e Emolientes.
PREDNISOLON - osfato sódico de prednisolona
Os glicocorticóides são uma classe de hormônios esteróides caracterizada pela habilidade de se ligar com o receptor de cortisol e
desencadear efeitos similares. Os glicocorticóides são distintos dos mineralocorticóides e esteróides sexuais pelos seus receptores
específicos, células alvos e efeitos. Tecnicamente, o termo corticosteróide se refere aos glicocorticóides e aos mineralocorticóides,
mas geralmente é utilizado como um sinônimo de glicocorticóide.
Administração oral (comprimido),
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Farmacologia – AEM 11
intravenosa ou
local (creme ou aerosol).
Há metabolização hepática.
O cortisol é o glicocorticóide humano mais importante. Ele é essencial para a vida e regula ou sustenta uma grande variedade de
funções cardiovasculares, metabólicas, imunológicas ehomeostáticas. Os receptores de glicocorticóides são encontrados nas células
de quase todos tecidos de vertebrados.
Os glicocorticóides são um grupo de fármacos utilizados como imunossupressores e anti-inflamatórios. Estes efeitos são
particularmente úteis nas desastrosas doenças autoimunes.
 Todos os tipos de doença autoimune (incluem muitas condições de elevada mortalidade e disrupção de vida em grande
numero de doentes, particularmente mulheres).
 Terapia de substituição do cortisol no Doença de Addison.
 Asma: prevenção de ataques agudos.
 Alguns linfomas
Administração oral (comprimido), intravenosa ou local (creme ou aerosol). Há metabolização hepática.
Efeitos adversos
 Susceptibilidade a infecções, mesmo por microorganismos normalmente inócuos ou pouco agressivos (e.g. leveduras da
cerveja,candidíase).
 Reparação de ferimentos mais lenta.
 Maior probabilidade de surgirem ferimentos por diminuição da actividade dos fibrócitos.
 Perda de massa óssea devido à inibição da função dos osteoblastos.
 Hipercoagulabilidade do sangue.
 Desordens menstruais.
Possíveis efeitos devidos ao uso a longo prazo (mais de 6 meses com doses consideráveis):
 Supressão da capacidade do doente de fabricar o seu próprio cortisol devido à atrofia do córtex da adrenal por feedback
negativo.
 Osteoporose
 Perda da massa muscular, fraqueza.
 Cataratas.
 Face em lua: alteração da conformação devido à perda de musculo e modificação da depoisição da gordura.
 Obesidade
 Euforia alternada com depressão.
 Hipertensão intracraniana benigna
 Glaucoma.
O cortisol tem funções além da imunossupressão em vivo, e também os seus análogos. São importantes as acções no metabolismo
daglicose (dai serem também chamados glicocorticoides):
 Diminuição do uso da glicose; hiperglicémia; estimulo da gliconeogénese. Aumento do catabolismo protéico com perda de
massa muscular. Aumento do uso dos lípidos como fonte d energia.
 Redistribuição do tecido adiposo (gordura) da periferia (nádegas e membros) para o centro (abdominal e peritoneal).
Todos os glucocorticóides têm alguma actividade mineralocorticóide, e daí advêm alguns efeitos indesejados:
 Hipernatrémia com aumento da tensão arterial
 Hipocaliémia
 Perda de cálcio.
 Síndrome de Cushing iatrogénico (causado pelo medicamento).
Fármacos do grupo
 Hidrocortisona: fármaco usado para substituição de cortisol, quando há défices na sua produção normal.
 Cortisona: barata. Tem efeitos mineralocorticóides acentuados.
 Corticosterona
 Dexametasona: pouco efeito mineralocorticóide.
 Betametasona: pouco efeito mineralocorticóide.
 Prednisolona: primeira escolha na inflamação sistémica.
 Prednisona: convertida na anterior in vivo.
 Metilprednisolona
 Budesonide: usado na pele (creme) e como aerosol na asma e rinite alérgica.
 Beclometasona: usado na pele e como aerosol na asma e rinite alérgica.
USO ADULTO E PEDIÁTRICO
Via oral
Cartucho com 1 frasco contendo 100 mL de solução oral + seringa dosadora.
Composição
Cada 1 mL de solução oral contém:
fosfato sódico de prednisolona(*)....................1,34 mg
Acetato de Prednisolona 1% Suspensão oftálmica estéril apresentada em frasco plástico conta- gotas contendo 5ml. COMPOSIÇÃO -
Acetato de Prednisolona Cada ml contém: Acetato de prednisolona ....................10,0 mg
Comprimidos revestidos: ALIVIUM 400 mg apresenta- se em cartucho com 10 comprimidos revestidos. ALIVIUM 600 mg apresenta-se
em blíster com 4 comprimidos revestidos ou cartucho com 10 comprimidos revestidos.
Composição - Alivium® Comprimidos Cada comprimido de Alivium contém 400 mg ou 600 mg de ibuprofeno.

Piroxicam (vendido no mercado brasileiro sob a marca Feldene) é um medicamentoantiinflamatório não-esteróide usado para aliviar
os sintomas da artrite reumatóide eosteoartrite, dismenorréia primária, dor pós-operatória; e atua como um analgésicoespecialmente
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quando há um componente inflamatório. Também é usado na medicina veterinária para tratar algumas neoplasias, como o câncer de
bexiga, cólon e próstata.
[editar]Mecanismo de ação
Piroxicam é um AINE e, dessa maneira, é um inibidor não-seletivo da COX, possuindo propriedades tanto analgésicas quanto
antipiréticas. e serve para aliviar cólicas mestruais.
Cápsulas
Comprimidos Solúveis
Comprimidos de Dissolução Instantânea
Supositórios
Solução Intramuscular
Cápsulas:
10 mg - embalagem com 15 cápsulas
20 mg - embalagem com 15 cápsulas
20 mg - embalagem com 10 cápsulas

Comprimidos Solúveis:
20 mg - embalagem com 10 comprimidos solúveis
Comprimidos de Dissolução Instantânea
20 mg - embalagem com 10 comprimidos
Supositórios:
20 mg - embalagem com 8 supositórios
Solução Intramuscular:
40 mg - embalagens com 2 ampolas de 2 ml
USO ADULTO
Feldene*, nas formas cápsulas, comprimidos solúveis e comprimidos de dissolução instantânea deve ser conservado em temperatura
ambiente (entre 15 e 30 C), ao abrigo da luz e umidade.
Feldene* supositórios deve ser conservado em temperatura ambiente não superior a 25ºC, ao abrigo da luz e umidade.
Feldene* solução intramuscular deve ser conservado em temperatura ambiente (entre 15 e 30ºC), ao abrigo da luz.
O prazo de validade está indicado na embalagem externa do produto. Não use medicamento com o prazo de validade vencido.
Feldene*, nas formas comprimidos solúveis e cápsulas, pode ser deglutido diretamente com um pouco de líquido. Feldene*, na forma
comprimidos solúveis, pode ainda ser dissolvido em um mínimo de 50 ml de água (1/4 a 1/2 copo de água).
Feldene*SL na forma de comprimidos de dissolução instantânea pode ser deglutido diretamente com água, ou ainda colocado
embaixo da língua ou na mesma para dissolver e então deglutido com a saliva ou água na forma de suspensão. Dissolve- se quase
instantaneamente na boca na presença de água ou saliva.
A dosagem de Feldene* varia de acordo com a doença a ser tratada, conforme orientação médica. O mesmo pode se dizer quanto a
duração do tratamento que poderá variar de alguns dias até semanas.
É importante informar o médico responsável pelo tratamento se quaisquer das seguintes reações adversas ocorrerem: náusea,
vomito, dor ou desconforto abdominal, diarréia, ou manchas avermelhadas pelo corpo.
Feldene* não deve ser administrado a pacientes sofrendo de úlcera péptica e àqueles portadores de asma,rinite, ou reações alérgicas
da pele causadas por ácido acetil- salicílico ou outro medicamento antiinflamatório.

Feldene* deve ser administrado com cuidado a pacientes que sofram azia, sintomas gástricos, doenças renais, hepáticas ou
cardíacas.
Feldene* supositórios não deve ser administrado a pacientes portadores de lesões inflamatórias do reto e ânus, ou àqueles pacientes
com história de sangramento retal ou anal.
O uso de Feldene* durante a gravidez não é recomendado. Informar o médico da ocorrência de gravidezdurante o seu tratamento ou
após o seu término.
O uso de Feldene* não é recomendado durante a amamentação uma vez que a segurança clínica ainda não foi estabelecida.
Feldene* não deve ser administrado em conjunto com ácido acetil- salicílico ou outros produtos antiinflamatórios.
Feldene* não é indicado para crianças menores de 12 anos.
Os supositórios de Feldene* estão acondicionados em embalagens plásticas que já saem da fábrica picotadas, facilitando o destaque
de apenas um supositório do restante da embalagem. Para abrir o envelope plástico basta somente rasgar no local picotado liberando
assim o supositório da embalagem.
TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.
NÃO TOME REMÉDIOS SEM O CONHECIMENTO DO SEU MÉDICO. PODE SER PERIGOSO PARA SUA SAÚDE.
CONTRA-INDICAÇÕES: - FELDENE
1. Úlcera péptica ativa. Hemorragia gastrintestinal intensa.
2. Pacientes que tenham demonstrado hipersensibilidade à droga. Há potencial de sensibilidade cruzada com ácido acetil- salicílico e
outros antiinflamatórios não esteroidais (AINEs).
3. Pacientes que desenvolveram asma, pólipo nasal, angioedema ou urticária após o uso de ácido acetil- salicílico ou outros AINEs.
4. Feldene* supositório não deve ser usado em pacientes com quaisquer lesões inflamatórias do reto e do ânus, ou em pacientes
com história recente de sangramento anal ou retal.
ADVERTÊNCIAS: - FELDENE
Uso na Gravidez e Lactação:
Apesar de não terem sido observados efeitos teratogênicos em testes com animais, o uso de Feldene* durante a gravidez não é
recomendado. Feldene* inibe a síntese e liberação das prostaglandinas através de uma inibição reversível da enzima ciclo-
oxigenase. Este efeito, assim como ocorre com outros AINEs, tem sido associado a uma incidência maior de distócia e parto
retardado em animais, quando a droga é administrada até o final da gravidez. Drogas antiinflamatórias não esteroidais podem também
induzir ao fechamento do ducto arterioso em crianças.
A presença de piroxicam no leite materno foi verificada durante tratamento inicial e tratamento de longa duração (52 dias). A
concentração de piroxicam no leite materno mostrou- se aproximadamente 1% a 3% doplasma. Durante o tratamento não houve
acúmulo de piroxicam no leite em comparação ao do plasma.Feldene* não é recomendado durante a lactação, pois a segurança de
seu uso em lactantes ainda não foi estabelecida.
Uso em Crianças:
Posologia e indicações para uso em crianças abaixo de 12 anos não foram ainda estabelecidas.
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ECAUÇÕES: - FELDENE
Uma incidência pouco frequente de ulceração péptica, perfuração e sangramento gastrintestinal, em raros casos fatais, tem sido
relatada com o uso de Feldene*. Em pacientes com história prévia de doença do trato gastrintestinal superior a droga deve ser
administrada sob estreita supervisão médica.
Em raros casos AINEs podem causar nefrite intersticial, glomerulite, necrose papilar e síndrome nefrótica. AINEs inibem a síntese de
prostaglandinas renais que servem para manter a perfusão renal em pacientes com fluxo renal e volume sanguíneo diminuídos.
Nesses pacientes a administração de AINEs pode precipitar descompensação renal, reversível após a suspensão do tratamento.
Pacientes sob maiores riscos são aqueles com insuficiência cardíaca congestiva, cirrose hepática, síndrome nefrótica e doença renal.
Esses pacientes devem ser cuidadosamente monitorizados enquanto estiverem sendo tratados com AINEs.
Os AINEs podem causar retenção de sódio, potássio e água, e podem interferir com a ação natriurética de agentes diuréticos. Estas
propriedades devem ser lembradas em se tratando de pacientes com função cardíaca comprometida ou hipertensão, uma vez que
estes fatores poderão ser responsáveis pela piora das condições cardíacas do paciente.
Para pacientes com Fenilcetonúria: Feldene* comprimidos de dissolução instantânea 10 e 20 mg contém 0,070 e 0,140 mg de
fenilalanina, respectivamente, devido ao componente aspartame na sua fórmula.
Assim como ocorre com outros AINEs, sangramento tem sido relatado raramente com Feldene* quando administrado a pacientes
recebendo anticoagulantes cumarínicos. Os pacientes devem ser monitorizados cuidadosamente quando Feldene* e anticoagulantes
orais forem administrados concomitantemente.
Feldene*, assim como ocorre com outros AINEs, diminui a agregação plaquetária e prolonga o tempo de sangramento. Este efeito
deve ser levado em conta sempre que o tempo de sangramento for determinado.
Como para outros AINEs, o uso de Feldene* em associação ao ácido acetil- salicílico, ou o uso de dois AINEs, não é recomendado,
pois não existem dados adequados para se demonstrar que a combinação produza maior eficácia do que a conseguida com a droga
em separado, e o potencial para efeitos colaterais é maior.
Relatos de alterações oculares encontradas com AINEs recomendam que pacientes que as desenvolvam durante o tratamento
com Feldene * recebam avaliação oftalmológica.
os de Administração:
Feldene* oral (cápsulas, comprimidos solúveis e comprimidos de dissolução instantânea):
Feldene*, nas formas comprimidos solúveis e cápsulas, pode ser deglutido diretamente com um pouco de líquido. Feldene*, na forma
comprimidos solúveis, pode ainda ser dissolvido em um mínimo de 50 ml de água (1/4 a 1/2 copo de água). Feldene*SL na forma de
comprimidos de dissolução instantânea pode ser deglutido diretamente com água, ou ainda colocado em baixo da língua ou na
mesma para dissolver e então deglutido com a saliva ou água na forma de suspensão;
lve- se quase instantaneamente na boca na presença de água ou saliva.
Feldene* Supositórios: Para cada indicação a dosagem de Feldene* supositórios, quando usado sozinho, é idêntica à apresentação
oral. Feldene* supositórios é uma via alternativa de administração para aqueles médicos que desejem prescrevê- lo a determinados
pacientes, ou para aqueles pacientes que prefiram a forma supositórios.
Feldene* Solução Intramuscular: Feldene* na forma intramuscular é indicado para o tratamento inicial de afecções agudas e
exacerbações agudas de afecções crônicas. Para continuação do tratamento poderão ser utilizadas as formas cápsulas, comprimidos
solúveis, comprimidos de dissolução instantânea ou supositórios. A posologia de Feldene* solução intramuscular é idêntica à da
formulação oral.
A aplicação de Feldene* solução intramuscular deverá ser feita usando- se a técnica asséptica em um músculo relativamente grande.
O local ideal é o quadrante lateral superior da nádega (isto é, "gluteus maximus"). Assim como com outras injeções intramusculares,
aspiração faz-se necessária para evitar injeçãoinadvertida em um vaso sanguíneo.
Administração Combinada:
É importante observar que a dose total diária administrada com Feldene* nas formas cápsulas, comprimidos solúveis, comprimidos de
dissolução instantânea, supositórios ou intramuscular, não deve exceder a dose máxima total recomendada para cada indicação.
Ansiolíticos (também conhecidos como tranquilizantes) são drogas sintéticas usadas para diminuir a ansiedade e a tensão. Em
pequenas doses recomendadas por médicos, não causam danos físicos ou mentais. Afetam áreas do cérebro que controlam a
ansiedade e o estado de alerta relaxando os músculos.
Os ansiolíticos foram descobertos em 1950 e tiveram um crescimento entre 1960 e 1980. Nesse período, mais de 10%
da população consumia ansiolíticos de maneira regular ou esporádica.
Ansiliótico é nome que se dá aos medicamentos capazes de reduzir a ansiedade e exercer um efeito calmante, com pouco ou nenhum
efeito sobre as funções motoras ou mentais. O termo sedativo é sinônimo de calmante ou sedante. Um medicamento hipnótico ou
sonífero deve produzir sonolência e estimular o início e a manutenção de um estado de [sono] que se assemelhe o mais possível ao
estado do sono natural. Os efeitos hipnóticos envolvem uma depressão mais profunda do sistema nervoso central (SNC) do que a
sedação, o que pode ser obtido com a maioria dos medicamentos sedativos, aumentando-se simplesmente a dose. A depressão
gradativa dose-dependente da função do SNC constitui uma característica dos agentes sedativos-hipnóticos, na seguinte ordem:
sedação, hipnose, anestesia, efeitos sobre a respiração/função cardiovascular e coma. Cada medicamento difere na relação entre a
dose e o grau de depressão do SNC.
São exemplos de Ansilióticos:
 Bromazepam
 Diazepam
 Alprazolam
 Clonazepam
Os ansiolíticos podem ser consumidos oralmente e com seringas que só são usadas em hospitais para sedar um paciente.
Uma pessoa que usa ansiolíticos por um longo período pode adquirir dependência do medicamento. Os ansiolíticos prejudicam
principalmentemulheres grávidas podendo causar má formação do feto.
A facilidade com que é possível conseguir este medicamento em farmácias faz com que seu uso seja muito comum.
O efeito desta droga é aumentado se consumido juntamente com álcool
RIVOTRIL - Clonazepam
Antiepiléptico
IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO - RIVOTRIL
Nome genérico Clonazepam
Formas farmacêuticas e apresentações – RIVOTRIL
Comprimidos de 0,5 mg e 2 mg caixas com 20 e 30
Gotas de 2,5 mg/mL (1 gota = 0,1 mg) frasco com 20 mL

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Farmacologia – AEM 11
Comprimidos de 0,5 mg e 2 mg caixa com 20
Gotas de 2,5 mg/ml (1 gota = 0,1 mg) frasco com 20 ml
O clonazepam (comercializado pelo laboratório Roche com o nome de Rivotrilou Navotrax na Europa, Ásia, América
latina e Oceania e Klonopin nos Estados Unidos) pertence a uma classe farmacológica conhecida como benzodiazepinas, que
possuem como principais propriedades inibição leve das funções do sistema nervoso central permitindo assim uma
ação anticonvulsivante, alguma sedação,relaxamento muscular e efeito tranquilizante. Em estudos feitos em animais o medicamento
inibiu crises convulsivas de diferentes tipos, devido a sua ação diretamente sobre o foco epiléptico e também por impedir que este
interfira na função do restante do sistema nervoso.[1] Em maio de 2009, o clonazepam era o medicamento de tarja preta mais vendido
do Brasil.[2]
mg de clonazepam são equivalente a aproximadamente 40 mg de diazepam.
O clonazepam é normalmente prescrito como ansiolítico geral[1] e também para:
 Síndrome do Pânico[1]
 Distúrbio bipolar[1]
 Agorafobia[1]
 Depressão (como coadjuvante de antidepressivos, pois estes, geralmente causam insônia).[1]
 Tratamento de epilepsia (como coadjuvante, pois o clonazepam impede o surgimento da crise epiléptica, mas não é
uma DAE - Droga Anti-Epiléptica').[1]
Estudos associaram anomalias genéticas e deficiências congênitas em bebês de mulheres tratadas com clonazepam. Dentre as
principais deficiências registradas estão: anomalias na formação dos lábios, orelhas e Insuficiência cardíaca. Mas tais estudos não
são definitivos, conclusivos. Também foi observado que mulheres grávidas utilizando o clonazepam correm o risco de sofrer
um aborto do feto. Por isso é recomendável que mulheres grávidas ou com pretensão de engravidar nos próximos meses visitem o
médico para uma possível suspensão do tratamento ou para avaliar a relação risco/benefício no uso da medicação. A única afirmação
conclusiva que pode ser feita a de que o clonazepam atravessa a placenta e é encontrado no liquido aminiótico e no leite materno.
[editar]Efeitos colaterais
Foram relatadas, entre outras, as seguintes reações adversas: sonolência, movimentos anormais dos olhos, perda da voz,
movimentos involuntários dos braços e pernas, coma, visão dupla, dificuldade para falar, aparência de "olho-vítreo", dor de cabeça,
fraqueza muscular, depressão respiratória, fala mal articulada, tremor, vertigem, perda de equilíbrio, coordenação anormal, sensação
de "cabeça-leve", letargia, formigamento e alteração da sensibilidade das extremidades.
[editar]Interações medicamentosas
Pacientes em tratamento com clonazepam não devem em hipótese alguma consumir álcool uma vez que isto pode potencializar o
efeito da droga ou produzir efeitos indesejáveis e imprevisíveis.[4] efeito inibidor do sistema nervoso central, como drogas
antiepilépticas (hidantoínas,carbamazepina, etc.) os efeitos sedativos podem se tornar mais pronunciados.
Os casos de dependência do clonazepam ocorrem principalmente em pacientes predispostos, com história de alcoolismo, abuso de
drogas, forte personalidade, e quando se faz uso em doses altas e por períodos prolongados. (falta referência)
O clonazepan pode causar dependência física e psíquica. (falta referência)
Quando utilizado corretamente e prescrito por um médico competente raramente ocorre a dependência. Não há um prazo limite para
começar a causar dependência. (falta referência)
O diazepam (comercializado pelo laboratório Roche no Brasil com o nome deValium) é fármaco pertencente a família
dos benzodiazepínicos. É um pó cristalino, heterocíclico, usado como ansiolítico, anticonvulsivante, sedativo e relaxante muscular.[1]
Comprimidos de 5 e 10 mg: caixa com 20
USO ADULTO
olução injetável caixas com 50 ampolas de 2 ml/10 mg
O diazepam é freqüentemente indicado para o tratamento da insônia, convulsões eespasmos musculares.[2] Também é utilizado antes
de alguns procedimentos clínicos ou exames, tais como a endoscopia e tomografia, para reduzir a ansiedadeno paciente e antes
de procedimentos cirúrgicos para produzir uma amnésiaanterógrada.
O diazepam é um benzodiazepínico "clássico", pois foi um dos primeiros a serem sintetizados em laboratório. Também
são benzodiazepínicos "clássicos":clonazepam, lorazepam, oxazepam, nitrazepam, bromazepam, flunitrazepam e oclorodiazepóxido.
O diazepam, assim como outros benzodiazepínicos atuam no receptores GABA e pode afetar o metabolismo da progesterona e
causar influências no sistema reprodutor.
O diazepam é amplamente usado para o tratamento da ansiedade e da insônia. Ele também é prescrito para:
 Transtorno do pânico
 Distúrbio bipolar
 Tramento da ansiedade
 Depressão (como coadjuvante de antidepressivos, pois estes, geralmente causam insônia).
 Tratamento de Epilepsia (como coadjuvante, pois o Diazepam impede o surgimento da crise epiléptica, mas não é uma DAE
- Droga Anti-Epiléptica).
O Diazepam também é usado em animais, principalmente em cães e gatos antes de pequenos procedimentos cirúrgicos.
Dentre os mais comuns, estão: sonolência, ataxia, vertigem, tremores, perda de equilibrio, perda de peso, esquecimento de fatos
recentes e coordenação anormal.
[editar]Interações medicamentosas
Os benzodiazepínicos, incluindo o diazepam, causam efeitos depressores aditivos no SNC quando administrados concomitantemente
a outros depressores do Sistema Nervoso
Central como álcool, barbitúricos, antipsicóticos, sedativos/hipnóticos, ansiolíticos, analgésicos narcóticos,anti-histamínicos, anticonvul
sivantes e anestésicos.
Os sintomas de superdosagem com Diazepam, similares àqueles causados por outros depressores do SNC, incluem sonolência,
confusão mental, coma, reflexos diminuídos, parada respiratória e em casos extremos, morte.
[editar]Riscos
Estudos ainda não comprovaram a alta incidência de anomalias genéticas e deficiências congênitas em bebês de mulheres tratadas
com Diazepam. O Diazepam não deve ser usado por mulheres grávidas a partir do terceiro mês de gestação, por causa do risco
elevado de complicações na hora do parto, tais como hipotermia e dificuldades para o bebê respirar. O Diazepam só deve ser usado
por mulheres grávidassomente se o tratamento clínico a mãe supere os riscos potenciais ao feto. O Diazepam é encontrado em

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pequenas quantidades na placentae no leite materno. Pacientes em tratamento com Diazepam podem ter sua capacidade de operar
ou dirigir veículos reduzidas.
[editar]Dependência
O uso de benzodiazepínicos pode causar dependência física e psicológica. O risco de dependência aumenta com doses mais altas e
com o uso por períodos mais prolongados e aumenta ainda mais em pacientes com história de alcoolismo ou abuso de
drogas/medicamentos ou em pacientes com transtornos de personalidade significantes. O potencial de dependência é reduzido
quando o Diazepam é utilizado na dose adequada em tratamento de curto prazo.
Os anticoagulantes são os fármacos usados para prevenir a formação de trombos sanguíneos.
heparina age por activação da enzima antitrombina III, que inibe a enzima Trombina, formadora dos coagulos de fibrina.
A varfarina interfere com a carboxilação de vários factores necessários à via da coagulação, tornando-os ineficazes (fatores II, VII, IX,
X e proteína C e S). Esses fatores são dependentes da vitamina K. É importante salientar que a inibição da síntese dos fatores II, VII,
IX e X inibem a coagulação e a inibição da proteína C e S favorece a coagulação, pois elas proteolizam os fatores Va e VIIIa da
coagulação. Como esse fármaco interfere na síntese desses fatores, seu efeito é esperado um a três dias após a administração, por
isso, deve ser usado com heparina para evitar a necrose cutânea causada pela inibição mais precoce da proteína C.
nibição da coagulação do sangue.
[editar]Efeitos Adversos
 Hemorragia com risco de AVCs hemorrágicos.
 Anemia devida a microhemorragias gastrointestinais.
A heparina pode causar:
 Pode paradoxalmente causar trombose se houver reacção imunitária a ela.
 Osteoporose
 Hipoaldosteronismo
 Alergias e choque anafilático
A varfarina pode causar:
 É teratogénica (causa malformações nos fetos de mulheres grávidas).
[editar]Usos Clínicos
 Heparina em emergências de hipercoagulabilidade.
 Varfarina em terapia a longo prazo de hipercoagulabilidade crónica.
Prevenção de trombose em:
 Veias das pernas e na veia cava.
 Embolia pulmonar trombótica
 Fibrilação auricular
 Hemodiálise
 Operações cirúrgicas
 Angina pectoris instável
[editar]Fármacos mais importantes
Injectáveis:
 Heparina: descoberta em 1916 por acidente, por um estudante inglês do segundo ano de Medicina.
 Heparina não fracionada
 Heparina de baixo peso molecular
 Enoxaparina
 Dalteparina
 Nadroparina
Orais:
 Varfarina
 Acenocoumarol
 Fenindiona

ACIDO ACETILSALÍCILICO – AAS


AAS® Protect é apresentado na forma de comprimidos de liberação entérica comrevestimento ácido resistente, na dosagem de 100
mg de ácido acetilsalicílico, em
cartuchos contendo 30 comprimidos.
Ação esperada do medicamentoAAS® Protect é um medicamento que possui em sua fórmula uma substância chamada ácido
acetilsalicílico . O ácido acetilsalicílico tem a capacidade de evitar o agrupamento das plaquetas, componentes do sangue que agem
na formação dos coágulos
sangüíneos. Ao inibir o agrupamento das plaquetas, esse medicamento atua na prevenção da formação de coágulos (trombos)
nos vasos sangüíneos, prevenindo assim certas doenças cardiovasculares, tais como: angina de peito instável (dor no peito causada
pela á circulação do sangue nas artérias coronárias); infarto agudo do miocárdio em pacientes com fatores de risco para tal;
novo infarto em doentes que já sofreram infarto. Também é indicado após cirurgias ou outras intervenções nas artérias (por ex.,
cirurgia de ponte de safena) e para evitar a ocorrência de distúrbios transitórios
da circulação cerebral (ataque de isquemia cerebral transitória) e de infarto cerebral (derrame cerebral) após as primeiras
manifestações (paralisia transitória da face ou dos músculos dos braços ou perda transitória da visão).
Nota: Este medicamento não é adequado para o tratamento da dor. O AAS® Protect apresenta uma formulação que permite a
liberação do medicamento somente no intestino, o que melhora a sua tolerabilidade gástrica. Para que este mecanismo não seja
afetado, os comprimidos de AAS® Protect não devem ser partidos. Pelo fato da liberação do ácido acetilsalicílico de AAS®
Protect ser retardada e ocorrer apenas no intestino, o mesmo não deve ser utilizado em situações de emergência como na fase
aguda do infarto do miocárdio.
Cuidados de conservação
AAS® Protect deve ser conservado em temperatura ambiente (entre 15 e 30°C).
Prazo de validade
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Impresso na embalagem.
Ao comprar qualquer medicamento verifique o prazo de validade. Não use remédio com prazo de validade vencido. Além de não obter
o efeito desejado, você poderá prejudicar sua
saúde.
Gravidez e lactação
Informe ao seu médico a ocorrência de gravidez na vigência do tratamento ou após o seu término. AAS® Protect não deve ser
utilizado no último trimestre de gravidez.
Informe também seu médico caso esteja amamentando. Cuidados de administração O comprimido deve ser ingerido com
quantidade suficiente de água para permitir a sua
correta deglutição. Evitar a ingestão concomitante com bebidas alcoólicas. Siga a orientação do seu médico, respeitando sempre os
horários, as doses e a duração do
tratamento.
AAS® Protect pode causar náuseas e vômitos. Raramente podem ocorrer sangramentos e úlceras do estômago, reações alérgicas
com dificuldade para respirar, reações na pele,
anemia após uso prolongado, alterações da função do fígado e dos rins e queda do nível de açúcar no sangue. Informe seu médico
sobre o aparecimento de reações desagradáveis.
AAS® Protect não deve ser utilizado por pacientes alérgicos a outros analgésicos e antiinflamatórios do mesmo tipo.
TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.
Contra- indicações e Precauções
AAS® Protect está contra- indicado em pacientes alérgicos ao ácido acetilsalicílico, a salicilatos ou a qualquer um dos componentes
do medicamento, pacientes com tendência a
sangramentos, com úlceras do estômago ou intestino, em tratamento com metotrexato em dose iguais ou superiores a 15 mg/semana
ou no último trimestre de gravidez. Não deve
ser usado em hemofílicos e naqueles pacientes que estejam fazendo uso de anticoagulantes. O AAS® Protect só poderá ser
empregado durante a gravidez e lactação
sob orientação médica. Evite a ingestão concomitante com álcool. O uso concomitante de AAS® Protect com drogas como
corticosteróides, anticoagulantes orais, heparina,
hipoglicemiantes, metotrexato e probenecida deverá ser acompanhada cuidadosamente pelo médico. om base nas suas propriedades
inibidoras da agregação plaquetária, o AAS® Protect é indicado para as seguintes situações:
INDICAÇÕES
Em pacientes com angina pectoris estável e instável (doenças isquêmicas do miocárdio); Em infarto do miocárdio, exceto na fase
aguda (nesses casos, utilizar o ácido acetilsalicílico
sem cobertura entérica);
Para reduzir o risco de morbidade e mortalidade em pacientes com antecedente de infarto do miocárdio (profilaxia do reinfarto);
Para a prevenção secundária de acidente vascular cerebral;
Para prevenção primária do infarto do miocárdio em pessoas com fatores de risco cardiovasculares, p.ex. diabetes mellitus,
hiperlipemia, hipertensão, obesidade, tabagismo, idade avançada.
Os diuréticos são fármacos que actuam no rim, aumentando o volume e o grau do fluxo urinário.[1] Também promovem a eliminação
de eletrólitos como o sódio e o cloro,[1] sendo usados no tratamento da hipertensão arterial, insuficiência renal, insuficiência
cardiaca ou cirrose hepática.[2]A perda de sódio provoca redução de líquido extracelular.[1]
Essas drogas ainda são as mais estudadas clinicamente em grande escala e têm mostrado redução das complicações
cardiovasculares decorrentes da hipertensão arterial.
[editar]Classificação
Há dois tipos de diuréticos: os que atuam directamente nos túbulos renais, modificando a sua atividade secretora e absorvente; e
aqueles que modificam o conteúdo do filtrado glomerular, dificultando indirectamente a reabsorção da água e sal.
1. Grupos que actuam directamente nos túbulos:
1. Diuréticos de alça: actuam na alça de Henle, porção ascendente.
2. Diuréticos tiazídicos: actuam no túbulo distal.
3. Diuréticos poupadores do potássio: actuam nos receptores da aldosterona nos túbulos distais.
4. Inibidores da anidrase carbónica: inibem esta enzima nas células do túbulos próximais.
2. Grupos que modificam o filtrado:
1. Diuréticos osmóticos: são compostos de substâncias hidrofilicas que retêm água por pressão osmótica.
O fármaco furosemida, também conhecido pelo nome comercial Lasix®, é um medicamento da classe dos diuréticos da alça que
atua na Alça de Henle, que aumentam de forma intensa a excreção de urina e sódio pelo organismo. A sua principal utilização é na
remoção de edema causado por problemas cardíacos, hepáticos ou renais.
caixa com 20 comprimidos de 40 mg.
FUROSEMIDA Solução Injetável
cada ml contém furosemida 10 mg. njetável : 1 ampola de 2 ml
A furosemida encontra-se indicada no combate ao edema (por exemplo, pulmonar) associado a diversas patologias, como
a insuficiência cardíaca ou doença hepática e renal. Pode ser usada em casos de oligúria por insuficiência renal, e na correção
urgente dahipercalemia.[1]
Também pode ser utilizada na correcção da hipertensão arterial, embora seja normalmente preferidos os diuréticos tiazídicos.
[editar]Outras utilizações
A Agência Mundial Antidopagem inclui a furosemida, assim como outros diuréticos, na sua lista de substâncias proibidas[2], pois pode
ser utilizada para mascarar o consumo de outras substâncias dopantes.
A furosemida também é utilizada, embora possa constituir doping à luz dos regulamentos, como uma forma de perder peso (à custa
do volume de água) em desportos que são praticados por categoria de peso, permitindo inscrever o atleta num escalão de peso
inferior.
Uma outra aplicação da furosemida tem sido na prevenção do síndrome da hemorragiapulmonar induzida pelo exercício
em cavalos de corrida, que se manifesta por epistaxedurante a corrida.[3]
[editar]Efeitos colaterais

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Os principais efeitos colaterais da furosemida relacionam-se com o grande aumento da diurese que causam, que pode ter como
resultado um desequilíbrio electrolítico (hipocalemia, hiponatremia, hipocalcemia, ...), pelo que é importante prestar atenção às suas
manifestações. Pode ser necessária a utilização de suplementos de potássio ou outros sais minerais. Adicionalmente, encontra-se
associado a quadros de ototoxicidade (toxicidade para o ouvido) que podem causar lesões transitórias ou permanentes.
As manifestações colaterais mais frequentes incluem:
 Sede Boca seca (xerostomia) Alterações gastro-intestinais (náuseas, vômitos) Hipotensão, taquicardia ou arritmia Dor ou
cansaço muscular, ou cãibras Fraqueza generalizada (astenia) Letargia Tonturas Agitação Foram também relatados, mais
raramente:
 Precipitação de diabetes mellitus tipo II
 Crises de gota
[editar]Interações
A furosemida pode aumentar a ototoxicidade de outros fármacos, nomeadamente os antibióticos aminoglicosídeos, cefalosporinas e
o ácido etacrínico. Em pacientes que estejam medicados com salicilatos (aspirina, diflunisal), a furosemida pode potenciar quadros
tóxicos com concentrações menores desses fármacos.
A excreção renal do lítio é diminuida pela furosemida, o que pode potenciar a toxicidade deste.
A ação da succinilcolina, assim como a de fármacos anti-hipertensivos, parece ser aumentada pela furosemida; contrariamente,
a tubocurarinaé antagonizada.
A administração simultânea com sucralfato pode reduzir a natriurese e efeito anti-hipertensivo da furosemida. O mesmo efeito foi
observado com a co-administração de AINEs.
[editar]Contra-indicações
A furosemida deve ser utilizada com precaução em doentes com hiperplasia da próstata, por condicionar risco de retenção urinária
aguda.
Não existem estudos sobre o seu efeito durante a gravidez no ser humano, porém os resultados em animais de experiência não são
indicadores de um perfil seguro, devendo ser evitados. Também surge no leite materno. Não há evidência de efeitos teratogênicos da
furosemida. Contudo, tem sido descrita associação de furosemida e o desenvolvimento de hipospadia[4]. De acordo com o Food and
Drug Administration (FDA) para classificação de risco de teratogênese, a furosemida é classificada como categoria C, e seu uso deve
ser limitado no primeiro trimestre, com monitorização fetal durante o segundo e terceiro trimestres. Durante a gravidez, a furosemida
só deve ser usada se estritamente indicada e somente por curtos períodos de tempo. No período da amamentação, quando o seu uso
for considerado necessário, deve ser lembrado que a furosemida passa para o leite e inibe a lactação. É aconselhável interromper a
amamentação nesses casos[5].
Está contra-indicada em caso de falência renal causada por fármacos nefrotóxicos ou hepatotóxicos, anúria, e em casos de
insuficiência renal associada a coma hepático.
A intoxicação com furosemida tem como principais sintomas a desidratação, com redução do volume sanguínea, hipotensão e
desequilíbrio electrolítico, com alcalose hipoclorémica.
O tratamento envolve quase exclusivamente a reposição do balanço electrolítico e o volume sanguíneo. A diálise é praticamente
ineficaz, devido à extensa ligação às proteínas plasmáticas.
A hidroclorotiazida é um diurético tiazídico usado principalmente na hipertensão arterial.
Antigamente utilizado em altas doses (>50 mg) provocava complicações como hipocaliémia,hiperuricemia e outros distúrbios
metabólicos. Hoje é utilizado em doses menores, (12,5 e 25 mg), graças em parte ao surgimento de outros fármacos que podem ser
usados conjuntamente, permitindo assim um melhor controle com doses menores de cada um dos medicamentos individualmente.
Nestas concentrações, possui um perfil de efeitos colaterais semelhante ao placebo.
O estudo americano ALLHAT demonstrou que não só é tão eficaz quanto outras drogas, mas também previne mais complicações
cardiovasculares (AVC e IAM) que outras drogas. Associado ao seu baixo custo, factor importante numa terapia que se pode
prolongar para o resto da vida, faz dele um fármaco de primeira linha no controlo da hipertensão.
ada comprimido contém 50 mg dehidroclorotiazida.
hipertensão arterial: dose inicial: 50 a 100 mg diariamente, em dose única pela manhã, ou em doses fracionadas. Dose de
manutenção: após uma semana 25 a 200 mg diariamente, ou em dias alternados, de acordo com a resposta clínica.Edema: dose
inicial: 50 a 100 mg 1 a 2 vezes ao dia, de acordo com a gravidade do caso. Dose de manutenção: 25 a 200 mg diariamente, ou em
dias alternados de acordo com a resposta clínica. Superdosagem: não existe antídoto específico. As medidas terapêuticas a serem
tomadas em caso de superdosagem são: lavagem gástrica e tratamento com carvão ativado, tão cedo quanto possível. Tratamento
sintomático e de suporte deve ser instituído no caso de hipertensão, anormalidades no nitrogênio uréico do sangue ou eletrólitos
séricos.
Precauções - HIDROCLOROTIAZIDA
durante o tratamento, podem ocorrer desordens no equilíbrio dos eletrólitos, em particular, hipocalcemia. A restrição rigorosa do sal na
dieta não é recomendada, face ao aumento da excreção de eletrólitos. Periodicamente deve- se determinar os níveis de eletrólitos
séricos especialmente em pacientes digitalizados. Constatando-se os sinais de depleção do potássio (fraqueza muscular, arritmias
cardíacas ou alterações correspondentes no ECG) ou perdas de potássio adicionais devido a vômito, diarréia, má nutrição,
nefrose, cirrose hepática, hiperaldosteronismo, tratamento com ACTH ou corticosteróides, administrar sob vigilância uma
suplementação de potássio. Doses altas de tiazidas podem determinar perdas de magnésio com sintomas de agitação nervosa,
espasmos musculares e arritmias cardíacas. Pessoas idosas, especialmente portadoras de doenças crônicas, assim como pacientes
com cirrose hepática, tendem a apresentar transtornos de equilíbrio hidroeletrolítico devendo ser procedidos controles periódicos dos
níveis de eletrólitos séricos. As tiazidas podem elevar os níveis séricos de ácido úrico e ocasionar crises de gota em pacientes
predispostos. A possibilidade de exacerbação ou ativação de lúpus eritematoso sistêmico tem sido relatada. Reações de sensibilidade
podem ocorrer em pacientes com história de alergiaou asma brônquica. Em pacientes com hiperlipidemia, os níveis séricos dos
lipídios devem ser regularmente controlados; se ocorrer aumento dos níveis, a suspensão do tratamento com as tiazidas deve ser
ponderada.
Reações adversas - HIDROCLOROTIAZIDA
digestivas: pancreatite, colestase infra- hepática, náuseas, vômito, diarréia, constipação e anorexia.
Cardiovasculares: hipotensão ortostática (potencializada pelo álcool, barbitúricos e narcóticos). Neurológicos: vertigem, tonteira, visão
turva, parestesia e inquietação. Musculares: espasmos.
Hematológicos: trombocitopenia, anemia aplástica, leucopenia e agranulocitose. Metabólitos: hiperglicemia, hiperuricemia. Outros:
hipocalemia, hiponatremia, diminuição dos teores de magnésio, alcalose hipoclorêmica e hipercalcemia. Uso na gravidez e no
aleitamento: o uso em mulheres grávidas requer avaliação prévia de seus benefícios em relação aos riscos que possam acarretar à
mãe e ao feto, uma vez que a droga atravessa a barreira placentária. A hidroclorotiazida aparece no leite materno. Caso o uso da
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droga seja considerado essencial, um método alternativo de alimentação deve ser instituído. - Interações medicamentosas: lítio: o uso
concomitante pode elevar significativamente os níveis séricos de lítio, aumentando o risco de toxicidade. Tubocumarina e galamina:
tem a sua ação potencializada pelo bloqueio neuromuscular, devido às tiazidas. AINE (indometacina e outros): podem diminuir a ação
diurética e anti-hipertensiva das tiazidas. Digitálicos, corticosteróides, ACTH, anfotericina e carbenoxolona: aumentam os efeitos
hipocalêmicos das tiazidas. Insulina e antidiabéticos orais: podem requerer uma adaptação posológica. Neurolépticos: o uso
concomitante aumenta os riscos de hipotensão ortostática. - Interferências em exames laboratoriais: as tiazidas podem diminuir as
quantidades de iodeto ligadas às proteínasplasmáticas sem que haja sinal da tireóide. A excreção do cálcio é diminuída pelas tiazidas.
Possibilidade de elevação dos níveis de ácido úrico no sangue e da glicemia. As tiazidas devem ser descontinuadas antes da
realização dos testes da função paratireóide.
Contra-Indicações - HIDROCLOROTIAZIDA
pacientes com história de hipersensibilidade a sulfonamidas; insuficiência renal severa; anúria; hipocalcemiae hiponatremia
resistentes; hipercalcemia e hiperuricemia sintomática.
Vasodilatador direto é um medicamento anti-hipertensivo que atua diretamente nos vasos sangüíneos, dilatando-os.
Esse tipo de droga pode ser administrado em associação com outro medicamento, caso não consiga reduzir satisfatoriamente
a pressão arterial.

ADENOCARD – ADENOSINA - Adenosina 6 mg ampolas IV.


PRESENTAÇÕES: - ADENOCARD
Caixas c/ 2 e 50 ampolas.
: Conversão da taquicardia supraventricular paroxística, incluindo a associação com Wolf- Parkinson-White. Auxiliar em testes
cardíacos onde a adenosina substitui o stress.
A adenosina é um nucleosídeo, formado pela união de uma adenina e uma ribose.
Na forma de adenosina tri-fosfato (ATP) e adenosina difosfato (ADP) atua no metabolismo energético dos organismos. Sob a forma
de adenosina monofosfato cíclico (AMPc), colabora em vias de sinalização intracelular.
Na Medicina, é utilizada por via endovenosa para reversão de taquiarritmias com QRS estreito ou como agente farmacológico para
causar estresse em determinados exames complementares.
1 ampola em bolus IV. Dose máxima: 12 mg (meia- vida de 10 segundos).
CONTRA-INDICAÇÕES: - ADENOCARD
No bloqueio atrioventricular de segundo e terceiro grau e na doença nódulo sinusal, excetuando, em ambos os casos, os pacientes
com marca- passo artificial funcionante. Hipersensibilidade à adenosina. Rubor facial, pressão torácica, hiperventilação, vertigem,
torpor e formigamento, sabor metálico, todos de curta duração.
POSOLOGIA E ADMINISTRAÇÃO - ADENOCARD
1 ampola em "bolus" IV. A aplicação pode ser repetida com intervalo de 1 à 2 minutos. Dose máxima 12 mg (meia vida de 10
segundos).
A Arginina é um dos aminoácidoscodificados pelo código genético, sendo portanto um dos componentes das proteínasdos seres
vivos. Em mamíferos, a arginina pode ou não ser considerada comoaminoácido essencial dependendo do estágio do desenvolvimento
do indivíduo ou do seu estado de saúde.
Além de fazer parte de proteínas, a arginina tem papéis importantes na divisão celular, na cicatrização de feridas, na remoção
de amónia do corpo, no sistema imunitário e na produção de hormonas.
Aspartato de arginina
Uso adulto
Forma farmacêutica e apresentação - Reforgan®
Comprimido: Embalagem contendo 20 comprimidos revestidos.
Composição - Reforgan®
Cada comprimido contém: Aspartato de L- arginina 250 mg;
REFORGAN® destina- se ao tratamento da astenia e das fadigas física e mental. REFORGAN® deve ser guardado na sua
embalagem original, ao abrigo do calor excessivo, umidade e luz solar direta. Nestas condições, este medicamento possui prazo de
validade a partir da data de fabricação (ver embalagem externa). Este, como qualquer outro produto, não deve ser usado após
vencido o prazo de validade ou caso suas características físicas estejam alteradas. Ao comprar um medicamento, verifique se a
embalagem está íntegra. REFORGAN®, assim como qualquer outro medicamento, não deve ser utilizado durante a gravidez e
a amamentação, a não ser sob estrita orientação médica. Informe ao seu médico a ocorrência de gravidezou se está amamentando
na vigência do tratamento ou após o seu término. Para que o tratamento com REFORGAN® forneça os resultados esperados, siga a
orientação do seu médico, respeitando sempre o modo de usar, os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o
tratamento, sem o conhecimento do seu médico. Não desaparecendo os sintomas, retorne ao seu médico. Informe ao seu médico o
aparecimento de reações desagradáveis. Informe o seu médico em caso de problemas renais, hepáticos ou diabetes. Não há
restrições quanto à alimentação ou outra medicação que necessite ser utilizada junto com REFORGAN®. Mesmo assim, informe o
seu médico sobre qualquer medicamento que esteja usando, antes do início ou durante o tratamento.
REFORGAN® está contra- indicado em pacientes com hipersensibilidade aos componentes da fórmula.
Precauções e advertências - Pacientes portadores de doença renal ou em anúria, doenças hepáticas oudiabetes mellitus devem
utilizar o produto com cautela. Durante a gravidez e a lactação, o produto deve ser utilizado sob estrita orientação médica. Como
qualquer outro medicamento, não se recomenda a sua utilização no primeiro trimestre da gravidez.
Interações medicamentosas - Reforgan®
Até o momento, não foram observadas interações com outros medicamentos.
Reações adversas - Reforgan®
Raramente podem ocorrer reações de hipersensibilidade. Foram relatados casos de cólica e distensão abdominal, após administração
oral de L- arginina, em pacientes portadores de fibrose cística.
Broncodiladoras são as substâncias farmacologicamente ativas que promovem a dilatação dos brônquios, usadas na crise asmatica.
Um exemplo de substância broncodilatadora é a Acebrofilina ou Bromidrato de Fenoterol (Berotec).
Geralmente usado para aliviar sintomas de constrição da respiração, por crises respiratórias.
AEROLIN - Salbutamol (DCI) ou albuterol (USAN) é um β2-agonista* dos receptores adrenérgicos de curta duração utilizado para o
alívio do broncoespasmo em condições como asma e doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC).
* Agonista = estimulante
O sulfato de salbutamol geralmente é administrado por via inalatória para o efeito direto sobre a musculatura lisa brônquica. Isto é
geralmente é conseguido através de um nebulizador. Nesta forma de distribuição, o efeito máximo de Salbutamol fica dentro de cinco

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a vinte minutos após a administração. O salbutamol também pode ser administrado por via oral como um inalante ou por via
intravenosa.
[editar]Usos clínicos
O salbutamol é indicado especialmente para as seguintes condições:
 Asma aguda
 Broncoespasmo
 Enfisema
 Bronquite crônica
 Proteção contra asma induzida por exercício.
 Pode ser aerosolizado por um nebulizador para pacientes com fibrose cística, juntamente com o brometo de ipratrópio.
Como agonista β2, o salbutamol é usado também em obstetrícia. A injeção intravenosa de salbutamol pode ser usado como um
tocolítico, relaxando o músculo liso uterino para atrasar o parto prematuro. Embora esse seu papel tem sido largamente substituído
pelo ritodrine e pela terbutalina e pela nifedipina, um bloqueador dos canais de cálcio, que é mais eficaz, melhor tolerada e
administrado por via oral.[1]
[editar]Efeitos colaterais
Os efeitos secundários mais comuns são tremores, nervosismo, dor de cabeça, cãibras musculares, palpitações.[2] Além disso podem
ser identificadas taquicardia (frequência cardíaca rápida), arritmias, rubor, isquemia do miocárdio, e os distúrbios do sono e do
comportamento.[2]
Raramente, mas de importância, pode causar paradoxalmente broncoespasmo nas reações alérgicas, urticária, angioedema,
hipotensão e colapso, enquanto que doses altas podem causar hipocalemia (baixos níveis de potássio)[2] .
Indicações de Salbutamol
Alívio do broncospasmo, na asma brônquica de qualquer tipo, bronquite crônica e enfisema. O xarope é mais adequado para criança
ou para aqueles adultos que preferem medicamentos sob forma líquida.
Como Usar (Posologia)
Adultos: a dose eficaz, na maioria das vezes, é de 4 mg de salbutamol (1 comprimido de 4 mg ou 2 colheres das de chá - 10 ml) 3 a 4
vezes ao dia. Caso não seja obtida broncodilatação adequada, a dose por sua vez deve ser gradualmente aumentada até 8 mg.
Contudo, tem-se observado que alguns pacientes obtêm alívio adequado com 2 mg, 3 ou 4 vezes ao dia. Nos pacientes idosos ou
naqueles muito sensíveis a estimulantes beta-adrenérgicos, é aconselhável iniciar o tratamento com 2 mg, 3 ou 4 vezes ao dia.
Crianças: as seguintes doses devem ser administradas 3 ou 4 vezes ao dia: 2 a 5 anos: meio a um comprimido de 2 mg ou meia a
uma colher das de chá (2,5 a 5 ml) do xarope. 6 a 12 anos: 1 comprimido de 2 mg ou 1 colher das de chá (5 ml) do xarope. Acima de
12 anos: 1 comprimido de 2 mg ou de 4 mg. O medicamento é muito bem tolerado pelas crianças, de modo que se necessário, estas
doses podem ser aumentadas, a critério médico.
Apresentação
Caixa contendo 20 comprimidos de 2 mg e 4 mg de salbutamol base e frasco contendo 100 ml de xarope.
Aerolin spray . aerossol em latas com 200 doses. aerolin comprimidos: de 2 ou 4 mg, caixas com 20 comprimidos. aerolin xarope
vidros com 120 ml. aerolin solução oral (edulito): vidros com 120 ml. aerolin solução para nebulização: vidros com 5 ml. aerolin
injetável. ampolas de 1 ml, caixas com 5 ampolas.
*albuterol (usp)
Composição
AEROLIN Spray Cada dose contém 100 mcg de salbutamol micronizado. AEROLIN Comprimidos Comprimidos contendo 2 ou 4 mg
de salbutamol (como sulfato). AEROLIN Xaropee AEROLIN Solução Oral (Edulito) Cada 5 ml (colher da chá) contém 2 mg de
salbutamol (como sulfato). AEROLIN Solução para Nebulização Cada ml (20 gotas) da solução para nebulização contém 5 mg de
salbutamol (como sulfato). AEROLIN Injetável - Cada ampola contém 0,5 mg (500 mcg) de salbutamol (como sulfato) em 1ml de
veículo isotônico estéril.
BEROTEC – FENOTEROL
Indicações de Berotec
Tratamento sintomático de crises agudas de asma. Profilaxia da asma induzida por esforço. Tratamento sintomático da asma
brônquica e outras enfermidades com constrição reversível das vias respiratórias, como bronquite obstrutiva crônica, enfisema e
transtornos broncopulmonares (silicose, bronquiectasias, tuberculose, carcinoma bronquial) e na bronquite espástica da criança. É
interessante considerar a adoção de um tratamento antiinflamatório concomitante. Para eliminação do broncoespasmo agudo antes
da aerossolterapia com secretomucolíticos, corticosteróides, soluções salinas fisiológicas e cromoglicato dissódico, para favorecer a
penetração destas substâncias nas pequenas vias aéreas.
Efeitos Colaterais de Berotec
Em geral, BEROTEC é bem tolerado. Efeitos indesejáveis freqüentes, atribuídos a BEROTEC, são leves tremores dos músculos
esqueléticos e nervosismo. Menos freqüentes são taquicardia, inquietação, vertigens, palpitações, fadiga, cefaléia (principalmente em
pacientes hipersensíveis), sudorese, secura da boca e transtornos ventriculares do ritmo cardíaco ou moléstias pectanginosas. Em
casos muito raros foram observadas irritações locais ou reações alérgicas. Como com outros broncodilatadores foram observadas, em
alguns casos, tosse e, excepcionalmente, broncoconstrições paradoxais. O tratamento com Beta-2-agonista pode ter como
conseqüência uma hipocalemia potencialmente grave.
Contra-Indicações de Berotec
Hipertireoidismo, estenose aórtica subvalvular, sensibilidade a simpaticomiméticos, cardiomiopatia obstrutiva hipertrófica,
taquiarritmias, hipersensibilidade ao bromidrato de fenoterol.
Precauções
Como ocorre com toda farmacoterapia, no 1 o trimestre da gravidez, BEROTEC somente poderá ser utilizado sob prescrição médica
estrita. O mesmo é válido no período imediatamente anterior ao parto, devido ao efeito tocolítico da substância. Outros
broncodilatadores simpaticomiméticos devem ser utilizados somente sob rigorosa supervisão médica, sendo que broncodilatadores
anticolinérgicos podem ser inalados simultaneamente. BEROTEC deve ser utilizado, sobretudo em altas doses, somente após
minuciosa análise do risco e do benefício em pacientes com diabetes melito descompensado, infarto recente do miocárdio, graves
alterações vasculares ou cardíacas de origem orgânica, hipertireoidismo, glaucoma de ângulo fechado, feocromocitoma e hipertensão
arterial. Em caso de dispnéia aguda ou em estado de agravamento, o médico deve ser consultado imediatamente. Uso prolongado:
Deve ser evitado o uso contínuo do produto, reservando-o apenas aos momentos de exacerbação dos sintomas. Principalmente em
caso de uso contínuo, os pacientes deveriam ser reavaliados para a administração ou intensificação do tratamento antiinflamatório
(por exemplo, inalação de corticosteróides), a fim de controlar a inflamação das vias respiratórias e prevenir os danos a longo prazo.

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Farmacologia – AEM 11
Se a obstrução brônquica piorar, é pouco apropriado e eventualmente perigoso simplesmente aumentar o uso de Beta-2-agonistas
como o BEROTEC além da dose recomendada, por períodos de tempo prolongados. O uso regular de quantidades elevadas de
BEROTEC, para controlar sintomas de obstrução brônquica, pode significar um controle inadequado da doença. Nesta situação, o
esquema terapêutico do paciente e, em particular, a adequação do tratamento antiinflamátorio deverão ser reavaliados, a fim de
prevenir uma potencial ameaça à vida, pela deterioração do controle da doença. O uso sob demanda deve ser preferível ao uso
regular. O tratamento com Beta-2-agonistas pode provocar hipopotassemia potencialmente severa. Recomenda-se precaução em
asma grave, pois seu efeito pode ser potencializado pela administração concomitante de derivados da xantina, esteróides e diuréticos.
Além disso, a hipoxia pode agravar os efeitos da hipopotassemia sobre o ritmo cardíaco. Nestas situações aconselha-se monitorizar
os níveis séricos de potássio. Gravidez e lactação: Não foram constatados, até o momento, efeitos nocivos durante a gravidez.
Todavia, devem ser observadas as precauções usuais referentes à administração de medicamentos durante a gravidez,
principalmente nos três primeiros meses. Deve-se considerar o efeito inibidor de BEROTEC nas contrações uterinas. Até o momento
não está comprovada sua segurança durante a lactação.
Composição
BEROTEC 100: Cada dose do aerossol contém: Bromidrato de fenoterol 0,1 mg. BEROTEC 200: Cada dose do aerossol contém:
Bromidrato de fenoterol 0,2 mg. Cada ml (= 20 gotas) contém: Bromidrato de fenoterol 5,0 mg. Cada 10 ml xarope adulto (1 copo-
medida) contêm: Bromidrato de fenoterol 5,0 mg. Cada 10 ml xarope pediátrico (1 copo-medida) contêm: Bromidrato de fenoterol 2,5
mg. Cada comprimido contém: Bromidrato de fenoterol 2,5 mg.
Formas Farmacêuticas e Apresentações
BEROTEC 100: Aerossol dosificador + Aerocâmera ®: Frasco com 10 ml (corresponde a 200 doses). BEROTEC 200: Aerossol
dosificador + Aerocâmera ®: Frasco com 15 ml (corresponde a 300 doses). Gotas: Frasco com 20 ml. Xarope adulto: Frasco com 120
ml. Xarope pediátrico: Frasco com 120 ml. Comprimidos: Embalagem com 20 comprimidos.
Informação Técnica
BEROTEC é um medicamento broncodilatador, que apresenta elevada eficácia no tratamento de asma brônquica e de outras
enfermidades que são acompanhadas de uma constrição reversível das vias respiratórias, como a bronquite obstrutiva crônica com ou
sem enfisema pulmonar. A ação de BEROTEC por inalação inicia-se poucos minutos após a administração e perdura durante 8 horas,
aproximadamente. Como profilático, BEROTEC previne a obstrução brônquica induzida por esforço. Após a inalação, não existe uma
correlação entre os níveis sangüíneos e a curva farmacodinâmica tempo-efeito, concluindo-se que o bromidrato de fenoterol possui
efeitos locais nas vias respiratórias.
Observações
A inalação deve ser efetuada imediatamente após a liberação do medicamento do aerossol para dentro da aerocâmera, evitando
assim que as partículas flutuantes de substância ativa se fixem na parede interna da aerocâmera sem exercer a sua ação. Após o
uso, lavar em água morna e enxugar. Deve-se obedecer cuidadosamente as instruções de uso e treinar, inicialmente, os diversos
passos. O recipiente encontra-se sob pressão, não devendo ser forçado, perfurado e nem exposto a temperaturas acima de 50 oC.
Para verificar se o recipiente contém líquido, deve-se agitá-lo; quando o frasco parece estar vazio, ainda contém aproximadamente 10
doses.
HIPOGLICEMIANTES
São medicamentos que são tomados por via oral, que por diferentes formas, dependendo de sua classe, provocam uma diminuição da
glicemia plasmática (nível de açúcar do sangue). Dessa forma, são medicamentos largamente utilizados no manejo do
Diabetes Melitus Tipo 2. Permitem
seu controle e evitam complicações inerentes a essa doença.
Sulfoniluréias (SU)
São hipoglicemiantes cujo mecanismo básico de ação é estimular diretamente a liberação de insulina em pacientes que possuem
élulas betas viáveis, ou seja, que ainda são capazes de produzir um pouco de insulina. Há além disso um aumento na atividade da
insulina, aumento da utilização periférica de glicose, supressão da produção hepática de glicose .
São fatores que indicam que o uso desse medicamento pode ser benéfico: idade acima de 40 anos, peso entre 110% e 160% do peso
ideal, duração da doença menor que cinco anos, necessidade de insulina menor que 40 UI/dia, glicemia de jejum menor que 200
mg/dl.
Os efeitos colaterais mais frequentes são ganho de peso e hipoglicemia, embora haja relatos de reações cutâneas. Pode-
e observar também alteração de função hepática. Pacientes com diminuição da função renal e hepatica devem evitar o uso de
Sulfoniluréias. Além disso, não deve ser utilizado em gestantes ou em mulheres amamentando. São medicamentos dessa classe:
- Clorpropramida (DiabineseR)
- Glibenclamida (DaonilR)
- Glipizida (MinidiabR)
- Glicazida (DiamicronR)
- Glimepirida (AmarylR)
Meglitinidas
São hipoglicemiantes que provocam um aumento da secreção de insulina. Devem ser usados antes das refeições principais; são
absorvidos e metabolizados rapidamente pelo fígado e excretados pela bile e/ou urina. Podem ser usados em associação com
metformina com melhor
controle glicêmico. Os efeitos adversos mais comuns foram hipoglicemia (causam hipoglicemia com menor freqüência
que as sulfoniluréias), infecções do trato respiratório superior, tontura e dor, pequeno ganho de peso.
São medicamentos dessa classe:
- Repaglinida (PrandinR)
- Nateglinida (StarlixR)
Biguanidas
São medicamentos que modificam o metabolismo dos carboidratos e lipídios (gorduras). Causam um aumento da sensibilidade à
insulina, ou seja, diminuem a resistência periférica a insulina, e reduzem a produção hepática de glicose por diminuição da
glicogenólise (transformação de
glicogênio em glicose) e da gliconeogênese (formação de glicogênio).
É droga de primeira opção para pacientes obesos. Os efeitos colaterais mais comuns são diarréia, náuseas e cólica intestinal
que normalmente
desaparecem nas primeiras semanas. Acidose lática é rara, mas se deve ter cautela em pacientes idosos com insuficiência
cardíaca. Não deve ser usado em pacientes com disfunção renal e hepática. A metformina deve ser descontinuada antes da
administração de contraste iodado por via endovenosa e pode ser reintroduzida 48 horas após o procedimento ser realizado

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antibiótico é uma substância que tem capacidade de interagir com microorganismos unicelulares ou pluricelulares que
causam infecções no organismo. Os antibióticos interferem com estes microorganismos, matando-os ou inibindo seu metabolismo
e/ou sua reprodução, permitindo ao sistema imunológico combatê-los com maior eficácia.
O termo antibiótico tem sido utilizado de modo mais restrito para indicar substâncias que atingembactérias, embora possa ser utilizado
em sentido mais amplo (contra fungos, por exemplo). Ele pode ser bactericida, quando tem efeito letal sobre a bactéria
ou bacteriostático, se interrompe a sua reprodução.
As primeiras substâncias descobertas eram produzidas por fungos e bactérias, atualmente são sintetizadas ou alterados em
laboratórios farmacêuticos e têm a capacidade de impedir ou dificultar a manutenção de um certo grupo de células vivas.
Indicações de Rocefin Iv
Infecções causadas por germes sensíveis à ceftriaxona.
Efeitos Colaterais de Rocefin Iv
Distúrbios gastrintestinais: fezes moles ou diarréia, náusea, vômito, estomatite e glossite. Alterações hematológicas: eosinofilia,
leucopenia, granulocitopenia, anemia hemolítica, trombocitopenia. Reações cutâneas: exantema, dermatite alérgica, prurido, urticária,
edema e eritema multiforme. - Efeitos colaterais raros: cefaléia, tontura, elevação das enzimas hepáticas, sedimento sintomático de
ceftriaxona cálcica na vesícula biliar, oligúria, aumento da creatinina sérica, micose do trato genital, tremores, reações anafiláticas ou
anafilactóides. Enterocolite pseudomembranosa e distúrbios da coagulação foram descritos como reações adversas raríssimas. -
Superdosagem: em casos de superdosagem, a concentração da droga não deve ser reduzida por hemodiálise. Não há antídoto
específico. O tratamento deve ser sintomático.
Contra-Indicações de Rocefin Iv
Pacientes com reconhecida hipersensibilidade aos antibióticos do grupo das cefalosporinas. Em pacientes hipersensíveis à penicilina
deve-se levar em conta a possibilidade de reações alérgicas cruzadas. Rocefin não deve ser adicionado a soluções que contenham
cálcio como a solução de Hartmann ou solução de Ringer. Baseado em artigos de literatura, ceftriaxona é incompatível com
amsacrina, vancomicina, fluconazol. - Gravidez e lactação: embora as pesquisas pré-clínicas não tenham revelado efeitos
mutagênicos e teratogênicos, o Rocefin não deve ser usado durante a gravidez (principalmente nos 3 primeiros meses), a não ser que
seja absolutamente necessário. Como Rocefin é excretado no leite em baixas concentrações é recomendado cuidado em mulheres
que amamentam.
Precauções
Como ocorre com outras cefalosporinas, a ocorrência de choque anafilático não pode ser afastada mesmo na ausência de
antecedentes alérgicos. A ocorrência de choque anafilático exige imediata intervenção. Em casos raros, o exame ultra-sonográfico da
vesícula biliar revelou imagens sugestivas de sedimento que desaparecem com a descontinuação ou conclusão da terapêutica com
Rocefin. Recomenda-se tratamento clínico conservador, mesmo nos casos em que tais achados se acompanham de sintomatologia
dolorosa. A colite pseudomembranosa tem sido descrita com quase todos os agentes antibacterianos. Estudos in vitro demonstraram
que a ceftriaxona, como outras cefalosporinas, podem deslocar a bilirrubina da albumina sérica. Rocefin não é recomendado para
neonatos, especialmente prematuros que apresentem risco de desenvolver encefalopatia devido à hiperbilirrubinemia. Durante
tratamentos prolongados, deve-se fazer controle regular do hemograma. Dados não indicam efeitos adversos em pessoas que
trabalham com máquinas ou veículos automotores. - Interações medicamentosas: até o momento, não se observou quaisquer
alterações da função renal após administração simultânea de doses elevadas de Rocefin e potentes diuréticos, como a furosemida,
em altas doses. Não existe também qualquer evidência de que o Rocefin aumente a toxicidade renal dos aminoglicosídeos. Rocefin
não apresentou efeito similar ao provocado pelo dissulfiram após administração de álcool. A ceftriaxona não contém o radical N-
metiltiotetrazol que está associado a uma possível intolerância ao álcool e a sangramentos observados com outras cefalosporinas. O
probenicide não tem influência sobre a eliminação do Rocefin. Em estudos in vitro efeitos antagônicos foram observados com o uso
combinado de cloranfenicol e ceftriaxona. Nos pacientes tratados com Rocefin o teste de Coombs pode raramente se tornar falso
positivo, assim como o teste para galactosemia. Os métodos não enzimáticos para a determinação de glicose na urina podem
fornecer resultados falsos positivos. Por este motivo a determinação de glicose na urina deve ser feita por métodos enzimáticos. -
Tolerabilidade: o Rocefin é geralmente bem tolerado. Durante o uso de Rocefin foram observadas as seguintes reações adversas
reversíveis espontaneamente ou após a retirada do medicamento.
Apresentação
Solução injetável IV: caixa com 1 frasco-ampola contendo pó estéril equivalente a 500 mg e 1 g de ceftriaxona. Acompanham ampolas
de diluente de 5 ml ou 10 ml (água bidestilada) respectivamente, para aplicação IV.
Solução injetável IM: caixa com 1 frasco-ampola contendo pó estéril equivalente a 250 mg, 500 mg e 1 g. Acompanham ampolas de
diluente de 2 ml ou 3,5 ml (lidocaína a 1%) respectivamente para aplicação IM.
Indicações de Cifloxan - ciprofloxacina
Infecções das vias respiratórias: broncopneumonia e pneumonia lobar. Bronquite aguda, bronquiectasias, empiema. Infecções do trato
geniturinário: uretrites complicadas, pielonefrite, prostatite, gonorréia. Infecções osteoarticulares: osteomielite, artrite séptica.
Infecções gastrintestinais: diarréia infecciosa, febre entérica. Infecções sistêmicas graves: septicemias, bacteriemias, infecção das
vias biliares, pélvicas e otorrinolaringológicas.
Efeitos Colaterais de Cifloxan
Ocasionalmente pode produzir náuseas, diarréias, vômitos, dispepsia. Alterções do SNC: vertigem, cefaléias, cansaço, insônia,
tremor. Em raras ocasiões: sudorese, convulsões, estados de ansiedade. Reações de hipersensibilidade, erupções cutâneas, prurido,
febre medicamentosa. Reações anafilactóides: edema facial, vascular e laríngeo. Nestes casos, o tratamento deverá ser suspenso
imediatamente. Podem aparecer aumentos transitórios nas enzimas hepáticos, principalmente em pacientes com lesão hepática
prévia. Distúrbios sanguíneos: muito raramente eosinofilia, trombocitose, leucocitose, anemia. Dores musculares, tenossinovite,
fotossensibilidade.
pacientes com hipersensibilidade à droga e outras quinolonas. Gravidez. Lactação. Crianças.
Precauções
Devido aos efeitos colaterais que pode produzir no SNC, somente deverá ser utilizado quando os benefícios terapêuticos superarem
os riscos descritos, principalmente em pacientes com antecedentes de crises epilépticas ou outros distúrbios do SNC (baixo limiar
convulsivo, alteração orgânica cerebral ou AVC). Não é recomendado seu uso na gravidez nem no período de lactação. Em raras
ocasiões foi observada cristalúria relacionada com o emprego de ciprofloxacina, por isso, os pacientes deverão estar bem hidratados
e evitar uma alcalinidade excessiva da urina.
Apresentação
Comprimido de 250mg: Embalagem contendo 6 e 14 comprimidos.
Comprimido de 500mg: Embalagem contendo 6 e 14 comprimidos.
nterações Medicamentosas

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Farmacologia – AEM 11
Os níveis séricos de teofilina se elevam quando administrado com quinolonas. Junto com ciclosporina, aumenta os valores séricos de
creatinina.
A fim de não interferir na absorção de antiácidos (com hidróxido de magnésio ou alumínio), somente deverá ser administrado 1 ou 2
horas após a ingestão destes.
O termo quimioterapia refere-se ao tratamento de doenças por substâncias químicas que afetam o funcionamento celular.
Popularmente, o termo refere-se à quimioterapia antineoplásica, um dos tratamentos do câncer onde são
utilizadas drogas antineoplásicas. No diabetes(especificamente o diabetes tipo 1) é realizado um tratamento que incluiu altas doses de
quimioterapia e o transplante de células-troncopróprias (originárias de suas próprias medulas ósseas) que pode curar a doença
detectada nos primeiros meses.[1]
Agentes quimioterápicos também podem ser utilizados para o tratamento de doenças autoimunes, tais como a esclerose múltipla e
a artrite reumatóide. Podem ser utilizados, ainda, para supressão de rejeições a transplantes diversos (imunossupressão).
A quimioterapia é o método que utiliza compostos químicos, chamados quimioterápicos, no tratamento de doenças causadas por
agentes biológicos. Quando aplicada ao câncer, a quimioterapia é chamada de quimioterapia antineoplásica ou quimioterapia
antiblástica.
O primeiro quimioterápico antineoplásico foi desenvolvido a partir do gás mostarda, usado nas duas Guerras Mundiais como arma
química. Após a exposição de soldados a este agente, observou-se que eles desenvolveram hipoplasia medular e linfóide, o que
levou ao seu uso no tratamento dos linfomas malignos. A partir da publicação, em 1946, dos estudos clínicos feitos com o gás
mostarda e das observações sobre os efeitos do ácido fólico em crianças com leucemias, verificou-se avanço crescente da
quimioterapia antineoplásica. Atualmente, quimioterápicos mais ativos e menos tóxicos encontram-se disponíveis para uso na prática
clínica. Os avanços verificados nas últimas décadas, na área da quimioterapia antineoplásica, têm facilitado consideravelmente a
aplicação de outros tipos de tratamento de câncer e permitido maior número de curas.
Tipos de quimioterapia
 Poliquimioterapia: É a associação de vários citotóxicos que atuam com diferentes mecanismos de ação, sinergicamente,
com a finalidade de diminuir a dose de cada fármaco individual e aumentar a potência terapêutica de todas as substâncias
juntas. Esta associação de quimioterápicos costuma ser definida segundo o tipo de fármacos que formam a associação, dose
e tempo de administração, formando um esquema de quimioterapia.
 Quimioterapia adjuvante: É a quimioterapia que se administra geralmente depois de um tratamento principal, como por
exemplo, a cirurgia, para diminuir a incidência de disseminação a distância do câncer.
 Quimioterapia neoadjuvante ou de indução: É a quimioterapia que se inicia antes de qualquer tratamento cirúrgico ou de
radioterapia, com a finalidade de avaliar a efetividade in vivo do tratamento. A quimioterapia neoadjuvante diminui o estado
tumoral, podendo melhorar os resultados da cirurgia e da radioterapia e, em alguns casos, a resposta obtida para chegar à
cirurgia, é fator prognóstico.
 Radioquimioterapia concomitante: Também chamada quimioradioterapia, costuma ser administrada em conjunto com
a radioterapia, com a finalidade de potencilizar os efeitos da radiação ou de atuar especificamente com ela, otimizando o
efeito local da radiação.
[editar]Tipos de Medicamentos
[editar]Agentes alquilantes
Agentes alquilantes são chamados assim porque têm poder de adicionar um grupo alquila a diversos grupos eletronegativos
do DNA celular (célula neoplásica e sadia), desta maneira alterando ou evitando a duplicação celular. O primeiro deles a ser usado foi
a Cisplatina.
 Mostardas nitrogenadas: Mecloretamina, Ciclofosfamida, Ifosfamida, Melfalam e Clorambucil.
 Etileniminas e metilmelaminas: Tiotepa e Hexametilmelamina.
 Alquilsulfonatos: Bussulfam
 Nitrosuréias: Carmustina (BCNU) e Estreptozocina.
 Triazenos: Dacarbazina e Temozolomida
 Complexos de Platina: Cisplatina, Carboplatina, Oxaliplatina
[editar]Antimetabólitos
Um antimetabólito é uma substância com estrutura similar ao metabólito necessário para reações bioquímicas normais. O
antimetabólito compete com o metabólito e portanto inibe a função nomrmal da célula, incluindo a divisão celular. Podem ser de três
tipos:
 Análogos do ácido fólico - Inibe a formação do tetrahidrofolate, essencial para a síntese de purina e pirimidina, pela inibição
da dihidrofolate redutase (exemplos Metotrexato, Trimetoprim e Pirimetamina.
 Análogo da purina - Azatioprina (muito usada em controle de reijeições a
transplantes), Mercaptopurina, Tioguanina, Fludarabina,Pentostatina e Cladribina.
 Análogos da pirimidina - 5-Fluorouracil, Gencitabina, Floxuridina e Citarabina
[editar]Inibidores Mitóticos
 Alcalóides da Vinca são agentes antimitóticos e sob os microtúbulos. Eles são produzidos sinteticamente e usados como
drogas na terapia do câncer e como drogas imunosupressivas. São eles a Vimblastina, Vincristina, Vindesina e Vinorelbina.
 Terpenóides: Extraído da planta Taxus brevifolia (ou Teixo do Pacífico), o Taxane é usado para produzir sintéticamente
drogas como oPaclitaxel e Docetaxel.
[editar]Antibióticos anti-tumorais
Antibióticos antitumorais ou "antibióticos citotoxicos" são drogas que inibem e combatem o desenvolvimento do tumor.
 Antraciclinas: Daunorubicina, Doxorubicina, Epirubicina, Idarubicina, Mitoxantrona, Pixantrona, Valrubicina
 Streptomyces: Actinomicina, Bleomicina, Mitomicina, Plicamicina
 Hirdróxiuréia
[editar]Inibidores da Topoisomerase
Topoisomerases são enzimas isomerases que atuam sobre a topologia do DNA. Inibição das topoisomerases Tipo I e Tipo II
interferem tanto na transcrição quanto na replicação do DNA controlando o superenrolamento do DNA.
 Alguns inibidores da topoisomerase tipo I incluem as camptothecinas: Irinotecam e Topotecam.
 Examplos de inibidores do tipo II incluem Amsacrina, Etoposida, Etoposida fosfato, e Teniposida. Estes são derivados semi-
sintéticos dapodofilotoxinas, alcalóides presentes na raiz da Podophyllum peltatum.
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Farmacologia – AEM 11
[editar]Terapia hormonal
Muitos tumores malignos respondem a Terapia hormonal. Rigorosamente falando, isto não é uma quimioterapia. Câncer surgido em
certos tecidos, incluindo mamário e prostático, podem ser inibidos ou estimulados por mudanças apropriadas no balanço hormonal.
 Esteróides (exemplo dexametasona) pode inibir o crescimento tumoral ou a associação edema, e pode regredir linfonodos
malignos. Dexametasona é também um antiemético, por isso pode ser usado com a quimioterapia citotóxica até se não tiver
um efeito direto no câncer.
 Câncer de próstata é frequentemente sensível a Finasterida, um agente que bloqueia a conversão periférica
da testosterona emdihidrotestosterona.
 Câncer de mama as células geralmente expressam receptor de estrogêno e/ou progesterona. Inibindo a produção
(com Inibidor da aromatase) ou acionando (com Tamoxifeno) esses hormônios podem ser usados com adjuvantes na terapia.
 Agonista do Hormônio libertador de Gonatropina (ou GnRH, do inglês "Gonadotropin-releasing hormone agonists"), como por
exemploGoserelina possui um efeito negativo feedback paradoxal seguido pela inibição da liberação do Hormônio folículo-
estimulante (ou FSH, do inglês "Follicle-Stimulating Hormone") e Hormônio luteinizante (ou LH, do inglês "Luteinizing
Hormone"), quando dado continuamente.
Alguns outros tumores também são homônio-dependente, embora o específico mecanismo ainda seja pouco evidente.
[editar]Anticorpos monoclonais
Um anticorpo monoclonal (ou Mab do inglês "Monoclonal antibody") é um anticorpo homogêneo produzido por uma célula híbrida
produto da fusão de um clone de linfócitos B descendente de uma só e única célula mãe e uma célula plasmática tumoral. A terapia
anticorpo monoclonal pode ser usada contra o câncer, o principal objetivo é simular o sistema imune do paciente para atacar as
células do tumor maligno e prevenir seu crescimento pelo bloqueamento de receptores específicos da célula.
Exemplos: Trastuzumab, Cetuximab e Rituximab.
[editar]Efeitos Colaterais
O tratamento quimioterápico pode deteriorar fisicamente os pacientes com câncer. Alguns pacientes podem apresentar alguns destes
efeitos colaterais ou até nenhum deles. Os efeitos colaterias dependem do agente quimioterápico e os mais importantes são:
 Alopécia ou queda de cabelo: É o efeito colateral mais visível devido a mudança da imagem corporal e que mais afecta
psicologicamente aos enfermos, sobretudo as mulheres. Entretanto isto depende da quantidade e intensidade da dose e não
ocorre em todos os casos. Depois de 4 a 6 semanas o cabelo volta a crescer.
 Náuseas e vômitos: Podem ser aliviados com antieméticos ou melhor com antagonistas dos receptores tipo 3 da serotonina.
Alguns estudos e grupos de pacientes manifestam que o uso da maconha, droga produzida a partir da planta Cannabis
sativa, durante a quimioterapia reduz de forma importante as náuseas e os vômitos e que aumenta o apetite.
 Diarréia
 Prisão de ventre ou obstipação ou constipação intestinal
 Anemia: Devido a destruição da medula óssea, que diminui o número de glóbulos vermelhos ao igual que a
inmunodepressão e hemorragia. As vezes há que se recorrer à transfusão de sangue ou a administração da eritropoetina.
 Infecções: Devido a diminuição do número de leucócitos, responsáveis pela defesa contra microrganismos.
 Hemorragia: Devido a diminução do número de plaquetas pela destruição da medula óssea.
 Tumores secundários
 Cardiotoxicidade: A quimioterapia aumenta o risco de enfermedades cardiovasculares (exemplo: adriamicina).
 Hepatotoxicidade
 Nefrotoxicidade
 Síndrome da lise tumoral: Ocorre com a destruição pela quimioterapia das células malignas de grandes tumores como
os linfomas. Este grave e mortal efeito colateral é prevenido no início do tratamento com diversas medidas terapêuticas.

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