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DESENHO TÉCNICO COMPUTACIONAL

º Mateus Coelho Vieira


Prof
mateuscv1@gmail.com
mateuscv1@nepomuceno.cefetmg.br
Turma: 2º Período Eng. Elétrica
Plantão: Plantão 5ª feira 18:00 as 19:00
Aulas: Quinta e Sexta
OBJETIVOS
Capacitar o aluno a:

1 – interpretar desenhos elétricos e


eletroeletrônicos;

2 – desenhar simbologia e projetos elétricos e


eletroeletrônicos utilizando os comandos e
recursos do CAD;

3 – utilizar os comandos e recursos do CAD para


representar diagramas elétricos e eletroeletrônicos
(predial, industrial e eletroeletrônico).
EMENTA
1 – Formatos e Legendas
2 – Tipos e Espessuras de Linhas (utilizando Layers)
3 – Escalas (Scale)
4 – Sinais Convencionais e de Acabamento
5 – Projeções Ortogonais
Vista única, Duas vistas Três vistas e cotagem
6 – Cortes
7 – Seções
8 – Vista Auxiliar
9 – Vista Auxiliar Simplificada
10 – Simbologia Eletroeletrônica
11 – Conjuntos Eletroeletrônicos
PONTUAÇÃO
 Atividades Avaliativas Valor
 Provas escritas (2 provas) 20
 Trabalhos em Sala ( toda aula) 20
 Trabalhos Práticos (3 trabalhos) 13
 Trabalhos de Pesquisa (3 Trabalhos) 17

 Projeto final da disciplina 30


 Total 100
Bibliografia

 1 – French, T.E., Desenho técnico- 1ª ed. – Porto alegre,


1975.
 2 – Provenza, F. – Desenhista de máquinas – São
Paulo.Protec, 1978.
 3 – Cruz, M. D. e Morioka,C. A. - Desenho Técnico - Medidas
e Representação Gráfica - 2014, Ed. Érica
 4 – Soares, E.A. et al, Desenho mecânico – Belo Horizonte,
CEFET MG, 1990.
 5 - Omura,G., Dominando o AutoCAD 13 para Windows, 2ª
ed. – Rio de Janeiro, LTC, 1995.
 6 – Hood, J.D., AutoCAD - Guia do usuário, São Paulo,
McGraw-Hill, 1989.
 7 - Curso Técnico em Eletroeletrônica - Desenho Técnico
SENAI-SP, 2005
INTRODUÇÃO
 O desenho técnico é responsável por
representar graficamente os projetos de
arquitetura, design e engenharia.

 O desenho técnico é a ferramenta utilizada


para representar e interpretar projetos
nessas áreas de atuação como uma
comunicação entre a equipe que desenvolve
a criação dos projetos e a equipe que constrói
determinado produto.
INTRODUÇÃO
 Para o projetista ou Engenheiro a arte de
representar um objeto ou fazer sua leitura através
do Desenho Técnico é muito importante, uma vez
que nele estão contidas todas as informações
precisas e necessárias para a construção de uma
peça, uma estrutura ou de instalações.

 A principal finalidade do Desenho Técnico é a


representação precisa, no plano, das formas do
mundo material, de modo a possibilitar a
reconstituição espacial das mesmas. Assim,
constitui-se no único meio conciso, exato e
inequívoco para comunicar a forma dos objetos.
INTRODUÇÃO
 O desenho técnico é considerado como a
linguagem gráfica universal da Engenharia e
Arquitetura. Da mesma forma que a
linguagem verbal escrita exige alfabetização,
é necessário que haja treinamento específico
para a execução e a interpretação da
linguagem gráfica dos desenhos técnicos,
uma vez que são utilizadas figuras planas
(bidimensionais) para representar formas
espaciais.
INTRODUÇÃO

 No seu contexto mais geral, o Desenho


Técnico engloba um conjunto de
metodologias e procedimentos necessários
ao desenvolvimento e comunicação de
projetos, conceitos e idéias. Para isso, faz-se
necessária a utilização de um conjunto
constituído por linhas, números, símbolos e
indicações escritas normalizadas
internacionalmente.
O QUE A FIGURA ESTÁ REPRESENTANDO?
 Para um leigo seriam apenas quatro
triângulos e um quadrado.

 Na linguagem gráfica, esta figura seria a


representação de uma determinada
pirâmide, ou as vistas de suas diferentes
faces.
O QUE A FIGURA ESTÁ REPRESENTANDO?
 A Figura está exemplificando a representação de
forma espacial por meio de figuras planas, donde
pode-se concluir que:

 Para os leigos a figura é a representação de


três quadrados.
 Na linguagem gráfica do desenho técnico
a figura corresponde à representação de
um determinado cubo.
 Conhecendo-se a metodologia utilizada para
elaboração do desenho bidimensional é
possível entender e conceber mentalmente a
forma espacial representada na figura plana.

 Na prática pode-se dizer que, para


interpretar um desenho técnico, é necessário
enxergar o que não é visível e a capacidade
de entender uma forma espacial a partir de
uma figura plana é chamada visão espacial.
VISÃO ESPACIAL

 Visão espacial é um dom que, em princípio


todos têm, dá a capacidade de percepção
mental das formas espaciais. Perceber
mentalmente uma forma espacial significa
ter o sentimento da forma espacial sem estar
vendo o objeto.
POR EXEMPLO, FECHANDO OS OLHOS PODE-SE
TER O SENTIMENTO DA FORMA ESPACIAL DE UM
COPO, DE UM DETERMINADO CARRO, DA SUA
CASA ETC..
ORIGEM DO DESENHO TÉCNICO
 A representação de objetos tridimensionais em superfícies
bidimensionais evoluiu gradualmente através dos tempos.

 Um dos exemplos mais antigos do uso de planta e elevação


está incluído no álbum de desenhos na Livraria do Vaticano
desenhado por Giuliano de Sangalo no ano de 1490.

 No século XVII, por patriotismo e visando facilitar as


construções de fortificações, o matemático francês Gaspar
Monge, que além de sábio era dotado de extraordinária
habilidade como desenhista, criou, utilizando projeções
ortogonais, um sistema com correspondência biunívoca entre
os elementos do plano e do espaço.
 O sistema criado por Gaspar Monge, publicado
em 1795 com o título “Geometrie Descriptive” é
a base da linguagem utilizada pelo Desenho
Técnico.

 No século XIX, com a explosão mundial do


desenvolvimento industrial, foi necessário
normalizar a forma de utilização da Geometria
Descritiva para transformá-la numa linguagem
gráfica que, a nível internacional, simplificasse
a comunicação e viabilizasse o intercâmbio de
informações tecnológicas.
 Desta forma, a Comissão Técnica TC 10 da
International Organization for Standardization –
ISO normalizou a forma de utilização da
Geometria Descritiva como linguagem gráfica
da engenharia e da arquitetura, chamando-a de
Desenho Técnico.

 Nos dias de hoje a expressão “desenho técnico”
representa todos os tipos de desenhos
utilizados pela engenharia incorporando
também os desenhos não projetivos (gráficos,
diagramas, fluxogramas etc.).
DESENHO TÉCNICO E A ENGENHARIA
 Na engenharia, a viabilização de boas idéias depende
de cálculos exaustivos, estudos econômicos, análise de
riscos etc. que, na maioria dos casos, são resumidos
em desenhos (gráficos e diagramas).
 A criação dentro da engenharia está intimamente ligado
à expressão gráfica. O desenho técnico é uma
ferramenta que pode ser utilizada não só para
apresentar resultados como também para soluções
gráficas que podem substituir cálculos complicados.
 Desenho Técnico é imprescindível na engenharia, pois,
a linguagem gráfica que permite que as idéias
concebidas por alguém sejam executadas por terceiros.
 Qualquer modalidade de engenharia irá depender, de
uma forma ou de outra, do desenho técnico.
TIPOS DE DESENHO TÉCNICO

 O desenho técnico é dividido em dois


grandes grupos:
 • Desenho projetivo – são os desenhos
resultantes de projeções do objeto em um ou
mais planos de projeção e correspondem às
vistas ortográficas e às perspectivas.
 • Desenho não-projetivo – na maioria dos
casos corresponde a desenhos resultantes
dos cálculos algébricos e compreendem os
desenhos de gráficos, diagramas etc..
DESENHO PROJETIVO

 Desenho projetivo é utilizado em todas as


modalidades da engenharia e pela arquitetura.
 • Desenho Mecânico
 • Desenho de Máquinas

 • Desenho de Estruturas
 • Desenho Arquitetônico

 • Desenho de Tubulações
DESENHO ELÉTRICO/ELETRÔNICO
FORMAS DE ELABORAÇÃO E APRESENTAÇÃO
DO DESENHO TÉCNICO
 A maioria dos desenhos são elaborados por computadores, pois
existem vários softwares que facilitam a elaboração e apresentação
de desenhos técnicos.
 Os primeiros desenhos que darão início à viabilização das idéias são
desenhos elaborados à mão livre, chamados de esboços.
 A partir dos esboços, já utilizando computadores, são elaborados os
desenhos preliminares que correspondem ao estágio intermediário
dos estudos que são chamados de anteprojeto.
 Finalmente, a partir dos anteprojetos devidamente modificados e
corrigidos são elaborados os desenhos definitivos que servirão para
execução dos estudos feitos.
 Os desenhos definitivos são completos, elaborados de acordo com a
normalização envolvida, e contêm todas as informações necessárias
à execução do projeto.
PADRONIZAÇÃO DOS DESENHOS TÉCNICOS
 Para transformar o desenho técnico em uma
linguagem gráfica foi necessário padronizar seus
procedimentos de representação gráfica. Essa
padronização é feita por meio de normas técnicas
seguidas e respeitadas internacionalmente.

 No Brasil as normas são aprovadas e editadas pela


Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT,
fundada em 1940.
 Para favorecer o desenvolvimento da padronização
internacional e facilitar o intercâmbio de produtos e
serviços entre as nações, os órgãos responsáveis pela
normalização em cada país, reunidos em Londres,
criaram em 1947 a Organização Internacional de
Normalização (International Organization for
Standardization – ISO).

 As normas técnicas que regulam o desenho técnico são


normas editadas pela ABNT, registradas pelo INMETRO
(Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e
Qualidade Industrial) como normas brasileiras -NBR e
estão em consonância com as normas internacionais
aprovadas pela ISO.
NBRS, QUE ESTÃO DE ACORDO COM A ISSO
(DESENHO TÉCNICO)
 - NBR 10647 – Norma geral de Desenho Técnico;
 - NBR 10068 – Layout e dimensões da folha de desenho;
 - NBR 10582 – Conteúdo da folha para desenho técnico;
 - NBR 8402 – Definição da caligrafia técnica em desenhos;
 - NBR 8403 – Aplicação de linhas para a execução de
desenho técnico;
 - NBR 13142 – Dobramento da folha;
 - NBR 8196 – Emprego da escala em desenho técnico;
 - NBR 10126 – Emprego de cotas em desenho técnico;
 - NBR 6492 – Representação de projetos arquitetônicos.
NBR 10647 – DESENHO TÉCNICO – NORMA
GERAL
 Tem o objetivo é definir os termos empregados em
desenho técnico. A norma define os tipos de
desenho quanto aos seus aspectos geométricos
(Desenho Projetivo e Não-Projetivo), quanto ao
grau de elaboração (Esboço, Desenho Preliminar e
Definitivo), quanto ao grau de pormenorização
(Desenho de Detalhes e Conjuntos) e quanto à
técnica de execução (À mão livre ou utilizando
computador)
NBR 10068 – FOLHA DE DESENHO LAY-OUT E
DIMENSÕES
 Objetivo é padronizar as dimensões das
folhas utilizadas na execução de desenhos
técnicos e definir seu lay-out com suas
respectivas margens e legenda.
 As folhas podem ser utilizadas tanto na
posição vertical como na posição horizontal
 O formato básico para papel, recomendado pela ISO
e utilizado em grande parte dos países, é o formato
A0, da série A, cujas dimensões (841 x 1188)
resultam numa área de 1 (um) m2.
 Há uma relação matemática entre essas dimensões,
que se aplicam a todos os demais formatos da série
A: o lado menor multiplicado pela √2 é igual ao lado
maior.
 Assim, no formato A0, 841.√ 2 = 1188.
 Nota-se que, o papel de formato A1 tem a metade da
área do papel de formato A0. O papel A2 tem a
metade da área do A1, e assim por diante.
 Além da série A, existem também, as séries B e C, que são utilizados
em casos excepcionais e não tem muita aplicabilidade no desenho
arquitetônico.
FORMATOS DA SÉRIE “A”
OS FORMATOS DA SÉRIE “A” SEGUEM AS
SEGUINTES DIMENSÕES EM MILÍMETROS:
ESPESSUR
MARGEM A

LINHAS
COMPRIMENTO DA
FORMATO DIMENSÕES ESQUERDA OUTRAS DA LEGENDA MARGENS

A0 841 x 1189 25 10 175 1,4


A1 594 x 841 25 10 175 1
A2 420 x 594 25 7 178 0,7
A3 297 x 420 25 7 178 0,5
A4 210 x 297 25 7 178 0,5
CARIMBO (LEGENDA OU SELO)

 O carimbo deve conter toda a identificação do


desenho: nome do proprietário ou empresa pra
o qual o projeto será realizado; número de
registro, título e escala do desenho; nome dos
responsáveis pelo projeto e execução,
assinaturas; data e número da prancha.
 A posição da legenda deve ser no canto inferior
tanto em folhas horizontais quanto verticais,
conforme apresentado na figura abaixo.
DOBRAMENTO DO PAPEL
 NBR 13142 (Mai/ 1994) – esta norma
estabelece as condições para o dobramento
do papel de modo a facilitar o seu
arquivamento.
 A condição geral para este procedimento é
permitir que o resultado final do dobramento
seja uma folha no formato A4 (210 x 297
mm). É, igualmente importante observar se o
carimbo ou selo está visível
ÂNGULOS
 Para estudar a perspectiva isométrica, precisamos saber o
que é um ângulo e a maneira como ele é representado.
 Ângulo é a figura geométrica formada por duas semi-retas
de mesma origem. A medida do ângulo é dada pela
abertura entre seus lados.
 Uma das formas para se medir o ângulo consiste em dividir a
circunferência em 360 partes iguais. Cada uma dessas partes
corresponde a 1 grau (1º).

 A medida em graus é indicada pelo numeral seguido do


símbolo de grau. Exemplo: 45º (lê-se: quarenta e cinco graus).
TEORIA DO DESENHO PROJETIVO UTILIZADO
PELO DESENHO TÉCNICO
 DESENHANDO PERSPECTIVA ISOMÉTRICA
 Quando olhamos para um objeto, temos a sensação de
profundidade e relevo. As partes que estão mais
próximas de nós parecem maiores e as partes mais
distantes aparentam ser menores.
 A fotografia mostra um objeto do mesmo modo como
ele é visto pelo olho humano, pois transmite a idéia de
três dimensões: comprimento, largura e altura.
 O desenho, para transmitir essa mesma idéia, precisa
recorrer a um modo especial de representação gráfica:
a perspectiva.
 Ela representa graficamente as três dimensões de um
objeto em um único plano, de maneira a transmitir a
idéia de profundidade e relevo.
 Existem diferentes tipos de perspectiva. Veja como fica
a representação de um cubo em três tipos diferentes
de perspectiva:
 Cada tipo de perspectiva mostra o objeto de um
jeito. Comparando as três formas de
representação, você pode notar que a perspectiva
isométrica é a que dá a idéia menos deformada do
objeto.
 Iso quer dizer mesma; métrica quer dizer medida.
A perspectiva isométrica mantém as mesmas
proporções do comprimento, da largura e da altura
do objeto representado. Além disso, o traçado da
perspectiva isométrica é relativamente simples.
Por essas razões, neste curso, você estudará esse
tipo de perspectiva.
 Em desenho técnico, é comum representar
perspectivas por meio de esboços, que são
desenhos feitos rapidamente à mão livre.
 Os esboços são muito úteis quando se deseja
transmitir, de imediato, a idéia de um objeto.
 Lembre-se de que o objetivo deste curso não é
transformá-lo num desenhista. Mas, exercitando o
traçado da perspectiva, você estará se
familiarizando com as formas dos objetos, o que é
uma condição essencial para um bom
desempenho na leitura e interpretação de
desenhos técnicos.
EIXOS ISOMÉTRICOS
 O desenho da perspectiva isométrica é baseado num
sistema de três semi-retas que têm o mesmo ponto de
origem e formam entre si três ângulos de 120°. Veja:
 Essas semi-retas, assim dispostas, recebem o nome de
eixos isométricos. Cada uma das semi-retas é um eixo
isométrico.

 Os eixos isométricos podem ser representados em
posições variadas, mas sempre formando, entre si,
ângulos de 120°. Neste curso, os eixos isométricos
serão representados sempre na posição indicada na
figura anterior.
 O traçado de qualquer perspectiva isométrica parte
sempre dos eixos isométricos.

LINHA ISOMÉTRICA
 Agora você vai conhecer outro elemento muito
importante para o traçado da perspectiva isométrica: as
linhas isométricas.
 Dica
 Retas situadas num mesmo plano são paralelas
quando não possuem pontos comuns.
 Qualquer reta paralela a um eixo isométrico é chamada
linha isométrica. Observe a figura a seguir:
As retas r, s, t e u são linhas isométricas:
• r e s são linhas isométricas porque são paralelas ao eixo y;
• t é isométrica porque é paralela ao eixo z;
• u é isométrica porque é paralela ao eixo x.
 As linhas não paralelas aos eixos isométricos
são linhas não isométricas. A reta v, na figura
abaixo, é um exemplo de linha não isométrica.
 Verificando o entendimento
 Analise a posição das retas p, q, r e s em relação
aos eixos isométricos e indique aquelas que são
linhas isométricas
 A resposta correta é: q (paralela ao eixo y) e s
(paralela ao eixo x).
TRAÇANDO A PERSPECTIVA ISOMÉTRICA DO PRISMA
 Para aprender o traçado da perspectiva isométrica você
vai partir de um sólido geométrico simples: o prisma
retangular. No início do aprendizado é interessante
manter à mão um modelo real para analisar e comparar
com o resultado obtido no desenho. Neste caso, você
pode usar o u uma caixa de fósforos fechada.
 O traçado da perspectiva será demonstrado em cinco
fases apresentadas separadamente. Na prática, porém,
elas são traçadas em um mesmo desenho. Aqui, essas
fases estão representadas nas figuras da esquerda.
Você deve repetir as instruções no reticulado da direita.
Assim, você verificará se compreendeu bem os
procedimentos e, ao mesmo tempo, poderá praticar o
traçado. Em cada nova fase você deve repetir todos os
procedimentos anteriores.
 1ª fase - Trace levemente, à mão livre, os eixos
isométricos e indique o comprimento, a largura e
a altura sobre cada eixo, tomando como base as
medidas aproximadas do prisma representado na
figura anterior.
 2ª fase - A partir dos pontos onde você marcou o
comprimento e a altura, trace duas linhas isométricas que
se cruzam. Assim ficará determinada a face da frente do
modelo.
 3ª fase - Trace agora duas linhas isométricas que se
cruzam a partir dos pontos onde você marcou o
comprimento e a largura. Assim ficará determinada a
face superior do modelo.
 4ª fase - E, finalmente, você encontrará a face
lateral do modelo. Para tanto, basta traçar duas
linhas isométricas a partir dos pontos onde você
indicou a largura e a altura.
 5ª fase (conclusão) - Apague os excessos das linhas de
construção, isto é, das linhas e dos eixos isométricos
que serviram de base para a representação do modelo.
Depois, é só reforçar os contornos da figura e está
concluído o traçado da perspectiva isométrica do prisma
retangular.
ELABORAÇÃO DE ESBOÇOS (DESENHOS À MÃO LIVRE)
 Ainda que o objetivo seja o de ensinar a interpretar a
linguagem gráfica do desenho técnico para os estudantes de
engenharia, é muito importante desenvolver a habilidade de
desenhar à mão livre.
 A elaboração de esboços, além favorecer a análise gráfica
das projeções ortogonais, ajuda a desenvolver o sentido de
proporcionalidade.
 Os materiais necessários para elaboração de esboços são:
lápis, borracha e papel.
 Na elaboração de desenhos à mão livre, ainda que a
perfeição dos traços seja importante, é muito mais
importante o rigor das proporções e a correta aplicação das
normas e convenções de representação.
 É tendência dos principiantes dedicar excessiva atenção à
perfeição dos traços em detrimento das outras condições.
 Para desenhar à mão livre não é necessário possuir dons
especiais, basta dominar os músculos do pulso e dos dedos
e praticar com persistência e coerência que a habilidade
para esboçar será adquirida naturalmente com a prática.
 Existem algumas recomendações que devem ser seguidas
para facilitar a elaboração de desenhos à mão livre.
 O antebraço deve estar totalmente apoiado sobre
a prancheta. A mão deve segurar o lápis
naturalmente, sem forçar, e também estar
apoiada na prancheta.
 Deve-se evitar desenhar próximo às beiradas da
prancheta, sem o apoio do antebraço.
 O antebraço não estando apoiado acarretará um
maior esforço muscular, e, em conseqüência,
imperfeição no desenho.
 Os traços verticais, inclinados ou não, são
geralmente desenhados de cima para baixo e os
traços horizontais são feitos da esquerda para a
direita.
TRAÇADO DE RETAS
 Para traçar um segmento de reta que une dois pontos, deve-se
colocar o lápis em um dos pontos e manter o olhar sobre o
outro ponto (para onde se dirige o traço). Não se deve
acompanhar com a vista o movimento do lápis.
 Inicialmente desenha-se uma linha leve para, em seguida,
reforçar o traço corrigindo, eventualmente, a linha traçada.
 Não se pode pretender que um segmento reto traçado à mão
livre seja absolutamente reto, sem qualquer sinuosidade.
Como já foi destacado, muito mais importante que a perfeição
do traçado é a exatidão e as proporções do desenho.
TRAÇADO DE ARCOS
 O melhor caminho para desenhar circunferências (arcos) é
marcar previamente, sobre linhas perpendiculares entre si,
as distâncias radiais, e a partir daí fazer o traçado do arco,
conforme mostra a Figura 2.20.
TRAÇADO DAS PROJEÇÕES (VISTAS)
 Para desenhar à mão livre as projeções ortogonais de qualquer
objeto, é conveniente seguir as recomendações seguintes:

 • Analisar previamente qual a melhor combinação de vistas que


representa a peça, de modo que não apareça ou que apareça o
menor número possível de linhas tracejadas.

 • Esboçar, com traço muito leve e fino o lugar de cada projeção,


observando que as distâncias entre as vistas devem ser visualmente
iguais.

 • A escolha da distância entre as vistas é importante porque, vistas


excessivamente próximas ou excessivamente afastadas umas das
outras, tiram a clareza e dificultam a interpretação do desenho.
 • Desenhar os detalhes resultantes das projeções
ortogonais, trabalhando simultaneamente nas três vistas.

 • Reforçar com traço definitivo (traço contínuo e forte) os


contornos de cada vista.

 • Com o mesmo traço (contínuo e forte) acentuar em cada


vista os detalhes visíveis.

 • Desenhar em cada vista, com traço médio, as linhas


tracejadas correspondentes às arestas invisíveis.

 • Apagar as linhas de guia feitas no início do desenho.

 • Conferir cuidadosamente o desenho resultante.


 A Figura 2.21 mostra as sucessivas fases para elaboração
de um desenho à mão livre.
 Como projeções desenhadas representam uma mesma
peça sendo vista por lados diferentes, o desenho deve
resguardar, visualmente, as proporções da peça, deste
modo, os lados que aparecem em mais de uma vista não
podem ter tamanhos diferentes.

 Na Figura 2.21, pode-se ver que: as dimensões de largura


da peça aparecem nas vistas lateral e superior, as
dimensões de altura aparecem nas vistas de frente e lateral
e as dimensões de comprimento aparecem nas vistas de
frente e superior.
 Assim sendo, as vistas devem preservar:

 • Os mesmos comprimentos nas vistas de frente e superior.


 • As mesmas alturas nas vistas de frente e lateral.
 • As mesmas larguras nas vistas lateral e superior.
ERROS MAIS FREQÜENTEMENTE DE TRAÇOS
TEORIA DO DESENHO PROJETIVO UTILIZADO
PELO DESENHO TÉCNICO
Definição de Projeção Ortogonal

 Nos desenhos projetivos, a representação de


qualquer objeto ou figura será feita por sua
projeção sobre um plano. A Figura 2.1 mostra o
desenho resultante da projeção de uma forma
retangular sobre um plano de projeção.
 Os raios projetantes tangenciam o retângulo e
atingem o plano de projeção formando a projeção
resultante.
Figura 2.1
 Como os raios projetantes, em relação ao plano
de projeção, são paralelos e perpendiculares, a
projeção resultante representa a forma e a
verdadeira grandeza do retângulo projetado.
 Este tipo de projeção é denominado Projeção
Ortogonal (do grego ortho = reto + gonal =
ângulo), pois os raios projetantes são
perpendiculares ao plano de projeção.

 Das projeções ortogonais surgem as seguintes
conclusões:
 Toda superfície paralela a um plano de
projeção se projeta neste plano exatamente na
sua forma e em sua verdadeira grandeza,
conforme mostra a Figura2.2.
 A Figura 2.3 mostra que quando a superfície é
perpendicular ao plano de projeção, a projeção
resultante é uma linha.
 As arestas resultantes das interseções de
superfícies são representadas por linhas,
conforme mostra a Figura 2.4
COMO UTILIZAR AS PROJEÇÕES ORTOGONAIS

 Como os sólidos são constituídos de várias


superfícies, as projeções ortogonais são
utilizadas para representar as formas
tridimensionais através de figuras planas.
 A Figura 2.5 mostra a aplicação das projeções
ortogonais na representação das superfícies
que compõem, respectivamente, um cilindro,
um paralelepípedo e um prisma de base
triangular.
Pode-se observar que as projeções resultantes são constituídas de figuras iguais
Olhando para a Figura 2.6, na qual aparecem somente
as projeções resultantes da Figura 2.5, é impossível
identificar as formas espaciais representadas, pois
cada uma das projeções pode corresponder a qualquer
um dos três sólidos.
 Isto acontece porque a terceira dimensão de cada
sólido não está representada pela projeção ortogonal.
Para fazer aparecer a terceira dimensão é necessário
fazer uma segunda projeção ortogonal olhando os
sólidos por outro lado.
 A Figura 2.7 mostra os três sólidos anteriores sendo
projetados nos planos vertical e horizontal e fazendo-
se, posteriormente, o rebatimento do plano horizontal
até a formação de um único plano na posição vertical.
Olhando para cada um dos pares de projeções
ortogonais, representados na Figura 2.8, e sabendo que
eles correspondem, respectivamente, às representações
dos três sólidos vistos por posições diferentes, pode-se
obter a partir das figuras planas o entendimento da
forma espacial de cada um dos sólidos representados.
 Os desenhos resultantes das projeções nos
planos vertical e horizontal resultam na
representação do objeto visto por lados diferentes
e as projeções resultantes, desenhadas em um
único plano, conforme mostra a Figura 2.9 (b)
 representam as três dimensões do objeto.

 Na projeção feita no plano vertical aparecem o


comprimento e a altura do objeto e na projeção
feita no plano horizontal aparecem o
comprimento e a largura do mesmo objeto.
DESENHAR A PROJEÇÃO DO OBJETO ABAIXO EM SEU
CADERNO.
OS DESENHOS MOSTRADOS NA FIGURA 2.9 (B) TAMBÉM
CORRESPONDEM ÀS PROJEÇÕES DO PRISMA
TRIANGULAR DESENHADO NA FIGURA 2.10.
 Assim sendo, pode-se concluir que duas vistas,
apesar de representarem as três dimensões,
podem não ser suficientes para representar a
forma do objeto desenhado.

 Uma forma mais simples de raciocínio para
utilização das projeções ortogonais em planos
perpendiculares entre si é obter as vistas
(projeções resultantes) fazendo-se o rebatimento
direto da peça que está sendo desenhada. A
Figura 2.11 mostra que, raciocinando com o
rebatimento da peça, pode-se obter o mesmo
resultado do rebatimento do plano horizontal.
 Assim como na Figura 2.9, em que as projeções
resultantes não definem a forma da peça, a
Figura 2.12 mostra que as duas vistas
(projeções resultantes) obtidas na Figura 2.11
também podem corresponder a formas
espaciais completamente diferentes.
 Mais uma vez se conclui que duas vistas,
apesar de representarem as três dimensões
do objeto, não garantem a representação da
forma da peça.
 A representação das formas espaciais é
resolvida com a utilização de uma terceira
projeção.
 A Figura 2.13 mostra a utilização de um plano lateral
para obtenção de uma terceira projeção, resultando em
três vistas da peça por lados diferentes.

 Para que o desenho resultante se transforme em uma


linguagem gráfica, os planos de projeção horizontal e
lateral têm os sentidos de rebatimento convencionados,
e sempre se rebatem sobre o plano vertical.
 Mantendo o sentido dos rebatimentos dos planos
horizontal e lateral resultará sempre nas mesmas
posições relativas entre as vistas.
 O lado da peça que for projetado no plano vertical
sempre será considerado como sendo a frente da peça.
Assim sendo, em função dos rebatimentos
convencionados, o lado superior da peça sempre será
representado abaixo da vista de frente e o lado esquerdo
da peça aparecerá desenhado à direita da vista de
frente.
 A manutenção das mesmas posições relativas das
vistas permite que a partir dos desenhos
bidimensionais, resultantes das projeções
ortogonais, se entenda (visualize) a forma espacial
do objeto representado.
 Os desenhos da Figura 2.14 mostram as três
vistas das quatro peças que anteriormente haviam
sido representadas por somente duas vistas na
Figuras 2.9(b), 2.10 e 2.12. Observe-se que não
existe mais indefinição de forma espacial, cada
conjunto de vistas corresponde somente à uma
peça.
 É importante considerar que cada vista representa a peça
sendo observada de uma determinada posição. Ou seja, nas
projeções ortogonais, apesar de estarmos vendo desenhos
planos (bidimensionais), em cada vista há uma
profundidade, não visível, que determina a forma
tridimensional da peça representada.
 Para entender a forma da peça representada pelas
projeções ortogonais é preciso exercitar a imaginação e a
capacidade de visualização espacial fazendo a associação
das projeções ortogonais feitas por lados diferentes.
 Cada superfície que compõe a forma espacial da peça
estará representada em cada uma das três projeções
ortogonais, conforme mostra a figura 2.15, onde os planos
que compõem a forma espacial da peça foram identificados
com letras e nas projeções pode-se analisar os rebatimentos
de cada um destes planos.
 Observe, na Figura 2.15, que as vistas
resultantes são conseqüentes das conclusões
mostradas nas Figuras 2.2, 2.3 e 2.4. Por
exemplo, o plano “A”, sendo paralelo ao plano
vertical de projeção, aparece na vista de frente
na sua forma e em sua verdadeira grandeza,
enquanto nas vistas superior e lateral, o plano
“A” é representado por uma linha devido à sua
perpendicularidade aos respectivos planos de
projeção.
EXERCÍCIOS PROPOSTOS
 Visando melhorar o entendimento das projeções ortogonais, nos
desenhos abaixo faça a identificação dos planos que compõem as
formas espaciais das peças dadas e analise seus rebatimentos nas
vistas correspondentes.
REPRESENTAÇÃO DE ARESTAS OCULTAS
 Como a representação de objetos tridimensionais, por
meio de projeções ortogonais, é feita por vistas tomadas
por lados diferentes, dependendo da forma espacial do
objeto, algumas de suas superfícies poderão ficar
ocultas em relação ao sentido de observação.
 Observando a Figura 2.16 vê-se que a superfície “A”
está oculta quando a peça é vista lateralmente (direção
3), enquanto a superfície “B” está oculta quando a peça
é vista por cima (direção 2). Nestes casos, as arestas
que estão ocultas em um determinado sentido de
observação são representadas por linhas tracejadas.
 As linhas tracejadas são constituídas de pequenos
traços de comprimento uniforme, espaçados de um
terço de seu comprimento e levemente mais finas que
as linhas cheias.
 Deve-se procurar evitar o aparecimento de linhas
tracejadas, porque a visualização da forma espacial é
muito mais fácil mediante as linhas cheias que
representam as arestas visíveis.
 É importante destacar que evitar o aparecimento de
linhas tracejadas não significa omiti-las, pois, em
relação ao sentido de observação, as linhas tracejadas
são vitais para compreensão das partes ocultas do
objeto.
 As linhas tracejadas podem ser evitadas invertendo-se a
posição da peça em relação aos planos de projeção
(mudar a posição da vista de frente). As Figuras 2.17 e
2.18 mostram exemplos da mudança de posição da
peça em relação à vista de frente para evitar linhas
tracejadas.
EXERCÍCIOS PROPOSTOS
 Nos desenhos abaixo, faça a identificação dos planos que
compõem as formas espaciais das peças dadas e analise
seus rebatimentos nas vistas correspondentes.
CALIGRAFIA TÉCNICA
 NBR 8402 (Mar/ 1994) – esta norma fixa os princípios da escrita
utilizada em desenhos técnicos e documentos semelhantes.
 Para se obter maior legitimidade os tipos de letras e algarismos
devem ser legíveis e de fácil execução. É recomendável que se utilize
letras verticais, maiúsculas e do tipo BASTÃO. As letras minúsculas e
as inclinadas também podem, casualmente, serem utilizadas.
 Alguns parâmetros devem ser observados a fim de se obter um
letreiro harmonioso:
 • Estilo constante
 • Altura constante
 • Traços com verticalidade ou inclinação uniformes
 • Espessura uniforme dos traçados
 • Observar o espaçamento mais adequado entre os caracteres e
entre as palavras
Exemplo de letra técnica:
ABCDEFGHIJKLMNOPQR

STUVXWYZ123456789

abcdefghijklmnopqrstuvxwyz
COMPOSIÇÃO DE PALAVRAS:
 Na composição de palavras é necessário dar
atenção principalmente ao espaçamento entre
as letras. Este espaçamento depende da forma
de cada letra e para um letreiro harmonioso
não deve ser o mesmo entre todas as letras.
Com a prática neste procedimento o
espaçamento correto é intuitivo, mas no início
é aconselhável observar certas regras na
combinação de letras com as seguintes
características:
1.Intervalos limitados por traços retos paralelos: espaçamento de
meia altura da pauta.
2. Intervalos limitados por traços retos não paralelos: espaçamento de
meia altura da pauta medido na metade do traço inclinado.
3. Intervalos limitados por traços verticais curvos: espaçamento um
terço da pauta, para compensar a impressão de maior área entre as
letras.
 4. Intervalos limitados por traços inclinados e
curvos: espaçamento um terço da pauta, medido
na metade do traço inclinado.
 5. Intervalos limitados por traços curvos: traços
curvos aumentam a aparência de uma maior área,
por isto as letras devem ter menor espaçamento
que nas situações anteriores.

 6. Letras com formas abertas: máxima
aproximação.
COMPOSIÇÃO DE FRASES

 A distância entre as palavras deverão parecer a


mesma, para isto deve observar-se o
espaçamento entre as letras iniciais e finais de
cada palavra seguindo as indicações de
espaçamento descritas anteriormente.
EXERCÍCIO: TRANSCREVER O PARÁGRAFO ABAIXO, OBEDECENDO ÀS
REGRAS DE CALIGRAFIA TÉCNICA UTILIZANDO AS PAUTAS
ESTABELECIDAS.
ESCALAS
 NBR 8196 – refere-se ao emprego de escalas no
desenho. A escala de um desenho é a relação entre as
dimensões do mesmo e as dimensões da peça real que
está sendo representada.
 Se realizamos um desenho na escala 1:50,
significa que cada dimensão representada no
desenho será 50 vezes maior na realidade, ou
seja, cada 1 (um) centímetro que medirmos no
papel corresponderá a 50 (cinqüenta)
centímetros na realidade.
 Nem sempre é possível executar um desenho com
as dimensões reais do objeto. Dependendo do
tamanho da peça e da folha de desenho teremos
que aplicar uma redução ou ampliação
proporcional dessa peça, sem, contudo modificar
sua forma, para que todos os detalhes fiquem
claramente definidos.

 Assim, podemos definir os três tipos de escalas:
 Escala de redução: o desenho tem as dimensões
menores do que as dimensões do objeto desenhado. No
caso das edificações, as escalas utilizadas na sua
representação são normalmente escalas de redução,
devido a sua grandeza (as dimensões da peça real são
reduzidas para que seja possível representa-la em uma
folha de papel).
 Escala de ampliação: o desenho tem as dimensões maiores
do que as dimensões do objeto desenhado. Neste caso as
dimensões da peça real são ampliadas para representá-la no
desenho. Imagine uma peça com dimensão de alguns
milímetros, que para ser representada e visualizada mais
facilmente foi ampliada dez vezes. Neste caso a
representação correta é: 10:1 ou 10/1 ou 10:1 , (cada dez
unidades no desenho correspondem a uma unidade na peça
real).
 Escala natural ou real: o desenho tem as
mesmas dimensões do objeto desenhado.
 Representação: 1/1 ou 1:1.

 Nos projetos de edificações são adotadas


diferentes escalas para os diferentes tipos de
desenhos, dependendo do nível de detalhes
que se deseja representar em cada um.
 As escalas usualmente empregadas são listadas a seguir.

 As escalas se classificam em: 1) escalas numéricas e 2)


escalas gráficas.
AS ESCALAS SE CLASSIFICAM EM: 1) ESCALAS NUMÉRICAS E 2)
ESCALAS GRÁFICAS.
 Escalas numéricas: indicam, sob a forma de fração, uma
relação em que o numerador é igual à unidade e o
denominador é o fator de redução. A fração 1:50 é a escala
numérica que nos indica que uma parte do desenho
representará 50 partes do objeto real.

 Escalas gráficas: muitas vezes, quando utilizamos o recurso
da escala numérica para a execução de projetos, poderemos
incorrer em erros enganosos, além do tempo excessivo gasto
para realizar os inúmeros cálculos de conversão. Assim,
torna-se mais prático e seguro o emprego de escalas
gráficas, que permitirão uma leitura direta. Escala gráfica é
uma figura geométrica, uma linha fragmentada ou uma
régua graduada, que serve para determinar, de forma
imediata, a distância gráfica, uma vez sabida a distância
real, e vice versa.
CONSTRUÇÃO DE UMA ESCALA GRÁFICA SIMPLES
 Para construção de uma escala gráfica é necessário calcular o valor da
divisão principal correspondente no desenho.
 Ex. Construir uma escala gráfica de 1/50
 Divisão Principal = 1m
 Cálculo do valor divisão principal correspondente no desenho

 D -------------- R
 1m -------- --50m
 Xm ---------- 1m

 X= 1/50 = 0.02m = 2cm
 Então cada 2 cm no desenho corresponde à divisão principal de 1m.
 Com a criação do escalímetro, e sua colocação no
mercado pelas indústrias de instrumentos para
Desenho, o uso das escalas se tornou ainda mais
fácil. Esta ferramenta traz impresso em seus
dorsos as escalas de maior uso.
 Para os desenhos de Arquitetura, o escalímetro
triangular, possui as escalas de redução: 1:20,
1:25, 1:50. 1:75, 1:100, 1:125, todas expressas
em Metro.
EXERCÍCIOS:
 Uma janela que numa escala 1:25 mede 0,04 m (4cm) de largura, que
dimensão terá na realidade?

 Um terreno mede 200 m e está representado no papel por 0,4 m, em que
escala está representado?

 A distância gráfica entre A e B é 8 cm, e a distância real é de 84 km. Qual é
a escala utilizada?

 Deseja-se representar um retângulo com as dimensões de 10 m X 15 m, na
escala 1:150. Quais as dimensões gráficas em centímetros?

 A distância gráfica entre duas cidades A e B é 6 cm e a distância real é de
15km , então qual a escala utilizada no mapa?

 Uma escultura foi representada em um desenho com 84 mm de altura, na
escala 1:200. Qual a dimensão real desta escultura? E se ela fosse
representada na escala de 1:50 quanto mediria?

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