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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO CIÊNCIA E TECNOLOGIA

DO CEARÁ- CAMPUS FORTALEZA


DEPARTAMENTO DE ARTES

JOÃO VICTOR EVANGELISTA DA SILVA

RELATÓRIO DE FINAL DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO II

FORTALEZA-CE 2018
JOÃO VICTOR EVANGELISTA DA SILVA

CURSO DE LICENCIATURA EM ARTES VISUAIS

RELATÓRIO DE ESTÁGIO II

Relatório referente ao estágio


realizado na Escola Conceição
Mourão. A ser entregue para na
disciplina de Estágio Supervisionado
II, ministrada pelo Prof. Gilberto
Machado.

FORTALEZA-CE

2018
SUMÁRIO

INTRODUÇÃO ............................................................................................. 3
NARRATIVA DE FORMAÇÃO ..................................................................... 4
MINHA PRÁTICA PEDAGÓGICA ............................................................... 5
Identificação da Escola-Campo ....................................................................................... 5
Análise Diagnóstica da escola e da Sala Atendida ......................................................... 6
Estrutura da escola e funcionários ........................................................................ 6
Observação e análise das turmas .......................................................................... 7
Regências......................................................................................................................... 7
CONSIDERAÇÕES FINAIS ....................................................................... 10
REFERÊNCIAS .......................................................................................... 11
ANEXOS E APÊNDICES ........................................................................... 11
Carta de apresentação na escola.................................................................................. 11
Ficha de diagnóstico da escola campo ......................................................................... 11
Programa de curso ........................................................................................................ 11
Registro de frequência .................................................................................................. 11
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INTRODUÇÃO

Este relatório apresenta-se como um produto final da disciplina de Estágio


Supervisionado II, ministrada pelo professor Gilberto Machado, inserida na grade
curricular do curso de Licenciatura em Artes Visuais do Instituto Federal de
Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará- IFCE. Ele traz informações e
reflexões a respeito da experiência como docente em Artes Visuais, vivenciada
de agosto a dezembro de 2017, na Escola Municipal Conceição Mourão,
localizada na rua Duas Nações do bairro Granja Portugal, sob o número 550.

As proposições iniciais da disciplina foram de que observássemos a


escola inicialmente, procurássemos analisar de forma panorâmica a situação da
escola: o bairro onde se situava, o perfil dos alunos, suas faixas etárias, suas
respectivas classes sociais, comportamentos, etc., bem como o perfil dos
professores, gestão e administração e estrutura da escola no todo. Deveríamos
então escolher as turmas e os horários, dentre os disponíveis para lecionar. Esta
proposição nos possibilitaria uma maior conexão com a realidade dos alunos, e
em nossos planos de curso e de aula, além da prática certamente, poderíamos
procurar uma maior conexão com os alunos, de inseri-los e de nos inserirmos
em seus contextos. A segunda seriam as aulas, onde cada um deveria seguir
com a mesma turma escolhida do início ao fim do estágio, para que os
programas propostos pelos licenciandos tivessem mais chances de serem
cumpridos.

Houve uma divisão em duplas entre os licenciandos, e cada um


acompanharia o outro em sua experiência em sala de aula. Esta estratégia
também serviria para que os estagiários pudessem repor uma aula, caso um dos
colegas porventura faltassem. De toda forma, ficou claro que a experiência seria
primordialmente individual.

Este relatório traz também as dificuldades enfrentadas frente aos


problemas encontrados e procura propor algumas reflexões a respeito da prática
docente e da formação no curso de Licenciatura em Artes Visuais.
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1. NARRATIVA DE FORMAÇÃO

Antes de tratar sobre as experiências, reflexões e análises sobre o estágio


propriamente dito, quero aqui apresentar um pouco de minha própria formação
pessoal, sobre meus primeiros contatos com arte, e minhas vivências como
aluno do ensino público. Procuro trazer isto para que melhor compreender meu
percurso pessoal e educacional e no que isto influencia em minha prática
educacional.

Tenho 22 anos, não lembro quando exatamente iniciei os estudos, mas


lembro que aprendi a ler por volta dos 5 ou 6 anos de idade em uma escola
pública, no período em que se costumava chamar “alfabetização”. Nesta escola
meu mais próximo contato com atividades artísticas foram os desenhos que fazia
com lápis de cor e as tradicionais danças juninas que as escolas, principalmente
as de Fundamental I, possuem. Frequentei-a por dois anos.

Saindo de lá, passei por algumas outras escolas, quatro no total, todas de
ensino público estadual ou municipal. Nenhuma destas me proporcionaram uma
evolução nas atividades artísticas, isso quando possuíam alguma atividade
deste caráter. E no Ensino Médio não houve absolutamente nada perto disto,
praticamente todas as escolas estavam focadas em preparar seus alunos para
o vestibular, da melhor maneira que podiam.

Terminei o Ensino Médio aos 17 anos, em 2012.

Em 2013, ingressei na Universidade Federal do Ceará (UFC), no curso de


Licenciatura em Ciências Sociais. Estava meio deslocado na época, e não sabia
muito bem o que queria, mas logo percebi que não era aquilo. Então, no fim
daquele ano, houve uma seleção para um curso técnico em animação gráfica
numa nova escola que Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura estava
inaugurando - a escola Porto Iracema das Artes. Foi lá que tive meus primeiros
contatos, depois de 12 anos - agora com 18 de idade -, com algumas
modalidades artísticas voltadas para o mercado: animação, design, ilustração,
desenho, colorização digital. Neste período me identifiquei bastante com as
práticas nessas categorias, até cheguei a realizar um estágio voluntário em um
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estúdio de publicidade. Porém, após ter prestado vestibular e ingressado, em


2015, no curso de Licenciatura em Artes Visuais pelo IFCE – Instituto Federal do
Ceará -, no qual atualmente me encontro, decidi deixar o curso técnico com a
mentalidade de experimentar materiais mais tradicionais durante o período de
faculdade, onde isso de fato existiu até certo ponto, mas onde prevalecia as
cadeiras de licenciatura.

Então, posso dizer os meus Fundamental I e II foram os únicos lugares


dentro do ensino comum onde tive, porém rasas e sem fundamentos e
contextualizações, experiências com atividades artísticas. As professoras, como
não é difícil de se imaginar neste ponto, não eram formadas em artes,
geralmente eram professoras de matemáticas e letras que nos traziam alguns
desenhos xerocados e nos davam notas de acordo com nossas colorizações
bem relacionadas ou não com as margens do desenho, de acordo com o critério
delas que apenas elas sabiam ou inventavam depois.

É lamentável notar que muitas práticas dessa natureza ainda se repetem


hoje, pelo que pude presenciar ao longo do estágio, como a falta de professores
com formações artísticas nas escolas sendo substituída por docentes de outras
áreas: humanas, exatas ou natureza, parecem não fazer diferença em relação à
isto: qualquer um deles acaba por substituir o professor de artes. Também é
lamentável a precariedade do ensino como um todo: a estrutura da escola, a
situação de carência dos alunos e até mesmo da negligência por parte de alguns
professores. Não apenas o Ensino de Artes continua precário como me parece
que toda a estrutura escolar em si pouco mudou em relação à última década.

2. MINHA PRÁTICA PEDAGÓGICA

2.1 Identificação da Escola-Campo

A Escola Municipal de Educação Infantil e Fundamental Conceição


Mourão localiza-se na Rua Duas Nações, nº 550, bairro Granja Portugal.
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A Granja Portugal é um bairro de classe média baixa e de famílias


de baixa renda. É considerado um dos mais populosos da cidade de
Fortaleza.

Segundo o sítio eletrônico do qedu, o último IDEB lançado da


escola, em 2015, foi de 5,2. Nos anos iniciais a escola aumentou seu
IDEB, mas não alcançou a nota 6.0. A meta para 2017 foi de 3,9, mas não
ainda não há resultados divulgados pelo site, tampouco foi possível obter
com diretoria ou coordenação do Conceição Mourão.

2.2 Análise Diagnóstica da escola e da Sala Atendida

2.2.1 Estrutura da escola e funcionários

A escola é bem ampla, possui quadra esportiva e diversas salas


de aula. De acordo uma das coordenadoras do Conceição Mourão,
havia também o Fundamental I alguns anos antes. Então algumas
salas são “reaproveitadas” de maneira indevida, mesas e cadeiras
minúsculas para alunos de uma faixa etária diferente do que seria o
correto. Também há muitas salas sem ventiladores e muitas e uma
das salas possuía um espelho numa das paredes - uma que indicava
outra “adaptação”. Além do calor, em algumas turmas as paredes
possuíam cores muito vivas e saturadas, que cansavam um pouco a
vista, decorrido algum tempo.
Um dos aspectos que me chocaram bastante foi o fato de a
biblioteca não ser aberta integralmente: havia um espaço separado
por uma grade que delimitava a área dos professores, coordenação,
direção, etc., e o resto da escola – o ambiente dos alunos. A biblioteca
se encontrava no espaço dos professores, e havia um porteiro que
limitava a entrada para pouquíssimos alunos. Conversando com a
bibliotecária, soube que cada turma possuia um dia na semana e vinte
(20) minutos, para que os alunos que quisessem entrar na biblioteca
fossem solicitar seus empréstimos.
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2.2.2 Observação e análise das turmas

As turmas escolhidas por minha dupla ação foram as do 8º e 9º ano


(8ºA e 9ºA). As aulas ocorreram às quartas-feiras, no período da tarde. A
turma nas qual lecionei possuía o horário de 13:50 às 14:40. Esta turma
vinha após a aula de educação física. Durante as visita à escola, havia
percebido que seria uma turma difícil, mas decidi optar por esta mesmo
assim. O professor regente, um senhor de idade avançada e já perto de
se aposentar, não era formado em artes e não possuía nenhuma
formação artística. Os alunos pareciam não se importar com esta
disciplina e seus contatos com a arte pareciam se restringir à música, ao
cinema e a tv, de forma geral. Alguns faziam rabiscos e era só. A faixa
etária variava bastante, entre 12 e 17 anos. A professora substituta – que
substituía o professor regente quando este estava doente -, mesmo
formada em Artes, não conseguia prender a atenção dos alunos e o
conteúdo não possuía muita continuidade, acabando por deixá-los sem
propósito nessa disciplina.

O professor regente relatou que suas aulas eram todas de caráter


teórico, por não possuir nenhum conhecimento na área e que os alunos
não o acompanhavam muito. O máximo que ele se aproximava da arte
era “tocando violão”. A professora substituta procurava criar uma
continuidade e adaptava suas aulas de acordo com o livro didático
adotado pela escola.

A sala de aula desta turma em particular possuía um ventilador que


fazia algum barulho que abafava a voz do professor, tanto que vários
usavam equipamentos para ampliar a voz, inclusive a professora
substituta. A quantidade de alunos era grande, variavam entre 30 e 35
alunos por aula. Haviam cerca de 18 meninos e 15 meninas.

2.3 Regências

Minha proposta de conteúdo programático era de levar o desenho


como ferramenta de criação de personagem onde os alunos irão trabalhar
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formas básicas, contraste e criação de personagens e um pouco de


desenho de observação – caso houvesse tempo -. Todas essas
habilidades seriam tratadas no campo do desenho, mesclando teorias e
métodos de diferentes autores. A intenção era de aproximar os alunos
através do desenho utilizando personagens por ele criados ou recriados
a partir de seus próprios repertórios e afinidades.

O objetivo principal ali, no entanto, foi estimular a criatividade e o


fazer artístico, vendo que muitos gostariam de aulas mais práticas e
menos teóricas.

Me apoiei nos conceitos de Tom Bancroft (2006) e sua teoria das


formas básicas, do boneco de neve e do design de personagens em geral
encontradas em seu livro Creating characters with personality. O livro, em
inglês, fora um dos poucos que encontrei que abordasse o tema de forma
satisfatória. Também me utilizei de algumas considerações de Ana Mae
(2010) em seu artigo A importância da Imagem no Ensino da Arte:
Diferentes Metodologias. Levando, sempre que possível imagens
impressas de vários modelos de personagens – mais familiares possíveis
à turma -, que demonstrassem as teorias de Bancroft aplicadas.

Ainda no desenho, programei de trabalhar a linha de ação, que


basicamente procurava dar vida aos personagens, conferindo-lhes
alguma pose mais dinâmica e menos engessada. Aqui, me apoiei em Walt
Stanchfield (2011) e em sua obra Dando vida à desenhos.

Todo o conteúdo programático foi apresentado no primeiro dia aos


alunos, bem como o sistema de avaliação que se basearia na
participação, nas atividades desenvolvidas e no portfólio dos alunos. Aqui,
me utilizei das considerações de Pimentel (2009). Junto à isto pretendia
dar alguns conhecimentos de anatomia básica, caso fosse necessário.

Ao todo houveram 5 aulas, em um dos dias a escola encontrava-


se impossibilitada de trabalhar por falta d’água.

A princípio os alunos compraram a ideia e, mesmo eufóricos após


o fim da aula de educação física, não encontrei grandes dificuldades de
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instiga-los. Bastava passear pela sala, procurando falar com todos ou com
aqueles que não se predispunham a realizar as atividades, por vontade
própria ou por não a ter compreendido. Os alunos entenderam bem a
proposta e no primeiro dia alguns que não queriam fazer a atividade
aceitaram trabalhar em alguma outra. Percebi que estes se saíram melhor
no fim do que aqueles que entregavam os trabalhos às pressas, apenas
por fazer.

Procurava sempre trabalhar em círculo, para dinamizar a aula, para


deixa-la mais aberta, também me baseando nas considerações de
Pimentel (2009). Foi bastante difícil nas aulas seguintes a primeira. A
escola não possuía projetor, de modo que levava (sempre que possível)
as imagens impressas para exemplificar os conceitos trabalhos, ao
mesmo tempo em que desenhava e escrevia na lousa.

Muitos alunos se confundiram bastante na segunda aula, que


tratava sobre a teoria do boneco de neve – essa teoria basicamente
trabalha o contraste entre as formas básicas quadrado, círculo e triângulo.

Alguns poucos alunos, três ou quatro realmente se sentiam


instigados em realizar os trabalhos, mas a maior parte da sala apenas
queria se livrar logo das atividades e não pareciam refletir em suas
construções no desenho. A improvisação entrava nessa parte: buscava
sempre lembrar de algum novo exercício que vira na faculdade e que
pudesse ajuda-los de alguma forma e, claro, fazer com que eles
aproveitassem aquele tempo da maneira mais produtiva possível. Mas era
difícil. Acredito que tenha conseguido instigar mais quatro alunos, fora
aqueles outros poucos que por si só já demonstravam bastante interesse
pelo desenho. Eles particularmente gostaram das aulas onde trabalhei
braços e pernas, visivelmente por acreditar que eu os estava dando
“fórmulas” para desenhar.

Quanto à metodologia, eu realizava um semi-círculo em cada aula,


dava dez (10) minutos de teoria, explicava os exercícios com alguns
exemplos no quadro e os deixava fazendo-os durante 30 minutos. Como
já mencionei, muitos se apressavam em termina-los sem de fato buscar
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entender o processo, e acontecia muitas vezes de os alunos copiarem


meus exemplos e me entregaram como resultado de suas atividades.

A nota que acabou por ser baseada nas atividades que foram
entregues e nas tímidas participações em sala de aula.

3. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Esta pequena passagem pelo Ensino de Artes no Fundamental II da rede


pública mostra que as escolas de Fortaleza pouco evoluíram desde a última
década, principalmente no que se refere ao campo das Artes. Geralmente o foco
das escolas ainda são as disciplinas de Português e Matemática, bastante
voltadas para as provas do SPAECE (Sistema Permanente de Avaliação da
Educação Básica do Ceará), realizada anualmente.

Certamente é possível notar que a estrutura da escola e o descaso de


alguns profissionais da mesma contribuem para o baixo rendimento e
desmotivação por parte dos alunos, muitos não possuem nenhuma perspectiva
pós-escola. A falta de recursos para melhorar, e as vezes até tornar
minimamente possível uma aula de Artes de ser realizada em condições
propícias afeta diretamente a qualidade de recepção dos alunos. Acredito que
talvez tenha conseguido cumprir os objetivos iniciais do programa de curso com
alguns pouquíssimos alunos, mas não com a maior parte da turma.

Também vejo que ainda existe o fato de alguns professores, mesmo que
formados na área de Artes, não estão atuando em seu campo específico. A
substituta do Conceição Mourão era formada em Teatro e só poderia, em tese,
estar lecionando nesta área sem comprometer o aprendizado dos alunos em
outros campos mais específicos como é o caso das Artes Visuais e da Música.

Penso que o Ensino da Arte no ensino básico formal não corresponde aos
meus anseios iniciais ao ingressar no curso de Licenciatura em Artes Visuais,
pois ao me deparar com a realidade da escola e ministrar as aulas, me deparei
com questões muito mais sociais e humanas a serem trabalhadas e que não
possuíam relação com o conteúdo que havia programado, mas que mesmo
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assim não poderiam ser negligenciadas. Também pelo fato de que o trabalho
como professor regular me parecer, agora, consumir toda a energia de uma
pessoa, sobrando pouquíssima para a produção artística.

Acredito que para continuar no campo artístico e ensinando de forma


plena, sem deixar a desejar em nenhum dos campos, o ensino privado ou público
de natureza mais técnica me seja preferível, pois desta forma poderei conciliar a
prática docente com meu trabalho e minha produção em arte.

4. REFERÊNCIAS

BANCROFT, Tom. Creating characters with personality. New York: Crown


Publishing Group, 2006
BARBOSA, Ana Mae. A Importância da Imagem no Ensino da Arte:
Diferentes Metodologias. In: A imagem no ensino da art: anos 1980 e novos
tempos. 8.ed. São Paulo: Perspectiva, 2010
PIMENTEL, L. G.. Avaliação em Arte: desafios e pressupostos. In:
RODRIGUES, Edvânia B.T.; ASSIS, Henrique l.. (Org.). O ensino de artes
visuais: desafios e possibilidades contemporâneas. 1ed.Goiânia: Seduc/GO,
2009, v. 1, p. 71-76.

STANCHFIELD, Walt. Dando vida à desenhos, volume I: os anos de ouro


das aulas de animação na Disney. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011

http://qedu.org.br/escola/62770-escola-municipal-conceicao-
mourao/ideb?dependence=3&grade=2&edition=2015 último acesso em
21/02/2018 às 15:46

5. ANEXOS E APÊNDICES

5.1 Carta de apresentação na escola


5.2 Ficha de diagnóstico da escola campo
5.3 Programa de curso
5.4 Registro de frequência

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