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1. HISTÓRICO
Não se pode admitir que um sistema funcione sem local próprio para a guarda de
materiais. Logo, fica claro que o Almoxarifado é o local devidamente apropriado para
armazenagem e proteção dos materiais da empresa. Convém, para entendimento,
conhecermos algumas particularidades históricas.
Atualmente, restou muito pouco da antiga idéia de depósitos, quase sempre o pior e mais
inadequado local da empresa, onde os materiais eram acumulados de qualquer forma,
utilizando-se mão-de-obra desqualificada e despreparada.
Por meio do recurso e modernas técnicas, essa situação primitiva originou sistemas de
manuseio e armazenagem de materiais bem sofisticados, o que provocou redução de custos,
aumento significativo da produtividade e maior segurança nas operações de controle, com a
obtenção de informações precisas em tempo real.
Do conceito primitivo evoluiu-se para o moderno Almoxarifado, vocabulário derivado do
termo árabe Al-Markhen, que significa depositar.
2. CONCEITUAÇÃO
BANCO ALMOXARIFADO
Entrada para estoque Ficha de depósito bancário Nota Fiscal de compra
Saída do estoque Cheque Requisição de Material
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ENVOLVIMENTO E AS RESPONSABILIDADES DAS ATIVIDADES DO ALMOXARIFADO
Descarga
Recebimento
e
Identificação
Armazenagem Inventário
Separação das
Requisições de Expedição Distribuição
material
3. EFICIÊNCIA DO ALMOXARIFADO
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ORGANOGRAMA PADRÃO FUNCIONAL DE UM ALMOXARIFADO
ALMOXARIFADO
Conferência Separação
qualitativa
Regularização Liberação
p/ entrega
Venda de
inservíveis
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4. ANÁLISE DA ESTRUTURA FUNCIONAL DO ALMOXARIFADO
4.1 Controle
4.2 Recebimento
4
4.2.1 Entrada de Materiais
4.2.1.2 No Almoxarifado
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4.2.1.2.1 Exame de Avarias e Conferência de Volume
4.2.1.2.4 Descarga
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por meio do Regularizador que analisa as distorções detectadas e providencia recontagem, a
fim de se dirimir as dúvidas constatadas.
Para os procedimentos de Recebimento, é importante a metodologia do
desconhecimento da quantidade faturada pelo funcionário que vai efetuar a contagem. Nesse
procedimento, o Conferente aponta a quantidade contada no formulário Conferência de
Quantidade, documento este preparado pelo regularizador, conforme figura a seguir:
CONFERÊNCIA DE QUANTIDADE
Fornecedor Nota Fiscal Data
Observações
Dependendo da natureza dos materiais envolvidos, estes podem ser contados utilizando-
se um dos seguintes métodos:
Não obstante a qualidade sempre tem sido considerada como fator de importância, nem
sempre se achou importante ter qualidade. Atualmente, qualidade é questão de sobrevivência,
pois em face do nível de exigência do mercado consumidor, as empresas passaram a melhorar
os níveis de qualidade de seus produtos a fim de se ajustar à nova realidade conjuntural, visto
que o desempenho dos produtos dependerá fundamentalmente da qualidade dos materiais
comprados.
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A conferência qualitativa, atividade também conhecida como Inspeção técnica, é da mais
alta importância no contexto de recebimento de materiais, uma vez que visa garantir a
adequação do material ao fim a que se destina.
A análise de qualidade efetuada pela inspeção técnica, por meio da confrontação das
condições contratadas na autorização de Fornecimento com as consignadas na Nota Fiscal pelo
Fornecedor, visa garantir o recebimento adequado do material contratado pelo exame dos
seguintes itens:
a) características dimensionais;
b) características específicas;
c) restrições de especificação.
4.2.4 Regularização
a) nota fiscal;
b) conhecimento de transporte rodoviário de carga;
c) documento da contagem efetuada;
d) parecer da Inspeção, contido no relatório técnico de Inspeção;
e) especificação da compra;
f) catálogos técnicos;
g) desenhos.
4.2.4.2 Processamento
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contábil e físico, identificados mediante seu código na localização conveniente e determinada,
sendo armazenados com os cuidados adequados.
4.3 Armazenagem
A evolução tecnológica, como não poderia deixar de ser, estendeu seus múltiplos
benefícios à área de armazenagem, tanto pela introdução de novos métodos de racionalização
e dos fluxos de distribuição de produtos, como pela adequação de instalações e equipamentos
para movimentação física de cargas.
O objetivo primordial do armazenamento é utilizar o espaço nas três dimensões, da
maneira mais eficiente possível. As instalações do armazém devem proporcionar a
movimentação rápida e fácil de suprimentos desde o recebimento até a expedição. Assim,
cuidados essenciais devem ser observados:
a) determinação do local, em recinto coberto ou não;
b) definição adequada do layout;
c) definição de uma política de preservação, com embalagens plenamente convenientes
aos materiais;
d) ordem, arrumação e limpeza, de forma constante;
e) segurança patrimonial, contra furtos, incêndios, etc.
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físicas que preservem a qualidade dos materiais, de conformidade com o plano de
armazenagem, objetivando-se a ocupação plena do edifício, bem como a ordenação da
arrumação. A melhor forma de guardar é aquela que maximiza o espaço disponível nas três
dimensões do prédio: comprimento, largura e altura.
A armazenagem compreende seis fases:
FASES DESCRIÇÂO
1ª fase Verificação das condições pelas quais o material foi recebido, no tocante à
proteção e embalagem.
2ª fase Identificação dos materiais.
3ª fase Guarda na localização adequada.
4ª fase Informação da localização física de guarda ao controle.
5ª fase Verificação periódica das condições de proteção e armazenamento.
6ª fase Separação para distribuição.
4.3.2 Corredores
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4.3.5 Critérios de Armazenagem
Não existem regras taxativas que regulem o modo como os materiais devem ser
dispostos no Almoxarifado, motivo pelo qual se devem analisar, em conjunto, os critérios acima,
para, então, decidir pelo tipo de arranjo físico mais conveniente, selecionando qual das
alternativas melhor atende ao seu fluxo de materiais:
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4.3.5.1 Armazenagem em Área Externa
Devido a sua natureza, muitos materiais podem ser armazenados em áreas externas,
contíguas ao Almoxarifado, o que diminui os custos e, em paralelo, amplia o espaço interno
para materiais que necessitam de proteção em área coberta. A prática demonstra que podem
ser colocados nos pátios externos do Almoxarifado, além dos materiais a granel, tambores e
contentores, peças fundidas, chapas de metal e outros.
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4.3.5.3 Armazenagem com Utilização de Paletes
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arranjo e o agrupamento de materiais, possibilitando o manuseio, a estocagem, a
movimentação e o transporte num único carregamento.
Dentre as vantagens vale destacar:
Os paletes podem sem de madeira, plástico ou metal. Quanto aos tipos existentes
destacam-se:
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4.4 Distribuição
É a atividade por meio da qual a empresa efetua as entregas de seus produtos, estando,
por conseqüência, intimamente ligada à movimentação e ao transporte.
a) carga geral: a carga geral deve ser consolidada para materiais com peso individual
de até 4 toneladas;
b) carga a granel, líquida e sólida;
c) carga semi-especial: trata-se de materiais com dimensões e peso que exigem
licença especial, porém no gabarito que permite tráfego em qualquer estrada;
d) carga especial: trata-se de uma variável da definição anterior, com a ressalva de que
seu tráfego exige estudo de rota, para avaliar a largura das obras de arte e a
capacidade das pontes e viadutos;
e) carga perigosa: os produtos classificados como perigosos englobam mais de 3.000
itens, estando codificados em nove classes, de acordo com norma internacional.
6 DOCUMENTOS UTILIZADOS
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f) requisição de material: documento utilizado para retirada de material do Almoxarifado;
g) devolução de material: documento utilizado para devolver ao estoque do Almoxarifado
as quantidades de material porventura requisitadas além do necessário.
7 PERFIL DO ALMOXARIFE
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