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Resumo
O objetivo deste Estudo de Caso é avaliar a empresa Atlante Tupiniquim Ltda. (nome fictício),
divisão “Compressão Técnica” (nome fictício), para avaliar a sua estrutura e sua propensão em
desenvolver a Inteligência Competitiva em favor da Inovação Tecnológica.
Os nomes reais da empresa, das pessoas e de qualquer outra indicação da empresa foram
alterados para manter o anonimato da organização.
Este estudo de caso está baseado em análise da pesquisa exploratória realizada através de
levantamento de dados secundários e dados primários. Os dados secundários são oriundos de
material oficial e público da empresa Atlante Tupiniquim Ltda. Os dados primários foram obtidos
através de questionário respondido por colaboradores da empresa em setembro/2002. A análise
destes dados foi realizada a luz do conhecimento adquirido na disciplina de pós-graduação
EAD5865 – Estratégia Tecnológica na Empresa da Faculdade de Economia, Administração e
Contabilidade da Universidade de São Paulo ministrada pelo Professor Doutor Eduardo Pinheiro
Gondin Vasconcellos e também outras fontes pertinentes ao objetivo acima descrito.
A Empresa
Valores
Os valores expressam o que a marca Atlante representa e o que pensa ser necessário para atender
eficazmente os clientes. Estes valores conduzem todas as atividades desenvolvidas na
organização. São as diretrizes da organização.
“Programa de Dicas”
A Atlante Tupiniquim institui o “Programa de Dicas” que integra o PPM (Processo Participativo
de Melhorias). Este programa é um instrumento que incentiva os colaboradores da Atlante
Tupiniquim à “por em prática suas boas idéias” através de recompensa.
Os objetivos deste programa são expandir os negócios, reduzir custos e melhorar os processos
produtivos da organização.
As regras são claras e entregues por escrito para cada colaborador da empresa. Existem algumas
considerações que tornam a sugestão válida. Por exemplo, uma sugestão é invalidada caso ela se
refira a uma mudança que conflite com os padrões internacionais ou que afete o relacionamento
com fornecedores e parceiros, entre outras regras. Outra regra clara é a do tempo de resposta. O
colaborador recebe a resposta num prazo de 15 a 30 dias. Caso a sugestão seja mais complexa e
requeira maior tempo de análise, o colaborador é notificado da data que se prevê o fim da análise.
Não sendo aprovada, o colaborador tem direito a solicitar reavaliação em até três meses após a
entrega da resposta. Outra regra diz respeito a coincidência de idéias. Caso ocorra, os
colaboradores são comunicados e em caso de aprovação, o primeiro que entregou recebe o
reconhecimento. Caso os dois tenham apresentado no mesmo dia, dividem igualmente o
reconhecimento. Outra regra é a geração de idéias em grupo. Neste caso todos os integrantes são
reconhecidos.
Uma regra importante é a de Patente e Direitos Autorais. Caso seja aplicável à sugestão o seu
registro sob a forma de patente e/ou direito autoral, fica reservada a Atlante Tupiniquim todos os
direitos, não sendo prevista qualquer compartilhamento com o(s) colaborador(es).
A sugestão deve ser redigida em um formulário específico e depositada em uma urna. Outra
possibilidade é recorrer diretamente a um membro do Grupo de Avaliação para elaborar a
sugestão. O colaborador deve descrever com a maior clareza e detalhe possível sua sugestão a
fim de que o Grupo de Avaliação possa entender e estudar melhor a idéia. Ela é registrada e, se
validada pelo Grupo de Avaliação, é encaminhada à área envolvida na sugestão para uma
avaliação mais específica ou técnica, que envolve a formação de um grupo de colaboradores para
a análise final. A sugestão pode ser classificada como mensurável ou não mensurável. Uma
sugestão mensurável é aquela que permite calcular o retorno financeiro da idéia. Uma sugestão
não mensurável é aquela que há dificuldade ou impossibilidade imediata de cálculo.
A premiação está baseada na classificação do tipo de sugestão. Sendo do tipo mensurável, o
prêmio será equivalente a 10% sobre o valor anual do benefício da sugestão, tendo como limite
superior o valor de US$ 2.000,00. Se for do tipo não mensurável, a idéia será premiada segundo a
determinação do Grupo de Avaliação seguindo a graduação abaixo:
Está prevista uma mudança na premiação do tipo não mensurável se, depois de aplicada a
sugestão, for identificado seu retorno financeiro. Neste caso ela segue a regra de premiação do
tipo mensurável, complementando-se a diferença quando for o caso.
A Análise
Quanto ao ambiente de negócio, mais uma quase unanimidade: classificaram como ambiente em
transformação. De fato o ambiente está em transformação. Não se trata de um ambiente estável,
pois a competitividade está se acirrando e cada vez mais a rentabilidade do negócio depende de
inovações e do aumento de valor agregado aos produtos. Isto inclui uma maior empenho na
inovação tecnológica e uma maior sofisticação nos serviços oferecidos pela Atlante. Também
sinaliza uma tendência mundial que já se antecipou nos EUA: a locação. Muito mais do que
vender produtos, prestar serviço de locação, assumindo muitas vezes a responsabilidade pela
operação e manutenção do equipamento nos clientes, está se configurando num negócio muito
mais promissor e requerido pelo mercado. Fica então caracterizado um ambiente de negócio em
transformação, que exigirá no curto ou médio prazo maior esforço da organização para promover
as mudanças necessárias nas relações internas e externas e na tecnologia do principal negócio
(core business) da Atlante Tupiniquim. Interessante notar que, para o Gerente MDH e para o
Gerente EPJL, a condição é estável. Intriga as respostas, pois a crise energética no Brasil
(Apagão) certamente provocou inquietações na área de geração de energia. Mesmo considerando
as previsões de produção insuficiente de energia para o Brasil, era imprevisível a reação da
sociedade, do governo e do mercado. Além disso, houve uma demanda muito grande pelos
equipamentos geradores, o que superou as previsões de 2001, demandando um esforço muito
grande da equipe para atender as necessidades do mercado. Este processo de transformação se
reflete nas respostas obtidas na questão sobre estruturação e conhecimento dos problemas
envolvidos no negócio. Enquanto os gerentes, que estão num nível mais estratégico da
organização, sinalizam que os problemas envolvidos com a tecnologia são não-estruturados e, por
vezes, desconhecidos, as demais respostas indicam que os problemas são estruturados e, por
vezes, conhecidos. Então fica evidente que já existem incertezas e que o negócio da Atlante
Tupiniquim precisará acompanhar as mudanças que estão se apresentando.
A Inovação Tecnológica
Pelos dados levantados e pelas respostas obtidas com o questionário, percebe-se que não há
investimento da empresa na criação da Inteligência Competitiva aqui no Brasil. Não existe foco
na busca de informações que tragam dados que componham o desenvolvimento do conhecimento
e do conseqüente desenvolvimento de inovação tecnológica. Existe um esforço de Marketing para
obter informações, mas isto indica uma preocupação mais comercial ou de marketing (preço,
prazos, composição de produtos/soluções), do que tecnológica (inovação, conhecimento,
tecnologia). Muito provavelmente isto decorre da falta de reconhecimento e de recompensa
formal para esta prática.
Aqui cabe ressaltar que as informações deste tipo não circulam livremente pela empresa. Quando
estas informações atingem o 3º nível (engenheiros e analistas) da hierarquia, elas se restringem às
supracitadas informações comerciais ou de marketing. Projetos que envolvam maiores
investimentos de recursos ficam mais centralizados na autoridade do Gerente Geral, com o
suporte do 2º nível (gerentes). Em muitos casos, o acompanhamento do presidente da Divisão
Mundial “Compressão Técnica” é permanente e direto.
Pela proposta do “Programa de Dicas”, verifica-se uma preocupação com a melhoria do processo
e do produto. Ainda que não se possa concluir que este programa represente a incorporação à
cultura organizacional da busca pelo aprimoramento tecnológico, não se pode negar que há um
esforço evidente para isso. Mas com certeza não há evidências de que haja esforço para promover
a inovação tecnológica ou para promover a geração de conhecimento aplicado que permita o
desenvolvimento de tecnologia e de novos produtos aqui no Brasil.
Quando observada as respostas quanto ao incentivo de desenvolvimento dos colaboradores,
verifica-se uma maior preocupação com a melhoria da eficiência das pessoas. Cursos de
especialização e de MBA são cursos mais voltados para melhor domínio tecnológico e
uso/aplicação do conhecimento, pois focam um aprimoramento técnico e não estão voltados para
a pesquisa e geração de conhecimento.
Por outro lado, a Atlante Tupiniquim tem desenvolvido projetos e protótipos com empresas
fornecedoras. Há uma relação mais próxima com os fornecedores que permite estas parcerias.
Esta relação tem sido em torno de soluções requeridas por clientes, mas tem sido o principal
propulsor da inovação que a Atlante tem desenvolvido para manter a satisfação dos clientes e a
sua posição de liderança. Esta relação tende a crescer, pois a empresa tem percebido a sinergia
positiva desta relação na inovação das soluções.
As relações com clientes estão começando a surgir. A integração para frente pode ser fruto de
uma promissora oportunidade que, como já foi descrito, o mercado começa a apontar como
tendência que é a locação de soluções, representada na Atlante pela divisão “Serviço de
Aluguel”.
É natural que as empresas troquem informações com diversas organizações, porém não se
percebe a formação de parcerias duradouras que tenham por objetivo a pesquisa aplicada. A
Atlante ainda está num estágio de relacionamento que atende projetos, ou seja, demandas
específicas e limitadas no tempo e no propósito. Isto também é explicado pela ausência de uma
área estruturada e formal de P&D no Brasil. Aliás, são incomuns as empresas transnacionais
investirem pesadamente em P&D em suas subsidiárias latino-americanas.
Neste item há que se considerar o desempenho da Atlante na avaliação da CORVALTEC e da
INSEAD apresentada no ano de 2002. O desempenho da Atlante esteve quase 25% acima da
média em INOVAÇÃO em seu setor e ela ocupou colocação privilegiada no ranking desta
pesquisa. Evidente que este investimento é aproveitado pela operação brasileira, que consegue
destaque na América Latina frente aos seus concorrentes. Porém este aproveitamento ainda não
significa uma efetiva transferência de conhecimento e nem significa autonomia para concepções
desvinculadas e diferentes, ou originais, do que é desenvolvido na matriz. O conceito científico
aplicado na tecnologia ainda é importado e a operação brasileira não está totalmente
independente da matriz, ficando livre apenas para ajustes e adequações.
As Recomendações
Não é pretensão desta pesquisa servir de veredicto final. Além disso, como se trata de estratégia,
fica evidente a dificuldade de sistematizar soluções através da lógica pura e simples,
principalmente quando se tem um contato tão breve.
Também não se recomendarão práticas que exijam mudanças na estratégia mundial. É difícil
propor mudanças estruturais na operação brasileira sem considerar a visão macro da Organização
Mundial. Esta pesquisa não teve esta amplitude global e não poderia oferecer recomendações que
envolvessem estruturas além da que está definida para o Brasil.
Como recomendação à Atlante Tupiniquim, pode-se propor uma reavaliação do “Programa de
Dicas”. Conforme acima descrito, não houve um aprofundamento sobre os efeitos do “Programa
de Dicas”. Porém é inevitável a pergunta: o fato da patente e do direito autoral ser inteiramente
da empresa pode ser um desmotivador? A reflexão segue o seguinte raciocínio: o colaborador
estaria disposto a sugerir uma inovação tecnológica, que poderia ser patenteada, prover um
diferencial competitivo e render muito lucro, ciente de que não teria direito algum sobre a criação
e que no máximo receberia US$2.000,00? Fica aqui a dúvida que poderia ser melhor estudada. A
sugestão é que primeiro sejam analisados dados quantitativos e qualitativos deste programa e
depois se identifique a percepção dos colaboradores quanto a validade do programa para a
inovação tecnológica. Talvez uma readequação seja necessária ou até mesmo uma reestruturação
com o intuito de redirecionar os esforço deste programa que tem tudo para se tornar o primeiro e
fundamental passo para o desenvolvimento da área de P&D na Atlante Tupiniquim Ltda.
Outra recomendação de médio ou longo prazo seria estruturar uma equipe de desenvolvimento de
inteligência competitiva no Brasil. Esta equipe poderia estar subordinada a estrutura existente na
matriz e poderia aproximar a operação brasileira da criação de soluções e da geração de patentes.
Poderia ser o passo seguinte para incorporar a área de P&D.
Pela pesquisa desenvolvida, nota-se que há um grande potencial da área de geradores. Tudo
indica que a tecnologia de compressores já possui uma linha de pesquisa consolidada e
suficientemente adequada para os propósitos do Grupo Mundial Atlante. Mesmo porque é uma
tecnologia cujas variantes regionais, sejam legais, geográficas ou econômicas, não promovem
muita distinção de um continente para outro. Porém a área de geradores parece ter mais distinção.
É só pensar nos recursos naturais disponíveis para a geração alternativa de energia. Europa,
América do Norte, América Latina, África, Ásia e Oceania possuem características muito
diferentes entre si. Por esta razão, a área de geradores pode ter um potencial de pesquisa
científica aplicada e desenvolvimento de tecnologia e de novos produtos muito mais promissor e
mais ao alcance da operação brasileira. Assim como é notável o desenvolvimento de algumas
divisões em determinados continentes, como, por exemplo, a divisão “Serviço de Aluguel” na
América do Norte, pode-se imaginar que a América Latina, cujo líder é a subsidiária brasileira,
poderia crescer neste tipo de produto, se destacando na divisão “Compressão Técnica”. Outro
facilitador para isto é o ambiente. Enquanto o ambiente de compressores é mais estável e a
Atlante se sente mais segura por ser a líder e detentora de conhecimento e competência ímpares, a
área de Geradores tem grande potencial para desenvolver e pode aproveitar este processo ainda
novo de crescimento e consolidação da área para se preparar para um futuro que não só ofereça
soluções desenvolvidas na matriz e “tropicalizadas” no Brasil, mas também soluções
integralmente brasileiras.
Para que estas recomendações sejam facilitadas, seria preciso uma revisão na estrutura
organizacional. Da forma como a Atlante Tupiniquim Ltda. está atualmente estruturada ainda há
obstáculos para a uma fluência mais orgânica de processos e informações. Numa organização que
está num ambiente menos estável, é preciso de mais organicismo e menos mecanicismo para
viabilizar uma cultura inovadora. Mas esta etapa poderia ser posterior, quando as duas primeiras
recomendações estivessem melhor definidas e aplicadas. Certamente que elas acabariam por
induzir a revisão da estrutura quando atingisse determinado estágio de evolução na cultura e no
negócio da Atlante Tupiniquim Ltda.
As Conclusões
As Limitações
O trabalho tem como limitação maior a dificuldade de obtenção de dados. Naturalmente que as
organizações não estão dispostas a divulgar suas informações estratégicas para evitar o risco
delas vazarem para os outros participantes da indústria ou setor. Evidente que, como uma
pesquisa acadêmica, não há este risco explícito, mas trata-se de uma cautela natural que dificulta
o levantamento.
Além disso, a disponibilidade das fontes. É difícil identificar as fontes de dados primários e mais
difícil ainda consultá-las. Alguns entrevistados tiveram dificuldade para disponibilizar tempo
para responder o questionário, causando algumas interpretações diferentes daquelas esperadas em
algumas questões. Isto indica o quão complexo se tornou o cotidiano daqueles agentes que estão
diretamente ligados às atividades que envolvem muitas decisões e maiores esforços competitivos
na atual conjuntura de mercado, confirmando que o ambiente está em transformação e não está
tão estável como pode aparentar.
Além disso, este estudo pode ser comparado por analogia a uma fotografia. Sendo assim, tem um
aspecto estático que não corresponde com o dinamismo da atividade industrial desenvolvida pela
Atlante. Como se trata de informações dinâmicas que acompanham o processo competitivo, não
se pode generalizar as conclusões deste estudo de caso.
Também falta à pesquisa uma visão mais global para ficar mais adequada e aplicável. Isto
envolveria um contato maior e mais direto com o Gerente Geral da Atlante e com a Divisão
Mundial “Compressão Técnica”.
As Contribuições
A pesquisa corrobora com algumas das teorias abordadas, especificamente com a Inteligência
Competitiva que tem por objetivo, além de obter informações que colaborem com o
desenvolvimento de estratégias tecnológicas, incorporar na cultura organizacional uma atenção
mais estruturada na busca de informações por todos os colaboradores do processo produtivo
principal da empresa. Neste estudo de caso observamos que ainda há muito que estudar e muito
ainda a desenvolver neste campo específico da Estratégia Tecnológica.
Certamente que estudos mais aprofundados e utilizando métodos quantitativos adequados,
abarcando um número maior de empresas, poderiam contribuir com conhecimento melhor
sistematizado e replicável em outros ambientes.
A pesquisa também contribui no sentido de despertar a atenção da liderança empresarial
brasileira no sentido de refletir na possibilidade de transferir para os investimentos internacionais
feitos no Brasil uma abordagem mais participativa e ativa na inovação tecnológica, o que também
seria estratégico para o Brasil.
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