Professional Documents
Culture Documents
Desenho Técnico de
Arenoves
SEST – Serviço Social do Transporte
SENAT – Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte
CDU 629.73
ead.sestsenat.org.br
Sumário
Apresentação 8
Glossário 12
Atividades 13
Referências 14
1 Breve Histórico 16
Glossário 20
Atividades 21
Referências 22
Glossário 26
Atividades 27
Referências 28
1 Desenhos de trabalho 30
2 Desenhos de Ilustração 32
3 Desenhos Relacionais 33
3
4 Gráficos 34
Glossário 35
Atividades 36
Referências 37
1 Definições 39
Glossário 43
Atividades 44
Referências 45
Atividades 50
Referências 51
Unidade 7 | Informações adicionadas aos desenhos - ABNT NBR 8196, 6158 e 6409 52
1 Lista de Material 53
2 Bloco de Revisão 54
3 Notas 54
4
4 Zoneamento 54
6 Tolerâncias 56
7 Marcas de Acabamento 56
8 Escala 56
Glossário 59
Atividades 60
Referências 61
1 Geometria Descritiva 63
3 Visão Detalhada 65
4 Desenhos Pictoriais 66
6 Diagramas 66
Glossário 70
Atividades 71
Referências 72
2 Linhas de Centro 75
3 Linhas de Dimensão 75
5
4 Linhas de Extensão 76
7 Linhas Fantasmas 76
8 Linhas Líderes 77
9 Linhas Ocultas 77
11 Linhas Ponteadas 77
Glossário 78
Atividades 79
Referências 80
1 Símbolos de Material 82
2 Símbolos de Forma 83
3 Símbolos Elétricos 83
Glossário 86
Atividades 87
Referências 88
1 Técnicas de Esboço 90
2 Formas Básicas 91
Glossário 92
Atividades 93
Referências 94
6
Unidade 12 | Microfilmes e Microfichas 95
Glossário 99
Atividades 100
Referências 101
Gabarito 102
7
Apresentação
Prezado(a) aluno(a),
8
Fique atento! Para concluir o curso, você precisa:
Bons estudos!
9
UNIDADE 1 | COMPUTAÇÃO
GRÁFICA
10
Unidade 1 | Computação Gráfica
A ISO define a computação gráfica como o conjunto de métodos e técnicas utilizado para
converter dados para um dispositivo gráfico, via computador. A partir desta definição,
é possível considerar que duas áreas possuem estreita relação com a computação
gráfica: o processamento de imagens e a análise de imagens. A primeira abrange
técnicas de transformação de imagens, visando melhorar características, como por
exemplo, cor, contraste e foco. A segunda busca isolar e identificar os componentes de
uma imagem a partir de sua representação visual.
Com o CAD, a criação e a alteração de desenhos ficaram muito facilitadas. Além disso,
o CAD tem a capacidade de fazer simulações por meio de fórmulas matemáticas
e algoritmos complexos. De forma integrada ao CAD, podem ser utilizadas outras
tecnologias, como por exemplo:
• Computer Aided Design and Drafting (CADD), Projeto de Desenho Assistido por
Computador, sistemas CAD com recursos de desenho adicionais que permitem a
inserção de anotações e outras notas em um projeto.
11
É importante destacar que o CAM fornece instruções detalhadas para concluir a
fabricação do produto, trazendo agilidade ao processo. Além disso, com a tecnologia
CAD/CAM (integração das técnicas CAD e CAM num sistema), é possível projetar um
componente qualquer na tela do computador e transmitir suas informações a uma
máquina controlada numericamente (CNC).
Resumindo
Glossário
12
Atividades
aa
1) Julgue verdadeiro ou falso. A ISO define a computação
gráfica como o conjunto de métodos e técnicas utilizado para
converter dados para um dispositivo gráfico, via
computador.
Verdadeiro ( ) Falso ( )
Verdadeiro ( ) Falso ( )
13
Referências
LEÃO, L. CAD, CAE e CAM: qual a diferença? 10 fev. 2015. Disponível em: <http://
www.cim-team.com.br/blog-engenharia-eletrica-moderna/cad-cae-e-cam-qual-a-
diferenca>. Acesso em: 15 jun. 2015.
14
UNIDADE 2 | DESENHO TÉCNICO
DE AERONAVES
15
Unidade 2 | Desenho Técnico de Aeronaves
O desenho técnico de aeronaves é um ramo especializado do desenho de expressões
gráficas, cuja finalidade é representar a forma, a dimensão e a posição de peças de
acordo com as diferentes necessidades.
1 Breve Histórico
No início, o método químico utilizado era o cianotipo e, como suporte para impressão,
o linho. Hoje, no entanto, o material mais apropriado para a revelação dos blueprints é
o poliéster e o método químico é o diazotipo.
Outros tipos de papel sensibilizado foram desenvolvidos com esta finalidade, para
que desenhos, criados com o uso de computadores, possam ser vistos exatamente
como aparecem no monitor. Desenhos maiores podem ser impressos com o uso de um
plotter ou de uma impressora de grande formato.
16
Figura 2: Impressora de grande formato
Para que uma ideia apresentasse uma linguagem gráfica, realmente funcional, foi
necessário padronizar procedimentos de representação gráfica. Tais procedimentos
foram gradualmente concebidos e determinados por normas técnicas, hoje
reconhecidas internacionalmente.
17
Cada norma da ABNT trata especificamente de um assunto, como por exemplo:
Para que tenham longa durabilidade, os desenhos devem ser abertos cuidadosamente,
a fim de que não amassem ou rasguem. Uma vez abertos, suas linhas de dobragem
devem ser apenas suavizadas, nunca dobradas para trás. Os desenhos devem ser
manuseados em um local limpo e adequado, pois se forem espalhados pelo chão
podem ser danificados.
18
Além disso, o manuseio de um desenho requer a lavagem das mãos para evitar manchas
de óleo, graxa ou outro material que possa sujar a impressão. Anotações e marcas
não devem ser feitas, pois podem confundir aqueles que utilizarão o desenho em
outras ocasiões. Somente pessoas autorizadas têm permissão para fazer anotações
ou mudanças nas impressões. O responsável pela alteração deve assinar e datar a
impressão do desenho.
As impressões têm custo elevado e grande importância para o trabalho dos técnicos
em manutenção. Portanto, todos os cuidados de manuseio devem ser considerados.
Resumindo
19
Glossário
Blueprint: termo em inglês que se refere à cópia heliográfica; planta, projeto, plano.
Caracteres: nome dado a cada um dos símbolos usados para produzir um programa de
computador, bem como textos e imagens apresentados na tela, quando executado um
programa em modo texto.
20
Atividades
aa
1) Julgue verdadeiro ou falso. Os desenhos e as gravuras são
o elo entre os engenheiros que projetam uma aeronave e os
que trabalham em sua construção, sua manutenção e seus
reparos.
Verdadeiro ( ) Falso ( )
Verdadeiro ( ) Falso ( )
21
Referências
LEÃO, L. CAD, CAE e CAM: qual a diferença? 10 fev. 2015. Disponível em: <http://
www.cim-team.com.br/blog-engenharia-eletrica-moderna/cad-cae-e-cam-qual-a-
diferenca>. Acesso em: 15 jun. 2015.
22
UNIDADE 3 | LEITURA E
INTERPRETAÇÃO DE DESENHO
TÉCNICO
23
Unidade 3 | Leitura e Interpretação de Desenho
Técnico
Para realizar o trabalho com qualidade e produtividade, o técnico de manutenção
de aeronaves deve estar apto a ler e interpretar um desenho técnico. Deve ser
capaz de fazer um esboço cotado. Logo, deve ter noções sobre desenho projetivo,
representações convencionais e dimensionamento.
O desenho é uma forma de representar ideias. Palavras e gestos não são suficientes
para expressar um pensamento referente a determinado objeto e o desenho é a
melhor maneira para representá-lo.
Desde os tempos mais remotos, as pessoas utilizavam o desenho para registrar tudo
aquilo que viam ao seu redor. Com o passar dos anos, os desenhos foram aperfeiçoados
subdividindo-se em dois grupos principais: o desenho artístico e o desenho técnico.
O desenho artístico transmite ideias e pensamentos de acordo com a sensibilidade
do artista. Ele tem liberdade para criar e seu desenho pode suscitar diferentes
interpretações.
24
técnico. O desenho técnico (ou para execução) contém todos os elementos necessários
para a perfeita compreensão do desenhista. Elaborado na prancheta ou no computador,
o desenho deve obedecer às normas técnicas.
Além das normas técnicas, para ler e interpretar um desenho técnico, os profissionais
devem, ainda, conhecer os princípios de representação da geometria descritiva, também
denominada geometria mongeana - ramo da geometria que visa a representar objetos
de três dimensões em um plano bidimensional e a determinar, a partir das projeções,
as distâncias, os ângulos, as áreas e os volumes em suas verdadeiras grandezas.
O desenho técnico se divide em dois grupos: desenho projetivo e desenho não projetivo.
O desenho projetivo é proveniente da projeção do objeto em um ou mais planos,
correspondendo às vistas ortográficas e às perspectivas. O desenho não projetivo é
originado dos cálculos geométricos, como gráficos, diagramas, fluxogramas, etc.
A representação exata de uma peça pode ser bastante confusa. A simplificação dos
traços, utilizada com bom senso, pode elucidar o desenho da peça e torná-lo mais
ilustrativo. A aplicação deste processo chama-se representação convencional.
25
método que permitiu representar, com total precisão, as três dimensões dos objetos.
E o mais importante é que a representação foi feita numa superfície plana, com apenas
duas dimensões: a folha de papel.
Resumindo
Glossário
Esboço cotado: esboço feito à mão livre no qual, além da representação da forma,
estão contidas todas as dimensões do objeto.
26
Atividades
aa
1) Julgue verdadeiro ou falso. O desenho projetivo é originado
dos cálculos geométricos, como gráficos, diagramas,
fluxogramas.
Verdadeiro ( ) Falso ( )
Verdadeiro ( ) Falso ( )
27
Referências
LEÃO, L. CAD, CAE e CAM: qual a diferença? 10 fev. 2015. Disponível em: <http://
www.cim-team.com.br/blog-engenharia-eletrica-moderna/cad-cae-e-cam-qual-a-
diferenca>. Acesso em: 15 jun. 2015.
28
UNIDADE 4 | TIPOS DE
DESENHOS – ABNT NBR 10647
29
Unidade 4 | Tipos de Desenhos - ABNT NBR 10647
Conforme mencionado anteriormente, os desenhos técnicos são divididos em dois
grandes grupos: desenho projetivo e desenho não projetivo. Em cada grupo, há
diferentes tipos de desenho. Aqueles que se destacam na área de manutenção de
aeronaves são: os desenhos de trabalho, os desenhos de ilustração, os desenhos
relacionais e os gráficos.
1 Desenhos de trabalho
30
1.1 Desenho de Detalhes
31
1.3 Desenho de Montagem
Este subtipo inclui todas as informações necessárias para a montagem das peças em
sua posição final na aeronave, mostrando a medida necessária para a localização de
peças específicas, com relação às demais peças e dimensões de referências. Geralmente,
segue uma forma crescente e metódica de apresentação, caracterizada por um número
ou letras consecutivas.
2 Desenhos de Ilustração
32
Neste tipo de desenho técnico não é
necessário levar em conta as dimensões ou as
informações acerca do elemento ou conjunto.
Ele simplesmente ilustra o objeto ou conjunto
em questão, de forma mais aprimorada e
bem acabada, dando a ideia de como será sua
aparência ao término do trabalho.
3 Desenhos Relacionais
33
4 Gráficos
Os gráficos são representações utilizadas para relacionar duas ou mais variações,
informadas de uma forma direta e, na maioria das vezes, acompanhadas por legenda.
Há os seguintes tipos de gráficos: barra, pizza e dispersão.
34
Resumindo
Glossário
Esboço cotado: esboço feito à mão livre no qual, além da representação da forma,
estão contidas todas as dimensões do objeto.
35
Atividades
aa
1) Julgue verdadeiro ou falso. Os tipos de desenhos que se
destacam na área de manutenção de aeronaves são: os
desenhos de trabalho, os desenhos de ilustração, os desenhos
relacionais e os gráficos.
Verdadeiro ( ) Falso ( )
Verdadeiro ( ) Falso ( )
36
Referências
LEÃO, L. CAD, CAE e CAM: qual a diferença? 10 fev. 2015. Disponível em: <http://
www.cim-team.com.br/blog-engenharia-eletrica-moderna/cad-cae-e-cam-qual-a-
diferenca>. Acesso em: 15 jun. 2015.
37
UNIDADE 5 | ILUSTRAÇÃO DE
DESENHOS SECCIONAIS - ABNT
NBR 12298 E 10067
38
Unidade 5 | Ilustração de Desenhos Seccionais -
ABNT NBR 12298 E 10067
Seccionar é dividir, cortar, repartir, separar em partes uma peça ou um grupo dela.
O corte é o recurso gráfico usado por diversas áreas de ensino para uma melhor
compreensão do interior de objetos, na sua composição ou forma, sendo feito de uma
maneira imaginária.
1 Definições
Eixo longitudinal é a linha de referência que vai do nariz à cauda do avião, ou vice-versa;
é a reta paralela ao seu comprimento. Eixo transversal é a linha de referência paralela
à largura ou à espessura.
Cortes são executados por planos, pois as peças são definidas como sólidos geométricos.
Em representações ortográficas são definidas por linhas de corte. As vistas de cortes ou
vistas auxiliares são as visualizações produzidas a partir de cortes. A Figura 10 mostra
a linha de corte, que é o traço, seguido de ponto e linha estreita, com linha larga nas
extremidades e nas mudanças de direção. A indicação Vista de Corte é a seta indicando
o sentido de visualização da peça.
39
2 Tipos de Cortes (Secção)
São diversos os tipos de cortes, porém os mais usuais são: secção total, secção total
variada, secção composta, meia secção, secção parcial, secção rebatida e secção
removida.
Dá-se o nome de secção total ao corte que atinge toda a extensão da peça, atravessando
o plano de corte de toda a peça.
A secção composta é a aplicação de uma mesma secção total, mas realizada por diversos
planos diferentes.
40
2.3 Meia Secção
O plano de corte é feito somente quando o objeto é seccionado ao meio e a metade da
peça fica como vista exterior. As meias secções são usadas em objetos simétricos,
mostrando as partes interna e externa.
41
2.5 Secção Rebatida
42
Resumindo
Glossário
43
Atividades
aa
1) Julgue verdadeiro ou falso. Uma secção rebatida é
desenhada diretamente na vista exterior, mostrando o
formato do perfil transversal de uma peça, tal qual uma fatia
de laranja.
Verdadeiro ( ) Falso ( )
Verdadeiro ( ) Falso ( )
44
Referências
LEÃO, L. CAD, CAE e CAM: qual a diferença? 10 fev. 2015. Disponível em: <http://
www.cim-team.com.br/blog-engenharia-eletrica-moderna/cad-cae-e-cam-qual-a-
diferenca>. Acesso em: 15 jun. 2015.
45
UNIDADE 6 | BLOCOS DE
TÍTULOS - ABNT NBR 10582
46
Unidade 6 | Blocos de Títulos - ABNT NBR 10582
Um bloco de título é um quadro que
contém todas as informações a respeito
do desenho, dos primeiros rascunhos aos
desenhos finais. Em cada folha que passa
por um profissional há, pelo menos,
um bloco de título. As informações
contidas nestes blocos são geralmente
diferentes para cada desenho, mas têm
especificações definidas pela ABNT.
A numeração existe para que a planta possa ser localizada com agilidade. Uma planta composta,
que possui mais de uma folha, recebe a mesma numeração em todas as folhas. Esta informação
é incluída no bloco de números, que indica o número da página e o número total de páginas.
47
2 Referências e Traços Numéricos
Extensões são, igualmente, utilizadas para diferenciar peças direitas e esquerdas. Isso
ocorre porque, nas aeronaves, muitas peças do lado esquerdo podem ser semelhantes
às do lado direito, porém em posições invertidas.
As peças do lado esquerdo são sempre mostradas no desenho, enquanto que as peças
direitas são identificadas no campo Título. Acima deste campo, há uma anotação, como
por exemplo: 40103-31 BRAKE LINE ASSY – LH, mostrada no desenho; 40103-32 BRAKE
LINE ASSY – RH, oposta à mostrada na Figura 17. As letras LH e RH referem-se aos
termos em inglês left hand e right hand, que significam mão esquerda e mão direita.
Estas partes têm o mesmo número, mas a peça citada é classificada pelo número de
referência. Algumas plantas têm números ímpares para peças esquerdas e números
pares para peças direitas.
48
3 Sistema de Numeração Universal
Resumindo
49
Atividades
aa
1) Julgue verdadeiro ou falso. Um bloco de título é um quadro
que contém todas as informações a respeito do desenho, dos
primeiros rascunhos aos desenhos finais.
Verdadeiro ( ) Falso ( )
Verdadeiro ( ) Falso ( )
50
Referências
LEÃO, L. CAD, CAE e CAM: qual a diferença? 10 fev. 2015. Disponível em: <http://
www.cim-team.com.br/blog-engenharia-eletrica-moderna/cad-cae-e-cam-qual-a-
diferenca>. Acesso em: 15 jun. 2015.
51
UNIDADE 7 | INFORMAÇÕES
ADICIONADAS AOS DESENHOS –
ABNT NBR 8196, 6158 E 6409
52
Unidade 7 | Informações adicionadas aos desenhos
– ABNT NBR 8196, 6158 e 6409
Além dos blocos de títulos, apresentados no capítulo anterior, existem outras
informações sobre as peças de uma aeronave que devem ser exibidas em um desenho
técnico. Isso porque, é a partir destas informações que o mecânico de aeronaves pode
identificar as peças e manuseá-las corretamente.
Nas NBR 8196, 6158, 8196 e 6409 são encontradas referências normativas relacionadas
às informações constantes em desenhos técnicos.
1 Lista de Material
LISTA DE MATERIAL
Quantidade
Item Nº da peça Recurso
necessária
Conector UG-2I D/U 2 Estoque
53
2 Bloco de Revisão
O bloco de revisão é utilizado para registrar correções, alterações e/ou acréscimos
realizados no desenho, após sua primeira aprovação. O uso do bloco é indispensável,
sobretudo quando ocorrem mudanças nas dimensões, nos modelos ou nos materiais.
Colunas contíguas registram estas mudanças.
3 Notas
As notas devem ser usadas apenas quando seu conteúdo não pode ser transmitido da
maneira convencional ou para evitar que o desenho contenha excesso de informações.
Elas podem ser adicionadas aos desenhos por diversas razões, como por exemplo, para
fazer referência aos métodos de construção ou para sugerir um uso alternativo do
objeto desenhado.
As notas são dispostas ao lado do item ao qual se referem. Se forem muito extensas,
podem ser posicionadas em outro local, desde que identificadas por uma letra ou um
número. Caso refiram-se a uma peça específica, uma seta deve ser traçada da nota à
peça, relacionando-as. Se fizer referência a mais de uma peça, a nota deve explicitar,
com clareza, quais são estas peças. Quando há muitas notas, deve-se mantê-las juntas
e numeradas na sequência.
4 Zoneamento
Em desenho, o zoneamento baseia-se nas letras e nos números impressos nas bordas
de um mapa e serve para auxiliar o profissional a localizar um determinado ponto. O
mesmo método é utilizado para localizar partes, seções e vistas em desenhos grandes,
conforme mostra a Figura 18, e especialmente em desenhos de conjuntos.
54
Figura 18: Zoneamento
55
6 Tolerâncias
Uma dimensão, apresentada em uma planta, pode mostrar uma variação permitida.
Neste caso, o sinal positivo (+) indica a máxima e o sinal negativo (-) indica a mínima
variação permitida. A soma destes sinais é a tolerância.
7 Marcas de Acabamento
8 Escala
As peças, normalmente, não são desenhadas em tamanho real. Alguns objetos, como
um parafuso ou uma chave, por serem pequenos, tornam possível a representação em
tamanho idêntico ao real, mas há uma infinidade de outros que devem ser reduzidos
para caberem no papel. Por outro lado, em alguns casos, as peças são tão pequenas que
precisam ser ampliadas no desenho. Assim, os objetos representados graficamente
são reduzidos ou ampliados, mediante o uso de escalas.
56
Em desenho técnico, a escala faz a relação do tamanho da figura da peça com seu
tamanho real. A escala permite que peças, de qualquer tamanho real, caibam no papel
sem perder as informações de tamanho. A Figura 19 possui três quadrados. Partindo-
se do princípio que a Figura 19.A representa o tamanho real da peça, pode-se dizer que
sua escala é de 1:1 (lê-se um por um). Sendo assim, a Figura 19.B é uma redução na
proporção 1:2 e a Figura 19.C é uma ampliação na proporção 2:1.
57
O desenho técnico, elaborado a partir de um esboço prévio, serve de base para a
execução da peça. Desenhos técnicos exigem rigor e uso de instrumentos: compasso,
régua, esquadro ou computador. Para a representação do tamanho exato do objeto, a
escala deve ser, obrigatoriamente, indicada no desenho.
Quando os desenhos são feitos por computador, é possível usar o zoom para melhor
visualização da peça. Entretanto, quando a cópia 1:1 (em tamanho real) de uma imagem
é feita, o tamanho pode diferir levemente do original, em função das configurações de
leitura e de impressão do próprio computador/impressora. Para obter a informação
exata, é necessário conferir as dimensões mostradas no desenho com instrumentos
de precisão.
Resumindo
58
Glossário
59
Atividades
aa
1) Julgue verdadeiro ou falso. O bloco de revisão é utilizado
para registrar correções, alterações e/ou acréscimos
realizados no desenho, após sua primeira aprovação.
Verdadeiro ( ) Falso ( )
Verdadeiro ( ) Falso ( )
60
Referências
LEÃO, L. CAD, CAE e CAM: qual a diferença? 10 fev. 2015. Disponível em: <http://
www.cim-team.com.br/blog-engenharia-eletrica-moderna/cad-cae-e-cam-qual-a-
diferenca>. Acesso em: 15 jun. 2015.
61
UNIDADE 8 | MÉTODOS DE
ILUSTRAÇÃO - ABNT NBR 10647
62
Unidade 8 | Métodos de Ilustração - ABNT NBR
10647
Para o desenho técnico, a geometria descritiva é o fundamento que permite a
construção de vistas de cortes, auxiliares, secções, rebatimentos, distâncias, ângulos
e superfícies, entre outros. Há inúmeras maneiras para ilustrar objetos graficamente.
Porém, a adoção de métodos de ilustração é imprescindível.
1 Geometria Descritiva
63
O diedro é a região limitada por dois semiplanos, na qual estes são perpendiculares
entre si. O plano vertical de projeção (PV), também chamado de vista frontal ou vista
posterior, mostra a incidência dos raios projetantes horizontais.
Figura 21.A: Símbolo do Diedro (vista de lado) Figura 21.B: Símbolo do Diedro (vista de frente)
Figura 22.A: Objeto colocado em uma Figura 22.B: Caixa transparente sendo
caixa transparente aberta mostrando cada linha do objeto
desenhada em cada face
64
Só é possível determinar as formas e o tamanho exatos de um objeto ao se apresentar
mais de uma vista. É exatamente assim que funciona a projeção ortográfica. Em
projeções ortográficas existem seis vistas possíveis de um determinado objeto, uma
vez que todo objeto tem seis lados (frente, cima, parte de baixo, traseira, lado direito
e lado esquerdo).
3 Visão Detalhada
A vista de detalhe mostra, como o próprio nome sugere, apenas um pedaço do objeto,
em escala maior do que a da vista principal. A parte mostrada do detalhe é normalmente
destacada com uma linha escura na vista principal. As Figuras 23 A e 23 B exemplificam
o uso de vistas de detalhes. Como é possível observar, a vista principal mostra o
controle completo. O detalhe é o desenho aumentado apenas da parte do controle.
65
4 Desenhos Pictoriais
Objetos pictoriais são usados nos números de peças, na manutenção e nas revisões
gerais. Três tipos de desenhos pictoriais são usados com frequência pelos engenheiros
de aeronaves e técnicos: (1) de perspectiva, que mostram um objeto tal qual aparece
para um observador, como visto em uma fotografia; (2) isométricos, que usam uma
combinação das vistas de uma projeção e inclinam o objeto para frente, possibilitando
que porções de todas as três vistas sejam olhadas em uma vista, e (3) oblíquos, que
são similares a uma vista isométrica, exceto por uma diferença: nos desenhos oblíquos,
dois dos três eixos dos desenhos estão sempre a ângulos exatos um do outro.
Uma visão explodida do desenho é um desenho pictorial de duas ou mais peças que
se encaixam em conjunto. A visão mostra as peças individuais e sua posição relativa à
outra peça completa, antes que se unam.
6 Diagramas
66
6.1 Diagramas de Instalação
67
Figura 27: Diagrama esquemático do sistema pneumático da aeronave modelo 737 NG
68
6.4 Diagramas de Fiação
Os diagramas de fiação mostram a fiação e o circuito elétrico codificado para a
identificação de todos os aparelhos elétricos e dispositivos utilizados em uma aeronave.
Estes diagramas, mesmo que para circuitos relativamente simples, podem ser bem
complicados, necessitando leitura cautelosa.
Figura 29: Diagrama de fiação: exemplo de como a tomada de microfone é ligado em um avião
Resumindo
69
Glossário
Oblíquos: que não podem ser definidos como perpendiculares nem como paralelos;
inclinados.
Pictorial: relativo à pintura ou à imagem; que pode ser representado em termos visuais.
70
Atividades
aa
1) Julgue verdadeiro ou falso. O diagrama é um desenho
pictorial de duas ou mais peças que se encaixam em
conjunto.
Verdadeiro ( ) Falso ( )
Verdadeiro ( ) Falso ( )
71
Referências
LEÃO, L. CAD, CAE e CAM: qual a diferença? 10 fev. 2015. Disponível em: <http://
www.cim-team.com.br/blog-engenharia-eletrica-moderna/cad-cae-e-cam-qual-a-
diferenca>. Acesso em: 15 jun. 2015.
72
Unidade 9 | Linhas e Seus
Significados - ABNT NBR 8403
73
Unidade 9 | Linhas e Seus Significados - ABNT NBR
8403
No desenho técnico são aplicados vários tipos de linhas para indicar o estado de uma
aresta ou o contorno de uma determinada vista. A ABNT NBR 8403 fixa os tipos e o
escalonamento das linhas para aplicação em desenhos técnicos. Este conhecimento é
importante para a compreensão das representações técnicas com diferentes vistas de
uma peça, desenhadas na mesma escala.
A maior parte dos desenhos usam três larguras, ou intensidades, de linhas: fina, média
ou grossa. Estas linhas podem apresentar pequena variação em desenhos distintos,
mas sempre há uma notável diferença entre a espessura de uma linha fina e de uma
grossa.
74
A Figura 31 demonstra como usá-las corretamente.
2 Linhas de Centro
As linhas de centro são feitas por traços alternados, longos e curtos. Elas indicam o
centro de um objeto ou a parte de um objeto. Onde as linhas de centro se cruzam, os
traços curtos intersectam simetricamente. No caso de círculos muito pequenos, as
linhas de centro podem parecer contínuas.
3 Linhas de Dimensão
Uma linha de dimensão é leve e sólida, interrompida no ponto mediano para a inserção
de indicações de medição. Cada ponta desta linha possui cabeças de setas, apontando
ao contrário, para mostrar a origem e o término de uma medição. São geralmente
paralelas à linha para a qual a dimensão é dada. Normalmente posicionam-se fora da
linha externa do objeto e entre as vistas, quando mais de uma vista é mostrada.
75
4 Linhas de Extensão
As linhas de ruptura indicam que uma porção do objeto não foi mostrada no desenho.
Cortes curtos são feitos em linhas sólidas, a mão livre. Para cortes maiores, linhas
sólidas com ziguezagues são usadas. Tubulações e outras peças, com uma porção da
sua largura cortada, têm as pontas da ruptura desenhadas.
7 Linhas Fantasmas
As linhas fantasmas, compostas por um traço longo e dois curtos, dispostos igualmente,
indicam a posição alternada de partes do objeto ou a posição relativa de uma peça
inexistente.
76
8 Linhas Líderes
Linhas líderes são linhas sólidas, com uma cabeça de seta, e indicam uma peça ou uma
porção nas quais se aplicam uma nota, um número ou outra referência.
9 Linhas Ocultas
As linhas externas, ou linhas visíveis, são usadas para representar todas as linhas
visíveis no objeto do desenho.
11 Linhas Ponteadas
77
Resumindo
Glossário
Intersectar: série de linhas que formam entre elas ângulos alternativamente salientes
e reentrantes.
Secção: desenho da figura que resulta do corte de qualquer coisa por um plano,
geralmente vertical.
Ziguezague: série de linhas que formam, entre elas, ângulos alternativamente salientes
e reentrantes.
78
Atividades
aa
1) Julgue verdadeiro ou falso. Linhas de centro indicam as
superfícies expostas de um objeto em vista seccional.
Verdadeiro ( ) Falso ( )
Verdadeiro ( ) Falso ( )
79
Referências
LEÃO, L. CAD, CAE e CAM: qual a diferença? 10 fev. 2015. Disponível em: <http://
www.cim-team.com.br/blog-engenharia-eletrica-moderna/cad-cae-e-cam-qual-a-
diferenca>. Acesso em: 15 jun. 2015.
80
UNIDADE 10 | SÍMBOLOS DE
DESENHO - ABNT NBR 5444 E
5984
81
Unidade 10 | Símbolos de Desenho - ABNT NBR
5444 e 5984
Os desenhos de um componente são compostos majoritariamente de símbolos e
de convenções que representam sua forma e seu material. O conhecimento destes
símbolos é fundamental, uma vez que apresentam as características de um componente,
por meio de uma quantidade mínima de traços.
1 Símbolos de Material
Símbolos de linhas de secção mostram qual tipo de material deve ser usado na
construção da peça. O material pode não estar indicado simbolicamente se sua
especificação exata for mostrada em algum outro local do desenho. Neste caso, o
símbolo mais fácil de desenhar (que é o ferro) é usado no seccionamento. A especificação
do material deve ser listada na lista de materiais ou indicada em uma nota. A Figura 32
ilustra alguns símbolos empregados na representação dos padrões de materiais.
82
2 Símbolos de Forma
Os símbolos podem ser usados de forma muito vantajosa quando é necessário mostrar
a forma de um objeto. Os símbolos, com formas mais comuns, usados nos desenhos da
aviação podem ser observados na Figura 33. Os símbolos de forma são, normalmente,
mostrados em um desenho como uma secção revolvida ou removida.
3 Símbolos Elétricos
83
Figura 34: Símbolos elétricos
84
Figura 35: Outros símbolos elétricos
85
Resumindo
Glossário
86
Atividades
aa
1) Julgue verdadeiro ou falso. Símbolos de linhas de secção
mostram qual tipo de material deve ser usado na construção
da peça.
Verdadeiro ( ) Falso ( )
Verdadeiro ( ) Falso ( )
87
Referências
LEÃO, L. CAD, CAE e CAM: qual a diferença? 10 fev. 2015. Disponível em: <http://
www.cim-team.com.br/blog-engenharia-eletrica-moderna/cad-cae-e-cam-qual-a-
diferenca>. Acesso em: 15 jun. 2015.
88
UNIDADE 11 | ESBOÇOS DE
DESENHOS
89
Unidade 11 | Esboços de Desenhos
De acordo com a NBR 10647, esboço é uma representação gráfica aplicada
habitualmente aos estágios iniciais de elaboração de um projeto, podendo, entretanto,
servir ainda à representação de elementos existentes ou à execução de obras (ABNT
NBR 10647, 1989, p.2).
1 Técnicas de Esboço
dimensão.
90
2 Formas Básicas
Resumindo
91
Glossário
92
Atividades
aa
1) Julgue verdadeiro ou falso. Geralmente, um esboço é
desenhado para demonstrar necessidades de reparo ou para
o uso da manufatura de peças de substituição.
Verdadeiro ( ) Falso ( )
Verdadeiro ( ) Falso ( )
93
Referências
LEÃO, L. CAD, CAE e CAM: qual a diferença? 10 fev. 2015. Disponível em: <http://www.
cim-team.com.br/blog-engenharia-eletrica-moderna/cad-cae-e-cam-qual-a-diferenca>.
Acesso em: 15 jun. 2015.
94
UNIDADE 12 | MICROFILMES E
MICROFICHAS
95
Unidade 12 | Microfilmes e Microfichas
O microfilme é mais compacto que o papel e tem custo menor quando comparado ao
papel impresso. Seu armazenamento é estável e, sob climatização em padrões técnicos
predeterminados, tem vida útil estimada em 500 anos.
96
Figura 37.B: Processo de microfilmagem de documentos
As microfichas são segmentos de filme nos quais são impressas várias páginas de um
relatório em um determinado grau de redução de informações, sendo recomendada a
impressão de no máximo 175 páginas por microficha, na redução de 42 vezes.
97
Uma grande quantidade dos serviços e informações, sobre a reparação de aeronaves
obsoletas, foi transferida para dispositivos de armazenamento digital. No entanto,
ainda pode haver necessidade de acesso a tais informações utilizando os métodos
antigos. Uma loja bem equipada deve ter disponível tanto os velhos equipamentos de
microfilmes e microfichas quanto os novos equipamentos de informática.
Embora não seja um desenho, uma imagem, criada por uma câmera digital, pode ser
muito útil ao técnico de manutenção de aeronaves para avaliação e compartilhamento
de informações relativas à aeronavegabilidade ou a aeronaves. As imagens digitais
podem ser enviadas através da internet, como anexo de e-mail, permitindo a troca
instantânea e globalizada de informações. Imagens de rachaduras estruturais, fadiga,
peças danificadas ou outros danos são alguns exemplos de imagens que podem ser
compartilhadas entre as unidades de manutenção aérea. A Figura 39 é uma imagem
digital que retrata danos por impacto na estrutura da aeronave.
Para fornecer informações sobre a extensão dos danos, uma escala de medida ou outro
objeto qualquer, como uma moeda ou uma caneta, devem ser colocados perto do local
danificado, antes da foto ser tirada. Além disso, no texto do e-mail, deve ser indicada
a localização exata do dano, fazendo referência à estação de fuselagem, à estação de
asa e assim por diante, conforme zoneamento.
98
Resumindo
Glossário
99
Atividades
aa
1) Julgue verdadeiro ou falso. A microficha é uma mídia de
armazenamento e preservação de informações. Contém
imagens reais dos dados originais de livros, periódicos,
documentos e desenhos.
Verdadeiro ( ) Falso ( )
Verdadeiro ( ) Falso ( )
100
Referências
LEÃO, L. CAD, CAE e CAM: qual a diferença? 10 fev. 2015. Disponível em: <http://
www.cim-team.com.br/blog-engenharia-eletrica-moderna/cad-cae-e-cam-qual-a-
diferenca>. Acesso em: 15 jun. 2015.
101
Gabarito
Questão 1 Questão 2
Unidade 1 V V
Unidade 2 V F
Unidade 3 F V
Unidade 4 V F
Unidade 5 V V
Unidade 6 V V
Unidade 7 V V
Unidade 8 F V
Unidade 9 F F
Unidade 10 V V
Unidade 11 V V
Unidade 12 F V
102