You are on page 1of 12

Faculdade de Tecnologia e Ciências da Bahia.

Curso: Bacharelado Engenharia Mecânica


Disciplina: Fundamentos de Eletrônica

Gerador de Ozônio

Alagoinhas – BA

2017
Faculdade de Tecnologia e Ciências da Bahia.
Curso: Bacharelado Engenharia Mecânica
Disciplina: Fundamentos de Eletrônica

Agnaldo Gama Oliveira


Alanderson Franklin Simões dos Santos
Flávio
Antônio Rocha Gomes
Márcio Augusto Vila Flor Martins
Pablo Cruz de Santana
Shirley Moreira de Souza

Gerador de Ozônio

Projeto de pesquisa apresentado à disciplina Fundamentos


de Eletrônica, Curso de Engenharia Mecânica, da FATEC –
Faculdade de Tecnologia e Ciências da Bahia.
Orientador: Prof. Marcus

Alagoinhas – BA

2017
Sumário

1. Introdução 04
2. História 05
3. Objetivo 06
4. Funcionamento 07
5. Montagem 08
6. Materiais utilizados 10
7. Conclusão 11
8. Referências 12
1. Introdução

O Ozônio é um gás de composição molecular (O3) é um gás natural e incolor, que está na atmosfera e é
gerado pela ação de raios elétricos nos átomos de gás oxigênio. Um gerador de ozônio tem a função de
transformar o oxigênio em gás ozônio.

O ozônio é 100 vezes mais forte que o cloro, 3000 vezes mais rápido, 100 vezes mais solúvel e maior
espectro de ação para eliminar bactérias, vírus e fungos como nenhum outro elemento no planeta. É
100% natural e não contamina o ambiente. Pesquisas científicas concluíram que o ozônio é mais eficaz
que o cloro, pois dosando-se 0,1 ppm de ozônio em água com 60.000 coliformes por ml, exterminou-os
em 3 segundos. O mesmo exemplo, tratado com cloro, demorou 30.000 segundos. O ozônio, é o mais
forte agente oxidante conhecido vem sendo utilizado como desinfectante há mais de cem anos. A
oxidação do Ferro (Fe ++), também ocorre em curtíssimo tempo de contato. No caso da maioria das
águas de fontes no Brasil, cerca de três 3 segundos, provocam a oxidação do Fe ++ em Fe +++. Não se
utilizam produtos químicos no processo com ozônio. Ele é compatível com o meio ambiente e não fere a
natureza. Ozônio é o mais eficiente sistema para eliminação de odor.

O mecanismo de ação do ozônio em comparação ao cloro. Este leva tempo para se difundir através da
parede da célula e se combinar com as enzimas do microorganismo para interromper seu ciclo
reprodutivo, o ozônio literalmente explode a parede celular, oxidando o plasma, até que só haja dióxido
de carbono e água remanescentes.

Por conta disso, o ozônio pode ser aplicado em diversas necessidades para descontaminar ou em outras
palavras, tornar puro algo através de um processo absolutamente natural com zero de necessidade do uso
de produtos químicos.

O gerador de ozônio pode ser usado para purificar a água e o ar, descontaminar os alimentos e esterilizar
materiais cirúrgicos. O ozônio pode ser aplicado através de um gerador em piscinas, banheiras, veículos,
ambientes controlados, aquários e tanques com viveres, tratamento de afluentes e esgostos e saúde
(ozonioterapia).

A literatura existente que é resultado de extensas pesquisas em países tecnicamente adiantados, diz que o
Ozônio não altera as propriedades da água, se dosado na proporção correta. Sendo sua água magnesiana,
hipotermal, alcalina, etc., ela continuará sempre com a mesma fórmula. O que o ozônio oxidará serão as
algas (água verde), microorganismos contaminantes, matéria orgânica, além do Ferro e do Manganês.
Um filtro posterior (seu filtro convencional, com elementos em PP – polipropileno), reterá estes itens
após oxidados, além de não afetar os sais da água.
2. História

O ozônio foi descoberto por Martinus Van Marum em 1785. De lá pra cá o assunto foi vastamente
estudado. Ele foi usado na primeira estação de tratamento de água que se tem notícia no mundo em
Oudshoorn, Holanda, em 893 e em 1906 outro ozonizador é instalado para tratar a água de Nice na
França muito antes do cloro, um alemão de nome Voz Siemens construiu o primeiro gerador industrial
em Berlim e em 1916 o ozônio já era usado em 49 instalações para tratamento de água sendo 26 na
França. Já em 1977 já eram 1043 instalações de ozônio para tratamento de água em todo o mundo. O
ozônio é usado para tratamento de feridas desde 1915 durante a Primeira Guerra Mundial.

O uso do Ozônio é comprovadamente seguro, pois ele vem sendo usado há muitos anos nos Estados
Unidos e Europa aonde a legislação é extremamente rígida. Existem ainda aplicações do ozônio para uso
clínico (médico) no tratamento de diversas patologias. O FDA americano (Food and Drugs
Administration) confere ao ozônio a classificação "GRAS" Generally Recognized as Safe que é o mais
alto padrão de segurança para os usuários do produto.

Há cerca de vinte anos utiliza-se ozônio em água mineral no Brasil. Em estações de tratamento de
esgotos domésticos, o ozônio é bastante atrativo por não deixar resíduos danosos ao meio ambiente e ser
altamente oxidante da matéria orgânica (GONÇALVES, 2003).

O ozônio é um gás altamente instável, é extremamente reativo com outras substâncias. Assim, pode ser
considerado como uma “substância química limpa”, porque se deteriora sem deixar resíduos danosos ao
meio ambiente. Além disso, seu uso não implica em nenhum transporte ou armazenamento perigoso,
porque o ozônio é sempre produzido no local de uso e uma taxa na qual é necessário (ELIASSON;
KOGELSCHATZ, 1991).
3. Objetivo

A construção de um gerador de ozônio com uso de uma Usina de centelhamento de fogão elétrico. Capaz
de “quebrar” as moléculas de oxigênio (O2) e produzir o gás ozônio (O3).

O centelhador do fogão estará dentro de recipiente plástico transparente vedado para otimizar a “quebra”
do oxigênio e oferecer segurança contra choque elétrico.

Para demostração usar-se-á acoplado a esse gerador um compressor de ar artesanal que bombeará o
oxigênio para dentro da câmara do gerador de ozônio, onde será feito a transformação do O 2 em O3 que
será conduzida por um tubo para dentro de uma garrafa transparente com água. As bolhas resultantes
serão uma mistura de oxigênio e ozônio.
4. Funcionamento

Basicamente consiste em um tubo (dielétrico), no qual passa o oxigênio, e aonde uma descarga elétrica
constante (efeito corona), gerada através de um transformador nele existente, transforma a molécula de
oxigênio (O2) em uma molécula de ozônio (O3), pela adição de um átomo. A seguir, este gás (ozônio) é
succionado por um sistema "venturi" e mesclado com a água a ser tratada, em um misturador que opera
na sua linha principal de água e recebe o ozônio proveniente do gerador ou no caso de tratamento do ar o
gás é aplicado no local ou duto de ar.

Um corpo carregado de eletricidade tende a perder cargas pelas suas partes de menor curvatura, ou seja,
pelas pontas, conforme mostra a figura abaixo:

O "efeito das pontas".

Esta perda depende tanto da curvatura ou da ponta como da tensão em que está o corpo. O que fazemos
então é gerar uma alta tensão negativa e aplicá-la a uma agulha. As cargas negativas "escaparão" pela
ponta da agulha e se espalharão pelo ar ambiente. Nosso circuito tem então um transformador que
aumenta a tensão da rede para 220 V se ela for de 110 V e que não é necessário se a rede for de 220 V e,
além disso, um multiplicador de tensão formado por diodos e capacitores.

Cada par de diodos dobra a tensão da rede de energia de modo que teremos no final da cadeia uma
tensão da ordem de 1 000 a 2 000 volts que é aplicada à ponta do alfinete usado como eletrodo. Esta
tensão é suficiente para "expelir" íons que se espalham pelo ar ambiente.
5. Montagem

Conforme figura abaixo temos o diagrama completo do ionizador que usa poucos componentes e todos
comuns:

A disposição dos componentes usados numa placa de circuito impresso é mostrada na figura abaixo:

Os diodos são do tipo 1N4007 ou equivalentes. Os capacitores devem ser cerâmicos ou de poliéster com
uma tensão de trabalho de pelo menos 400 volts.
O transformador tem enrolamento primário duplo: 110 V e 220 V e é usado como um autotransformador
se a rede de energia for de 110 V. Para a rede de 220 V este componente não é necessário.
Os eletrodos de ionização são terminais metálicos de saída fina que ficam expostos na caixa do aparelho
de modo a lançar os íons no ar ambiente. Todo o conjunto estar acondicionado numa caixa plástica,
conforme desenho técnico abaixo:
6. Materiais utilizados

Semicondutores:
D1 a D9 - 1N4007 ou equivalente – diodos de silício
Resistores: (1/8 W, 5%)
R1 a R3 - 100 k
Capacitores: C1 a C9 - 100 nF/400 V - cerâmicos ou poliéster
T1 - Transformador com primário de 110/220 V e qualquer secundário entre 5 e 12 V com corrente de
200 a 500 mA (enrolamento não usado)
X1 - Eletrodo
Placa de circuito impresso, caixa para montagem, cabo de força, fios, solda, etc.
7. Conclusão

A confecção do gerador de ozônio com uma Usina de Centelhamento de fogão obteve sucesso quanto a
transformação das moléculas de oxigênio em moléculas de ozônio.

Apesar da constatação visual com a visualização dos arcos elétricos de alta tensão nos terminais do
centelhador, e, olfativa, comprovada pelo cheiro peculiar do ozônio resultante do processo final do gás
despendido dentro da garrafa transparente. Não podemos medir a quantidade de produção de ozônio
realizada pelo gerador, mas oferece um inicio de como produzir o gas.
8. Referências

file:///C:/Users/shirley/Downloads/Gilberto%20(5).pdf
http://sites.poli.usp.br/p/augusto.neiva/TCC/TCCs-finais-2014/2014-06.pdf

http://www.bv.fapesp.br/pt/auxilios/82/desenvolvimento-de-gerador-de-ozonio-de-alto-desempenho/

http://www.ozengenharia.com.br/blog/tag/gerador-de-ozonio/

http://www.howe.com.br

http://clubedamalaca.blogspot.com.br/2011/01/ozonio-caseiro.html

http://www.feiradeciencias.com.br/sala15/15_37c.asp

You might also like