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Mito do nascimento

Conta-nos Hesíodo, em seu poema "Teogonia", que enquanto Urano


expulsava os seus filhos para o Tártaro, Gaia, a sua esposa, incitou o seu
filho mais poderoso, Cronos, a enfrentar o pai e tomar o seu poder.
Cronos destronou o seu pai, Urano, e na luta cortou os seus genitais com
uma pequena foice.

"Quanto aos genitais, tão logo ele os cortou com seu adamantino
instrumento e os atirou da terra ao mar oscilante, eles foram levados
pelas ondas por um longo tempo. Em torno deles uma espuma branca
surgiu da carne imortal. E da espuma saiu uma deusa modesta e bela.
Deuses e homens chamam-na Afrodite,

Mito do cinto dos encantamentos

O cinto dos encantamentos

Afrodite tinha um cinto mágico, feito do mais fino ouro, que continha todas as suas graças e
atrativos, o seu sorriso sedutor, sua doce fala, a eloquência dos olhos e o seu suspiro
persuasivo. Com ele, ninguém poderia resistir aos seus encantos.

Conta o mito, que apesar de Hera e Afrodite serem inimigas e estarem em diferentes lados na
Guerra de Troia, a deusa do amor emprestou seu cinto a Hera, para que ela pudesse distrair
Zeus durante a guerra.

Mito de Hermafrodito

Hermes, para seduzir Afrodite, pediu ajuda ao seu pai Zeus. Assim, conseguiu unir-se a
Afrodite e tiveram um filho que continha tanto o género feminino como o género masculino.
Esse filho chamou-se Hermafrodito, uma junção dos nomes do pai e da mãe. É deste mito que
surge a palavra hermafrodita para designar uma pessoa que nasce simultaneamente com
órgãos sexuais masculinos e femininos.

Mito de Afrodite e Adônis

A mãe de Adônis era a bela mortal Mirra, que o teve de uma relação incestuosa com seu pai.
Isto porque a deusa Afrodite sentia ciúmes da beleza da humana, e por isso fez com que ela se
deitasse com seu próprio pai, o rei Cíniras de Chipre.

Quando Cíniras descobriu que ele havia sido enganado, perseguiu Mirra com uma espada, com
a intenção de matar mãe e filho. Afrodite, arrependida de sua ação, rapidamente transformou
Mirra numa árvore de mirra.
Afrodite então escondeu o recém-nascido, Adônis, num baú, e o entregou-o aos cuidados de
Perséfone, rainha do mundo inferior. Quando Perséfone abriu o baú, ficou encantada com a
beleza do bebê, e recusou-se a devolvê-lo a Afrodite.

A disputa entre as deusas do amor e da morte foi resolvida por Zeus, que decretou que Adônis
deveria permanecer com Perséfone durante uma parte do ano e com Afrodite durante outra
parte. Quando Adónis ficava no submundo, era inverno, e quando ele voltava, a Terra
florescia, dando origem à primavera e ao verão.

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