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Relato de Física Experimental

Kauê A. P. Zóia
11211EMT033
Resistência Interna de uma Fonte

 Introdução

Primeiramente chegamos no laboratório e encontramos sobre a


bancada alguns equipamentos, dentre eles 2 multímetros, uma
fonte, fios e um reostato. Nos foi explicado como deveríamos
proceder para a utilização dos equipamentos, sendo o reostato a
única novidade. O circuito montado em laboratório seguia o
seguinte esquema:

A

R
fem r V

Em seguida, ligamos os multímetros e a fonte de maneira adequada


e segura, e começamos a medir valores de Tensão e Corrente para cada
Resistência adquirida de acordo com o reostato. Abaixo segue uma tabela
das Tensões e Correntes medidos:
V(v) F(V) I(mA) F(I)
3.30 20v 87.2 200mA
3.47 20v 85.3 200mA
3.62 20v 83.1 200mA
3.80 20v 81.2 200mA
4.00 20v 79.5 200mA
4.16 20v 78.0 200mA
4.29 20v 76.2 200mA
4.57 20v 73.3 200mA
4.74 20v 71.5 200mA
4.97 20v 69.5 200mA
5.17 20v 66.4 200mA
5.35 20v 64.0 200mA
5.60 20v 62.4 200mA
5.70 20v 60.9 200mA
5.87 20v 59.0 200mA
6.04 20v 57.3 200mA
6.16 20v 56.0 200mA
6.30 20v 54.5 200mA
6.39 20v 53.4 200mA
6.52 20v 52.0 200mA

Sendo o erro para a voltagem de +/- 0.05v e para a corrente de


+/-0.2mA.

Podemos montar, então, o seguinte gráfico com os dados:


Para montá-lo foi usada regressão linear no programa Matlab.
Obtivemos também a equação da reta: y = -0.092x + 11.3063.

Agora, temos que V = ε – r* i. Portanto, para i = 0, V = ε (que é o


ponto em que a reta corta o eixo y). E também, para V = 0, i = ε/ r (que é o
ponto em que a reta corta o eixo x). Temos também que o coeficiente
angular da reta é:

m = tg Θ = Δy / Δx = ε / (ε/r) = r

Entao, temos que r = 0.092 kΩ, e, por conseqüência, que ε = 11.3063 v.

O nosso próximo passo é adquirir as potências ( P = I *V) e


resistências ( R = V/I). Ao coletar estes dados, colocamos na tabela
seguinte:

P(mW) R(KΩ)
287.8 0.038
296.0 0.041
300.8 0.044
308.6 0.047
318.0 0.050
324.5 0.053
326.9 0.056
335.0 0.062
338.9 0.066
345.4 0.072
343.3 0.078
342.4 0.084
349.4 0.090
347.1 0.094
346.3 0.099
346.1 0.105
345.0 0.110
343.4 0.116
341.2 0.0120
339.0 0.125

Com estes dados, agora podemos montar o seguinte gráfico:


Sendo que a curva segue a seguinte função:

P = -0.00001747*R² + 0.003328*R + 0.19175.


Temos, agora, que: P = V*i = R*i² = R* (ε/(r+R))
O que nos leva a analisar que:
1- Se R tende ao infinito, a corrente, e também a potencia, tendem a
zero.
2- Se R é zero, a corrente vale ε/r e a potência tende a zero.
Voltando, fazendo a derivada:
dP/dR = (ε/(r+R)) ² + R* 2 * (ε/(r+R))* (-ε)(r+R)*(1/(r+R) ²)
dP/dR = = (ε/(r+R)) ²* (1 – 2R/(r+R))
dP/dR = 0
portanto, R = r.
Isto nos leva a concluir que o ponto máximo do gráfico PxR(onde a
derivada vale 0) é o ponto em que R = r. Usando a função fminbnd do
Matlab podemos encontrar qual é este valor de máximo onde R=r. Temos
então que R=r=0.0952 kΩ.
Para encontrar um valor de ε com auxílio do gráfico, fazemos:
Utilizamos o ponto em que R = r = 0.0952 kΩ = 95.2Ω.
Temos a equação P = R (ε / (r+R)) ² = R (ε / (2R)) ² = R * ε² / 4R² =
= ε² / 4R.
Então, ε² = 4R*P.
ε² = 4 (95.2) *(353.73)
ε = 11.3063 v.

CONCLUSÃO

Neste experimento pudemos concluir que não há apenas uma


maneira de determinação da resistência interna de um gerador. Neste
relatório apresentamos apenas 2 das várias possíveis. Foi possível
também observar que a resistência interna do gerador influencia de forma
considerável na resistência total do circuito, atuando como um resistor em
série e que vai diminuir a tensão disponível aos outros resistores do
circuito.

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