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O Cérebro e o Envelhecimento
Aos 90 anos o cérebro pode ter perdido cerca de 10% do seu peso = perda de neurónios no córtex
cerebral. Novos estudos indicam que tal não se deve à perda neuronal, mas antes à redução do
tamanho do neurónio devido à perda de tecido conectivo: axónios, dendrites e sinapses. Essa
redução parece iniciar-se mais cedo e progredir com mais rapidez no córtex frontal, que é
importante para a memória e para o funcionamento cognitivo de alto nível.
+ rápida + lenta
homens Mulheres
menor nível de instrução maior nível de instrução
A educação pode aumentar a capacidade de reserva do cérebro, a sua capacidade de tolerar efeitos
potencialmente prejudiciais do envelhecimento.
Perda da substância neuronal = atraso na resposta
Os cérebros mais velhos conseguem, porém, criar novas células nervosas.
Visão: cataratas, áreas nebulosas ou opacas no cristalino. Degeneração macular relacionada á idade,
em que o centro da retina gradualmente perde a capacidade de distinguir pequenos detalhes, é a
principal causa de cegueira funcional em adultos mais velhos.
Audição: cerca de um terço de pessoas de 65 a 74 anos e cerca de metade das de 85 anos ou mais
sofrem de perda auditiva que prejudica a vida diária. Dificuldade em ouvir sons agudos, juntamente
com ruído residual.
Força, resistência, equilíbrio e tempo de reação: perda de força e aumento do tempo de reação.
Entretanto, essas perdas podem ser reversíveis. Em estudos controlados com pessoas de 60 a 90
anos, programas de treinamento com pesos e de treinamento da resistência de oito semanas a dois
anos de duração aumentaram a força, o tamanho e a mobilidade muscular, além de aumentarem a
velocidade e resistência. Perda de equilíbrio: reduzida sensibilidade das células recetoras que levam
a informação ao cérebro sobre a posição do corpo no espaço. Diminuição do tempo de reação.
Como melhorar? Utilizando jogos de joy sticks e botões de disparo.
Demência de Alzheimer
D. Alzheimer = as capacidades perdem-se pela mesma ordem pelas quais foram sendo adquiridas.
O cérebro de uma pessoa com mal de Alzheimer apresenta quantidades excessivas de emaranhados
neurofibrilares, massas retorcidas de fibras protéicas destruídas e grandes nacos cerosos de placa
amilóide, tecido insolúvel constituído de uma proteína denominada betamilóide e cercado de
fragmentos de neurônios mortos.
Causas e fatores de risco: Um estudo de macacos adultos sugere algumas respostas. Essa pesquisa
constatou que beta-amilóides efetivamente causam a morte de células cerebrais em macacos
Rhesus envelhecidos, mas não em macacos mais jovens. É possível que um agente de proteção
contra beta-amilóides, presente em jovens adultos, se dissipe ou torne-se inoperante com a idade.
O mal de Alzheimer é fortemente herdável. Praticamente todos os acometidos pela doença
possuem história da doença. Pelo menos quatro alelos que aumentam a produção ou
reduzem a eliminação de beta-amilóide foram relacionados com o MA.
Problemas nos três passos: codificação, armazenamento e recuperação! O adulto mais velho pode
apresentar mais dificuldades na codificação (sem estratégia)! Dificuldades em armazenar e/ou
recordar (este último sem pistas. Aqui as pistas visuais facilitam a tarefa)!
Alterações neurológicas: quanto mais o cérebro se deteriora fisicamente mais perda irá ocorrer. A
perda da velocidade de processamento, condiciona a memória. Estima-se que o hipocampo perca
cerca de 20% da sua capacidade com o avançar da idade e torna-se mais vulnerável a danos à
medida que a tensão arterial sobe. O stress também influencia negativamente.
O declínio do córtex pré-frontal pode ser responsável por problemas comuns de memória, como
esquecer compromissos e pensar que acontecimentos imaginários realmente aconteceram (=falha
na monitorização da fonte = consciência de onde as memórias se originam). Tal pode ser trabalhado
questionando a informação: quem? Onde? O quê? Como?.
Metamemória: crenças acerca do funcionamento da sua memória.