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Autor: Sergio Alfredo Macore - 846458829

Índice
Introducao ....................................................................................................................................... 0

1. Explica a relação existente entre a fe, razão e dogma................................................................. 2

2. Explica a presente base da Ética religiosa. ................................................................................. 3

Conclusão........................................................................................................................................ 6

Referencia Bibliográfica. ................................................................................................................ 7

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Autor: Sergio Alfredo Macore - 846458829

Introdução
A religião é uma das mais antigas instituições humanas. Há, por exemplo, pouca evidência de
que a linguagem tenha existido em tempos pré-históricos, mas temos evidências claras de que
práticas religiosas já eram interligadas com expressões artísticas e de que leis ou tabus exortavam
os seres humanos daquela época a comportarem-se de certas maneiras. Naqueles tempos
primordiais a moralidade estava implantada nas tradições, hábitos, costumes e práticas religiosas
de cada cultura.
Além disso, a religião servia (como o fez até bem recentemente) como a mais poderosa das
sanções para manter as pessoas, moralmente bem comportadas e obedientes. As sanções de
recompensa ou punição tribal eram desprezíveis ao lado da idéia de uma punição ou recompensa
tão grande, que poderia ser mais terrivelmente destrutiva ou mais deliciosamente compensadora
do que qualquer outra que os simples mortais pudessem oferecer.
Entretanto, o fato de que a religião possa ter precedido qualquer código legal formal, ou sistema
moral separado, na história da raça humana, ou por que possa ter fornecido sanções poderosas e
efetivas, para um comportamento moral, não prova de modo algum, que a moralidade deva ter,
necessariamente, uma base religiosa. Meu argumento é, precisamente, o de que, por múltiplas
razões, a moralidade não necessita e, de fato, não deve ser baseada somente na religião, muito
embora, como adverte Fabri dos Anjos, a religiosidade (e não uma religião em particular ) e a
idéia daquilo que nos é transcendente (não necessariamente uma divindade, sejam
antropologicamente inerentes ao nosso refletir bioético.

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1. Explica a relação existente entre a fe, razão e dogma.

A filosofia espírita é um novo paradigma cultural e social para a Humanidade. Uma alternativa
ao tomismo e ao materialismo. Entretanto, para ser aplicada em todas as áreas do conhecimento,
precisa ser elaborada colectivamennte e aproveitar a experiência do passado.

A Humanidade vem discutindo amplamente as relações entre a fé e a razão. Pensadores, oriundos


de diferentes ramos da ciência, estão questionando as limitações impostas pelo dogmatismo
materialista da comunidade científica. Física, biologia, medicina, astrofísica, os mais diversos
pesquisadores necessitam do pensamento filosófico sobre as causas primárias, a origem das
coisas, para fundamentar e desenvolver suas pesquisas e descobertas.

Por outro lado, a Igreja Católica, num movimento iniciado desde a canonização de Tomás de
Aquino em 1323, determinou que a doutrina do "Doutor Angélico" fosse a única oficial da
Igreja. Leão XIII pode ser considerado o verdadeiro iniciador desse movimento com a carta
encíclica Aeterni Patris, de 4 de agosto de 1879, onde afirmou: A maior honra tributada a São
Tomás, só a ele reservada, veio-lhe dos padres do Concílio de Trento", determinando que "no
próprio altar fosse depositada, aberta, a Summa de Tomás de Aquino" junto à bíblia. O atual
papa, João Paulo II, reafirmou o movimento de Leão XIII, lembrando a necessidade do estudo e
ensino de Aquino por toda a Igreja, reforçando a necessidade da aproximação da fé com a razão,
da teologia com a filosofia.

Por que tanto esforço e entusiasmo da Igreja diante da doutrina de Aquino, que reinterpretou a
filosofia de Aristóteles adaptando-a aos dogmas?

Responde Leão XIII em sua encíclica: O Santo Doutor chegou ao duplo resultado de repelir por
si só todos os erros dos tempos anteriores, e de fornecer armas invencíveis para dissipar os que
não deixarão de surgir no futuro.

Entre uma grande diversidade de postulados, Aquino afirmou que o pensamento filosófico
limita-se e é retificado pela teologia da Igreja. Sua doutrina unifica corpo e alma como forma e
substância do Ser, ou seja, indissociáveis. Já o Espiritismo, afirma ser o homem um espírito

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imaterial representado por duas substâncias materiais diferentes, perispírito e corpo animado pelo
fluido vital.

Segundo Santo Aquino também decretou como inexistentes as ideias inatas (conceito presente
nas reminiscências de Platão, retomado, entre outros, por Descartes, Rousseau, Pestalozzi e a
doutrina espírita), afirmando a teoria da tábula rasa. Tomás de Aquino nega alguns dos principais
pontos da doutrina de Sócrates, Platão e, até mesmo, de Santo Agostinho.

Fé, Razão e Revelação são os pontos fundamentais de suas teorias. Santo Agostinho demonstra
claramente sua vocação filosófica na medida em que, ao lado da fé na revelação, deseja
ardentemente penetrar e compreender com a razão o conteúdo da mesma. Santo Tomás
consegue, por seu turno, estabelecer o perfeito equilíbrio nas relações entre a Fé e a Razão, a
teologia e a filosofia, distinguindo-as mas não as separando necessariamente. Ambas, com efeito,
podem tratar do mesmo objeto:

Deus, por exemplo. Contudo, a filosofia utiliza as luzes da razão natural, ao passo que a teologia
se vale das luzes da razão divina manifestada na revelação

2. Explica a presente base da Ética religiosa.


A etica religiosa procede do contexto religioso, onde surgiram muitas idéias éticas. O homem é o
centro de pesquisa entre grandes pesquisadores (Sócrates, Platão e Aristóteles), e cada um deles a
seu modo ,leva questionamentos e tenta chegar a uma conclusão a respeito da ética.

 Se há vida após a morte, teríamos que nos concentrar na busca da virtude e da dialética?
 Ao se falar da dialética pensa-se em contemplação de idéias, ou de contemplação do
saber pelo saber?
 Virtudes são normas preestabelecidas ou uma espécie de segunda natureza adquirida pela
razão livre?

Diante de tantas verdades procura-se entender ética como um lugar onde o ser humano se sinta
encorajado, animado e confortado; é a certeza de que eu possa ser melhor, que sou convidado a
algo superior, que é possível ser honesto, justo e verdadeiro na sociedade em que vivemos.

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O homem precisa acreditar em algo que está além do aqui e agora, pois sem idéias e ideais nada
valeria a pena; abraçando a dialética do saber e das idéias, a ética pede para sermos, mais
autenticamente, nós próprios, sermos mais verdadeiros, mais livres e responsáveis.

Não podemos deixar de falar sobre a essência de Deus, pois Ele é o centro do universo e o
homem para se desprender da matéria, do corpo é necessário contemplar Deus na sua essência, o
divino que habita em cada ser vivente. Mas para se chegar a tal patamar é necessário seguir os
caminhos das virtudes, onde Platão, transcreve as principais virtudes como: Justiça, Fortaleza,
Prudência e Temperança; sendo virtudes que trazem harmonia e equilíbrio.

Já para Aristóteles, a felicidade para o homem, é marcada pelos fins que devam ser alcançados;
onde o homem é corpo e alma espiritual. Partindo desse princípio o homem é movido pelo
desejo, e a alma espiritual que já contém na sua essência o bem, precisa trabalhar os bons hábitos
de acordo com a razão, pois seu pensamento é o elemento divino no homem e o bem mais
precioso.

O homem é o único animal capaz de domesticar outro animal e o único a se domesticar, partindo
desse princípio, percebemos o amor de Deus para conosco; isso nos leva a crer que Deus nos
amou primeiro, e cada um deve amar primeiro, fazer para com o outro aquilo que gostaríamos
que fizesse conosco, mas para isso requer educação, aperfeiçoamento e disciplina do homem. As
religiões têm servido de referencial para nós e trouxe um grande avanço moral (família, estado e
política).

mas nada é perfeito, vem com ela, a alienação e o fanatismo de muitos que ajudaram a
obscurecer a mensagem ética profunda da liberdade, do amor e da fraternidade universal.
Infelizmente a religião transformou o amor em pecado carnal, a fraternidade em poder de
propriedade, amizades em relacionamentos vantajosos, o progresso econômico em sucesso
pessoal, criando muralhas entre Deus e o homem, monopolizando o poder e até mesmo o Deus
universal; transformando a fé divina em categoria, revelação, paternidade divina e pecado, com
possibilidades do Perdão.

Ética religiosa responderá pelos costumes ou conjunto de atos praticados pelos cristãos. E se
alguém se preocupa com os bons costumes, os cristãos deverão encontrar-se na primeira linha de
ataque. Ataque àquilo que é mau e contrário aos costumes dos cristãos mais antigos.

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Deus não quer homens e mulheres conformados com este mundo (Rm 12, 2); é preciso ir além e
não tomar a forma dada por uma vida paganizada. Antes devemos, convertendo-nos para o
Senhor, deixar renovar a nossa mente. (Is. 31, 1-3; Gn 17, 5-7)

Essa é a única maneira de discernir a vontade de Deus. Todo aquele que assume a Fé em Jesus,
deve assumi-la incondicionalmente “Aquele que vive e crê em mim jamais morrerá” (Jo 11,
26) Se somos cristãos, devemos seguir o exemplo de Jesus. "Aquele que diz que está nele,
também deve andar como ele andou." (1Jo 2, 6) Não podemos apresentar um Jesus deformado,
quando não aceitamos a renovação da nossa vida. Lembre-se sempre: O ouvido mais próximo de
suas palavras, não é o do irmão, é o seu!!! . “Meu justo viverá pela fé, mas se voltar atrás não
contará com a minha estima” (Hb 10, 38). Não podemos criar um novo catecismo, viver e pregar
o nosso próprio Evangelho, anunciar um Cristo light.

A oração deve orientar a nossa vida e devemos aproveitar dos nossos momentos de intimidade
com Deus para pedir as diretrizes que nos vão conduzir.

Deus para a sua vida através da oração e comunhão com o Criador. A Bíblia é o Livro do Deus
vivo e consequentemente um Livro vivo. Os seus textos, aparentemente conservadores, encerram
mensagens vivas e atuais para a nossa vida. Há, porém, um aspecto que não se deve perder de
vista; a maneira simples e piedosa de aceitação do Evangelho, o modo de proceder em cada
situação e outras qualidades que foram transitando através dos tempos entre os filhos de Deus.
São esses costumes que constituem a Ética religiosa. Aristóteles (384-322):

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Conclusão
Dizer que a ética é independente da religião não é negar que teólogos ou outros crentes religiosos
possam ter um importante papel a desempenhar em Bioética. Tradições religiosas
frequentemente têm longas histórias no trato com dilemas éticos; e o acúmulo de sabedoria e
experiência que representam, podem fornecer valiosos modos de enxergar determinados tipos de
problema.
Só que esses modos de enxergar devem estar submetidos à análise crítica, na mesma medida em
que quaisquer outras propostas devam sê-lo. Se, no final, nós as aceitarmos, será porque as
julgamos sólidas e racional e emocionalmente justificáveis, e não meramente porque sejam
declarações de um papa, um bispo evangélico, um rabino, um monge budista, um mulá ou
qualquer outra pessoa supostamente infalível ou sagrada.
Toda decisão moral deve ser embasada, fundamentalmente, em três elementos: a maior
quantidade de conhecimento que se possa adquirir sobre a questão, o tempero do sentimento e da
emoção humanos e, sobretudo, o máximo de liberdade e isenção para fazer a escolha. Isso
adiciona predicado humanitário à nossa estatura ética e confere responsabilidade real à escolha.
Sem conhecimento, sem sentimento, sem isenção e sem liberdade para decidir, não há ação
moral possível. Há imposição. Mando e obediência. E toda imposição é moralmente
injustificada, teologicamente herética, subversiva da dignidade humana e, pior do que tudo é
obscurantista e espiritualmente opressiva.

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Referencia Bibliográfica.

Módulo de Mundividência Religiosa Crista, 3˚ Ano, Universidade Católica de Moçambique,


Centro de Ensino a Distancia, 2016.

André, J. M. (2012). Potencialidades, limites e operadores do diálogo inter-religioso face ao


diálogo intercultural. Revista Filosófica de Coimbra, nº 42, 499-540.
Brás, J. M. & Almeida O. T. (2013). Utopias em dói menor. Lisboa: Gradiva.
Gil, I. C. (2012). Cosmopolitismo e diálogo religioso. Gaudium Sciendi, nº 2, 40-49.
Brás, J. M. (2014).Identidade, valores, modernidade –O pensamento de Onésimo Teotónio
Almeida. Lisboa: Gradiva.
Conselho Pontifício “Justiça e Paz” (2005). Compêndio da Doutrina Social da Igreja. São João
do Estoril, Cascais: Principia.
Duque, J. (2002). Dizer Deus na pós-modernidade. Lisboa: Universidade Católica Editora.

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NB: Faço Trabalhos por encomenda (Monografias, Tese, Dissertação, Trabalhos Científicos).

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