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Futuros Procuradores,
No ano de 2017 o Supremo Tribunal Federal proferiu diversos
julgamentos importantes. Foram mais de 30 informativos de
jurisprudência disponibilizados pela mais alta Corte do país.
Diante desse fato, o Dr. Rodrigo Medeiros, membro da equipe
AprovaçãoPGE, elaborou o presente material com o intuito de
extrair a essência máxima dos principais julgados relacionados
à Advocacia Pública, de uma maneira objetiva, simplificada e
direta ao ponto.
O material é composto de proposições, frases e citações do STF
que consistem na substância destas decisões.
Que tal usar esse período de final/início de ano para, de uma
maneira produtiva, rever os mais importantes entendimentos
do STF?
Afinal, como já dizia Thomas Edison, “Muitos dos fracassos
desta vida estão concentrados nas pessoas que desistiram por
não saberem que estavam muito perto da linha de chegada.”
Persistam nos seus objetivos, no cumprimento das suas metas
e sejam resilientes nessa caminhada.
Contem SEMPRE conosco.
Vamos juntos!
Equipe AprovaçãoPGE
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TRIBUNAL FEDERAL- “A ESSÊNCIA”
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“(...) Por fim, concluiu que, fora da hipótese constitucionalmente prevista que
autoriza o afastamento automático do presidente da República em razão do mero
recebimento de denúncia, somente mediante a demonstração concreta do “periculum
libertatis”, isto é, da situação de perigo gerada pelo estado de liberdade do imputado,
seria possível determinar o afastamento dos cargos de presidente da Câmara dos
Deputados, do Senado Federal e do STF, com fundamento nos arts. 282 e 319, VI, do
Código de Processo Penal, sob pena de ofensa ao princípio da presunção de inocência
como norma de tratamento.” (Informativos nº852)
“(...) Não se aplica a aposentadoria compulsória prevista no art. 40, § 1º, II, da
CF aos titulares de serventias judiciais não estatizadas, desde que não sejam ocupantes
de cargo público efetivo e não recebam remuneração proveniente dos cofres
públicos.” (Informativo nº 854)
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“(...) São inconstitucionais, por violarem o artigo 37, IX (*), da CF, a autorização
legislativa genérica para contratação temporária e a permissão de prorrogação
indefinida do prazo de contratações temporárias.” (Informativo nº 858)
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“(...) A imunidade recíproca, prevista no art. 150, VI, “b”, da Constituição Federal
(CF), não se estende a empresa privada arrendatária de imóvel público, quando seja
ela exploradora de atividade econômica com fins lucrativos. Nessa hipótese é
constitucional a cobrança do IPTU pelo Município.” (Informativo nº 860)
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“(...) O Município tem competência para legislar sobre meio ambiente e controle
da poluição, quando se tratar de interesse local.” (Informativo nº 870)
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“(...) O art. 1º-F da Lei 9.494/1997 (1), com a redação dada pela Lei 11.960/2009,
na parte em que disciplina os juros moratórios aplicáveis a condenações da Fazenda
Pública, é inconstitucional ao incidir sobre débitos oriundos de relação jurídico-
tributária, aos quais devem ser aplicados os mesmos juros de mora pelos quais a
Fazenda Pública remunera seu crédito tributário, em respeito ao princípio
constitucional da isonomia [CF, art. 5º, “caput” (2)]; quanto às condenações oriundas
de relação jurídica não-tributária, a fixação dos juros moratórios segundo o índice de
remuneração da caderneta de poupança é constitucional, permanecendo hígido, nesta
extensão, o disposto no art. 1º-F da Lei nº 9.494/1997 com a redação dada pela Lei nº
11.960/2009.
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O art. 1º-F da Lei nº 9.494/1997, com a redação dada pela Lei nº 11.960/2009,
na parte em que disciplina a atualização monetária das condenações impostas à
Fazenda Pública segundo a remuneração oficial da caderneta de poupança, revela-se
inconstitucional ao impor restrição desproporcional ao direito de propriedade [CF, art.
5º, XXII (3)], uma vez que não se qualifica como medida adequada a capturar a variação
de preços da economia, sendo inidônea a promover os fins a que se destina.”
(Informativo nº 878)
do disposto no art. 52, X (3), da CF, no sentido de que a Corte comunica ao Senado a
decisão de declaração de inconstitucionalidade, para que ele faça a publicação,
intensifique a publicidade.O ministro Celso de Mello considerou se estar diante de
verdadeira mutação constitucional que expande os poderes do STF em tema de
jurisdição constitucional. Para ele, o que se propõe é uma interpretação que confira
ao Senado Federal a possibilidade de simplesmente, mediante publicação, divulgar a
decisão do STF. Mas a eficácia vinculante resulta da decisão da Corte. Daí se estaria a
reconhecer a inconstitucionalidade da própria matéria que foi objeto deste processo
de controle abstrato, prevalecendo o entendimento de que a utilização do amianto,
tipo crisotila e outro, ofende postulados constitucionais e, por isso, não pode ser
objeto de normas autorizativas. A ministra Cármen Lúcia, na mesma linha, afirmou que
a Corte está caminhando para uma inovação da jurisprudência no sentido de não ser
mais declarado inconstitucional cada ato normativo, mas a própria matéria que nele
se contém. O ministro Edson Fachin concluiu que a declaração de
inconstitucionalidade, ainda que incidental, opera uma preclusão consumativa da
matéria. Isso evita que se caia numa dimensão semicircular progressiva e sem fim. E
essa afirmação não incide em contradição no sentido de reconhecer a
constitucionalidade da lei estadual que também é proibitiva, o que significa, por uma
simetria, que todas as legislações que são permissivas — dada a preclusão
consumativa da matéria, reconhecida a inconstitucionalidade do art. 2º da lei federal
— são também inconstitucionais.” (Informativo nº 886)
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“(...) É válida lei estadual que dispõe acerca da incidência do ICMS sobre operações de
importação editada após a vigência da EC 33/2001, mas antes da LC 114/2002, visto
que é plena a competência legislativa estadual enquanto inexistir lei federal sobre
norma geral, conforme art. 24, § 3º Constituição Federal (1).” (Informativo nº 887)
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