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Wilson Araújo – Contabilidade Pública

Curso de Contabilidade Pública - 2017–


CONTABILIDADE APLICADA AO SETOR PÚBLICO

CIÊNCIA CONTÁBIL
Aspectos Introdutórios
A Contabilidade é a ciência que estuda, interpreta e registra os fenômenos que afetam o
patrimônio de uma entidade. Ela alcança sua finalidade através do registro e análise de
todos os fatos relacionados com a formação, a movimentação e as variações do patrimônio
administrativo, vinculado à entidade, com o fim de assegurar seu controle e fornecer a seus
administradores as informações necessárias à ação administrativa, bem como a seus
titulares (proprietários do patrimônio) e demais pessoas com ele relacionadas, as
informações sobre o estado patrimonial e o resultado das atividades desenvolvidas pela
entidade para alcançar os seus fins.

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Assim, podemos dizer que a Contabilidade é a ciência que estuda, controla e avalia, em
termos monetários, o patrimônio das entidades, públicas e privadas, com ou sem fins
lucrativos.
OBJETO
Define-se como objeto da Contabilidade o seu campo de aplicação, ou seja, O
PATRIMÔNIO das entidades econômico-administrativas; ou, como tais, as aziendas.
PATRIMÔNIO
Como patrimônio, entende-se o conjunto de bens, direitos e obrigações das entidades.

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EQUAÇÃO FUNDAMENTAL DA CONTABILIDADE

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OBJETIVO
O objetivo básico da contabilidade, portanto, pode ser resumido no fornecimento de
informações econômicas para os vários usuários, de forma que propiciem decisões
racionais.
CONTABILIDADE PÚBLICA
X
CASP

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Contabilidade: linguagem universal no mundo dos negócios

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CONTABILIDADE PÚBLICA

Lei 4.320/64
CONCEITOS
“Contabilidade Governamental é uma especialização da contabilidade ciência, voltada para o estudo e a análise
dos atos e fatos que ocorrem na administração pública”.
LINO MARTINS
“Contabilidade Pública é o ramo da contabilidade que estuda, orienta, controla e demonstra a organização e
execução da fazenda pública, o patrimônio público e suas variações”.
HEILIO KOHAMA
CAMPO DE APLICAÇÃO
O campo de atuação da contabilidade pública abrange:
A Administração Direta (Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário), Autárquica e Fundacional
da União, Estados e Distrito Federal e a Administração Direta (Poderes Executivo e Legislativo), Autárquica e
Fundacional dos Municípios;
Empresas Públicas e Sociedade de Economia Mista da União, Estados, Distrito Federal e Municípios, quando
utilizam recursos à conta do Orçamento Público.

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OBJETIVO
A finalidade da Contabilidade Pública é fornecer informações sobre a execução orçamentária, financeira e sobre
o patrimônio público e suas variações aos diversos usuários. Esses usuários podem ser os gestores, cidadãos,
fornecedores etc.
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Questão
1. (SUGEPE: UFRPE/2016) As pessoas físicas que tenham interesse na avaliação da situação patrimonial de
uma determinada entidade são consideradas:
A) usuários da contabilidade.
B) acionistas.
C) sócios majoritários.
D) fornecedores.
E) sócios minoritários.
Gabarito: A
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OBJETO
O objeto da Contabilidade Pública é o patrimônio público.
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! CLASSIFICAÇÃO PATRIMONIAL
Lei nº 4.320/64

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CLASSIFICAÇÃO DOS ELEMENTOS PATRIMONIAIS
ATIVO FINANCEIRO
ART. 105 § 1º - O ativo financeiro compreenderá os créditos e valores realizáveis independentemente de
autorização orçamentária e os valores numerários.
DISPONÍVEL:
■ Caixa
■ BCM
■ Aplicações Financeiras
CRÉDITOS EM CIRCULAÇÃO:
■ Salário-Família
■ Salário-Maternidade
■ Auxílio-Natalidade
ATIVO PERMANENTE
ART. 105 § 2º - O ativo permanente compreenderá os bens, créditos e valores cuja mobilização ou alienação
dependa de autorização legislativa.
EXEMPLOS:
■ Adiantamento Concedidos
■ Estoque de Mat. Consumo
■ Dívida Ativa
■ Empréstimos Concedidos
■ Bens Imóveis
■ Bens Móveis
PASSIVO FINANCEIRO
ART. 105 § 3º - § 3º - O passivo financeiro compreenderá as dívidas fundadas (CUIDADO) e outras cujo
pagamentos independa de autorização orçamentária.
Art. 92. A dívida flutuante compreende:
I. Os restos a pagar, excluídos os serviços da dívida;
II. Os serviços da dívida a pagar;
III. Os depósitos;
IV. Os débitos de Tesouraria.
PASSIVO PERMANENTE
ART. 105 § 4º - O passivo permanente compreenderá as dívidas fundadas e outras que dependam de
autorização legislativa para amortização ou resgate.
Art. 98. A dívida fundada compreende os compromissos de exigibilidade superior a doze meses, contraídos para
atender a desequilíbrio orçamentário ou a financeiro de obras e serviços públicos.
PATRIMÔNIO LÍQUIDO

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SITUAÇÃO LÍQUIDA

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PATRIMÔNIO SOB O ASPECTO QUALITATIVO
Por aspecto QUALITATIVO do patrimônio entende-se a natureza dos elementos que o compõem, como
dinheiro, valores a receber ou a pagar expressos em moeda, máquinas, estoques de materiais ou de
mercadorias, etc.

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PATRIMÔNIO SOB O ASPECTO QUANTITATIVO
Quantitativamente o Patrimônio é visto como um fundo de valores ($), ou seja, o agrupamento dos vários
componentes do patrimônio nos três elementos básicos da equação patrimonial (A - P = PL ou SP), e avaliados
monetariamente.

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PARTE CONTÁBIL NA LEI 4.320/64
TÍTULO IX
Da Contabilidade
CAPÍTULO I
Disposições Gerais
Art. 83. A contabilidade evidenciará perante a fazenda pública a situação de todos quantos, de qualquer modo,
arrecadem receitas, efetuem despesas, administrem ou guardem bens a ela pertencentes ou confiados.
Art. 84. Ressalvada a competência do Tribunal de Contas ou órgão equivalente, a tomada de contas dos
agentes responsáveis por bens ou dinheiros públicos será realizada ou superintendida pelos serviços de
contabilidade.
Art. 85. Os serviços de contabilidade serão organizados de forma a permitirem o acompanhamento da execução
orçamentária, o conhecimento da composição patrimonial, a determinação dos custos dos serviços industriais, o
levantamento dos balanços gerais, a análise e a interpretação dos resultados econômicos e financeiros.
Art. 86. A escrituração sintética das operações financeiras e patrimoniais efetuar-se-á pelo método das partidas
dobradas.
Art. 87. Haverá controle contábil dos direitos e obrigações oriundos de ajustes ou contratos em que a
administração pública for parte.
Art. 88. Os débitos e créditos serão escriturados com individuação do devedor ou do credor e especificação da
natureza, importância e data do vencimento, quando fixada.
Art. 89. A contabilidade evidenciará os fatos ligados a administração orçamentária, financeira, patrimonial e
industrial.
CAPÍTULO II
Da Contabilidade Orçamentária e Financeira
Art. 90. A contabilidade deverá evidenciar, em seus registros, o montante dos créditos orçamentários vigentes, a
despesa empenhada, a despesa realizada a conta dos mesmos créditos, e as dotações disponíveis.
Art. 91. O registro contábil da receita e da despesa far-se-á de acordo com as especificações constantes da Lei
de Orçamento e dos créditos adicionais.
Art. 92. A dívida flutuante compreende:
I - os restos a pagar, excluídos os serviços da dívida;
II - os serviços da dívida a pagar;
III - os depósitos;
IV - os débitos de tesouraria.
Parágrafo único. O registro dos restos a pagar far-se-á por exercício e por credor distinguindo-se as despesas
processadas das não processadas.
Art. 93. Todas as operações de que resultem débitos e créditos de natureza financeira, não compreendidas na
execução orçamentária, serão também objeto de registro, individuação e controle contábil.
CAPÍTULO III
Da Contabilidade Patrimonial e Industrial

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Art. 94. Haverá registros analíticos de todos os bens de caráter permanente, com indicação dos elementos
necessários para a perfeita caracterização de cada um deles e dos agentes responsáveis pela sua guarda e
administração.
Art. 95 A contabilidade manterá registros sintéticos dos bens móveis e imóveis.
Art. 96. O levantamento geral dos bens móveis e imóveis terá por base o inventário analítico de cada unidade
administrativa e os elementos da escrituração sintética na contabilidade.
Art. 97. Para fins orçamentários e determinação dos devedores, ter-se-á o registro contábil das receitas
patrimoniais, fiscalizando-se sua efetivação.
Art. 98. A divida fundada compreende os compromissos de exigibilidade superior a doze meses, contraídos para
atender a desequilíbrio orçamentário ou a financeiro de obras e serviços públicos.
Parágrafo único. A dívida fundada será escriturada com individuação e especificações que permitam verificar, a
qualquer momento, a posição dos empréstimos, bem como os respectivos serviços de amortização e juros.
Art. 99. Os serviços públicos industriais, ainda que não organizados como empresa pública ou autárquica,
manterão contabilidade especial para determinação dos custos, ingressos e resultados, sem prejuízo da
escrituração patrimonial e financeiro comum.
Art. 100 As alterações da situação líquida patrimonial, que abrangem os resultados da execução orçamentária,
bem como as variações independentes dessa execução e as superveniências e insubsistência ativas e
passivas, constituirão elementos da conta patrimonial.
CAPÍTULO IV
Dos Balanços
ARTIGOS 101 a 106
Art. 101. Os resultados gerais do exercício serão demonstrados no balanço orçamentário, no balanço financeiro,
no balanço patrimonial, na demonstração das variações patrimoniais, ...

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Questões
2. A Contabilidade Pública:
I. deve evidenciar, em seus registros, o montante dos créditos orçamentários vigentes, a despesa empenhada e
a despesa realizada, à conta dos mesmos créditos, e as dotações disponíveis.
II. é disciplina que aplica na administração pública as técnicas de registros e contábeis em harmonia com as
normas gerais do direito financeiro.
III. é um conjunto de agentes econômicos que estabelece metas específicas para um determinado período,
comanda recursos e traça planos e decisões com relação às ações econômicas.
IV. aplica normas de escrituração contábil, registra a previsão da receita, a fixação das despesas e as alterações
introduzidas no orçamento.
Está correto apenas o contido em:
(A) II
(B) II e III
(C) I e IV
(D) I,II e IV
(E) I, II e III
Art. 90. A contabilidade deverá evidenciar, em seus registros, o montante dos créditos orçamentários vigentes, a
despesa empenhada, a despesa realizada a conta dos mesmos créditos, e as dotações disponíveis.

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Gabarito: E
3. Segundo o que dispõe o art. 85 da Lei n. 4.320/64, os serviços de contabilidade serão organizados de forma a
permitirem, exceto,
(A) o conhecimento da composição do patrimônio.
(B) acompanhar a execução orçamentária.
(C) análise e interpretação dos resultados econômicos.
(D) determinar os custos dos serviços industriais.
(E) evidenciar a arrecadação tributária líquida.
Art. 85. Os serviços de contabilidade serão organizados de forma a permitirem o acompanhamento da execução
orçamentária, o conhecimento da composição patrimonial, a determinação dos custos dos serviços industriais, o
levantamento dos balanços gerais, a análise e a interpretação dos resultados econômicos e financeiros.
Gabarito: E
4. Com base nas disposições da Lei nº. 4.320/64 sobre a contabilidade dos entes públicos, julgue os itens a
seguir - verdadeiro (V) ou falso (F), e assinale a opção que indica a seqüência correta.
___ É função da contabilidade dos entes públicos evidenciar os fatos ligados à administração financeira,
orçamentária, patrimonial e industrial.
___ As tomadas de contas dos agentes responsáveis por bens e dinheiros públicos serão realizadas pelos
órgãos de contabilidade, ressalvada a competência do Tribunal de Contas ou órgão equivalente.
___ A contabilidade evidenciará perante a Fazenda Pública somente a situação dos que arrecadem receitas e
efetuem despesas.
___ Os registros dos bens móveis e imóveis devem ser realizados de forma analítica.
___ É obrigatório que a contabilidade evidencie o montante das dotações disponíveis.
(A) F,V,F,V,V
(B) V,V,F,F,V
(C) V,F,V,V,V
(D) V,V,F,V,V
(E) F,F,V,V,F
Art. 89. A contabilidade evidenciará os fatos ligados a administração orçamentária, financeira, patrimonial e
industrial.
Art. 84. Ressalvada a competência do Tribunal de Contas ou órgão equivalente, a tomada de contas dos
agentes responsáveis por bens ou dinheiros públicos será realizada ou superintendida pelos serviços de
contabilidade.
Art. 83. A contabilidade evidenciará perante a fazenda pública a situação de todos quantos, de qualquer modo,
arrecadem receitas, efetuem despesas, administrem ou guardem bens a ela pertencentes ou confiados.
Art. 95 A contabilidade manterá registros sintéticos dos bens móveis e imóveis.
Art. 90. A contabilidade deverá evidenciar, em seus registros, o montante dos créditos orçamentários vigentes, a
despesa empenhada, a despesa realizada a conta dos mesmos créditos, e as dotações disponíveis.
Gabarito: B
5. Segundo a Lei n 4.320164, o levantamento geral dos bens móveis e imóveis terá por base:
(A) os elementos da escrituração sintética na contabilidade.
(B) o inventário analítico de cada unidade administrativa.
(C) os registros analíticos para a perfeita caracterização dos agentes responsáveis pela sua guarda e
administração.
(D) o inventário analítico de cada unidade administrativa e os elementos da escrituração sintética na
contabilidade.
(E) os registros analíticos de todos os bens de caráter permanente de forma individualizada.
Art. 96. O levantamento geral dos bens móveis e imóveis terá por base o inventário analítico de cada unidade
administrativa e os elementos da escrituração sintética na contabilidade.
Gabarito: D
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Receita
RECEITA ORÇAMENTÁRIA
O orçamento é um importante instrumento de planejamento de qualquer entidade, seja pública ou privada, e
representa o fluxo previsto de ingressos e de aplicações de recursos em determinado período.
A matéria pertinente à receita vem disciplinada no art. 3º, conjugado com o art. 57:
Art. 3º A Lei de Orçamentos compreenderá todas as receitas, inclusive as de operações de crédito autorizadas
em lei.

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Parágrafo único. Não se consideram para os fins deste artigo as operações de credito por antecipação da
receita, as emissões de papel-moeda e outras entradas compensatórias, no ativo e passivo financeiros.
[...]
Art. 57. Ressalvado o disposto no parágrafo único do artigo 3º desta lei serão classificadas como receita
orçamentária, sob as rubricas próprias, todas as receitas arrecadadas, inclusive as provenientes de operações
de crédito, ainda que não previstas no Orçamento.

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CATEGORIAS ECONÔMICAS
Lei 4.320/64
Art. 11 A receita classificar-se-á nas seguintes categorias econômicas:
RECEITAS CORRENTES E RECEITAS DE CAPITAL:
1 - Receitas Correntes: são arrecadadas dentro do exercício, aumentam as disponibilidades financeiras do
Estado, em geral com efeito positivo sobre o Patrimônio Líquido, e constituem instrumento para financiar os
objetivos definidos nos programas e ações correspondentes às políticas públicas.
2 - Receitas de Capital: aumentam as disponibilidades financeiras do Estado. Porém, de forma diversa das
Receitas Correntes, as Receitas de Capital, em sua grande maioria, não provocam efeito sobre o Patrimônio
Líquido.
RECEITA CORRENTE
De acordo com o § 1º do art. 11 da Lei nº 4.320, de 1964, classificam-se como correntes as receitas
provenientes de tributos; de contribuições; da exploração do patrimônio estatal (Patrimonial); da exploração de
atividades econômicas (Agropecuária, Industrial e de Serviços); de recursos financeiros recebidos de outras
pessoas de direito público ou privado, quando destinadas a atender despesas classificáveis em Despesas
Correntes (Transferências Correntes); e demais receitas que não se enquadram nos itens anteriores (Outras
Receitas Correntes).
Impostos, Taxas e Contribuições de Melhoria: são decorrentes da arrecadação dos tributos previstos no art.
145 da Constituição Federal.

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Contribuições: são oriundas das contribuições sociais, de intervenção no domínio econômico e de interesse
das categorias profissionais ou econômicas, conforme preceitua o art. 149 da CF.
Receita Patrimonial: são provenientes da fruição de patrimônio pertencente ao ente público, tais como as
decorrentes de aluguéis, dividendos, compensações financeiras/royalties, concessões, entre outras.
Receita Industrial: são provenientes de atividades industriais exercidas pelo ente público, tais como a extração
e o beneficiamento de matérias-primas, a produção e a comercialização de bens relacionados às indústrias
mecânica, química e de transformação em geral.
Receita de Serviços: decorrem da prestação de serviços por parte do ente público, tais como comércio,
transporte, comunicação, serviços hospitalares, armazenagem, serviços recreativos, culturais, etc. Tais serviços
são remunerados mediante preço público, também chamado de tarifa.
Transferências Correntes: são provenientes do recebimento de recursos financeiros de outras pessoas de
direito público ou privado destinados a atender despesas de manutenção ou funcionamento que não impliquem
contraprestação direta em bens e serviços a quem efetuou essa transferência. Por outro lado, a utilização dos
recursos recebidos vincula-se à determinação constitucional ou legal, ou ao objeto pactuado. Tais transferências
ocorrem entre entidades públicas de diferentes esferas ou entre entidades públicas e instituições privadas.
Outras Receitas Correntes: constituem-se pelas receitas cujas características não permitam o enquadramento
nas demais classificações da receita corrente, tais como indenizações, restituições, ressarcimentos, multas
previstas em legislações específicas, entre outras.
RECEITA DE CAPITAL
De acordo com o § 2º do art. 11 da Lei nº 4.320, de 1964, com redação dada pelo Decreto-Lei nº 1.939, de 20 de
maio de 1982, Receitas de Capital são as provenientes de: realização de recursos financeiros oriundos da
constituição de dívidas; conversão, em espécie, de bens e direitos; recebimento de recursos de outras pessoas
de direito público ou privado, quando destinados a atender Despesas de Capital; e, superávit do Orçamento
Corrente.
Operações de Crédito: recursos financeiros oriundos da colocação de títulos públicos ou da contratação de
empréstimos junto a entidades públicas ou privadas, internas ou externas.
Alienação de Bens: ingressos financeiros provenientes da alienação de bens móveis, imóveis ou intangíveis de
propriedade do ente público. O art. 44 da LRF veda a aplicação da receita de capital derivada da alienação de
bens e direitos que integram o patrimônio público para o financiamento de despesa corrente, salvo se destinada
por lei aos regimes de previdência social, geral e próprio dos servidores públicos.
Amortização de Empréstimos: ingressos financeiros provenientes da amortização de financiamentos ou
empréstimos que o ente público haja previamente concedido. Embora a amortização do empréstimo seja origem
da categoria econômica Receitas de Capital, os juros recebidos associados ao empréstimo são classificados em
Receitas Correntes / de Serviços / Serviços e Atividades Financeiras / Retorno de Operações, Juros e Encargos
Financeiros, pois os juros representam a remuneração do capital.
Transferências de Capital: recursos financeiros recebidos de outras pessoas de direito público ou privado
destinados a atender despesas com investimentos ou inversões financeiras, independentemente da
contraprestação direta a quem efetuou essa transferência. Por outro lado, a utilização dos recursos recebidos
vincula-se ao objeto pactuado. Tais transferências ocorrem entre entidades públicas de diferentes esferas ou
entre entidades públicas e instituições privadas.
Outras Receitas de Capital: registram-se nesta origem receitas cujas características não permitam o
enquadramento nas demais classificações da receita de capital, tais como resultado do Banco Central,
remuneração das disponibilidades do Tesouro, entre outras.
Os códigos da Origem para as receitas correntes e de capital, de acordo com a Lei nº 4.320/1964, são:

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ESTÁGIOS DA RECEITA ORÇAMENTÁRIA

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REGIME CONTÁBIL PARA APURAÇÃO DE RESULTADOS
A Lei Federal nº 4.320/64, em seu Art. 35, determina:
“Art. 35 – Pertencem ao exercício financeiro:
I – as receitas nele arrecadadas;
II – as despesas nele, legalmente, empenhadas”.

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REGIME CONTÁBIL

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Questão
6. (FAURGS: Contador TJ MT/2016) A Receita Pública pelo Regime Orçamentário tem o seu reconhecimento no
estágio
(A) Previsão.
(B) Arrecadação.
(C) Lançamento.
(D) Recolhimento.
Gabarito: B
CLASSIFICAÇÃO DA RECEITA QUANTO A AFETAÇÃO PATRIMONIAL
Para fins contábeis, quanto ao impacto na situação patrimonial líquida, a receita pode ser “efetiva” ou “não-
efetiva”.

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a. Receita Orçamentária Efetiva aquela em que os ingressos de disponibilidade de recursos não foram
precedidos de registro de reconhecimento do direito e não constituem obrigações correspondentes.

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b. Receita Orçamentária Não Efetiva é aquela em que os ingressos de disponibilidades de recursos foram
precedidos de registro do reconhecimento do direito ou constituem obrigações correspondentes, como é o caso
das operações de crédito.

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Receita orçamentária Efetiva
Exemplo: Arrecadação de tributos no valor de $40
Patrimônio antes do fato

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Patrimônio depois do fato

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Receita orçamentária Não Efetiva
Exemplo 1: Arrecadação de operações de crédito no valor de $60
Patrimônio antes do fato

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Patrimônio depois do fato

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Exemplo 2: Alienação de bens no valor de $50
Patrimônio antes do fato

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REO
Exemplo: Caução recebida em numerário no valor de 30
Patrimônio antes do fato

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Patrimônio depois do fato

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RESUMO – REO

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Questões
7. Pode-se definir receita orçamentária efetiva como aquela que proporciona aumento
(A) efetivo do saldo patrimonial, porque ocorre um aumento do passivo permanente e uma redução dos ativos
não financeiros.
(B) real do saldo patrimonial, porque não existe aumento do passivo permanente nem uma redução do ativo
permanente.
(C) parcial do saldo patrimonial, devido a uma redução dos ativos não financeiros.
(D) parcial do saldo patrimonial, devido a um aumento do passivo permanente.
(E) parcial do saldo patrimonial, devido a uma redução do passivo permanente e a um aumento na redução dos
ativos não financeiros.
Gabarito: B
8. Pela execução do orçamento, um evento que provoca um aumento efetivo na situação líquida patrimonial de
uma entidade pública é
(A) o recebimento de dívida ativa.
(B) a variação cambial negativa de dívida fundada.
(C) o recebimento de taxas.
(D) a obtenção de operação de crédito.
(E) a venda de bens móveis.
Gabarito: C
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DESPESA

É o conjunto de dispêndios do Estado no atendimento aos programas e objetivos de governo, fixados em lei
orçamentária ou em leis específicas, OU ainda relativos à restituição ou pagamento de importâncias recebidas a
título de cauções, depósitos, consignações e outros assemelhados que independem de autorização legislativa
para a sua realização.

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CLASSIFICAÇÃO CONCEITUAL

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É aquela que não consta da lei orçamentária nem depende de autorização legislativa para ser realizada e
compreendem as diversas saídas de numerário decorrentes do levantamento de depósitos, cauções, resgate de
operações de crédito por antecipação de receita, bem como quaisquer valores que se revistam de
características de simples transitoriedade, recebidos anteriormente e que, na oportunidade, constituíram receitas
extra-orçamentárias.

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CLASSIFICAÇÃO ECONÔMICA
DA DESPESA – LEI 4.320/64
Art. 12. A Despesa será classificada nas seguintes categorias econômicas:
■ DESPESAS CORRENTES
■ DESPESAS DE CAPITAL
Despesas Correntes - Classificam-se nessa categoria todas as despesas que não contribuem, diretamente,
para a formação ou aquisição de um bem de capital.
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Despesas de Capital - Classificam-se nessa categoria aquelas despesas que contribuem, diretamente, para a
formação ou aquisição de um bem de capital.

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Despesas de Custeio:
■ Pessoal Civil
■ Pessoal Militar
■ Material de Consumo
■ Serviços de Terceiros
Transferências Correntes:
■ Subvenções Sociais
■ Subvenções Econômicas
■ Inativos
■ Pensionistas
■ Salário-Família e Abono Familiar
■ Juros da Dívida Pública
■ Contribuições de Previdência Social
■ Diversas Transferências Correntes

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INVESTIMENTOS
■ Obras Públicas
■ Serviços em Regime de Programação Especial
■ Equipamentos e Instalações
■ Material Permanente
■ Participação em Constituição ou Aumento de Capital de Empresas ou Entidades Industriais
ou Agrícolas
INVERSÃO FINANCEIRA
Aquisição de Imóveis já em utilização;
■ Participação em Constituição ou Aumento de capital de Empresas ou Entidades Comerciais
ou Financeiras;
■ Aquisição de Títulos Representativos de Capital de Empresas em Funcionamento, quando a
operação não importe em aumento do capital;

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■ Concessão de Empréstimos;
■ Diversas Inversões Financeiras.
TRANSFERÊNCIA DE CAPITAL
■ Amortização da Dívida Pública
■ Auxílios para Obras Públicas
■ Auxílios para Equipamentos e Instalações
■ Auxílios para Inversões Financeiras
■ Outras Contribuições
CLASSIFICAÇÃO DA DESPESA QUANTO A AFETAÇÃO PATRIMONIAL
Para fins contábeis, a despesa orçamentária pode ser classificada quanto ao impacto na situação patrimonial
líquida em:

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a. Despesa Orçamentária Efetiva - aquela que, em geral, o comprometimento do orçamento (empenho) não é
constitui o reconhecimento de um bem, um direito ou uma obrigação correspondente.

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b. Despesa Orçamentária Não Efetiva – aquela que, em geral, o comprometimento do orçamento (empenho) é
constitui o reconhecimento de um bem, um direito ou uma obrigação correspondente.

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ATENÇÃO!
Em geral, a despesa orçamentária efetiva é despesa corrente. Entretanto, pode haver despesa corrente não
efetiva como, por exemplo, a despesa com a aquisição de materiais para estoque e a despesa com
adiantamentos, que representam fatos permutativos.
A despesa não efetiva normalmente se enquadra como despesa de capital. Entretanto, há despesa de capital
que é efetiva como, por exemplo, as transferências de capital, que causam variação patrimonial diminutiva e, por
isso, classificam-se como despesa efetiva.
EXEMPLOS
Exemplo de despesa orçamentária efetiva
Pagamento de despesas com pessoal no valor de $30.

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Patrimônio antes do fato

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Patrimônio depois do fato

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Exemplos de despesa orçamentária não efetiva
a) Aquisição de bens permanentes no valor de $40
Patrimônio antes do fato

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Patrimônio depois do fato

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a) Amortização da dívida fundada no valor de $10
Patrimônio antes do fato

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Patrimônio depois do fato

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Exemplo de despesa extraorçamentária (não efetiva)
Devolução da Caução no valor de $5
Patrimônio antes do fato

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Patrimônio depois do fato

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RESUMO – DO EFETIVA

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RESUMO – DO NÃO EFETIVA

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RESUMO – DEO

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QUESTÃO
9. Uma despesa extraorçamentária caracteriza-se por
(A) provocar uma redução efetiva na situação líquida patrimonial.
(B) modificar, simultaneamente, contas do ativo financeiro e do passivo permanente.
(C) modificar, simultaneamente, contas do ativo financeiro e do ativo permanente.
(D) provocar uma redução do superávit financeiro.
(E) não precisar de autorização legislativa para a sua ocorrência.
Gabarito: E
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Método das Partidas Dobradas

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Frei Luca Pacioli, o Pai da Contabilidade
Descrito pela primeira vez em 1494, na Itália, pelo frade Luca Pacioli no livro “Summa de Arithmetica,
Geometria, Proportioni et Proportionalità” (Coleção de conhecimentos de Aritmética, Geometria, Proporção e
Proporcionalidade), no capítulo “Particulario de computies et Scripturis” (Contabilidade por Partidas Dobradas),
que fala sobre um tratado da contabilidade.
CONTABILIDADE DO MUNDO MEDIEVAL
(1202 até 1494)
Neste capítulo, ele enfatiza que a teoria contábil do débito e do crédito corresponde à teoria dos números
positivos e negativos. O método teve rápida difusão e foi universalmente aceito e adotado desde esta época,
sendo hoje considerado um dos pilares da contabilidade moderna.

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Ou seja, não há devedor sem credor correspondente. A todo débito corresponde um crédito de igual
valor e vice-versa. Se aumentar de um lado, deve consequentemente aumentar do outro lado também.
DEBITAR X CREDITAR

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As palavras Débito e Crédito, na linguagem contábil, têm significados muito diferentes daqueles que têm na
linguagem cotidiana.
É errado associar o débito e o crédito da contabilidade, com “subtração” e “adição” do financeiro. O correto é
associá-los aos termos Destino e Origem, respectivamente.
Debitar significa anotar na coluna do Débito de uma conta, para aumentar o seu valor (se a conta representa
um Bem ou um Direito), ou para diminuir seu valor (se a conta representa uma obrigação).
Creditar significa registrar uma importância na coluna de Crédito de uma conta, para aumentar seu valor (se a
conta representa uma obrigação), ou para diminuir seu valor (se a conta representa um Bem ou Direito).
CONTA CONTÁBIL
Conta é o nome técnico que identifica cada componente do patrimônio (Bens, Direitos e Obrigações ou
Patrimônio Líquido) e cada elemento de resultado (Despesas e Receitas).
A função da conta é representar a variação patrimonial que um fato promove no patrimônio da empresa. Todo
fato mensurável em dinheiro é representado por uma conta.
RAZONETE

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Nas ciências contábeis, razonete é uma ferramenta e uma representação gráfica em forma de "T" bastante
utilizados por contadores. É um instrumento didático para desenvolver o raciocínio contábil. Através do razonete
são feitos os registros individuais por conta, dispensando-se o método por balanços sucessivos. Como o
balanço, o razonete tem dois lados; na parte superior do razonete coloca-se o título da conta que será
movimentada.

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Questões
10. (EBSERH/2016: CONTADOR) É por meio das contas que a Contabilidade consegue desempenhar o seu
papel em relação ao registro e controle de todos os acontecimentos que estão ligados à gestão do patrimônio.
Assim, assinale alternativa que apresenta o conceito do termo conta na Contabilidade.
(A) É o nome técnico dado aos componentes patrimoniais e aos elementos de resultado.
(B) Constituem obrigações para a empresa e todos os valores que ela tem a pagar.
(C) É o nome dado às coisas capazes de satisfazer as necessidades humanas e suscetíveis de avaliação
econômica.
(D) É um instrumento utilizado para as resoluções de problemas internos nas empresas.
(E) São as transações
Gabarito: A
11. (COVEST/2016: UFPE - Contador) Toda ciência tem o seu surgimento e sua evolução através dos tempos. A
ciência da Contabilidade não poderia ser diferente. Sobre a história da Contabilidade, assinale a alternativa
correta.
A) A contabilidade deu seus primeiros passos na Alemanha, logo após o término da Primeira Guerra Mundial, e
teve seu maior desenvolvimento na Inglaterra com a utilização do sistema de partidas dobradas. A partir daí, se
tornou uma ciência.
B) A contabilidade deu seus primeiros passos na França, país que sofreu a invasão alemã em duas guerras
mundiais. Como a França não acompanhou o desenvolvimento da economia global, surgiu a escola brasileira,
que deu um grande impulso no desenvolvimento da contabilidade, transformando-a numa ciência.
C) A contabilidade deu seus primeiros passos como ciência na Itália, com o surgimento do sistema de partidas
dobradas. A partir da divulgação desse sistema no livro de Aritmética do Frei Luca Paccioli, em 1494, toda
Europa tomou conhecimento e desenvolveram-se várias escolas de teoria da contabilidade.
D) A ciência da contabilidade surgiu ha 4.000 anos antes da Era Cristã e já naquela época ajudava os
mercadores no controle de mercadorias. O seu desenvolvimento passou por diversos países da Europa,
culminando com a predominância holandesa, criadora do Regime Contábil de Caixa.
E) A ciência da contabilidade surgiu na Inglaterra, com a criação do sistema de partidas dobradas e o
desenvolvimento da Auditoria na era renascentista. Com o invento da máquina a vapor, todos os países do
mundo passaram a ter interesse no desenvolvimento da ciência da contabilidade, o que culminou com os
Estados Unidos tornando-se referência nesta ciência.
Gabarito: C
12. (SUGEPE/2016: UFRPE - Contador) Um lançamento a débito da conta do imobilizado, no ativo não
circulante, provoca, na conta debitada:
A) aumento do ativo.
B) diminuição do ativo.
C) aumento do passivo.
D) diminuição do passivo.

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E) aumento do patrimônio líquido.


Gabarito: A
13. (SUGEPE/2016: UFRPE - Contador) Um lançamento a débito da conta de fornecedores, no passivo
circulante, provoca, na conta debitada:
A) aumento do patrimônio líquido.
B) diminuição do ativo.
C) aumento do passivo.
D) diminuição do passivo.
E) aumento do ativo.
Gabarito: D
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Sistemas de Contas

O SISTEMA CONTÁBIL público representa a macroestrutura de informações sobre registro, avaliação,


evidenciação e transparência dos atos e dos fatos da gestão pública com o objetivo de orientar, suprir o
processo de decisão e a correta prestação de contas.
A Contabilidade de sistema de informações que possam oferecer produtos diferentes em razão da respectiva
especificidade, convergem para o produto final, que é a informação sobre o patrimônio público.
SISTEMA CONTÁBIL PELO ENFOQUE ORÇAMENTÁRIO
O Sistema contábil público estrutura-se nos seguintes sistemas:

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SISTEMA CONTÁBIL

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SISTEMAS:
CONTROLE X RESULTADO

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SISTEMA ORÇAMENTÁRIO
No Sistema Orçamentário, encontramos as contas que fazem o CONTROLE do orçamento aprovado.
São atos de natureza orçamentária que constam do Sistema Orçamentário:
■ Previsão de Receita;
■ Fixação de despesa;
■ Créditos adicionais abertos;
■ Descentralização de créditos; e
■ Empenho de despesa.

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SISTEMA FINANCEIRO
No Sistema Financeiro são registrados todos os ingressos e dispêndios, a arrecadação da receita e o
pagamento da despesa orçamentária e extra orçamentária.
Dentro do Sistema Financeiro as receitas orçamentárias são classificadas por categorias funcionais. As
principais contas do sistema financeiro estão relacionadas com as contrapartidas do grupo Disponível, uma vez
que este grupo representa as entradas e saídas de recursos.
Daí, conclui-se que todas as contas deste grupo Disponível pertencem ao Sistema Financeiro, quais sejam:
Caixa, Bancos Conta movimento, Aplicações Financeiras, e outras relacionadas.

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ATENÇÃO!
As contas do SF, ao fim de cada ano são encerradas com transferência ao SP para apuração do resultado
econômico do exercício.

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RECEITA ORÇAMENTÁRIA = 100
NO SISTEMA FINANCEIRO

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TRANSF. DO SF PARA O SP

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DESPESA ORÇAMENTÁRIA:
AQUISIÇÃO DE UM VEÍCULO = 300
NO SISTEMA FINANCEIRO

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TRANSF. DO SF PARA O SP

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SISTEMA PATRIMONIAL
Para o sistema patrimonial, temos as chamadas contas patrimoniais. Elas registram o ativo e o passivo
permanentes (conforme definidos pela Lei 4.320/64, no art. 105, parágrafos segundo e quarto), os bens (menos
numerário – já que esses são contabilizados no SF), valores (ações, títulos, jóias, etc.), a dívida pública, a dívida
ativa, as variações patrimoniais ativas e passivas decorrentes ou não da execução orçamentária e o saldo
patrimonial.

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ATENÇÃO!!!!
Em suma, podemos garantir que as obrigações a pagar oriundas do orçamento da receita são representadas
por contas pertencentes ao SISTEMA PATRIMONIAL.
As obrigações a pagar decorrentes da execução do orçamento da despesa são do SISTEMA FINANCEIRO.
As contas representativas de direito a receber oriundos do orçamento da despesa são do SISTEMA
PATRIMONIAL.
Não há direitos a receber que se originem da execução do orçamento da receita, posto que se adota o regime
de caixa na sua contabilização.
A dívida ativa, que também representa um valor a receber, é uma conta pertencente ao sistema patrimonial,
evidentemente porque seu registro não envolve movimento de recursos financeiros.
SISTEMA COMPENSAÇÃO
No Sistema de Compensação, encontramos as contas que não produzem variação patrimonial de imediato e
fazem contrapartida consigo mesma, são os bens, direitos e obrigações potenciais.
As contas de compensação têm a função de CONTROLE e representam os bens ou valores do Poder Público
em poder de terceiros ou vice–versa, tais como: fiança, aval, hipoteca, contratos, suprimento de fundos, cauções
em títulos, diversos responsáveis em apuração etc.

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OPERACIONALIZAÇÃO
O registro dos fatos contábeis com a utilização de sistemas de contas distintos numa mesma contrapartida
provocará o desequilíbrio nos saldos do balancete dos dois sistemas envolvidos, o que provoca um erro técnico
de escrituração.
É possível estabelecer algumas regras de contabilização dos atos e fatos administrativos que facilitam a
utilização dos sistemas de contas:
a) sempre que detectarmos a realização da receita orçamentária ou da despesa orçamentária deverão ser
efetuados registros, no mínimo, nos sistemas financeiro e orçamentário. O terceiro e quarto sistemas de contas
somente serão envolvidos se: no caso do sistema patrimonial, ocorrer aquisição ou alienação de bens e
envolver direitos e obrigações expressamente autorizadas no orçamento; e no caso do sistema de
compensação, se a aquisição estiver vinculada a um contrato de fornecimento de bens, por exemplo;
b) quando for detectado que se trata de receitas e despesas orçamentárias efetivas, apenas serão utilizados os
sistemas de contas financeiro e orçamentário;
c) quando se tratar de despesas e receitas orçamentárias não-efetivas, serão utilizados os sistemas de contas
financeiro, orçamentário e patrimonial;
d) quando se tratar de fatos financeiros extraorçamentários, deve ser usado apenas o sistema financeiro;
e) quando se tratar de atos administrativos, podem estar envolvidos os sistemas orçamentário ou o de
compensação. Caso representem atos relativos ao orçamento, será utilizado o sistema orçamentário. Quando
se tratar de outros atos administrativos, não derivados diretamente da lei de orçamento, então será utilizado o
sistema de compensação.
f) quando se tratar de fatos não-financeiros independentes da execução orçamentária, deve ser utilizado o
sistema patrimonial.
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Questões
13. O sistema de contas que registra a arrecadação da receita e o pagamento da despesa orçamentária e
extraorçamentária denomina-se
(A) de compensação.
(B) orçamentário.
(C) de resultado.
(D) financeiro.
(E) patrimonial.
Gabarito: D
14. (COVEST: UFPE/2016) No sistema orçamentário são registrados todos os fenômenos relacionados a:
A) alterações do ativo.
B) empenho das despesas.
C) inscrição de créditos tributários.
D) depreciação de bens.

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E) alterações do passivo.
Gabarito: B
15. (SUGEPE: UFRPE/2016) A conta “Restos a Pagar – Inscrição” é própria do sistema:
A) orçamentário.
B) financeiro.
C) de custos.
D) patrimonial.
E) de compensação.
Gabarito: B
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Composição Patrimonial
4.320/64

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ATIVO REAL
As contas representativas de bens, valores e créditos compreendem o que denominamos ATIVO REAL.

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PASSIVO REAL
As contas representativas das obrigações compreendem o que denominamos PASSIVO REAL.

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SALDO PATRIMONIAL
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
SITUAÇÃO LÍQUIDA

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VARIAÇÕES DO PL

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CONCEITO
As variações patrimoniais são transações que resultam em alterações nos elementos patrimoniais da entidade
do setor público, mesmo em caráter compensatório, afetando, ou não, o seu resultado.

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AQUISIÇÃO DE BEM

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OPERAÇÃO DE CRÉDITO

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ALIENAÇÃO DE BEM

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AMORTIZAÇÃO DA DÍVIDA

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As variações patrimoniais são transações que resultam em alterações nos elementos patrimoniais da entidade
do setor público, mesmo em caráter compensatório, afetando, ou não, o seu resultado.

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Quando...

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VARIAÇÃO POSITIVA
VARIAÇÃO ATIVA
Quando...

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VARIAÇÃO NEGATIVA
VARIAÇÃO PASSIVA

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RESULTADO PATRIMONIAL

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O resultado patrimonial corresponde à diferença entre o valor total das variações patrimoniais ATIVAS o valor
total das variações patrimoniais PASSIVAS de um dado período.
RP: SUPERAVITÁRIO

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Caso contrário, diz-se que o resultado patrimonial foi deficitário ou que houve um déficit patrimonial.
RP DEFICITÁRIO

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RP NULO

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VARIAÇÕES ATIVAS

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EXEMPLOS
RECEITA ORÇAMENTÁRIA = 100
NO SISTEMA FINANCEIRO

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TRANSF. DO SF PARA O SP

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EXEMPLOS
AQUISIÇÃO DE UM VEÍCULO: 300
NO SISTEMA FINANCEIRO

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TRANSF. DO SF PARA O SP

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NO SISTEMA PATRIMONIAL
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M.A. NÃO ALTERA O RESULTADO PATRIMONIAL

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AMORTIZAÇÃO DA DÍVIDA: 400
NO SISTEMA FINANCEIRO

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TRANSF. DO SF PARA O SP

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NO SISTEMA PATRIMONIAL

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M.A. NÃO ALTERA O RESULTADO PATRIMONIAL

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VAIEO
ACRÉSCIMO PATRIMONIAL

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EXEMPLOS
NASCIMENTO DE SEMOVENTES: 500

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Acréscimo Patrimonial altera o Resultado Patrimonial

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VARIAÇÕES PASSIVAS

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DESPESA ORÇAMENTÁRIA: 300
NO SISTEMA FINANCEIRO

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TRANSF. DO SF PARA O SP

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MUTAÇÃO PASSIVA
OU
DA RECEITA

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EXEMPLOS
ALIENAÇÃO DE UM VEÍCULO: 100
NO SISTEMA FINANCEIRO

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TRANSF. DO SF PARA O SP

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NO SISTEMA PATRIMONIAL

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M.P. NÃO ALTERA O RESULTADO PATRIMONIAL

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OPERAÇÃO DE CRÉDITO: 500

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NO SISTEMA FINANCEIRO

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TRANSF. DO SF PARA O SP

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NO SISTEMA PATRIMONIAL

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M.P. NÃO ALTERA O RESULTADO PATRIMONIAL

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VPIEO
DECRÉSCIMO PATRIMONIAL

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EXEMPLOS
CORREÇÃO DA DÍVIDA FUNDADA: 600

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NO SISTEMA PATRIMONIAL

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MORTE DE ANIMAIS 200

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D.P. ALTERA O RESULTADO PATRIMONIAL

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CONFLITOS DOUTRINÁRIOS
A gestão patrimonial imprime ao patrimônio da entidade, constantes variações. As variações representam os
acréscimos e as reduções que resultam na situação líquida patrimonial.
As variações que acrescem a situação líquida patrimonial são denominadas de variações ativas e as que
reduzem variações passivas.
Dentro deste contexto, as variações ativas são provenientes do aumento de valores do ativo e da diminuição de
valores do passivo e as variações passivas decorrem da diminuição dos valores do ativo ou do acréscimo dos
valores do passivo.
Desta forma afirmamos que nem toda variação ativa decorre do ativo assim como também a variação passiva
não só provém do passivo.
A aplicação dos substantivos superveniência e insubsistência têm o objetivo de destacar da gestão patrimonial,
os componentes das variações patrimoniais de natureza eventual, esporádica, dos normais e que todos alteram
a situação líquida patrimonial da entidade. A evidenciação permite evitar a desfiguração da composição dos
resultados relativos a vários exercícios.
A superveniência consiste em aumento e a insubsistência em diminuição da situação líquida patrimonial.
A superveniência do ativo é denominada de superveniência ativa, porque acresce a situação líquida patrimonial.
ENTÃO...
SUPERVENIÊNCIA DO ATIVO
=
SUPERVENIÊNCIA ATIVA
A superveniência do passivo é denominada de superveniência passiva, porque diminui a situação líquida
patrimonial.
ENTÃO...

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SUPERVENIÊNCIA DO PASSIVO
= SUPERVENIÊNCIA PASSIVA
A insubsistência do ativo é denominada de insubsistência passiva, porque diminui a situação liquida patrimonial.
ENTÃO...

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Insubsistência do passivo é denominada de insubsistência ativa, porque aumenta a situação líquida patrimonial.
ENTÃO...

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RESUMINDO

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A insubsistência ativa é uma conta de receita, portanto de natureza credora;
A insubsistência passiva é uma conta de despesa, portanto de natureza devedora;
A superveniência ativa é uma conta de receita, portanto de natureza credora;
A superveniência passiva é uma conta de despesa, portanto de natureza devedora;

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DIANTE DO FATO PERGUNTE...
1. A alteração é positiva ou negativa?
POSITIVA
POSITIVA = VA
NEGATIVA
NEGATIVA = VP
2. DEPENDE OU INDEPENDE DA EO?

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DEPENDE :
RO; MA
DO; MP
INDEPENDE :
AP (SA ou IDP)
DP (SP ou IDA)

Alienação de Bens
Aquisição de Bens
Doação de Bens
Empréstimo concedido
Recebimento de Dívida Ativa
Aquisição de material de consumo
Consumo de materiais
Fabricação de móveis
Cancelamento da Dívida Ativa
Correção da Dívida Passiva
DESCENTRALIZAÇÃO FINANCEIRA
Juntamente à Descentralização Orçamentária, ocorre a Descentralização Financeira, que consiste na
movimentação dos recursos financeiros do órgão central de programação financeira para as Unidades Gestoras
tendo como finalidade o pagamento das despesas orçamentárias legalmente empenhadas e liquidadas.

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DECRETO No 825, DE 28 DE MAIO DE 1993.
CAPÍTULO II
Da Liberação dos Recursos
Art. 19. A liberação de recursos se dará por meio de:
I - liberação de cotas do órgão central para o setorial de programação financeira;
II - repasse:
a) do órgão setorial de programação financeira para entidades da Administração indireta, e entre estas;

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b) da entidade da Administração indireta para órgão da Administração direta, ou entre estes, se de outro órgão
ou Ministério;
III - sub-repasse dos órgãos setoriais de programação financeira para as unidades gestoras de sua jurisdição e
entre as unidades gestoras de um mesmo ministério, órgão ou entidade.
INTERFERÊNCIA ATIVA
ORÇAMENTÁRIA
INTERFERÊNCIA PASSIVA
ORÇAMENTÁRIA
INTERFERÊNCIA ATIVA
EXTRA-ORÇAMENTÁRIA
INTERFERÊNCIA PASSIVA
EXTRA-ORÇAMENTÁRIA
INTERFERÊNCIA ATIVA
ORÇAMENTÁRIA:
Quota recebida
Repasse recebido
Sub-repasse recebido
INTERFERÊNCIA PASSIVA
ORÇAMENTÁRIA:
Quota concedida
Repasse concedido
Sub-repasse concedido
INTERFERÊNCIA ATIVA
EXTRA-ORÇAMENTÁRIA
Recebimento de transferência financeira para pagamento de restos a pagar (OTR – Ordem de Transferência
Recebida).
Recebimento de bens e valores transferidos de outros órgãos.
INTERFERÊNCIA PASSIVA
EXTRA-ORÇAMENTÁRIA:
Concessão de recursos financeiros para pagamento de restos a pagar (OTC – Ordem de Transferência
Concedida).
Concessão de bens e valores transferidos para outros órgãos.
QUESTÕES
1. (FCC) Sobre a transferência financeira realizada pela unidade setorial financeira para as unidades
gestoras do mesmo órgão é correto afirmar que,
(A) provoca alteração da situação patrimonial negativa na setorial orçamentária e positiva na unidade
destinatária dos recursos.
(B) provoca alteração da situação patrimonial positiva na setorial orçamentária e negativa na unidade
destinatária dos recursos.
(C) não provoca alteração da situação patrimonial da concedente, visto que está vinculada à movimentação de
créditos orçamentários.
(D) é considerada como despesa orçamentária na transferidora e receita na recebedora.
(E) as transferências são realizadas automaticamente, bastando que se faça a transferência orçamentária.
2. (FCC) Constituem exemplos de variações patrimoniais quantitativas e qualitativas, nesta ordem, as
decorrentes de
(A) compra de um veículo à vista e contratação de operações de crédito.
(B) lançamento do imposto sobre propriedade de veículos automotivos e contratação de operações de crédito.
(C) contratação de operações de crédito e pagamento de despesas com material de escritório.
(D) compra de um veículo a prazo e pagamento de despesas com material de escritório.
(E) recebimento de impostos sobre serviços e consumo de material de escritório.
3. (FCC) Com base no artigo 39 da Lei n° 4.320/64, a dívida ativa constitui-se em um crédito da fazenda
pública de natureza tributária ou não-tributária, sendo escriturado como receita do exercício em que
ocorrer sua arrecadação. Sobre esse tema, assinale a opção incorreta
(A) Uma superveniência ativa deve ser contabilizada pela incorporação do direito a receber.
(B) O cancelamento da dívida ativa provoca um débito em conta de insubsistência passiva.
(C) Uma variação ativa extra-orçamentária e uma variação passiva orçamentária são acionadas em razão do
recebimento do ativo.
(D) Na arrecadação da dívida ativa são envolvidos os sistemas financeiro, patrimonial e orçamentário.
(E) A receita da dívida ativa abrange os valores correspondentes à respectiva atualização monetária, multa e
juros de mora.

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4. (FCC) A partir dos dados fornecidos abaixo, assinale a opção incorreta.
• receita de capital (empréstimos): 250;
• despesa de pessoal 230:
• despesa de aquisição de material de consumo para estoque: 30;
• receitas correntes: 520;
• despesa de capital (aquisição de veículo): 290;
• doação de bens: 25;
• baixa de bens inservíveis: 15.
(A) O montante das mutações patrimoniais ativas foi de 320.
(B) As variações passivas decorrentes da execução orçamentária somaram 800.
(C) O resultado patrimonial apurado foi de 250 de superávit.
(D) As insubsistências passivas somaram 40.
(E) As variações ativas decorrentes da execução orçamentária somaram 1.060.

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(A) O montante das mutações patrimoniais ativas foi de 320.


• receita de capital (empréstimos): 250 = VAREO; MP
• despesa de pessoal 230 = VPREO
• despesa de aquisição de material de consumo para estoque: 30 = VPREO; MA
• receitas correntes: 520 = VAREO
• despesa de capital (aquisição de veículo): 290 = VPREO; MA
• doação de bens: 25 = IDA ou IP
• baixa de bens inservíveis:15 = IDA ou IP
(B) As variações passivas decorrentes da execução orçamentária somaram 800.
• receita de capital (empréstimos): 250 = VAREO; MP
• despesa de pessoal 230 = VPREO
• despesa de aquisição de material de consumo para estoque: 30 = VPREO; MA
• receitas correntes: 520 = VAREO
• despesa de capital (aquisição de veículo): 290 = VPREO; MA
• doação de bens: 25 = IDA ou IP
• baixa de bens inservíveis:15 = IDA ou IP
(C) O resultado patrimonial apurado foi de 250 de superávit.
• receita de capital (empréstimos): 250 = VAREO; MP
• despesa de pessoal 230 = VPREO
• despesa de aquisição de material de consumo para estoque: 30 = VPREO; MA
• receitas correntes: 520 = VAREO
• despesa de capital (aquisição de veículo): 290 = VPREO; MA
• doação de bens: 25 = IDA ou IP
• baixa de bens inservíveis:15 = IDA ou IP
VA = 520 VP = 270 RP = 250
(D) As insubsistências passivas somaram 40.
• receita de capital (empréstimos): 250 = VAREO; MP
• despesa de pessoal 230 = VPREO
• despesa de aquisição de material de consumo para estoque: 30 = VPREO; MA
• receitas correntes: 520 = VAREO
• despesa de capital (aquisição de veículo): 290 = VPREO; MA
• doação de bens: 25 = IDA ou IP
• baixa de bens inservíveis:15 = IDA ou IP
(E) As variações ativas decorrentes da execução orçamentária somaram 1.060.
• receita de capital (empréstimos): 250 = VAREO; MP
• despesa de pessoal 230 = VPREO
• despesa de aquisição de material de consumo para estoque: 30 = VPREO; MA
• receitas correntes: 520 = VAREO
• despesa de capital (aquisição de veículo): 290 = VPREO; MA
• doação de bens: 25 = IDA ou IP
• baixa de bens inservíveis:15 = IDA ou IP
1.090
5. (FCC) Uma despesa orçamentária efetiva é aquela decorrente de
(A) auxílio financeiro a estudantes.
(B) aquisição de material de consumo.
(C) cobrança da dívida ativa tributária.
(D) aquisição de bens móveis.
(E) amortização da dívida fundada interna.
6. (FCC) Assinale a opção falsa em relação às variações patrimoniais passivas.
(A) A despesa orçamentária integra as variações passivas.
(B) A contrapartida de uma baixa do ativo que se tornou inservível é uma conta de variações passivas.
(C) Mutações integram as variações passivas e se referem aos lançamentos permutativos.
(D) Integram as variações passivas a conta de contrapartida do passivo em razão do registro de depósito de
terceiros.
(E) O registro da doação de um bem imóvel afeta as variações passivas na entidade doadora.
7. (FCC) Assinale a opção correta em relação às variações ativas orçamentárias.
(A) O recebimento de receita relativa aos créditos inscritos em divida ativa não afeta as variações ativas
orçamentárias.

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(B) O recebimento de transferência financeira para o pagamento de restos a pagar afeta as variações ativas
orçamentárias no ente recebedor dos recursos.
(C) A cota financeira recebida do órgão central de programação financeira é registrada nas variações ativas
orçamentárias como interferências ativas.
(D) A aquisição de material de consumo, bem como de móveis e imóveis não afeta as variações patrimoniais
ativas por se tratar de fatos permutativos do patrimônio.
(E) O montante das variações ativas é sempre igual ao montante das receitas orçamentárias.
8. (FCC) Em relação aos registros contábeis, a transferência de um bem móvel entre unidades gestoras
do mesmo órgão provoca
(A) interferência ativa extraorçamentária na unidade destinatária do bem.
(B) mutação ativa na unidade destinatária e mutação passiva na unidade transferidora.
(C) acréscimo patrimonial na unidade destinatária e decréscimo patrimonial na unidade transferidora.
(D) despesa orçamentária na unidade transferidora e receita orçamentária na receptora.
(E) não é necessário realizar lançamentos contábeis uma vez que as unidades gestoras pertencem ao mesmo
órgão.
9. (FCC) Assinale a opção que indica uma operação que não envolve uma conta de variações ativas.
(A) Recebimento de receitas de dívida ativa.
(B) Recebimento de depósito de terceiros.
(C) Recebimento de um bem por transferência de unidade gestora pertencente ao mesmo órgão.
(D) Recebimento de cota financeira do órgão central de programação financeira.
(E) Recebimento de bens por doação.
10. (FCC) Segundo os preceitos da Contabilidade Pública, a aquisição de um bem, à vista, com recursos
orçamentários:
(A) gera uma interferência ativa, como forma de possibilitar o controle da execução orçamentária;
(B) gera uma mutação passiva, que será levada ao resultado do exercício;
(C) gera uma interferência passiva, destinada a controlar o desembolso de recursos financeiros;
(D) não gera lançamentos em contas de mutações e interferências, por se tratar de um fato permutativo;
(E) gera uma mutação ativa, que objetiva compensar o lançamento da despesa.
11. (FCC) Ao longo da existência de uma entidade, vários fatos podem acontecer e que refletem no
patrimônio desta de forma positiva ou negativa. Em relação aos fatos contábeis e suas respectivas
variações no patrimônio, julgue os itens que se seguem e marque a opção incorreta.
(A) A Insubsistência Passiva acontece quando algo que deixou de existir provocou efeito negativo no patrimônio
da entidade.
(B) Quando ocorre uma Superveniência Passiva, a Situação Líquida diminui.
(C) As Superveniências provocam sempre um aumento do passivo ou do ativo.
(D) O desaparecimento de um bem é um exemplo de Insubsistência do Passivo.
(E) Toda Insubsistência do Passivo é uma Insubsistência Ativa.
12. (CESPE/2016: TRT 8ª R - CONTADOR) Em um órgão público, se um material de consumo
anteriormente requisitado for devolvido ao almoxarifado, deverá ocorrer uma
A) desincorporação extraorçamentária de material de consumo.
B) incorporação extraorçamentária de material de consumo.
C) incorporação orçamentária de material permanente.
D) incorporação orçamentária de material de consumo.
E) desincorporação orçamentária de material de consumo.
13. (UFSB/2016: Contador) Marque a alternativa que apresenta exemplo de aumento da Situação Liquida
Independente da Execução do Orçamento.
A) Realização de Empréstimos e Financiamentos.
B) Cancelamento de débitos dos contribuintes com a Fazenda publica.
C) Variação cambial da Divida Fundada por valoração da moeda estrangeira.
D) Reconhecimento da valoração de Bens Imóveis.
14. (UFSB/2016: Contador) Determinada entidade publica recebe um automóvel em doação, ira registra-
lo por meio de um débito em uma conta do Ativo e um crédito numa conta de
A) Receita Orçamentária.
B) Variação Patrimonial Aumentativa.
C) Mutação Patrimonial Passiva.
D) Interferências Passivas Extraorçamentárias.
15. (UFSB/2016: Contador) As Variações Patrimoniais Diminutivas Orçamentárias são decorrentes da
Execução Orçamentária da
A) Despesa referente aos fatos modificativos.
B) Receita referente aos fatos modificativos.

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C) Despesa referente aos fatos permutativos.


D) Receita referente aos fatos permutativos.
16. (FCC/2016: Pref. Teresina - Contador) Determinado ente público, no terceiro bimestre de 2016,
realizou as seguintes transações, em reais:

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Nota:
− Todas as despesas empenhadas foram liquidadas e pagas no referido período.
− Todas as receitas foram arrecadadas concomitantes ao seu fato gerador.
Considerando as Variações Patrimoniais decorrentes das transações realizadas no terceiro bimestre de 2016, o
resultado patrimonial apurado no período foi, em reais,
(A) 110.000.
(B) 150.000.
(C) 80.000.
(D) 230.000.
(E) 170.000.
17. (COVEST/2016: UFPR - Contador) Quanto às Superveniências ativas, pode-se afirmar:
A) é um conceito contido na Lei nº 4.320/64.
B) são variações que diminuem a situação líquida.
C) foram revogadas pela Lei de Responsabilidade Fiscal.
D) na maioria das situações, representam aumentos do ativo.
E) foram introduzidas pelas Normas Brasileiras de Contabilidade Técnicas, aplicadas ao setor público.

DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
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4.320/64
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Art. 101. Os resultados gerais do exercício serão demonstrados no balanço orçamentário,
no balanço financeiro, no balanço patrimonial, na demonstração das variações patrimoniais,
segundo os anexos números 12, 13, 14 e 15 e os quadros demonstrativos constantes dos
anexos números 1, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 16 e 17.
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BALANÇO ORÇAMENTÁRIO
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4.320/64
Art. 102. O balanço orçamentário demonstrará as receitas e despesas previstas em
confronto com as realizadas.
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Através do anexo 12 da Lei nº. 4320/64 foi instituído o modelo do Balanço Orçamentário a
ser utilizado para demonstrar o resumo das operações no sistema orçamentário realizadas
no exercício financeiro, que é o período de vigência da Lei Orçamentária, dessa forma, os
saldos das contas, bem como os seus resultados não se transferem de um exercício para o
outro.
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ESTRUTURA DO BALANÇO ORÇAMENTÁRIO
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RECEITA
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1. RECEITAS ORÇAMENTÁRIAS
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As receitas orçamentárias estão demonstradas neste anexo, de acordo com a classificação
por categoria econômica até o nível de fonte de receita, tanto para as receitas correntes,
quanto para as receitas de capital.
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Na coluna "PREVISÃO", encontram-se os valores consignados na Lei Orçamentária,
enquanto na coluna "EXECUÇÃO" são demonstrados os valores efetivamente arrecadados
em cada uma das fontes previstas ou não na Lei Orçamentária.
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Ainda na seção das receitas pode ser encontrada uma coluna denominada "DIFERENÇAS",
onde estarão apuradas as insuficiências ou excessos de arrecadação para cada fonte de
receita.
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DESPESA
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2. DESPESAS ORÇAMENTÁRIAS
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As despesas por tipo de créditos, categoria econômica e grupo de despesa.

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Na seção da Despesa as dotações estarão agrupadas de forma a evidenciar o modo como
foram autorizadas, seja através da Lei Orçamentária ou Lei específica de Créditos
Adicionais.
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Na coluna "FIXAÇÃO" devem estar lançados os valores totais de cada uma das
modalidades de fixação de despesa anteriormente citadas.
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Na coluna "EXECUÇÃO" devem estar registradas todas as despesas empenhadas, em
atendimento ao art. 35, II, da Lei nº. 4.320/64, que determina pertencer ao exercício
financeiro, as despesas nele empenhadas.
!
Na coluna "DIFERENÇAS" pertencente à seção da despesa, pode-se verificar a existência
de economia orçamentária, bem como o saldo dos Créditos Especiais e Extraordinários
abertos no exercícios, para que se possa proceder à sua abertura no exercício seguinte,
caso seja possível.
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ANÁLISE
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RESULTADOS DA RECEITA
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QUANDO...
RP > RA
QUEDA NA ARRECADAÇÃO

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QUANDO...
RP < RA
Excesso de arrecadação

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QUANDO...
RP = RA
Resultado Nulo
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RESULTADOS DA DESPESA

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QUANDO…
DF > DE
ECONOMIA ORÇAMENTÁRIA

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QUANDO…
DF = DE
RESULTADO NULO

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QUANDO…
DF < DE
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ILEGALIDADE
(situação de inconsistência)
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RECEITA PREVISTA
X
DESPESA FIXADA
QUANDO...
RP > DF
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SUPERÁVIT DE PREVISÃO
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QUANDO...
RP < DF
DÉFICIT DE PREVISÃO
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QUANDO...
RP = DF
EQUILÍBRIO

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RECEITA EXECUTADA
X
DESPESA EXECUTADA
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QUANDO...
RE > DE
SUPERÁVIT DE EXECUÇÃO
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QUANDO...
RE < DE
DÉFICIT DE EXECUÇÃO
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QUANDO...
RE = DE
EQUILÍBRIO
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ATENÇÃO
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Em função da utilização do superávit financeiro de exercícios anteriores para abertura de
créditos adicionais, apurado no Balanço Patrimonial do exercício anterior ao de referência, o
Balanço Orçamentário demonstrará uma situação de desequilíbrio entre a receita prevista e
a despesa autorizada.
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Esse desequilíbrio ocorre porque o superávit financeiro de exercícios anteriores, quando
utilizado como fonte de recursos para abertura de créditos adicionais, não pode ser

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demonstrado como parte da receita orçamentária do Balanço Orçamentário que integra o


cálculo do resultado orçamentário.
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O superávit financeiro não é receita do exercício de referência, pois já o foi em exercício
anterior, mas constitui disponibilidade para utilização no exercício de referência.
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Essa situação também pode ser causada pela reabertura de créditos adicionais,
especificamente os créditos especiais e extraordinários que tiveram o ato de autorização
promulgado nos últimos quatro meses do ano anterior, caso em que esses créditos serão
reabertos nos limites de seus saldos e incorporados ao orçamento do exercício financeiro
em referência
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QUESTÕES
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1. O conceito orçamentário adotado pelo setor público é:

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(A) A insuficiência de arrecadação ocorre quando a receita arrecadada é menor que a


despesa empenhada.
(B) O superávit da execução orçamentária é apurado no Balanço Patrimonial.
(C) A economia orçamentária corresponde à diferença positiva entre a despesa fixada
e a empenhada.
(D) O déficit da previsão orçamentária ocorre quando a despesa prevista é menor que
a despesa empenhada.
(E) O excesso de arrecadação corresponde à diferença positiva entre a receita
arrecadada e a despesa empenhada.
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2. O Balanço Orçamentário de um município apresentou os seguintes dados (em R$):

!
No total dos créditos orçamentários estão incluídos também os créditos
suplementares. Analisando esse balanço, é correto afirmar que
(A) houve economia orçamentária de R$ 30.000,00.
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No total dos créditos orçamentários estão incluídos também os créditos
suplementares. Analisando esse balanço, é correto afirmar que
(A) houve economia orçamentária de R$ 30.000,00.
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INCONSISTÊNCIA
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(B) houve frustração de arrecadação de R$ 20.000,00.
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EXCESSO DE ARRECADAÇÃO
10.000
(C) ocorreu excesso de arrecadação de R$ 10.000,00.
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(D) ocorreu déficit orçamentário de R$ 50.000,00.
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(E) houve excesso de despesas de R$ 10.000,00.
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3. Dados extraídos a partir de um balanço orçamentário de um ente público (em R$):
Economia orçamentária............... 40.000,00
Excesso de arrecadação ............ 30.000,00
Receita Estimada ...................... 350.000,00
Despesa Fixada ........................ 360.000,00.
!
É correto concluir, com base nas informações acima, que esse ente público teve
(A) superávit orçamentário de R$ 60.000,00.
(B) déficit orçamentário de R$ 60.000,00.
(C) superávit orçamentário de R$ 70.000,00.
(D) déficit orçamentário de R$ 70.000,00.
(E) déficit orçamentário de R$ 10.000,00.

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4. Chamado a analisar a situação orçamentária de uma Unidade Gestora da
Administração Federal, um Analista de Finanças e Controle emitiu sua abalizada
opinião, na forma de uma das opções abaixo.
O referido Analista, após seu exame, concluiu que houve:
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a) superávit orçamentário, quando comparou a Despesa Fixada, de 96.000, com a Despesa
Realizada, de 95.000;
b) déficit orçamentário, quando comparou a Despesa Realizada, de 101.900, com a Receita
Arrecadada, de 101.500;
c) economia de despesa, quando comparou a Despesa Fixada, de 95.000, com a Receita
Arrecadada, de 96.000;
d) excesso de arrecadação quando comparou a Receita Prevista, de 115.000, com a
Receita Arrecadada, de 105.000;
e) insuficiência de arrecadação, quando comparou a Despesa Fixada, de 121.500 com a
Receita Arrecadada, de 115.000.

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5. Observe o Balanço Orçamentário hipotético em que faltam alguns dados e assinale
a opção correta.
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a) O déficit corrente foi de 170 unidades monetárias.

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b) A entidade apresentou superávit total no montante de 40 unidades monetárias.

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c) O superávit de capital foi de 10 unidades monetárias.

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d) O excesso de arrecadação verificado em receitas de capital é considerado receita


extraorçamentária.

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e) Não houve superávit corrente que poderia ser aplicado em investimentos.

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6. Com base nos dados seguintes, assinale a opção que representa o correto
resultado orçamentário:
Receita corrente prevista: $ 60
Receita corrente realizada: $ 65
Despesa corrente prevista: $ 60
Despesa corrente realizada: $ 60
Receita de capital prevista: $ 40
Receita de capital realizada: $ 35
Despesa de capital prevista: $ 40
Despesa de capital realizada: $ 40
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a) Superávit orçamentário de $ 5, que deverá constituir item da receita orçamentária.
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b) Superávit do orçamento de capital de $ 5, que deverá constituir item da receita
orçamentária.
!

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!

c) Superávit do orçamento corrente de $ 5, que deverá constituir item da receita extra-


orçamentária.
!

!
d) Superávit do orçamento de capital de $ 5, que deverá constituir item da receita
extra-orçamentária.
!

!
e) Superávit do orçamento corrente de $ 5, que deverá constituir item da receita
orçamentária.
!
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7. A respeito do Balanço Orçamentário é correto afirmar, exceto que
a) apresenta a receita prevista e a despesa fixada.
b) o confronto da receita realizada com a despesa realizada demonstra o resultado
orçamentário.
c) a receita e a despesa são apresentadas por categoria econômica.
d) não evidencia o fluxo financeiro da entidade no exercício.
e) evidencia o resultado patrimonial da entidade.
!
8. (FCC) É correto afirmar que, no Balanço orçamentário, o superávit apurado decorre
de:
a) Receita arrecadada maior do que receita prevista;
b) Receita arrecadada maior do que despesa realizada;
c) despesa realizada menor do que despesa fixada;
d despesa fixada menor do que receita estimada;
e) despesa orçamentária maior do que despesa extra-orçamentária.
!
9. Em determinado exercício financeiro, a unidade UGNova foi autorizada a realizar
gastos de 12.000, em despesas correntes, e de 18.000, em despesas de capital.
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!

Cumprindo o princípio do equilíbrio orçamentário, houve também a previsão de uma


receita de 30.000, dividida em receitas correntes e de capital, na proporção de 70% e
30%. respectivamente.
!
Na execução desse orçamento, pode-se constatar, durante o exercício, a arrecadação de
22.500 em receitas correntes, e de 6.000, em receitas de capital, ao lado da liquidação de
despesas no montante de 25.500, sendo 12.900, em despesas de capital, e 12.600, em
despesas correntes.
!
Ao ser elaborado o balanço orçamentário, lastreado nas Informações acima, certamente
estará sendo demonstrado um:
!
9. Em determinado exercício financeiro, a unidade UGNova foi autorizada a realizar
gastos de 12.000, em despesas correntes, e de 18.000, em despesas de capital.
!

!
!
Cumprindo o princípio do equilíbrio orçamentário, houve também a previsão de uma receita
de 30.000, dividida em receitas correntes e de capital, na proporção de 70% e 30%.
respectivamente.
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Na execução desse orçamento, pode-se constatar, durante o exercício, a arrecadação de


22.500 em receitas correntes, e de 6.000, em receitas de capital, ao lado da liquidação de
despesas no montante de 25.500, sendo 12.900, em despesas de capital, e 12.600, em
despesas correntes.
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Ao ser elaborado o balanço orçamentário, lastreado nas Informações acima,
certamente estará sendo demonstrado um:
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Ao ser elaborado o balanço orçamentário, lastreado nas Informações acima, certamente


estará sendo demonstrado um:
a) superávit de capital de 5.100;
b) déficit de capital de 6.900;
c) superávit corrente de 1.500;
d) déficit corrente de 600;
e) superávit orçamentário de 4.500.
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BALANÇO FINANCEIRO
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ENFOQUE ORÇAMENTÁRIO
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4.320/64
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O Balanço Financeiro evidencia as receitas e despesas orçamentárias, bem como os
ingressos e dispêndios extraorçamentários, conjugados com os saldos de caixa do
exercício anterior e os que se transferem para o início do exercício seguinte.

Assim, o Balanço Financeiro é um quadro com duas seções: Ingressos (Receitas
Orçamentárias e Recebimentos Extra-Orçamentários) e Dispêndios (Despesa Orçamentária
e Pagamentos Extra-Orçamentários), que se equilibram com a inclusão do saldo em
espécie do exercício anterior na coluna dos ingressos e o saldo em espécie pra o exercício
seguinte na coluna dos dispêndios.

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CLASSIFICAÇÃO DAS CONTAS
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Pelo enfoque orçamentário no Balanço Financeiro, a receita Orçamentária é demonstrada
por categoria econômica, enquanto a despesa é apresentada por função do governo.
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4.320/64
Art. 103. O balanço financeiro demonstrará a receita e a despesa orçamentárias bem como
os recebimentos e os pagamentos de natureza extra-orçamentária, conjugados com os

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saldo em espécie provenientes do exercício anterior, e os que se transferem para o


exercício seguinte.
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ESTRUTURA
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ANÁLISE
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CÁLCULO DO RESULTADO
FINANCEIRO
(1)

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O resultado financeiro do exercício corresponde à diferença entre o somatório dos
ingressos orçamentários com os extra-orçamentários e dos dispêndios orçamentários e
extra-orçamentários.
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Se os ingressos forem maiores que os dispêndios, ocorrerá um superávit; caso contrário,
ocorrerá um déficit.
!
Se os ingressos forem maiores que os dispêndios, ocorrerá um superávit; caso contrário,
ocorrerá um déficit.
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Este resultado não deve ser entendido como superávit ou déficit financeiro do exercício,
cuja apuração é obtida por meio do Balanço Patrimonial.
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CÁLCULO DO RESULTADO
FINANCEIRO (2)
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O resultado financeiro do exercício pode ser também apurado pela diferença entre o saldo
em espécie para o exercício seguinte e o saldo em espécie do exercício anterior.
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ENTÃO...

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ART. 103, Parágrafo único Os restos a pagar do exercício serão computados na receita
extra-orçamentária para compensar sua inclusão na despesa orçamentária.
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ART. 103, Parágrafo único Os restos a pagar do exercício serão computados na receita
extra-orçamentária para compensar sua inclusão na despesa orçamentária.
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CÁLCULO DA RECEITA RECEBIDA

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CÁLCULO DA DESPESA PAGA
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BALANÇO FINANCEIRO

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ATENÇÃO!

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O saldo da disponibilidade financeira do exercício anterior é receita extra-orçamentária e é
classificada no grupo saldo disponível anterior.
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Como o saldo disponível para o exercício seguinte está do lado das despesas, ele é
considerado um dispêndio.
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ANÁLISE:
REVISÃO
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QUESTÕES

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1. (FCC) Acerca do Balanço Financeiro, elaborado na forma da lei n 4.320/64, assinale
a opção correta.
a) A demonstração apresenta a receita e a despesa orçamentárias realizadas, bem como os
recebimentos e os pagamentos de natureza extra-orçamentária, conjugados com os saldos
em espécie, provenientes do exercido anterior, e com os que se transferem para o exercício
seguinte.
!

!
!
b) Os saldos provenientes do exercício anterior (disponíveis) inscrevem-se na coluna
das despesas.
!

!
!
!
c) Sob o titulo Restos a Pagar, classificado como despesa extra-orçamentária, será
computado o total dos Restos a Pagar inscritos no exercício, para compensar a sua
inclusão na despesa orçamentária.
!

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!
d) Por meio do Balanço Financeiro apura-se a existência de superávit financeiro, uma
das fontes de recursos necessárias à abertura de créditos adicionais.

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e) Os Restos a Pagar que figuram como despesa extra-orçamentária referem-se a
pagamentos no exercício, correspondentes a valores inscritos no mesmo exercício.
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2. (FCC – BF) A respeito do Balanço Financeiro de que trata o art. 103 da Lei nº
4.320/64 é correto afirmar exceto:
(A) são demonstrados os ingressos e os pagamentos extraorçamentários.
(B) a disponibilidade financeira do exercício anterior e a que passa para o exercício
seguinte são evidenciadas.
(C) a despesa orçamentária é demonstrada pelo valor liquidado independentemente de ter
ocorrido o pagamento.
(D) as receitas orçamentárias são demonstradas por categoria econômica.
(E) o confronto entre os ingressos e os dispêndios resulta no superávit, que coincide com o
resultado da entidade.
!
3. (FCC) Em um Balanço Financeiro em que nos ingressos extraorçamentários consta
a rubrica Restos a Pagar com valores diferentes de zero, é correto afirmar que a
rubrica demonstra
(A) o montante de recursos recebidos para o pagamento
de Restos a Pagar no exercício.
(B) o montante de Restos a Pagar pagos no exercício.
(C) o montante de Restos a Pagar inscritos no exercício.
(D) os Restos a Pagar não-processados inscritos no exercício.
(E) o montante de Restos
!

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4. (FCC) Em relação ao Balanço Financeiro, é correto afirmar que as despesas devem
figurar:

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(A) por categoria econômica e pelo montante efetivamente pago;


(B) por categoria econômica e pelo montante realizado, independentemente de terem sido
pagas ou não;
(C) por função e pelo montante efetivamente pago;
(D) por Função e pelo montante realizado, independentemente de terem sido pagas ou não;
(E) por unidade orçamentária e pelo montante efetivamente pago.
!
5. (FCC) Acerca do Balanço Financeiro, tal como previsto pelo art. 103 da Lei nº.
4.320/64. é correto afirmar que:
(A) apenas apresenta o saldo das contas do Ativo e Passivo Financeiros;
(B) é elaborado para todas as Unidades Gestoras, exceto as que sejam Setoriais
Financeiras;
(C) no lado da Despesa, constam as despesas pagas e as não-pagas;
(D) as Interferências Ativas Passivas nunca o afetam;
(E) apresenta somente os desembolsos financeiros.
!
6. (FCC) No Balanço Financeiro, os Restos a Pagar do exercício serão computados:
(A) na receita orçamentária, para garantir recursos para o seu pagamento no exercício
seguinte;
(B) na receita extra-orçamentária, por se tratar de despesa paga e cujos bens ou serviços
ainda não foram recebidos;
(C) na receita extra-orçamentária, para compensar sua inclusão na despesa orçamentária;
(D) na despesa extra-orçamentária, para compensar sua inclusão na receita orçamentária;
(E) na receita orçamentária, por se tratar de despesa ainda não-paga.
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7. (FCC) Assinale a opção que indica um dado que pode ser obtido do Balanço
Financeiro.
(A) O montante dos Restos a Pagar inscritos no exercício.
(B) O total da incorporação de bens em razão das despesas de capital.
(C) O montante das Antecipações de Receitas Orçamentárias ocorridas no exercício.
(D) O total de cancelamento de empenhos do exercício.
(E) O montante da dívida fundada.
!
8. O Balanço Financeiro de um ente público apresentou os seguintes dados (em R$):
Receita Orçamentária........................ 820.000,00
Despesa Extra-Orçamentária............ 110.000,00
Saldo para o Exercício Seguinte........180.000,00
Receita Extra-Orçamentária.............. 100.000,00
Saldo do Exercício Anterior............... 150.000,00
!
Com as informações fornecidas, é correto concluir que as despesas executadas pelo
ente público nesse exercício totalizaram, em R$,
(A) 700.000,00. (C) 760.000,00. (E) 800.000,00.
(B) 730.000,00. (D) 780.000,00.
CÁLCULO DA QUESTÃO 8
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CÁLCULO DA COLUNA DA RECEITA

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CÁLCULO DA COLUNA DA DESPESA

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CÁLCULO DA DESPESA ORÇAMENTÁRIA
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Com as informações fornecidas, é correto concluir que as despesas executadas pelo
ente público nesse exercício totalizaram, em R$,
(A) 700.000,00.
(B) 730.000,00.
(C) 760.000,00.
(D) 780.000,00.
(E) 800.000,00.
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9. (FCC – BF) Sobre o Balanço Financeiro, conforme Anexo 13 da Lei no 4.320/64, é
correto afirmar que
(A) as despesas orçamentárias não pagas e as receitas orçamentárias não recebidas são
excluídas da demonstração.
!

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(B) o saldo das disponibilidades do exercício anterior não faz parte da demonstração por
não se tratar de movimentação do exercício financeiro corrente.

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(C) as despesas do exercício não pagas são consideradas despesas extra-orçamentárias.
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(D) o saldo das disponibilidades para o exercício seguinte não contém o saldo das
disponibilidades do exercício anterior.
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(E) a variação positiva nas disponibilidades é obtida pela diferença entre "receitas
orçamentárias e extra-orçamentárias" e "despesas orçamentárias e extra-orçamentárias".
!
BALANÇO PATRIMONIAL
BALANÇO ESTÁTICO
!
Pode-se dizer que o Balanço Patrimonial é estático, pois apresenta a posição patrimonial
em determinado momento, funcionando como uma “fotografia” do patrimônio da entidade
para aquele momento.
!
ENFOQUE ORÇAMENTÁRIO
(4.320/64)
O Balanço Patrimonial, estruturado em Ativo, Passivo e Patrimônio Líquido, evidencia
qualitativa e quantitativamente a situação patrimonial da entidade pública:
!
Lei 4.320/64:
Art. 105. O Balanço Patrimonial demonstrará:
I – o Ativo Financeiro;
II – o Ativo Permanente;
III – o Passivo Financeiro;
IV – o Passivo Permanente;
V – o Saldo Patrimonial; e
VI – as Contas de Compensação.

!
Ativo Financeiro:
compreende os bens numerários, os créditos e outros valores realizáveis, independentes de
autorização orçamentária e correspondem aos saldos das contas que permaneceram
abertas no sistema financeiro, desdobradas em:

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a) Disponível – representa a soma dos valores numerários em caixa e em poder dos
bancos.
b) Créditos em circulação – representa a soma dos créditos financeiros junto a pessoas de
direito público e privado.
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Ativo Permanente:
são agrupados os bens, os créditos e os valores utilizados na exploração da atividade
estatal, cuja mobilização ou alienação dependa de autorização legislativa. Atualmente,
o Almoxarifado também é considerado ativo permanente.
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Passivo Financeiro (Dívida Flutuante):
compreende compromissos exigíveis a curto prazo, cujo pagamento independa de
autorização orçamentária. A sua composição está disciplinada no artigo 92 da Lei 4.320/64.
!
Art. 92. A dívida flutuante compreende:

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I. Os restos a pagar, excluídos os serviços da dívida;


II. Os serviços da dívida a pagar;
III. Os depósitos;
IV. Os débitos de Tesouraria.
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Passivo Permanente:
compreende as dívidas fundadas e outras que dependam de autorização legislativa
para amortização ou resgate.
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Saldo Patrimonial:
representa a diferença entre o Ativo e o Passivo, podendo configurar como Ativo Real
Líquido se a diferença for positiva, e como Passivo Real Líquido, se for negativa.
Corresponde ao Patrimônio Líquido.
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Contas de Compensação:

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registram os bens, valores, as obrigações e as situações que mediata ou indiretamente


possam vir a alterar o patrimônio do ente governamental.
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COMPOSIÇÃO DO BALANÇO
PATRIMONIAL PELOS SISTEMAS
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O Sistema contábil público estrutura-se nos seguintes sistemas:

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SISTEMA CONTÁBIL

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ESTRUTURA
(Enfoque orçamentário)
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ANÁLISE

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CÁLCULO DO
SUPERÁVIT FINANCEIRO
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4.320/64
Art. 43. A abertura dos créditos suplementares e especiais depende da existência de
recursos disponíveis para ocorrer à despesa e será precedida de exposição justificativa.
§ 1º Consideram-se recursos, para o fim deste art., desde que não comprometidos:
I- o superávit financeiro apurado em balanço patrimonial do exercício anterior;
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QUESTÕES

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1. Após o levantamento do Balanço Patrimonial, determinada Unidade Gestora apresentou
os seguintes valores contábeis:
Passivo Real a Descoberto..................300
Passivo Real.....................................23.700
Passivo Financeiro.............................5.700
Passivo Compensado........................4.200
!
Sabendo-se que esse mesmo balanço demonstrou um superávit financeiro de 900,
podemos afirmar, com certeza, que o Ativo Permanente demonstrado tem o valor de:
1. 16.800;
2. 18.000;
3. 23.400;
4. 23.700;
5. 27.900
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ATIVO COMPENSADO
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PASSIVO TOTAL

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ATIVO REAL

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ATIVO FINANCEIRO
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ATIVO PERMANENTE

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PASSIVO PERMANENTE

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Sabendo-se que esse mesmo balanço demonstrou um superávit financeiro de 900,
podemos afirmar, com certeza, que o Ativo Permanente demonstrado tem o valor de:
a) 16.800;
b) 18.000;
c) 23.400;
d) 23.700;
e) 27.900.
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instruções para as questões de número 2 a 6.
Considere o balancete preliminar, a ser auditado, para determinar o valor solicitado em cada
questão (valores em reais).

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1º PASSO:
CLASSIFICAR AS CONTAS
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ATIVO FINANCEIRO

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PASSIVO FINANCEIRO

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ATIVO PERMANENTE

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PASSIVO PERNAMENTE

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AC e PC

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2º PASSO:
MONTAR O BALANÇO

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3º PASSO:
CÁLCULO DO AR e PR

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4º PASSO:
CÁLCULO DO SALDO
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PATRIMONIAL

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5º PASSO:
CÁLCULO DO AT e PT

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2. Superávit Financeiro:
a) 364.250;
b) 345.000;
c) 25.500;
d) 19.250;
e) 9.250.
!
3. Ativo Não-Financeiro:
a) 1.925.750;
b) 1.548.250;
c) 1.184.000;
d) 1.099.000;
e) 1.021.500.
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3. Ativo Não-Financeiro:
a) 1.925.750;
b) 1.548.250;
c) 1.184.000;
d) 1.099.000;
e) 1.021.500.
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4. Passivo Financeiro:
a) 364.250;
b) 345.000;
c) 315.000;
d) 307.500;
e) 292.500.
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4. Passivo Financeiro:
a) 364.250;
b) 345.000;
c) 315.000;
d) 307.500;
e) 292.500.
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5. Passivo Real:
a) 1.184.000;

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b) 1.270.000;
c) 1.548.250;
d) 1.615.000;
e) 1.925.750.
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5. Passivo Real:
a) 1.184.000;
b) 1.270.000;
c) 1.548.250;
d) 1.615.000;
e) 1.925.750.
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6. Patrimônio Líquido ou Passivo a Descoberto:
a) 86.000;
b) 66.750;
c) 45.250;
d) 38.000;
e) 19.250.
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6. Patrimônio Líquido ou Passivo a Descoberto:
a) 86.000;
b) 66.750;
c) 45.250;

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d) 38.000;
e) 19.250.
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DVP
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Para um melhor entendimento da finalidade desse demonstrativo, pode-se dizer que ele
tem função semelhante à Demonstração do Resultado do Exercício da área empresarial,
qual seja a de apurar as alterações verificadas no patrimônio.
A Demonstração do Resultado do Exercício apresenta apenas as variações quantitativas,
enquanto que a DVP apresenta as variações quantitativas e qualitativas de forma separada.
É importante ressaltar também que a Demonstração do Resultado do Exercício apura o
resultado em termos de lucro ou prejuízo líquido, como um dos principais indicadores de
desempenho da empresa.
Já no setor público, o resultado patrimonial não é um indicador de desempenho, mas um
medidor do quanto o serviço público ofertado exigiu de alterações quantitativas dos
elementos patrimoniais.
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ENFOQUE ORÇAMENTÁRIO
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4.320/64
Art. 104. A demonstração das variações patrimoniais evidenciará as alterações
verificadas no patrimônio, resultantes ou independentes da execução orçamentária, e
indicará o resultado patrimonial do exercício.
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ESTRUTURA
O atual modelo da DVP aduz o enfoque orçamentário à demonstração, ao separar as
variações em decorrentes / independentes da execução orçamentária:

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ANÁLISE DA DVP

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CÁLCULO DO RESULTADO

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PATRIMONIAL ORÇAMENTÁRIO

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CÁLCULO DO RESULTADO
PATRIMONIAL
EXTRA-ORÇAMENTÁRIO

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QUESTÕES

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1. Sobre a Demonstração das Variações Patrimoniais - DVP (art. 104 da Lei nº


4.320/64) de uma entidade que não registra receita orçamentária e apresenta
superávit no exercício, é correto afirmar que:
a) o superávit somente poderá ter ocorrido se as mutações ativas orçamentárias tiverem
sido no mesmo montante das variações passivas totais.
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Não registra receita orçamentária
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Apresenta Superávit Financeiro
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Analisando as alternativas:
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a) o superávit somente poderá ter ocorrido se as mutações ativas orçamentárias tiverem
sido no mesmo montante das variações passivas totais.

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b) a existência de superávit no exercício implica a inexistência de despesa orçamentária,
uma vez que não ocorreu receita orçamentária.
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c) se as variações ativas extra-orçamentárias foram menores do que as variações passivas


totais, obrigatoriamente ocorreram interferências e/ou mutações ativas orçamentárias.
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c) se as variações ativas extra-orçamentárias foram menores do que as variações passivas
totais, obrigatoriamente ocorreram interferências e/ou mutações ativas orçamentárias.

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d) em razão de a entidade não registrar receita orçamentária não ocorreram mutações
ativas orçamentárias.
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e) o superávit apurado corresponde ao superávit financeiro do exercício.

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