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Participantes:

Whidykennedy Melo dos Santos


Dedislan de Oliveira Brilhante
Referência:
CARVALHO, Maria Cecília M. de (org). Construindo o saber: metodologia científica,
fundamentos e técnicas. 3° ed. Campinas: Papirus, 1991. A problemática do conhecimento.
 “A preocupação com o conhecimento não é nova. Praticamente todos os povos da
antiguidade desenvolveram formas diversas de saber [...] necessidades práticas da
existência foram sempre a força propulsora da busca destras formas de saber.” (Pág.
13)

 “Um povo da antiguidade teve a preocupação mais sistemática e filosófica: os


gregos.” (Pág. 13). A intuição (fez com que) eles começassem a ter consciência das
diferenças entre as duas formas de saber (mítico e racional).

 “Diferença entre conhecimento prático e conhecimento teórico chegou-se a


cristalizar-se como formas de conhecimento de diferentes naturezas [...] de uma
separação de atividades de classes.” (Pág. 14)

 “Para Platão, o mundo sensível está em constante mudança [...] se torna impossível
conhece-lo [...] o recurso metodológico e filosófico para solucionar esta dificuldade é
pressupor que exista [...] algo que permanece ou que esteja presente na sucessão do
tempo: é a sua essência.” (Pág. 14)

 “A dialética, ou método socrático, foi de extrema importância na história do


pensamento [...] significou um rompimento racional com o senso comum [...] uma
das partes leva a outra a reconhecer as contradições e incoerências de suas crenças
[...] não há propostas de solução para as questões, mas tão-somente a crítica contra
as concepções.” (Pág. 14)

 “Aristóteles se distanciava desta [de Platão] doutrina [...] adotou a doutrina de que
as formas só subsistem na matéria e é só por estas que obtemos aquelas. [...] A
existência das Formas é, para Aristóteles, uma ‘realidade materializada’ que não pode
ser entendida senão pelo estudo das coisas concretas. [...] O conhecimento começa
no estudo das coisas, mas não se resume a isso.” (Pág. 15)

 “Aristóteles se utilizou da indução [...] para formular princípios explanatórios gerais


e, a partir destes, voltar a fazer deduções de novas ocorrências. [...] O conhecimento
consistia [...] em saber quais as características das coisas enquanto membros de uma
classe.” (Pág. 16)

 ‘’O pensamento popular concebe o conhecimento como derivando exclusivamente


da observação por um processo indutivo. Ou seja: usando os órgãos dos nossos
sentidos como a visão, audição, tato etc., formulamos preposições sobre a realidade
que seriam indubitavelmente verdadeiras e qualquer observador poderia checar tais
informações usando igualmente seus sentidos. ’’(Pág. 19)

 ‘’[...] na medida em que se referem a fatos efetivamente observados, são exemplos


de proposições chamadas observacionais, fazendo parte daquela classe de
proposições chamadas singulares. O objetivo da explicação cientifica é, no entanto a
busca das afirmações e teorias universais, cujo campo de aplicação seja o maior
possível. [...] Como podem ser justificadas as afirmações e teorias gerais cuja base é
um número limitado de observações? A resposta do indutivismo é que: O número de
observações levantadas para a generalização deve ser muito grande; As observações
devem ser feitas sob uma grande variedade de condições; Não se admite que alguma
das observações entre em conflito com a lei geral. ’’ (Pág. 19-20)

 ‘’[...] Podemos dizer, então, que toda e qualquer observação pressupõe uma teoria,
mesmo que esta seja de senso comum. Para sermos rigorosos, devemos dizer que
não existem fatos independentemente de certo conjunto de preposições que
permitem o seu entendimento. Todo fato pressupõe uma teoria, seja ela cientifica ou
não. Os fatos só existem enquanto tal para as teorias.’’ (Pág. 22)

Anexar suas informações aqui, Leonardo, na mesma fonte, espaçamento e organização dos
anteriores.

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