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ISSN 2358-0070
RESUMO
ABSTRACT
This paper presents in YOUR genesis hum study on the prospects of students of the
Youth and Adult Education (EJA ) About finding the presence of mathematics in THEIR
lives everyday . Methodologically Starts himself to from a literature search of that theme
about and culminates in a poll Querying as Impressions Students to respect the presence
of mathematics in the social context , one que belong. Its purpose IS focused on
awareness Paper / Presence of mathematics to favor the Personal Commitment .
1
Artigo feito a partir de dados coletados junto aos aluno do Curso Letramentos Múltiplos na EJA
2
Graduado em licenciatura em Matemática pela UFS. Mestrando em Ensino de Ciências e Matemática pelo
NPGCIMA/UFS. Pós-Graduando em Docência da Educação Superior pela FAJAR.E-mail:
fabio030393@hotmail.com
3
Graduada em Pedagogia pela Universidade Federal de Sergipe. Pós-Graduanda em Docência do Ensino
Superior. E-mail: andreiabsma@hotmail.com
4
Graduado em Sistemas para Internet pela FANESE. Pós- Graduado em Banco de dados
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Graduada em Pedagogia pela UFS. Atualmente é Professora da Rede Municipal de Ensino de
Aracaju.
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1 INTRODUÇÃO
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2 A MATEMATICA NO COTIDIANO
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conheça primeiro alunos e suas particularidades. Tarefa árdua, mas essencial para o
processo de desenvolvimento da aprendizagem. Segundo Freire:
[...], o diálogo é uma exigência existencial. E, se ele é o encontro em que se
solidarizam o refletir e o agir de seus sujeitos endereçados ao mundo a ser
transformado e humanizado, não pode reduzir-se a um ato de depositar ideias de
um sujeito no outro, nem tampouco tornar-se simples troca de ideias a serem
consumidas pelos mutantes. (FREIRE, 2005, p. 91)
O conhecimento matemático é um dos degraus para ascensão social, sendo a
escola responsável por sua construção. No entanto, é comum perceber que na atualidade
a escola, em alguns aspectos, não tem cumprido com as suas funções sociais, sendo a
principal contribuir na formação do aluno para suprir as demandas do mundo moderno.
A sociedade capitalista, a qual o aluno estar inserido, tem exigido competências e
habilidades para responder as problemáticas sociais, sendo assim é necessário que a
escola forme alunos preparados para tal.
Muitos alunos avançam para outros níveis do processo de escolarização formal
sem terem noção clara do que realmente é a Matemática quando poucos esperam tirar
proveito dos seus conteúdos específicos no seu cotidiano. Quiçá, a principal razão do
insucesso dos escolares em Matemática resulta da falta da aplicabilidade dos conteúdos
abordado no seu contexto social (CONCEIÇÃO e ALMEIDA, 2013).
No contexto escolar é comum perceber relatos onde alguns alunos afirma que os
professores de Matemática não mostram para que serve os conteúdos estudados. Dessa
forma, é de fundamental relevância que os educadores se dediquem para que os alunos
percebam a presença da Matemática em suas vidas considerando-a necessidade natural,
científica e social, ou seja, os professores devem fazer uma autocrítica ao analisarem com
que objetivo ensinam. Considera-se um dos objetivos da Matemática, a solução de
problemas do contexto social, pois se não existisse, não existiriam os avanços
tecnológicos com que se convive (CONCEIÇÃO, 2015).
Além disso, é importante salientar que vários temas matemáticos, ou mesmo todos,
estão intrinsecamente ligados à vida cotidiana, o que comprova que a Matemática tem
fundamentos teóricos para ser considerada uma disciplina elementar para a formação
intelectual do cidadão, ou seja, não é uma ciência que não tem nada a ver com o contexto
social em que o aluno se insere (RODRIGUES, 2001). Entretanto, ainda nos dias atuais,
grande parte dos educadores matemáticos não leva em consideração o conhecimento
matemático adquirido pelos indivíduos nas atividades cotidianas. Daí a necessidade de
resgatar a Matemática presente na vida para contribuir com a formação destes cidadãos
que anseiam superar desafios do mundo moderno e galgar aquilo que lhes foi negado
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3 METODOLOGIA DO TRABALHO
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Sergipe (UFS) e moradores dos arredores do Bairro Rosa Elze, São Cristóvão, Sergipe.
Estas são as características dos informantes para os quais a única exigência de ingresso
neste Curso foi a de já ter sido aluno de alguma série da Educação Básica, independente
de idade ou classe social, e, neste caso, aceitar participar da pesquisa, respondendo ao
questionário que lhe foi apresentado.
3.3 Operacionalização
4.1 Compreensão
A Matemática há muito tempo vem sendo considerado “vilã” para muitos alunos,
tendo em vista que eles a identificam como algo muito complicada. Percebe-se que no
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universo pesquisado tal constatação é confirmada através dos dados colhidos. Segundo
Rodrigues, a Matemática tem sido apontada como a disciplina que mais suscita dúvidas e
questionamentos dentro do contexto escolar, provocando desde a indiferença por parte
dos alunos até traumas pessoais (RODRIGUES, 2001, p.10). Neste estudo, foi constatado
que muitos alunos se consideram incapazes de aprendê-la, fato este que proporciona
grande defasagem em relação ao aprendizado de vários conteúdos matemáticos.
Concordando com Ferreira (1998, p.20):
Ao perceberem a Matemática como algo difícil e não se acreditando capaz de
aprendê-la, os estudantes, muitas vezes, desenvolvem crenças aversivas em
relação à situação de aprendizagem, o que dificulta a compreensão do conteúdo e
termina por reforçar sua postura inicial, gerando um círculo vicioso.
Conforme os gráficos 1 e 2, em relação ao primeiro tema é possível observar
significativas diferenças entre o ponto de vista feminino e o masculino em relação ao
tema: Compreensão da Matemática levando em consideração a variação qualificativa:
fácil, difícil ou muito difícil.
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A figura feminina mais uma vez está em destaque, pois 67% delas acham que se a
Matemática fosse aplicada ao cotidiano a resolução dos problemas matemáticos seriam
razoáveis e 16% acham que seria fácil. Enquanto a figura masculina 33% dos
questionados acham que a resolução seria difícil. Então se for fazer uma analise só
levando em consideração a opinião dos que acham que a resolução seria fácil ou
razoável veremos que a figura feminina perfaz um total de 83%, enquanto a figura
masculina 67%. Além disso, ao analisar a perspectiva de ambos ver-se que tanto a
maioria das mulheres quanto os homens acham que se encontrassem uma questão que
tem aplicação no cotidiano a resolução seria fácil ou razoável. Fato esse que justifica a
necessidade de se aplicar a Matemática no cotidiano. Acerca disso, Freire, nos diz:
Por que não discutir com os alunos a realidade concreta a que se deva associar a
disciplina cujo conteúdo se ensina, a realidade agressiva em que a violência é a
constante e a convivência das pessoas é muito maior com a morte do que com a
vida? Por que não estabelecer uma “intimidade” entre os saberes curriculares
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fundamentais aos alunos e a experiência social que eles têm como indivíduos?(...)
(FREIRE, 1996, p. 30).
Freire ressalta que é importante que o docente faça uma mediação entre os
conhecimentos prévios que alunos já possuem, relacione-os com os temas discutidos em
sala, e faça um intercambio entre a Matemática e o contexto social em que os discentes
estão enquadrados. Fato esse que proporciona um enriquecimento teórico tanto para os
alunos bem como para o professor. E uma grande evolução metodológico para o docente.
5 CONSIDERAÇÕES GERAIS
REFERÊNCIAS
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