You are on page 1of 5

Centro de massa

Há um ponto, denominado centro de massa do sistema, que se move como se toda a massa do
sistema estivesse concentrada nele, e as forças externas atuantes sobre o sistema estivessem
agindo exclusivamente sobre ele.

O movimento de qualquer corpo, ou qualquer sistema de partículas, pode ser descrito em


termos do movimento do centro de massa.

m1 m2 M=m+m

x
A coordenada do centro de massa é Xcm dada por:
Momento Linear

Nesta seção, concentra-se a atenção em apenas uma partícula, com o objetivo de definir duas
grandezas importantes. A primeira definição é a de momento.

O momento linear de uma partícula é uma grandeza vetorial definida através da equação:

m= massa
= velocidade da partícula

Como m sempre é uma grandeza escalar positiva, a equação mostra que e têm a
mesma orientação.

Sua unidade de momento é “kg.m/s”

O momento linear muda apenas quando a partícula está sujeita a uma força. Assim como
Newton expressou sua segunda lei originalmente em termos de momento: “A taxa de variação
com o tempo do momento de uma partícula é igual à força resultante que atua sobre a
partícula e tem a mesma orientação que essa força.”

Fala representada pela seguinte equação:

Se substituir o pelo seu valor, na equação acima, dado pela equação “ ”, obtém-
se, com uma massa m constante:

Colisão (Elástica e inelástica)

Utilizamos o termo colisão para definir um acontecimento em que duas partículas se


aproximam uma da outra e interatuam por meio de forças
•. Supomos que o intervalo de tempo em que as respectivas velocidades variam de um valor
inicial para um valor final é muito curto (na prática, consideramos que as colisões são
instantâneas)
•. A força de interação é dominante, em relação às restantes forças que possam estar
presentes
•. Podemos utilizar, portanto, a aproximação do impulso
As colisões podem resultar de contato direto
As formas com as forças mútuas variam pode ser
complicada as forças são internas ao sistema
O momento linear total conserva-se
A colisão nem sempre envolve contato físico entre
os corpos
Apesar disso, existem sempre forças de interação
entre os corpos
Este tipo de colisão é analisado exatamente da
mesma forma que aqueles que incluem contato
físico

Numa colisão, o momento linear total do sistema conserva-se sempre.


Numa colisão elástica, a energia cinética total do sistema também se conserva Colisões
perfeitamente elásticas só ocorrem a nível microscópico. Em colisões macroscópicas, só
podem ocorrer colisões aproximadamente elásticas
Numa colisão inelástica ou não elástica, a energia cinética total do sistema não conserva se,
após a colisão os corpos se deslocam solidariamente, dizemos que a colisão é completamente
não elástica.
Numa colisão não elástica, perde-se alguma energia cinética (é transformada noutra forma de
energia), mas os corpos não se deslocam solidariamente após a colisão
Colisões elásticas e completamente não elásticas são casos limite, a maior parte das colisões
situa-se entre estas
O momento linear total do sistema conserva-se sempre numa colisão.

O momento linear total do sistema antes da colisão é igual ao momento linear total do sistema
depois da colisão ou

Em uma dimensão:

Conservam-se o momento linear total e a energia cinética total:

Colisões elásticas
Resumo de casos especiais m1= m2aspartículas “trocam” as velocidades
Quando uma partícula muito leve colide frontalmente com uma partícula muito maciça,
inicialmente em repouso, a velocidade da partícula leve inverte-se e a outra partícula mantém-
se aproximadamente em repouso
Quando uma partícula com massa muito elevada colide frontalmente com uma partícula que
está inicialmente em repouso, a partícula mais maciça continua o seu movimento sem
alteração da velocidade, e a partícula mais leve passa a deslocar-se com velocidade de módulo
igual ao dobro do módulo da velocidade inicial da outra partícula

Vimos atrás que se a resultante das forças exteriores que actua num corpo é nula, então a
aceleração do centro de massa é nula

Daqui resulta que quando temos dois corpos que colidem, a velocidade do centro de massa do
sistema constituído por esses dois corpos é a mesma antes e depois da colisão

Como os corpos se movem solidariamente (colados) após a colisão:

Impulso

Veremos que as grandezas Impulso e Quantidade de Movimento são dimensionalmente iguais


e são extremamente importantes para entendermos melhor o nosso dia-a-dia.
O Conceito Físico Impulso está relacionado com a força aplicada durante um intervalo de
tempo. Ou seja, quanto maior a força maior o impulso e quanto maior o tempo que você aplica
maior será o impulso.
Força Constante :
Um rebatedor de beisebol ao rebater a bola, aplica uma força com o taco durante um pequeno
intervalo de tempo na bola. A mesma coisa ocorre com o jogador de golfe. Já o jogador de
futebol americano também aplica durante um intervalo de tempo uma certa força ao chutar a
bola.
O Impulso de uma força constante é o produto da força pelo intervalo de tempo de sua ação:

O impulso I tem a direção e o sentido da força F. A unidade de intensidade do impulso no SI é o


N . s.
UNIDADE NO SI: I → Impulso => Newton x segundo (N.s)
F → Força constante => Newton (N)
∆t → Intervalo de tempo => segundo (s)
É fácil notar que o Impulso é uma grandeza que necessita de direção e sentido para sua total
caracterização, portanto ela é uma grandeza vetorial.
CARACTERÍSTICAS:
Módulo → I = F . ∆t
Direção → igual à direção da força.
Sentido → igual ao sentido da força.

Cálculo gráfico da intensidade do impulso:

Força constante Força de intensidade variável e


direção constante

TEOREMA DO IMPULSO
O impulso da força resultante num intervalo de tempo é igual à variação da quantidade de
movimento do corpo no mesmo intervalo:

Em que é a quantidade de movimento no instante final e , no instante inicial.

You might also like