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exto baseado em Homero, Odisseia, Livro IX

Sua vida é interrompida quando Odisseu (Ulisses, na mitologia romana) e seus homens
desembarcam na terra dos ciclopes procurando comida durante a viagem de Troia de volta
para casa. Odisseu e os seus companheiros entraram no antro de Polifermo procurando
comida e bebidas, não sabendo que se tratava do local onde o ciclope dormia e guardava
as suas ovelhas.
Quando Polifemo regressa, fecha a caverna com uma rocha enorme, aprisionando os
marinheiros. Ofegantes, frente a figura do gigante de um olho só no meio da testa, eles
revelam sua presença. O cíclope agarra dois homens e os devora. Depois de bloquear a
entrada da caverna com uma pedra enorme, Polifemo continua devorando dois homens de
cada vez.
Odisseu então arranja um plano para todos escaparem e oferece vinho a Polifemo, que
pergunta quem lhe oferece a bebida, ao que Odisseu responde: "foi Ninguém".
Quando Polifemo adormece devido à bebida, Odisseu e seus homens afiam uma vara e a
espetam no olho do cíclope, cegando-o.
No dia seguinte, Polifemo abre a caverna para deixar sair as ovelhas, verificando com o
tacto se são realmente ovelhas ou os prisioneiros. Porém estes escondem-se, segurando-
se por baixo das ovelhas, conseguindo escapar. Polifemo, ao aperceber-se da fuga, grita
que "Ninguém tinha-o cegado" aos seus companheiros ciclopes, mas estes ignoram-no.
Já em seu navio Odisseu zomba de Polifemo e revela seu nome (grita que não tinha sido
"Ninguém" a feri-lo, mas sim Odisseu). Polifemo, furioso, atira grandes rochas ao acaso
para o mar, que quase atingem a embarcação.
O ciclope pede a seu pai Posídon que se vingue de Odisseu, amaldiçoando os gregos.
Posídon atende, atormentando Odisseu durante o resto da viagem.
Texto baseado na Eneida, Livro III [em linha]
Segundo uma rápida passagem da Eneida, de Virgílio, os troianos passaram pela ilha
dos ciclopes aparentemente poucas semanas depois de Odisseu. E lá encontraram
Aquemênides, um soldado de Odisseu que foi deixado para trás enquanto os outros
fugiam. Ele narra aos troianos o que se passou entre seu rei e Polifemo, mas
interrompe a narrativa quando vê que o próprio Polifemo, agora cego, vem
caminhando na direção da praia para lavar seu olho ferido.
Em silêncio, os troianos procuram fugir os mais depressa possível dali com seus
barcos. Mas Polifemo, embora cego, percebe algo se movendo na água ao lado dele.
O monstro tenta agarrar os barcos, mas não consegue e os troianos fogem em
segurança. E isso faz o ciclope gritar de ódio o mais alto que pode, atraindo para a
praia os demais ciclopes da ilha, que ficam a olhar para os troianos se afastando sem
nada poderem fazer.

Versão de Díctis de Creta[editar | editar código-fonte]


O texto atribuído a Díctis de Creta apresenta uma versão racionalizada do mito. Os
irmãos Cíclope e Laestrygon trataram a tripulação de Odisseu com indignidade, e
Polifemo e Antiphates, filhos de Cíclope, mataram vários deles; o rei Polifemo, porém,
acabou se apiedando deles e aceitou uma trégua. Porém, os companheiros de
Odisseu tentaram levar Arene, filha de Polifemo, por quem Alphenor havia se
apaixonado, e eles foram expulsos.[1]

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