You are on page 1of 4

Cap.

7 - Enhancing energy sector resilience to climate


change: Government action and mobilising investment

7.1 - A mudança climática na Terra é perigosa e põe em risco o setor energético:


● Necessidade de diminuir as emissões de gases e/ou outros resíduos poluentes (Acordo
de Paris para que se reduza o aumento da temperatura para menos de 2ºC);
● Necessidade de resiliência no campo energético - Saber que a mudança de
temperatura não chegará a níveis utópicos (Próximos de zero); Desenvolver e evoluir as
atuais formas de geração de energia para sustentar extremos (quente & frio); Dispor de
diferentes recursos (energia vinda de diferentes fontes e.g ar, água, sol e etc) para
poder lidar com períodos de estagnação de um ou outro campo;
● Resiliência:
➔ Robustness: resistir às mudanças;
➔ Resourcefulness: gerenciá-las;
➔ Recovery: recuperar-se delas.

7.2 - O Impacto na ordem de valor - Produção, transportação, estoque, demanda e etc.


● A mudança no clima, e seu impacto consequentemente nos níveis dos oceanos e na
disponibilidade da água dificulta a produção de energia de fontes fósseis (Petróleo &
Queima de Carbono);
● As atuais formas de transmissão de energia estão suscetíveis a desastres naturais
como tempestades, desmoronamentos, deslizes de terra assim com chuvas ou secas
extremas. As mudanças climáticas também impactam a demanda de energia elétrica
(Como por exemplo o uso do ar condicionado em áreas de extremo calor);

A mudança climática afeta todas as partes do sistema de energia

Parte Impacto

• O derretimento do permafrost e do gelo marinho melhora o acesso às reservas de petróleo e


gás, mas também compromete a estabilidade da terra e a infraestrutura de danos.
• O aumento do risco de incêndios florestais afeta a produção de petróleo (por exemplo,
incêndios florestais de Fort McMurray em Alberta, Canadá).
• A escassez de água coloca restrições sobre o gás de xisto ou desenvolvimentos de gás
apertado, abordagens de recuperação de óleo secundário e terciário (melhorado) e produção
de biocombustíveis.
Produção de energia primária • As fortes chuvas aumentam o teor de umidade (e diminuem a qualidade) das minas de
superfície de carvão armazenadas.
• A seca, a precipitação pesada e a redução da neve afetam a produção hidrelétrica.
• Mudanças e aumento da variabilidade da velocidade e direção do vento afetam a produção
de energia eólica.
• Mudanças na cobertura de nuvens e vapor de água afetam a energia solar (fotovoltaica [PV],
energia solar concentrada [CSP], aquecimento solar).
• O aumento do nível do mar e a atividade das tempestades aumentam o risco de
inundação para a infraestrutura costeira (por exemplo, refinarias, usinas de energia
nuclear).
• O vento, o granizo e a precipitação extrema aumentam o dano ao PV solar, coletores de
placas planas em sistemas solares térmicos, turbinas eólicas e offshore e hidrelétricas.
Transformação de energia • O calor extremo reduz a eficiência de células fotovoltaicas solares e processos de
conversão térmica, e eficiência de resfriamento em usinas térmicas.
• Os níveis mais baixos do reservatório reduzem a conversão de água para energia na
produção de energia hidrelétrica.
• O aumento da temperatura da água restringe a geração de energia térmica, reduzindo a
eficiência do resfriamento da planta e aumentando a demanda de água de resfriamento.
• A escassez de água restringe as tecnologias CSP e captura e armazenamento de carbono
(CCS).

• Temperaturas mais elevadas aumentam as perdas de transmissão e reduzem a eficiência


geral da transmissão.
• Temperaturas mais elevadas reduzem a viscosidade dos combustíveis transportados.
• Eventos extremos (por exemplo, inundações, deslizamentos de terra), erosão e derretimento
Transporte, transmissão,
do permafrost causam danos no encanamento.
armazenamento e distribuição • O derretimento do gelo marinho abre novas rotas marítimas (por exemplo, Berth Strait e
Northwest Passage).
• Ciclos de congelamento / descongelamento e condições climáticas extremas causam danos
nas estradas pavimentadas; A precipitação extrema aumenta os lavagens para estradas não
pavimentadas e rotas costeiras baixas.

• O aumento das temperaturas do ar aumenta a demanda de resfriamento (principalmente


eletricidade) nos meses de verão e reduz a demanda de aquecimento (combustíveis de
aquecimento, eletricidade) nos meses de inverno.
• Mudanças líquidas ocorrem na demanda de energia, dependendo da localização geográfica
Demanda energética e do acesso a tecnologias de energia como o ar condicionado.
• Tendências do aquecimento mudam a atratividade dos destinos turísticos e da demanda de
energia relacionada ao turismo.

Medidas adaptativas possíveis nos subsetores de energia

Subsetor Tecnologia e medidas Medidas de gestão e localização


estruturais

Energia térmica e Adotar tecnologias alternativas de Instalar instalações baseadas no acesso à água e longe de áreas de alto risco
refrigeração, como circuito fechado e Use fontes de água alternativas, incluindo água cinzenta ou água do mar
nuclear resfriamento a seco

Hidrelétrica Melhorar a capacidade do reservatório Modificar os procedimentos de gestão do armazenamento de água


Melhorar o design dos vertedouros Instalar plantas baseadas em projeções de condições hidrológicas
para gerenciar a mudança dos níveis Melhorar a remoção de detritos
de água

Energia solar Modificar o material de superfície para Planejar painéis fotovoltaicos solares com base em mudanças projetadas na cobertura da
painéis fotovoltaicos para melhorar a nuvem e temperatura do ar
difusão da luz Planejar CSP com base na disponibilidade de água
Adaptar e a durabilidade do material Ajustar o design de edifícios com aquecimento solar passivo e ativo.
ao vento extremo e à precipitação

Energia eólica Alterar o design da turbina para Planejar turbinas com base em mudanças projetadas na velocidade e direção do vento e
suportar ventos fortes exposição a eventos climáticos extremos
Melhorar a durabilidade do material

Transporte, Aumentar a capacidade da linha T&D Implementar linhas T&D subterrâneas


para suportar maior carga de neve e Melhorar a gestão da vegetação ao redor dos fios
transmissão e gelo Manter pipelines afastadas de áreas de alto risco de inundação, ciclos de congelamento e
Modificar materiais de dutos para ser descongelamento extremos, e de derretimento de permafrost
distribuição (T&D) impermeável e confiável suportar a
congelar e descongelamento ciclos
7.3 - O Papel do governo na construção da resiliência energética:
● Políticas acessíveis, de agregação e construção em conjunto para a entrada do capital
privado por meio do estabelecimento de condutas de qualidade e comprometimento
para com o combate à mudança climática
● Melhorias na burocracia e no uso de tecnologias para o desenvolvimento das inovações
nas áreas de energia;
● Incentivo de investimentos e projetos com participações de ambos governo e capital
privado;
● Regulamentação de preços e recursos para melhor adaptação do mercado como um
todo baseando-se nas mudanças atuais e nas possíveis mudanças que o aumento da
temperatura pode vir a causar;

7.4 - Conclusão
● Caminhamos para uma energia cada vez mais “descarbonizada”. O foco agora é a
transição do uso de combustíveis fósseis, energias não renováveis e poluentes para
políticas mais restritivas e energias mais limpas. Não apenas para diminuir as emissões,
mas para tornar a matriz de produção energética mais resistente e resiliente a longo
prazo;
● Tanto o governo quanto o capital privado são triviais para que a matriz energética se
torne mais diversa, resistente e melhor para o meio ambiente - o que tem relação direta
com a melhoria nas áreas de produção, transmissão e demanda, haja vista que uma
matriz energética mais diversa é menos suscetível a abalos devidos a causas naturais e
melhor preparada para as mudanças climáticas e etc, pois não depende exclusivamente
de apenas uma forma de produção.

Equipe:
Daniel Ferreira
Gabriel Henrique Nenevê
Pedro Roscoe
Yagor Perini

You might also like