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UNI-ANHANGUERA

CENTRO UNIVERSITÁRIO DE GOIÁS


ENGENHARIA CIVIL

DIMENSIONAMENTO DE FUNDAÇÕES
SAPATAS, ESTACAS E TUBULÕES

GOIÂNIA
2017
CELIO RIBEIRO
FABRÍCIO QUEIROZ
MURILO DE OLIVEIRA
RENAN GUEDES
SILAS ALVES

ENGENHARIA CIVIL

DIMENSIONAMENTO DE FUNDAÇÕES
SAPATAS, ESTACAS E TUBULÕES

Trabalho apresentado a Uni-Anhanguera,


como parte das exigências para aprovação
na disciplina de Fundações, ministrada
pelo professor Rodrigo Junqueira Mota.

GOIÂNIA, 2017
Prefácio

O estudo geotécnico fornece para o projetista de fundações as características


do solo que receberá todas as cargas do edifício, ou qualquer outra obra de
engenharia, e a fundação é o elemento estrutural responsável por fazer essa
transmissão dos carregamentos da estrutura para o solo de forma que seja
garantido o equilíbrio da estrutura mediante os efeitos de projeto, sejam eles
permanente ou transitórios, naturais ou artificiais.
O correto dimensionamento de uma fundação garante que a obra terá no
decorrer de sua vida útil um comportamento estrutural dentro dos limites esperados,
com as deformações que se previu em projeto, desde que o solo sob as mesmas
não sofram modificações significativas e que não sejam previsíveis em projeto.
Cabe ao engenheiro de fundações garantir por meio de cálculos precisos que
as deformações tanto do solo quanto dos elementos estruturais sejam conhecidos e
considerados dentro dos limites aceitos pelas normas técnicas vigentes.
Sumário
1. Introdução ...................................................................................................................................... 5

1. Classificação de segurança ............................................................................................................. 5

2. Objetivo .......................................................................................................................................... 5

3. Memorial de cálculo ....................................................................................................................... 5

3.1 Fundações superficiais – sapatas.................................................................................................. 5


3.2 FUNDAÇÕES PROFUNDAS .................................................................................................... 30
3.2.1 ESTACAS .............................................................................................................................. 30
3.2.2 TUBULÕES ........................................................................................................................... 34
3.2.2.1 Determinação da tensão admissível do solo .................................................................... 34
3.2.2.2 Memorial de cálculo dos Tubulões ................................................................................... 36
4 Conclusão ..................................................................................................................................... 47

Referências bibliográficas .................................................................................................................... 47


5

1. Introdução

Apresentamos neste trabalho três dimensionamentos de fundações conforme


solicitado, atendendo os critérios estabelecidos pelo professor da disciplina, tendo
sido calculados fundações rasas em sapatas, fundações profundas em estacas e
fundações profundas em Tubulões.
Os resultados obtidos nos cálculos foram convertidos em desenhos técnicos,
que se encontram anexados ao final deste trabalho.

1. Classificação de segurança

O presente relatório tem divulgação/circulação restrita ao meio acadêmico,


com finalidade exclusiva de avaliação da disciplina de Fundações do nono período
do curso de engenharia civil do Centro Universitário de Goiás.

2. Objetivo

Dimensionar elementos de fundações rasas e profundas, sendo sapatas,


estacas e Tubulões respectivamente.

3. Memorial de cálculo

3.1 Fundações superficiais – sapatas

Para o dimensionamento estrutural das sapatas foi desenvolvida uma planilha


eletrônica com a finalidade de auxiliar nos cálculos repetitivos cmo determinação de
áreas de aço e alturas, embora nos casos de sapatas de divisa parte dos cálculos
estejam apresentados manualmente, na determinação dos acréscimos de carga
devido à excentricidade e nas reduções para as fundações afetadas.
6

Dados iniciais: Dados que foram fornecidos juntamente com as plantas de


locação.
Tensão admissível do solo à compressão = 0,45 Kgf/cm² = 0,045Mpa/cm²

Tabela de cargas fornecidas


7

PILAR P-1 (15X30) – carga P=82,0 KN

DETERMINAÇÃO DAS DIMENSÕES DA SAPATA - P1

Dados de Entrada
Carga do pilar 82 [KN]
a (maior dimensão do pilar) 30 [cm]
b (menor dimensão do pilar 15 [cm]
fyk (resistência do aço) 50 [KN/cm²]
fck (resistência do concreto) 25 [MPa]
s adm solo 0,045 [MPa]

Área necessária: 18222,22 [cm²]


A (maior dimensão da sapata) 142,70 [cm]
B (menor dimensão da sapata) 127,70 [cm]
AAdot 145 [cm]
BAdot 130 [cm]

Altura necessária:
d (altura útil) 28,75 28,75 12,52328 [cm]
σa 10841,84 kN/m²
c (cobrimento) 5 cm

Altura adotada:
hAdot 35,0 [cm]
ho 15,0 [cm]

Pressão no solo:
scalc solo 0,043501 [MPa] OK!
CÁLCULO DA TRAÇÃO NAS DUAS DIREÇÕES

Ta 41 kN
Tb 41 kN

CÁLCULO DA ÁREA DE AÇO


8

Direção x (Lado Maior)

Área de aço [Asx] 1,31 cm²


Área de aço mínima
[Asx] 7,40 barras
PORTANTO, SERÁ UTILIZADA As,mín
Nº de barras D 8mm: 15 barras
Nº de barras D 10mm: 10 barras
Nº de barras D
12,5mm: 7 barras
Nº de barras D 16mm: 4 barras
Nº de barras D 20mm: 3 barras
Nº de barras D 25mm: 2 barras
Nº de barras D 32mm: 1 barras

Direção y (Lado Menor)

Área de aço [Asy] 1,31 cm²


Área de aço mínima
[Asy] 6,63 cm²
PORTANTO, SERÁ UTILIZADA As,mín
Nº de barras D 8mm: 14 barras
Nº de barras D 10mm: 9 barras
Nº de barras D
12,5mm: 6 barras
Nº de barras D 16mm: 4 barras
Nº de barras D 20mm: 3 barras
Nº de barras D 25mm: 2 barras
Nº de barras D 32mm: 1 barras

PILAR P3 (15X30) – PILAR DE DIVISA carga P=45 KN

Calcular acréscimo de carga devido à excentricidade


9

Calcular nova área

Dimensões finais = 0,75 x 1,55m

AAdot 155 [cm]


BAdot 75 [cm]

Altura necessária:
d (altura útil) 31,25 15 9,876343 [cm]
σa 10841,84 kN/m²
c (cobrimento) 3 cm

Altura adotada:
hAdot 35,0 [cm]
ho 15,0 [cm]

Pressão no solo:
scalc solo 0,043871 [MPa] OK!

CÁLCULO DA TRAÇÃO NAS DUAS DIREÇÕES

Ta 25 kN
Tb 12 kN
10

CÁLCULO DA ÁREA DE AÇO DA SAPATA P-3

Direção x (Lado Maior)

Área de aço [Asx] 0,80 cm²


Área de aço mínima [Asx] 8,14 barras
PORTANTO, SERÁ UTILIZADA As,mín
Nº de barras D 8mm: 17 barras
Nº de barras D 10mm: 11 barras
Nº de barras D 12,5mm: 7 barras
Nº de barras D 16mm: 5 barras
Nº de barras D 20mm: 3 barras
Nº de barras D 25mm: 2 barras
Nº de barras D 32mm: 2 barras

Direção y (Lado Menor)

Área de aço [Asy] 0,38 cm²


Área de aço mínima [Asy] 3,94 cm²
PORTANTO, SERÁ UTILIZADA As,mín
Nº de barras D 8mm: 8 barras
Nº de barras D 10mm: 6 barras
Nº de barras D 12,5mm: 4 barras
Nº de barras D 16mm: 2 barras
Nº de barras D 20mm: 2 barras
Nº de barras D 25mm: 1 barras
Nº de barras D 32mm: 1 barras
11

PILAR P-2 (15x30cm) carga P= 74 KN (Recebe alivio de carga de P-3)

Cálculo da redução de carga do P-2

DETERMINAÇÃO DAS DIMENSÕES DA SAPATA - P2

Dados de Entrada
Carga do pilar 71 [KN]
a (maior dimensão do pilar) 30 [cm]
b (menor dimensão do pilar 15 [cm]
fyk (resistência do aço) 50 [KN/cm²]
fck (resistência do concreto) 25 [MPa]
s adm solo 0,045 [MPa]

Área necessária: 15777,78 [cm²]


A (maior dimensão da sapata) 133,33 [cm]

B (menor dimensão da sapata) 118,33 [cm]

AAdot 135 [cm]


BAdot 120 [cm]

Altura necessária:
d (altura útil) 26,25 26,25 11,65307 [cm]
σa 10841,84 kN/m²
c (cobrimento) 3 cm

Altura adotada:
hAdot 35,0 [cm]
ho 15,0 [cm]

Pressão no solo:
scalc solo 0,043827 [MPa] OK!
12

CÁLCULO DA TRAÇÃO NAS DUAS DIREÇÕES

Ta 35 kN
Tb 35 kN

CÁLCULO DA ÁREA DE AÇO

Direção x (Lado Maior)

Área de aço [Asx] 1,11 cm²


Área de aço mínima [Asx] 6,08 barras
PORTANTO, SERÁ UTILIZADA As,mín
Nº de barras D 8mm: 13 barras
Nº de barras D 10mm: 8 barras
Nº de barras D 12,5mm: 5 barras
Nº de barras D 16mm: 4 barras
Nº de barras D 20mm: 2 barras
Nº de barras D 25mm: 2 barras
Nº de barras D 32mm: 1 barras
Direção y (Lado Menor)

Área de aço [Asy] 1,11 cm²


Área de aço mínima
[Asy] 5,40 cm²
PORTANTO, SERÁ UTILIZADA As,mín
Nº de barras D 8mm: 11 barras
Nº de barras D 10mm: 7 barras
Nº de barras D 12,5mm: 5 barras
Nº de barras D 16mm: 3 barras
Nº de barras D 20mm: 2 barras
Nº de barras D 25mm: 2 barras
Nº de barras D 32mm: 1 barras
13

PILAR 4 (15X30) carga P=15 KN - PILAR DE DIVISA

( )


14

PILAR 5 (15X30) carga P= 63 KN

DETERMINAÇÃO DAS DIMENSÕES DA SAPATA - P5

Dados de Entrada
Carga do pilar 63 [KN]
a (maior dimensão do pilar) 30 [cm]
b (menor dimensão do pilar 15 [cm]
fyk (resistência do aço) 50 [KN/cm²]
fck (resistência do concreto) 25 [MPa]
s adm solo 0,045 [MPa]

Área necessária: 14000 [cm²]


A (maior dimensão da sapata) 126,06 [cm]
B (menor dimensão da sapata) 111,06 [cm]

AAdot 135 [cm]


BAdot 120 [cm]
Altura necessária:
d (altura útil) 26,25 26,25 10,97694 [cm]
σa 10841,84 kN/m²
c (cobrimento) 3 cm
Altura adotada:
hAdot 35,0 [cm]
ho 15,0 [cm]
Pressão no solo:
0,038
scalc solo 889 [MPa] OK!
CÁLCULO DA TRAÇÃO NAS DUAS DIREÇÕES
Ta 31 kN
Tb 31 kN
15

CÁLCULO DA ÁREA DE AÇO


Direção x (Lado Maior)

Área de aço [Asx] 0,99 cm²


Área de aço mínima
[Asx] 6,08 barras
PORTANTO, SERÁ UTILIZADA As,mín
Nº de barras D 8mm: 13 barras
Nº de barras D 10mm: 8 barras
Nº de barras D 12,5mm: 5 barras
Nº de barras D 16mm: 4 barras
Nº de barras D 20mm: 2 barras
Nº de barras D 25mm: 2 barras
Nº de barras D 32mm: 1 barras

Direção y (Lado Menor)

Área de aço [Asy] 0,99 cm²


Área de aço mínima
[Asy] 5,40 cm²
PORTANTO, SERÁ UTILIZADA As,mín
Nº de barras D 8mm: 11 barras
Nº de barras D 10mm: 7 barras
Nº de barras D 12,5mm: 5 barras
Nº de barras D 16mm: 3 barras
Nº de barras D 20mm: 2 barras
Nº de barras D 25mm: 2 barras
Nº de barras D 32mm: 1 barras

*SAPATA P-5 IGUAL A SAPATA P-2

PILAR 7 (15X35) PILAR DE DIVISA - carga P=80 KN


Calcular acréscimo de carga devido à excentricidade
16

Calcular nova área

Dimensões finais = 0,95 x 2,10m

AAdot 210 [cm]


BAdot 95 [cm]

Altura necessária:
d (altura útil) 43,75 20 13,01016 [cm]
σa 10841,84 kN/m²
c (cobrimento) 3 cm

Altura adotada:
hAdot 50,0 [cm]
ho 20,0 [cm]

Pressão no solo:
scalc solo 0,044361 [MPa] OK!
CÁLCULO DA TRAÇÃO NAS DUAS DIREÇÕES

Ta 44 kN

Tb 20 kN
17

CÁLCULO DA ÁREA DE AÇO

Direção x (Lado Maior)

Área de aço [Asx] 1,42 cm²


Área de aço mínima [Asx] 14,81 barras
PORTANTO, SERÁ UTILIZADA As,mín
Nº de barras D 8mm: 30 barras
Nº de barras D 10mm: 19 barras
Nº de barras D 12,5mm: 13 barras
Nº de barras D 16mm: 8 barras
Nº de barras D 20mm: 5 barras
Nº de barras D 25mm: 4 barras
Nº de barras D 32mm: 2 barras

Direção y (Lado Menor)

Área de aço [Asy] 0,65 cm²


Área de aço mínima
[Asy] 6,70 cm²
PORTANTO, SERÁ UTILIZADA As,mín
Nº de barras D 8mm: 14 barras
Nº de barras D 10mm: 9 barras
Nº de barras D 12,5mm: 6 barras
Nº de barras D 16mm: 4 barras
Nº de barras D 20mm: 3 barras
Nº de barras D 25mm: 2 barras
Nº de barras D 32mm: 1 barras
18

PILAR P-6 (15x30cm) carga P=96 KN (Recebe alivio de carga de P-7)

Cálculo da redução de carga do P-6

DETERMINAÇÃO DAS DIMENSÕES DA SAPATA - P6

Dados de Entrada
Carga do pilar 92 [KN]
a (maior dimensão do pilar) 30 [cm]
b (menor dimensão do pilar 15 [cm]
fyk (resistência do aço) 50 [KN/cm²]
fck (resistência do concreto) 25 [MPa]
s adm solo 0,045 [MPa]

Área necessária: 20444,44 [cm²]


A (maior dimensão da
sapata) 150,68 [cm]
B (menor dimensão da
sapata) 135,68 [cm]

AAdot 155 [cm]


BAdot 140 [cm]

Altura necessária:
d (altura útil) 31,25 31,25 13,2649 [cm]
10841,8
σa 4 kN/m²
c (cobrimento) 3 cm

Altura adotada:
hAdot 35,0 [cm]
ho 15,0 [cm]

Pressão no solo:
scalc solo 0,042396 [MPa] OK!
19

CÁLCULO DA TRAÇÃO NAS DUAS DIREÇÕES

Ta 45 kN
Tb 45 kN

CÁLCULO DA ÁREA DE AÇO

Direção x (Lado Maior)

Área de aço [Asx] 1,45 cm²


Área de aço mínima
[Asx] 8,14 barras
PORTANTO, SERÁ UTILIZADA As,mín
Nº de barras D 8mm: 17 barras
Nº de barras D 10mm: 11 barras
Nº de barras D 12,5mm: 7 barras
Nº de barras D 16mm: 5 barras
Nº de barras D 20mm: 3 barras
Nº de barras D 25mm: 2 barras
Nº de barras D 32mm: 2 barras

Direção y (Lado Menor)

Área de aço [Asy] 1,45 cm²


Área de aço mínima
[Asy] 7,35 cm²
PORTANTO, SERÁ UTILIZADA As,mín
Nº de barras D 8mm: 15 barras
Nº de barras D 10mm: 10 barras
Nº de barras D 12,5mm: 6 barras
Nº de barras D 16mm: 4 barras
Nº de barras D 20mm: 3 barras
Nº de barras D 25mm: 2 barras
Nº de barras D 32mm: 1 barras
20

PILAR P8 (15X30) carga 82 KN

DETERMINAÇÃO DAS DIMENSÕES DA SAPATA - P8

Dados de Entrada
Carga do pilar 82 [KN]
a (maior dimensão do pilar) 30 [cm]
b (menor dimensão do pilar 15 [cm]
fyk (resistência do aço) 50 [KN/cm²]
fck (resistência do concreto) 25 [MPa]
s adm solo 0,045 [MPa]

Área necessária: 18222,22 [cm²]


A (maior dimensão da sapata) 142,70 [cm]
B (menor dimensão da sapata) 127,70 [cm]

AAdot 145 [cm]


BAdot 130 [cm]

Altura necessária:
d (altura útil) 28,75 28,75 12,52328 [cm]
σa 10841,84 kN/m²
c (cobrimento) 3 cm

Altura adotada:
hAdot 35,0 [cm]
ho 15,0 [cm]

Pressão no solo:
scalc solo 0,043501 [MPa] OK!
CÁLCULO DA TRAÇÃO NAS DUAS DIREÇÕES

Ta 41 kN
Tb 41 kN
21

CÁLCULO DA ÁREA DE AÇO

Direção x (Lado Maior)

Área de aço [Asx] 1,31 cm²


Área de aço mínima [Asx] 6,96 barras
PORTANTO, SERÁ UTILIZADA As,mín
Nº de barras D 8mm: 14 barras
Nº de barras D 10mm: 9 barras
Nº de barras D 12,5mm: 6 barras
Nº de barras D 16mm: 4 barras
Nº de barras D 20mm: 3 barras
Nº de barras D 25mm: 2 barras
Nº de barras D 32mm: 1 barras

Direção y (Lado Menor)

Área de aço [Asy] 1,31 cm²


Área de aço mínima [Asy] 6,24 cm²
PORTANTO, SERÁ UTILIZADA As,mín
Nº de barras D 8mm: 13 barras
Nº de barras D 10mm: 8 barras
Nº de barras D 12,5mm: 6 barras
Nº de barras D 16mm: 4 barras
Nº de barras D 20mm: 2 barras
Nº de barras D 25mm: 2 barras
Nº de barras D 32mm: 1 barras

*SAPATA P-8 IGUAL A SAPATA P-1


22

PILAR P-9 ASSOCIADO COM P-10 (15X30) carga (65+65)=130 KN

Distancia entre eixo dos pilares = 1,17m

DETERMINAÇÃO DAS DIMENSÕES DA SAPATA ASSOCIADA - P-9 E P-10

Dados de Entrada
Carga do pilar 130 [KN]
a (maior dimensão do pilar) 147 [cm]
b (menor dimensão do pilar 15 [cm]
fyk (resistência do aço) 50 [KN/cm²]
fck (resistência do concreto) 25 [MPa]
s adm solo 0,045 [MPa]

Área necessária: 28888,89 [cm²]


A (maior dimensão da sapata) 248,33 [cm]
B (menor dimensão da sapata) 116,33 [cm]

AAdot 250 [cm]

BAdot 120 [cm]

Altura necessária:
d (altura útil) 25,75 26,25 15,76822 [cm]
σa 10841,84 kN/m²
c (cobrimento) 3 cm

Altura adotada:
hAdot 35,0 [cm]
ho 15,0 [cm]

Pressão no solo:
scalc solo 0,043333 [MPa] OK!
CÁLCULO DA TRAÇÃO NAS DUAS DIREÇÕES

Ta 62 kN
Tb 63 kN
23

CÁLCULO DA ÁREA DE AÇO

Direção x (Lado Maior)

Área de aço [Asx] 2,00 cm²


Área de aço mínima
[Asx] 11,25 barras
PORTANTO, SERÁ UTILIZADA As,mín
Nº de barras D 8mm: 23 barras
Nº de barras D 10mm: 15 barras
Nº de barras D 12,5mm: 10 barras
Nº de barras D 16mm: 6 barras
Nº de barras D 20mm: 4 barras
Nº de barras D 25mm: 3 barras
Nº de barras D 32mm: 2 barras

Direção y (Lado Menor)

Área de aço [Asy] 2,03 cm²


Área de aço mínima
[Asy] 5,40 cm²
PORTANTO, SERÁ UTILIZADA As,mín
Nº de barras D 8mm: 11 barras
Nº de barras D 10mm: 7 barras
Nº de barras D 12,5mm: 5 barras
Nº de barras D 16mm: 3 barras
Nº de barras D 20mm: 2 barras
Nº de barras D 25mm: 2 barras
Nº de barras D 32mm: 1 barras
24

PILAR P-11 (15X30) carga = 94 KN

DETERMINAÇÃO DAS DIMENSÕES DA SAPATA - P11

Dados de Entrada
Carga do pilar 94 [KN]
a (maior dimensão do pilar) 30 [cm]
b (menor dimensão do pilar 15 [cm]
fyk (resistência do aço) 50 [KN/cm²]
fck (resistência do concreto) 25 [MPa]
s adm solo 0,045 [MPa]

Área necessária: 20888,89 [cm²]


A (maior dimensão da sapata) 152,22 [cm]
B (menor dimensão da sapata) 137,22 [cm]

AAdot 155 [cm]


BAdot 140 [cm]

Altura necessária:
d (altura útil) 31,25 31,25 13,40834 [cm]
σa 10841,84 kN/m²
c (cobrimento) 3 cm

Altura adotada:
hAdot 35,0 [cm]
ho 15,0 [cm]

Pressão no solo:
scalc solo 0,043318 [MPa] OK!
CÁLCULO DA TRAÇÃO NAS DUAS DIREÇÕES

Ta 46 kN
Tb 46 kN
25

CÁLCULO DA ÁREA DE AÇO

Direção x (Lado Maior)

Área de aço [Asx] 1,48 cm²


Área de aço mínima [Asx] 8,14 barras
PORTANTO, SERÁ UTILIZADA As,mín
Nº de barras D 8mm: 17 barras
Nº de barras D 10mm: 11 barras
Nº de barras D 12,5mm: 7 barras
Nº de barras D 16mm: 5 barras
Nº de barras D 20mm: 3 barras
Nº de barras D 25mm: 2 barras
Nº de barras D 32mm: 2 barras

Direção y (Lado Menor)

Área de aço [Asy] 1,48 cm²


Área de aço mínima [Asy] 7,35 cm²
PORTANTO, SERÁ UTILIZADA As,mín
Nº de barras D 8mm: 15 barras
Nº de barras D 10mm: 10 barras
Nº de barras D 12,5mm: 6 barras
Nº de barras D 16mm: 4 barras
Nº de barras D 20mm: 3 barras
Nº de barras D 25mm: 2 barras
Nº de barras D 32mm: 1 barras

*SAPATA P-11 IGUAL A SAPATA P-6


26

PILAR P-13 (15X30) PILAR DE DIVISA - carga P=53 KN

Calcular acréscimo de carga devido à excentricidade

Calcular nova área


27

Dimensões finais = 0,80 x 1,65m

DETERMINAÇÃO DAS DIMENSÕES DA SAPATA - P13

Dados de Entrada

Carga do pilar 58 [KN]


a (maior dimensão do pilar) 40 [cm]
b (menor dimensão do pilar 15 [cm]
[KN/cm²
fyk (resistência do aço) 50 ]
fck (resistência do concreto) 25 [MPa]
s adm solo 0,045 [MPa]

Área necessária: 12888,89 [cm²]


A (maior dimensão da sapata) 126,72 [cm]
B (menor dimensão da sapata) 101,72 [cm]

AAdot 165 [cm]


BAdot 80 [cm]

Altura necessária:

d (altura útil) 31,25 16,25 10,53234 [cm]


σa 10841,84 kN/m²
c (cobrimento) 3 cm

Altura adotada:
hAdot 35,0 [cm]
ho 15,0 [cm]

Pressão no solo:
scalc solo 0,043939 [MPa] OK!
CÁLCULO DA TRAÇÃO NAS DUAS DIREÇÕES

Ta 28 kN
Tb 15 kN
28

CÁLCULO DA ÁREA DE AÇO

Direção x (Lado Maior)

Área de aço [Asx] 0,91 cm²


Área de aço mínima [Asx] 8,66 barras
PORTANTO, SERÁ UTILIZADA As,mín
Nº de barras D 8mm: 18 barras
Nº de barras D 10mm: 12 barras
Nº de barras D 12,5mm: 8 barras
Nº de barras D 16mm: 5 barras
Nº de barras D 20mm: 3 barras
Nº de barras D 25mm: 2 barras
Nº de barras D 32mm: 2 barras

Direção y (Lado Menor)

Área de aço [Asy] 0,47 cm²


Área de aço mínima
[Asy] 4,20 cm²
PORTANTO, SERÁ UTILIZADA As,mín
Nº de barras D 8mm: 9 barras
Nº de barras D 10mm: 6 barras
Nº de barras D 12,5mm: 4 barras
Nº de barras D 16mm: 3 barras
Nº de barras D 20mm: 2 barras
Nº de barras D 25mm: 1 barras
Nº de barras D 32mm: 1 barras
29

PILAR P-12 (15x40cm) carga P=117 KN (Recebe alivio de carga de P-13)


Cálculo da redução de carga do P-12

DETERMINAÇÃO DAS DIMENSÕES DA SAPATA - P12

Dados de Entrada
Carga do pilar 115 [KN]
a (maior dimensão do pilar) 40 [cm]
b (menor dimensão do pilar 15 [cm]
fyk (resistência do aço) 50 [KN/cm²]
fck (resistência do concreto) 25 [MPa]
s adm solo 0,045 [MPa]

Área necessária: 25555,56 [cm²]


A (maior dimensão da sapata) 172,85 [cm]
B (menor dimensão da sapata) 147,85 [cm]

AAdot 175 [cm]


BAdot 150 [cm]

Altura necessária:
d (altura útil) 33,75 33,75 14,830 [cm]
σa 10841,84 kN/m²
c (cobrimento) 3 cm

Altura adotada:
hAdot 40,0 [cm]
ho 15,0 [cm]

Pressão no solo:
scalc solo 0,04381 [MPa] OK!
30

CÁLCULO DA TRAÇÃO NAS DUAS DIREÇÕES

Ta 57 kN
Tb 57 kN

CÁLCULO DA ÁREA DE AÇO

Direção x (Lado Maior)

Área de aço [Asx] 1,84 cm²


Área de aço mínima [Asx] 9,71 barras
PORTANTO, SERÁ UTILIZADA As,mín
Nº de barras D 8mm: 20 barras
Nº de barras D 10mm: 13 barras
Nº de barras D 12,5mm: 8 barras
Nº de barras D 16mm: 5 barras
Nº de barras D 20mm: 4 barras
Nº de barras D 25mm: 2 barras
Nº de barras D 32mm: 2 barras

Direção y (Lado Menor)

Área de aço [Asy] 1,84 cm²


Área de aço mínima [Asy] 8,33 cm²
PORTANTO, SERÁ UTILIZADA As,mín
Nº de barras D 8mm: 17 barras
Nº de barras D 10mm: 11 barras
Nº de barras D 12,5mm: 7 barras
Nº de barras D 16mm: 5 barras
Nº de barras D 20mm: 3 barras
Nº de barras D 25mm: 2 barras
Nº de barras D 32mm: 2 barras

3.2 FUNDAÇÕES PROFUNDAS

3.2.1 ESTACAS

De posse da planta de cargas foi feita uma análise prévia, onde escolhemos
utilizar estacas de Ø 40cm em todas as fundações para uniformizar tanto as próprias
estacas bem como equipamentos em canteiro.
31

Características de projeto das estacas escolhidas


Carga de trabalho máxima Dist. Da divisa ao eixo da
Ø (cm)
(tf) estaca (a) em cm
40 75 70

DIMENSIONAMENTOS

PILAR P1 (15X30) – PILAR DE DIVISA

( )
32

PILAR P-2 (60x60 ) Recebe alívio de carga de P-1

( )

PILAR P-3 (70x120)

( )
33

PILAR P-4 E PILAR P-5 (50X100) Associados

( )

PILAR 6 (15X30)

( )
34

3.2.2 TUBULÕES

3.2.2.1 Determinação da tensão admissível do solo

Determinação da tensão admissível do solo pelo SPT


Método de Decourt e Quaresma
 Considera-se um tubulão como sendo uma estaca escavada
desconsiderando-se a resistência do atrito lateral

Resistencia de ponta ou base


C Coeficiente de coesão tabelado em função do tipo de solo (tabela 1)
Número médio do SPT onde se apoia a base + o SPT imediatamente inferior +
o SPT imediatamente superior, obtidos com a sondagem

Logo a tensão admissível será a resistência de ponta dividida por um fator de


segurança igual a 4
35

Tensão admissível

Escolhemos apoiar a base de nossa fundação na cota -5,0m, de acordo com


a sondagem fornecida, Nspt=32, Nspt, inferior = 38 e Nspt, superior = 11

O solo é uma argila Silto-Arenosa, pela tabela C=12 t/m²

Portanto adotamos a tensão admissível na cota -5,0m como sendo 8,0 Kgf/cm²

Analogamente ao caso das sapatas, vamos utilizar de uma planilha eletrônica


para facilitar o dimensionamento dos Tubulões, especificamente estamos utilizando
uma planilha desenvolvida pelo Eng. Civil Guilherme Magalhães Almeida, do
Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios, feitas algumas adaptações pelos
autores para dimensionar as armaduras, que não estavam comtempladas na
planilha original.
36

3.2.2.2 Memorial de cálculo dos Tubulões


PILAR DE DIVISA P-1 (40x100) Carga P=450 Tf
37

PILAR P-2 (100x100) Carga P=620 Tf (Recebe alívio de carga de P-1 620-46,08=573,92 adotado P=574 tf)
38

PILAR P-3 (50x150) Carga P=320 Tf


39

PILAR P-4 = P-5 (50x250) Carga P=280 Tf (Usando dois Tubulões em cada pilar, temos P/2 = 140 tf)
SERÃO 4 TUBULÕES IGUAIS, UM EM CADA EXTREMIDADE DOS PILARES P-4 E P-5
40

PILAR DE DIVISA P-6 (50x100) Carga P=400 Tf


41

PILAR P-7 (100x100) Carga P=500 Tf (Recebe alívio de carga de P-1 500-35,29=464,71 adotado P=465 tf)
42

PILAR P-8 (50x150) Carga P=410 Tf


43

PILAR P-9 = P-10 (30x150) Carga P=250 Tf

1ª tentativa, calcular com base circular

√ √

Como D/2=100cm, o espaço entre os pilares P-9 e P-10 é de 150cm, logo 150/2=75cm<100, então não é possível usar base circular,
usaremos base falsa elipse, deixando 10cm entre os Tubulões, então teremos:

( )

√ √
44

( ) (( ) )

Calculando a área de aço do fuste

Logo, temos que para o fuste será necessário 25,13 cm² de aço, adotando barras Ø 12,5mm teremos:
45

Cálculo da armadura transversal- estribos

( )

Adotando-se barras de 8,0mm, teremos:


46

PILAR PT (2X) (30x100) Carga P=10 Tf


47

QUADRO RESUMO DE TUBULÕES


Volume Volume Volume
Carga Base Ø Fuste Ø H base H total
Pilar Nº do Fuste da Base Total
(tf) (m) (m) (m) (m)
(m³) (m³) (m³)
P-1 543,00 2,10 1,45 1,95 5,00 5,04 16,86 21,90
P-2 574,00 3,05 1,05 1,75 5,00 2,81 9,25 12,07
P-3 320,00 2,30 0,80 1,30 5,00 1,86 2,13 3,99
P-4 140,00 1,50 0,80 0,65 5,00 2,19 0,18 2,37
P-5 140,00 1,50 0,80 0,65 5,00 2,19 0,18 2,37
P-6 471,00 2,00 1,45 1,70 5,00 5,45 14,99 20,44
P-7 465,00 2,75 0,90 1,65 5,00 2,13 5,66 7,79
P-8 410,00 2,60 0,85 1,55 5,00 1,96 3,09 5,05
P-9 250,00 1,40 0,80 1,55 5,00 1,73 3,09 4,82
P-10 250,00 1,40 0,80 1,55 5,00 1,73 0,42 2,16
P-T 10,00 0,80 0,80 1,00 5,00 2,01 0,04 2,05
Volume total de escavação (m³) 29,10 55,90 85,00

4 Conclusão

A comparação entre os três tipos de fundações aqui estudados faz nos


concluir que a escolha do tipo mais adequado para determinada obra, será uma
escolha técnica do engenheiro, que deverá analisar as diversas variáveis de cada
alternativa, tais quais: a disponibilidade de mão de obra, maquinas e equipamentos,
as condições de suporte do terreno de acordo com os ensaios necessários e
disponíveis, as cargas atuantes na fundação, e principalmente os custos financeiros
envolvidos, cabendo portanto a nós a decisão de optar por este ou aquele método,
sendo esta escolha sempre deverá estar amparada pelas normas técnicas,
qualquer que seja o sistema adotado.

Referências bibliográficas

ALONSO, Urbano Rodrigues, Exercícios de Fundações. São Paulo: Edgard Blucher,


1983.
48

ALONSO, Urbano Rodrigues, Dimensionamento de fundações profundas. Edgard


Blucher, 2003.

PEDRO, Rafael – CHAMBEL, Sandra; Prospecção Geotécnica - Ensaio SPT, Escola


Superior de Tecnologia de Castelo Branco, Porto, 2011.

VELOSO, Dirceu A. LOPES, Francisco R, Fundações vol. II – Fundações profundas.


Rio de Janeiro: COPPE UFRJ, 2002.

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