You are on page 1of 9

Scientific Establishment – Elias

Elias afirma que as características do establishment cientifico está ligado as instituições


sociais as quais eles estão localizados. (Lugar da ciência).
Há referências e problemáticas entre as características internas e externas do
establishment cientifico na universidade. Contudo apenas pelo fato de haver referências
externas já demonstra o relacionamento entre universidades e ciências dentro das
melhores perspectivas.
O desenvolvimento cientifico está muito ligado as contribuições do (extramural
establishment)
Na idade média o conhecimento cientifico estava ligado as áreas teológicas e filosóficas
que detinham a autoridade do conhecimento verdadeiro. Na Renascença os grupos
humanistas substituíram o controle da Igreja para o controle das cortes e do Estado das
instituições. No percurso dos séculos XV ao XVII, filósofos e matemáticos adentraram
lentamente no campo cientifico. No século XIX e XX, a divisão em mais áreas
especializadas do conhecimento acelerou numa velocidade nunca antes vista.
Elias lembra que esse processo nos últimos séculos não tem sido planejado.
Como resultado desse processo “unplanned” cada departamento ou instituição é liderado/
chefiado por uma pessoa ou grupo que consiste em uma hierarquia de ofícios e que,
segundo o autor, formam um local cientifico estabelecido (establishment).
A hierarquia cientifica nas universidades, no momento contemporâneo do autor,
agrupam-se em um ambiente burocrático crescente, que parece ser danoso ao
conhecimento cientifico, pois Elias lembra que o controle burocrático favorece a
rotinização e não a inovação.
Rotinização das ciências é execução de métodos prescritos, já estipulados, i. e., não
inovados ou diferentes. Pois ela evita radicais inovações e aberturas.
A burocratização inibe as autonomias dos pesquisadores, pois esses requerem medidas
corretas de independência de suas práticas.
Meios externos que agem nas universidades: Exemplo dessa burocratização é o
financiamento das pesquisas por agencias externas, que possibilitam um balanço entre
dependência e autonomia.
As consequências são a formação de constantes tensões e conflitos que tem origem na
situação social da instituição cientifica.
Como maneira de resolver esse problema, Elias salienta a necessidade comparar as
instituições cientificas ocidentais com as orientais, em todas as áreas do conhecimento.
A maior necessidade para Elias é relativizar a autonomia das instituições cientificas.
Os membros juniores para Elias devem ser sempre os inovadores no departamento.
O modelo burocrático promove competições, pressões e constrangimentos no meio
acadêmico o que tem efeitos não planejados sob a produção cientifica. Dificilmente as
investigações/pesquisas sairão disto.
Os detentores do investimento cientifico, em último caso, determinam onde e quais
descobertas e inovações cientificas são reconhecidas como avanços para o conhecimento
humano.
É opinião comum entre os professores os efeitos danosos dessa atuação burocrática no
campo cientifico.

2
Há existência de uma velha tradição filosófica que torna a pessoa/pesquisador o sujeito
da pesquisa, tem valor cognitivo duvidoso.
Argumento: Os filósofos aproximam a ciência dos primeiros cientistas que fizeram
aproximação com os objetos naturais. Buscam encontrar meios direcionados para a
descoberta de leis ou ordens universais, mas isso só é possível como resultado de um
longo processo diacrônico social.
“O conceito metafisico reflete a direção dos objetivos filosóficos e o método da sua
abstração”. (6)
Segundo Elias a ciência não faz parte do meio físico natural, mas da cultura humana (nível
humano).
As características da ciência da natureza não foram questionadas pelos cientistas clássico
por que essa é uma premissa recente (dos últimos cem anos), não era uma característica
daquelas sociedades.
Elias também relata as diferenças no uso da linguagem entre os cientistas principalmente
em palavras como razão, natureza, leis naturais e causas, que tem conotações distintas
atualmente.
As leis imutáveis são sem fundamento para as mudanças linguísticas e os conceitos
simbólicos dos homens (conceitos que são motores do conhecimento humano e do
conhecimento cientifico.
As filosofias transcendentais adicionam pouco para a história da filosofia, pois acreditam,
ou tentam nos fazer acreditar que eles podem descobrir condições ou formas eternas e
imutáveis de reflexão, ciência ou experiência.
Kant acreditava que especificas formas de conexões do conhecimento podem ser dadas
pela natureza (razão ou experiência), ou seja são inatas. Entretanto atualmente discorda-
se dessa ideia, pois não são classificadas como inatas, mas são apreendidas em sua vida.
Elias reatualiza sua análise, dizendo que os conceitos são aprendidos não geneticamente,
mas pelo aprendizado que tem uma dupla função de orientação e comunicação.
Os modelos de enquadramentos das pesquisas, são postas em um molde invariável e
rígido, o que dificulta a construção do conhecimento. Para Elias, filosofias
transcendentais e crenças metafisicas são condições para a existência desses modelos.
Entre eles o esforço civilizacional dos séculos XVI e XVII, que ainda perduram.
A sociedade segue um esforço civilizacional que a torna “cientificista”, ou seja modela
mesmo as estruturas pessoais e de entendimento sociais. Dentre elas, Elias aponta a
transformação do pensamento geocêntrico para o heliocêntrico (o que implicou em uma
ascensão para um alto nível de contenção/retenção e auto distanciamento) e o crescente
grau de individualização da sociedade (criando meios cada vez mais específicos, como
reflexo das descobertas cientificas)
Elias denomina barreiras existências para a ciência, como categorias internas e externas.
Essas podem parecer simples e meramente auto evidentes, mas fundamentam a hierarquia
dos valores que dominam os problemas e soluções filosóficas. Com raízes ontológicas e
estruturais, essas barreiras apontam crenças cientificas de estruturação do mundo e do
próprio conhecimento cientifico. Como por exemplo, o desejo de descobrir regras
imutáveis sobre o mundo, algo comparado as leis naturais dos físicos, que agora são feitos
pelos metafísicos.
A forma dada por Kant, para designar o conhecimento é por uma abstração eterna, ou
eterno movimento. Para Elias essa premissa advém da hipótese pioneira de Kant de que
não existe nada estático no universo, (tudo está em constante movimento) e que a
referência para o movimento dos corpos está em um absoluto centro de gravidade e não
em um centro de matéria.
A ideia básica é que a capacidade cognitiva e experiencial humana, é por natureza,
limitada, não é compartilhada pela Filosofia Transcendental. Pois, essa se reside em um
dilema em que os filósofos não podem rever suas bases originais sem saírem (stepping
outside) de suas raison d’etre. (Perca de identidade).
Por certo, as categorias cientificas são uma barreira para o conhecimento, ou seja, uma
barreira entre matéria e objeto. Elias acredita que a ciência deve abandonar sua própria
origem e adequar-se a um modelo diacrônico-sequencial de ordenamento cientifico.
Acreditando que a ciência é um conhecimento sequencial (processo intergeracional) é
possível superar o problema central da Filosofia desde de Descartes, “como a
representação “interior” simbólica humana pode ajustar-se, ou pode ser feito melhor
ajuste, a eventos do mundo “exterior”.
Problemas internos: desejos humanos e limitação das possibilidades entendimento.
Problemas externos: o universo e suas leis.

3
Medida de tempo como um fator de percepção.
Demandas regulatórias do tempo servem como estruturas para uma sociedade
institucionalizada.
A percepção de tempo permite aos filósofos transcendentais acreditarem que suas
experiências são partes da experiência humana.
O tempo como parte da teoria do processo civilizacional.
Tempo para a pesquisa é prescrito de uma demanda interna que Elias denomina de
“relevância filosófica”. Para ele, isso indica uma tendência dos establishments
acadêmicos institucionalizados de monopolizar a produção do conhecimento.
Essa hierarquia criada no ambiente acadêmico muitas vezes são apenas discutidas nas
tensões entre professores, departamentos e/ou disciplinas. Podendo haver diversos
embates e danos mentais.
Segundo Elias a ciência filosófica é marcada por um abismo existencial entre polos
distintos (sujeito vs objeto) que não permitem o avanço da teoria do conhecimento e da
ciência.
Problema internos: formação de um quadro de referência da busca por conceitos
universais.
As pesquisas não necessariamente deveriam basear-se em pensamento solitário, mas de
um grupo de pesquisa e dar sequência ao tempo.

4
Os departamentos universitários representam a divisão do trabalho, necessária a
exploração do mundo.
Embora os departamentos estejam integrados as regras de diferenciação do trabalho, nem
todos tem essa característica. Atualmente, não ocorre uma interdisciplinaridade no
trabalho entre os departamentos, pois esses são soberanos uns dos outros (autônomos).
Cada departamento possui sua tradicional ideologia, com suas disciplinas cientificas, o
que significa dizer que essas “crenças, “valores” penetram profundamente o
conhecimento por eles produzidos. Em outras palavras, a busca pelo conhecimento é em
grande medida afetada pela sua organização social.
Necessidade cada vez maior dos efetivos trabalhos científicos (ensinar e pesquisar) terem
uma certa medida de autonomeia (self-rule).
A dominação da pesquisa por ordens e interesses externos quase sempre deformam o
resultado da pesquisa.
A organização do trabalho cientifico na forma acadêmica tem duas características de uma
dinâmica não planejada: 1- O não planejamento tende em um longo período ao aumento
da especialização. 2- Diferenciação das várias disciplinas especializadas. 2.1- Tendência
em se desenvolver ideologias profissionais. (Ver parte 7)
Problema: As ideologias profissionais dos establishments científicos acabam por se tornar
disfarces de teorias e esterilizam os esforços científicos.
Problema do relacionamento interdisciplinar: Certas disciplinas, apenas ouvem as críticas
de disciplinas que estão em maiores status dentro da academia.
Disciplinas pouco organizadas cientificamente podem ter relevâncias institucionais,
acadêmicas devido a aproximação com outras disciplinas com maiores status.
As teorias filosóficas da ciência são bloqueios para as teorias da ciência.
A linguagem discrepante dos filósofos é uma fantasia para entre as exigências básicas de
todas as formas de conhecimento e seus reais valores cognitivos.
Necessidade dos pesquisadores convencerem se que o mundo é representado por
símbolos sociais e esses são o uso da experimentação. Ou seja, os conceitos são símbolos,
não são eternos e devem ser colocados face a seu tempo, lugar e interesses.
Para entender os símbolos é preciso entender que são maleáveis e adaptáveis a
representação simbólica humana. Não são estáticos e conceitos estáticos tendem a reduzir
seus entendimentos.
A Filosofia transcendental acredita na existência de um numero de conceitos universais
postos como inalterados na mente humana.
Para a Elias as discussões dicotômicas e antagônicas nos meios científicos são ambas
igualmente soltas e frouxas.
Para Elias não há síntese a priores do conhecimento, são, entretanto, funções ideológicas
(reatualizar).
A filosofia transcendental necessita das características tidas pôr a priores (camada
universal do conhecimento), pois apenas ela as dominam e significa uma forma de
legitimar sua atuação no campo cientifico. Possível apenas pelo uso de meios próprios,
como habilidades, capacidade de abstração e linguagem especializada. O que é
denominada da autoperpetuação da falácia.
Elias sugere aos filósofos transcendentais o reenquadramento dos seus problemas e suas
soluções. (Formular um novo paradigma)
Impasse intelectual dos filósofos transcendentais: Baixo valor cognitivo, mas que tem alto
valor para sua representatividade.
Há uma compreensão no ramo da filosofia sobre essa discussão que é colocada como um
fator “histórico”. Há uma distinção que aponta para a construção da disciplina (Sec. XVI
e XVII) entre o sistemático e o histórico que ainda persistem na Filosofia.
Século XIX, a teoria da evolução propõe uma maneira universal de agrupar as mudanças
biológicas, o que vem ganhando força nas teorias universais imutáveis.
Crítica: o alto nível de síntese que a teorias transcendentais apresentam. A exigência dos
físicos é tornar a sua ciência modelo para todas as outras.
Segundo Elias, a busca por regularidades em longo períodos de tempo tem ganhado
terreno.
Modelos de sínteses em busca de leis universais do conhecimento físico não podem ser
aplicados ao conhecimento humano.
Incapacidade das teorias cientificas de conterem a multiplicação das ciências, com suas
diferenciações crescentes.
“Sem entender a gênese não se pode entender a estrutura”
Necessidade de haver um tipo de pesquisa sociológica capaz de trabalhar com os modelos
processuais do desenvolvimento do conhecimento, ajustá-los sem reduzir a modelos de
longos períodos do desenvolvimento da sociedade.
O modelo deve ser em todas as disciplinas, o que inevitavelmente envolverá disputas e
tensões internas.

5
O establishment cientifico são baseados no monopólio os meios de orientação e de
produção de símbolos.
Elias indaga que as universidades passaram de uma orientação religiosa para uma
orientação do Estado.
Os compêndios (livros didáticos) são tanto, instrumentos de ensino, como também de luta
dos establishments.
Elias aponta que a produção cientifica do establishment é um campo em disputa.
A escolha do material para o tipo de profissional que se quer formar.
Os establishments científicos são avaliados pelo seu rendimento. Sua posição dentro do
status hierárquico dos competidores é determinado pelo tamanho do seu rendimento.
O conhecimento é um montante dos símbolos feitos pelo homem que servem ao mesmo
tempo como meios de orientação e comunicação. Os meios de orientação servem como
dispositivos de direção da conduta.
Os equipamentos biológicos que são passados por meio geracionais nos animais
permitem “moldar sua percepção e sua conduta na luz do conhecimento”, já os humanos
são equipados por uma reprodução e aprendizagem de símbolos das crianças (42).
Pode existir diferenças na percepção e apropriação dos símbolos de acordo com as
características inatas dos indivíduos, visto que uns tem maiores possibilidades de acordo
com seus organismos.
O establishment eclesiástico (anterior ao cientifico) mostrou como é a necessidade das
pessoas e como consequente as chances de poder dos grupos que podem satisfazer e
monopolizar essas exigências.
Para Elias os establishments têm monopolizado um particular tipo de conhecimento. Que
são grupos de especialistas que administram uma especifica propriedade da representação
simbólica que pode servir as pessoas como meios de orientação.
Inexistência da interdisciplinaridade nas universidades. Nas ciências humanas há uma
diferença entre os diferentes especialismos. Rara cooperação entre as ciências humanas
(Historia, Sociologia, Literatura, etc)
Os físicos são os que mais tem avançado na conexão com as outras ciências,
principalmente a biologia.
Dificuldades inerentes em aproximar as ciências devidos os empecilhos entre os baixos e
altos níveis do status establishment. Disputas dentro dos establishments entre a autonomia
e a domínio acabam demonstrando as dificuldades de aproximação entre as disciplinas.

6
Relacionamento entre os establishments científicos e não científicos com a establishments
políticos: governo, agencias de ranking burocrático e com o alcance dos partidos.
Em países comunistas os professores acadêmicos têm elevado status e grandes recursos a
seu favor.
A avaliação dos trabalhos é feita no ocidente por uma fala vaga de uma comunidade
cientifica como uma agencia que aceita ou rejeita resultados de pesquisa A dependência
dos establishments científicos das agências que financiam as pesquisas é crescente. Aduas
guerras mundiais aceleraram essa interdependência.
Primeira guerra, guerra dos químicos. Segunda guerra, guerra dos físicos.
As guerras são um motor do investimento cientifico nas áreas de química e física, em
comparação com as ciências humanas.
No século XIX havia pouca utilidade para os físicos (was hardly recognized). Mas no
final do século XIX e no percurso do XX, tudo mudou.
Os físicos com o tempo, após a segunda guerra exigiram maior destaque dentro da
hierarquia do establishment cientifico.
Segundo há um avanço nas pesquisas sobre o relacionamento entres os establishments
cientifico e do estado, entretanto pesquisas sociológicas são deixadas parta trás.
Importante: para Elias a emancipação do conhecimento de uma autoridade externa foi a
principal condição a qual a condição do conhecimento ganhou caráter cientifico.
Para Elias, o feito de Galileu em resistir as orientações dos meios científicos que
dominavam a ciência é algo dificilmente explorado e levantado atualmente. Elias foca
sua análise em alguns nos establishments científicos de países comunistas como a União
Soviética, onde o relacionamento dos establishments é maior.

7
Definição: O establishments científicos (grupos de especialistas) derivam seu alto poder
racional do monopólio de um particular tipo de conhecimento.
Definição: aparato categórico característico do código de pensamento atualmente
dominante. (167),
Fundos simbólicos de representam podem servir as pessoas como meios de orientação.
Os padres foram os primeiros a coletivamente monopolizar a administração e produção
de uma propriedade/fundo central de conhecimento da sociedade.
Os padres mantiveram a legitimidade do conhecimento por meio da revelação de forças
não humanas, por meio de rezas e comunicações com essas forças, ou através de uma
revelação de experienciada diretamente. Exemplo Geronimo Savoranola.
Os cientistas dão prosseguimento ao que seus predecessores fizeram, ”todo cientista
apreende sua arte, incluindo como adquirir novo conhecimento, das gerações anteriores”.
(49)
Cientistas são como os padres do passado.
Padres não podiam examinar criticamente o conhecimento a eles chegados (geracional)
como os cientistas podem. Assim os cientistas são dependentes do conhecimento prévio,
pois serve como meios de orientação e ponto de partida. Da mesma forma eles não
necessariamente precisam aceitar as invenções dos seus antecessores como confiáveis,
nem considerá-las como básicas e fundamentais. Entretanto, na pratica, essa anti-
autoridade do trabalho cientifico é encurtada.
Os cientistas e seus esforços estão presos em um amplo ambiente social, onde diferenças
de poder e status conflitos concomitantes conflitos coexistem. Entre seus objetivos passa
a necessidade de ampliar seu alvo de autonomia frente aos establishments não científicos.
A própria organização do trabalho cientifico é que cria condições para os cientistas
estabelecerem posições hegemônicas (hierárquicas) ou em seu próprio campo, ou em
relação a outros campos. Esse parece ser o maior problema apontado por Elias em seu
texto, pois a organização científica tem se tornado uma autoridade ortodoxa, (exclusão
dinâmica do processo cientifico)
Há duas tendências dominante no processo cientifico: uma congelante (ortodoxia
autoritária) e descongelante (rebelião inovatória).
O reconhecimento pelo trabalho de certos representantes científicos acaba estabelecendo-
os como geração hegemônica. Pontos negativos: desencorajam críticas (mesmo que bem
fundadas), e impedem que as novas gerações examinem efetivamente, e eventualmente
revisem e vão além dos “paradigmas” de seus professores.
As gerações hegemônicas convencem as seguintes que seus trabalhos só terão prestígio,
se aceitarem um ou outro aspecto da ortodoxia dominante, representada ou por tipo de
teoria ou por tipo de método.
“depends on their acceptance of the tradicional ortodoxy of their chosen field of academic
work”. (51)
Na luta pelo poder e status no campo cientifico, cada especialidade cientifica desenvolve
uma ideologia profissional como arma de defesa e de ataque. Essa ideologia no campo
cientifico provoca “deformação profissional”, pois como meio de orientação ela não
permite o (livre desenvolvimento da pesquisa?).
O campo das ciências físicas e da matemática parece ser detentoras de assegurado status
que para Elias é apenas uma ilusão.
Elias enaltece o papel da sociologia em buscar fazer suas analises no campo da sociologia
das pesquisas cientificas.
8
Dentro do campo da sociologia, os mais bem-sucedidos dentro da hierarquia dos status,
tem formado uma ideia de ciência em sua própria imagem.
Os sucessos no campo da física motivaram aos demais pesquisadores de outras áreas à
seguir seus métodos, dando má consciência e sentimento de inferioridade aquelas que não
seguirem seus exemplos.
Dois tipos de establishment-bloqueios: 1- establishment dos físicos (externas) 2-
categorias prescritivas (internas).
Necessidade de independência das ciências sociais das crenças sociais dogmáticas.

Os pescadores no turbilhão do Maelstroom


As sociedades cientificas compartilham de um fundo social do conhecimento, que as
auxilia no fluxo incontornável dos acontecimentos.
Crítica a Elias (cuidado): visão de progresso das sociedades, evoluídas pelo menos em
relação ao uso dos conhecimentos.
Alto teor de fantasias do conhecimento: demagogias, falsas respostas, crenças, ...
O conhecimento a qual desfrutamos é parte da “ordem sequencial do desenvolvimento
social”. (174)
Um conhecimento não se “sobrepõe” ao outro, estão em uma mesma linha sequencial e
não planejada.
A transição para as sociedades cientificas representou um esforço em direção a maior
controle emocional e maior alienação (falta de orientação para a realidade).

You might also like