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A Basílica da Santidade Escura

w SENDO O ARCANUM SECRETUM DA

VERDADEIRA CRUZ
x
LIVRO I
O CAMINHO DA LUA DRAGÃO
DRAGÃO

Aqui produzido em mãos


mãos para a Irmandade da Via Vera Cruz
Pelo Escriba e Magister
Azazayin Shin’Ar
MMVIIAD
A Basílica da Santidade
Escura
+++ Livro I +++

Aqui produzida em mãos para a Irmandade da Via Vera Cruz


pelo Magister Azazayin Shin’Ar

1ª Edição
limitada de 7 cópias

da qual esta é a de número: _____


A Basílica da Santidade Escura
LIVRO I
– Primeira Parte –
RS
Proêmio

O ouro enegrecido deve brilhar como uma Sombra em todo seu


esplendor sobre o horizonte da Encruzilhada. Uma face virada para cada
uma das direções e o mundo para contemplar dentro e entre. E assim é o
Oráculo de BaRot.

Eu sou a Boca que bebe o tremeluzir da chama


O Oculto que muda a tonalidade e emite
O Quebrar do Dia e o som nunca ouvido
Nos tambores do mundo
Aquele que ensurdece e cega
Para guardar meu esconderijo da
Podridão
Escondido no Vale e Deserto

Toda jornada começa na escuridão e aqueles que encontram a chama


trêmula daquele que carrega o fogo que nenhuma água pode extinguir
abençoados serão com Toda Distinção. A luz simples. A luz simples é
encontrada no interior da Cruz do Quatro e seu reflexo, celestial, infernal ou
no meio deles. Quatro e Quatro fazem o número do sangue e então a vida é
dada para a chama. Assim é a preparação do Caminho. Através da
purificação e unção da carne e da mente um propósito acende a chama do
coração e a palavra do sangue-bruxo será falada dentro da noite. A
Revelação do Eu como Todo Distinto. As três chaves para o Reinado ser
contemplado, a Ilha Sagrada do próprio coração, sangue e chama do coração
é a chave conhecida como o Chamado, a segunda chave é aquela conhecida
como Encontro e a Terceira Liberdade. Uma chave é conhecida pelas outras
e pelo trancar do santuário e buscar congresso com o Convocado a pessoa
invadirá o conclave e procurará o que reside nas sombras.

Lá está Ele e lá está Ela e lá está o Aquele que não conhece distinções. Este
é o quatro e o três encontrados na Fonte Una do Poder que destranca
qualquer porta. O Palácio do Poder está descansando em uma Ilha,
guardada pelas bestas e anjos, pelos demônios e pela morte. E lá, no Palácio
do Poder, em seu círculo sempre em movimento, está para ser encontrado o
Cálice do Veneno, que traz Liberdade. Onde quatro caminhos se encontram
Ele está para ser encontrado. Onde Três caminhos se encontram Ela está
para ser encontrada. Ela carrega muitos nomes. Ele carrega muitos nomes.
Muitas são as máscaras que procuram se unir dentro da dança unificada, a
estrutura e sangue de qualquer construção e qualquer vida conferindo
Poder. O Quatro e o Três fazem surgir o Sete e o Sete tem seu gêmeo como o
Oito descansando nos cuidados Daquele que se oculta nas Sombras. Através
do tempo, portas são perdidas, mas as chaves permanecem as mesmas. Para
recuperar o mapa que mostra o caminho ao reinado perdido deve-se usar a
primeira chave e Chamar a atenção dos Guias. Se isto é feito com
sinceridade, pureza e devoção, a comunhão do Convocador e o Convocado
seguramente dará o dom da visão e as portas podem novamente serem
abertas dentro dos domínios atrás da mera manifestação de natureza bela e
esplendida.

Existe uma grande separação entre ingerir e compreender. E é fácil


descrever a natureza e essência dos passos que estão para ser tomados. O
processo é sempre cruzado em três, como uma divina pirâmide de um olhar e
textura especiais que são únicos para contemplar. A Pirâmide é construída
pelo chamado aos poderes, obtendo congresso com as forças que foram
chamadas e deixando-as guiar para a liberdade. A pessoa pode prosseguir
livre como somente aqueles que foram reconhecidos através do seu destino e
herança podem fazer. A fim de realizar isto o Caminho deve ser suave e
preparado ambos pelo intelecto e coração. Ambas as faculdades, internas e
externas, a transcendente e a carnal devem ser feitas puras e sua atitude
deve ser pontiaguda, como o Athame propriamente, a fim de trazer o Eu das
meras construções míticas dentro da incorporação no Arcano.

Liberdade é um conceito que tem sido central para muitas culturas e ocupou
os humanos em todos os tempos. Sua oposição freqüentemente foi dita como
sendo a escravidão. Liberdade significa que nenhuma força externa
sancionará nosso desvelamento do verdadeiro Destino. Sempre existirão
forças tentando suprimir os pensamentos, forjar em correntes aqueles que
trazem conhecimento sobre como adquirir liberdade neste mundo onde a
estagnação e sujeira estão misturadas com ouro e diamantes. Em um mundo
onde a sabedoria de todos os cantos é facilmente atingidas e lida como
façanhas e exercícios mentais. Muitos lêem e poucos entendem. Pode
parecer que uma certa faculdade é necessária a fim de extrair a gnosis da
escrita e, com o propósito de encarnar esta faculdade o caminho deve ser
preparado, o templo purificado e a mente deve estar apontada para a
liberdade das correntes do dogma e da escravidão de profetas dualísticos.
Voltando nossas mentes a um simples fato com respeito ao tempo, podemos
entender isto melhor. Existe somente o Agora, o Passado se foi nos arquivos
dos registros Mnômicos e está reduzido ao ar e a recordação de coisas
passadas, que nós chamamos de história. Freqüentemente empregamos
estas conchas e memórias dentro da construção do Agora, mas todavia elas
não tocam a Distinção do Agora. Como com o Futuro, ele está carregando a
possibilidade do transformar. Esta Distinção, que constantemente cria-se no
Agora, busca transmutação, apesar de todos os obscurecimentos do Caminho
que o Peregrino encontra. Ficando no Agora pode se ter um sabor da
Liberdade.

Devemos neste momento fazer uma distinção entre dualismo como uma
perspectiva na vida ou uma fundação de filosofia, e a natureza dual como
um pré-requisito natural e necessário para sustentar a criação e qualidade
sagrada. Isto está conectado ao conceito do Desejo, onde sua
transmutabilidade excede os desejos atribuídos à carne e a luxúria dos
homens mortais. Desejo pode ser dito como sendo movimento. Este
movimento que cria descendência e algo diferente do progenitor. Com este
movimento as quedas começam e ele abre uma ampla ordem de
possibilidade. Visualizando todas as condições como o resultado de um
movimento inicial, reduze-se uma filosofia dualística em mera desilusão
fatalista. A linguagem do dualismo é usada a fim de explicar a natureza
dual da unidade. A Unidade pode ser descrita de muitas formas, e muitos
símbolos e formas foram empregados para fazê-la tangível e compreensível.
Com o emprego de uma bússola que consiste em oito tridentes em uma
forma circular se tem um símbolo altamente significante que esboça o
Caminho em sua totalidade. O Três, o Quatro e o Um criam o princípio
óctuplo que pode ser considerado contendo a Verdade de seu próprio
Destino. Ao significado do Três podemos atribuir à essência feminina dentro
da Unidade Divina. Este portal é dominado pelas faculdades Oníricas e
representa a face noturna do Todo e as três fases de Consciência. Despertar,
Sonhar e Dormir. O Sonhador e o Sensualista, o Poeta e o Vidente. A
fundação da transmutação pelo entendimento dos Caminhos do Sangue
Branco, os Caminhos do Sangue Vermelho e os Caminhos do Sangue Negro
jazem na Encruzilhada onde três caminhos se encontram e ainda
permanecem Um.

O significado do Quatro pode ser atribuído às atividades Iconoclastas. Esta é


a Encruzilhada onde ambos os mundos se encontram e a difusão entre eles
não é mais existente. No centro da Encruzilhada somos verdadeiramente
Um. Comumente a Encruzilhada parece ser o ponto onde os elementos estão
fluindo numa estabilização deles próprios no centro etérico. Isto é
meramente um jogo de polaridades e limita o solo de caça do Diabo. Na
Encruzilhada devemos buscar aniquilar limitações, e devemos buscar
transcender até mesmo nossa própria morte do ser envolto em estados
melancólicos para aquele de rapto e êxtase. Na Encruzilhada devemos
buscar testar nossa Crença no Terreno do Diabo e o que é remanescente
desta Mutilação Iconoclasta será nossa Fé Verdadeira, a Lei interna que
buscamos estabelecer propriamente entre forma e tabu, entre novos dogmas
e novos costumes. Estas construções você deve atacar com uma
determinação firme de buscar matar o que não é pretendido ser e, buscar
manter e entesourar os diamantes arrancados por nós dos carvões. Devemos
em todo momento lembrar que todo Ícone e toda representação são, todos
eles, ocos e dentro deles flui o elixir da transmutação, o Azoth propriamente.
Na Encruzilhada experimentaremos a Unidade com os poderes que temos
que descobrir e reivindicar como nossos. E por que chamamos o Deus da
Encruzilhada como o Diabo? Porque este é o Deus da Morte e ele representa
aquela Distinção muito temida, mas que ainda é nossa verdadeira casa.
Escolhendo o Deus da Morte como nosso Companheiro, caminharemos
adiante na Liberdade e seremos totalmente Diferentes daqueles que
escolheram viver por toda a eternidade. Escolher o Diabo como Mestre e
Companheiro exige a atitude de um guerreiro, um sábio e um vidente como
um e na mesma Imagem. Quando integramos com sucesso uma “consciência
da morte”, podemos prosseguir em Liberdade, sem medo e poderemos
reconhecer o Destino como Ela que é desvelada na Encruzilhada, e nos
fundimos e nos Transformaremos com o Três e o Quatro moldados no Poder
Iniciático do ponto do Zero. Nós verdadeiramente tornamos todas as
experiências em desafios e reconhecemos somente sua natureza dual vazia
de qualidades, conforme julgamos uma hierarquia medindo vinagre como
amargo e mel como doce, como fúteis em seu poder de revelar e explicar o
desafio na frente do Sábio-Guerreiro que abraçou Morte.

Os quatro caminhos apresentam seus desafios. Podemos ler nisto ambas as


Virtudes da Esfinge, como também as Virtudes dos ventos que fluem de
todos os quatro quadrantes na Basílica onde repousa o fogo invisível no
centro sempre em movimento.

Presente no caminho, encontramos a matança das crianças e a destruição da


inocência. Encontramos a dança da Clitoromaniaca e Meretrix. A pesada
indulgência da prostituta e o auto-sacrifício desta luxúria carnal, quando o
bode foi encontrado para completar o intercurso com as mulheres da
Prostituição, jazendo aqui estéreis e desnudas no deserto. Quando
buscarmos sacrificar uma criança, um inocente, devemos ter cuidado, de
modo que nossa curiosidade não se guie dentro da indulgência da beleza de
todas as coisas. Nós devemos buscar penetrar mais fundo e usar a
curiosidade como a lanterna que mostrará o caminho em como tornar a
criança da inocência em uma Prostituta poderosa. Com paixão devemos
buscar deflorar virgens, e nenhum ato de paixão deve ser estranho, e ainda
assim o deboche é verdadeiramente o inimigo nesta fase paphiana, onde
sacrificamos tudo no altar de Jezebel. É então, quando somos Rainhas e Reis
de nosso próprio bordel, que podemos procurar pelo Diabo e pedir a Ele para
cavalgar dentro de nosso bordel na égua, cadela ou cabra, e anunciar pela
última fornicação onde o aço intenso, frio e estranho rasgará a carne da
rameira, e iremos em nossa morte ver o deserto tornando-se negro pelo
derramar de nosso sangue. Isto é a redenção e a extática transmutação que
transforma tudo em Silêncio, onde buscaremos comungar com aquele que
veio para a comunhão e naquele dia saberemos que não existe nenhuma
distinção entre Ele, Ela e Eu. Tudo é o mesmo na Máscara dos Céus
Girantes. Isto permanece o mesmo, conforme os vasos forem quebrados e o
ouro for disperso ao redor da terra e lama. O sangue de nossa prostituição
gritando do abismo de eras que uma vez passaram. E giraremos em volta e
veremos nosso reflexo em todos os vidros e águas como sendo o do homo
draconis, e então perceberemos que a raça nunca morreu, mas foi
meramente encoberta. Poucos são aqueles que sobraram da raça, e assim
deve ser, agora e para sempre.

Em todos os três estágios da morte temos desafios específicos que devem ser
compreendidos, resolvidos e integrados. A inocência da criança deve ser
destruída e somente a meretriz pode matar a criança com precisão, porque
seu fogo é o da quente paixão vermelha. Porém, quando o cálice está cheio é
hora também para sacrificar o volátil e afixa-lo em uma condição negro-
dourada onde ele está ainda mais uma vez fazendo penitência para o
sacrifício da criança e está recuperando suas virtudes. Aqui o convocador e o
convocado se transformam em Um.

As fórmulas de Antigamente estão sempre contidas dentro de palavras,


silêncio ou símbolos e, assim como com as palavras comunicadas como na
passagem do poder entre o iniciador e a bruxa, aquilo que está por vir
adiante está oculto dentro das palavras de tal modo que, somente aquele
preparado assumirá a interpretação que destranca os segredos e pavimenta
o caminho para a compreensão sublime. Tudo está descansando nos
números. O Dois como Um ou os muitos como um. O Caminho do Pentalpha
para cima e do Pentalpha para baixo que equipara a soma de todos os
números e, portanto, a semente do zero. Pelo entendimento dos números e o
que eles contêm se entenderá a chama que flameja no Círculo do Eu.

Do Oeste ocidental encontramos o Caminho Pálido. Aqui, o sol está


morrendo e dá a frente às sombras. O quadrante ocidental é sagrado para a
Velha Bruxa que fermenta a si mesma durante os nove meses de lua morta.
Aqui a Rainha Bruxa goteja nas noites e solta as tinturas de veneno e
percepções.

A imagem moldada por Ele ou Ela ou Eu neste quadrante deve durante as


noites da tripla serpente ser sacrificada ao quadrante, ou como uma mumia
ou como um taltos.

O Caminho Branco é encontrado na direção do sul. Onde o meio-dia está


lançando suas sombras brancas na terra seca. Estas são as nove noites da
morte da lua. Aqui o favo de mel e os doces elixires do Leão se mesclam com
o néctar negro da lua e a infusão é uma bênção que está contida no Segredo
do cadáver da Rainha Bruxa. Ela que passou dentro do palácio da Morte e
elevou a si mesma na escuridão iluminada do Opositor, que é Nosso Deus e a
Morte ele próprio. A tintura é de Notos e os venenos são aqueles das visões,
e no meio das muitas máscaras da Rainha Cadáver, Inanna é somente uma.

O Caminho Vermelho está conectado aos caminhos do oriente. E aqui a


sombra recém-nascida é lançada no amanhecer do dia, úmido com o orvalho
matutino. Aqui encontramos os néctares doces e calmantes da lua brilhante,
o elixir da águia mesclado com as Nove noites dos néctares das donzelas
misturados com o sangue da Virgem das nove noites.

O Caminho Negro é refletido através do Sol da Meia-Noite, a terra negra da


tumba que abre o caminho ao eterno transformar, aqui o mistério do leito do
matrimônio e do leito da morte sendo Um é dado, as cinzas da pira e o
sangue do Touro são mesclados com os segredos da Prostituta. O vinho é
abençoado com o sangue Dela que brilhou nas nove noites da Grande Mãe.

Esta é a alquimia do Caminho, os quatro caminhos que se encontram na


pegada das bruxas. E disto a pessoa segue adiante à Encruzilhada do
Sabbat. No coração do Círculo, os Três Círculos do Sabbat se encontram. O
pólo serve como uma descida acima e abaixo de onde os Reis e Rainhas da
Terra servem como os Vasos Virgens. E no coração do Círculo, molde um
Vaso em tua semelhança e sombra. Dos elixires quádruplos e três vezes
triplos néctares molde este Vaso. Isto lustrará e abrandará a Ela para o
Selvagem entrar neste Santuário da Morte, e aqui Ela entrará e Ambos vós
serão Um. Isto deve então estar selado dentro do Vaso do Azoth e gravado
com os sigilos, onze pelo número.

A Carne é aqui esvaziada e é meramente um sarcófago que aguardará a


ressurreição do pássaro de Bennu. Isto é feito por assumir, entender e
incorporar as formas das estrelas a fim de aparecer como a Morte. Deixando
a mente em sua total unidade silente, entre dentro do frenesi e êxtase do
Sigilo Uno do trabalho particular e verá que esta é a chave para contemplar
e usar. Pelo uso desta chave as Sombras Ancestrais se reunirão até aquele
que apresenta a sim mesmo como um sacrifício. E Espíritos, de bestas e
elementos se reunirão também. O Sacrifício da Sombra que deve acontecer
neste auto-sacrifício não está somente apontando em direção à comunhão
das Sombras Ancestrais, já que o corpo é realmente a sombra da Morte. A
Sombra é também o iniciador no Rito da transformação metamórfica. Isto
desperta os esquecidos e antigos poderes atavísticos.

Quando as Sombras Ancestrais foram entendidas e a pessoa prosseguir no


caminho do sacrifício, ela ainda mais uma vez moldará um Vaso. Este feito
de barro e adornado com os símbolos da Quintessência. Conjure então os
poderes do universo dentro do Vaso e saiba que esta é a fórmula para o
Egresso. E aqui também encontramos o aviso: “Não caminhe além das
Visões concedidas a Ti até Tu seres o Mestre daqueles Poderes que as
concederam”.
Ele e Ela se transformam Naquele que é ambos e ainda permanece único,
nisto jaz as razões para a aparência da Criança. A Unidade daquele de
Presença ou daquele de Ausência permanece a mesma e ainda
completamente única.
O Pacto da Via Vera Cruz
Ou: O Caminho da Cruz Verdadeira
Azazayin Shin’Ar
&
Janus ben Azazael
MMVIAD

Sobre a natureza e propósito da Via Vera Cruz

A natureza e propósito da Via Vera Cruz é o de servir como uma


amálgama iniciática entre as alturas e as profundidades, do Inferno ao Céu,
onde nossa elevação deve ser observada, e como tal, a Via Vera Cruz servirá
um ponto tripartido de poder, que ativa o peregrino a facilitar sua elevação à
mesa do banquete dos vitoriosos. Ao considerar a Via Vera Cruz como um
ponto de poder, indica que ela é uma expressão da Arte Sem Nome e Eterna,
desconectada de um círculo de devotos. Ela é muito mais um círculo de Um
encontrando-se com Um, na fórmula de Um multiplicado por Um, em uma
mescla de sua própria Natureza Perfeita, que é a meta última. Como tal, o
propósito é o de dar à luz uma nova raça de sábios, bruxos sábios, que
almejam o rejuvenescimento da alma e o retorno da Era Dourada, onde o
poder e conhecimento corriam livremente nos rios de vinho e mel do Jardim
do Éden da sabedoria.
Certamente, grupos de trabalho focados no cultivo deste ponto de
poder irão e deverão ser ressuscitados, cada grupo sujeito ao juramento e
iniciação seguindo o ponto de poder forjado em sua própria singularidade a
existir por um tempo, curto ou infinito, que se julgar necessário e útil. Como
tal, a Via Vera Cruz é considerada como um coletivo de homens e mulheres
honrados e bons, em bons termos, encontrando-se na mesa redonda do
círculo como iguais. Cada círculo sustentado pelo pilar natural do grupo,
mais adequado a auxiliar e trazer progressos no trabalho para o melhor
resultado de cada praticante. Deste modo, a magia celestial e eclesiástica do
peregrino, através do caminho de mistérios, irá se combinar com o caminho
da Arte dos Sábios e a magia do povo sábio, como três nós das três cores da
sabedoria. Isto é demonstrado pelo ciclo ritual chamado de “Três Círculos do
Exílio” que segue os mistérios da Lua, do Sol, e finalmente do zodíaco, dos
planetas e estrelas, tanto as fixas como as outras. Este ciclo ritual pode ser
entendido como sendo a escada de ‘Hermes Trismegisto’. Estas três fases
designam as fases da subida à montanha dos vitoriosos, onde aqueles que se
firmam e não caem se reúnem em supremacia.
Os Três Círculos do Exílio
Exílio significa uma condição onde se é lançado para longe de seu
domicílio ou fundação segura. É uma avaliação de avanço, de abandono de
impurezas e imperfeições, e ao mesmo tempo se situar em domínios
estrangeiros e alienígenas. Estes Três tipos de Exílio podem ser
exemplificados pelos três filhos de Adão: Abel, Qayin e Seth, cada um deles
representando uma estação onde o peregrino é um exilado. Em relação ao
exílio de Abel, este é o exílio onde se está acorrentado à vida mundana e
profana, ao sermos lançados das nossas origens celestiais, a Jerusalém nas
alturas, e em tal extensão, não há nenhuma memória desta queda e existe
somente a ausência do desejo de redenção.
Este exílio é feito evidente quando o peregrino acorda e vê que a mão,
o pé, a mente e o coração estão amarrados e acorrentados dentro do mundo
dos desejos e formas básicas da vida, e deseja-se libertar para fora disso e
realizar o ato de assassinato sobre seus captores, e assim, a roda irá começar
a se mover. A jornada começará e a prisão irá se iluminar em toda a sua
sujeira e feiúra, junto com o desejo de libertar-se, para assumir o poder que
liberta, mesmo que o sonâmbulo recém-desperto não esteja consciente da
razão pela qual o poder é buscado. Isto levará o peregrino à roda de tentação
e ordália, redenção e iniciação. Este estágio tem significância dada por
Qayin, o primeiro assassino, e como tal, o Bruxo arquetípico. Ele que faz o
que é necessário para se libertar da existência profana, não importando o
custo e conseqüências, e como tal, ele quebra a roda e a viaja rumo ao
mistério da perfeição, encontrada em Sete – 7 – onde Lamech o mata e
prepara a subida da redenção. Qayin e seu mistério são representados pela
viagem e oásis, como tal, ele compartilha características com o Odin
escandinavo e também o Profeta de Sabedoria, Al Khidir.
Sem esticarmos o assunto para muito longe, poderíamos sugerir que
Qayin toma a forma de Odin e caminha em direção à meta, Khidir, onde os
trajes do peregrino são retirados para a subida aos mistérios daqueles que
permanecem em pé e não caem. No segundo círculo de Exílio, o peregrino
precisa viajar do Mons Veneris que ele ascendeu no primeiro círculo e
passar através dos túneis subterrâneos do mundo de Hel, na longa
caminhada através dos vales, em direção do Mons Victorius, e a subir para a
companhia silente da maesrtia, sabedoria e todo o poder, pois àquele que
busca a sabedoria todo o poder deve ser dado. O segundo Exílio carregará
dentro de si o mistério do auto-sacrifício, assim como Odin o fez a fim de dar
“ele mesmo à ele mesmo”. A sabedoria oracular e o uso do caminho feiticeiro
são ferramentas necessárias para dominar; assim, no ato de feitiçaria
estamos indo em direção contrária ao grão com nossas ações, enquanto no
terceiro Exílio precisamos ir completamente à direção contrária ao grão a
fim de liberar nossa Luz e nos tornarmos vitoriosos.
Existem mistérios adicionais a este, de uma natureza celestial, onde
no primeiro Exílio o Anjo Gabriel e os mistérios da Lua são os veículos para
a revelação e avanço, no segundo Exílio, exemplificado por Qayin, o mistério
celestial relacionado ao seu e trabalho e perambulação, os veículos são
Lumiel-Lúcifer e o Sol. No terceiro Exílio está o Anjo dos Mistérios e
Segredos, Raziel, que coroa o peregrino com domínio sobre as estrelas e
planetas, em nome de Seth, o Rei eterno da Pedra do Graal.

Sobre a Basílica da Santidade Escura


Uma coleção de rituais, orações e ensaios manifestos, a fim de traçar
os passos dentro dos caminhos desertos do exílio, de forma que o peregrino
possa encontrar água fresca no oásis de Ben Elohim e beber das fontes do
sangue-bruxo e do divino poder livremente. Este grimório é o rosário do
caminho, o mapa e bússola da estrada que traz o peregrino ao pólo de todas
as coisas. Uma aspersão contra malefica e os nafs da corrupção, uma sombra
confortadora onde a alma pode ficar em paz.

Sobre a Jornada de Qayin e o Mons Veneris


A jornada de Qayin é a jornada que todos precisamos fazer a certo
ponto como peregrinos no caminho da iluminação. O estado de Qayin é o de
errante propriamente, mas seu local de repouso ou habitação final é
raramente mencionado, porque o fascínio deste mistério é tão poderoso por
si próprio, que é fácil se perder nas maravilhas que se encontram no
caminho, e pelas muitas maravilhas alguns fazem sua habitação, e como tal,
o caminho propriamente pode ser perdido ou esquecido, desde que se reside
na sabedoria ardente entre os chifres de Lumiel, recusando-se a tomar a
chama para a subida adicional em direção à Cruz Verdadeira. Como tal, a
Via Vera Cruz incorpora a corrente luciferiana, mas em suas próprias
premissas, sem manchar seu contexto ou valor, mas abraçando-a como uma
importante fase no cultivo ou forja do peregrino em seu caminho em direção
à maestria. A jornada de Qayin não é a meta, mas a ferramenta para
ascensão. Como tal, Senhor Lumiel não é a meta, mas o intermediário e o
professor dos caídos - e assim sua luz é a da redenção. É esta luz que deve
ser tomada para se elevar do nosso estado caído e ascender à montanha dos
vitoriosos.

Concernente à Nova Raça e ao Novo Grimório


Considerando estes fatores aqui apresentados até agora, é correto e
justo dizer que a Via Vera Cruz mira em direção ao nascimento de uma raça
completamente nova de 'bruxos' ou melhor, sábios, desde que é esta a
herança tradicional que vemos por nós continuada. Este é legado dos
doutores dos planetas, conjuradores de espíritos e nigromantes herméticos
que viajavam com igual facilidade em meio aos espíritos da terra e das casas
celestiais, assim como faziam entre as plantas que os ensinavam, espíritos
dos campos e os elementos. Assim a Via Vera Cruz será o vínculo para a
continuação das Artes Sábias, em honra ao legado do povo sábio, sejam eles
de Albion ou Pindorama, sendo eles Francis Barett ou a “benzedeira” local, o
astrólogo ou a cartomante, o divino artista que por telesmata atrai os
poderes dos céus ou o curandeiro que administra o veneno da planta, o
espírito para a proteção ou cura. Tudo isto será refletido na gramática da
Cruz Verdadeira.

Concernente à Ascensão dos Vitoriosos


Via Vera Cruz vê Seth como o antepassado sábio do povo sábio, um
legado que ele herdou de Adão, o Sagrado, seu pai, na sua morte. O legado
da Arte Sábia foi passado exclusivamente à Seth, e por Seth e seus filhos os
segredos eram espalhados como pérolas e diamantes para todos os lugares
do mundo, distorcidos pela lama e pelos sedimentos sob a sábia observância
do anjo silencioso do segredo, Raziel propriamente. A Via Vera Cruz não
pode ser limitada a um sistema específico, nem pela destruição dos sistemas
existentes para uso fragmentário, ou pela contravenção da ressurreição da
ilusão e da temerária fantasia sobre a fundação da Cruz Verdadeira. O
segredo do Vitorioso descansa na maestria das Artes Sábias, na perfeição
dela, no conhecimento e compreensão de ambas as montanhas de ascensão e
as redes subterrâneas que as conectam. Nisto são encontradas a ordália e
tentação, a confissão e a redenção – e tudo isso trará a liberdade ao
peregrino e o colocará no pólo imóvel da criação, onde aqueles que
permanecem erguidos não caem.

No Selo dos Santos


Pela Chave e Bastão da Cruz Verdadeira

+
O Emblema da Verdadeira Cruz
Azazayin Shin’Ar

A forma da Cruz Verdadeira é a do saltiere, freqüentemente usada


para representar as chaves de São Pedro, e mais conhecida como sendo
a Cruz de Santo André, santo protetor da Escócia e da Rússia, e que
sofreu nela seu martírio. Também é chamada como Crux Decussata, do
latin Decus, que significa "distinção", "honra", "glória" e "graça". A escolha
da cruz diagonal também sugere a importância dos pontos médios da
bússola, de tão grande importância quanto os pontos cardeais propriamente.
Os braços arredondados são rememorativos à Cruz de Consagração, em uma
forma rememorativa a Cruz do Sol, portanto Schemesh e Sol Invictus. O Sol
é representado tanto com braços iguais dentro de um círculo quanto com
todos os oito pontos se estendendo para a extremidade do círculo.
Adicionalmente, esta forma também é rememorativa das cabeças de
machado, e a deve ser prestada atenção ao Evangelho de Lucas 12:49 a este
respeito. Como tal, esta Cruz deve lembrar a seus aderentes de que eles são
Cavaleiros da Cruz Verdadeira e que o Grande Jihad é iminente.

Esta forma de Cruz é freqüentemente chamada de Cruz de São João e foi


usada pelos Cavaleiros Templários e os Cavaleiros da Malta, cuja simbologia
também é encontrada nas duas cruzes ao lado da Cruz, as cruzes usadas
pela Ordem Militar do Santo Sepulcro em Jerusalém. A Cruz de
São João possui oito pontos, representando a perfeição e abundância pelo
uso da regeneração. Lá estão a vida, morte e renascimento, encontrados nos
oito pontos. Da mesma forma encontramos as 8 beatitudes no Evangelho de
Mateus 5:3-11.

Dentro de cada braço da cruz encontramos quatro tridentes, uma versão da


Cruz bifurcada que algumas lendas dizem que Cristo foi crucificado, assim
com dois garfos ou a Cruz Cornuda como ela também é chamada. Este
tridente é uma versão desta mesma grande Cruz que também carrega
conotações do domínio da Lua acima dos negócios da Terra. Também é
encontrada na letra rúnica eihwaz, assim como um símbolo de vitória, mas
também como um símbolo para a ponte entre os mundos. Quatro tridentes
adicionais indicam 12 pontos e se referem à afluência planetária pelo
zodíaco, e como a três cruzes cornudas, serve como a ponte entre a estelar e
o telúrico. O tridente também é o emblema segurado por Siva, Exu e o
Diabo, em todos os casos apontando para a natureza da cruz bifurcada de
dois chifres. Nossos antepassados disseram que esta Cruz representava
duas deusas, Areté e Kakia, ou "Virtude" e "Vício", o ponto mediano do
Tridente representa o ato da auto-escolha, e a Cruz a escolha do vício ou
virtude. Assim como é seguro nas mãos do Diabo, é dito que o Diabo é aquele
que apresenta estas escolhas para nós, e como tal ele intervém no caminho
para regeneração, nos forçando a empreender a maldição ou bênção – todos
por causa do conhecimento e sabedoria. A Cruz bifurcada também é
chamada de "cruz do ladrão", e alguns comentaram em seu significado está
relacionado à Yud, Yahweh, Teixo ou Yggdrasil. A Bíblia fala sobre Jesus
sendo pendurado em uma árvore em Atos 5: 30, 10:39, 13:29, Gálatas 3:13 e
1º Livro de Pedro 2:24. Certamente este mistério é grande dentro do mistério
dos íntegros, aqueles que permacem de pé e não caídos.

No centro do emblema encontramos um crânio cornudo remanescente do


sangue estrangeiro e linhagem daqueles do Caminho e Cruz. A importância
central da linhagem e do sangue que corre dentro dos braços da cruz e o
tridente do esqueleto negroo que sustenta cada um de seus braços são ditos
aqui. O punhal e o cálice são as ferramentas para o sacrifício e o coletar. As
metades lunares sendo um tributo ao útero eterno da criação, os símbolos do
ímpeto lunar que é necessário para colocar a Cruz em movimento. Existe o
Sol, a Encruzilhada, a Lua e o Sacrifício, todos sustentados pela verdade,
honra e a graça que vem de se fazer uma distinção entre verdade e
falsidade. Os valores cavalheirescos também estão amarrados com o tridente
como sendo uma cruz representando as três virtudes de Fé, Sabedoria e
Cavalheirismo, ferramentas para superar os desafios do Diabo em nossa
natureza e em nosso caminho.

Assim a Cruz ou a Encruzilhada é, em última instância, o ponto de reunião


entre homem e espírito, contemple então o que você encontrará na Cruz
Verdadeira e veja além das máscaras das ordens e deuses, e salte no tempo
imemorial, quando o Senhor do Sabbat governava em seu reinado de Ouro, e
pelo mistério da Cruz, se prepare para o grande retorno, contra o grão,
contra a corrente na grande regeneração da sabedoria.
E assim então deve ser, mundo sem fim
Pelas chaves cruzadas
E no Selo dos Santos
Possa a Sábia Bênção ser dada
Amém

P.S. As passagens do Bom Livro estão aqui conforme aparecem na Versão do


Rei James (KJV), e pode divergir do português.
O Juramento dos Aspirantes da Via
Vera Cruz
Sendo o Juramento de Dedicação à Irmandade da Via Vera
Cruz

E ste é o Juramento de Dedicação para aquele que busca peregrinar em


direção ao fogo no coração da arte sábia, o juramento de Um ano e Um dia.

O candidato é trazido vendado para a encruzilhada ou à frente da cruz ou


estaca, e seu ou sua patrocinador/a precisa votar pelo candidato. A
Encruzilhada é alimentada com vinho, mel, e leite, e uma vela deve ser
acesa para os poderes da Encruzilhada, assim que eles são chamados.

Para ser ditado e repetido:-

Eu juro que entrei neste círculo de companheiros sábios


Por minha livre e própria vontade
Eu entrei dentro deste círculo e a encruzilhada dentro dele
Para diligentemente jurar a mim mesmo ao estudo ardente
Para jurar lealdade
Para prometer honra
A nunca trair esta confiança dada a mim agora
A venda é então removida.
O candidato coloca mão direita sobre a cabeça e a mão esquerda no
calcanhar (de joelhos)

Tudo que está entre minhas mãos eu prometo ao Mestre do


Sabbat, Chifrudo da Encruzilhada do Mundo e a Rainha do
Monte Vênus
Ao Mestre Chifrudo e sua Dama e Senhora, que é conhecida por
muitos nomes sob os quais Herodias e Holda, eu prometo a mim
mesmo...
Eu juro manter secreto este círculo e seus ensinamentos
Eu juro manter secreta a família deste círculo
Eu juro manter secreta a arte que flui no círculo da arte sábia
Eu juro fazer sagrado, secreto e nunca revelar
Eu juro ser bom e verdadeiro
Um homem/mulher de honra e retidão
Se eu quebrar este juramento
Possa tudo que descansa entre minhas mãos
Perecer pela maldição da terra propriamente
E por todos os espíritos que nela residem
Possa minha memória perecer dentre os rios do Lethe
Possa o castelo fechar suas portas para mim para sempre
Possa eu retornar ao meu antigo estado caído
E me tornar um estranho nos campos de Elphame
Tal é minha palavra
E tal é meu juramento
O Magister coloca sua mão sobre a mão que descansa sobre a cabeça do
candidato e diz:

Possam os espíritos da Velha Arte e os Poderosos mortos


Os Santos e Anjos
Tua companhia de guardiões e seu bom anjo ajudá-lo a ser
verdadeiro com tua palavra
Amém! Amém! Amém!
O candidato é então borrifado com água benta misturada com sal e recebe
uma vela que é iluminada a partir da vela do Magister (a vela iluminada em
honra aos poderes da encruzilhada).

O candidato então conseguirá um pequeno frasco pequeno de Água benta


para guardar até uma possível passagem de poder (iniciação) e é instruído a
comprar uma cruz de madeira para colocar com a água. Os itens devem
descansar no altar pessoal dos candidatos.
Um Chamado Àquele na Estrada do
Dragão
A linha do Caminho é aquela do
Dragão, sendo este na forma de serpente
ou sapo. E chamados podem ser feitos ao
Dragão propriamente pela Guirlanda de
Rosas ou a luz de vela solitária, como o
que segue:-

Oh Tu, Grande Antigo


Que abraças os mundos entre o
chifre e a asa
Oh Tu, que se alimentas da Luz
Que estendes entre o chifre e o
casco
a recordação das muitas mortes.
Tu, Escura Luz cintilante,
Que atravessas os nodos,

Que sangras lava e raios lunares,


Nós chamamos a Ti pelos muitos nomes
Nós Chamamos Eshu Draku Crucifer
Sh – Sh – Sh – Nax – Sh – Sh – Sh

Com uma garra na areia e lodo


Com uma garra em todas as águas
Um é Teu nome
E Um é Teu Mistério.
Vestido com Crânio e com Asas de Escuridão
Enxofre e sepultura
Teu nome é Morte Grandiosa.
Nas pontas de um dedo na pena da língua
Na raiz de sangue
Onde silêncio reina
Os Sussurros da Noite na grama enegrecida
Eh – Eh – Eh – Eshu – Eh – Eh – Eh - Eshu
Tu que se alimentas da Luz
Tu que queimas no eterno
Das marés que era antes do lodo do homem
Tu que és as marés escuras da Alma
Tu que corres através da cruz e arco
Através dos tempos e mundos
Aquele que a casa é ferro e cobre
Aquele que as mãos são negras e vermelhas
Tu, mais Negro das Luzes
Tu, Grande Antigo
Que voas de noite no meio de sapos
E serpentes, no meio de morcegos e corujas.
Tu és a Semente e o Caminho
Aquele que abre e aquele que fecha
O iniciador e o assassino
O Portador da Escuridão e todo Inflamado
O Uno da Antiguidade, assim será e deverá sempre ser
Agora venha e repouse dentro de Mim!
Drakoshu – Drakai – Drakaxaxas – Xashu – Eshu
O Chamado aos Poderes da
Encruzilhada

E le está lá, no Caminho


Cruzado, com o seu chifre e
cajado ele está; aguardando o
toque do sino e os pés daqueles
que juraram o exílio que termina
em sepulcro e lágrimas. Por
muitos nomes ele foi chamado, e
para manter a máscara devemos
nos referir a ele como o Diabo,
ou ele que porta os chifres. Os
chifres de Selene, os chifres de
justaposições, os chifres de um, e
do outro, os chifres que marcam
de uma condição para a outra –
a santidade do assassinato e da
rebelião. A glória da Luz e o
caminho da ascensão do Poder.
Não seja tolo enquanto buscas
tomar o poder, pois este único
piscar de um olho aos poderes
que transformam, transformam
em ambos os lados. À favor e
contra, como a maré, e ainda
assim entre os seus, o poder
simplesmente é. E para este propósito este ritual é apresentado para nossos
leitores como um diminuto farol que revela os pontos da encruzilhada, uma
brecha na textura da noite, um sussurro no meio das legiões esquecidas.
Então tome tua vela, e que ela seja vermelha, negra ou verde, e coloque
sobre teu santuário o ícone do Diabo. Pegue uma guirlanda de rosas e conte
tuas orações, Setenta, e Sete, para a perfeição dos profetas. Saiba que o
negro contém o enigma da noite, o vermelho, o enigma do sangue, e o verde,
o enigma da terra. E para as contas, que sejam de madeira, pérola ou osso.
Conheça a tua mão, peregrino, assim que elas seguem através da escada, no
congresso, e não te percas em tua jornada, pois um estranho apaixonado cai
no abraço das sereias e toda sedução e toda miséria serão os dons da
encruzilhada. Cuida que teu passo seja firme e tua mão, rápida assim como
teu coração deve ser por todo o tempo, firme e rápido no caminho da fé.
Então, frente à vela, ore como é aqui apresentado:-
Intercessor na Encruzilhada da Terra
Amante do obsessor de rosto de Sapo nos jardins da Noite
Senhor das muitas cidades do exílio
Mestre do Cavalo e Forcado
O que toma o juramento, o que quebra o juramento
Mestre da oportunidade
A mão que gira a roda
Instigador dos gritos ouvidos através do deserto adamantino de
toda a nossa solidão
Ardoroso Senhor da Terra e forja
Tu que és ferro e ouro
Tu que és Diabo e Santo
Encontre-nos na encruzilhada da rebelião
Encontre-nos no porto do sítio
Dê-nos a chave da torre para a destruição dos inimigos
E fale por nós com doçura à Fortuna
Nós Lhe chamamos do coração da Vera Cruz
Como os filhos do exílio
Tua raça e ruína estejam sobre nossa testa
Dê-nos tua mão auxiliadora, assim como procuramos os segredos
do assassinato
Ajude-nos a buscar a compreensão
Ajude-nos assim como Tu libertas os Poderes Secretos
Contra nossos opressores, bata duramente
Possa meu coração ser purificado pelo Teu fogo
Deixe somente a alma pura para trilhar o caminho sereno do
Mestre
E se eu for descoberto em falta com minha demanda
Bata-me sem clemência
Possa a maldição acender as chamas em todos os cantos de
minha vida
Até que a sabedoria descenda
Pelo bem de minha alma não existe coisa alguma ou alguém
Que não renegarei
Pois para buscar a sabedoria não há caminho que eu deixarei sem
trilhar
Pois Tu carregas a chave para os reinos do alto e de baixo
Tu és o homem vestido em ouro e noite, nas escadas da Luz
Tu és o jovem desnudo nas Escadas do Inferno
Tu és a altura e a profundidade e o ponto entre eles
Pai, Santo, Diabo e Mestre
Tal é o nosso pedido
Então que assim seja, agora e para sempre
Das alturas às profundezas, de destro a sinistro
Nós Lhe chamamos para nos encontrar na Encruzilhada do Poder
Tome agora a guirlanda de rosas em tuas mãos e reze solenemente a cada
passo tomado:-

Oh Sagrado São Pedro, Senhor das Chaves, Senhor do Portal, A


Pedra da Sabedoria. Garanta-me a chave e abra a porta. Siga-me
no Caminho do Dragão. Que assim seja.
Amém
Na 77ª. oração feita para louvar a encruzilhada, você beijará a cruz e dirá:-

Pai, Santo, Diabo e Mestre


Da Vera Cruz
Possam nossas orações serem ouvidas
Para a Vera Cruz
Todos os Poderes irão descender
Pois tal é meu pedido
E tal é minha oração
Assim o bom São Pedro é meu companheiro de jornada
Amém
O Chamado ao Anjo da Terra
Sendo o despertar o Fogo Primordial no Centro da
Verdadeira Cruz
Transcrito por Janus ben Azazel & Draku Qayin ben Seth Aster

O Primeiro Feiticeiro é Qayin, o Pai da Raça Amaldiçoada – Aqueles


Queimados pelo Fogo internamente, o Fogo que é parte do Mistério do tão
chamado Sangue-Bruxo. Qayin é o Fogo Cru necessário, a matéria-bruta da
Essência Sublime da Vitoriosa Raça de Seth e Al-Khidir, que deve ser
moldada nas Forjas da Sabedoria.
A Alma Angélica de Qayin é Lumiel, o Portador da Luz, que é compreendido
dentro dos confinamentos da Linha Iniciática da Via Vera Cruz como Aquele
que Ilumina o Caminho do Peregrino, não visto como meta, mas sim como
uma habitação temporária dentro da jornada. Lumiel/Azazel é o Portador da
Chama desperta em Qayin/Tubal-Qayin, o Primogênito do Sangue-Bruxo,
Aquele contido na Carne de todos os Feiticeiros até o Último-Nascido do
Sangue-Bruxo.

r
I
A Invocação do Grande Sangue e da Chama Mística
O Bruxo deve acender o Fogo Místico sobre o Altar e deve contempla-
contempla-lo
dentro de seu Coração, meditando sobre o Fogo Interior e soprando-
soprando-o com
cada Inalação da Respiração como um Ferreiro
Ferreiro sopra a Forja com o Fole. O
Fogo Místico queima no nível do umbigo no interior do Microcosmo:-
Microcosmo

Da Vera Cruz e para a Vera Cruz, eu faço o Chamado ao Senhor


Lumiel, Luz que nos Guia nos Caminhos dos Exílios!
Através do Fole Sagrado eu trago para baixo o
Fogo Místico do Céu e atraio para a Terra a Chama Real do
Sol pelos meus Encantamentos!
Senhor Lumiel, Alma Angélica do Mestre Qayin! Iniciador dos
Mistérios, abridor dos Portais do Sangue-Bruxo, eu peço a ti que
desças para guiar-nos em nossa meta, com a Luz Adamantina
que brilha entre teus Chifres Dourados!
HELEL-
HELEL-BEN-
BEN-SHAHAR
HELEL-
HELEL-BEN-
BEN-SHAHAR
HELEL-
HELEL-BEN-
BEN-SHAHAR
Pela Serpente de Muitas Cabeças que habita nos Profundos
Mares do Universo e pelo Cruzeiro de Estrelas eu Chamo a Ti,
Oh Estrela Brilhante no Topo do Monte Vênus!

O Bruxo agora deve queimar em Oferenda resinas de incenso e óleos


aromáticos no carvão em brasa, venerando o fogo como a Luz do Anjo-
Anjo-Bode
Chifrudo e também contemplando-
contemplando-o como a Essência Ígnea do
Daimon/Gênio Interior:-
Interior:-

Pai Chifrudo da Arte Oculta, Grandioso TUBAL-


TUBAL-QAYIN,
QAYIN
Oh Irmão de NAAMAH-
NAAMAH-LILITH,
LILITH que desceu como uma Serpente-
Relâmpago sobre as Antigas Montanhas da Terra,
Oh Portador da Luz, Ouça a Oração.
Na Fortaleza de Bronze, no Vestíbulo das Chamas, Eu Chamo a
Ti,
Anjo-Bode dos Chifres Dourados, Mestre do Fogo Primordial,
AZAEL-
AZAEL-QAYIN,
QAYIN
apareça em Teu Esplendor.
Tu és Ele: Que caíste do Sol para Consagrar a Humanidade com
Sagrado Ardor.

Tu és Ele: Que conduziste as Hostes dos Guardiões, os Belos


Filhos de Deus para mesclar sua Semente Ígnea com as
Formosas Filhas dos Homens no Amanhecer do Mundo.

Tu és Ele: Rei dos Dragões da Sabedoria, teus Ministros que são


os Daemons Anciãos formados do Fogo:

SHEMYAZA, ARMAROS, BARAQUIJEL,


KOKABEL, EZEQUEEL, ARAQUIEL, SHAMSIEL, SARIEL.

Tu és Ele: Que instruíste a Nós no Mistério dos Metais,


as Artes do Moldar, as Magias da Transformação: Que legaste o
Sangue-Sábio sobre Tua Prole, ensinando para Nós a Arte do
Matrimônio entre a Terra e o Céu.

Tu és Ele: o Bode-Expiatório cujo Auto-Sacrifício purifica-nos do


Pecado, Ignorância e Ilusão,
Pendurado Invertido no Firmamento Noturno, Teu Olho Único de
Bode,
Aberto e Fulgurante, que ilumina nossa Escuridão com os Fogos
das Estrelas, as Lanternas Miríades e Tochas Inflamadas de
Todo Conhecimento.

Pelo Método da Arte desperto o Fogo Interior e fervorosamente


Invoco o Daimon Interior pelo Antigo Pacto. Deixe a Força do
Bode ser elevada e a Serpente-Dragão de Naamah-Lilith ser
agitado através de todos os Cinco Sentidos perfeitamente focados
sobre o Fogo Interior da Carne Mortal.
II
A Sagração do Reinado da Cruz Verdadeira na
Montanha de Vênus

Coloco a mim mesmo no Centro da Encruzilhada,


A Vera Cruz das Eras,
Para Invocar e Evocar a Ti, Oh Anjo dos Chifres Dourados e das
Penas de Pavão.
Entre os Quatro Braços Visíveis e os Quatro Braços Invisíveis da
Encruzilhada eu lhe convoco.

LILITH-
LILITH-LILIYA,
LILIYA Oh Mãe do Sangue-Bruxo!
DRACO FAUNUS,
FAUNUS Oh Pai da Raça Sábia!
Abram o Caminho aos Deuses Inomináveis do Cortejo da Vera
Cruz pelo Caminho da Montanha da Dama Vênus:

No Norte eu convoco a Vós,


Oh Luz Nigrescente, brilho crucial da Criação, Noite
Impenetrável!
Pelo Sol da Meia-Noite, façam-se presentes agora!

No Noroeste eu convoco a Vós,


Oh Manto de Sombras nos Campos de Hades, Luz Violeta além
do Estige!
Pelo choro das Eras do Primeiro Sacrifício, façam-se presentes
agora!

No Oeste eu convoco a Vós,


Oh Chama Índigo dos Crepúsculos do Homem, Portal dos
Reinados Além da Carne!
Pelo ar frio do anoitecer, façam-se presentes agora!

No Sudoeste eu convoco a Vós,


Oh Vastos Céus e Deuses Caminhantes, pela Revelação e pelas
chamas azuis inflamadas!
Pela imensidão da infinitude, façam-se presentes agora!
No Sul eu convoco a Vós,
Oh Brumas Verdejantes da Fecundidade, Nutrição de Homens e
Deuses Mortais e Imortais!
Pelas Florestas e Bosques Sagrados, façam-se presentes agora!

No Sudeste eu convoco a Vós,


Oh Campos brilhando com o Ouro-Açafrão da Vida e Juventude,
Luz Amarela da Eternidade!
Pela claridade da Luz Matinal Sem-Fim, façam-se presentes
agora!

No Leste eu convoco a Vós,


Oh Chama Laranja da Aurora da Humanidade, Portal dos
Reinados do Ingresso na Carne!
Pelo Nascimento dos Seres na Primavera da Forja, façam-se
presentes agora!

No Nordeste eu convoco a Vós,


Oh Rio de Sangue da Entrada dos caminhos, Raio Carmesim dos
Sacrifícios para o Verdadeiro Tornar-se!
Pelo Rubi puro de toda Iniciação, façam-se presentes agora!

LUCIFER – NOCTIFER – CRUCIFER


AZZA – UZZA – AZZIEL – AZAZEL

No Meio da Encruzilhada – Celeste, Terrena e Infernal – me


encontro, para Caminhar rumo a Sabedoria Silente.
Abaixo de Mim se encontra a Esmeralda da Coroa de Lúcifer, a
pedra onde foi forjada a Tábua Esmeraldina de Toda Sabedoria,
de Era para Era.
Acima de Mim brilha o Cruzeiro em seu Esplendor, a Luz pura
para guiar e ensinar, o brilho cintilante que desperta os mais
antigos ensinamentos da Quintessência.

Pelo Sangue que descende do Fogo primordial da Necessidade eu


Invoco a Ti
IA AZZIEL QAYIN! IA AZZIEL QAYIN! IA AZZIEL QAYIN!
Pai Celestial de Nossa Descendência Infernal!
Abra o Caminho para Mim!
Pela formação de nossa Sagrada Santidade Escura eu Invoco a Ti
IA TUBAL QAYIN! IA TUBAL QAYIN! IA TUBAL QAYIN!
Ferreiro Sagrado que forjaste Nosso Sacerdócio!
Abra o Caminho para Mim!

Pela Arte Sábia e pelo Sangue que corre nos veios da Terra eu
Invoco a Ti
IA SA´IRA QAYIN! IA SA´IRA QAYIN! IA SA´IRA QAYIN!
Senhor Verde líder dos Sátiros de patas de Bode!
Abra o caminho para Mim!

Ao meu redor encontram-se as Oito Runas Misteriosas da


Encruzilhada,
E em seu centro jaz o Mistério dos Mistérios, assim acima e
assim abaixo!

AZZA UZZA AZZIEL BEN-


BEN-ELOHIM-
ELOHIM-QAYIN AZAZEL

III
O Chamado do Daemon da Chama Interior

Oh Daemon da Chama Inspirada e Ferreiro Enfeitiçador, que


forjas as armas de ferro da Libertação Vitoriosa, as preciosas
Jóias da Sabedoria e Beleza, ouça a mim, pois sou originado de
Tua Semente-Sábia, a Oculta Casa de AZAZEL.
AZAZEL Eu sou das
Crianças de TUBAL-
TUBAL-QAYIN.
QAYIN Tua Marca queima sobre minha
fronte: de Teu Clã e Linhagem sou eu, Homem-Sábio/Mulher-
Sábia.
Desperte e Alimente a Serpente Flamejante no interior de Meu
Sangue, acenda o Fogo Brilhante de minha Herança. Pelo Bode e
Serpente, Grande TUBALO,
TUBALO Tu Ferreiro do Carvão, deixe o
fervor de Teu Poder Feiticeiro incandescer brilhante em meu
Espírito e Carne pelo Sagrado Nome Triplo
AZZA: UZZA:
UZZA: AZZIEL
IV
O Batismo da Sabedoria

Pelo Olho que a Tudo vê da Mente Perfeita, possa a Luz


Adamantina do Senhor Lumiel, Caído do Céu, dispersar nossa
Escuridão e libertar todas as coisas da desilusão material.
Pela Cruz Carmesim e pela Serpente Flamejante, possa a Toda-
Brilhante Gnose do Senhor Lumiel dissolver as Nuvens
Escurecidas da Ignorância, que obscurecem o firmamento claro
da mente.
Consagre-me para a Perfeição Primordial; pelo Bode Celeste e
pelo Pavão Sagrado.
Possa o Pneuma fulgente do Senhor Lumiel conceder-me o
Batismo da Sabedoria, para que purificado em coração, me
encontre digno para trilhar o Caminho da Estrela da Manhã.
Pela Coroa Esmeralda dos Aeons Infinitos, possa o Grandioso
Sacrifício do Senhor Lumiel redimir aqueles de nós que estão
caídos dentro do Esquecimento, capturados na mira da Incerteza;
Inspire-me à alcançar os Mistérios Imortais, além do
Tabernáculo do Sol, além do Círculo Vivo das Estrelas!

V
Contemplação
O Bruxo deve então Contemplar a Chama Interna, o Fogo da Forja de
Qayin, o Fogo do Sangue-
Sangue-Bruxo que foi alimentado dentro de si próprio, e
ver esta Chama aumentando em tamanho e volume em seu corpo ao ponto
de explodir para fora:-
fora:-

Força para meu Daemon nos Fogos de Aelohim e no Grande


Sangue das Fadas!
Poder para meu Daemon na Chama que Brilha no Centro da
Encruzilhada!

IA AZZIEL QAYIN! IA TUBAL QAYIN! IA SA´IRA QAYIN!


Aqui ao Cavalo
com Quatro Patas Brancas,
os Quatro Braços Visíveis da Vera Cruz;
Com Cauda Castanha e Crina;
Uma Estrela em sua Fronte
e uma Mancha em seu Peito,
E o Nome de seu Mestre é Qayin.
Na Chama da Forja sou o Mestre do Cavalo.
Na Chama da Forja EU SOU QAYIN!!!
QAYIN
Ao dizer EU SOU QAYIN deve o Bruxo ver a Chama Interna explodindo
dentro de seu corpo, e de seu corpo para fora. Deve ele sentir o Poder
Poder do
Sangue-
Sangue-Bruxo contido dentro de si próprio e irradiando para fora com o
Fogo. Assim deve ele encerrar este Mistério:-
Mistério:-

Amém + Amém + Amém +


As Sete Conjurações

O texto é adaptado do Heptameron de Pedro de Abano para ganhar os


favores dos planetas. Ele deve ser usado pelos irmãos e irmãs da Cruz
Verdadeira em um regime diário, seguindo o juramento do aprendiz que
busca a admissão ao círculo dos sábios.
Estas conjurações básicas servirão como os sete portais aos Mistérios
Maiores e Menores da Via Vera Cruz e irão juntos com o Chamado ao Anjo
da Terra e os Poderes da Encruzilhada constituir uma fundação segura para
o erigir do pólo.
Por estas três simples práticas o praticamente está virtualmente forjando o
vínculo que pavimenta um caminho entre Céu e Inferno, com os guardiões
angelicais como intermediários.

No Selo dos Santos


Pelo Priorado Silente
&
A Chave para a Cruz Verdadeira
Deixe o Mistério começar!
A Conjuração do dia de Senhor sob o aegis
de Michael

Vire-
Vire-se para o Norte e queime erva cidreira, incenso solar ou o incenso
conhecido como: “Fumaça
“Fumaça de Ouro” * :-

Conjuro & confirmo, supervos Angeli fortes Dei & sancti, in


nominee Adonay, Eye, Eye, Eye, qui est ille, qui fuit, est & erit,
Eye, Abraya: & in nominee Saday, Cados, Cados, Cados, alie
sednetis super Cherubim, & per nomen magnum ipsius Dei fortis
& potentis, exaltatique super omnes coelos,
Eye, Saraye, plasmatoris seculorum, qui creavit mundum,
coelum, terram, mare & omnia quae in eis sunt in primo die, &
sigillavit ea sancto nominee suo Phaa: & per nomina sanctorum
Angelorum, qui dominantur in quarto exercitu, & servant coram
potentissimo Salamia, Angelo magno & honorato:
& per nomen stellae, que est Sol, & per signum, & per
immensum nomen Dei vivi, & per nomina omnia praedicta,
conjuro te Michael angele magne, qui es praepositus Diei
Dominicae: & per nomen Adona, Dei Israel, qui creavit mundum
& quicquid in eo est, quod pro melabores, & ad moleas omnem
meam petitionem, juxta meum velle & votum meum, in negotio &
causa mea.

Você então pedirá as bênçãos do Sol, que são honra, dignidade, boa vontade
da realeza e de autoridades, encontrar ouro e riquezas, ser honorável e
receber honras. Você também pode pedir a melhoria da sua saúde e a
estabilidade de status.

* Este incenso é feito de partes iguais de Louro, Verbena, franquincenso


cóptico, Angélica e Camomila, misturados com penas pulverizadas de
falcões.
A Conjuração do dia da Lua, sob o aegis de
Gabriel

Vire-
Vire-se para o Oeste e queime um incenso
incenso lunar ou a “Rainha
“Rainha da Noite” * :-
:-

Conjuro & confirmo super vos Angeli fortes & boni, in nominee
Adonay, Adonay, Adonay, Eie, Eie, Eie, Cados, Cados, Cados,
Achim, Achim, Ja, Ja, Fortis, Ja, qui apparuis monte Sinai, cum
glorificatione regis Adonay,Saday, Zebaoth, Anathay, Ya, Ya, Ya,
Marinata, Abim, Jeia, qui maria creavit stagna & omnes aquas
in segundo die, quasdam super coelos, & quosdam in terra.
Sigillavit mare in alio nominee suo, & terminum, quam sibi
posuit, non praeter & per nomina Angelorum, qui dominateur in
primo exercitu, qui serviunt Orphaniel Angelo magno, precioso &
honorato: & per nomen Stellae, quae est Luna: & per nomina
praedicta, super te conjuro, scilicet Gabriel, qui es praepositus
diei Lunae secundo quod pro me labores & adimpleas
Dei Israel, qui creavit mundum & quicquid in eo est, quod pro
melabores, & ad moleas omnem meam petitionem, juxta meum
velle & votum meum, in negotio & causa mea

Você irá pedir então os dons da lua: clarividência, compreensão, para


visualizar os planos dos seus inimigos,
inimigos, a compreender os mistérios da
fertilidade e para descanso ou excitação emocional e seus usos.

* O incenso "Rainha da Noite" é feito de partes iguais de hissopo, lírio,


artemísia e jasmim branco, todos misturadas com partes da cabeça de um
sapo seco.
A Conjuração da terça-
terça-feira sob o aegis de
Samael

Você virará para o Vento do Leste e queimará um incenso adequado ou um


incenso chamado "O
"O Fogo do Guerreiro-
Guerreiro-Cavaleiro” * :-
:-

Conjuro & confirmo super vos, Angeli fortes & sancti, per nomen
Ya, Ya, Ya, He, He, He, Va, Hy, Hy, Ha, Ha, Ha, Ha, Va, Va, Va,
An, An, An, Aie, Aie, Aie, El, Ay, Elibra, Eloim, Eloim: & per
nomina ipsius alti Dei, qui secit aquam aridam apparere, &
vocavit terram. & produxit arbores, & herbas de ea, & sigillavit
super eam cum precioso, honorato, metuendo & sancto nominee
suo: & per nomen angelorum dominantium in quinto exercitu,
qui serviunt Acimoy Angelo magno, forti, potenti, & honorato: &
per nomen Stellae, quae est Mars: & per nomina praedicta
conjuro super te Samael, Angele magne, qui praepositus es diei
Martis: & per nomina Adonay, Dei vivi & veri, quod pro me
labores, & adimpleas, & Dei Israel, qui creavit mundum &
quicquid in eo est, quod pro melabores & ad moleas omnem
meam petitionem, juxta meum velle & votum meum, in negotio &
causa mea

Você então rezará para o Senhor e pedirá coragem, para a queda de seus
inimigos, para o agrupamento de soldados e homens verdadeiros no acender
da guerra contra teus inimigos. Ele também dará a morte se você assim
muito desejar e isto também é verdadeiro para a morte da forma hílica
inútil. Adicionalmente você pode rezar para que o Senhor lhe dê uma mente
rápida e um coração leal.

* O incenso "O Fogo do Guerreiro-Cavaleiro" é feito de uma mistura de


pimenta, enxofre, benjoim vermelho, tabaco e flores de cereja misturadas
com pelo de lobo ou cachorro.
A Conjuração da quarta-
quarta-feira sob o aegis de
Raphael

Você se virará para o Vento sudoeste e queimará o incenso do "Senhor do


Mercúrio" * ou outro
outro incenso mercurial adequado:-
adequado:-

Conjuro & confirmo vos angeli fortes, sancti & potentes, in


nominee fortis, metuendissimi & benedicti Ja, Adonay, Eloim,
Saday, Saday, Saday, Eie, Eie, Eie, Asamie Asaraie: & in
nominee Adonay Dei Israel, qui creavit luminaria magna, ad
distinguendum diem a nocte & per nomen omnium Angelorum
deservientium in exercitu secundo coram Tetra Angelo majori,
atque forti & potenti: & per nomen Stellae, que est mercurius: &
per nomens Sigilli, que sigillatur a Deo fortissimo & honoratio:
per omnia praedicta super te Raphael Angele magne, conjuro, qui
es praepositus die: quartae: & per nomen sanctum quod erat
scriptum in fronte Aaron sacerdotis altissimi creatoris:
& per nomina Angelorum qui in gratiam Salvatoris confirmati
sunt: & per nomen sedis Animalium, habentium senas alas quoid
pro me labo & Dei Israel, qui creavit mundum & quicquid in eo
est, quod pro melabores, & ad moleas omnem meam petitionem,
juxta meum velle & votum meum, in negotio & causa mea

Você então rezará ao Senhor para que ele revele a fortuna para v você,
ocê, para
pacificar juízes, para a vitória em guerra, para ensiná-
ensiná-lo as ciências divinas
e destas especialmente a Arte Sagrada da Alquimia, para abrir os caminhos
e reparar as debilidades do status e da posição, e para acender um
conhecimento verdadeiro.

* O incenso ”Senhor do Mercúrio” é feito de canela, lentisco, limão e


gálabano misturado com vértebras de serpentes, uma pena de papagaio e
uma pequena quantia de maconha.
A Conjuração da quinta-
quinta-feira sob o aegis de
Tzadkiel

Você vai se virar para o vento Sul e queimará incenso adequado para este
grande dignitário nos céus, como o "Bênção de Melquizedeque" * :-

Conjuro & confirmo super vos, Angeli sancti, per nomen, Cados,
Cados, Cados, Eschereie, Eschereie, Escheriee, Hatim ya, fortis
firmator seculorum, Cantine, Jaym, Janic, Anic, Calbat, Sabbac,
Berifay, Alnaym: & per nomen Adonay, qui creavit pisces reptile
in aquis, & aves super faciem terrae, volantes versus coelos die
quinto; & per nomina Angelorum serventium in sexto exercitu
coram pastore Angelo sancto & magno & potenti Principe: & per
nomen stellae, quae est Jupiter: & per nomen Sigilli sui: & per
nomen Adonay, summi Dei omnium creatoris: & per nomen
omnium stellarum & per vim & virtutem earum: & per nomina
praedicta, conjuro te Sachiel Angele magne, qui es praepositus
dici Jovis, ut pro me labores & Dei Israel, qui creavit mundum &
quicquid in eo est, quod pro melabores, & ad moleas omnem
meam petitionem, juxta meum velle & votum meum, in negotio &
causa mea

Você então rezará para este Poderoso


Poderoso Senhor para que ele lhe dê um amor
verdadeiro, a benevolência dos homens de autoridade, o apaziguamento dos
inimigos, para felicidade, paz e justiça.

* O incenso “Bênção de Melquizedeque” é feito de uma mistura de nozes,


benjoim, mirra, lavanda, violeta e alguma árvore de cheiro sombrio como o
carvalho e/ou com o sangue ou pena de uma águia adicionada à mistura.
A Conjuração da Sexta-
Sexta-feira sob o aegis de
Anael

Você se virará para o vento do Oeste e queimará um incenso que agrada a


Vênus, como o "Graça de Deus” * :-

Conjuro & confirmo super vos Angeli fortes, sancti atque


potentes, in nomine On, Hey, Heya, Ja, Je, Adonay, Saday, & in
nomine Saday, qui creavit quadrupedia & anamalia reptilia, &
homines in sexto die, & Adae dedit potestatem super omnia
animalia: unde benedictum sit nomen creatoris in loco suo: & per
nomina Angelorum servientium in tertio exercitu, coram Dagiel
Angelo magno, principe forti atque potenti: & per nomen Stellae
quae est Venus: & per nomina praedicta conjuro super te Anael,
qui es praepositus diei sextae, ut pro me labores, & Dei Israel,
qui creavit mundum & quicquid in eo est, quod pro melabores, &
ad moleas omnem meam petitionem, juxta meum velle & votum
meum, in negotio & causa mea

Você então rezará para que ela


ela lhe dê uma reconciliação entre você e seus
inimigos, para facilitar o amor e levar embora as debilidades ou revigorar
tua alma ou sexo.

* O incenso “Graça de Deus” é feito de partes iguais de rosas, almíscar e


murta, com uma pequena quantidade de mandrágora com coral vermelho
em pó, juntamente com algumas gotas de sangue de pombo.
A Conjuração do Shabbath sob o aegis de
Cassiel

Você se virará para o vento Sudoeste e queimará o incenso "O Shabbath" *


ou outros aromas agradáveis a Saturno:-
Saturno:-

Conjuro & confirmo super vos Caphriel vel Cassiel Machatori &
Seraquiel Angeli fortes & potentes: & per nomens Adonay,
Adonay, Adonay, Eie, Eie, Eie, Acim, Acim, Acim, Cados, Cados,
Cados, Ina vel Ima, Ima, Saclay, Ja, Sar, Domini formatoris
secilorum, qui in septimo die quie vt & per illum qui beneplácito
suo filiis Israel in hereditatem observandum dedit, ut eum
firmiter custodirent, & sanctificarent, ad habendem inde bonam
in alio seculo remunerationem: & per nomina Angelorum
servientium in exercitu septimo Pooel Angelo magno & potenti
principi: & per nomen stellae quae est Saturnus: & per sanctum
Sigillum ejus & per nomina praedicta conjuro super te Caphriel,
qui praepositus es diei septimae quae est dies Sabbati, quod pro
me labores, & Dei Israel, qui creavit mundum & quicquid in eo
est, quod pro melabores, & ad moleas omnem meam petitionem,
juxta meum velle & votum meum, in negotio & causa mea
Você então pedirá ao Grande Senhor que ele vá aos seus inimigos e semeie a
discórdia em suas casas, ou que ele possa abençoar seu nous com uma
grandeza de contemplação e para refinar teus pensamentos. Se você for
melancólico, peça ao Poderoso Senhor para que ele também lhe ative a fazer
bom uso desta condição e se este for seu caso, você queimará o incenso
"Graça de Deus" e contemplará a Beleza e Eros em suas manifestações
divinas e maravilhosas.
* O incenso "O Shabbath" é feito de uma mistura de calcedônia, dragonworth
(Polygonum bistorta - flor de lã, serpentária - macho ou fêmea - ou bistorta e pode
ser substituído por sangue-de-dragão), cipreste, mirra, ópio e pinho. Ossos de
morcego, pena de coruja e pêlos de cachorro são adicionados à mistura.
O Campo do Sangue
Sendo o estabelecimento do Círculo da Arte

L ançar o Círculo significa criar um espaço sagrado. O Círculo é


particularmente perfeito, sendo ele composto por uma única linha reta
curvada para encontrar seu próprio início. Desta forma o Círculo é o Alpha e
o Omega, o Aleph e o Tau. Se o Círculo é de limites ou traçado no mundo do
eterno ser é amplamente uma questão de caminho. Aqui segue algumas
sugestões que podem ser utilizadas para dar início a vários trabalhos.
Sacralizando o Reinado de Qayin Azhaka
Lançando a Esfera das Onze Direções:
Prática Básica para geração do Círculo

0. O Peregrino deve ficar de frente para o Norte, para a Luz da Estrela


Polar cair sobre ele. Pois o Norte é o Local do Poder e o Portal do
Ventro Setentrional – a Porta de onde o Vento Óctuplo do Céu deverá
ser emitido no Compasso da Arte. Estando em Equilíbrio, em
quietude ativa da mente, do corpo e do espírito, deixe a prática
começar...

I. Por meio da Imaginação, lance sobre si mesmo a Esfera de Luz Clara


e Ilimitada. Resida em seu Centro como o Caroço Adamantino do
Esplendor, tal como o Vaso Iluminado de Azhdeha. No Silencioso
Vácuo da Estrela Sem-Lugar, declare a Palavra do Poder Auto-
Existente:- I!

II.
II Em volta, dirija a atenção do Centro da Esfera para as Dez Direções.
Do coração do mundo lance um raio ilimitado de relâmpago e chamas,
e com cada emanação declare e vibre o Nome-Raiz decreto de Poder:-

Ao Nordeste lance um raio de Chamas Vermelhas, brilhando como um


relâmpago rubro, fazendo barulho e correndo através de um oceano de
sangue, para dar à luz a maré de sangue de Todo Sacrifício. Dê Poder ao
Primeiro Raio com a Palavra:- HU!
HU!

Ao Leste lance um raio de Chamas Laranjas, brilhando com a glória de um


milhão de sóis nascentes, radiantes como a Aurora da Eternidade, para
abençoar o nascimento dos Mundos Infinitos. Dê Poder ao Segundo Raio com
a Palavra:- SA!

Ao Sudeste lance um raio de Chamas Amarelas, brilhando com o ardor


açafrão sobre os Campos dos Sempre-Vivos, para permear toda percepção –
todos os mundos e mentes de Deuses e Homens – com a claridade da Luz
Matinal sem fim. Dê Poder ao Terceiro Raio com a Palavra:- BA!
Ao Sul lance um raio de Chamas Esmeraldas, brilhando dentro de uma
nuvem ilimitável de névoa esverdeada, um Esplendor Verde se espalhando
para fora eternamente, para nutrir todas as coisas no meio-dia da
fecundidade. Dê Poder ao Quarto Raio com a Palavra:- KU!

Ao Sudoeste lance um raio de Chamas Azuis-Celeste, brilhando com a


clareza luminescente dos Vastos Céus Vazios, para revelar toda existência –
nua na extensão ilimitável da Luz Celestial. Dê Poder ao Quinto Raio com a
Palavra:- LA!

Ao Oeste lance um Raio de Chamas Indigos, brilhando como a Luz de um


milhão de sóis caindo, cortando através do ar frio e embelezando a pele
cadavérica dos incontáveis deuses e homens caídos. Dê Poder ao Sexto Raio
com a Palavra:- TAN!

Ao Noroeste lance um raio de Chamas Violetas, brilhando com a última Luz


do dia, para lançar o Manto das Sombras, para cobrir o campo de batalha ao
fim de toda carne, para estender o Manto Púrpuro dos Reis e abençoar os
ossos no Mundo dos Campos da Morte. Dê Poder ao Sétimo Raio com a
Palavra:- HUA!

Ao Norte lance um raio de Chamas Nigrescentes, brilhando como o ouro do


cruciar da criação, absorvendo tudo dentro da Escuridão da Noite
Impenetrável. Ao Local do Poder envie o Raio de Sete Eixos dos Aeons, lance
o raio de Ouro Enegrecido para anunciar o Sol da Meia-Noite. Dê Poder ao
Oitavo Raio com a Palavra:- I!

No Zênite imagine uma Estrela de Brancura radical: um Sol de chamas


albas ilimitáveis, lançando raios enquadrados de Jóias Arco-Íris, chuvas
cintilantes de Néctares e Venenos, tinturas pala libar e iluminar a Esfera da
Contemplação. Dê Poder ao Zênite com a Palavra:- IA!

No Nadir imagine uma Estrela de Negrura radical: um Sol de chamas


escuras ilimitáveis, lançando línguas de fogo na coloração do pavão para
purificar e aperfeiçoar o Círculo do Infinito. Dê Poder ao Nadir com a
Palavra:- KA!

III. Residindo como uma Ilha de Felicidade anunciada no Centro do Oceano


de Luz Incandescente, deve o Peregrino manter a Esfera Ilimitável da
Criação. Deixe os Dez Raios extendidos ao foco do ser para o horizonte mais
distante do tornar. Deixe o Centro – a Direção Oculta – receber Poder pelo
Silêncio.

+ + +
No Nome Secreto do Juramento do Peregrino
Deixe tudo ser consumido dentro do Fogo de AZHDEHA

BILO BILO HU!


QAYIN AZHA KA!

+ + +
Esta prática – para lancer a Esfera das Onze Direções e dar Poder ao seu
Compasso com os Nomes-Raízes do Círculo Draconiano – é um exercício
básico que pode ser usado a prior para qualquer outro trabalho de magia.
Sua função básica é criar o Círculo através do exercício do Poder
Imaginativo, para assentar o Peregrino no foco da Transformação e
Transmutação.

Lançando o Círculo de Sodoma


Com fúria violenta eu posiciono a mim mesmo no centro do
Cosmomatrix.
Eu sou o eterno sacrifício!
Por mim todas as coisas são dadas!
Eu sou o Alfa
- E eu sou o Omega!
Eu sou o Logos
- E eu sou o Alogos!
Eu sou Aquele - À primeiro participar na Santa Ceia;
Eu sou Aquele a participar da última - Na Primeira Vinda;
Portanto eu sou a Segunda Raça,
A Raça de Caim encarnada.
Em mim todas as coisas fornicam!
No ponto crucial de sua contradição!
Eu sou a pira
- E eu sou a forja do fogo!
E do fogo, eu lanço chamas em todas as direções:

Eu lanço minhas chamas em direção ao Norte (Negras). Colocando


a terra flamejante.
Eu lanço minhas chamas em direção ao Oeste (Azuis). Colocando a
água flamejante.
Eu lanço minhas chamas em direção ao Sul (Vermelhas).
Colocando as piras flamejantes.
Eu lanço minhas chamas em direção ao Leste (Amarelas).
Colocando o ar flamejante.
Eu lanço minhas chamas em direção aos pontos no meio dos
quartos. Colocando em chamas os carvões do Abismo. Formando
fogo no Espírito da Sombra.

Eu sou o fogo de Sodoma!


Eu sou a Cruz do Nada!
Eu estou o Sol Nascente!
Eu sou o Sol Poente!
Através de mim todas as coisas se tornam Verdade;
Através de mim todas as coisas transgridem,
Em sua contradição,
No nome de Caim,
Através das veias do Sangue-Bruxo
O inominável se torna fogo
E os carvões da manifestação são colocados flamejantes.

Lançando o Círculo de Caim


Oh Espírito de Caim, Primogênito do Sangue-Sábio!
Faze Tu o Círculo do Fogo Bruxo para me cercar!
Sê Tu a Chama Oculta da Forja de meu Coração!
A Chama Celestial da Estrela-Prego sobre a Coroa de minha
Cabeça!
A Chama Infernal do Abismo Escuro debaixo de meus Pés!

A Chama Avermelhada do Nordeste;


A Chama Âmbar do Leste;
A Chama Açafrão do Sudeste;
A Chama Esmeralda do Sul;
A Chama Azul do Sudoeste;
A Chama Índigo do Oeste;
A Chama Púrpura do Noroeste;
A Chama Dourada do Norte!
Abra o Caminho adiante e dentro de mim. Guia e Proteje os
passos de meu Caminho. Sê Tu a Luz Negra para iluminar o
enrolar da Antiga Serpente.
Por este Encantamento deixe a Rosa do Compasso desvelada
para cercar e sustentar a mim! – para revelar o Reinado Oculto
de Outrora!
Assim como eu digo, então Assim Seja Feito!

O Círculo do Sangue e Raça dos Bruxos


A Abertura dos Rituais também pode ser feita através da aproximação do
focus de adoração, uma afirmação das promessas em uma linha mais direta
de proximidade, como na abertura que se segue:-

A Afirmação da Antiga Promessa


BILOI BILOI HU!
Pelo Fogo que corre vermelho nesta Terra,
Pelos sempre atentos Olho e Mão,
Eu saúdo os Espíritos do Alto e de Baixo.
Pelo cálice completamente cheio do Sangue Dela,
Pelo punhal, esta vara ardente,
Eu desperto a Serpente que descansa na terra e montículo.
Pelas Palavras e Murmúrios eu afirmo meu Juramento,
Por todo passo eu renovo minha promessa e lealdade.
Possa Caim elevar-se dentro desta terra,
Pela doce Blasfêmia e louvor tão escuro,
Pelo Assassinato da necessidade e a ressurreição para ser,
Eu chamo a vós, Mortos Poderosos, para abençoar as Crianças
procriadas no Sangue e Ruína de Caim.
Recebei a nós neste Solo de Sangue e Exílio,
que nós conhecemos como Nod, o Éden esquecido.
E tais devem ser as palavras que
Despertam a vós, Grande Azhdeha!
BILOI BILOI HU!

Estas são as direções dos Inomináveis da Cultus Sabbati:-


N: Liliya Devala KHA I LILIYA Mãe do Sangue da Serpente
Chifruda da Sabedoria.
N: Mahazael Deval I KHA MAHAZHUA Soberano Pai-Bruxo.

NE: Yemeloi Lucifera I HU LUCIFERA Mãe do Sangue Sábio.


NE:
NE: Tubalo Lucifer I HU TUBALO Sábio Pai dos Portais de
NE:
Prata.

L: Zhamael I SA ZHAMAEL Sábio Pai dos Portais de Ferro


L: Na’amah I SA NA AMAH Mãe do Sangue Sábio e Dama dos
Portais de Ferro.

SE: Azh’modai I BA AZH MODAI Pai de Chifres de Touro dos


Portais Mercuriais.
SE: Azh’terah Saba I BA AZH TERAH Mãe Chifruda da Chaga
Vermelha nos Portais Mercuriais.

S: Maheleth Rahab I KU RAHAB Mãe do Sangue e Rainha dos


Portais de Bronze.
S: Azhazael I KU AZHA
AZHA ZAEL Pai Sábio e Rei dos Portais de
Bronze.

SO: Ruha Azh’ra Qarina I LA RUHA AZ Senhora dos Portais de


Cobre de Africanus, Sedutora de Olhos Azuis.
SO: Qafa Azhra Melek I LA QAFA AZH RA MELEK Senhor com
os olhos iguais o céu nos Portais de Cobre.

O: Azhael I TAN AZH-


AZH-AEL Sábio Pai e sábio dos Portais de
Chumbo.
O: Agrath I TAN AGRATH Mãe do Sangue e matriarca dos
Portais de Chumbo.

NO: Qinaya Noctifer I HUA QIN AYA HA BIL ZHI VA Senhor


dos Portais de Ouro de Covus, o Senhor erguido do Exílio.
NO: Lilis Zahriel I HUA LILIS ZHA RI AL Antiga Mãe do
Sangue-Sábio, última dos Deuses Fieis e dos Portais de Ouro de
Covus.

O Magister se dirige ao Portal Norte, a Sacerdotisa ao Portal Sul e o Covin


declarará:-
EVOI SABAI IA BHA AZHAKA IA AZHA QAYIN
BILO BILO HU
HU / 8 vezes
+ + +

Para uma mais direta conexão


com as Witchmothers e os
Witchfathers, as informações
seguintes e estratégias rituais de
oferecimento podem ser
executadas. Você irá então coletar
vinho em cada um dos oito pontos
em um cálice e usá-lo para os
espíritos inflamarem sua alma:-

Leste:
I SA NA´AMAH
Na’amah, a Bela que carregas o fio e o fuso. Tu cujo dom é fazer
nosso destino novamente. O destino que descansa debaixo da
pedra e areia, entre a mão e o forcado. A Formosa, bela mãe, teus
beijos são como uma chuva de granizo na terra do sangue e mel,
onde os bosques são feitos das espuma das águas.
Reverência a Ti. Reverência a Ti. Reverência. Reverência.
Reverência!

I SA ZHAMAEL
Zhamael, alado e mascarado com as feições de uma raposa, patas
de frangos e em suas mãos o espelho para tu veres atrás e afrente
e o refletir das sombras para transformar. Tua lança manchada
de sangue e máscara sobre máscara como uma lembrança sobre o
quão distante deve se ir para atingir o mistério descoberto como
um diamante brilhando do carvão.
Reverência a Ti. Reverência a Ti. Reverência. Reverência.
Reverência!
Sudeste:
I BA AZH MODAI
Ash’modai, rei de chifres de touro nos prados de milho, e uma
multidão de mãos da glória ao redor de seu pescoço. Um porral e
um pilar em si mesmo, rei de colheitas, rei das piras.
Reverência a Ti. Reverência a Ti. Reverência. Reverência.
Reverência!

I BA AZH TERAH
Bela Chifruda Azh’terah, Rainha do Reinado de Sheba, amante
do Topázio dos djinns. Em uma nuvem de fogo com navalhas
como teu cinturão e pés como aves de rapina, teu cabelo penteado
para trás para revelar a sabedoria dos olhos e a sinceridade de
tua boca fiel.
Reverência a Ti. Reverência a Ti. Reverência. Reverência.
Reverência!

Sul:
I KU RAHAB
Maheleth Rahab, Tu leoa com um rabo de escorpião, tu cujos atos
sexuais mantêm as mansões de luas vivas sob as estrelas do
verão. Com flores e pérolas teu caminho é girado e teu rosto
felino injeta terror em teus Campos, onde a misericórdia não é
nenhum conceito – mas as vontades são. Tu que recolhes o
misterioso e alimentas aos Perdidos.
Reverência a Ti. Reverência a Ti. Reverência. Reverência.
Reverência!

I KU AZHA ZAEL
Azhazael, sábio barbado, Tu que carregas os poderes de todas as
artes. Verdadeiro Sábio Negro que adornas teus chifres com o
cinturão do zodíaco e as casas dos signos estelares. Caçador do
veado, Homem da Lua, provedor de Órion que seguras o ovo da
serpente e os sete dragões da revelação. Tu és os Portais do Sol
Oculto, o amante das mansões, a lua cornuda conforme ela eleva-
se do oceano sangrento do transformar da lua.
Reverência a Ti. Reverência a Ti. Reverência. Reverência.
Reverência!
Sudoeste:
I LA RUHA AZH RA QARINA
No portal do rompimento e realização sexuais, a casa de Incubi e
Succubi, rainha e amante tu repousas em almofadas aveludadas.
Tu que és o Eu amarrado no Olho e Kteis – a Boca comendo toda
Maçã…
Reverência a Ti. Reverência a Ti. Reverência. Reverência.
Reverência!

I LA QAFA AZH RA MELEK


Qafa Azra Melek, Mestre dos Incubi, coberto com uma pele de
lobo carregando o ungüento venusiano que torna teu falo em uma
vassoura, tu que voas na noite úmida, daimon de sexual
diablerie, pai de toda criança que muda de pele.
Reverência a Ti. Reverência a Ti. Reverência. Reverência.
Reverência!

(Bênção do Cálice e consumação do rito)

Centro:
AL ZHAKARAH
Pedra da queda de Lúcifer, Olho do Grande Dragão, a Ti eu
clamo como a mim mesmo e do Crânio da ação de Caim eu tomo a
estrela e a misturo com o vinho. E assim eu estiro o Forcado do
Céu até o Inferno e abro meus braços para a adoração dual. Possa
a chama celestial queimar neste solo e possa a chama infernal
aquecer este vinho.
Al Zhakarah! Al Zhakarah!
(repita)
ESTÁ FALTANDO:
NORTE – NORDESTE – NOROESTE
- OESTE
(Liliya, Mahazhael, Lucífera, Tubalo,
Azhael, Agrath, Qinaya e Lilis)

+ + +
Contudo os Inomináveis da Verdadeira Cruz são muitos, mas relatados ao
Mistério de Qayin Prateado e sua jornada para a Montanha da Rainha
Vênus usamos os seguintes:-

LILITH LILI
LILIYA – Mãe do Sangue-Bruxo
DRACO FAUNUS – Pai da Raça Sábia

IA ANA LILITA – Adoração para a Mãe Celestial de Todo Sangue-Sábio!


IA NE´OMA LILITA
LILITA – Adoração para a fiandeira que atou Nosso
Sacerdócio!
IA ASTRIYA LILITA – Adoração para a Amante Escarlate da Revoada de
Corujas!

IA AZZIEL CAIN – Honra ao Pai Celestial de Nossa Descendencia Infernal!


IA TUBAL CAIN – Honra ao Ferreiro que forjou Nosso Sacerdócio!
IA SA´ IRA CAIN – Honra ao Senhor Verde Líder dos Sátiros de Patas de
Bode!

+ + + + + + +
O uso de Salmos é uma parte integrante da Arte. Codificado no interior dos
textos descansam verdadeiros encantamentos e se pode usar os Salmos para
a abertura dos trabalhos rituais. Alguns exemplos são:

Salmo 67 (68 kjv)


kjv)

1. Ao mestre de canto. Salmo de Davi. Cântico.


2. Levanta-se Deus; eis que se dispersam seus inimigos, e fogem
diante dele os que o odeiam.
3. Eles se dissipam como a fumaça, como a cera que se derrete ao
fogo. Assim perecem os maus diante de Deus.
4. Os justos, porém, exultam e se rejubilam em sua presença, e
transbordam de alegria.
5. Cantai à glória de Deus, cantai um cântico ao seu nome, abri
caminho para o que em seu carro avança pelo deserto. Senhor é o
seu nome, exultai em sua presença.
6. É o pai dos órfãos e o protetor das viúvas, esse Deus que habita
num templo santo.
7. Aos abandonados Deus preparou uma casa, conduz os cativos à
liberdade e ao bem-estar; só os rebeldes ficam num deserto
ardente.
8. Ó Deus, quando saíeis à frente de vosso povo, quando
avançáveis pelo deserto,
9. a terra tremia, os próprios céus rorejavam diante de vós, o
monte Sinai estremecia na presença do Deus de Israel.
10. Sobre vossa herança fizestes cair generosa chuva, e
restaurastes suas forças fatigadas.
11. Vosso rebanho fixou habitação numa terra que vossa
bondade, ó Deus, lhe havia preparado.
12. Apenas o Senhor profere uma palavra, tornam-se numerosas
as mulheres que anunciam a boa nova:
13. Fogem, fogem os reis dos exércitos; os habitantes partilham
os despojos.
14. Enquanto entre os rebanhos repousáveis, as asas da pomba
refulgiam como prata, e de ouro era o brilho de suas penas.
15. Quando o Todo-poderoso dispersava os reis, caía a neve sobre
o Salmon.
16. Os montes de Basã são elevados, alcantilados são os montes
de Basã.
17. Montes escarpados, por que invejais a montanha que Deus
escolheu para morar, para nela estabelecer uma habitação
eterna?
18. São milhares e milhares os carros de Deus: do Sinai vem o
Senhor ao seu santuário.
19. Subindo nas alturas levastes os cativos; recebestes homens
como tributos, aqueles que recusaram habitar com o Senhor
Deus.
20. Bendito seja o Senhor todos os dias; Deus, nossa salvação,
leva nossos fardos:
21. nosso Deus é um Deus que salva, da morte nos livra o Senhor
Deus.
22. Sim, Deus parte a cabeça de seus inimigos, o crânio hirsuto
do que persiste em seus pecados.
23. Dissera o Senhor: Ainda que seja de Basã, eu os farei voltar,
eu os trarei presos das profundezas do mar,
24. para que banhes no sangue os teus pés, e a língua de teus
cães receba dos inimigos seu quinhão.
25. Contemplam a vossa chegada, ó Deus, a entrada do meu
Deus, do meu rei, no santuário;
26. Vêm na frente os cantores, atrás os tocadores de cítara; no
meio, as jovens tocando tamborins.
27. Bendizei a Deus nas vossas assembléias, bendizei ao Senhor,
filhos de Israel!
28. Eis Benjamim, o mais jovem, que vai na frente; depois os
príncipes de Judá, com seus esquadrões; os príncipes de Zabulon,
os príncipes de Neftali.
29. Mostrai, ó Deus, o vosso poder, esse poder com que atuastes
em nosso favor.
30. Pelo vosso templo em Jerusalém, ofereçam-vos presentes os
reis!
31. Reprimi a fera dos canaviais, a manada dos touros com os
novilhos das nações pagãs. Que eles se prosternem com barras de
prata. Dispersai as nações que se comprazem na guerra.
32. Aproximem-se os grandes do Egito, estenda a Etiópia suas
mãos para Deus.
33. Reinos da terra, cantai à glória de Deus, cantai um cântico ao
Senhor,
34. que é levado pelos céus, pelos céus eternos; eis que ele fala,
sua voz é potente:
35. Reconhecei o poder de Deus! Sua majestade se estende sobre
Israel, sua potência aparece nas nuvens.
36. De seu santuário, temível é o Deus de Israel; é ele que dá ao
seu povo a força e o poder. Bendito seja Deus!

Psalmus 67 (68 kjv)


kjv)

1. Magistro chori. David. PSALMUS. Canticum.


2. Exsurgit Deus, et dissipantur inimici eius;
et fugiunt, qui oderunt eum, a facie eius.
3. Sicut dissipatur fumus, tu dissipas;
sicut fluit cera a facie ignis,
sic pereunt peccatores a facie Dei.
4. Et iusti laetentur et exsultent in conspectu Dei
et delectentur in laetitia.
5. Cantate Deo, psalmum dicite nomini eius;
iter facite ei, qui fertur super nubes:
Dominus nomen illi.
Iubilate in conspectu eius;
6. pater orphanorum et iudex viduarum,
Deus in habitaculo sancto suo.
7. Deus, qui inhabitare facit desolatos in domo,
qui educit vinctos in prosperitatem;
verumtamen rebelles habitabunt in arida terra. -
8. Deus, cum egredereris in conspectu populi tui,
cum pertransires in deserto,
9. terra mota est, etiam caeli distillaverunt
a facie Dei Sinai, a facie Dei Israel.
10. Pluviam voluntariam effundebas, Deus;
hereditatem tuam infirmatam, tu refecisti eam.
11. Animalia tua habitabant in ea,
parasti in bonitate tua pauperi, Deus.
12. Dominus dat verbum;
virgines annuntiantes bona sunt agmen ingens:
13. “ Reges exercituum fugiunt, fugiunt,
et species domus dividit spolia.
14. Et vos dormitis inter medias caulas:
alae columbae nitent argento,
et pennae eius pallore auri.
15. Dum dispergit Omnipotens reges super eam,
nive dealbatur Selmon ”.
16. Mons Dei mons Basan,
mons cacuminum mons Basan.
17. Ut quid invidetis, montes cacuminum,
monti, in quo beneplacitum est Deo inhabitare?
Etenim Dominus habitabit in finem.
18. Currus Dei decem milia milium:
Dominus venit de Sinai in sancta.
19. Ascendisti in altum, captivam duxisti captivitatem;
accepisti in donum homines,
ut etiam rebelles habitent apud Dominum Deum.
20. Benedictus Dominus die cotidie;
portabit nos Deus salutarium nostrorum.
21. Deus noster, Deus ad salvandum;
et Domini, Domini exitus mortis.
22. Verumtamen Deus confringet capita inimicorum suorum,
verticem capillatum perambulantium in delictis suis.
23. Dixit Dominus: “ Ex Basan reducam,
reducam de profundo maris,
24. ut intingatur pes tuus in sanguine,
lingua canum tuorum ex inimicis portionem inveniat ”.
25. Viderunt ingressus tuos, Deus,
ingressus Dei mei, regis mei in sancta.
26. Praecedunt cantores, postremi veniunt psallentes.
in medio iuvenculae tympanistriae.
27. “ In ecclesiis benedicite Deo,
Domino, vos de fontibus Israel ”.
28. Ibi Beniamin adulescentulus ducens eos,
principes Iudae cum turma sua,
principes Zabulon, principes
Nephthali.
29. Manda, Deus, virtuti tuae;
confirma hoc, Deus, quod operatus es in nobis.
30. A templo tuo in Ierusalem
tibi afferent reges munera.
31. Increpa feram arundinis,
congregationem taurorum in vitulis populorum:
prosternant se cum laminis argenti.
Dissipa gentes, quae bella volunt.
32. Venient optimates ex Aegypto,
Aethiopia praeveniet manus suas Deo.
33. Regna terrae, cantate Deo,
psallite Domino, psallite Deo,
34. qui fertur super caelum caeli ad orientem;
ecce dabit vocem suam, vocem virtutis.
35. Tribuite virtutem Deo.
Super Israel magnificentia eius,
et virtus eius in nubibus.
36. Mirabilis, Deus, de sanctuario tuo!
Deus Israel ipse tribuet virtutem et fortitudinem plebi suae.
Benedictus Deus!

Um exemplo de Salmo usado para o propósito de proteção e defesa agressiva


é o que segue:
Salmo 43 (44 kjv)
kjv)

1. Ao mestre de canto. Hino dos filhos de Coré.


2. Ó Deus, ouvimos com os nossos próprios ouvidos, nossos pais
nos contaram a obra que fizestes em seus dias, nos tempos de
antanho.
3. Para implantá-los, expulsastes com as vossas mãos nações
pagãs; para lhes dardes lugar, abatestes povos.
4. Com efeito, não foi com sua espada que conquistaram essa
terra, nem foi seu braço que os salvou, mas foi vossa mão, foi
vosso braço, foi o resplendor de vossa face, porque os amastes.
5. Meu Deus, vós sois o meu rei, vós que destes as vitórias a Jacó.
6. Por vossa graça repelimos os nossos inimigos, em vosso nome
esmagamos nossos adversários.
7. Não foi em meu arco que pus minha confiança, nem foi minha
espada que me salvou,
8. mas fostes vós que nos livrastes de nossos inimigos e
confundistes os que nos odiavam.
9. Era em Deus que em todo o tempo nos gloriávamos, e seu nome
sempre celebrávamos.
10. Agora, porém, nos rejeitais e confundis; e já não ides à frente
de nossos exércitos.
11. Vós nos fizestes recuar diante do inimigo, e os que nos
odiavam pilharam nossos bens.
12. Entregastes-nos como ovelhas para o corte, e nos dispersastes
entre os pagãos.
13. Vendestes vosso povo por um preço vil, e pouco lucrastes com
esta venda.
14. Fizeste-nos o opróbrio de nossos vizinhos, irrisão e ludíbrio
daqueles que nos cercam.
15. Fizestes de nós a sátira das nações pagãs, e os povos nos
escarnecem à nossa vista.
16. Continuamente estou envergonhado, a confusão cobre-me a
face,
17. por causa dos insultos e ultrajes de um inimigo cheio de
rancor.
18. E, apesar de todos esses males que nos sobrevieram, não vos
esquecemos, não violamos a vossa aliança.
19. Nosso coração não se desviou de vós, nem nossos passos se
apartaram de vossos caminhos,
20. para que nos esmagueis no lugar da aflição e nos envolvais de
trevas...
21. Se houvéramos olvidado o nome de nosso Deus e estendido as
mãos a um deus estranho,
22. porventura Deus não o teria percebido, ele que conhece os
segredos do coração?
23. Mas por vossa causa somos entregues à morte todos os dias e
tratados como ovelhas de matadouro.
24. Acordai, Senhor! Por que dormis? Despertai! Não nos rejeiteis
continuamente!
25. Por que ocultais a vossa face e esqueceis nossas misérias e
opressões?
26. Nossa alma está prostrada até o pó, e colado no solo o nosso
corpo.
27. Levantai-vos em nosso socorro e livrai-nos, pela vossa
misericórdia.

Psalmus 43 (44
(44 kjv)
kjv)

1. Magistro chori. Filiorum Core. Maskil.


2. Deus, auribus nostris audivimus;
patres nostri annuntiaverunt nobis
opus, quod operatus es in diebus eorum, in diebus antiquis.
3. Tu manu tua gentes depulisti et plantasti illos,
afflixisti populos et dilatasti eos.
4. Nec enim in gladio suo possederunt terram,
et brachium eorum non salvavit eos;
sed dextera tua et brachium tuum
et illuminatio vultus tui,
quoniam complacuisti in eis.
5. Tu es rex meus et Deus meus,
qui mandas salutes Iacob.
6. In te inimicos nostros proiecimus,
et in nomine tuo conculcavimus insurgentes in nos. -
7. Non enim in arcu meo sperabo,
et gladius meus non salvabit me.
8. Tu autem salvasti nos de affligentibus nos
et odientes nos confudisti.
9. In Deo gloriabimur tota die
et in nomine tuo confitebimur in saeculum.
10. Nunc autem reppulisti et confudisti nos
et non egredieris, Deus, cum virtutibus nostris.
11. Convertisti nos retrorsum coram inimicis nostris;
et, qui oderunt nos, diripuerunt sibi.
12. Dedisti nos tamquam oves ad vescendum
et in gentibus dispersisti nos.
13. Vendidisti populum tuum sine lucro
nec ditior factus es in commutatione eorum.
14. Posuisti nos opprobrium vicinis nostris,
subsannationem et derisum his, qui sunt in circuitu nostro.
15. Posuisti nos similitudinem in gentibus,
commotionem capitis in populis.
16. Tota die verecundia mea contra me est,
et confusio faciei meae cooperuit me
17. a voce exprobrantis et obloquentis,
a facie inimici et ultoris.
18. Haec omnia venerunt super nos, nec obliti sumus te
et inique non egimus in testamentum tuum.
19. Et non recessit retro cor nostrum,
nec declinaverunt gressus nostri a via tua;
20. sed humiliasti nos in loco vulpium
et operuisti nos umbra mortis.
21. Si obliti fuerimus nomen Dei nostri
et si expanderimus manus nostras ad deum alienum,
22. nonne Deus requiret ista?
Ipse enim novit abscondita cordis.
23. Quoniam propter te mortificamur tota die,
aestimati sumus sicut oves occisionis.
24. Evigila, quare obdormis, Domine?
Exsurge et ne repellas in finem.
25. Quare faciem tuam avertis,
oblivisceris inopiae nostrae et tribulationis nostrae?
26. Quoniam humiliata est in pulvere anima nostra,
conglutinatus est in terra venter noster.
Exsurge, Domine, adiuva nos
et redime nos propter misericordiam tuam.

E ainda outro Salmo para reunião de focus ritual é o que segue:


Salmo 83 (84 kjv)
kjv)

1. Ao mestre de canto. Com a Gitiena. Salmo dos filhos de Coré.


2. Como são amáveis as vossas moradas, Senhor dos exércitos!
3. Minha alma desfalecida se consome suspirando pelos átrios do
Senhor. Meu coração e minha carne exultam pelo Deus vivo.
4. Até o pássaro encontra um abrigo, e a andorinha faz um ninho
para pôr seus filhos. Ah, vossos altares, Senhor dos exércitos,
meu rei e meu Deus!
5. Felizes os que habitam em vossa casa, Senhor: aí eles vos
louvam para sempre.
6. Feliz o homem cujo socorro está em vós, e só pensa em vossa
santa peregrinação.
7. Quando atravessam o vale árido, eles o transformam em
fontes, e a chuva do outono vem cobri-los de bênçãos.
8. Seu vigor aumenta à medida que avançam, porque logo verão o
Deus dos deuses em Sião.
9. Senhor dos exércitos, escutai minha oração, prestai-me
ouvidos, ó Deus de Jacó.
10. Ó Deus, nosso escudo, olhai; vede a face daquele que vos é
consagrado.
11. Verdadeiramente, um dia em vossos átrios vale mais que
milhares fora deles. Prefiro deter-me no limiar da casa de meu
Deus a morar nas tendas dos pecadores.
12. Porque o Senhor Deus é nosso sol e nosso escudo, o Senhor dá
a graça e a glória. Ele não recusa os seus bens àqueles que
caminham na inocência.
13. Ó Senhor dos exércitos, feliz o homem que em vós confia.

Psalmus 83 (84 kjv)


kjv)

1. Magistro chori. Secundum " Torcularia ".


Filiorum Core. PSALMUS.
2. Quam dilecta tabernacula tua, Domine virtutum!
3. Concupiscit et deficit anima mea in atria Domini.
Cor meum et caro mea exsultaverunt in Deum vivum.
4. Etenim passer invenit sibi domum,
et turtur nidum sibi, ubi ponat pullos suos:
altaria tua, Domine virtutum, rex meus et Deus meus.
5. Beati, qui habitant in domo tua:
in perpetuum laudabunt te.
6. Beatus vir, cuius est auxilium abs te,
ascensiones in corde suo disposuit.
7. Transeuntes per vallem sitientem
in fontem ponent eam,
etenim benedictionibus vestiet eam pluvia matutina.
8. Ibunt de virtute in virtutem,
videbitur Deus deorum in Sion.
9. Domine, Deus virtutum, exaudi orationem meam;
auribus percipe, Deus Iacob.
10. Protector noster aspice, Deus,
et respice in faciem christi tui.
11. Quia melior est dies una in atriis tuis super milia,
elegi ad limen esse in domo Dei mei
magis quam habitare in tabernaculis peccatorum.
12. Quia sol et scutum est Dominus Deus,
gratiam et gloriam dabit Dominus;
non privabit bonis eos,
qui ambulant in innocentia.
13. Domine virtutum, beatus homo, qui sperat in te.

+ + + + + + +
A Verdadeira Cruz da Terra

A s idéias sustentadas pelas pessoas, a respeito do Ofício e da Arte


das Bruxas são muitas, e freqüentemente distorcidas pelas concepções
profanas de nossa era. Especialmente popular tem sido a idéia de fusionar
ciência profana com conhecimento tradicional e criar corpos ecléticos de
conhecimento, com reivindicações de algum tipo de procedência ou aspiração
genuína. Na verdade não precisamos olhar muito longe para encontrar a
herança Sábia. A terra que pisamos carrega a sabedoria dos Ancestrais
Sábios e dos Mortos Poderosos. Aqueles que anteriormente colocaram sua
marca sobre – e dentre – a terra, repousam bem debaixo de seus pés.
A Arte não repousa nas mentes profanas e reformadas dos ocultistas
modernos que visam reformar e revitalizar o Ofício, para trazê-la em
concordância com as tendências e modismos de nossa era. O Sábio irá se
apegar à tradição, a tradição que nos foi dada pelos doutores dos planetas,
bruxas, sábios e magos do passado, aqueles que eram bem versados na Arte
Sem Nome e que trouxeram a Arte até nossos dias. Falo de pessoas como
Nicholas Culpepper, Al Biruni, Ptolomeu, Cornelius Agrippa, Platão, Ficino,
William Lilly, Elias Ashmole e tantos outros que transmitiram a Arte no
passado para nosso sábio benefício no presente. O homem moderno tende a
ver esses guardiões da sabedoria como ultrapassados e arcanos à luz da
revolução tecnológica da era moderna, que tem tornado a comunicação e
conhecimento cada vez mais e mais acessíveis. Esta idéia comumente
sustentada de progresso vai contra o fluxo natural, e o homem está
gradualmente perdendo seu contato com a natureza e as fontes da Arte. O
homem está constantemente negligenciando sua ancestralidade espiritual e
insiste em reinventar ferramentas e técnicas que acredita serem melhores.
Tomemos um exemplo, a astrologia.
Anterior ao século XVIII, a astrologia era uma arte baseada na
distinta idéia de que o mundo era um universo holístico e divino, onde as
interações e inter-relações aconteciam o tempo todo, o natural e o
sobrenatural não eram separados e, definitivamente, as manifestações
naturais possuíam causas e relações sobrenaturais. A astrologia costumava
ser uma arte solidamente fundamentada na crença de que a criação era
geocêntrica e holística. A astrologia moderna, por outro lado, adotou para si
o campo da psicologia e, ao invés de ler soluções e predições num contexto
hermético, como os doutores planetários clássicos faziam, temos agora
astrólogos que usam as estrelas para mapear tipos de personalidade,
negligenciando a maioria dos fatores tão importantes para interpretação de
uma carta clássica. Creio que isso seja devido tanto pela complexidade da
arte como também pelo fato de que a arte clássica demanda que você se
curve à sabedoria dos ancestrais. Em um egoísta, onde o egocentrismo nos
circunda como montanhas gigantes, o homem sente que a adesão às regras
da ancestralidade significa o sacrifício da integridade e da individualidade,
não vendo que voltando-nos para a sábia ancestralidade podemos nos tornar
elos vivos à cadeia de sabedoria ainda vivente e pronta para ser abraçada.
Os sábios que desvelam a atemporal arte podem parecer ultrapassados em
sua completa adesão ao tradicionalismo nas premissas da herança de nossos
ancestrais espirituais, e podemos dizer que eles seguem contra a corrente,
sustentando o ouro do passado enquanto deixam a argila e o limo das
invenções modernas e profanas serem levadas pelo rio Lethe, esquecidas por
aqueles da Arte Sábia, como se seu valor fosse julgado ser de menor
qualidade. Os Bruxos da Vera Cruz sempre irão contra a corrente em sua
aspiração pela tradição, e tal é o caso da maioria das organizações
tradicionais do Ofício. Passarei aqui uma simples prática para que o
peregrino se reconecte com a Terra. Por terra me refiro a este mesmo solo
em que você está pisando, e aos homens e mulheres que com seu sangue e
sua vida contribuíram para que você fosse o último elo em sua corrente de
ancestralidade sanguínea.
Como Cornelius Agrippa afirmou: "O semelhante está em outras
coisas, as quais afetam a mente com um forte desejo". Ele falava aqui do
desejo criativo da mente (Nous) do homem, faculdade que torna possível o
vínculo do celestial ao infernal. Mas para que isto seja efetuado precisamos
trabalhar na corrente da analogia e simpatia. Isto significa que precisamos
trabalhar na linha de ressonância com a terra e o que pode despertar os
Mortos Poderosos da própria terra. Mas antes de podermos alcançar isto
precisamos nos relacionar com nosso sangue ancestral. A melhor maneira de
fazer isso é indulgir ao que os sábios gregos e goes chamavam de Katharmoi,
ou purificações. Essas purificações eram feitas através das orações e da
água, mas hoje em dia deparamos com outras questões que também
precisam ser identificadas, como o estado disfuncional de co-dependência
social que indulge no bode espiatório – para usarmos a linguagem da
psicologia vulgar e popular. O homem moderno tende a julgar muito
facilmente e a recusar-se a tomar responsabilidade por suas ações. Com que
freqüência você não ouviu dizerem que fizeram o que foi feito por causa de
outra pessoa? Quantas vezes não é culpa da própria relutância em se
resolver às complicações relacionadas a um pai abusivo ou uma mãe insana?
Ao invés de entender como estes fatores potencialmente maléficos
contribuíram às ordálias que lhes capacitaram a alcançar seu potencial, o
homem vulgar vê a ordália como obstáculo. Então, a primeira parte do
exercício é fazer uma lista de seus ancestrais e um poema que celebrará
cada um deles. Quatro ou cinco linhas serão suficientes. O ideal será traçar
sete gerações, mas em nosso mundo moderno, isto raramente é possível. O
mais longe que se puder ir, já será bom o suficiente. Muitos dos que lêm a
isto agora irão objetar, e declarar que os pais abusivos não merecem um
poema, hino ou ao menos um elogio. Não é bem assim, ao menos uma mãe
insana e má teve um útero que o trouxe à vida, então tome por aí. Comece
com o ventre divino que fez o milagre da vida possível, todo o resto é só
comportamento mediado por algo externo, ou algo externo integrado como
verdade. Tomemos um exemplo extremo, uma mãe e pai que abusam de seus
filhos sexualmente e com violência. Como um elogio pode ser composto em
tais condições extremas?
Oh, Útero divino / Caverna sem defeitos de Deus / Escondido
dentro da carne da decadência / tu foste um abrigo para meu
habitar / Por teu útero eu te saúdo XX e eu louvo os poderes
divinos que fizeram teu útero minha primeira casa.

Oh pai severo do chicote / sem ti eu nunca seria / Esteja em paz


Senhor do chicote / Deixa tua violência descansar e me conceda o
acesso a terra de Hades / Pai, eu te saúdo por teu nome XX / Eu
louvo os poderes que fizeram tua semente crescer em mim.

De tal forma, evitamos comentar sobre as ações propriamente.


Precisamos assumir que todas as pessoas nascem boas e abençoadas, o que
quer que venha depois pode trazer ao alinhamento ou para fora do
alinhamento da condição humana abençoada pré-destinada. Poucas pessoas
chegam a nós por uma ancestralidade composta de pessoas que atuam como
boas e abençoadas; ao contrário, caem presas de suas maldições familiares.
Libertemos disto e deixemos a dor do abuso seguir para o túmulo do
abusador. Você não é seus pais, e as más condutas de outras pessoas não são
suas. Então, ao purificar sua ancestralidade ao lidar com estes fatores, você
está preparando a você mesmo para encontrar a ancestralidade espiritual
dos sábios caminhando pela terra hoje em dia. Você é o que você é, e o que
importa é que você está resoluto em sua afirmação de se tornar o melhor que
o seu potencial pode se tornar. Toda ação e intento carrega a semente da
lição, faça isto bem e tome a lição em nome do seu anjo e pelo
aperfeiçoamento de sua natureza.

Agora, para conectar com a terra empenhe-


empenhe-se no seguinte katharmoi:

Você selecionará as ervas de acordo com seu signo ascendente e fará


delas um condensador fluídico. A essa tintura herbácea você misturará
vinho tinto doce. Antes do encontro com os espíritos da terra, você tomará
um copo desse vinho, irá misturá-lo com água, e tomará um banho. Leve
então o vinho remanescente a um lugar solitário, que você crê que ressoe
com algo inominado em sua alma, e você se sentará nesse lugar e afirmará
seu nome e ancestralidade aos espíritos deste pedaço particular de terra. Em
silêncio você se sentará, alimentará a terra com uma vela branca e um copo
do vinho que preparou, dizendo:

Oh gentis espíritos da árvore que alcança os céus, eu alimentei


tuas raízes infernais e peço permissão para entrar no reino dos
mortos-vivos e seres feéricos. Vejam-me enquanto partilho da
mesma essência

Você beberá um copo cheio de vinho e acenderá a vela. Você verá sua
alma ser preenchida pelas virtudes do vinho e dirá:
Oh espíritos de minha natureza, virtudes de minha virtude,
tomem-me e ensinem-me, dai-me símbolos e presságios para que
eu possa aprender os segredos de minha própria Cruz
Verdadeira. Pelo magistério do Caminho vos peço e vos imploro
para abrirem as portas para mim. Eu sou o Um, o Sangue Vívido
de minha própria ancestralidade sagrada, e se o sagrado foi
profanado, estou aqui para uma vez mais fazer o profano tornar-
se sagrado novamente! Recebam-me então!
Assim seja, mundo sem fim!
Você então visualizará com desejo, no olho de sua mente, como um
raio de luz cai de sua estrela e golpeia o chão à sua frente, fazendo uma
passagem dentre a terra, dentre a árvore, dentre a rocha ou a montanha – e
você então, com a mente saturada de desejo entrará e se renderá. O sábio
saberá como caminhar daqui para além...

Não há saudações para concluir este ritual; ao invés disso, você deverá
buscar reunir itens deste local que parecem ser de importância para
continuidade do trabalho aqui iniciado, e assim, deixará tudo nas mãos dos
espíritos guias da terra. Se eles ouviram seu chamado você saberá; e se você
fingiu ouvir o chamado, eles te perseguirão e você sofrerá por sua falta de
honestidade e honra. Então, para você que meramente busca clamar o poder
para si, cuidado, pois o Senhor dos poderes é verdadeiramente ‘dos diabos’ e
como todo diabo, o teste será radical, e se você perder, perderá tudo e se
ganhar, ganhará tudo.
O Sangue dos Mortos

A través
da terra, através
do planeta
das veias e
e
fluxos
subterrâneos o sangue dos nossos
antepassados corre. A própria Terra está
em nosso sangue. Dos humanos, através
dos animais e répteis – todo o caminho
volta para a Árvore dos Antigos que
estende suas raízes profundas dentre as
cavernas das memórias esquecidas,
onde elas nutrem sua sabedoria nos ossos
dos nossos antepassados. Oráculos foram
esculpidos em madeira exatamente por
isto. O conhecimento dos nossos
ancestrais, as árvores, eram comunicadas à
Odin, o deus-homem da Escandinávia, pela
escolha das runas em seu ato de auto-
sacrifício para ele mesmo. Por este ato e por esta ação ele se aprofundou
para dentro da memória arcana dos deuses e homens e recuperou esta
sabedoria. Nosso familiares, sejam eles cachorros ou sapos, pássaros ou
serpentes, gatos ou javalis, são testemunhas vivas à nossa linhagem, nosso
senso de afinidade com natureza, nossa corda de sangue que se
estende através do tempo e dentro do círculo do Um.

Muito tem sido dito sobre o Sangue-Bruxo e a marca, e pouco devo


dizer aqui sobre este mistério da arte sábia, mas sob os nossos pés descansa
o primeiro passo para esta realização. Pelo despertar dos Silentes que
descansam dentro da lama e terra, água e raízes do planeta em si, o legado
do Sábio deve estar evidente, assim, você clama no vale do conhecimento,
mas pode receber somente o eco de sua própria fantasia, ou realmente a voz
que fala ao herdeiro vivo.

Então, você deve aderir a este primeiro mandamento, que deves


venerar aos Mortos Poderosos solenemente, pois neles jazem as raízes do
sangue para o verdadeiro tornar.
O Rito para Sangrar a Noite
sobre a Terra
Um ritual para alimentar as Bruxas da Terra

Escolha bem se a Lua deve ser de Sangue ou Leite e


sob esta Lua, oculta ou exposta, é que você irá à árvore
poderosa que será um Carvalho, Mangueira ou
Salgueiro, ou aquela que seu Coração te disser. Em sua
raiz você adaptará de seus galhos caídos uma cruz com
braços iguais, e a prenderá com a grama ou vinha. Esta
cruz será colocada no lado do norte da árvore e você deve
falar para a cruz as seguintes palavras:-

Quatro estradas encontram e quatro estradas


partem
No centro de Tudo
Eu vim para comungar com os Silentes,
Por esta Cruz eu chamo o legado do meu Sangue;
Esta é a Verdadeira Cruz,
A Cruz do peregrino que conhece sua estação e lugar de repouso;
Permita-me repousar novamente nos braços de minha família,
Grandes Deuses, imortais e eternos,
Ouçam-me, assim como os desperto de seu sono e silêncio.
Você então traçará o sinal da terra para proteção e comunicação, assim como
o andarilho solitário nos ensinou, e que é conhecido como a bússola do sábio
e o Capacete de Ygg, com farinha branca como osso, ou pó de ossos
propriamente. Você então colocará a cruz sobre ele e com vinho e leite
alimente a cruz e o solo, em cada ponto da cruz e seu centro, e você
então declarará aos poderes dos Antigos de que você tem clara determinação
e pura orientação:-

Sob a Estrela
Ressuscito a Cruz!
Viajei a este ponto, onde tudo está quieto,
Descartarei toda falsidade e seguirei adiante dentre os
Pastos do reino Dourado da Rainha.
Sob a estrela, permaneço erguido, e não caído,
Sob a estrela rezo para Ti, Meu formoso Daemon,
De minha própria essência Verdadeira,
Meu espírito guarda e aliados da Noite,
Todos os que me trouxeram a este Ponto
Sob a Estrela
Onde eu ergo
A Cruz Verdadeira que faz tremer toda a falsidade através
de seus grandes poderes
Como Um na companhia de muitos que eu ergui
A Cruz Verdadeira sob a Estrela
Agora levante a cruz e faça um buraco pequeno no centro do sinal. Alimente
este buraco com uma única gota de seu próprio sangue, tirado do dedo mais
longo em sua mão esquerda. Você então colocará três feijões pretos em sua
boca para tomar sua saliva. Coloque-os no buraco juntamente com uma
moeda de prata. Coloque a cruz sobre o buraco e chame aos Mortos
Poderosos:-

Despertem de seu sono, oh Mortos Poderosos desta Terra


Abençoada!
Despertem e levantem das câmaras silenciosas no coração da
terra!
Sou eu, (nome) que está lhes chamando.
Pelo sangue e sinal,
Pelo Coração e carvão,
Pela Lei que ata a Verdade,
Pela guirlanda de rosas,
E o Mistério do Crânio,
Através e pelos sacramentos,
Eu lhes chamo ao banquete de Um!
Venham em meu auxílio, belos e feios;
Hoste Feérica e noivas da Morte,
Os que trocam de pele os mortos-vivos,
Todos vós, sábios que um dia caminharam sobre esta terra!
Eu lhes chamo para que uma vez mais caminhem sobre este Solo.
Então, libertem-se do centro do silêncio, libertem-se do centro da
terra, e vejam-me, assim como desenho o sinal do Tornar-me Um
com o Sangue Ancestral!
E vejam-me, assim como alimento o solo, para despertá-los todos,
para se erguerem dentre O Banquete do Uno,
E comuniquem-me as respostas que busco,
E dêem-me os remédios que necessito,
E venham ao meu auxílio nesta hora de Necessidade.
Pelo sacramento e poder do Coração,
Pelos dons e sinceridade,
Pelo meu Juramento eu lhes chamo para testemunhar o chamado
de Um à sua própria raça.
Despertem!
Despertem!
Despertem!
Amém! Amém! Amém!
Deite agora sua cabeça sobre a cruz e permita que o espírito ouça da
necrópole sob as raízes para tomá-lo e responder à você, guiá-lo e abençoá-lo.
Você então trará a cruz para sua alcova, e à noite, quando você quiser
que seu sangue corra em suas veias e lhe ensine sobre suas necessidades,
você a colocará em um altar no nível de sua cabeça, com um copo de vinho
tinto de sangue, e a água deve estar nos lados da cruz. Se você achar que
cabe decorar a cruz, faça-o com folhas de bambu. Por este ato necromântico o
morto deve falar, e o sangue voltar contra o grão, para que você veja teu
legado e a sabedoria, ou loucura que vem disto.
A Comemoração do Senhor Qayin

O Primeiro Feiticeiro é Qayin, a forma crua


da Essência Sublime desvelada na Vitoriosa Raça
de Seth e Al Khidir. Qayin é o Fogo Necessário da
necessidade e merece, por isso, a honra adequada
como sendo o Pai da Raça Amaldiçoada, Aqueles
queimados pelo Fogo que caminham mundo a fora
para conservar a Luz Perdida.
Esta Jornada é pelo Caminho da Lua dentro
da Montanha de Vênus. Ela é a Estrela que
repousa dentro do abraço Dela que habita na Trilha
da Beleza e Frustração. A identificação com Qayin
mostra uma identificação com o Sangue Assassino
que ataca sua própria Profanação para libertar a Eterna Santidade
instigada pela ânsia do Retorno e ida contra o grão. Para arrancar fora a
pele e a carne na Estrada Esmeralda pela Transgressão.

Unja o Crânio e tome o osso em tua mão. Acenda a vela e chame por Ele pela
Lembrança:-

“Meus olhos se abriram,


Eu comi o Fruto da Árvore que cresceu dentro da Noite.
Eu Sacrifiquei a Criança e fiz o Montículo vermelho pelo
Sacrifício.

A Terra se transformou em Sangue,


Eu cobri a mim mesmo na pele da Terra, e como uma meretriz
caminhei dentro dos Muitos Mundos,
Para pôr desnudo e morto tudo o que pude encontrar,
Tudo o que partilhou no Uno.
Eu escolhi minhas amantes entre as Filhas de Caim.

E quando envelheci,
Novamente fui ao Montículo,
Onde novamente matei a criança virgem,
E sobre o Ossuário de meu ato prostei-me como o Primogênito
Deval.

Deitado sobre seus pregos,


As Estrelas nunca fixas me cercaram,
E eu senti o punhal indo,
Um contra os dois e dois contra um,
Cortando minha carne e deixando livre o sangue das marés para
vir.
Negra a Terra se tornou e minha carne dentro das Chamas de
Índigo.

Sobre o Primeiro Sacrifício o Último deve ser feito,


Pois somente assim eu, e somente assim nós podemos arrancar as
muitas máscaras para restar verdadeiramente e unicamente o
mesmo.

Bifurcada é a Língua das Mentiras que se volta contra si mesma,


para desatar o Fogo abaixo,
Mantendo somente os Ossos para contemplar...

E dos Ossos, o Esterno, o Crânio e a Espinha foram ressucitados


dentro de uma Cruz Púrpura conforme os ventos sopraram dos
Quadrantes do Mundo.
Conforme olhei para o céu e tudo a minha volta, vi os Dezesseis
Fiéis unjindo-me com Óleo e Vinho...
E eles sussurram dentro do Silêncio as Palavras de Poder que
fizeram a Matriz, Espiral, Círculo e Quadrado.

E como Terceiro Sacrifício foi consumida uma criança nascida das


cinzas,
De coloração branca com um fogo dourado queimando como uma
auréola em volta de seus negros cabelos.
Dos olhos negros de carvão uma gota de ouro lacrimejou,
conforme a criança tomou o Crânio e o Fêmur de seu pai, e foi a
fora nos Campos do Mundo para construir e para destruir.

Por muitas vezes e ainda muitas vezes ele arrancou a pele e


prosseguiu para fazer sagrada a Transgressão de seu Pai.

HU – QAYIN – HUA – LA!”

+++
O Legado de Qayin é pelo Caminho dos Irin Caídos, ou Guardiões.
Devemos manter em mente que nosso trabalho é permanecer de pé e não
cair e, deste modo, precisamos abraçar a trilha Luciferiana não como meta,
mas como uma habitação temporária na Jornada. Lumiel é o Anjo da Terra,
e como tal, ele pode nos elevar para sermos retos como também pode tornar
o caminho árduo em sua tortuosidade, e podemos falhar em fazer o Tortuoso
Reto.
Assim como o arco, em sua forma curva é a retidão do próprio arco,
devemos então ver a retidão em nosso caminho, mesmo se ele parecer
tortuoso.
Um Chamado ao Anjo do Sangue-Bruxo
A Transvocação de Az’ra-
Az’ra-Lumial

+++

I – O Primeiro Chamado:
Petição
Eu ofereço a mim mesmo para começar este Rito Sagrado
Pelo Relâmpago, pela Tocha Flamejante, pelo Fogo da Serpente
interior:
Deixe tudo o que eu alcancei na eternidade se manifestar no
Presente Momento do Eu: Absoluto!
Oh Az’Ra-Lumial! Alma Angélica do Mestre Qayin!
Iniciador do Mistério Dracônico, Abridor dos Portais da Via
Tortuosa!
Ouça meu chamado, pois suplico a Ti! O Vaso de meu Coração
está aberto para Ti!

Vede! Eu permaneço solitário no Vazio, dentro do Círculo Vago da


Arte Real;
Meu Chamado de Amante segue para Ti, Oh Anjo de Penas de
Pavão!
A Lâmpada do Eremita anseia pela Chama da Tua Presença:
Meu Coração anseia a Luz Adamantina de Tua Iniciação!

Oh Az’Ra-Lumial! Único Manifestado dos Onze Deuses Antigos,


Tu és XON: Luz de toda nulidade revelada ao Homem.
Tu foste o Gerador dos Quatro Soberanos Guardiões e dos
Dezesseis Deuses Fiéis.

Como Homem Tu nasceste – Fogo e Barro – de seu Sangue-Sábio


e Sábia Semente;
Ser de Si próprio, oito vezes Tu foste gerado na Roda de Um Ano
e Um Dia.

Oh Az’Ra-Lumial, desce como Carne, a Palavra Viva;


O Iluminado, sete vezes adornado na promessa do arco-íris!

Oh Az’Ra-Lumiel, Eleva-te como Gnosis, a Mente do Céu:


O Grande Dragão, com Sete Cabeças, Coroado e Vitorioso!

II – O Segundo Chamado: Sacralizando o Reino dos


Fiéis
No Norte eu invoco a Ti, no Brilho da Meia-Noite: A Escuridão
Brilhante!
Por Liliya-
Liliya-Devala e Mahazhael-
Mahazhael-Deval,
Deval Seja Convocado!

No Noroeste eu evoco a Ti, na Luz Púrpura dos Antigos Reis e


Rainhas, As sombras Despertas da Verdadeira Ancestralidade.
Por Qinaya e Lilis,
Lilis Seja Convocado!
No Oeste eu Invoco a Ti, na Luz Índigo do Anoitecer,
no Fogo Azul dos Sentinelas e Guardiões!
Por Agrath e Azhael,
Azhael Seja Convocado!

No Sudoeste Eu evoco a Ti, na Luz Azul dos Deuses que


Caminham no Céu,
Na companhia dos Apaixonados e Livres!
Por Qafa e Ruha,
Ruha Seja Convocado!

No Sul Eu invoco a Ti, na Luz Esmeralda da Imaginação Divina,


No Anel das Sete Montanhas que limitam a Terra-sem-Fim!
Por Rahab e Azhazael,
Azhazael Seja Convocado!

No Sudeste Eu evoco a Ti, na Luz Açafrão dos Brilhantes,


Pelos Chifres dos Verdadeiros e Escolhidos Deuses!
Por Ash’Modai e Azh’Terah,
Azh’Terah Seja Convocado!

No Leste Eu invoco a Ti, na Luz Âmbar do Indomado,


Na Procissão Selvagem dos Deuses que Mudam de Pele,
Por Naamah e Zhamael,
Zhamael Seja Convocado!

No Nordeste Eu evoco a Ti, na Luz Carmesim de todo Sacrifício,


Na Entrada do Caminho Purificado que conduz ao Círculo do
“Sangue-Bruxo”
Por Tubalo e Lucífera,
Lucífera Seja Convocado!

Pelo Norte Eu me aproximo de Teu Coração,


Meu Amante, Minha Alma das Almas! Sob meus calcanhares
está a Pedra de Lúcifer, O Centro Oculto de todas as Terras.
Sobre mim está o Círculo de Sete Estrelas Sagradas, as Tuas
Cabeças Coroadas;
Em seu meio está assentado Teu Trono Secreto, Pólo dos Pólos,
Estrela das Estrelas, O Prego que nunca esfria!

Entre os Reinos das Sombras e Espíritos eu chamo a Ti,


Intercessor! Rei-Fantasma! Sábio e Tolo!
Draku Ezh-
Ezh-hou! Draku Ezh-
Ezh-hou! Draku Ezh-
Ezh-hou!
Man’draku Ezh-
Ezh-hou Sabatraxas!
Abra o Caminho para mim!
Entre as Sete Terras do Mundo eu chamo a Ti,
Andarilho! Solitário! Gerador dos Bruxos!
Qayin Azhaka! Qayin Azhaka! Qayin Azhaka!
Abra o Caminho para mim!

Entre a teia de estrelas irradiadas do Céu, Eu chamo a Ti,


Pai! Mãe! Iniciador!
Az’Ra-
Az’Ra-Lumial! Az’Ra-
Az’Ra-Lumial! Az’Ra-
Az’Ra-Lumial!
Abra o Caminho para mim!

Az’Ra-Lumial! Teu Nome eu recito até Tu vires –

III – O Terceiro Chamado:


Chamado: Sacrifício para Divina
Assunção
A Esfera de Sete Raios Brilha sobre mim;
A Serpente de Sete Cores desenrola-se interiormente;
O Portal Mais Íntimo está aberto para Ti.
Oh Az’Ra-Lumial, Espírito do Sangue-Bruxo, Eu peço a Ti que Te
faças carne!

Oh Tu, Espírito que governa as incontáveis Vias da Iniciação,


Abra o Caminho para mim, para que eu possa abrir o Caminho
para Ti!
Este Rito é meu Juramento e Promessa: ao passar por todas as
coisas devo me tornar Verdade Viva.

Isto eu rogo a Ti, Oh Deus de Muitas Máscaras da Arte Real,


Faças Teu Santuário e Teu Lar dentro de mim,
Para que eu possa queimar com Tua Gnosis – consumido em Teu
Perfeito Amor!

As Palavras deste Ritual são como Leite, Sangue e Mel para Ti.
A devoção que eu ofereço: Meu coração é a Rosa que deito sobre
Teu Altar.
Tais são minhas Palavras, assim será! No Silêncio para ir
adiante novamente!
IV – Contemplação:
O Selo do Rito
No Eremitério mais secreto, faço meu decreto verdade
impronunciável.
No Pensamento, Palavra e Ação um Destino sem caminhos;
único, para todos os caminhos desviados:
Minha única lei – Ethos, Aesthesis e Credo – desconhecidos aos
deuses mortais e aos homens.
Este Rito é minha única epifania, o Chamado do Amante da
Apophasis: Eu.
Que Assim Seja Feito!
Amém!
A Ordália dos Poderes Ocultos
Pelo Magister Azazayin Shin’Ar

Verae Crux – MMVIIAD


"Pois Eu sou a voz que fala através do seu medo
Eu sou o poder que entra quando você não tem mais nada"
(Do: Liber Combusta, The Gospel of the Stellar Fire)

O caminho propriamente apresenta quatro ordálias, cada uma delas


apontadas para a auto-superação. Estas quatro ordálias são os ventos dos
elementos e os espíritos que neles residem. A primeira ordália é pelo Ar, a
segunda pela Água, a terceira pelo Fogo e a quarta pela Terra. Nestas
virtudes atemporais a própria Esfinge descansa. A ordália pelos ventos que
trazem os seres do ar desafiará nosso sentido de separação, nossa mente,
nossos pensamentos, nossa forma de pensar, nossas metas, nosso sentido de
identidade. O Ar pode ser como um vento poderoso, que dá alimento às
águas para se elevarem em uma fúria poderosa, para o fogo morrer e para a
terra desaparecer. E esta é a natureza da provação do primeiro vento, ficar
forte nos desafios do Diabo e não deixar as águas subirem, nem deixar o fogo
morrer, nem deixar a Terra apagar nossa memória. O que faz o caminho tão
duro de se caminhar é dito no Evangelho de Judas, onde lemos na
introdução que neste tempo: “alguns entraram no caminho de retidão,
enquanto outros caminharam em sua transgressão”.
O Mestre não está falando de uma divisão entre as pessoas, em
classificações ruins ou boas, não, ele quer dizer sobre o estado de seus
seguidores, sobre os peregrinos em geral, cuja ânsia aos jardins de orvalho-
de-mel e leite no lado de fora do templo perpétuo só pode ser saciada pela
transgressão. Oh, pesar ao Peregrino da Estrada Solitária, pesar sobre
aquele que de boa vontade toma a Marca do Primeiro Feiticeiro. Pesar sobre
o Sangue Maldito, pois na maldição está a santa obra da salvação. Pelas
ações de Jezebel e Judas Iscariotes, por Dalila e por Herodias, o trabalho
sagrado da transgressão deve ser feito, e então podemos ser íntegros e nos
mantermos de pé para sempre. Onde não existe transgressão, não pode
haver nenhuma salvação. O Diabo é o primeiro do Ar, e ele dividirá os
ventos em quatro caminhos - e isto irá se abrir para a confusão ou foco, a
escolha do tipo correto ou a do tipo incorreto. O Ar é a respiração, o que nos
separa do cadáver e dos sonâmbulos do mundo decadente. O ar é do divino,
então a ordália está na compreensão disto e na adicional divinização do deus
dando a vida sustentando o ar.
Da segunda ordália lemos no Evangelho de Judas: "quando Jesus observou
sua falta de compreensão, ele disse a eles: “por que esta agitação os levou à
fúria? Seu deus que está dentro de você provocou-o à fúria dentro de suas
almas.“ Deixe qualquer um de você que é forte o suficiente dentre os seres
humanos trazer o ser humano perfeito e se erguer em frente a minha face.”
Uma falta de compreensão configurará o movimento nas águas quando
confrontado com a ordália. Esta ordália é das diabas, das cavernas obscuras
de segredos sombrios luxuriosos. Das feridas de sua alma e as cicatrizes em
seu coração, infligidas pela falha da compreensão da Água, e a Água
propriamente voltará a testá-lo. Você poderia dizer que estamos aqui
falando de controle, pois poderes controlados não são poderes perdidos. Os
poderes não desperdiçados são poderes à mão. É este poder que o Diabo o
desafiará a dar. E eu digo, não dê a ele o que é por direito seu! E nisto reside
a maldição e o reino. Nisto reside a verdadeira transgressão, por não
sucumbir às demandas que descansam na escuridão úmida. Nisto descansa
o juramento e sua quebra de juramento. Esta é a matéria do coração, se será
de escuridão ou de luz. Onde não existe coração não pode haver amor, sem
amor não existe nenhuma paixão e sem paixão o caminho nunca se ‘tornará’.
Conforme a Marca é tomada e a maldição dada, um fogo é inflamado e ao
acender a lanterna do peregrino solitário, ele seguirá ao mundo como um
forasteiro!
Aqui encontramos a terceira ordália, onde a maldição e sua carga podem
alimentar a lanterna, sua luz guia - ou você pode retornar ao vento e água
que irá extingui-la. Nossos antepassados se referiam a esta fase como
rubeata, o avermelhar do profano, infestar o profano com fogo sagrado.
Nesta ordália achamos a crença, e é a crença que desafiará nosso direito ao
fogo sagrado. Em cada estrada bifurcada, o Diabo empreenderá sua
mascarada e lhe forçará a demonstrar que você é verdadeiro, e que pela
mente e coração rompeu os véus da ignorância, de que você acordou
verdadeiramente, e que você de boa vontade e conscientemente tomou a
maldição. Na crença encontramos solidão, precisamos entender esta solidão,
ou solidão particular, como a essência da unidade, como sendo UM.
Encontramos aqui o silêncio de nossa crença, a chama flamejante acesa em
nossos corações para trazer o equilíbrio às águas e este é o silêncio com o
qual preencheremos nossas próprias dúvidas, inseguranças e distrações que
nos levam a um passo para fora do caminho - para trás. É no silêncio do fogo
que o espírito fala, é no silêncio que medimos nosso valor. O Fogo o desafiará
em termos de seu valor, sua resistência. No silêncio do fogo não existe auto-
piedade, não existe volta, não existe remorso e nem perdão. Você deve se
tornar Um ou perecer!
Com tua lanterna você caminhará para a Terra e a última ordália sempre
reside sob seus pés, a terra propriamente, o Norte Místico. Seu nome é
Fundação. E saiba isto, oh Peregrino da Estrada Maldita, que se você não
tiver nenhuma fundação a Terra o tragará como fez com Core (Números,
16:31), com seus rebeldes profanos quando desafiaram Moisés e
demonstraram a grande falha do teste de Fogo. Porque a falha do Fogo trará
as águas para derrotar o fogo, o ar para juntar o pó da Terra - e de tal forma,
sua memória estará perdida para sempre. Na quarta ordália o Diabo o
desafiará aos poderes ganhos e você deve lutar com seus demônios e djinns
do mundo, em uma batalha onde você irá ascender ou perecer. Pela sagrada
transgressão você será chamado íntegro, e deste modo, o Diabo será um
companheiro e uma baliza de luz eterna. Só pela Fundação os dons do Ar,
Água e Fogo podem ser sustentados dentro dos braços da Cruz Verdadeira e
somente assim podemos nos posicionar no centro e tomar o crânio chifrudo
da linhagem em nossas mãos e dizer: “este é meu semelhante, este crânio
negro de nosso princípio de sangue é por direito meu para manter e tomar.
Eu sou o Um do princípio ao fim. E então que assim seja!”
Saiba, Peregrino, que o caminho do poder é o caminho da ordália. Não pode
haver qualquer outro caminho para alcançar o poder verdadeiro. No poder
verdadeiro descansa a verdadeira maestria. Não pode haver um sem o outro.
Esta maestria está em nós mesmos e a transgressão é a obra sagrada que
leva à nossa salvação, assim podemos permanecer nos jardins dos segredos,
no pátio do divino, e sentirmos a respiração divina, a paixão poderosa e o
fogo da inspiração sobre uma fundação sólida. Este é o legado da santidade
como alcançada pela ordália. Esta é a exaltação do sangue sábio e o reforço
da Via Tortuosa em uma escadaria de luz para a ascensão dos íntegros,
aqueles que vieram da tribulação da transgressão com a luz da santidade
ardente como uma tocha de vitória em suas mãos!
Mesmo assim, deixe o Evangelho de São Judas Iscariotes concluir o caminho
da ordália, pois para cada vitória forças ainda maiores irão se erguer dos
serventes de Saklas, não para desafiar sua vitória, mas para destruí-la.

“Você se tornará o décimo terceiro,


e você será amaldiçoado por outras gerações –
E você virá para reinar sobre eles.
Nos últimos dias, eles irão amaldiçoar sua ascensão ao sagrado”
A Conduta Sábia
Azazayin
Magister da Via Vera Cruz

A pessoa sábia percebe que o mundo é um Mercado, um local onde


boas e más transações ocorrem o tempo todo. Onde o bom é encontrado, o
ruim logo deverá despontar em exaltação. Esta é a dinâmica básica da
Criação. O que percebemos como ‘ruim’ é geralmente assim visto dada a
falta de compreensão dos poderes potenciais e seu uso. Quando eu aplico um
veneno para exterminar as formigas que atacam minhas plantas, meu ato é
julgado moralmente bom do ponto de vista da planta, mas como mal do
ponto de vista da formiga. O julgamento é relacionado à perspectiva e à
menos que possamos manter uma perspectiva divina, ou pelo menos advaita
(não dualista) devemos conformar nossos julgamentos ao reino das opiniões
que se elevam de um dado ponto de vista. Esta opinião pode ser mais ou
menos informada, mas mesmo assim constitui em uma verdade fluida, nada
mais e nada menos. O valor da opinião ganha importância através do
trabalho que realizamos em nossa alma para fazê-la cintilar mais e mais,
como um brilhante diamante. Uma alma em contato com sua Natureza
Perfeita irá falar palavras de compreensão e evitar opiniões que criam
turbulências. Como Povo Sábio, devemos possuir e preserver honestidade,
honra e sabedoria.
Então, podemos dizer que uma Conduta Sábia segue algumas regras básicas
de orientação;
Não vivemos somente para nós mesmos, mas para sermos encarnações vivas
de nossos potenciais divinos, e como tal, podemos fazer a diferença pela
nossa pura presença neste mundo e sermos um fator de força, dignidade e
beleza neste mundo de conflito e diversidade.
Devemos ser honestos, honrados e sábios em nossas interações com nós
mesmos, com outros humanos e espíritos. Não há nenhuma diferença. Da
mesma forma em que você se relaciona com espíritos complicados, você se
relaciona com pessoas complicadas. Esta é uma verdade ainda maior para
nós, que vivemos em um reino onde o mundane e o espiritual coexistem
mutualmente.
Isto inclui quando vamos à casa de alguém, onde devemos respeitar o
Senhor da casa, porque somos seus convidados.
Pense bem antes de falar, palavras ditas na pressa são certamente palavras
de um tolo.
Raiva deve ser temperada antes de utilizada.
Vingança quente é a vingança dos tolos.
Honestidade também envolve que trilhemos nossos passos humildes e com a
Natureza Perfeita como nosso alvo, e isto naturalmente força a honestidade
a se encarnar e se exteriorizar para que sejamos julgados como confiáveis e
bons por aqueles que têm olhos para ver e como provocações àqueles que
vivem suas vidas em mentiras e desonestidade.
Nunca combata um inimigo sem valor! Meça bem se seu adversário é
realmente valoroso.
Apontar um inimigo é apontar a dignidade de alguém. Como um sábio do
oriente disse uma vez, um inimigo é tão importante como o Buddha, então
meça bem antes de definir quem é seu inimigo. Tenha em mente que isto é
apontar uma importante posição para alguém na sua vida.
Egoísmo é a cria da covardia, um guerreiro terá uma razão clara para seu
ataque, ele ou ela nunca serão motivados pelo egoísmo ou auto-glorificação.
Bravura é a irmã da generosidade. O Guerreiro que não sabe ser generoso
será um perdedor em qualquer batalha.
Como um deus você deve viver e como um deus você deve morrer. Reflita
sobre isso e sobre o que o que realmente isto contém!
Falta de honra é um mal, ou devemos dizer que é uma forma de impureza
que muda nossa natureza e corrompe nossa alma.
Ser honrado sugnifica ser honesto, sólido e verdadeiro. Desta forma podemos
ser exemplos de pessoas que andam em direção aos seus destinos, e mesmo
assim abraçando o bom caráter como motivo comum.
Sabedoria indica que uma pessoa tem o dom de um certo insight que faz com
que ele perceba e compreenda o núcleo e a natureza da situação, e que esta
compreensão traz a habilidade de agir de uma forma que é honrada, brava e
generosa.
Tempo é essencial, o sábio irá medir bem se vale a pena usar seu tempo para
executar seus atos. Indulgir em atividades sem valor e perder seu tempo
com tarefas estéreis exalta a natureza inferior e cria um desequilíbrio
interno.
Sábios e Guerreiros Sábios se movem com a inocência dos pombos e o
silêncio das serpentes. Isto significa atacar quando o ataque é apropriado e
caso contrário, prestar atenção em sua própria vida.
Quando desafiado a ser gentil, generoso e inocente, seja econômico com o
que fala e meça bem seus passos e seus encontros antes de fazer seus
julgamentos.
Então, seja Sábio, seja Bravo, seja Honrado! Trilhe o caminho das Bruxas da
Terra e ouça o conselho dos Mortos Poderosos que se ergueram em suas
veias! Lembrem-se do Juramento à eles: “Eu juro ser bom e verdadeiro, um
homem/mulher de honra e honestidade...”
Nas Transmissões e natureza das
Linhagens da Via Vera Cruz
Pelo Magister Azazayin Shin’Ar

S er Iniciado de acordo com um ponto do poder, receber o


empowerment linear ou a transmissão de um culto ou conclave de
poder espiritual indicaria que uma semente foi semeada e como com
qualquer semente precisa ser nutrida e cuidada a fim de crescer em
um organismo saudável. Uma semente pode perder-se se o cuidado
adequado não for observado ou pode crescer em formas híbridas, feias
e deformadas.

A transmissão de uma linhagem implica que a semente de poderes


possuída pelo Iniciador, de acordo com os poderes obtidos e a vontade
mostrada, está dando poder a um outro indivíduo. Esta vontade, por
sua vez, indica que a expressão de poderes transmitidos tende a
alterar eles próprios de acordo com o trabalho feito, o vaso que
preserva os poderes e o puro ato da vontade em mãos no ato da
transmissão da linhagem. Esta pequena alteração na natureza do
empowerment transmitido pode ser vista na transmissão dos mistérios
do Catolicismo e do Cristianismo, que podem revelar-se em uma
variedade de transmissões sobre este tema, dando nascimento às
linhagens de gnosis apostólicas, com várias ênfases sobre certas partes
do grande arcano de mistérios. Não quero dizer que a linhagem
tornou-se impura ou tornou-se severamente alterada, particularmente
isto denota que o espírito tem estado no trabalho e colocado a sua
impressão particular sobre a linhagem.

Quando falamos da Via Vera Cruz, falamos de um conclave de seis


diferentes transmissões, se não mais, que encontrou uma única
impressão espiritual em uma linhagem de validade única.
Estas linhagens incluem várias correntes da Arte Sem Nome, uma
derivada da Suécia, uma outra da Alemanha, nenhuma das quais têm
qualquer nome. A linhagem germânica Sem Nome é concernente ao
mistério de Frau Holda e Odin que, através de sua interseção rúnica
consiste na ênfase ancestral encontrada na linhagem Sueca que
focaliza o povo das fadas e não está particularmente ocupada com as
deidades, tais como os aesirs do mundo Nórdico, mas particularmente
o foco está sobre a terra e os espíritos que nela habitam. O Iniciador
destas duas linhagens foi também Iniciado em uma linha de mistérios
rúnicos e pela derivação de sua propriedade como um bruxo
tradicional, estas três linhas tornam-se entrelaçadas no interior deste
único vaso para transmitir um conhecimento único preservando todas
as três linhagens, mas tornando-se algo novo sob este Magistrado.
Mesmo as iniciações tendo sido realizadas separadas no tempo para a
iniciação, elas podem ser transmitidas unicamente, uma a uma, ou
elas podem fazer parte de uma transferência coletiva de poderes de
acordo com a vontade do Magister e do espírito hospedeiro presentes
na época do empowerment. No caso da Via Vera Cruz estas linhagens
são passadas dentro do grande escopo da iniciação no Ofício, tudo sob o
aegis da Senhora Vênus que é a imperatriz e domina do Ofício.

As próximas transmissões vieram para a Via Vera Cruz pelas bênçãos


de Alogos, dadas para Azazayin em seu ingresso na maestria da
Companie of the Serpent Cross e Ku Sebittu, conclaves da Cultus
Sabbati. Uma outra é derivada de Trieste, Itália, um conclave
tradicional de feitiçaria livremente referido como a Igreja Romana de
Lilith. Ainda outra é a Via Nocturna, o onírico vôo do Sabbath do co-
magister da Via Vera Cruz, Nigel A. Jackson e seu sangue. E a mais
importante de todas, o início e a conclusão do rito conhecido como The
Waters of the Moon, onde o bruxo se dirige aos poderes diretamente e
ordena a mão do Diabo para deixar os poderes fluírem no interior do
recém–nascido do Sangue-Bruxo. A conclusão com sucesso de tal rito
indicará que os poderes genericamente conhecidos como poderes
bruxos são dados de uma vez, como um raio de luz e fogo caindo das
sagradas montanhas e dos castelos não vistos.

Isto significa que o Iniciado da Via Vera Cruz é empowered por todas
estas linhagens, em uma única e singela iniciação da Via Vera Cruz,
levando a uma vasta possibilidade de poderes decifrados em si
mesmos de acordo com a estatura espiritual do recém-nascido. Como
uma conseqüência final isto indicaria que a Via Vera Cruz é uma
expressão única do Ofício, nascida de muitas correntes, mas
manifestada como Uma. Em alguns casos empowerments distintos
para um mistério particular ou linhagem do Ofício podem ser dados de
acordo com a ordenação do espírito e a necessidade para o candidato
receber uma forte explosão e uma transmissão particular em uma
maneira mais fechada, condensando o ponto dado como um de muitos
em um modo mais radical.

Agora, é importante observar como foi dito no começo que os poderes


bruxos são dados como sementes e a Iniciação é apenas um começo, o
grande trabalho está nas mãos do novo bruxo e há uma absoluta
necessidade de se ter a transmissão conferida pelos guardiões do
Ofício. Isto se mostrará nas formas de presságios, augúrios ou sonhos
– e em alguns casos o reconhecimento mútuo entre companheiros
bruxos que vêem a marca no outro. Em tal ponto se saberá que os
poderes dados foram bem atingidos e em si liberados em uma única
expressão de seus muito variados poderes. Isto também é verdade
para a Via Vera Cruz, ela é uma expressão única de muitas fontes e é
como tal, nenhuma de suas linhagens, mas uma única tradução do
Ofício nascida e mantida por sua família de Iniciados.
A Iniciação
dentro da Arte dos Sábios da
Via Vera Cruz

E ste é o Ritual de Iniciação e empowerment de Nossa Sagrada


Irmandade, a Via Vera Cruz. A Cerimônia pela qual o Peregrino da
Verdadeira Cruz recebe em seu Sangue e Espírito os Mortos Poderosos das
Linhas de Bruxaria das quais descende o Ponto de Poder da Vera Cruz.
O Peregrino deve entregar ao Magister seu vidro de água benta que
repousou em seu Altar durante o período de Dedicação, e carregar consigo
sua Cruz de Madeira e sua Guirlanda de Rosas dos passos do Caminho do
Dragão. Deve ele também pagar pelo galo branco que será ofertado ao
Diabo, bem como pelo vinho e azeite que serão utilizados.
O Vinum Sabbati será bebido por todos que estarão presentes na
Cerimônia.

Primeiro Passo:

O candidato é conduzido para a encruzilhada dos mundos, de olhos vendados


com roupas em trapos, segurando sua cruz em sua mão direita. No Portal
Norte do círculo haverá um par de tesouras e uma corda. Em nome de Culsu
e Culsans as medidas serão tiradas com um chamado para a Dama Fortuna:

Dama da Rota,
Senhora da Roda,
Pelo Sangue de Sta. Catarina,
E pela Graça dos Destinos
Um guarnece fortuna e outro guarnece desfortuna
Possa o portal para o Inferno ser aberto.
Pela Tocha e pelas lâminas
Por Culsu eu meço você do calcanhar para cima
Por Culsans eu meço você da cabeça para baixo
E como tal a encruzilhada eterna foi feita
Suas medidas nas mãos dos Destinos colocadas
E seus passos para sempre serão observados
Pelos Irins da Verdadeira Cruz
Pela nossa Sagrada Linhagem
E nossa Santa Ancestralidade
No Selo dos Santos
Teu Pé seja marcado!
A medida será tirada, o pé esquerdo será marcado e uma gota de sangue
usada para marcar a medida, e então colocada na frente da Dama Fortuna.

A Encruzilhada
Na encruzilhada o candidato será jogado para baixo violentamente e
questionado a jurar abrir mão de seus maus modos e inclinações, o reinado
inteiro de ilusão e ignorância, para assumir a Luz Negra queimando no
coração da Montanha de Vênus:

Você renuncia as suas inclinações maldosas?


Você procura caminhar dentro do caminho da Verdade?
Você jura defender seus irmãos e irmãs da Arte como se eles
fossem seu próprio ser absoluto?
Você jura manter secreto e nunca revelar este momento de
transgressão e transição?
Você jura ser um homem/mulher de sabedoria, honra, amor e
compaixão?
Na resposta afirmativa o candidato é jogado para o solo e batido com varas.
Os nomes de louvor de Vênus recitados e o chamado para a Dama Vênus:
Senhora da Roda,
Rainha da Montanha de Vênus,
Nós colocamos em frente de ti este peregrino/peregrina
Que apenas passou o rio cruzado
para seu domínio,
O destino dele/dela é seu agora,
Conduza-o(a) dentro das
cavernas de sua Graça
Através dos túneis e através do
labirinto
Através dos sete pastos
E ao pico de seu Monte.
As Açoitadas de seu amado
chicote
Os cortes da adaga de Eros
O abraço da Rainha, pálida com
a noite
Apaixonado com a intoxicação de
Vênus
Oh Grande Vênus que descansa
nos jardins da Noite e do Dia
A primeira e a última
O farol brilhante da realização
O compasso no caminho
De nossa Sábia Linhagem
A pérola no coração da Arte

O Escárnio
Com tesoura e faca as roupas do aspirante serão rasgadas para fora do corpo
em lembrança da serpente trocando sua pele, em um grandioso simbolismo
de transformar as inclinações nefastas para fora e estender para nossa
essência pelo verdadeiro caminho da serpente. Pela submissão para a
verdade, pelo amor e benevolência, pela discrição e integridade o aspirante
afirmará o juramento de colocar toda profanação de lado e será impecável,
um digna aspiração tzaddik. O aspirante é relembrado sobre isto do modo
que se segue:
O caminho da serpente não é de malicia
A serpente troca sua pele
O eterno ato de purificação
Isto é o caminho Tortuoso feito Reto
Pela ascensão da Serpente ao pico da Montanha
A coroa da serpente é retidão
E pela troca das roupas em trapos
Nós trocamos o kakodaimonous de sua carne
E nós fazemos o caminho à frente aberto
Na bem-aventurada esmeralda da Luz Negra
Brilhando dentro do coração do mistério
As roupas são rasgadas para fora, enquanto o aspirante é desnudo uma
moeda é pressionada em sua mão esquerda e colocada com as roupas. O
candidato é convidado a jogar as roupas na frente dele ou dela.

A Queima da Velha Pele


Através da Gaita Sagrada eu trago para baixo o
Fogo Místico do Céu e atraio para a Terra a Chama Real do
Sol pelos meus Encantamentos.
Pai Chifrudo da Arte Oculta,
TUBAL QAYIN irmão de NA’AMAH-
NA’AMAH-LILITH
que desceu como uma Serpente do Relâmpago sobre as Antigas
Montanhas da Terra,
Oh Portador da Luz, Ouça a Oração.

Na Fortaleza de Bronze, no Vestíbulo das Chamas, Eu Chamo a


Ti,
Anjo-Bode dos Chifres Dourados, Mestre do Fogo Primordial,
AZAEL-
AZAEL-QAYIN
Apareça em Teu Esplendor.

Tu és Ele: Que caíste do Sol para Consagrara a Humanidade com


Sagrado Ardor. Tu és Ele: Que conduziste as Hostes dos
Guardiões, os belos
Filhos de Deus para mesclar sua Semente Ígnea com as
Formosas Filhas dos Homens no Amanhecer do Mundo.

Tu és Ele: Rei dos Dragões da Sabedoria, teus Ministros que são


os Daemons Anciãos formados do Fogo:
SHEMYAZA, ARMAROS, BARAQUIJEL, KOKABEL,
EZEQUEEL, ARAQUIEL, SHAMSIEL, SARIEL.

A Queima da Moeda
A venda dos olhos será então removida. O aspirante será então convidado a
retomar a moeda queimando (óleo de oliva na mão esquerda) e a jogará no
centro do círculo. A moeda então deverá ser pega novamente e a túnica ser
vestida.
Com este simples e silencioso ato o segredo do fazer o que é necessário é
feito, sem o pensamento do custo é executado e o poder recuperado.

Juramento ao Mestre Crânio


Incluindo o jogar para baixo a cruz em memória da negação e elevação de
São Pedro.

O aspirante irá então para frente do Magister e jogará para baixo sua cruz e
pisará nela por três vezes. Por cada pisada o sino é tocado e o aspirante é
então desafiado com a adaga na garganta a parar sua covardia e assumir a
Cruz que é para ele ou ela carregar.

Afirmar o juramento de
de honra, sabedoria, força, discrição e integridade.

O aspirante irá então, com a Cruz em mãos, se ajoelhar diante


do Magister que está segurando o Crânio em sua mão e
colocará sua mão esquerda no Crânio:-

Na morte nós somos todos iguais


Não há divisão entre pobre e rico
Santo ou pecador
E assim como compartilhamos do mesmo destino com todos
Nunca há qualquer necessidade para pensar que você é mais
ou menos
do que você é.
Seja você mesmo.
Perceba sua estação nesta vida para a completude.
Nunca seja nenhum outro.
Os Companheiros da Mentira verão para transgredi-lo
E assim tornarem-se a Verdade da Abóbada Esmeralda
encarnada
A Sabedoria é uma Cruz, desde que ela se mescla com o Belo
Povo e dá ordálias
A Cruz deve lembra-lo disso.
A Abençoada Maldição da Sabedoria e a sabedoria para ser
concedida.
Então, com sua mão na cabeça dos povos sábios ancestrais
Sendo eles belos e feios
Você jura sobre sua alma imortal e seu coração sábio
Pelo Sangue dos ancestrais que corre em seu espírito e sangue
A aceitar estas minhas palavras como suas próprias?
(resposta do aspirante)

Cresça Sábio para a lei do Crânio!


E cresça sábio para honrar a Verdadeira Cruz!
Amém!
Sobre resposta afirmativa a mão é ungida em óleo de oliva e vinho como a
mão está descansando no crânio.
O Batismo

O aspirante é convidado a dizer o nome escolhido por três vezes, em voz alta.
A Água Benta é usada para batizar o aspirante para o nome escolhido.

O Sacrifício para a Meia-Noite


Um galo branco é dado para o Diabo na Encruzilhada a Meia-Noite:

Bagahi Laca Bachae


Lamac Cahi Achabahe
Karrelyos
Lamac Lamec Bachalyos
Cabahagi Sabalyos
Baryolas
Lagozatha Cabyolas
Samahac et Famyolas
Harrahya
Hail I Hoa Hran Hail Hou
O sangue é oferecido aos quatro caminhos da Encruzilhada e ao centro,
sobre o Crânio. O aspirante deve meditar alguns instantes contemplando o
Crânio.

A Passagem do Poder
O Magister perguntará:

M:- Quem tem se aproximado da porta da Arte Secreta?


M:-

A:- Um que busca admissão dentro de nossa secreta Arte e seus


A:-
mistérios sagrados
M:- Quem enviou a ti até aqui?
M:-

A:- O Homem na Encruzilhada da Meia-Noite convidou-me para


A:-
vir até aqui pelos ganchos e curvas da estrada

M:- E qual pode ser o juramento dado sobre a entrada do Reino


M:-
Oculto?

A:- Tornar Sagrado, Oculto e nunca revelado, nem Escrito, nem


A:-
dito, nem recitado; Não cortado, não entalhado, e nem escrito na
areia.

M:- Então, entre neste Círculo Sagrado, o Portal de Entrada para


M:-
os Mistérios Sagrados do Reino Oculto.
O aspirante cruza por sobre o besom e a espada e aproxima-se do Magister
ajoelhando-se com ambas as mãos no coração.
Do calcanhar para a cabeça os poderes são passados da esquerda para a
direita, na totalidade com o encantamento que se segue:

Eu ofereço tudo o que descansa entre minhas mãos ao Mestre


Chifrudo na Encruzilhada da Noite, Nosso Mestre e para a
Senhora da Montanha de Vênus, Dama Holda, Dama Herodias.
Nossa Dama da Noite e da Coruja, cujo nome nós não devemos
dizer (oo Magister sussurra o nome três vezes no ouvido do
aspirante: Lilith). Com este ato você deve abandonar toda a
falsidade e inteiramente você deve dedicar a si mesmo para a
Arte e Ofício dos Antigos, para o legado da Companhia Oculta e
as bruxas e o povo sábio, Magos e doutores dos Planetas da terra
da qual nós pisamos. Por este ato eu dedico você para a Arte dos
Sábio e a Arte dos Antigos. Pela passagem de poder da
Encruzilhada e a Montanha Sagrada, os Destinos e o
Impronunciável através de seu ser inteiro você nunca trairá ou
quebrará esta confidencia, por palavra ou ação, se você então o
fizer possa o buraco de vermes e a maldição da ignorância estar
sobre você e sua família em sete sobre sete gerações e possa sua
linhagem ser exterminada como um nome escrito nas margens do
oceano apagado pelo abraço da lua.

E pela palavra tomada o poder é transmitido, o eterno legado de


nossa sagrada herança.
A comunhão do Pão da Lua mergulhado em óleo
e sal
Para selar este juramento, o pão, sal, óleo e vinho - representando a
anatomia mística do Sábio Completo é dado em nome de:

Pelo Pai, que desceu pelo Caminho Serpentino


Pela Mãe que desceu na Estrada do Dragão
E o Filho que conheceu ambos os pilares
Eu dou este sacramento de unificação de toda diversidade
Um presente de purificação
Livre do veneno dos Caídos
Sejam vós justos e permaneçam de pé!
Em nome Dele, Dela e seu santo eu.

A Marca Abençoada é dada pelo Athame e


Sangue por Sangue
Teus são os Chifres Elevados
Tua é a Sabedoria da Luxúria
Teus são os Ossos Vermelho-Ocres
Tuas são as poeiras do Cemitério
Tua é esta carne da cabeça ao calcanhar
Dados da esquerda para a direita
Tudo entre minha mão
Eu dou para o Fogo do Caminho da Serpente
Desenrolando a via de coração para coração
Do túmulo para o Monte Vênus
E eu marco agora, sangue por sangue
E recebo………….
Como um irmão/irmã da Eterna Arte do Reino Oculto.
A Basílica da Santidade Escura
LIVRO I
– Segunda Parte –
RS
Adoração de Lilith
Fulvio Rendhell

Oh Lilith,
Rainha da Escuridão, que dá vida aos Dragões Siderais.

Oh Lua Negra,
Que corta o céu como Astro Errante, protege-nos com as asas
eternas do Vampiro Celeste.

Rainha da Noite,
Rasque os Véus de nossa mente para revelar a prata
escondida.

Oh Incubus Estelar,
Queima o nosso corpo com potente êxtase da Luxúria
Virginal.

Cometa Invisível de Longa Cauda Negra,


Envolve os Teus Cabelos como Tentáculos Ardentes sobre
nossa carne.

Oh Nuvem Escura,
Nos envolva com Abraço Cósmico na Espiral da Serpente
Eterna.

Oh Lilith,
Aprofunda o nosso ser nos Abismos Tenebrosos do Caos para
explodir novamente nas Essências Infinitas.

+ + +
O Ritual da Lua Dragão
Ou - O Grande Ritual da Lua Nova
Produzido pelas mãos do Magister Azazayin
Anno Domini 2007

E aquele espírito que é chamado Asirta se tornou provocado e foi para a


fêmea que está abaixo de todas as fêmeas. E ela é Lilith a mãe dos
demônios. E um homem pode se tornar provocado por aquele espírito mau
chamado Asirta, que prende a si mesmo àquele homem e amarra a si mesmo
a ele permanentemente. E em toda Lua Nova aquele espírito de aparência
do mal torna-se provocado por Lilith, e nestes tempos que o homem sofre
dano do espírito, e cai por terra e não pode levantar, ou até morre.

- Zohar II 267

A Lua Nova é a fase quando Lilith, Nossa Mãe, provoca suas


energias enviando espíritos de sua natureza para ocuparem-se de nossas
necessidades e ordálias, prazeres e auto-encarceramentos. Estes espíritos só
respeitam aqueles que entendem o emprego do escudo de Marte, pois Marte
é o único que refreia a Rainha com sua coragem e atitude. Então, com
coragem o rito deve começar; orações ao Senhor Marte antes do ritual é algo
bom a se fazer, e um Cálice abençoado de vinho e tabaco em sua honra como
um sinal de nossa necessidade por sua proteção nos servirá bem.
O objetivo deste ritual é entrar no campo de Lilith, quando seus poderes
estão mais agitados, e declarar nosso parentesco com ela e, deste modo,
perceber as bênçãos que vem do entendimento de nossa maldição como
família. Como tal, o ritual é um modo de prestar homenagem aos poderes
Dela. Visto que o ritual está fundado em uma segurança dupla de ambos, a
ancestralidade e os Anjos de exorcismo, todos sob o aegis de Senhor Marte,
os celebrantes podem neste caso oferecer luxúria e sexo como presentes
sacramentais para a Rainha, se esta for a intenção do rito ou se tornar a
natureza da consumação do ritual. É aconselhado executar o ritual em toda
Lua Nova como uma homenagem regular para a Rainha, para uma
constante revitalização do sangue, ele pode ser feito em convento ou no
templo solitário.

Agora, este ritual é particularmente apropriado para sintonizar as


propriedades oraculares de Lilith. Em convento ou solidão um espelho
escurecido é uma boa ferramenta para entrar na terra de Lilith, onde ela
está na orla desértica do Mar Vermelho, pronta para aconselhar a sua raça.

Você posicionará a si próprio em frente ao deserto da primeira matança,


você está exilado e o deserto de seu lar está vermelho, o sangue do profano
colorindo a Terra, gritando ao céu… Então a escuridão de nenhum luar... E
você repetirá para si mesmo: Em sua ausência de visibilidade ela está em
seu ponto mais forte… Você então dará um passo, um outro e um terceiro,
volte-se para o Norte, acenda uma única vela negra e recite o oráculo do rito.

O Oráculo do Rito
(Do Liber Combusta)

Pelo tempo e o tempo novamente,


Minha estrela resplandeceu entre reis e clérigos,
Meu encanto foi estendido sobre o mundo,
E quando tu beberes da profundidade do cálice,
Esta embriaguez é minha possibilidade.

A salvação se faz possível pelo sofrimento e morte;


Esta é a minha estrada e minha trilha.
Meu Duplo (Fetch) é encontrado no bosque entre o rio e o
jardim,
Vá para a lagoa silente e me vejas lá.
Ao Sangrar a Água
tu deves fazer o milagre acontecer,
Pela força somente tu quebrarás
e verás a beleza da dor desnuda,
e o milagre e a graça nisto.

Os três graus entre a balança e o ferrão,


Lá está minha caverna e lá está meu sopro,
Buscai-me para graça ou morte.
Depois de passar algum tempo em meditação, deixando a Noite solitária te
abraçar, você levantará sua cabeça com o punhal e o sino na mão e golpeará
o primeiro toque no sino.

A Declaração
(aqui produzido pelas mãos de Alogos)

BILO BILO HU!

Por minhas Palavras eu sôo o sino da morte para o infiel e o


mais profano.
Eu lanço-vos dentro do exílio sem retorno.

BILO BILO HU!

Por minhas Palavras eu honro o Pacto do Sangue-Bruxo.

BILO BILO HU!

Por minhas Palavras eu desperto o Esquecido e o Caído.

BILO BILO HU!


Por minhas Palavras eu declaro o Círculo aberto.
Por minhas Palavras eu declaro aos Portais a se
precipitarem amplamente!

BILO BILO HU!

Ouçam! Eu chamo a Vós!


Todos Vós Antepassados e Companheiros da Diablerie,
Vós Crianças Secretas do Dragão!
Aproximem-se conforme eu nomeio a Vós - para o Caminho
da Verdadeira Cruz!

BILO BILO HU!

+ + + + + + +

Na margem Sul desta terra devastada você permanecerá e olhará em


direção ao Norte. A moeda de traição então será segurada na mão esquerda
e passada por três vezes em torno da cabeça no círculo do Sol e então
colocada na mão direita e circulada em sentido contrário ao Sol, queimada
na vela única de Tzaphoni, Aquela do Norte, e atirada com grande fúria no
centro do Círculo.

O Caminho e o Portal
um chamado para sua abertura

Um ano e um dia no Reino de Elphame, os sussurros


iluminados pelo crepúsculo dos deuses esquecidos nas
regiões fronteiriças de toda crença, as visões da horda de
espíritos que voam na noite e da procissão vagante da terra
dos mortos mascarados de besta - tais sonhos estão aqui
encarnados e aqui são novamente sonhados. O reino deve
novamente ser aberto e novamente nós devemos nos
transformar. E como tal, nos voltamos para o Mestre na
Encruzilhada, onde duas estradas se encontram e quatro
caminhos partem. Mestre das chaves e transições, Mestre
Chifrudo que proclama a Idade Dourada de Saturno. Grande
Mestre, a quem freqüentemente chamamos de Diabo, a ti nos
voltamos e pedimos por intervenção. Possa nosso destino ser
afortunado conforme a Senhora da Mudança e Virtude se
confirma através do portal de todo encanto, e nos dá a visão e
a sabedoria. Dê-nos o sentido para entender e a coragem
para caminhar. Grandioso na Estrada do Dragão, Antigo que
segura a chave, abençoa esta Companhia. Então tome esta
moeda, uma ficha de nossa fé e traição. Tome esta moeda,
nosso sacrifício e sacrilégio. Tome esta moeda de traição e
transgressão e abra os portais para a Chama do Dragão!

HEKAS HEKAS ESTE BEBELOI!


BEBELOI!
BILO BILO HU!

O Exorcismo da Água, Fogo e Ar sob


o aegis do Senhor Marte

Arcanjos de Din, Grandes e Santos Senhores da Severidade e


Força, emprestem-me teus poderes e coragem conforme eu
inicio este trabalho de santidade. Pelos auspícios dos teus
anjos serventes eu purifico e exorcizo os elementos de toda
imperfeição e impureza.
Agora, pegue a água misturada com vinho e diga:-
diga:-
Sanvai – SHIN – NUN – VEH – ALEPH – YUD. (vibrandovibrando)
ando)
Tu és o Senhor do Ferrão do Grande Akrav (escorpião). Pela
graça de Ártemis tu aferroaste o Grande Órion para cegá-lo e
por tua virtude ele recuperou sua visão. Oh tu, grande Anjo
que surges no Norte. Sim, tu és o coração sangrando da
augusta lua, o cardeal da estação do outono. Pelo coração e
Ferrão do Escorpião, por Sanvai, eu expulso toda impureza
desta água e vinho misturados em pureza. Possa este vinho
ser puro como o elixir no Cálice do Senhor, possa esta água
ser pura igual ao primeiro dia, jorrada das mãos do Senhor.
(Sopre as letras sobre a água/vinho)
Sanvai, Senhor do ferrão e garra do veneno frio, sob o
disfarce do Mais Alto tu restringes e purificas e pelo teu
auxílio esta água e este vinho estão purificados!
Amém!
Tome então uma vela de coloração vermelha, acenda-
acenda-a com uma vara de
enxofre e acenda o carvão nesta vela dizendo:-
dizendo:-

Oh Sansanvai, Tu, fogo frio da Noite, Rei Austral, Senhor do


Fogo do Carneiro e Veneno do Escorpião, Tu és o Guardião
da Forja de Marte e tu és o Guardião do nascimento dos
espíritos!

Por SHIN – ALEPH – SHIN – ALEPH – YUD (sopre/vibre as


letras sobre o fogo) possa este fogo e seu carvão serem
purificados. Sansanvai, Senhor do Fogo do Carneiro e
Veneno do Escorpião, tu, fogo frio da Noite, tu acendes o
Fogo e assim tu o purificas e por teu auxílio possa este fogo
ser puro como no dia que o primeiro fogo golpeou a Terra!
Amém!

Semangelof, O Colérico, Mestre da fúria de Din. O Grande


das emanações da esquerda, Mestre de ABBADON, a chama
viva no ferro da restrição. Tu és o Mestre dos poderes do ar e
tu és a fúria de Marte, possam estes odores de Vênus
conceder em ti encanto e proteção, coragem e poder, e
possam estes odores purificar esta terra devastada de nosso
coração com coragem e beleza, todos no abraço de Vênus e
Marte, como amantes e amigos jurados no abraço da
lealdade. (Tome as passas de Vênus e sopre/vibre) SHIN –
MEM – ALEPH – AYIN – QOPH. Ah, Tu que conheces os
segredos da Lua e do Olho, seu início e águas de fogo
purificam estes perfumes e deixam um odor divino fluir
acima da terra, assim nós rezamos.
Amém!

O oficiante que realizou o Exorcismo Triplo deve então solicitar que os


membros do convento dêem um passo a frente para dentro do Círculo com o
pé esquerdo.
Você então trará os itens ao centro do círculo e do centro até os pontos
centrais você oferecerá os sacramentos purificados para as Rainhas
Demônios e seu Senhor.

Chamando as Quatro Rainhas


Demônios
Esteja atento que, a reputação de serem Rainhas Demônios, é devido as sua
habilidade de soltar familiares, também dos tipos de vampiros e succubi
(Será discutido mais adiante no manual de trabalho "O Caminho do Morto-
Vivo e a Arte da Troca de Pele" no segundo volume da Basílica).
O oficiante tomará o Cálice na mão e em cada quadrante e quadrante-
cruzado, começando no Norte, ele ou ela borrifará o elixir purificado como
um presente e um sacramento para as Rainhas Vigilantes. Note que, nós
iremos em sentido anti-horário, que é a verdadeira anomalia da criação,
deste modo nós estamos sinalizando nosso enfoque geocêntrico para o
trabalho, que nós buscamos a manifestação do Celestial sobre a Terra.

(Norte – Oeste – Sul – Leste)

No Quadrante Norte / Nordeste:


Nordeste:-

LILIS MALACH NACHACH,


Rainha dos Amaldiçoados,
Útero Real do Primeiro Dragão,
Deleite de Samael, tu que jazes na Via Láctea.
Fixada és Tu nos Céus, abraçada por Perseus e Órion.
Tu és o Frio e Negro Fogo.
A Própria Escuridão da Lua.
Eu chamo a Ti, Lilis Malach Nachach,
Dragão do Portal Norte para abrir os Portais do Poder.
Entre Grande Rainha,
Entre com Samael,
ao ninho da Raça do Dragão!
LILIS MALACH NACHACH.

No Quadrante Oeste / Noroeste:-


Noroeste:-

NAAMAH MALACH LUCIFERA,


esposa, irmã e desejo de Tubal Qayin,
Mãe de nossa raça amaldiçoada, pai de nossa Arte.
Tua és a glória e a honra,
por ti nós exaltamos a nós mesmos em orgulho.
Oh Tubal Qayin, Grande pai da sempre flamejante forja,
mestre do prego que nunca esfria.
Ave, Sagrado és tu em tua coragem e beleza,
Oh Senhor do desejo de Naamah!
Ave Naamah, tua beleza se sobressai a de todas as outras
Teus poderes são encantos,
Grande Rainha da Beleza e Luxúria,
Aquela de Cheiro Doce,
bela perfumada,
tua estrela caiu na Terra,
Grande redentora e salvadora.
Conceda-nos a semente da salvação,
pois tu és verdadeiramente Norea, redentora e salvadora de
Seth.
A sabedoria das águas ferventes.
Aceita de nossas mãos estes sacramentos
para Tua Honra!
NAAMAH MALACH LUCIFERA.
No Quadrante Sul / Sudoeste:-
Sudoeste:-

MALKATH MALACH LUCIFERA,


amada de Asmodeus, mãe dos anjos do sangue-bruxo,
que abriram o caminho para os segredos de Raziel serem
revelados, por Auriel e Lumiel o caminho sábio foi separado
e as águas permaneceram como muralhas de sangue, então
poderemos passar através do mar vermelho do exílio de
nossa mãe onde os rios do Éden fluem dentro da semente das
tribos reais.
Tome esses presentes Grande Rainha das almas de fogo,
E abençoe-nos com tua presença!
MALKATH MALACH LUCIFERA.

No Portal Leste / Sudeste:


Sudeste:-

IGRATH BAT MALKATH MALACH NACHACH,


que pela semente real de David deu à luz Asmodeus,
generoso filho de Vênus,
Tu que primeiro levantas na noite, tu que desces por último
no quebrar do dia,
Tu que dás familiares do sangue real,
Tu, Rainha da Beleza
Com quadril Delgado e boca aberta
Sempre Sangrando,
Tuas bênçãos do portal para seu templo
Domina dos voluptosos,
Tome este sacramento, venha com teus muitos reis,
e participe desta comunhão com teu parentesco
IGRATH BAT MALKATH MALACH NACHACH.
O convento deve agora ser enviado para dentro do Círculo do portal
Noroeste e recebidos dentro do Círculo da seguinte maneira:

O pé esquerdo deve ser lavado na mistura de vinho e água e um beijo é dado


em memória do esquecido santo traidor. A traição pela Necessidade e Lei. O
Silêncio deve reinar e o vento deve falar.
Convocando a Terra e as Sombras
O convento deve se curvar em respeito às bruxas da terra, os muitos,
grandiosos e inomináveis Mortos, para que novamente se levantem. Uma
oferenda de vinho, mel e leite é feita, e o Forcado fincado. O convento deve
bater o pé esquerdo no chão no mesmo ritmo enquanto o oficiante faz o
chamado, desta forma para chamar os Mortos:-

Pela estaca forcada da Verdadeira Cruz,


a terra seja purificada.
Pela Graça dos Anjos de Marte,
Possa esta terra ser purificada,
Possam os Mortos-Vivos da Raça Amaldiçoada
Surgirem dentro deste Círculo,
Tomem esta água
Tomem este ar
Tomem este fogo
E sejam purificados.
Façam o caminho aberto
Venham ao Banquete dos Vivos
Estejam conosco como escudos de inspiração
Esteja conosco, Sepultura e Terra como Uma!

A Assunção do Sangue-Bruxo
O Magister ou oficiante permanecendo na estaca, encarando o norte, com
Cálice e vinho na mão, o resto do convento com o pé dentro do Círculo. O pé
esquerdo deve ser selado para o solo no qual o chamado para as bruxas da
terra é recitado:-

Eu estou aqui, estigmatizado e marcado.


O sangue de transgressão eleva-se em meu corpo,
Por causa de salvação,
Para buscar domínio Eu sou Ele e Eu sou Ela,
Eu sou o Primeiro e o Último,
O início e fim,
De mim mesmo
E de Tudo o que partilho,
Eu sou o mestre do Destino,
Eu sou minha própria roda e destino,
Minha mão esquerda forja as ferramentas da Arte,
Minha mão direita celebra a beleza do Ofício.
Eu sou o que Eu sou,
De tempo em tempo novamente
Eu sou Um e eu sou Verdade.
O Fruto dos quadris divinos
Aquele do Sangue das Bruxas!
Uma porção de vinho é respingada no solo e o vinho então é usado para
marcar com uma cruz – X – a fronte dos participantes do convento.

O Chamado para Ela


O convento irá então circular o Jardim Sagrado do Deserto Sangrento
recitando o nome Dela que não pode ser nomeada (Lilith), enquanto o
oficiante que preside o rito permanecerá no centro do Círculo, encarando o
norte. Ele então colocará mais incenso para queimar, mais vinho no Cálice,
oferecerá mel e flores e chamará por Ela. No momento do Grande Canto ao
fim, o convento inteiro o entoará e o ritual se abre para espontâneos atos de
celebração, de acordo com a inclinação, instinto, direção e desejo:-

Oh Rainha do Ar, Aquela do Norte, Mãe e Assassina,


Desça nesta taça de vinho e
desça no odor de seus perfumes.
Tu és Ela, a de nenhum nome,
Tu és Ela, a patrona da Arte Sem Nome,
Tu és Ela, o útero de nossa raça,
Nas águas de sangue tu jazes,
Nos desertos e cavernas tu jazes,
Por fontes e lagos tu jazes,
Dentro de nosso sangue tu jazes,
Venha para nosso Círculo, para teu Jardim de Prazer:
Dominatrix
Initiatrix
Regina universalis

Tu és o gelo no limiar de criação,


A lava, o sangue quente da Terra é teu útero,
Tu és os pássaros da noite,
E tu és o vento da esperança e desespero.
Tu és porque tu és;
Como a ti é que nós devemos ser.
Grande Mãe do sofrimento e dor,
Rainha de redenção e alegria,
Mãe do famulus, belo e feio,
Nós chamamos a Ti em nosso jardim,
Pelo Cálice e Lâmina nós chamamos a Ti
Venha, luxuriosa e quente,
Venha, desejada e fria,
Venha em sua beleza,
Cavalgando em Taniver, o Dragão de Outrora,
E abençoe tuas crianças com tua presença!

Escute as palavras ditas antes, conforme nós falamos novamente


Atenda ao nosso choro, conforme nós com coragem e o amor
declaramos seu nome:

LILITH – LILIS – LILITHU – ASTRA LILITHU


LILITHU – ISHA –
LILITH
IZZA LILIS IZZA LILIS IZZA LILIS
Neste ponto celebre por meditação ou êxtase, por festa ou solidão, pelo
mergulho dentro do lago do espelho negro da mente ou vidro, por luxúria ou
refreamento, no jardim ou carne, pelo lago ou deserto. Onde você for ela
estará.
A Despedida para a Rainha
Aquela que está envolta num negro manto aveludado
encontra-se aqui!
Tu não deves entrar e nem retirar,
Nem Tu e nem teu bando.
Retorna, retorna, o mar está revolto,
Suas ondas aguardam a Ti.
Eu parto para a porção santa
Eu estou envolto na santidade do rei
(do Zohar)

E como um Rei vestido em Sol e Sangue,


Por Marte seu Amante e Mestre
Eu saúdo a Ti Tzaphoni,
Oh Aquela do Norte,
E me despeço de Ti pelo Pacto do Sangue-Bruxo,
Nossa Rainha e Initiatrix,
Amada de Anjos e Deuses,
Parta com nosso agradecimento
Mãe, Assassina
Irmã, Amante
Senhora
Única
Eu
Um Chamado para Ela que habita aparte

Ponto 0
Criando a Entrada

T odos os presentes devem entrar com as suas cabeças inclinadas para


baixo e as mãos dobradas sobre os corações e em silêncio sentam-se no solo
sagrado. Com seus olhos da mente eles devem contemplar em silêncio. O
silêncio de quando alguém desperta na noite e encontra uma casa silente. O
silêncio de quando não há nenhum som de qualquer meio, homem ou
donzela estão presentes. O silêncio que se encontra naqueles momentos
quando se está em paz consigo mesmo. O silêncio que se encontra quando
nem as palavras são necessárias. O silêncio na Encruzilhada à noite. O
silêncio no cemitério à noite. Contemplando a variedade do silêncio se deve
fazer uma profunda respiração e sussurrar para frente, como um grito:-

“Hekate, invada o silêncio e ocupe lugar no Vazio que agora eu


preparei para Ti”
Então chame à atenção da Dama Vênus, vendo um diamante em cores de
esmeralda começando a girar vagarosamente sobre a sua cabeça e veja ele
vagarosamente se desdobrar e tornar-se em uma entidade divinamente
brilhante. A Senhora Vênus ela mesma, o conhecimento estelar dando uma
imagem e uma forma. Prostre-se e diga:-

“Senhora da Mais Brilhante Estrela, Eu saúdo a Ti nas


Guirlandas de Eospheros”
Levante-se e com os olhos fechados olhe para os jardins celestialmente
vestidos de estrelas e diga:-

“Senhora da mais escura Meia Noite, eu saúdo a Ti nos jardins de


Hésperos onde a Luz brilha tão brilhante que meus olhos se
fundirão pela sua visão”.
Sinta então como o afflatus (a essência divina) da Senhora Vênus está
descendo sobre você e te preenchendo como água aérea e você observa que
você é um com a ilusão, a emoção e a carne. Você é a festa da Távola da
Meia-Noite, sobre a qual Ela pode se alimentar e encontrar os prazeres dela,
porque todos os prazeres são Ela mesma! Pois o que é Ela se não o espelho
das estrelas interiores que pedem a você para lembrar a condição esquecida?

Ponto I
Chamando a Linha Sangrenta
Por Ti nós rogamos para que venhas, Tu que és a prole de Peres,
filho de Crius, nascida por Astéria, nós saudamos a Ti por três
vezes!

Em Ti o Sangue dos Deuses Anciãos corre como poderosos rios. A


herança de Uranis e de Gaea vive em Ti, nós saudamos a Ti por
três vezes!
Tu que carregas a dádiva da Memória e a essência da Lua. Por Ti
nós suplicamos, para que nos conceda as lembranças e assim nós
possamos ver novamente Nosso Antigo reflexo em suas águas,
três vezes nós saudamos a Ti!
Sangue dos Titãs, Sangue de Medea, nós invocamos a Ti como
Ela que habita aparte, a chama das chamas nos fogos do meu
coração mais escondido. Três vezes amaldiçoada sejas Tu!
E todas as maldições, bênçãos e Sabedoria através da mente,
água e sangue daí a mim!

Ponto II
Abrindo o Caminho
Eu invoco a Ti, Prosérpina,
Como aquela que prefere a vida com Plutão no submundo do que
viver com sua mãe Ceres nos jardins celestiais.
Eu solicito a Ti,
Assim tu podes abrir os caminhos do Alto para Baixo para sua
Irmã entrar através de ambos os pontos igualmente.
Eu invoco á Ti como aquela que abre os portões,
Como aquela que preparara o caminho para a descida e ascensão
de Hekate,
A Tríplice que forja a chama na Água!
Que permite aos fantasmas desfrutarem coitos secretos no Altar
de Sombras e Sexualidade igualmente.
Pela Ajuda e Mão de Perséfone,
Eu invoco a Ti, Três Vezes grande Hekate,
Porteira dos Senhoriais Corredores da Morte

Heye Hekate,heye Hekate,Heye Hekate


(repita)
Ponto III
O Chamado para a Tripla Mãe do
Sangue
MANTRA:
He te megalê Hekatê

Eu chamo a Ti, bela Mãe da Noite,


Nascida do óvulo de Astéria, a lua negra do consolo.
Eu chamo a Ti, amada Mãe da Noite,
Nós somos as tuas crianças, cuidai de nós,
Estejas conosco, Nós somos as tuas crianças.

Esconda-me em teu seio, nutra-me pelo teu leite,


Levai todos os meus medos, faça-me forte em sua noite.
Salve poderosa Hekate do Umbral,
Moldai o curso de minha vida com
luminosa luz,
E faça-a carregada de boas coisas:
Levai a doença e o mal dos meus
membros,
Entregai-me purificado pelos teus
rituais de tumultos da alma.
Oh, Grande Deusa do Tríplice
Umbral,
Dê-me Tuas Mãos, eu rogo,
E revele-me as sendas da divina
direção que eu cobiço por tua graça,
tua beleza e o teu fogo tríplice.
Teu útero é espesso com as escamas
dos répteis,
Tua pele coberta com serpentes
venenosas.
Oh Hekate, eu adoro a Ti na
imagem de Prosérpina, Perséfone, Diana, Trivia-Luna.
Estendas o teu corpo na Encruzilhada, amada.
Heye Hekate! Tu, tríplice mistério do Sol, Luna e Plutão.
Eu saúdo a Ti em nome de Mormo,
Na forma de chacais e de cobras.
Heye Hekate! Tu, antiga serpente da larva solar
Ur-Hekhu,Hekt,Hekate,Heye!
(repita)
(repita)

Eu saúdo a Ti como a tríplice serpente, enrolada entre todos os


possíveis mundos, os portais estelares para os reinos de Chin-
tsan-ku.
Oh, dê-me o mistério de teu ser,
Venha a nós na forma de Gêh Lilitu,
Heye Hekate!
(repita)

Venha a nós como cera derretida, através das explosões estelares.


Oh, Tu salgada Rainha Demônio do Sol!
Tome-nos em tua boca, e abrace-nos com os teus olhos.
Amada Hekate, revele a nós o mistério tríplice de Sol em Luna
abraçados por Plutão.

Ponto IV
A Prostração na Encruzilhada
Recitando o mantra em seu próprio estado de quietude veja que você está
agora sentado sobre uma grande árvore na Encruzilhada de um cemitério.
Ao seu redor existe muita vegetação e a escuridão é verdadeiramente
escura. Você se vê sentado lá com os olhos fechados. Então próximo a você,
escuta a canção dos sapos e o hediondo som de um perigoso cachorro. Então
você olha para cima e lá, na sua frente você verá Ela, a Tripla Mãe
Sangrenta na forma em que está apta a ensinar você e te mostrar o que é
pessoal e vital para a sua memória e águas Lunares...

Ponto V
A Celebração para Ela que habita
aparte
O Vinum Sabbati (vinho tinto consagrado) deve ser consumido em honra
dela. A primeira parte do ritual, em silente contemplação entre os irmãos e
irmãs do Covenim. O silêncio será quebrado pelo Magister, que pela palavra
ou ação conclui a serenidade do ritual e induz a fase decrescente do ritual.
Estes podem ser atos de ritual, relaxamento ou outros modos de rito em ação
ou mente que sejam mais confortáveis ao focus da celebração.

Ponto VI
O Fechamento
Algum vinho deve ser deixado em pelo menos uma das jarras e o rito será
concluído pelo ajuntamento dos celebrantes ao redor de uma árvore e o
Covenim rogará a Boa Senhora e agradecerá a Ela por sua presença e
sabedoria. Então todos entram em uma lembrança de todos os bruxos que
antes estiveram e agora não mais estão em corpos físicos, e se dá uma solene
saudação para estes sábios homens e mulheres que uma vez caminharam
sobre a terra.

Aqui Termina o Rito


Um Chamado para Ishara Vênus

A inda outro formato para conectar a estes mistérios de nossa


Sagrada Montanha e seus sacros e vis mistérios é o uso simples das palavras
de poder e a utilização da oração devotada.

Possa a Bênção, a Maldição e a Sabedoria estarem com Todo e Qualquer Um


que ousa prostrar a si mesmo na Encruzilhada sangrenta onde a Três Vezes
Abençoada e Amaldiçoada Mãe habita no meio de Cães e Sapos!

Um Chamado para Ela que Mostra o Caminho


na Via da Serpente Cruzada
Com cálice e guirlanda deixe o rito começar, pelo toque de nove sinos.

Mantra: UTU AYA ZABABA ZIB LA ISHARA RAHISHA

Ishara! Tu, ama de leite dos Deuses,


Senhora Ishara do Oceano.
Rainha Salgada que se levanta da lama, graciosa como o Jardim
das Estrelas.
Doce e quente como o vinho dos Lírios Tu és.
Levanta-te do ponto onde a Terra e o Mar uma vez se separaram.
Teus cabelos fluem como águas selvagens sobre teu esplendor
desnudo.
Em Tuas mãos flores serpentinas e belos Lírios encontram seu
descanso.
Com teu companheiro, o Leão, tu permaneces erguida entre as
ondulações do tempo que fluem ao redor de sua Beleza.

Teus nomes são muitos, Mãe de Elat,


Cálice de Ashera, luz de Ishtar.
Tu és a canção nos bosques onde o oceano acaricia a raiz e a areia
de Teu Reino.
No meio de Lilim e Lamatsu você permanece como sua Rainha.
Rabo Escorpionico e costas aladas,
Teus chifres apontados para o nascimento entre os mortos-vivos e
aqueles eternamente vivos.
Na essência do bosque espiralado tu jazes,
Vidente, a Primeiro dos Esquecidos, nascida em uma onda de
veneno, dos colmilhos do abraço de Crucifer, o mundo que fez sua
teia.
Tuas patas são como as garras do Abutre
Teu rabo como dos escorpiões quando eles extinguem sua sede
nos colmilhos do Progenitor da Raça do Dragão Chifrudo,
Ele cujo falo é a cabeça da serpente.

O Senhor Schemesh ele próprio curva-se diante de tua forma.


Schemesh, nascido de Lua, esposo de Serida.
O feitor e transgressor da raça das bruxas.
O Sol eleva-se nos Países Baixos onde a Tua irmã
Allatu permanece protegida por Leões no reino de Ganzir.
Sete portais e um portão – um para cada um dos Caído.
Estrelas feitas dentro de Sábios Vagantes.
Eu envio diante de mim Namtar Sola, o mensageiro que voa
entre o Oceano em chamas e Campos da Fúria para esculpir e
dar o signo que abre cada um e todo portal.

Quando eu caminho solitário na imagem dos Sábios, seu olhar me


segue e Belet-seri, a Senhora do Deserto segue-me.
Asratu segue-me e eu caminho com Lilithu

Tu, esposa de Dagan, que carregas muitos nomes,


Sala Ishara LaSa, caminhe comigo pelo campo e deserto, abra os
pontos em cada ângulo da estrela,
Tua Irmã, Reinado de Ishtar.
Possa Dagan olhar por mim conforme eu adentro o Campo do
Sangue,
Recentemente assassinado, ele trabalhará seu arado por minha
carne, colherá minha visão e sentidos, para transformar a areia
em sinais e os círculos na teia.
Ishara, por teu Rabo e Garra, abençoai meus pés, assim cada
passo eu dou para trás e adiante através cada um dos Sete
Portais.
Ensinai-me a caminhar de volta para pegar o que uma vez foi
meu.
Ensinai-me a trazer a maré de todos os inícios,
Para girar o agora dentro do Transformar e criar o depósito da
constante mudança.

Apareça para mim, bela como uma donzela com a Serpente e o


Lírio em Tuas mãos, levai-me pela tua mão florida no deserto
onde o escorpião a serpente jazem e sejas minha guia, meu
sacrilégio, minha Rainha sacerdotal.
Eu descobri a Ti pelo vinho, sangue e mel, através dos colmilhos
relampejantes da recordação agridoce, agora eu descanso à praia,
em tuas águas, pois eu dei a Ti minha mão e saboreei Teus beijos
de lábios venenosos, deixe este beijo, estas palavras se
transformarem em um choro para o Teu conforto e revele a mim o
Eu, e mate a Mentira que seduziu o Profano, então os Portais do
Transformar podem ser abertos como no saudar do trovão e
tempestades, onde eu estarei descansando, aguardando por Tua
Mão para minha Alma através desta terra esquecida.
Abrindo as Veias da Rainha Víbora
O Ritual Alpha

V ocê fará neste trabalho um ídolo na forma e imagem da


Witchmother com o propósito de fazê-la tomar vida. Alimentando-a com
vinho, óleo, mel, sangue e pão isto será feito.

Posicione-se no Vácuo do Campo. Olhe para dentro do santuário e veja-o


como um campo infinito de águas violentas. Respire profundamente e entre
com um pé dentro das águas sagradas, dizendo:-

“Um passo eu dou na trilha e pegada do primeiro transgressor”.


Então você dará outro passo e dirá:-

“Com o segundo passo toda traição é novamente feita, a primeira


Mentira novamente dita”.
Dê então o terceiro passo, o qual direcionará você face a face com o ídolo de
Medusa, coberta com tecido ou vermelho, ou preto ou branco e diga:-
“Pelo meu terceiro passo todas as coisas são feitas. Este é o fim de
todos os inícios. Onde tudo se transforma novamente eu
transformarei. Três vezes amaldiçoada, três vezes abençoada
sejas Tu, Rainha das Águas da Noite”.
Posicione-se em frente ao ídolo oculto e diga:-

“Neste dia eu venero a Ti. No segundo dia eu quebro a Ti. No


terceiro dia eu ressuscito a Ti. Esta deve ser minha recompensa e
retribuição. Minha tocha flamejante está constantemente acesa
na face dos Deuses dos Homens Mortais.
Então assim seja, Agora e para sempre!”
Atenção deve então ser dada aos quadrantes, onde você evocará serpentes
nas cores branca (L
L), vermelha (S
S), azul (O
O) e negra (N
N). O quadrante dela é
provavelmente o SO,
SO já que ela está conectada aos mistérios do sangue,
nascido da água.
Descubra o ídolo ou por uma mão impetuosa ou uma mão suave, conforme as
águas moverem-na, e declare o intento:-

“Mais graciosa das três irmãs.


Tu que foste elevada nos dourados jardins de Hésperos.
Tu que és mascarada e velada ocultamente no interior da
Verdade que é minha para contemplar. Passo a parte, Tu filha
das águas, espuma do sábio conselho.
Por tuas muitas máscaras, como Anatha e Neith eu solicito a Ti
que revelar-me o caminho da esquerda, o caminho da direita, o
caminho uno direto que é verdadeiramente meu para
contemplar”.
Neste ponto você irá dirigir o Chamado a ela para fazer o ídolo tomar vida:-

“Eu chamo a Ti, Rainha da Noite cujo Sangue produz o silvar das
serpentes. Cujo Sangue forma o Oásis brilhoso, cujo Sangue
redime as Águas.
Ephonia, Elphame, Eschaton.
Eu curvo minha cabeça em frente de seus vícios e solicito a Ti
para ser minha sábia guia. Eu curvo minha cabeça em frente a Ti
e solicito que Tu sejas meu Anjo nas terras desérticas. Eu curvo
minha cabeça em frente a Ti como eu curvo em frente de um
espelho. Conforme eu desvelei a Ti, desvele a mim. Ensinai-me os
caminhos da Máscara e da Lua, Sangue e Veneno e receba aqui
meus presentes para tua boca abrir, teus olhos verem, teus
ouvidos escutarem e teu nariz cheirar. Tome lugar neste Vácuo e
preencha esta ausência com incenso dourado, coloque Tuas asas
para repousar em minha caverna e templo, em meu Oceano e
meu deserto assim como eu abraço a Ti como uma Rainha para
uma Rainha.

Rainha Medusa, por tua irmã Anath, por tua irmã Neith, tome
forma, encontre palavras e transforme-me na tinta e pena, então
eu posso escrever novamente meu esquecido livro.

Un re-a an Draku, uau netu, uau netu, aru re-a an neter nut-a.
I arefm Djewhty, meh aper em heka, uau netu, uau netu, en Suti
sau re-a.
Khesef-tu Tem uten-nef senef sai set
Un re-a, apu re-a an Shu em nut-ef tui ent baat en pet enti ap-nef
re en neteru am-es.
Nuk Sekhet! Hems-a her kes amt urt aat ent pet.
Nuk Sakhu! Urt her-ab baiu Annu.
Ar heka neb t'etet neb t'etu er-a sut, aha neteru er-sen paut
neteru temtiu
Nuk Medusa! Nuk Medusa! Nuk Medusa!”
No encerramento do ritual você deverá ver as serpentes dos quadrantes
rastejando dentro das sombras que estão ocultas entre os quadrantes
cruzados e declare:-

“Entre Sombra e Ouro, no meio da Semente e Grão, eu


permaneço forte. Minha contemplação firme e minhas asas fortes.
Dourada é a Sombra que eu lanço. Minha mão é Gelo. Minha mão
é Chama. Minha língua é a pena forcada do Antigo Dragão, Sábio
e Belo. Conforme eu deixo este templo, deixe meu ser ficar
preenchido contigo. Conforme eu piso fora deste santuário, piso
dentro de mim. Deixe isto ser meu Evangelho e Verdade, Agora e
Para Sempre!”
Tradução do feitiço na língua Egípcia
Possa o Dragão dar-me voz, remova as vendas! Remova as vendas
as quais os deuses menores colocaram sobre minha boca. Venha
para mim Djewthy, portador de Heka, cheio de Heka, remova as
vendas! Remova as vendas de Suti, as quais restringem minha
boca. Possa Tem voltar-se àqueles que desejam restringir-me. Dê-
me voz! Possa minha boca ser aberta por Shu com este divino
instrumento de ferro com o qual os deuses deram voz. Eu sou
Sekhet! Eu observo por cima do céu do ocidente. Eu sou Sakhu!
Eu observo por cima as almas de Annu. Possam os deuses e suas
crianças ouvir minha voz, e oporem-se àqueles que desejam
silenciar-me.
Eu sou Medusa! Eu sou Medusa! Eu sou Medusa!
Uma Petição para Mater Nigrum
Matera

N ós devemos entender que Lilitu é Tudo o


que não acreditamos que ela seja e nada do que
acreditamos ser ela. O primeiro passo da
aproximação segura dela é jogar fora todas as
coisas que você acredita serem verdades sobre
ela. Qualquer coisa menor do que isso é caminhar
dentro da gravidade da anti-matéria de Alim. Ela
é a Mãe de todos os tipos de espíritos que se
banqueteiam e rapinam igualmente sobre as
sombras e sexualidade, e nesta máscara
facilmente se caminha dentro da perdição.
O Chamado e a prática são simples e poderosos.
Você precisará de: de: Uma efígie ou ídolo
representando Lilith, uma vela, mel e vinho tinto.
Você não deve sob nenhuma circunstância
oferecer fluidos sexuais ou explosões orgásticas nesta etapa. O ponto do
ingresso é adoçar suas crianças, assim elas alimentam-se na doçura e
vingança, em vez da vibração sexual do praticante.

Você deve primeiro obtém ou formar uma vasilha ou uma efígie, uma forma
visual da própria Boa Senhora. Isto deve ser deixado de acordo com a
referencia pessoal e capacidade artística do Peregrino. Coloque o ídolo dela
no canto de seu quarto. Na frente dela acenda uma vela negra. Sente-se com
ela e assuma uma profunda e controlada respiração. Olhe fixamente dentro
da chama da vela e visualize todo tipo de demônios, incubi e succubi vindo
até você para se deleitarem de seu corpo e especialmente dos pontos que
ativam sua estimulação sexual. E veja que eles estão nutrindo-se da chama
da vela em vez de seu corpo. Deixe seu olhar ser obscurecido na luz da vela e
permita esta desfixação de seus olhos para que você entre em um espaço que
é totalmente negro, e tudo o que você pode ouvir é a pulsação do universo,
tudo que você pode sentir é uma gravitação profunda que tenta puxar você
para fora de seu corpo. Imagine a Boa Senhora escondida nesta terra, com
siclos e chicote, ajudada por felinos e corujas para protegê-la. Então você
recitará para Ela o Chamado ou Petição de Tranqüilidade:-
O CHAMADO PARA ELA
Mãe da Noite,
Igualmente Mãe do Leopardo e da Coruja,
Mãe da maléfica e afrodisíaca,
Venha em meu auxílio nesta Noite,
Onde tuas Crianças estão reunidas para banquetear sobre
meus deleites sensuais.
Proteja-me de mim mesmo;
Proteja-me de Teu veneno fatal;
Proteja-me de Todo Bem, de Todo Mal,
E adocique meus sonhos
conforme eu adocico a Ti...
(Despeje mel e vinho na efígie)

Mãe do Sangue,
Mãe do Redemoinho Eterno,
Mãe que é todas as coisas separadamente,
Venha em meu auxílio em sonho e vigília,
E deixe Tuas Crianças se banquetearem na
doçura que eu dei a Ti;
Deixe-as se banquetearem na chama,
Até que ela se torne negra.
Proteja-me de mim mesmo,
Conforme eu chamo os nomes de meus protetores:
Az 'Azain, Qayin, Lamech, Lamurudu!
Senhores do Sangue e Raça das(os) Bruxas(os)!
Das Terras Guardiãs recito minhas
Orações Àquela cujo sangue
vive em Vossas veias.
Levem minhas petições para Ela,
Para Ela, para sempre e sempre mais!
Sussurre:
“Lilitu, Proteja-me de Tuas Crianças famintas,
Lilitu, proteja-me de mim mesmo”.

Então se deve apagar a vela e visualizar que todos succubi e incubi que
foram nutridos na chama estão voando longe, para a fonte de onde eles
vieram, sendo esta os braços da Deusa propriamente ou de alguém usando
os poderes da Noite em suas operações fatais a fim de conseguir a submissão
sexual da pessoa que está usando este escrito. Vá para a cama e observe os
sonhos por três meses. Deve-se fazer um diário destes sonhos e submeter-lo
ao Magister que deu este ritual para você na conclusão deste período de
tempo, para avaliação.
O Ritual para o Quebrar das Asas

V ocê precisará do seguinte: Um tecido


negro, uma vela negra, um cálice, uma
garrafa de vinho, três ovos, um pedaço de
madeira e a efígie de Lilith.

Em uma noite de lua negra leve a efígie de


Lilith a um lugar da águas correntes.
Coloque a efígie nas margens do rio e
ajoelhe-se na frente dela. Acenda uma vela
de coloração negra e despeje uma garrafa de
vinho em cima dela, deixando o suficiente na
garrafa para encher o cálice para a
consumação do ato que você empreenderá.

Enquanto ajoelha-se, acenda a vela e diga


para Ela:

“Sábia Mãe do Sangue,


Estou aqui na tua frente ainda mais uma vez,
Uma Criança que está se voltando eternamente
contra mim mesmo e agora contra ti
Tudo isso para transformar mais de mim mesmo
no eterno auto-transformar
Esta Criança que eu sou, vejo refletida
nas águas escuras de seu ser;
E como o Sacrifício e Sacrificador desejoso
eu devo rebelar-me contra ti.
Eu dou a ti a moeda do eterno nascimento.
Eu ando no caminho do mestre,
nas pegadas de Azazayin
e eu ando em com suas bênçãos...”
(coloque os três ovos na frente Dela)

“...E eu quebro a Semente para permanecer forte em mim


mesmo...”
(quebre os ovos com a palma de sua mão)
“Tu és o Alfa e o Omega de meu eterno Auto-Transformar.
Eu sou Ele e Eu sou Ela, a Eterna Criança que rebela-se contra
Anjos e Demônios igualmente.
Então ouça-me Mãe da Noite, Meu Conforto, minha Assassina,
conforme eu te chamo.
Eu sou a Criança agonizante, para ser renascida aqui
em teus pés novamente,
E nesta hora não existirá nenhuma distinção.
Conforme eu me rebelo contra mim mesmo em minha
constante auto-superação, assim eu me rebelo contra ti,
Com a gratidão que uma filha(o) verdadeira(o)
dará ao Uno”.
(Aqui pegue um pedaço
pedaço de madeira e levante-
levante-se olhando para baixo na efígie
e quebre-
quebre-a)

“Com o primeiro sopro eu coloco meu Destino em movimento


Com o segundo sopro eu me torno Ela encarnada
Com o terceiro sopro eu crio a mim mesmo novamente”.
Continue a quebrar a efígie até que ela esteja totalmente destruída e então
pegue um pouco do pó em suas mãos e o sopre aos quatro quadrantes.

“Ouça-me grande Senhor da Encruzilhada,


Tu que moves nos pontos cruzados.
Eu quebrei as asas da Sábia
Para colocar isso tudo em vôo novamente
Assista-me e guarda bem esta minha traição”.
Pegue uma pitada do pó, adicione-a no cálice de vinho, e diga dentro do
cálice:-

“Assim como eu quebrei bruscamente suas asas,


Eu bebo para me tornar o vôo noturno,
Com o apetite digno de uma (um) filha(o) Dela”.
Beba o vinho e depois de alguns minutos de meditação, quando você sentir
os poderes entrando dentro de você, pegue outra pitada de pó da efígie e
diga:-

“Com esta terra sangrenta que eu irei


novamente ressuscita a ti”.
(pegue o pó, coloque-
coloque-o em um pedaço de pano e lacre-
lacre-o)
Levante-se, vire suas costas para o lugar e diga em voz alta para a noite sem
luar:-

“Eu permaneço aqui ainda novamente,


A Criança do eterno transformar.
Eu estendo as mãos para trás para manter meu
futuro em ambas as mãos ao mesmo tempo.
E conforme eu viro as minhas costas para a matança de crianças
e deuses,
Assim eu viro minhas costas contra os caminhos de homens
mortais, para seguir adiante na Noite Eterna.
Que Assim Seja, pelo Éden e pela Ilha Sagrada,
Agora e para Sempre.

Pelas asas quebradas eu crio tudo novamente!”

Você então irá para outro lugar, de preferência seu templo e adaptará uma
nova efígie de Lilith e nesta noite absoluta você irá entregar-se ao auto-
erotismo, dará de seus fluidos para a efígie e a colocará em um local já
preparado em seu altar (não no canto). Conforme seu orgasmo é atingido
enfocado em Lilith, diga a ela como a paixão está clamando seu sangue, da
seguinte forma:-

“Eu sou Ele. Eu sou Ela.


E não há distinção.
Tudo isto eu dou para Mim!”

Você então dará de seu próprio sangue para Ela e irá dormir. Sua adoração
Dela deve parar pelo ciclo lunar restante. Não dê a Ela coisa alguma,
nenhuma luz, nem vinho ou mel. A próxima lua negra você acenderá uma
vela negra para Ela e a chamará por seu nome. De hoje em diante você está
proibido de dizer seu nome fora do ato ritual. E você somente pisará na
frente Dela, acenderá velas e dará oferendas nas luas cheias ou luas negras,
não mais do que três vezes por mês, de preferência só na noite sem luar.

Comentário:
Comentário: Quando nós estivermos usando o auto-erotismo em trabalhos
mágicos existem todas as razões para sermos cuidadosos. Magia Sexual é
um dos assuntos mais difíceis em magia, auto-erotismo o menos difícil e
arriscado quase que quieto, trabalhando com deidades que são notórias por
serem identificadas com succubi e vampiros estão sempre apresentando um
desafio a respeito desta sexualidade e campo de desejos próprios. No
momento quando este vínculo com Ela é dado e o tabu em consideração seu
nome é tomado, você pode considerar a si mesmo como um bruxo dedicado
em seu culto. Porém, a má reputação de Lilith não é sem razão. Então, tome
nota do seguinte: Ela é verdadeiramente sádica e aprecia submeter pessoas.
Ela pode facilmente pegar seus adoradores embaixo de rotas perversas de
desejo onde o terror e submissão é o conceito chave. Submeter-se por estes
caminhos mais sinistros e sádicos de satisfação sexual a alimentará e você
irá cada vez mais se transforma em um escravo Dela e o trabalho estará
perdido. Isto significa que você deve ser cauteloso com assuntos sexuais e se
você encontrar a si mesmo em um cenário sexual de um tipo sádico, isto não
é um bom sinal. Deixe isto tomar sua expressão por sonhos e não pela carne,
já que fluidos sexuais e sangue é o que Ela mais deseja, isto significa que
estas substâncias devem ser cuidadosamente dadas a Ela. Você talvez
experimentará uma batalha entre sua Vontade e a Vontade Dela; qualquer
coisa que você faça, não se submeta! Permaneça forte! Esta corrente
perversa se acalmará, mas você tem que provar a si mesmo sendo forte na
frente Dela. Ela está longe da deusa de mãe do tipo amável, Ela é como você
era no Ritual. Ela é uma estraçalhadora e suas crianças devem ser corajosas
em estar dispostas a tomar qualquer provação sem se submeterem aos
desejos Dela. Isto faz a distinção entre seus muitos escravos e suas poucas
crianças.

É desnecessário dizer, mas de qualquer maneira será dito. Este ritual é para
você somente quando se está descobrindo segredos sobre a natureza
verdadeira de Lilith. Depois do começo deste ritual você destruirá estas
instruções, pelo fogo, em frente de seu ícone.
O Rito de Levanah Keshpah
Ou: O Mistério da Lua de Prata

E ste ritual é planejado para uso


regular em cada lua escura do ano.
A lua escura, como também a
véspera e o dia depois, três em sua
conta, é auspiciosa para conectar a
esta força devastadora que nós
conhecemos como a Mãe das
Bruxas. Lilith tem sido sujeita a
muito engano, especialmente
relativo às limitações usuais dela
como um succubi que se deleita em
drenar homens e matar crianças.
Conectar-se a Ela e abraça-la é
algo muito mais severo que isto.
Abraçar Ela significa posicionar a
si mesmo de boa vontade na frente
dela como um sacrifício disposto
onde o fogo necessário da consciência cósmica eruptiva inundará nossas
almas, mente e sangue. Existem possibilidades no formato deste ritual na
seção do exorcismo ou o chamado propriamente para dar sacrifícios de uma
natureza sexual para Ela. Deve-se em tais casos ser advertido que a
submissão por qualquer tipo de desejo que surge através desta fase, não
importa o quão sádico ou tabu possa parecer, deve guiar o início. Quando
você oferecer o jogo de amor de Eros para Lilith não há nenhuma outra
escolha senão submeter-se ao desejo Dela.

Este ritual pode ser feito solitariamente, em pares ou por um coven cheio de
um número máximo de 28. Se o rito é feito pelo mistério de 28, deve-se
seguir as instruções em “Ars Levanah Lex Lunarium” (em preparação) e
também aplicar suas informações para este ritual ou apresentar “A Grande
Ordem de Keshpah Eros” como esboçado naquele texto. Um substituto
apropriado é encontrado em Swami Pralyanandas - O Sada Shiva Sadhana.
Meditações na Morte (Vajra Yama publicações, 2002)

Uma palavra de precaução é que Lilith representa o elemento de criação que


não é razoável. Ela vai ao contrário a todas as normas e ultrapassa nossa
compreensão largamente. O grande sábio Fulvio Rendhell chama a Ela de a
Terrorista Cósmica, um termo que nós fazemos bem em prestar atenção. Ela
nasce e assume poder no quadrante do nordeste, quando seus poderes estão
crescendo da negritude do cósmico pralaya. Desde que Lilith representa
estas forças terríveis e infernais é importante que se proceda com o ritual
em uma forma lenta.

O Ritual está seguindo os 7 pontos de acordo com o procedimento dos


Mistérios Sabbáticos e a fórmula do Ingresso. Os Sete pontos são: Abertura,
Exorcismo, o Chamado aos Cortejo das Mães-Bruxas e Pais-Bruxos, O
Chamado ao Ponto de Poder (que neste caso é Lilith), o Chamado ao
Opositor, O Retorno ao Nada e Encerramento. O Exorcismo deve ser
entendido como um processo de purificação dos elementos alquímicos da
transmutação e não como banimentos. É desnecessário dizer, mas será dito
de qualquer maneira; Este material não deve de forma alguma circular para
ninguém que não tenha sido tomado em juramento em considerado segredo
e preservação. Em outras palavras, somente dentro dos colmilhos da
Serpente deve este ritual encontrar seu início, uso e direção.

I - Abertura
(Oráculo e Hino para LLT)

Como uma taxa para a entrada deve ser o punhal de prata, dado e então
recuperado:-

“No fim da matriz do cosmo onde tudo se volta para dentro de si


mesmo, o ovo de prata foi chocado. Descansou no espaço eterno
até um golpe do caminho de Tzaphon, e o útero do norte foi
aberto como uma tumba no fim de dias. E um fogo frio de terror
voou pelos cantos, como ventos rebelando-se contra eles próprios.
E tal foi o nascimento do Caos, a prata que subiu do abismo do
amargor do sal e com grande força, Ela foi colocada nos tronos
governando a matéria adversa e invertendo o tempo do espaço
como a Rainha de Toda aquela Distinção oculta dentro de
máscaras sobre máscaras. E pelo oráculo sendo dito é que nós
soltamos a Rainha e desejamos a Ela as boas-vindas, e nós a
encontraremos sem medo e sem restrição, então vejam aqui
minha arma de domínio que eu coloco na cabeça do dragão para
tu desceres com rabo e cabeça, e unir-se a comemoração de teu
Oráculo e Rito”.
As oito velas então serão acesas, como também a última negra no centro do
Círculo, na frente da imagem Dela, no crânio. Acendendo as velas o
Oficiante deve marcar o caminho da lua por observações devocionais.
II - Exorcismo e Unção
Isto é feito por Ala Corvi (15º em Libra) Alchameth (25º de Libra) e Elpheia
(12º em Escorpião), a ligação estará em Algol (26º de Touro).
Oleum Algol e cinzas serão misturados, ungindo a fronte, e a respiração será
soprada no Olho da Sabedoria com as palavras que proclamam o início.

Os signos da terra (os sigilos das estrelas behenianas em questão) serão


traçados pelo fogo, ar, sangue ou pó de osso.

Na prática o sacerdote ou sacerdotisa apresentarão estes atos na frente do


Ídolo, misturando as cinzas com o óleo e ungindo a fronte de cada
participante, e concluindo isto soprando o fogo pneumático no Olho Sábio.

No Fogo:

“Dos Fogos de Alchameth, o portador de Lança, eu convoco o Lobo


do Fogo e o Cavalo do Negro Carvão. Tu que és o guardião do céu
e a faísca que acende a chama. Possa esta chama ser pura como a
primeira vela acesa do sepulcro de nossos ancestrais. Deixe este
fogo inflamar forte e quebrar o barro que deve morrer. Rahab
acende neste fogo o poder para transmudar o barro e fortalecer a
direção dourada”.

Nas Cinzas:-
Cinzas:-

“Ala Corvi, Tu Corvo do negro azeviche com ônix para os olhos.


Tu, que estas acomodado no Cálice da Abominação. Tu, primeiro
pássaro do dilúvio. Pela Serpente e Sapo, Meimendro e Asfódelo.
Pelos muitos assassinatos de Igrath nós pedimos que estas cinzas
sejam puras como as cinzas após o primeiro incêndio do mundo.
Deste início deixai todas as coisas começarem.”

No Óleo:-
Óleo:-

“Elpheia, Oh Tu, Enxofre dos Sábios, Tu Sol da Meia-Noite, Tu


fenômeno no céu do norte. Tu topázio fluido amado de Eros e
Ares, poda seu seno brilhar dentro como agora brilha fora. Oh
Ashterah, faz deste Óleo um ungüento curativo para aqueles
lânguidos de coração e cheio com desejo para atingir a jóia na
Coroa do Senhor”.
A Ligação:-
Ligação:-

“Oh Algol, Tu Diamante no Céu! Sejas testemunha para este


nosso ato de ligação, Tu olho piscando no meio dos guardas
estrelados. Amada de teu parentesco. Por Liliya, nossa Sábia e
Sangrenta Mãe nós pedimos a Ti para ligar os Três em Um”.

III - O Chamado ao Cortejo Fiel


Estes Casais podem ser substituídos com o Cortejo da Verdadeira Cruz.

HEKAS HEKAS ESTE BEBELOI

O Mestre e seus peregrinos irão então circular widdershins proferindo os


mantras adequados. O coven proferirá o Mantra de Lilith e o Oficiante os
mantras ao Cortejo Fiel.

Mantra: LILI-
LILI-SATA-
SATA-LILI-
LILI-NAS-
NAS-IT

N: Liliya Devala KHA


KHA I LILIYA Mãe do Sangue da Serpente
Chifruda da Sabedoria.
N: Mahazael Deval I KHA MAHAZHUA Soberano Pai-Bruxo.

NE: Yemeloi Lucifera I HU LUCIFERA Mãe do Sangue Sábio.


NE:
NE: Tubalo Lucifer I HU TUBALO Sábio Pai dos Portais de
NE:
Prata.

L: Zhamael I SA ZHAMAEL
ZHAMAEL Sábio Pai dos Portais de Ferro
L: Na’amah I SA NA AMAH Mãe do Sangue Sábio e Dama dos
Portais de Ferro.

SE: Azh’modai I BA AZH MODAI Pai de Chifres de Touro dos


Portais Mercuriais.
SE: Azhterah Saba I BA AZH TERAH Mãe Chifruda da Chaga
Vermelha nos Portais Mercuriais.

S: Maheleth Rahab I KU RAHAB Mãe do Sangue e Rainha dos


Portais de Bronze.
S: Azhazael I KU AZHA ZAEL Pai Sábio e Rei dos Portais de
Bronze.
SO: Ruha Azh’ra Qarina I LA RUHA AZ Senhora dos Portais de
Cobre de Africanus, Sedutora de Olhos Azuis.
SO: Qafa Azhra Melek I LA QAFA AZH RA MELEK Senhor com
os olhos iguais o céu nos Portais de Cobre.

O: Azhael I TAN AZH-


AZH-AEL Sábio Pai e sábio dos Portais de
Chumbo.
O: Agrath I TAN AGRATH Mãe do Sangue e matriarca dos
Portais de Chumbo.

NO: Qinaya Noctifer I HUA QIN AYA HA BIL ZHI VA Senhor


dos Portais de Ouro de Covus, o Senhor erguido do Exílio.
NO: Lilis Zahriel I HUA LILIS ZHA RI AL Antiga Mãe do
Sangue-Sábio, última dos Deuses Fieis e dos Portais de Ouro de
Covus.
O Oficiante então se dirige ao centro do círculo e declará:-

EVOI SABAI IA BHA AZHAKA IA AZHA QAYIN


BILO BILO HU / 9 vezes

IV - O Chamado para a Rainha LiLiTh


Mantra:
LILITU – LI (expirando) LI (inspirando) TU (expirando)

O sacerdote ou sacerdotisa oficiante se situará como um canal indo para os


quatro pontos da lua e traz sua morada. O crânio da transgressão deve estar
lá com o cálice da abominação.

“Oh Grande Rainha Lilith!


Vampira Inefável,
Mãe de Demônios,
Nós Saudamos Ti!
Rainha da Luxúria,
Mau Supremo,
Lua infernal,
Nós Chamamos a Ti!
Rainha da Depravação,
Amante da submissão dos Desejos,
Virgem da Dissolução,
Nós convidamos a Ti para vir!
Vampira Estelar,
Inspiradora do Gênio e Juno,
Tu és o Terror Noturno de Nossos Sonhos.
A Sideral,
Protetora dos Necromantes,
Nós Chamamos a Ti!
Tu és o paradoxo da Criação,
Tu és Aquela além de Binah,
Tu és Aquela que nós Chamamos!
Tu és a Divina Revolta,
O Sangue derramado por Ares,
As lágrimas de Kronos,
Tu és a Noiva da Fúria,
Tu és o Espírito-Santo,
E nós imploramos a Ti para que desças nestes nossos presentes,
assim nós poderemos participar de seu Mistério, e ver em Ti Toda
Distinção que nos buscamos contemplar.
Oh Grande Dragão que sobes de debaixo das águas enluaradas,
Seu Veneno injetas neste nosso sangue, assim nós, como o Todo
Venenoso, poderemos prosseguir nas Noites Noturnas e voar nos
raios de prata.
Oh Deusa Única,
Tu que redimes pela revolta e revolução,
Vinde e encontre Teu repouso no meio de nós!
Tal é Nosso Chamado para Ti Lilith,
Rainha dos Demônios,
Rainha dos Segredos,
Rainha de Nosso Coração!”
Levante o crânio na frente da imagem de telesmata Dela e diga:-

“Seu filho, seu marido, o Senhor de todos os Cavaleiros que nós


conhecemos como Al Qayin, foi o primeiro transgressor. O sinal
de sua ação nós levantamos em frente a Ti. A mente caverna e a
mente tumba do barro todo profano nós apresentamos a Ti e
tornamos isto no símbolo do domínio. Assim como todo barro
mortal deve buscar extrair a terra com sangue, então nós
devemos buscar extrair todos os rios do sedutor jogo de amor para
sua lama e dejetos, e separar somente a água amarga da
renovação eterna. Que Assim Seja, Agora e para Sempre”.
Levante o cálice, despeje um pouco de vinho no crânio e diga:-
“Sangue para o Osso, Osso para o Sangue. Mão para o Cálice,
Cálice para a Mão. O Elixir dos Punhais eu dou ao Primeiro
Assassino e celebro a Ti como a Mãe de Necromantes. Então
agora, deixe o Sangue falar, e possa sua sabedoria ser conhecida
por nós como os ventos terríveis no meio dos salgueiros”.
O coven agora se sentará e o cálice será lentamente passado ao redor. Três
cálices serão drenados e a sacerdotisa então deitará no chão ou posicionará a
si mesma de joelhos na frente da Deusa Viva com o crânio seguro em suas
mãos que descansa no tórax. Seus pés devem apontar para o Nordeste. Por
mantra somente a Deusa será satisfeita e atraída para vir entre seus
adoradores.

V - O Chamado ao Opositor

Todos irão neste momento sair do círculo e chamar pela Sombra do Eu e Ela,
Eu e Ele e pedir que isso tudo se transforme em toda Distinção, por causa da
Unidade:-

“Eu sou o Feiticeiro Verdadeiro Uno. A incorporação Única de seu


Deleite. Eu sou Ele, Eu sou Ela. Eu sou Aquele que se volta
sempre contra ele próprio. Pois tal é o Juramento, que eu servirei
com ambas as mãos igualmente e colocarei a mim mesmo onde os
Ídolos uma vez estavam. Eu sou o Iconoclasta eterno, eu sou o
feitor, quebrador e poder que possuí cada um e todo Ídolo. No
Princípio isto era Ele, no Princípio isto era Ela. No Fim isso tudo
permanece o mesmo, Eu sou Ele e Eu sou Ela, a Criança
Eternamente Nascida que gira em todas as direções para guardar
seu caminho único”.

Aqui medite nas estações variáveis do tempo e do ano. Veja a si mesmo como
a incorporação única da sabedoria, magia e pureza. Você está descansando
nas Sombras e a luz nas Sombras está vindo diante de ti.
VI - A Assunção ao Zero
Quando a meditação for concluída você dirá:-

“E das Sombras eu me viro e trago comigo da Sombra o que é


justamente meu. E como eu tomo o que é meu que eu também
tomo o caminho de prata estendido diante de ti, pois não existe
nenhuma diferença. Eu sou Tu, Tu és Eu, e na Unidade tudo está
Unido”.
Volte-se novamente para o coração do círculo, onde cada um e todos tomam o
punhal, e por este ato aceitam em devolução seus presentes de prata. Medite
na margem dupla, a estrela-prego.

VII - Encerramento
As velas da lua devem em silêncio ser quebradas e na luz da única vela
negra o hino para a lua negra deve ser recitado em frente ao Ídolo ou
Telesmata:-

“Do Branco ao Vermelho,


Do Vermelho ao Negro,
E novamente voltando ao Branco novamente,
Tu giras como o Tempo gira,
Tu giras como a Vida gira,
E pelo girar, todas as coisas começam novamente,
E pelo girar, todas as coisas morrem novamente,
E pelo girar todas as coisas nascem novamente.

Possamos nós ganhar percepção dentro de Teu Mistério Triplo.


Possamos nós ganhar percepção,
Aquele Mistério entre O Três e O Nove.
Possamos nós ganhar percepção e novamente sermos feitos
Inteiros.
Do Branco ao Vermelho,
Do Vermelho ao Negro,
O Dragazoth é conosco.
No fim do Rito,
Na Maré que Muda,
Possam as Runas do Oráculo serem lançadas,
Em Sonhos e inspiração,
Na Visão desperta e faíscas súbitas.
E possa nosso daemon estar conosco,
Como Tu tens estado Conosco!
Neste rito que nós agora quebramos,
Por tua graça e poder
Que Assim Seja”.
O Ritual da Lua Chifruda
Ou – O Banquete de Amor de Lilith

E ste ritual usará um círculo duplo que pode ser traçado levemente com
giz, pó de osso, pós de folhas ou em qualquer modo que o espírito então ditar.
Também é possível usar duas câmaras
como substituição para os círculos.
Você também precisará de quatro
vasos com oferendas, cada um
pertencendo a cada um dos elementos,
e um vaso vazio. Um vaso conterá
águas ou fluidos, e com isto nós
queremos dizer vinho, mel, saliva,
sêmen, fluidos vaginais, sangue,
orvalho ou água. O segundo conterá o
elemento da terra representado por
barro, terra, pão, ossos e pós. O
terceiro conterá o elemento ar e será ocupado com penas e flores de cheiro
doce. O quarto é para o fogo e neste vaso você encherá com um fluido
inflamável misturado com algumas cinzas ou carvão. Você deve estar
armado com seu punhal e deve consagrar duas moedas de prata como uma
ficha de entrada, uma para cada círculo.

O ritual pode ser executado solitariamente ou adaptado para um cuveen,


onde então se atribuirá o papel do andarilho solitário para a alta
sacerdotisa, e então a posição dos quadrantes e guardiões dos portais aos
outros atendentes. Se outras pessoas estiverem presentes no ritual, elas
devem estar vestidas em capas negras com capuzes e enfocando todo seu
poder em sustentar a jornada do andarilho, e como tal estarem o tempo todo
na margem dos círculos e ajudar com as conjurações nas estações
adequadas.

Você também precisará de um laço ou um açoite e o segundo círculo deve ser


decorados com o signo da lua escura, duas velas negras no altar, um cálice e
um crânio. Nos oito quadrantes deve haver velas brancas, simbolizando a
plenitude da lua, mas no coração de círculos a escuridão da lua deve estar
ardendo.

Deve-se vestir roupas casuais.

Deve-se também estar atento que o ritual está usando os empowerments da


15ª, 16ª e 17ª mansões lunares, e que estes poderes são extremamente
voláteis e perigosos, especialmente a 16ª mansão que é freqüentemente
chamada de Via Combusta, o caminho inflamado. Então é necessário um
banho em água misturada com sal marinho antes e depois do ritual, a fim de
dispersar qualquer negatividade que pode se prender ao andarilho durante o
procedimento ritual. Igualmente importante é não se curvar a Vontade dela,
mas particularmente apresentar a si mesmo como um andarilho forte de
grande coragem. É imanente que o andarilho curve com a energia evocada
no ritual. Em muitas instâncias este ritual rapidamente evocará um super
sensualismo que precisa ser ofertado para Ela. Em outros casos um estado
profundo de contemplação pode ser facilitado pelos poderes, e este estado
pode facilmente guiar para transes oraculares.

As dificuldades com uma tarefa bem sucedida deste rito estão somente
relacionadas à falta de compreensão ou uma falta de coragem. Os fracos se
tornarão como escravos e ovelhas, mas o andarilho de coragem pela bênção e
maldição alcançará novas alturas de percepção e astúcia. Ainda outra coisa
para se estar atento são sobre aquelas coisas nós pensamos que apreciamos
e fatos que acreditamos ser verdade, freqüentemente são abalados por estes
poderes a fim de pavimentar o caminho da benevolente transgressão, e o
abraço do Opositor a fim de ainda novamente retornar de volta para a trilha
que leva ao Éden eterno, onde nós novamente podemos comer o Fruto da
Sabedoria e Vida. Contra o fluxo nós vamos através dos círculos – por causa
da sabedoria.
O incenso preferido para usar é uma mistura de copal/mirra e rosas ou um
incenso ordinário de Igreja misturado com Dama da Noite. A mistura
sombria, forte, doce e sensual é eficiente em chamar atenção Dela.

Oráculo e Intento
Permanecendo na extremidade do primeiro círculo, acenda o incenso e
enfoque no intento. O intento é entrar na frente do trono de Lilith e dar a
Ela reverência, intentos adicionais de um caráter mais pessoal devem ser
formado em uma sentença e mantido em mente, bem como falado em voz
alta também.

O Oráculo do Rito:
Eu sou o Livro ainda não escrito. Eu sou o último Feiticeiro vivo.
Eu conheço minha herança e reivindico-a como sendo minha
própria. Eu estou aqui para tomar de volta o que é meu e não
existe ninguém ou coisa alguma que eu não renegarei para
realizar este fim. Antes dos Deuses dos Homens existiam os
Deuses Indomáveis de Outrora cujo sangue ainda é um eco e uma
chama na veia dos Bruxos. É este sangue que eu chamo em
minha caminhada errante ao berço do fogo sombrio de meu
constante transformar. Eu sou Ele, Eu sou Ela, e eu tenho estado
desde antes do início. Isto é meu direito e isto deve ser pelo
Oráculo. Possam o Plano do Senhor e os Senhores estrelados, os
Poderosos Mortos e meu formoso daemon guiarem meus passos.
Tal é minha oração e tal é minha reivindicação. Abra os Portais
dos entre os mundos e deixe-me ir para casa ao útero de minha
mãe e encontrar nutrição por seu kteis e seio, pois eu sei quem eu
sou, o primeiro e o último dos poucos, conforme meu sangue em
chamas é minha testemunha, eu entrarei.
Você então pegará uma das moedas e a colocará em seu olho direito com sua
mão esquerda. Você dirá:-

Com a mão da Lua eu tomo o olho do Sol,


E inflamo a moeda dos viajantes na fumaça do primeiro fogo.
Possa o odor do sacrifício alcançar o trono,
E me conceder a acesso ao Círculo dos Bruxos.
Você irá então com a moeda quieta em sua mão esquerda soprar nela três
vezes e novamente declarará seu intento e a lançará dentro do primeiro
círculo. Você então entrará com incenso, punhal e vaso.
Entrada no Primeiro Círculo
Ao entrar no primeiro círculo você colocará os vasos no centro e irá aos
quatro quadrantes principais e acenderá uma vela em cada quadrante,
começando com o leste, sul, oeste e então norte. O norte deve marcar a
entrada no segundo círculo. As cores são: branca para o leste, vermelha para
o sul, azul para o oeste e negra para o norte. Isto está relacionado às três
cores bruxas que são “brancura”, “vermelhidão” e “enegrecido”. Em silêncio
você deve acender as velas e fumigar o círculo com incenso. Você então
começará no leste, então sul, então oeste e finalmente norte. Você colocará
algumas das oferendas no quadrante apropriado.

A Saudação das Serpentes dos


Ventos
Leste:
Oh horizonte, a lua nasce e os dias se tornam. Eu honro a Ti
grande serpente que se enrola no horizonte e dou boas-vindas aos
seus colmilhos e olhos atentos. Veja-me, a criança do Dragão e
guia-me no caminho em direção às colunas do templo, o abraço da
lua chifruda.

Visualize uma serpente pálida vindo para fora da chama da vela.

Mantra: Naamah Zhamael Hamaan Leamahz


NAZHAMALA

Sul:
Oh, Serpente do Fogo, eu saúdo tua forma forte e sensual. Sou eu
(nome mágico) que vim para inflamar tua chama novamente.
Suba Dragão poderoso e seja um guardião contra o profano.
Visualize uma serpente alada vermelha subindo da chama de velas e veja
como suas asas cobrem o círculo.

Mantra: Mahalet Azhazael Telaham Laezahza


MAAZTEZA
Oeste:
Oh, Poderoso Leviathan das primeiras águas, eu chamo a Ti e
inflamo teu fogo e liberto novamente a sabedoria de minha
própria raça procriada. Possam os Familiares e Fadas falar por
sua presença e guiar meu coração e mente nesta jornada estou
para tomar.
Visualize uma serpente azul escura ou verde escura se enrolando em cima
da chama e sintam como a atmosfera se torna molhada, como suas emoções
são agitadas pela beleza desta serpente.

Mantra: Agrath Azael Htarga Leaza


AGAEGALA

Norte:
No local do poder eu posiciono a mim mesmo e me aproximo dos
poderes da palavra e grandeza. Oh, vós Rei e Rainha da terra das
bruxas, eu inflamo o fogo negro o qual é todo meu. Agora vinde e
veja sua criança que espera no portão. Eu bati nas portas para o
Inferno se abrir, então abram o reino antigo e deixei-me ver o que
olhos profanos jamais vêem.
Visualize serpentes negras entrelaçadas cada, uma delas com uma coroa de
quatro velas negras em suas cabeças, que surgem da escuridão acima da
chama, e sinta sua respiração da terra úmida em seu rosto.

Mantra: Liliys Zahariel Qinaya Noctifer Syilil Ayaniq


LIARQITIF

A Runa das Bruxas


Você então se levantará e lentamente dançará em torno do círculo deosil
com seus olhos meio fechados cantando a Runa das Bruxas:-

Por Sangue e Pé
Eu danço em volta do círculo

Pela água e fogo


Eu chamo os belos espíritos
Pela terra e ar
Eu tomo meu vôo

Pela palavra das bruxas


Eu estou com a chave concedida

Por juramento e vontade


Através dos Portais eu escapo

Por punhal e vinho


Eu reivindico o que é meu

BILO BILO HU!


HU
Quando você entrar em um estado como de um transe como, lentamente
entre no centro do círculo e sente-se, meditando em qual é o seu propósito
com a jornada ao reino de Lilith. Você visualizará a si mesmo preenchido
com um poder diferente conforme o poder das serpentes está abraçando a ti
cada vez mais. Você sentirá como as cores das serpentes estão se misturando
dentro de você, conforme você se transforma em uma coloração roxa igual a
um ser intenso de fogo. Nesta forma você se levantará e irá para o norte
onde a entrada para o segundo círculo está.

A Negação e a Elevação
Aqui eu tomo meu juramento para toda a companhia da palavra
silente e sangue ígneo, que eu (declare seu nome), o último
feiticeiro vivo, o andarilho eterno treme em minha profanidade e
devolve à Terra o que profana minha santa e poderosa herança.
Esta matiz das serpentes eu derramo na entrada e permaneço
somente eu mesmo. Uma esfinge, uma fênix, um(a) bruxo(a)
seguindo seu verdadeiro chamando da Mãe Sangrada de nossa
raça amaldiçoada. Pelo sangue somente e o fogo interno, devo
prosseguir e minha pele agora deixarei para trás.
BILO BILO HU!HU

A Entrada dentro do Segundo


Círculo
Você entrará no segundo círculo pela circundação do primeiro círculo, parará
em silêncio em cada Quadrante-Cruzado e se despirá em cada um dos
quatro pontos. Joalherias ou semelhantes devem ser removidas em entrar
no segundo círculo. Quando você estiver desnudo se posicione entre os
círculos e declare:-

O que eu era eu deixo para trás,


Todas as minhas verdades, todas as minhas mentiras,
Eu deixo ao poder do passado.
Desnudo pela mente e pele
Eu entro no círculo do transformar
Eu sou a Cifra!
Eu sou o Oráculo!
Eu sou Ele e Eu sou Ela!
O início e o fim!
Eu sou o fogo da
Boca do Dragão!
Eu sou a criança do Dragão!
Eu coloco meu pé nas
Pegadas de Qayin,
O Pai de Todos os Bruxos!
Eu sou o Verdadeiro Feiticeiro Uno,
E eu suplico ao
Útero que deu a mim o nascimento
Algalia + Aiaben + Alchil + Lilitu
Você então pegará a segunda moeda, e com sua mão direita a colocará em
seu olho esquerdo e dirá:-

Com a mão do sol eu tomo o olho da lua em memória de São


Judas Iskariotes,
e com esta moeda eu juro abrir mão de todas as ações e palavras
do passado,
e novamente eu faço a ação infinita que abre os Portais.
Lance a moeda no segundo círculo e entre com orgulho na frente do altar.

O Chamado das Casas


Você irá em primeiro lugar entrar na frente do altar de Lilith, acender as
velas negras e apresentar as cinco vasilhas, o punhal e o açoite. Na mesa já
deve haver um cálice e vinho. Você então acenderá as oito velas brancas
colocadas nos oito quadrantes.
Você então desenhará um triângulo apontando para cima, feito com giz ou
pó; ou seja, apontando em direção ao leste, e marcará os três pontos com
azeite de oliva. O triângulo deve ser feito em torno do altar de Lilith. Você
irá ao lado esquerdo apresentar o símbolo da 15ª Mansão, ao lado direito o
símbolo da 16ª Mansão, e no topo o símbolo da 17ª Mansão e convocar os
anjos destas casas do seguinte modo:-

O Senhor da 15ª Mansão

Você apresentará um desenho de um “homem sentado escrevendo uma


carta” na cor verde esmeralda, e também desenhará o símbolo astrológico de
Libra, da lua e da lua negra no talismã. Você retraçará o modelo do talismã
com seus dedos como se você estivesse acariciando um amante e dirá:-

Oh! Senhor dos Jardins de Argafra, que pelos antigos era


chamado Ataliel.
Eu peço a Ti para me trazer relações pacíficas e dons do espírito,
E dê a meus inimigos (nomeie-os) discórdia e obstáculos!
Tal é o meu chamando para Ti conforme eu suplico a minha mãe
através de ti seu amante.
Mantra: Ataliel

O Senhor da 16ª Mansão

O talismã deve ser pintado como “um mercador segurando uma balança em
sua mão”, as cores azuis e verdes e o chamado deve ser como segue:-

Oh! Senhor dos Jardins de Al Jubana entre os chifres do


escorpião, Oh Azaruel, eu peço a Ti para me trazer riqueza e
ganho, ajude-me a conhecer a mim mesmo e deixe os Mortos
Poderosos surgirem como meus guias e jinns. Dê a meus inimigos
todas as maldições conhecidas por Ti e me coloque com minha
mãe, Tu amante de Lilith.

Mantra: Azaruel

O Senhor da 17ª Mansão

Este talismã deve ser pintado como “uma coroa e um escorpião acima de um
macaco sentado” nas cores do mar verde e o chamado é como segue:-

Oh, Senhor dos Jardins de Iklil Al Jabhah, Poderoso Alchil eu


chamo a Ti, amante de minha mãe e peço a ti para me conceder
seus favores e banir todas as forças malignas e toda ilusão de
meu encontro com minha mãe. Eu sei que isto está em teus
poderes e isto é o que eu peço, pois eu sou a criança de minha
mãe.

Mantra: Alchil

Na conclusão disto você colocará a si mesmo na frente do altar.

A Veneração Dela
Você agora pegará cada um dos vasos, um por vez, e o erguerá para os céus e
então o apresentará para o solo, e por cada vaso você dirá:-

“Eu disperso por meu sopro e herança toda profanidade dentro


destes presentes sagrados. Seja puro e santo.”
Você então colocará porções de oferenda no vaso vazio. O vaso deve então ser
colocado no altar em frente ao crânio. O crânio deve ser fumigado e deve se
permitir que o incenso se espalhe por todo o templo. Você pegará azeite de
oliva ou azeite de oliva misturado com Dama da Noite e Madeira de Sândalo
e ungirá seus calcanhares, joelhos, abdômen, seios, lábios, fronte e as
palmas de suas mãos e finalmente o topo de sua cabeça. Você então pegará o
punhal em sua mão esquerda e o açoite em sua direita e se ajoelhará na
frente do altar, com a coluna reta e chamará por Ela pelo nome.

LILIYA – LILIS – LILITH – LILITU = LILIYA

Poderosa Mãe
Rainha Sangrenta da raça dos bruxos
Sou eu sua criança (declare o nome)
Que veio diante de Ti
Eu viajei através dos Portais
Eu viajei através das Ordálias
Eu abandonei tudo
Por um cálice de teu prazer
Eu vim para Ti com coragem
Eu vim para Ti desnudo
Eu deixei tudo para trás
Para este momento
Abençoe-me Mãe
Aceite estes meus presentes
E aceite este meu juramento e promessa que corre em
meu sangue
Ensine-me Mãe
Esteja comigo Mãe
Leve-me para os rios da sabedoria

Oh Espírito Santo
Pomba Misteriosa
Pelos homens profanos detestados
Raramente compreendido
Revele seu poder e susto
Para mim sua criança
Deixe-me ser uma testemunha aos teus poderes
E me conceda as tuas bênçãos
Oh, Poderosa Mãe
Assim como Tu abençoaste o Sangue de Qayin
Abençoe o meu
Tal é a minha oração
E tal sou Eu

LILIYA – LILIS – LILITH – LILITU = LILIYA


As palavras devem ser recitadas até que o transe aconteça e isso tudo pode
ser ajudado por música ou instrumentos, como chocalhos e trompetes de
osso. Tome seu deleite no vinho e banquete nas oferendas dadas para Ela e
traga Ela em você – sinta a estimulação de seus poderes dentro de sua alma
e carne e permita que Ela te leve onde Ela quiser, e acredite em si próprio
que entrou na frente Dela com uma determinação e coragem puras
adequadas ao último feiticeiro vivo da descendência especial do Qayin.

Transformar e Fechamento
Quando chegar o momento de se despedir, você pegará uma corda e fará
nove nós nela gritando silenciosamente o nome LILITH dentro de cada nó e
prenda-o com o "Sorcerer's Cry" (Bilo
Bilo Bilo Hu).
Hu Com o último grito você
apagará as velas no altar e coletará todas as oferendas no mesmo vaso que
você mais tarde lançará em um rio ou similar.
Você então apagará as velas no segundo círculo e agradecerá a lua por abrir
seus jardins para você. No primeiro círculo você apagará as velas e pedirá a
serpente para continuar a te proteger e inspirar.

Você irá então circulará o segundo círculo deosil três vezes e levantará a
moeda, então entrará no primeiro círculo circundando-o três vezes
widdershins e levantará esta moeda também. Estas moedas devem ser
colocadas dentro de um pano e este preso com a corda. Elas podem ser
usadas como ajudas em sonho ou meditação.

O óleo usado no ritual pode ser usado para ungir as velas ou as moedas, ou
para usar na fronte ou as palmas durante a meditação.

Meditações simples no ícone Dela a luz de uma única vela negra, em


silêncio, com este amuleto provarão serem eficazes.

Algumas considerações sobre Lilith:

Lilith é a Mãe da raça maldita que saiu mundo a fora com o Mestre Qayin e
sua raça. Ela é a toda distinção, a semente do se tornar, a rota de ayin soph
aur. Ela é a negação de negatividade e a frieza negativa da anti-matéria.
Em outras palavras, ela não é explicável e então o silêncio fala melhor por
ela, o menos é mais, e meditações simples na frente de uma vela negra e seu
ícone têm se provado ser mais eficaz que qualquer outro método de
abordagem. O mago Fulvio Rendhell se refere a ela como a “terrorista
cósmica” e do mesmo sopro que o Espírito Santo – ela é paradoxo e
contradição, a recusa de ser limitada por qualquer coisa além dela própria.
A ela pertence a compreensão e o Reinado pertencerá a ela, por rio, castelo e
tumba. Na noite de nossos antepassados, é para seus Campos que nós
iremos. Ela é o útero da raça das bruxas, mascarada atrás de santos e
deuses, demônias e doutores do divino através das da humanidade. Dada
sua forma secreta, que pertence à frieza da noite, ela permanecerá a cifra do
transformar e do sangue em Uma. Ela escapará as palavras que apontam
em direção a nomeação dela, e particularmente se voltará contra a palavra e
se transformará em outra. Como tal, ela é a noiva e a ninhada do dragão, e
as crianças de seu projeto secreto repousam dentro de sua alma.

Ela é a Sombra e a Noite, mas isto não se relaciona ao mero Satanismo


vulgar ou as tensões mais sombrias da psique humana. As cicatrizes de
nossa psique são de nosso próprio feito e a convicção que ela está
descansando dentro da pervertida e degradada alma baixa do homem é o
grande abismo de confusão aberto conforme seu altar é aproximado. A
vaidade e a tentação da Terra são simplesmente ferramentas usadas por ela
para testar o sangue e espinha de suas crianças. Quanto você pode tomar e
ainda permanecer de pé? Os medos seus portos, o que você fará quando eles
forem retirados e se rebelarem contra você? Esta é a Mãe que não conhece
nenhuma clemência, cujo coração se transforma em pedra pela visão de
lágrimas na face das suas crianças. Então, eu peço que você pergunte a si
mesmo se está pronto para confrontar a Noite. Se você está pronto para
aceitar em devolução o que seu e é inflamar o sangue antigo? Poucas pessoas
são, porque poucos são suas crianças, aqueles que entendem a maldição e
tornam-na em uma bênção para si e para o homem.

Muitas pessoas falam da “Deusa Escura”, e poucos são aqueles que


entendem sua natureza. Mais comumente são as associações com a morte e
a sexualidade, e certamente Nossa Mãe é isto, mas ela não é as fantasias
depravadas rastejando ao redor na profundidade de sua psique pervertida
de luxúria. Ela está além disto, mas mesmo assim, nossos medos e nossa
correnteza transpassam em direção e caminham ao círculo exterior do
mundo, este é o campo onde ela pode ser encontrada. Ela é submissão,
portanto, não é para você agüentar por sua própria vontade quando tomar os
passos para sua montanha – mas por ela. Se ela disser, “deite-se”, você
deitará, se ela disser: “Seja desnudo em todas as coisas”, você será desnudo.
Onde o homem coloca barreiras para si mesmo ela entregará as ferramentas
para quebrar a muralha. Use as ferramentas sabiamente. Onde o homem se
envenenou com medo de sexo, sensualismo e transformação espiritual ela
fornecerá os meios – use-os sabiamente.

Lilith é associada com a lua negra e realmente ela vive e prospera nesta
manifestação. Assim como todas as outras forças planetárias e estelares
precisam entrar pelo campo da lua antes de ser efetiva na Terra, então ela
também precisa penetrar a esfera lunar e trabalhar na reflexão sombria da
lua. Esta posição planetária segue a mansão lunar, mas em um ciclo muito
mais longo. Isso tudo é lento, como Saturno – e a escuridão da lua está
relacionada a inibições, especialmente inibições sexuais. Precisa-se estar
preparado para as conseqüências de sua adoração, que tem a tendência de
tomar parte em atividades de qualquer forma escondidas ou repulsivas. Ela
obriga você para a perfeição, para saber quem você é e em um mundo de
decadência e privação sexual, o reino do sexo se estende para todos os
segmentos de nosso ser – e o sexo sendo tão fundamental para a morte fazer
dele uma estrada em direção ao congresso com si mesmo.

→ De: O Evangelho da Caverna Dourada:

Ela é o terror na montanha santa, a força que fez os profetas se curvarem


para Deus, ela é o medo de Deus e ela é a água fervente do segundo batismo.
Ela é a pomba com os olhos de uma coruja. Ela é aquela com garras como da
águia na companhia do fogo e do gelo. Ela é o que ela é. O terror do segredo
de Deus, o silêncio dos Anjos rodeando o Trono e a vingança de Deus – ela é.
Portanto se aproximar dela é se aproximar do silêncio secreto da divindade,
ela guarda a palavra do início, da transformação e da destruição. Ela é o
Amor crescido frio pela geada, o coração de gelo escondido na profundidade
do Oceano, ela é o que ela é.
E sabei vós isto, que caminhar por sua távola em vão será como presentear a
si mesmo como um sacrifício vivo e disposto para sua luxúria, de forma que o
sangue profano uma vez mais pode retornar a terra.

Se aproximar dela como seu igual será como trazer cera em chamas ao fogo
do campo e você será consumido e o cheiro de seu sacrifício será bem sentido
no meio das estrelas.

Se aproximar dela como sua criança, em humildade e força, pelo sangue


antigo e a palavra secreta, abrirá seus Portais e dentro de sua corte o
desígnio da Noite será aberto para vocês, e a Noite falará através de seu
silêncio. Palavras de início e aniquilação. O Alfa e a Omega.

Se você entrar através dos Portais dela, saiba que tudo que você acredita ser
verdade, todas as convicções possuídas por você e que você declarou como
boas terão que encontrar o fogo da primeira forja. Isso tudo deve ir ao fogo
do Mestre Qayin e você deve se aproximar dela desnudo, na plenitude de sua
força. Desnudo e forte você deve se curvar a ela em medo e terror, mas em
seu medo e seu terror você sentirá sua força desnuda e você pegará a mão
dela e ela te guiará aos Campos de fogo e limpará seu medo com gelo. Tais
são os caminhos dela e tal é sua família. Poucos são aqueles a quem ela
toma pela mão e muito menos são aqueles que a tomam pela mão.
O Ritual da Lua Vermelha e do
Sangue do Pombo

E ste ritual é planejado como uma observância dual para a celebração da


Lua Cheia. Foi desenhado sobre os elementos de traição e revelação, sobre a
aceitação do Destino e o transformar do sal em mel. Este ritual é
especialmente auspicioso para ser executado durante o tempo de Páscoa e
daqueles dias, especialmente a sexta-feira santa da decida do Senhor.

Você precisará:
precisará: Velas vermelhas para o altar,
oito velas para os quartos em suas cores
adequadas, mas um domínio de vermelha é
preferido. Dois cálices, vinho, forcado, bastão,
leite, mel, ovo e uma moeda.

Prática Preparatória:
A meditação em Mem e sua associação com o
13º Trunfo do Tarot, “A Morte”, podem servir de forma útil
antes do empreendimento deste ritual.

I - Preparando o Campo
Você entrará no Círculo pelo portal Norte e acenderá em silêncio as velas
nos quartos e as velas do altar. Posicione-se em frente do altar, olhando para
o Norte e diga:-

EVOI SABAI ZHARIELA SABAI EVOI EVOI


EVOI SABAI AL QAMAR SABAI EVOI EVOI
EVOI SABAI OREA SABAI EVOI EVOI
Ouvi a mim vós Espíritos da Terra. Este é o lugar onde a Pedra
Estrelada brotou do solo. Este é o campo eterno daqueles que
ousam permanecer de pé enquanto caem. Esta é a maré da
plenitude de tudo. A maré onde os segredos são lançados para
fora na luz da lua, assim como quando o véu que quebrou no dia
da morte de Pombas tornou aberto o segredo de segredos. Esta é
a maré onde a víbora desceu da cruz para caminhar na Terra.
Esta é a maré que não conhece nenhuma Clemência. Esta é a
maré que não conhece nenhuma Vergonha. Esta é a maré da
revelação onde eu erijo um pólo do Céu até o Inferno para a
descendência dual!
EVOI SABAI EVOI SABAI EVOI EVOI LILITH!

II - Chamando as Estrelas Reais

No Leste você chamará os espíritos ígneos da esfera celestial, Regulus/Cor


Leonis com as palavras: ORO IBAH AOZPI (Pronúncia:
Pronúncia: Oh-roh ii-bah
Ah-oh-zod-pii). Você verá o signo astrológico de Leo neste quarto ou o
marcará com a mão ou bastão. Você então verá vivamente a imagem de um
rei coroado acomodado em um leão alado com uma estrela que queima em
seu tórax.

No Sul você chamará os espíritos terrenos de Aldebaran, com as palavras:


MOR DIAL NCTGA (Pronúncia: Pronúncia: Moh-ar Di-ah-leh Neh-keh-
tehgah). Você verá ou desenhará à mão ou bastão o signo de Touro neste
quarto e visualizará intensamente um deus alado em vôo seguido por muitas
estrelas.

No Oeste você chamará os espíritos aéreos de Formalhaut com as palavras:


OIP TEAA PDOCE (Pronúncia:
Pronúncia: Oh-ii-peh Teh-ah-ah Peh-dohkeh).
Pela mente, mão ou bastão desenhe o signo de Aquário e veja a vinda de um
deus alado com grande esplendor.

No Norte você chamará os espíritos aquaticos de Antares/Cor Scorpionis com


as palavras: MPH ARSL GAIOL (Pronúncia:
Pronúncia: Em-peh-heh Ar-ess-el
Gah-ii-oh-leh). Você desenhará o signo de Escorpião e verá um homem
armado em um casaco de Mensageiro e um escorpião em seu lado.
III - Os Ritos de Purificação e
Confissão
Você então purificará o Círculo com água, fogo e incenso.

Na água diga:-

Oh Água que jorras para fora da Terra. Sejas tu fresca e pura


como tu eras no dia de seu início.
(Borrife os oito pontos do Compasso)

Na chama de vela diga:-

Oh espíritos do Fogo, sejais vós puros como no dia da ignição do


primeiro fogo.
(Apresente a chama aos oito pontos do Compasso)

No incenso:-

Oh espíritos do Ar, fazei este Círculo em um templo aos espíritos


do meu sangue e atraia para este Círculo espíritos de sábio
conselho.
(Apresente o incenso aos oito pontos do Compasso)

Oh tu que atas tudo dentro do Um escuta-me conforme eu


confesso na frente deste Círculo. Na presença da hoste estrelada,
abraçado pelos espíritos da Terra.
Você então lerá:-

Salmo 69 (68): 1 – 17

1. Salvai-me, oh Deus, porque as águas me vão submergir.


2. Estou imerso num abismo de lodo, no qual não há onde firmar
o pé. Vim a dar em águas profundas, encobrem-me as ondas.
3. Já cansado de tanto gritar, enrouqueceu-me a garganta.
Finaram-se-me os olhos, enquanto espero meu Deus.
4. Mais numerosos que os cabelos de minha cabeça são os que me
detestam sem razão. São mais fortes que meus ossos os meus
injustos inimigos. Porventura posso restituir o que não roubei?
5. Vós conheceis, oh Deus, a minha insipiência, e minhas faltas
não vos são ocultas.
6. Os que esperam em vós, ó Senhor, Senhor dos exércitos, por
minha causa não sejam confundidos. Que os que vos procuram,
oh Deus de Israel, não tenham de que se envergonhar por minha
causa,
7. pois foi por vós que eu sofri afrontas, cobrindo-se-me o rosto de
confusão.
8. Tornei-me um estranho para meus irmãos, um desconhecido
para os filhos de minha mãe.
9. É que o zelo de vossa casa me consumiu, e os insultos dos que
vos ultrajam caíram sobre mim.
10. Por mortificar minha alma com jejuns, só recebi ultrajes.
11. Por trocar minhas roupas por um saco, tornei-me ludíbrio
deles.
12. Falam de mim os que se assentam às portas da cidade,
escarnecem-me os que bebem vinho.
13. Minha oração, porém, sobe até vós, Senhor, na hora de vossa
misericórdia, ó Deus. Na vossa imensa bondade, escutai-me,
segundo a fidelidade de vosso socorro.
14. Tirai-me do lodo, para que não me afunde. Livrai-me dos que
me detestam, salvai-me das águas profundas.
15. Não me deixeis submergir nas muitas águas, nem me devore
o abismo. Nem se feche sobre mim a boca do poço.
16. Ouvi-me, Senhor, pois que vossa bondade é compassiva; em
nome de vossa misericórdia, voltai-vos para mim.
17. Não escondais ao vosso servo a vista de vossa face; atendei-
me depressa, pois estou muito atormentado.

“Em Toda Distinção eu sigo adiante no Campo. Com uma estrela


em meu coração, um grão em minha mão eu sairei no campo e
caminharei para o Círculo por outros mil anos”.

Você então tomará uma moeda e apresentará para o Forcado (que jaz no
lado norte do Círculo, muito melhor será se este Forcado for na forma de um
Tau).
IV - Erigindo o Mastro do Sacrifício

Você então arremessará a moeda na frente do Forcado e o levantará


dizendo:-

Como a rica lua é minha testemunha esta moeda que eu dou para
ressuscitar o mastro do sacrifício, as moedas de traição mais uma
vez são pagas para atingir o ápice de todo sacrifício. Bêbado da
ação de Iskariotes eu levanto o Tau de Golgotha e abro as muitas
Encruzilhadas do mundo para Djinn e Deval entrarem. Como a
Lua segue vermelha pelo Sangue da Pomba então a serpente é
coroada pela realeza e penas de pavão. A Morte da Pomba dá
nascimento ao Mestre da Encruzilhada. O Eternamente Velado,
que assombra lagoas e tumbas. Pelo Antigo Fogo nós devemos
novamente e novamente cruzar acima de sem temor. Oh Tu, O
Oculto, que nunca se revelas, mesmo na plenitude Dela - para Ti
nós trazemos nossa pele, espinha e ossos, nosso coração pulsando
em nossas mãos. Em memória e como o ato eterno da renovação.
A antiga serpente novamente assumiu o Trono, seu cálice cheio
do sangue da Pomba e conforme ela bebe então nós devemos
beber. Isto nós fazemos em honra dele que fez o que teve que ser
feito.
Isto nós fazemos em honra dele que amou demais
Isto nós fazemos em honra de nossa herança maldita.

V - O Chamado para Ela e a


Iluminação que vem disto
Na frente do Forcado você pegará um cálice e o encherá com vinho. Você
pegará outro cálice e o encherá com leite e mel e em seu centro um ovo.
Visualize uma deusa firmemente, com cabelos dourados fluindo e um vestido
verde aparecendo no disco da lua. Ela é coroada com rosas. Você dirá quando
a visualização estiver firme:-

Tu és minha Proteção, Oh Virgem vestida de Verde das


Montanhas da Lua.
Tu com o bastão circulado com rosas. Coroado em verde e ouro
Por ti eu tomo meu refugio e imploro que Tu armes a mim com
rosas
Que sua proteção da rosa tripla cubra a mim de todo mal
Deixai-me ser como um cavaleiro, fortemente vestidas em tuas
cores no cavalo que cavalga entre todos os mundos,
Deixai-me segurar toda riqueza em minha mão
Deixai-me habitar em seu jardim e levai-me ao ápice de seus
prazeres
Nos jardins dentro da alma do mundo
Permita-me conquistar o reino do Ar e ser como um deus alado
Deixai meu esplendor brilhar acima dos muitos mundos
Faça-me bêbado no rosa-sangue e almiscarado vinho
Assim meus olhos podem ver o que nenhum homem mortal vê
Seu Forcado é engrinaldado com rosas dançantes
Tu estás cheia de Sangue e Alma
Rainha das muitas legiões de Djinns
Escute nosso Chamado
ZHARIELA,
ZHARIELA Leoa que montas no Poderoso Leviathan
ZHARIELA,
ZHARIELA Princesa do domínio noturno
ZHARIELA,
ZHARIELA Rainha de todos os perigos que choras para a
plenitude de ti
Estejas entre nós e reveles segredos, tesouros e santuários,
Sejas Ele e Sejas Ela, isto eu clamo como a mim mesmo!
Medite em sua presença e volte em sua mente para a ação de Iskariotes e
encontre paz e exaltação por sua ação.

VI - A Adoração pela Outra Mão


Você agora virará suas costas para longe do Forcado junto com o cálice e o
colocará no outro lado, na direção do sul com suas costas viradas para o
Forcado, olhando para a direção sul, você dirá:-

“Vinde vós caçadores das Sombras. Vós procuradores do Mistério,


Os Inomináveis, Os Selvagens. Pois Ela é a Sombra em cada
portal. Ela é a Alada e a Sombria em cada caverna silente. Ela é
o poder de Zhariela, Ela que descansa no meio de jovens leões.
Ela é o espírito da Lua, cheia de Sangue e Alma. Ela é o segredo
de segredos, Aquela que caminha para todas as estradas da noite,
a mãe de nós todos, a musa de qualquer poeta a fonte sábia de
qualquer fé viva. Ela move a mão que coroou o Antigo. Com a
mão Dela eu tomo de volta o que eu dei.”
Você então beberá o cálice de vinho e meditará em silêncio. Então vire de
volta e levante a moeda na frente do Forcado.

VII - Deixando o Campo


Você agora apresentará a moeda para a chama do altar, primeiro com sua
mão direita, então com sua mão esquerda e então a apresentará para sua
fronte. Então segure a moeda em sua mão esquerda e tire o Forcado,
dizendo:-

“E como Ele e como Ela eu deixo cair a minha pele e retiro o Tau.
Eu deixo o círculo da vergonha e traição. Eu deixo o círculo do
sangue e plenitude. Eu parto para retornar ao círculo uma vez
mais, quando a maré novamente quebrar o véu ao meio.
Eu sou o que Eu sou.
O Feiticeiro Verdadeiro.
Aquele que permanece nas sombras de toda Encruzilhada”
Você então deixará o círculo apagando todas as velas em silêncio e passando
através do portal do Norte.
Ritual de Invocação à Hécate

S egue o oráculo de Hécate, por ela mesma:

“Esculpir uma estátua de madeira bem polida, como vou ensinar. Fazer o
corpo desta estátua com a raiz de rua selvagem (Ruta graveolen), depois
enfeita-la de pequenos lagartos domésticos (lagartixa caseira); esmagar
mirra, styrax (benjoim), e incenso, com estes mesmos animais, e deixar a
mistura ao ar livre durante o crescente da lua; então enderece seus votos
nos termos seguintes:

Vem, infernal, terrestre e celeste Bombo,


Deusa dos grandes caminhos das encruzilhadas.
Tu que trazes a luz,
que fazes caminhar a noite,
inimiga da luz,
amiga e companheira da noite,
tu que te regozijas com o latido dos cães
e com o sangue vertido,
que erras pelo meio das sombras através das sepulturas,
tu que desejas o sangue e que levas o terror aos mortais,
Gorgo,
Morno,
Lua de mil formas,
Assiste com o olho propício nossos sacrifícios.
Do mesmo modo que tenho formas diferentes, do mesmo modo você agarra
lagartos; faça as coisas cuidadosamente; você me construirá uma morada
com galhos de um loureiro arrancados dele mesmo, e tendo juntado
fervorosas orações à imagem, você me verá durante seu sono”...

De acordo com:
Porfírio (Porphyr., ap.Euseb., Praep. Evang., V,8.),
Eusébio (A. Euseb., o.c., V,12.),
Orígenes (Philosophumena, ed. Miller, p.72)
Euripid., Méd., v395 e seguinte; Ovid., Metam., VII, 190 e seguinte.
Sol Niger et Luna Nigrum

P ara compreender a escuridão é preciso tornar-se Noite, o Mercúrio dos


filósofos deve ser clareado pelo radiante Enxofre, até que o que reste sejam
os ossos brancos da matéria. Nesse ponto o Sol poderá nascer, os oceanos de
prata fluírem livremente e vivificarem os ossos encobertos por penas de
águia. Radical é o mistério do enegrecimento dos Leões e radical é a secura
da Prata úmida e nisto muitos se perdem, e a putrefação se transforma em
podridão, o vaso se quebra e a mistura imunda suja a matéria e corrompe o
caminho. A criança não vê a coroa, e os lagos da Noite são esquecidos na luta
do Dragão. Perdido está o vale dos lírios e não se acha a fonte em lugar
algum. Esta é a terra de muitos peregrinos em busca do Sol e da Lua, e o
Mistério da Noite envolvendo o Sol Negro e a Lua Negra está perdido num
poço de auto-ilusões e equívocos. Simples é o mistério para aqueles que vêem
com a alma, pois com o enegrecimento do Sol as águas fluem livremente de
volta ao seu jardim. É uma liberação e um retorno. É o vir a ser através da
ordália. É o mistério da via tornando-se a serpente de duas cabeças e a
Senhora de leite.
A crença que a Deusa Negra é nossa vida emocional oculta e
suprimida, a idéia que a Deusa Negra é o erotismo irrestrito e a noção de
que o ingresso com tal deidade irá desencadeará a verdade é uma confusão
na terra dos cegos.
Volte tua alma para o norte e da terra do Poder extraia a chama de
prata. Conforme isto seja feito, tu serás entronado no Castelo do Silêncio
pelo Verde e pelo Vermelho e lá as flores desabrocharão em tuas mãos. Este
é o conselho, esta é a chave e sua resposta repousa nas cavernas vermelhas
de tua íntima alma. Este é um assunto um milhão de vezes verdadeiro.
Para compreender a escuridão, a escuridão deve ser percebida naquilo ao
que ela se presta, a fábrica da criação, a ausência de luz, a inalação e
aniquilação. O fogo da Necessidade e os carvões cintilantes do Mistério
oculto. Esta é a primeira realização da umidade na via de Prata. Pois a
escuridão é a prata noturna, a umidade e o frio.
Este mistério é referido em termos psicológicos populares, como algo
pertencendo ao subconsciente, mas ouso dizer que esta idéia está errada. E
digo mais, que o Mistério da Noite de Prata seja o supra-consciente e sua
integração, na base da categoria subconsciente, significaria que há algum
desejo ou tendência negada pela mente consciente, e isto é uma ilusão. O
homem deve olhar externamente para a conectividade de todas as coisas e
não dentro de sua psique fragmentada e velada. A psique do homem
moderno é o produto da crença dos homens em sua própria grandeza e
perdeu a conexão espiritual. Por isto, seres espirituais e a essência do
mundo natural são vistos como algo que reside na constituição psíquica do
homem. De muitas formas isto é correto - mas a percepção moderna é tão
fraca e errônea! A Psiquê do Homem foi libertada por Eros; a Psique não é
um microcosmo em si mesmo, ela é por conta da corrente dourada do ser, é
através de sua conexão que o aparato sensorial pode relacionar todas as
coisas. Somente um homem de Amor e de Alma pode atrair as simpatias
naturais e celestes. Um homem enclausurado em sua própria psique e no
mundo por ele mesmo criado irá atrair as simpatias dessa construção na
qual ele está inserido. E a Deusa Negra e o Sol Negro transformam-se em
perversidade e suicídio enquanto o homem acredita estar desvendando
segredos internos. Só do Templo de Vênus, forjado em Psiquê e Eros atados
pode o buscador perceber os caminhos radicais que vão contra o grão. Este é
o eterno retorno, o sonho feito carne.
Robert Graves disse
em 1964: “A Deusa Negra é
até agora dificilmente mais
que uma palavra de
esperança sussurrada entre
os poucos que serviram seu
aprendizado a Deusa
Branca. Ela promete um
novo laço pacífico entre
homens e mulheres,
correspondendo a realidade
final do amor... Ela
conduzirá o homem de volta
ao claro instinto do amor que
ele há muito tempo
abandonado por orgulho
intelectual”. E ela é a terra,
a terra negra é a própria
Sabedoria. Ela é o rio de
prata fluindo sobre a
negritude da terra. Ela é
Ishtar que após sete passos
permanece nua nos salões da
morte para encontrar seu
destino pelas curvas e
tortuosidade do caminho.
Ela é o Espírito Santo doador da Sabedoria. Ela é o poder liberado na
sagrada comunhão, o espírito do maithuna [Comunhão sexual sagrada, um
dos cinco sacramentos no ritual tântrico panchamakara]. Ela é a Estrela de
todos os sacramentos e em sua manifestação gloriosa o homem é inclinado a
por o pé direito no caminho esquerdo e condena a si mesmo.
Então entenda que é necessário que você enegreça o Sol para a vinda
da Rainha. O Rei deve cair aos pés dela, seu túmulo as asas das coroas e a
Misericórdia dela, o toque do Esplendor. Por isso o Sol é renascido e a
negritude é entendida, não apenas entendida, mas integrada em nome do
Amor. O Sol és tu, é teu “Eu”, e Psique precisa enegrecê-lo. São João da Cruz
chamou a isso de noite negra da Alma, onde a putrefação de toda falsidade e
do egoísmo desorientado são trazidos ao vaso dos Dragões. Estes são os
segredos do Norte, onde o verdadeiro poder reside e se você ousar
aproximar-se desse poder em sua forma pura, esteja bem avisado, peregrino,
que o caminho em si mesmo possui presas e espadas onde você espera haver
tijolos e poços. A Deusa Negra não é suas necessidades sexuais vergonhosas,
seus recalques nem a aliada negra da psique. Ela caminha por lá, e pode
repousar lá, mas este despertar não é a Deusa Negra, mas sua ordália. Ela
representa os vários caminhos de frustração e não o Caminho em si mesmo.
Ela é a Luz Negra além do Castelo de Esmeralda e como tal, não se pode
alcançá-la a menos que você esteja além de Si mesmo. O único caminho é o
enegrecimento do Sol, a aniquilação daquela identidade a que você se prende
como se ela fosse algo real e precioso. Com o nigredo do Sol, vem a escuridão
escoando para dentro, como tubarões silenciosos e aves de rapina. E nesta
terra a Deusa Negra é Rainha e é aqui que a sua liberação deve ocorrer.
Quando a Alma tomar precedência o sentimento é só de morte e desespero,
uma sensação de perder a si mesmo – e na verdade, perder a si mesmo é o
que se principia. Pela perda de si mesmo a Misericórdia da Alma você
poderá se perder ou se reencontrar. Pelo enegrecimento do Sol, o Amor pode
entrar e numa terra onde o Amor é estranho o retorno é doloroso. Pela
amargura da noite fria o Amor são três carvões incandescentes que
queimam o caminho.
Foi dito que ela é uma vampira, um predador sexual, uma assassina
de crianças e uma ladra de sêmen. Foi dito dele que ele trás o suicídio ao
coração do homem. Mas não é o suicídio o veneno de Saturno? A perda da
vontade de viver não é o afogar do Sol? Não é a melancolia a maldição dos
Filósofos? O caminho não é para todos. A falha marcará sua hora na ação e
você cairá como presa pelas conseqüências disto. Quanto a ela ser uma
vampira e uma predadora, eu digo, estas são as palavras de quem não
possui argumentos. A falha em sacrificar o Sol motiva a vinda do ladrão. Ela
é a Misericórdia e o Amor, mas para aqueles que confundem Misericórdia
com vileza e tolice, e Amor com algo tosco e imaturo, este serão
despedaçados em suas crenças. E será uma colheita de seduções e estupro,
de luxúria e degradação – tudo feito em nome da falha e do caos.
Não há retorno – este é o caminho sempre em frente onde o retorno se
transforma em um tempo onde a Perfeição da Natureza é uma difusa
memória de possibilidade arcana.
A Deusa Negra é o ponto de frustração da mortificação da concha, a
putrefação necessária ao rejuvenescimento da Alma em seu estado de
direito. Novamente eu digo, você está pronto para ver seu Sol tornar-se
Negro e abandonar toda esperança de sua restituição? A Deusa Negra trás a
Noite sobre sua Alma, como o drapejar de cadáveres ela suavemente o
cobrirá com suas garras e presas, como a Mãe preparada para fazer o que
quer que seja percebido a ela ser Necessário fazer. Pela ultima vez eu
pergunto: você está pronto para enfrentar a Noite Setentrional em Todo seu
Espanto? Pois a Noite é fria e úmida e apenas com o abandono você poderá
encontrar os carvões que aquecerão o Amor que a tanto partiu e que está por
retornar.
Um Rito para chamar o Guia de Prata na Noite
do Dragão
Você deverá observar os céus e verificar se a cabeça do dragão está
aplicando-se bem para uma Lua dignificada. Você deverá observar para isso
que o Sol não esteja nem dignificado nem aflito e acima de tudo, que a
Cauda do Dragão não esteja chicoteando a causa da morte e da feitiçaria em
qualquer aflição que seja. As melhores condições são com a Lua no signo de
Touro. Observando isso, você deverá ir a um lugar solitário durante a
escuridão da Lua, pois é em sua Negritude que ela destila seu pneuma
particular e sua Misericórdia. Aqui você desenhará um triskelion com pó de
osso misturado com grãos e de prata e no centro, voltado para o norte você se
sentará. Em seu lado esquerdo acenda uma vela negra e em seu lado direito
uma vela branca. Veja a si mesmo da seguinte forma:

Seu tom é dourado, como um Sol, mas internamente você vê apenas


escuridão e o nada. Tendo estabelecido esta percepção de seu ser atual, veja
sua coloração dourada transformar-se em negra e quebrar. Você será a
natureza da própria Noite. Nesse ponto você tomará um copo de vinho tinto
coletado num vaso de prata derrame um pouco no chão ao norte dizendo o
seguinte:-

Oh grande Dragão do Norte,


Possa tua cabeça olhar por mim nessa noite de rejuvenescimento.
Dragão que dá esperança,
E abre a estrada para Montanha de Vênus,
Eu louvo a Ti, com tuas escamas negras e coroas de luz prateada
Eu louvo a Ti, o antigo que pode garantir o retorno
Eu chamo por ti em meu silêncio.
Você verá o Dragão surgir das Trevas, permita que sua mente considere
suas formas, seja receptivo e não crie uma imagem esperada. Se a bola de
cristal ou o espelho negro forem auxiliá-lo nisto, esteja bem orientado no uso
destas ferramentas.
Quando a manifestação ocorrer você continuará da seguinte forma:-

A Porta foi aberta pelo beijo do Velho Dragão


A Noite está sobre mim e de dentro da noite eu chamo por ti
Espírito Santo do Norte, O Negro do Norte
Aquele que tem mãos de garra e pés de cabra
Por tuas asas e presas eu chamo a Ti
Inominado, por Bereshit eu chamo a Ti
Pelos Nomes Esquecidos eu chamo a Ti
Pelos Espíritos do Ar eu chamo a Ti
Pela Cabeça do Dragão e pelo abraço da Lua eu chamo a Ti
Agora você tomará uma outra vela negra e a ungirá
com óleo de ylang-ylang e tirará suas roupas. Nu, você então
se sentará no triskelion. As vestes ficarão no portão do norte
e a vela também. Nesse ponto você se concentrará na chama
da vela e dirá a seguinte oração:-

Eu sou o Eu que sou, uma Alma sem lar


Eu sou o que sou, Matéria e Espírito
Eu sou o que sou e devo me tornar minha Totalidade
Esta pele eu ofereço para a Noite
Esta chama eu ofereço aos Espíritos da Noite
E eu digo, ouçam-me, vós espíritos da noite
Pois eu preciso de vós
Para interceder por mim para que eu possa alcançar o trono de
vossa Rainha
A Rainha da Noite,eu rogo por ti!
Eu oro a ti
Eu chamo a Ti
Eu sou uma Alma perdida chamando por Amor
Oro a ti em tua Clemência
Libera o Amor sobre mim
Eu busco a união de Tudo
Ensina-me
O que nasceu da antiga pele
Eu dou a Ti
Pó tuas bênçãos eu peço
E meus dons são minha própria essência
E esta ficha eu dou
Para este juramento ser tomado
Neste momento você oferecerá um sacrifício de si mesmo, seja ele saliva,
lágrimas, sangue, sêmen ou fluidos vaginais – ou seu êxtase. Você então
deverá deitar-se em receptiva meditação e aguardar pela chegada da rainha.
Você deverá visualizar no momento do sacrifício o céu estrelado e sem lua
transformando-se numa linda mulher coroada, com asas, pés de pássaro e
garras tomando sua forma na noite. Se o teu êxtase for tua oferta você
deverá concentrar-se e chamar por esta forma durante a estimulação e no
pico do êxtase você deverá se deitas e abraçar sua forma com o olho de sua
mente.
É absolutamente necessário que um sentimento de completo abandono e
absoluta aceitação esteja presente no momento em que este ritual é
realizado. Pode parecer simples, mas é na verdade um suave começar que
pode terminar de formas dramáticas.

A cerimônia será encerrada do seguinte modo:

Você deve recitar o Salmo 21[22 KJV]: 1-15:-

1. Meu Deus, meu Deus, por que me abandonastes? E


permaneceis longe de minhas súplicas e de meus gemidos?
2. Meu Deus, clamo de dia e não me respondeis; imploro de noite
e não me atendeis.
3. Entretanto, vós habitais em vosso santuário, vós que sois a
glória de Israel.
4. Nossos pais puseram sua confiança em vós, esperaram em vós
e os livrastes.
5. A vós clamaram e foram salvos; confiaram em vós e não foram
confundidos.
6. Eu, porém, sou um verme, não sou homem, o opróbrio de todos
e a abjeção da plebe.
7. Todos os que me vêem zombam de mim; dizem, meneando a
cabeça:
8. Esperou no Senhor, pois que ele o livre, que o salve, se o ama.
9. Sim, fostes vós que me tirastes das entranhas de minha mãe e,
seguro, me fizestes repousar em seu seio.
10. Eu vos fui entregue desde o meu nascer, desde o ventre de
minha mãe vós sois o meu Deus.
11. Não fiqueis longe de mim, pois estou atribulado; vinde para
perto de mim, porque não há quem me ajude.
12. Cercam-me touros numerosos, rodeiam-me touros de Basã;
13. contra mim eles abrem suas fauces, como o leão que ruge e
arrebata.
14. Derramo-me como água, todos os meus ossos se
desconjuntam; meu coração tornou-se como cera, e derrete-se nas
minhas entranhas.
15. Minha garganta está seca qual barro cozido, pega-se no
paladar a minha língua: vós me reduzistes ao pó da morte.
Oferte o vinho à esquerda e a direita, extinga as velas e na escuridão na
noite e diga:-

Eu me aproximei de ti
Guie-me no Caminho para a união de Alma com o Amor
Eu sou teu por toda minha natureza
Ensina-me e equilibra-me
Deixa-me estar na terra para realizar minha obra
Pois abaixo da terra nada posso fazer
Eu devo estar na terra
Abençoa-me de modo que eu seja bem sucedido na conquista de
mim mesmo
Esta é minha oração para a noite
Este é meu choro para a Rainha do Sangue-Bruxo
Este é meu lugar de retorno
Traga-me do útero
Como uma fênix que sai do fogo
Que o carvão do amor Incendeie Minha Alma
Amém! Amém! Amém!
Este ritual deve ser feito a cada Lua negra, por nove meses, e aquele que
realiza o rito deve monitorar sua vida cuidadosamente, sob a luz dos
propósitos do rito e os mistérios que ele compreende. Neste rito reside a
chave da imortalidade. Neste rito reside a destruição e a redenção. Neste
rito reside o Amor, a Clemência e seus reflexos, abnegação e todas as facetas
da morte.
O Rito de Zib-Dilba
Uma Celebração do Equinócio em Hydra na
Véspera de Maio

Pontos da Celebração:

O Sabbath de Ostria Crux conhecido como o Rito de Zib-Dilba nasce


da prática principal de alinhamento venusiano conhecido como Ostria e os
Oito Caminhos. O ritual é para ser usado por um Coven de Peregrinos na
Véspera de Maio como uma celebração dos Jardins da Noite de Senhora
Vênus. A peregrinação em torno do círculo começará no vazio do lado de fora
do círculo onde a purificação tripla será executada em um ponto distante do
portal do círculo, porém o Peregrino olhará diretamente ao portal do círculo
do transformar. O Mestre que preside o ritual dirá para cada e todos depois
da purificação:-

“Vossas ações, boas e ruins, vossas promessas, mantidas ou


quebradas. Vossos passos, caídos ou tomados trouxeram-vos para
a entrada deste círculo. Então, lembrai agora cada ato de amor e
ódio, cada juramento tomado e quebrado na frente do homem e
dos deuses. Tomais um momento para lembrar o que vos trouxe
aqui e o que vos trará mais adiante. Esta é a maré quando vós
criareis vosso destino novamente”.
Deixe o Peregrino por ele mesmo ir para a entrada do segundo círculo. Peça
ao Peregrino para beijar uma moeda e lançar a moeda dentro do segundo
círculo. O Peregrino então dará um passo no círculo e proferirá o Choro do
Feiticeiro e posicionará a si mesmo no quadrante sul. Da mesma forma todos
os participantes apresentarão a mesma ação e se posicionarão eles próprios
nos quadrantes do sudeste e do sudoeste à medida que eles entram. O
principal sul deve estar colocado aberto para a Boa Senhora se posicionar a
si própria no ponto de poder para Liliya emergir. A Sacerdotisa de Liliya
será a penúltima a entrar, o Mestre o último, e eles dois se posicionarão a si
mesmos no quadrante do Norte proferindo o Choro do Feiticeiro. O Mestre
que preside então irá ao centro do círculo e chamará os Antigos Poderes da
terra e finalmente proferirá:-

HEKAS HEKAS
HEKAS ESTE BEBELOI

O Mestre irá então circular widdershins enquanto os Peregrinos caminharão


devagar em sentido horário proferindo o mantra da estrela vespertina:-

Mantra:
Zib-
Zib-In-
In-Anna-
Anna-In-
In-Zib-
Zib-Na

N: Liliya Devala KHA I LILIYA Mãe do Sangue da Serpente


Chifruda da Sabedoria.
N: Mahazael Deval I KHA MAHAZHUA Soberano Pai-Bruxo.

NE: Yemeloi Lucifera I HU LUCIFERA Mãe do Sangue Sábio.


NE:
NE: Tubalo Lucifer I HU TUBALO Sábio Pai dos Portais de
NE:
Prata.

L: Zhamael I SA ZHAMAEL Sábio Pai dos Portais de Ferro


L: Na’amah I SA NA AMAH Mãe do Sangue Sábio e Dama dos
Portais de Ferro.

SE: Azh’modai I BA AZH MODAI Pai de Chifres de Touro dos


Portais Mercuriais.
SE: Azhterah Saba I BA AZH TERAH Mãe Chifruda da Chaga
Vermelha nos Portais Mercuriais.

S: Maheleth Rahab I KU RAHAB Mãe do Sangue e Rainha dos


Portais de Bronze.
S: Azhazael I KU AZHA ZAEL Pai Sábio e Rei dos Portais de
Bronze.
SO: Ruha Azh’ra Qarina I LA RUHA AZ Senhora dos Portais de
Cobre de Africanus, Sedutora de Olhos Azuis.
SO: Qafa Azhra Melek I LA QAFA AZH AZH RA MELEK Senhor com
os olhos iguais o céu nos Portais de Cobre.

O: Azhael I TAN AZH-


AZH-AEL Sábio Pai e sábio dos Portais de
Chumbo.
O: Agrath I TAN AGRATH Mãe do Sangue e matriarca dos
Portais de Chumbo.

NO: Qinaya Noctifer I HUA QIN AYA HA BIL ZHI VA Senhor


dos Portais de Ouro de Covus, o Senhor erguido do Exílio.
NO: Lilis Zahriel I HUA LILIS ZHA RI AL Antiga Mãe do
Sangue-Sábio, última dos Deuses Fieis e dos Portais de Ouro de
Covus.
O Magister se dirige ao Portal Norte, a Sacerdotisa ao Portal Sul e o Covin
declarará:

EVOI SABAI IA BHA AZHAKA IA AZHA QAYIN


BILO BILO HU / 8 vezes

O Mestre oficiante e sua Sacerdotisa então andarão adiante dos quadrantes


Sul e Norte encontrando-se no coração do círculo e contarão um ao outro
quem eles são pela conta dos dias para se tornarem:-

O Discurso de Mahazhael-Deval:
Pois Eu que vim para semear o campo do
mundo devo retornar para colher e julgar
no dia da sua colheita.
Ouçais vós então meu conto, ouçais vós o
Enigma do Rei do Grão fiado na Roda do
Um Ano e Um Dia.
Pois com um passo o mundo é iniciado e
com o próximo, todas as coisas são feitas!

‘No primeiro dia Eu despertei dentro do


sulco feito pelo arado.
No segundo dia Eu ajoelhei-me em prece
debaixo do sol.
No terceiro dia Eu permaneci no longo manto verde.
No quarto dia minha cabeça foi coroada com ouro.
No quinto dia a foice deixou-me descansar.
No sexto dia meu corpo foi moído entre pedras.
No sétimo dia eu fui revivido novamente para alimentar a
Irmandade na Távola da Meia-Noite.
Para servir no Banquete Amplo, para ambos os vivos e os mortos’.

‘O mistério do pão é meu nome de meu nome, o Pai do grão sou


Eu’.

Possam ser abençoados e ser amaldiçoados através de tudo o que


vem de comer de mim.
Atentais bem, para minhas palavras e ações, e saibais que Eu,
Mahazhael, estou convosco!
Com isto dito, assim seja feito!
Bilo Bilo Hu! Bha – Azha – Ka!

O Discurso de Liliya-Devala:
Ouçais meu conto tecido no círculo,
ouçais vós o Enigma da Rainha de
Espinheiro!
Pois com um passo o mundo é iniciado e
com os próximos todas as coisas são
feitas.

‘No primeiro dia eu dormi em baixo da


foicinha negra.
No segundo dia eu ajoelhei-me em oração
abaixo da lua.
No terceiro dia eu espalhei-me
amplamente em flor cheia.
No quarto dia meu corpo foi pesado com o fardo.
No quinto dia minha fruta proveu o berço de colheita.
No sexto dia a carne era estéril de sangue.
No sétimo dia eu fui novamente elevada para encher o cálice da
saudação,
Para servir no Banquete Amplo para ambos os Vivos e os Mortos!

‘O Mistério do Vinho ' é meu Nome de meu Nome,


A Mãe do Sangue-Sábio sou Eu.

Possam ser Abençoados e Amaldiçoados


todos que vem para beber de mim!’

Atentais bem para minhas Palavras e Ações,


E saibais que eu, Liliya, estou convosco!

Assim como é dito, então assim seja!


Bilo Bilo Hu!
Hu! Bha-
Bha-Azha-
Azha-Ka!

Os Peregrinos então de pé em seus pontos dirigem suas palmas fora e seu


olha para cima para o céu noturno e enfocam a atenção na estrela Dalva. Se
a noite está nublada um ponto imaginário nas nuvens noturnas deve ser
visto como o domicílio de Senhora Vênus dos Jardins da Noite.

Primeiro enfoque a atenção na palma esquerda, este é o ponto de


sexualidade esquecida e a lua escondida.

Mantra:
AL - PALIDA - DILBA
Então a atenção será virada para a mão direita onde as sementes para a
Árvore da Vida residem, a sabedoria negada ao primeiro casal da raça
humana.

Mantra:
AL - GACRUX - DILBA
No centro do pé direito visualize o mercúrio fixo como uma serpente
enrolada em um espinheiro, seu espinho sendo uma semente de sabedoria
que está fixando a si próprio dentro de teu pé. E chame a antiga estrela
neste ponto com o mantra:

Mantra:
AL - ACRUX - DILBA
No pé esquerdo nós encontramos a estrela chamada Mimosa. Este é o pé de
Araphel, da escuridão da terra de Mitzraim. Nesta estrela os três Destinos
estão descansando como os mistérios da linha-do-tempo (passado, presente e
futuro são encontrados nisso). Também é conectada a Raqia, que é o
firmamento do segundo céu e a influência de Mercúrio conhecida numa
forma tangível como Hod na Árvore de Vida. O pé esquerdo é o que carrega
com ele a recordação das coisas passadas nas Terras Vermelhas no Sul de
Khem e nas Terras Negras no norte de Khem. Chame pela recordação das
coisas passadas.

Mantra:
AL - MIMOSA - SASO
Intrometida representa o mistério de Makath be-Khoroth ou o Assassinío do
Primogênito. Chame ao Assassino do Primogênito.

Mantra:
KA - INTROMETIDA - IMORT
Como a radiação estelar do Cruzeiro do Sul encarnada, como o primogênito
auto-assassinado no banquete dos deuses os Peregrinos chamarão por
Inanna como a personificação da Senhora Vênus:-

Um Chamado no Jardim de Hésperos


Como Inanna foi transformada em um cadáver,
um pedaço de carne podre,
e foi pendurada em um gancho no muro.
Nós prostramos a nós mesmos como o cadáver
desnudo e pronto para ser pendurado nos
muros no templo de nossa própria morte,
Para ressuscitar entre os jardins
das estrelas da noite e ver nosso
recém-nascido destino amanhecer pela noite.

Pois ela é Inanna


Inanna que é a instigadora da criação, a Deusa que
manifestou em nós desejo sexual e união
Foi Ela que "causou o criado para reproduzir" e
cujo planeta é Vênus
e...
É Ela que é nossa adorável estrela da noite que brilha
brilhantemente
no céu da noite
Tu fazes os céus tremerem e a Terra estremecer.
Grande Sacerdotisa, quem pode acalmar teu coração aborrecido?

Ninsianna Ninsianna Ninsianna


Tu relampeja como o relâmpago acima das terras altas; Tu lanças
teus tições através da Terra.
Teu comando ensurdecedor, assobiando como o Vento Sul,
dividindo aparte grandes montanhas.
Tu pisoteias o desobediente como um touro selvagem; O Céu e
Terra tremem.

Ninsianna Ninsianna Ninsianna

Sagrada Sacerdotisa, quem pode acalmar teu coração aborrecido?


Teu choro horroroso descendo dos céus devora tuas vítimas.
Tua mão agitada causa o calor do meio-dia para pairar acima do
mar.
Tua caminhar suave da noite dos céus gela a terra com tua brisa
sombria.
Sagrada Inanna, as margens transbordam com as ondas
inundadas de seu coração....

Ninsianna Ninsianna Ninsianna

Tu alteras os Destinos, e um evento mau se torna bom;


Eu busquei a ti no meio dos deuses; As súplicas são oferecidas
para ti; Para ti no meio das deusas eu virei, com intento para
fazer solicitação,
Diante de ti está um (protetor) shedu [um gênio], atrás de ti um
(protetor) lamassu [outro tipo de gênio],
Em tua direita está a Justiça, em tua esquerda Bondade,
Fixada em tua cabeça estão a Audiência, o Favorecimento, a Paz,
Teus lados estão cercados com Vida e Bem-estar;
O quão bom é para rezar para ti, quão santificado é ser ouvido
por ti!
Teu olhar é Audiência, sua elocução é a Luz.
Tende piedade de mim, Oh Ishtar! Ordenai minha prosperidade!
Olhai para mim em afirmação! Aceite minha litania!

.....................

Eu nasci teu jugo; estabeleça tranqüilidade (para mim)!


Eu busquei teu brilho; possa meu rosto ser brilhante.
Eu me voltei para teu domínio; possa isto ser vida e bem-estar
para mim.
Possa eu (também) ter um favorável shedu como aquele diante de
ti;
Possa eu (também) ter um lamassu assim como aquele que vai
atrás de ti.
Possa eu armazenar a prosperidade em tua mão direita,
Possa eu conquistar o favorecimento em tua mão esquerda.

........................

Prolongai meus dias, confira vida!


Deixai-me viver, deixai-me estar bem, deixai-me proclamar sua
divindade.
Deixai-me alcançar o que eu desejo . . . .
Mantra:
AZ - ZIB - DILBA

Outros nomes de louvor:

Nin-me-sar-ra, a Senhora dos Ofícios Miríades / ou Rainha de todo Meu


Ninsianna como a personificação do planeta Vênus
Nin.an.na, que significa 'rainha do céu'.
Nu-ugiganna, a Hierodule do Céu
Usunzianna, Vaca Exaltada do Céu
O Rito da Porta de Carna

E ncontra-se aqui um ritual para buscar congresso com a hoste dos


lares/fadas/daimons, para ser usado na discrição de cada um e todos. Todos
os atos rituais envolvendo sexo e submissão exigem uma espinha forte e um
coração e mente puros. Então, trilhe cuidadosamente nas terras das portas
sinuosas.....

Pelos Ganchos e Curvas do Caminho


Azazayin
Magister Via Verae Crux Nocturnae

Você precisará para este ritual do seguinte:-


seguinte:-

• 1 ícone de São Pedro/Janus


• 1 ícone de Mater Dolorosa/Carna
• 1 ícone de Craneä (uma mulher nua com a cabeça de um pelicano ou
ave de pescoço curvo, como Vênus)
• Um banho alcoólico de água feita de menta e anis
• Um feixe de algum tipo de arbusto espinhento
• Um espinho de madeira ou encontrado ou feito artesanalmente
• Moedas de prata
• Vinho tinto

Este ritual é mais bem feito no dia 1º de junho, o mês de Janus, pois este
dia, era de acordo com o Ovídio em seu Fasti, dedicado a Carna, deusa das
dobradiças. Era habitual chamar Carna no Ludens Diana, porque estas
noites eram o campo do congresso entre o homem e seus demônios, belos e
feios. A lenda diz como Janus buscava possuir a virgindade da Carna, mas
sua dama de companhia e protetora, Craneä constantemente enganava
Janus com seus modos galanteadores e intoxicação poética, até um dia,
quando Janus estava mais desejoso por Carna do que sempre estivera.
Craneä fez como sempre, assistiu Carna voltar conforme ela caminhava pelo
bosque e então Janus a encontrou acidentalmente e, em um ato de auto-
sacrifício, ela deu a si mesma para Janus a fim de proteger a virgindade de
Carna. Depois de completar a união Janus presenteou Craneä com um
pedaço de whitethorn que tinha o poder de curar e abençoar. Com este
objeto sagrado ela era capaz de ser recebida nas casas onde os bebês recém-
nascidos eram encontrados, e aqui ela ungia o batente da porta a fim de
admitir Carna de noite para se alimentar no sangue dos recém-nascidos.....

Você fumigará o templo com benjoim, anis e calamus.

Um Chamado para Diana/Mênê


Eu chamo a Ti que tens várias formas e muitos nomes, dupla
deusa chifruda, Mênê, cuja forma ninguém conhece exceto ele que
formou o mundo inteiro - IAO! Aquele que formou a Ti nos vinte e
oito jardins do mundo de forma que eles poderiam aperfeiçoar e
fornecer sopro para cada animal e planta, que poderiam
prosperar, tu que nasceste da escuridão dentro da luz e levaste a
luz para a escuridão.
(Na seção seguinte você usará o que é chamado vox magicae, isto é, o nome
da deusa é dito depois de cada descrição com o tom de voz que o chamado
prescreve)

A primeira coisa que acompanha teu nome é o silêncio, a


segunda o som do brotamento, a terceira um suspiro, a quarta
um sibilar, a quinta um choro de alegria, a sexta um gemido, a
sétima um latido, a oitava um rugido, a nona um relincho, a
décima um som musical, a décima primeira um uivo do vento, a
décima segunda um som criado pelos ventos, a décima terceira
um som de comando, a décima quarta uma emanação dominante
de perfeição.

Boi, abutre, touro, besouro, falcão, caranguejo, cão, lobo,


serpente, cavalo, cabra, víbora, bode, babuíno, gato, leão,
leopardo, rato do campo, cervo, multiforme, virgem, tocha,
relâmpago, guirlanda, bastão do proclamador, chave da criança.
Eu falei teus signos e os símbolos de teu nome de forma que tu, a
mais poderosa, ouças a mim, pois estou rezando a Ti, amante do
mundo inteiro. Ouvi-me, tu, a constante, a poderosa:
Você agora lavará sua boca, rosto, mãos e pés na água aromática preparada
recitando a seguinte chave:-

APHEIBOEO MINTER OCHAO PIZEPHYDOR CHANTHAR


CHADEROZO MOCHTHION EOTNEU PHERZON AINDES
LACHABOO PITTO RIPHTHAMER ZMOMOCHOLEIE
TIEDRANTEIA OISOZOCHABEDOPHRA

Veja-me, Eu................... (Nomen magicae) estou aqui, na noite


dos jogos do Diana. Estou aqui para encontrar minha hoste de
demônios e daimons, lares e ninfas, ambos os belos e feios.
Pegue as moedas de prata e lance-as ao norte do círculo, dizendo:-

“E como uma ficha do meu tipo eu pago à noite enluarada sua


dívida em prata”.
Você acenderá uma vela na frente de São Pedro no centro de seu espaço de
trabalho e ao norte você colocará o ícone de Carna e colocará um cálice de
vinho tinto e uma vela vermelha na frente dela. O espinho, bacia da água e
arbusto você colocará na frente de São Pedro.

O Chamado para São Pedro


Por tua chave de prata eu chamo a ti, Senhor dos caminhos e
estradas
Guie dentro de todos os planos, a pedra sagrada que repousa
dentro do centro da montanha sagrada.
Renegado e Andarilho Entremundos.
Somente tu conheces o que repousa entre os opostos
E somente tu conheces o código para a porta
Eu estou aqui para implorar tua chave
Que tu darás
Para um do sangue!
Eu busco congresso
Eu busco por eles como tu buscas Craneä, a ninfa do deleite
Então leva-me, Senhor do Portais aos reinos
Olhai para mim com o desejo e apetite que tiveste
Por Craneä e dá teus presentes para mim!
Por tua chave de prata eu chamei por ti
E veja-me conforme eu me deito diante de ti
Como um campo ansioso de luxúria
Você verá neste momento o Santo descer sobre você enquanto você guia a si
próprio ao clímax, visualizando a si mesmo tomando a forma de um pássaro
com pescoço curvo ou íbis enquanto o Santo tem sua vontade contigo. Você
então levantará o espinho e o untará com os fluidos sagrados. Tome então o
ramo do arbutus e a bacia da água e vá para todos os batentes de portas e
janelas, bofeteie todas as dobradiças das portas e janelas em teu templo e
sussurre em igual quantidade aos bofetões: Carna – Cardeia – Carna.

Permaneça, depois disso, na frente da imagem dela e diga:-

Carna, tu que vives na carne


Carna que vives no coração
Dama do Sangue dos Bruxos
Que falas com a voz das corujas
Eu chamo a ti primeiramente do Strix para adentrar
Neste jardim do Eu,
Preparado para tua alegria e silêncio,
Guardado pelo Senhor das chaves e encruzilhada.
Vinde a mim sua ninfa e libertai
a hoste de minha raça para me encontrar aqui,
Conforme me deito dentro de dois opostos.
Agora recupere as moedas de prata e o espinho e coloca os dentro do cálice
de vinho como uma oferenda para Carna e tome um grande gole do vinho,
erguendo o cálice para o ícone dizendo:-

Teu Sangue eu clamo como meu!


Pegue o espinho e as moedas de prata, o espinho em sua mão esquerda e as
moedas em sua direita. Deite-se na frente da imagem dela, seus mundos
cobiçosos (isto é, órgãos genitais) de frente para ela e a cabeça na direção de
São Pedro, e veja como os oito ventos estão trazendo sua bela hoste ao seu
templo.
Notas
Notas:
A moeda no cabeçalho deste ritual está descrevendo Júpiter que conversa
com Craneä, seu signo é mostrado abaixo dela.

O Chamado para Mênê é adaptado do 'Papiro Mágico de Abaris', uma série


de textos em Grego, Cóptico e Egípcio, datando aproximadamente por volta
de 2000 anos. Estes textos fazem parte dos popularmente chamados papiros
Mágicos Gregos.
A Basílica da Santidade Escura
LIVRO I
– Terceira Parte –
Via Nocturna
O Caminho da Noite
Pelo Magister Janus ben Azazael

w x
A Via Nocturna é uma seqüência de “Sonhos Lúcidos” usado na
Convenção do Espírito da Caça como um portal contemplativo/onírico para o
Conclave Sabbático. Ela deve ser experimentada na Aurora ou Crepúsculo
ou no instante da Meia-Noite. A Invocação Preliminar ou Imprecação da
Noite do Sabbat das Bruxas deve ser entoado antes da visualização:
A Imprecação da Noite

“Deixe que minha Palavra seja corporificada na transmorfose!

Este é o meu Eu que eu evoco, convocando todas as partes de


mim dentro das ressurreições multiformadas além do Horizonte
do Conhecimento.

EMEN HETAN! Eu liberto as amarras dos sentidos saltando fora


além do maior limite para dentro do Campo dos Sonhadores, o
Campo do Bode, a Convenção da Meia-Noite estendida sobre
tudo.

Senhor Negro de Dois Chifres, Tudo é revertido em Tua Dança de


Costas, na qual nós retornamos em perpetuação para a Fonte
Secreta.

Senhor Verde da Floresta Selvagem, sopre sobre nós a Bruma


Verde da Inspiração, na qual nós desfolhamos em uma
Fecundidade Ilimitada.

Imperatriz Sombria do Pico da Montanha Cavernosa, pela Chave


Prateada e Estigma Flamejante e Punhal de Ferro, sejas Tu o
Vaso Supremo do nosso Transformar no Vácuo do Caldeirão: dai-
nos, nós suplicamos, dentro do eterno nascimento do ser.

Em Teu Poder eu assassino este ídolo profano de Escravidão,


transmutando minha Vontade dentro da Liberdade Ilimitada,
meu Desejo dentro da Totalidade da Potência, meu Corpo dentro
das manifestações miríades da Nova Vitalidade!

Pelos Caminhos Escarlates e Caminhos Verdes eu ando com a


Sagrada Assembléia na peregrinação noturna ao local do Sátiro.
Que Assim Seja Feito!”
O Caminho da Noite

Você está sentado de pernas cruzadas em um piso manchado e polido de


uma câmara obscura com paredes de pedra e vigas embranquecidas e
abaixo, escuras toras de carvalho. Uma profunda janela de placas de
diamante deixa um raio pálido de luar cair no chão - através do vidro a lua é
para ser vista subindo lentamente através do vapor de nuvens que fluem,
iluminando elas acima com esplendor lácteo contra os profundos céus azul-
celeste.

A câmara é iluminada por duas velas finas e altas de cera de abelha


colocadas em castiçais diante de você em cada lado, estando diante das
flamejantes chamas da grande lareira com seu peito de chaminé
sobressaindo diretamente em sua frente.

Um vento baixo lamenta e murmura do lado de fora, causando o tremeluzir


das chamas das finas e altas velas, suspirando melancolicamente na
garganta esfumaçada da chaminé conforme ele ruge longe sobre o mundo
escurecido.

À esquerda da ardente lareira está de pé uma vassoura, sua escova de


ramos enrolados de vidoeiro retos conforme ela descansa contra a parede. À
direita um forcado se debruça contra as pedras. Você escuta o desolado
lamento do vento da noite aumentando e diminuindo, o silvar e crepitar das
brasas inconstantes, o sacudir espasmódico das árvores lançando ramos do
lado de fora.

Levantando-se, você caminha entre os dois castiçais lentamente e aproxima-


se da lareira, toma o forcado/vassoura em sua mão e coloca-o entre seus
joelhos como um mastro de equitação. Agora silenciosamente pretendendo
seguir-adiante-pela-noite, interiormente ore:

“Vinde, Pai Oculto dos Dois Chifres,


Leva-me às Encruzilhadas da luz estelar e segredo:
Vinde, Grande Magisterulus da Noite,
Leva-me ao cume negro do Sabbat.”
Agora você está flutuando para cima cavalgando o forcado ou cabo de
vassoura, subindo ligeiramente com o mover do rodopiar da fumaça da
lareira. Sob o peito da chaminé você ascende nas asas invisíveis do Corpo do
Sonho, para cima dentro de um túnel escuro de rodopiantes nuvens
azuladas que se abrem acima de você.

Em cima dentro do vórtice nublado você lega a si mesmo mais alto e mais
alto, na atmosfera do crepúsculo. Deixando o mundo dos homens para longe
abaixo, você varre suavemente acima através de véu após véu da névoa.
Através do ar obscuro você viaja e as cortinas de névoa agora tênues,
crescendo transparentes elas finalmente se separam diante de você…

+ + +
Comentários do Magister Azazayin:
Este é um formato excelente para adentrar o Sabbat Onírico, altamente
recomendado para a Irmandade da Via Vera Cruz.
Para calcular o melhor momento Astrológico para fazer este rito, observe
uma das seguintes regras:

I – Olhe para a Lua e o Signo em que ela está, quando a Lua entrar no Signo
em que ela estava em seu nascimento entre no Sabbat, preferivelmente
quando ela entrar na 9ª Casa, mas a colocação da Casa neste caso é
secundária.

II – Lua em Câncer, de preferência na 9ª Casa, conforme esta é a Casa das


Viagens, Educação, Sonhos e Artes.

III – A Lua não deve estar aflita, ou seja, nenhuma Oposição, Conjunção ou
Quadratura com Marte, Saturno ou Cauda Draconis.
Monasterium Unguentum Umbrae

O Sabbath das Bruxas, o vôo noturno e suas orgias diabólicas na


Sombra do Tempo são idéias que têm seguido o imaginário da bruxa por
vários séculos, e estes talvez seja aqui o ponto de fusão entre a bruxa e o
vampiro viajante.

Desde os escritores romanos Apuleius e Ovídio estas idéias têm sido


carregadas nos nomes strix ou striga, que ainda encontramos no Strigoii
romeno, sendo um tipo parecido ao Varcolac, aproximadamente traduzido
como ‘pele-de-lobo’. Isto ainda se preserva nas terras latinas sob o termo
stregone. Ainda há o termo romeno strigele para denotar as luzes flutuantes
encontradas nas florestas e montanhas, freqüentemente ao redor das
Árvores de poder em noites eleitas. Estas luzes eram conhecidas como sendo
os duplos das bruxas, tanto exorcizados ou quando se reuniam no Sabbath.
É também interessante mencionar que os remanescentes de mitos contam
como nove fusos são colocados no sepulcro onde se acredita que o strigoi
descansa, como o poder das Nornes (ou Parcas), e o tecer de seu fio de prata
da viagem noturna, que se acreditava impedi-los de se erguer na noite. São
chocante as relações entre vampiros, lobos e bruxas encontradas nos mitos
por toda parte do continente, especialmente em regiões eslavas. O motivo
indica que stregoni eram intimamente ligados à terra e ao ar. Enquanto em
vida eles partiam em peles das bestas de Saturno, os lobos, subindo da cama
de Saturno, feita da terra fria úmida, e da morte como repouso nas sombras
da Noite. Na morte do corpo físico eles saíam como morcegos e pássaros da
noite, especialmente a coruja.

Este mistério é melhor explicado ao observarmos Odinn, desde que aqui


encontramos um formato muito completo para compreender a complexidade
da bruxa-vampira. Einherjar, Fylgja (ou duplo/fetch),Hugr e Hamingja são
os elementos que fazem do reino da anatomia esotérica dos vampiri.
Primeiramente, os Einherjer eram considerados como sob a proteção
especial de Odinn; eles eram guerreiros, freqüentemente cobertos com pele
de lobo, versados nas artes de Freya (seidr) e dedicavam sua atenção
espiritual para Odinn como um protetor da feitiçaria. Basicamente, estes
guerreiros eram aqueles que morriam em combate e diz-se que eles
continuam suas batalhas em Valhall, e todo dia eles sobem para batalhar,
enquanto na noite eles se sentam na távola de Odinn em Valhall para comer
a carne do porco Saerimne e mjoed da cabra Heidrun, que vive na raiz de
Valhall. Estes guerreiros são particularmente favorecidos por Odinn, sendo
aqueles mais valentes os que morreram em batalha escolhidos pelas
Valkyrias e trazidos para Odinn. Estes guerreiros são os que Odinn está
preparando para a batalha dos deuses na colina de Vigrid. Alguns destes
guerreiros também são levados para Folkvang, a fazenda de Freya.

Fylgja ou fetch (duplo) eram os animais familiares, guerreiros sempre foram


considerados como possuidores de um fylgje que era de uma natureza
agressiva ou inspiradora de temor, como lobo ou urso.

Hamingja, por outro lado, era considerado um dom particular relacionado às


habilidades mágicas e em particular para fornecer fertilidade, e como tal,
relacionado ao hug ou hugr, que na realidade é o poder que manifesta
propriamente em Eros ou o Amor. Um exemplo foi o rei Erik Aarsael, que foi
o rei dos suecos por somente um ano, de 1087 a 1088, que parecia possuir
este poder em particular. Ele foi realmente o último dos reis pagãos e se
tornou um símbolo de sorte graças aos seus poderes e atordoante habilidade
mágica de fertilizar o que era considerado estéril. O último blot em Uppsala
foi liderado por este rei, o que o coloca em uma relação particularmente forte
com o inteiro cortejo dos vanir e aesir, mas em particular Odinn e Freya.

Lendas sobre skinleaping [NT: troca de pele], shapeshifting [NT: mudança


de forma] e licantropia são encontradas em todas as partes no mundo, do
Jaguar aliado Canaima na América do Sul, via os seres-javalis na Turquia
às formas de lobo mais difundidas na Europa. Em todas as instâncias estes
mitos contêm elementos contrários à ordem natural, freqüentemente em
termos da organização religiosa exotérica ou como conseqüência de algum
fato inevitável de natureza cósmica, tal como o sétimo filho nascido de um
sétimo filho, especialmente marcado e assim, nascido maldito por assim
dizer. O ministro Robert Kirk que escreveu a Nação Secreta, parecia ser o
sétimo filho de um sétimo filho e é curioso que ele reportou estes
procedimentos íntimos com os Sidhe das terras pantanosas e colinas ocas.
As lendas do rei Lycaon, fundador do reino de Arcadia nas montanhas da
Grécia carrega todos estes motivos. Lycaon foi o pai da musa Callisto e eles
estavam criando o filho Nyctimus (noite) que era filho de Zeus. A lenda diz
que Lycaon sacrificou Nyctimus e serviu sua à Zeus que repeliu o prato de
seu próprio filho e amaldiçoou Lycaon, transformando-o em um lobo.
Pausanias apresenta uma versão ligeiramente diferente do mito, aqui somos
informados que Lycaon sacrificou uma criança no altar de Zeus Lycaeus
(nomeado como a montanha onde o altar se encontrava) e a criança se
transformou em um lobo. Existem várias explicações deste fenômenos,
variando de uma ofensa deliberada ou indeliberada à Zeus e que resulta
nesta maldição, como na teoria de Robert Smith, que vê Lycaeus como
centro de reverência de uma tribo de lobos nas montanhas e que Zeus
simplesmente usurpou seu santuário trazendo o corpo de Nyctimus e deste
modo, trazendo a luz. Ainda outro comentarista sugeriu que o sacrifício
humano dado à Zeus convocou a deidade para descer na forma de um lobo, e
nesta forma, consumir sua oferenda.

As 'Doze noites' é a extensão do calendário cristão, de 26 de dezembro até 6


de janeiro, do período de epifania que leva ao batismo do Salvador. Mais
corretamente, este período devia ser contado do solstício e então 12 dias
progressivamente, onde cada dia é dedicado para cada um dos cada 12
signos do zodíaco, em homenagem aos Magis-Astrólogos. Este período
marcava o fim do período de tempo que começa com Todos os Santos,
Halloween o Dia de Todas as Almas, e o dia de Reis, marcando então o dia
final das festividades do Desgoverno.

Os solstícios são pontos importantes para o vôo do Sabbath, como também


vemos nas declarações contemporâneas de supostos cultos de bruxas do
passado, mas na realidade isto tem pouco a ver com estes pseudo-mistérios,
relativos aos estados angulares do giro cósmico que têm flutuado através dos
grupos contemporâneos que alegam possuir qualquer percepção dentro
disto. Na realidade, o solstício de Inverno e Verão são os pontos onde a
segunda visão é mais clara, desde que temos aqui a noite mais longa e o
mais curto dia, um excesso de Noite no Inverno e um excesso de Luz no
Verão, sendo os signos cardeais Capricórnio e Câncer, e assim, Saturno e
Lua, Terra e Água, a real constituição do homem no pico de sua atividade
marcada pelo Sol Invictus entrando nestes dois signos. Vemos uma
transição similar com Hécate, mas devemos enfocar no formato em que ela
emergiu dentro do tempo de Plutarco, os Hinos órficos e homéricos, isto é,
em cerca de 500 a.C. No Hino homérico para Deméter, Hécate é mencionada
como o propolos e opaõn de Perséfone, sua companheira e guia. Todas as
deidades com a habilidade de liderar uma katabasis (descida ao Mundo
Inferior) naturalmente seriam deidades sujeitas ao domínio das artes
fúnebres e necromânticas, de psychagõgia ou goetia, o que significa que
Dionysius, Apollo, Orpheus e Hermes seriam deidades de importância para
os goes, assim como Prosérpina, Deméter, Kore e Hécate. Como para Hécate,
ao redor do Século V a.C., ela era megisté, a maior, e acompanhada por Zeus
e Cybele nos distritos vizinhos da Frígia. Encontramos aqui múltiplos
aspectos relacionados à Hécate; Pausanias a honrou como a ‘portadora da
luz’, um epitáfio mais comumente usado para honrar Phosphorus, na cidade
de Lagina ela era honrada como kleidos agõge, a processadora da chave – e
acima de tudo como uma protetora das cidades e portais, daí a importância
da lâmina em sua representação triforme. Na Cidade de Thasos, ela fora
colocada em cada um dos três portais da cidade, e em Rhodes ela era
adorada juntamente a Apollo e Hermes.

A transição de Hécate, de uma honrada portadora da luz e proteção, para a


senhora dos fantasmas e uma patrona Noturna dos párias foi relacionada ao
interesse crescente em metempsychosis, ou reencarnação e
conseqüentemente especulações sobre como a vida e as circunstâncias
afetavam a transmigração da alma dentro de um novo vaso corpóreo. Hécate
como a protetora das parteiras e Virgens tinha uma importância particular
na segurança do parto, desde que havia a crença de que Virgens que
morriam jovens sem dar à luz sofriam a danação ou maldição por sua
inabilidade realizar sua obrigação/destino – isto é, se tornar uma mãe. A
reputação de Hécate começou a se inutilizar e mudar, até que foi vista como
uma protetora dos párias e os vis fantasmas da noite. Ela era encontrada na
encruzilhada da noite e também passou a ser encontrada nos ossuários, e
assim criou-se uma associação com skia ou sombras, que eram as almas vis
dos mortos-vivos transformados em fantasmas bravos, aõrai (literalmente
alguém que morre muito jovem). Existia também a classe de fantasmas
vingativos chamada de alastõr, que era intimamente ligada com a morte
prematura e a necessidade de cumprir seu destino ou ‘missão humana’.
Disto, uma avaliação firme da existência de fantasmas femininos malévolos
ameaçando crianças ainda não-nascidas e jovens virgens se tornou cada vez
mais forte, e de acordo, observamos o crescimento de amuletos contra
gelloudes (fantasmas hostis), strix, lamiae e mormõ. Hécate como uma
guardiã do portal, especialmente ao Submundo, empreendeu naturalmente
muitos destes aspectos noturnos, vingativos e frios, mas apesar disto sua
Graça e Majestade vivem em sua representação tripartida de três faces, com
Chave, Lâmina e Tocha. Ela era ao mesmo tempo a possuidora da chave, a
protetora e a portadora da luz. Esta transição é semelhante ao que
aconteceu com Lilith, hoje vista ou como uma demônia vil e sanguinário ou
um símbolo feminista e depravado de domínio sobre o abuso masculino.

É interessante ver que os três animais sagrados para Hécate eram a porca
negra, a égua e a cadela. Animais associados com a segunda visão
(cachorros), viagem entre os mundos (cavalos), pesadelos (porcos e éguas) e
todos estão relacionados à fertilidade e luxúria. A companheira e guia de
Perséfone, e como tal, um ícone digno a qualquer um que busca trilhar o
Caminho Infernal. Curiosamente os mesmos animais também têm uma
relação particular com Odinn, outro viajante do Entre-Mundos.

A guarda contra vampiros são papoula e espinhos protetores, assim como


redes de pesca, nós e rosas - a beleza que cresce dos espinhos. Estas
proteções feitas na forma de teia de aranhas e colocadas do lado de fora das
portas e portões pegarão qualquer mal apontado em sua direção, e os
voadores noturnos serão emaranhados em seu próprio reflexo.

Os vampiros estão além de tempo e espaço, vivem em uma eternidade na


duração da vida corpórea que têm, imortalidade e eternidade são a promessa
destes viajantes da noite. O blackthorn é sua natureza e whitethorn é sua
ruína e fim. Foi sugerido que a estaca que acaba com o estado de morto-vivo
é roseira ou whitethorn.

As trilhas de espíritos sempre seguem linhas retas, e é por isso que no Brasil
ainda existe o velho costume rural da procissão fúnebre feita pelas curvas e
ganchos da estrada, literalmente, e jamais levar o morto à estrada reta para
o cemitério, desde isto representará a estrada de sua ressurreição como
morto-vivo.

O Reino das Nightshade


O mistério da viagem noturna é revelado no mundo silente das ervas de
consolo (Solanacae) assim como encontramos em várias receitas de
Unguentum Sabbati. Iohannes Weyer, um aluno de Cornelius Agrippa dá a
seguinte fórmula: Sium (cicuta), acorum vulgare (calamus), pentaphyllon
(cinco-folhas) uespertilitoris sanguis (sangue de morcegos), solanum
somniferum (erva-moura mortífera) e oleum ou óleo.

Outro unguentum de fontes tradicionais indica raiz de alcaçuz, raiz de


mandrágora, flores e folhas de Datura melli, Beladona, Anis e óleo. Esta
receita também foi encontrada incluindo variantes de acônito/monkshood,
com o qual aconselho extremo cuidado.

Ainda outra da Escandinávia, indica um decocção de amanita muscaria seca


e então uma pomada ou óleo de acônito/monkshood, mandrágora e
meimendro – receita que acredito que deve ser usada com precaução
extrema dada as propriedades chtonicas desta mistura que pode resultar em
coma, e no pior caso induzir a um pesadelo contínuo e eterno.

Como visto, o acônito é um ingrediente freqüente nos unguentuns, mas deve


ser informado que este é um veneno radical que pode paralisar de forma
eficaz a respiração, e é bom saber que a Beladona é seu antídoto. Caso você
queira testar o nível de sua sensibilidade com este gênio selvagem, corte seu
próprio Monte de Vênus (o monte do dedo polegar) suavemente e coloque um
pedaço da raiz no ferimento. Deixe-o lá por dez a quinze minutos e remova-o.
Permaneça tranqüilo e receptivo por uma hora e veja se este encontro gerou
qualquer efeito.

Na realidade, eu gostaria de recomendar para o vôo do espírito ao Sabbath


do Mestre o seguinte filtro: pegue uma colher de chá de raiz de mandrágora,
três folhas de Datura stramonium ou melli e uma flor da mesma planta,
uma colher de sopa de bagas de beladona (madura), uma colher de sopa de
raiz de alcaçuz e uma colher de sopa de hissopo. Coloque esta mistura em
conhaque, o suficiente para cobrir as ervas por uma semana, e misture esta
alcolatura com 1,5 litro de vinho tinto. Deixe repousar por 24 horas e o filtro
estará pronto para consumo. Mas não é possível dar ênfase o suficiente para
mostrar a atenção com o influxo, mesmo com receitas como esta, que tem o
efeito de frustrar as toxinas que apontam para a redução da duração da vida
e enviam para dentro da jornada final. Também é possível adicionar uma
flor de Lírio para este simples filtro. Mas, deve também ser dito que estes
mediadores herbários podem ser chamados pelo nome somente e deste modo
o vôo começa com os Aliados Verdes como espírito para espírito.

O Rito para Tomar Vôo


Você irá de um pedaço de roseira, blackthorn, figueira ou nogueira, cortar
um bastão na forma do pé das bruxas. Você fará isto quando a Lua estiver
crescente e em Touro, Câncer ou Libra, alternativamente em um bom
aspecto com Mercúrio. Você também pode fazer isto num dia de Mercúrio em
sua primeira hora noturna. Deixe uma oferenda de café em pó, leite, vinho,
três moedas e mel em gratidão ao espírito da árvore, e em honra de Hermes,
que vigiará o trabalho da escada.

Você levará o bastão para um rio na hora quando Vênus estiver subindo e
lavá-lo com vinho tinto e leite, rezando para as fadas lhe observarem. Então
declare este seu bastão como a escada para o Sabbath. Pique a si mesmo e
unja o topo e fim com seu sangue.

No dia seguinte, quando Vênus subir ao céu, você tomará uma corda de
couro da altura de seu corpo e fará nove nós na corda, um nó para cada um
das Três Nornes e sua localização tríplice no tempo e espaço. Você então
amarrará a corda ao redor de seu bastão.

Na terceira noite você trará o bastão ao mesmo local onde você o lavou
trazendo uma faca. Você esculpirá no ponto mais baixo da escada a runa
Hagal e cantará com as palavras de distinção Hel-Hagal-Hela enquanto
entalha. Você então esculpirá o pé das bruxas no topo, no coração da divisão
das estradas e cantará, no idioma dos pássaros:-

Algiz-Algiza-Holda-Algiz.

No centro você entalhará Laguz e cantará com a voz da água fértil:-

Laguz-Freya-Laugar
Unja o bastão com sopro e óleo e deixe-o descansar em um tecido escuro até
a lua cheia em um lugar escuro, evite a exposição ao Sol.

Na noite designada, quando Vênus se elevar, tome seu bastão e seu vinum
sabbati ou unguentum sabbati e posicione-se frente ao norte e aguarde até
que a Lua esteja flutuando diante de seus olhos. Você então fará uma
petição para que a Lua para tome você em suas asas, e assim você poderá
viajar para o Convento Oculto, ungindo a si próprio.

Tome a escada e crave-a ao solo repetidamente, gritando:-

Sator, Falcifer, As Bruxas da terra


A Lua está cheia e fértil e eu os convido, Mortos Poderosos, para
que se ergam do Sepulcro e Alcova, da Lagoa e Casa de Madeira
Elevem-se de seu sono e venham aos degraus da escada
Você então alimentará a terra com vinho e amêndoas, segurará a escada em
sua mão esquerda e visualizará as legiões com rostos de crânios subindo do
solo.
Você então dirá:-

Do Mestre do Crânio da Terra e Vinho, Lâmina e Cruz


Por seu sangue eu chamo por Ele, que cavalga à fora na Caçada
Selvagem
Mestre encapuzado do Bosque e da Pira
Sombrio na Porta e Encruzilhada
Peço-Te para abrir o Caminho Bruxo ao Sabbath
Pelas tão belas Nornes, e as Irmãs Wyrd [1]
Lance o fio de prata através da escada e monte
Mãe Nônupla, Hel, Herodias, Holda
Rainha de Elphame, Rainha do Monte Vênus
Leve-me para o Convento Oculto!
Agora você recitará as runas da jornada e enfocará no Pé das Bruxas e
ascenderá para o lugar sagrado atrás da Lua, através do poço de espinhos e
permitirá às Bruxas da Terra, o próprio Fauno ou seu famulus levarem-no
pela escada e dentro do Círculo do Sabbath.

Quando você quiser retornar do Conclave Noturno no Montículo das Fadas,


você novamente agarrará a escada e gritará:-

Sator Rentum Tormentum


In Nomine Patris, Filii et Spiritus Sancti
Pelo Crânio da Sabedoria e em nome do Mestre!
Então você irá, ao retornar, deixar uma oferenda de figo, maçã e água ao
genii loci e ao belo povo daquele lugar particular.
Usando o mesmo local repetidamente para o vôo do Sabbath você conseguirá
gerar um portal e haverá uma crescente facilidade para cruzar os reinos.

Agora, isto dito, somente aqueles sábios de coração decifrarão entre fantasia
e chegada, então meça seus desejos conforme você toma o vôo, pois a jornada
ao Mestre pode ser a jornada do tolo, na mesma medida que o vôo do
mundo...

NOTA: [1] Wyrd é um conceito na cultura antiga inglesa e escandinava,


rusticamente correspondendo a Destino ou Karma. O termo cognato no
antigo idioma escandinavo é Urðr,
Urðr personalizado como uma das Nornes,
Urðr (passado para o inglês como Urd). Urd O conceito correspondente a
"destino" (fate) no antigo escandinavo é Ørlǫg.
Ørl g.

A palavra inglesa antiga Wyrd é derivada do proto-germânico *wurþiz, do


proto indo-europeu *wrti-, um abstrato verbal da raiz *wert- "tornar" (do
Latim vertere), relacionado ao verbo inglês arcaico weorþan, que significa
"crescer como, tornar-se". Em seu sentido literal, refere-se "àquilo que se
torna, que se passa".
O termo ørlǫg é proveniente de ór "fora, de, além" e lǫg "lei", e deve ser
interpretado literalmente como "além da lei", ou como "lei
fundamental/absoluta/primária". Isto certamente se refere à Lei trazida por
Júpiter/Zeus, em oposição ao mundo de riquezas ilimitadas da Era do Ouro
de Saturno/Cronos, com o qual as bruxas estariam conectadas até mesmo
pela arte da necromancia. A referência pode ser encontrada na mutação da
palavra Wyrd em Weird (estranho, esquisito), e em especial no que se
relaciona ao aspecto das Irmãs Wyrd representadas em Macbeth, de
Shakespeare.
O Banquete na Távola da Meia-Noite
Ou: O Ritual do Girar das Rodas
21 de Dezembro e 9 de Abril

E ste Ritual foi emitido após o início de HUA, e é uma tentativa de trazer
de volta para o agora o Juramento e Obra uma vez feitos, e fazê-los
novamente. Este ato novamente irá girar a Roda do Destino e tornará
pronto o Peregrino para embarcar ainda em uma nova estação de Ordálias,
seguindo os passos de Caim no Exílio do Eterno Transformar.

Para o início do Ritual é necessário o Cálice, Athame, Martelo e o


Crânio. Adicionalmente um enorme pão assado pelos frutos da terra deve
estar presente. O Ritual utiliza o Círculo Duplo ou Câmara Dupla. A
primeira Câmara sendo propriamente o Campo-do-Sangue. O ato do
Chamado ao Opositor é feito na margem do Campo-do-Sangue antes de se
adentrar a Câmara do Sabbat para se banquetear sobre a carne e sangue do
Todo-Profano.
O Oráculo do Rito
No Portal Norte do Círculo, o Magister recitará o decreto deste Ritual e
chamará a atenção ao propósito do Rito:-

HEKAS HEKAS ESTE BEBELOI!


BILOI BILOI HUA!
Por um Passo o Caminho é atravessado, com um milhão não
igualmente começado!
Ouçam vós, Espíritos que jazem no Fogo Azul
Ouçam este Chamado que ouviram antes e que ainda ouvirão
novamente!

Antes dos Deuses do Homem Mortal, havia a Raça Anciã, os


filhos do Dragão que roubaram o Fogo, que agitaram o Oceano,
que descartaram o Barro, que foram embora da Árvore do Bem e
do Mal, que cruzaram o rio da morte e esquecimento e colocaram-
se na encruzilhada debaixo das estrelas. Com as costas para o
Uno, e em suas Sombras para transformar o Círculo Inteiro.
Conforme minha mão esquerda é estendida para atrás para
tomar novamente o que é meu, da mesma forma minha mão
direita vai para frente no transformar. Eu sou o Momento sempre
nascido novamente. Eu sou o Círculo e seu Ponto sempre em
movimento. No Momento eu sou a Criança nascida pelos chifres
da tocha inflamada e pelo relâmpago. Para ser o Guardião de
meu Destino Sem Rumo. Para repousar no abraço de Al Shujah.
Este deve ser o Desígnio. Para repousar dentro Daquele de
Muitos Nomes, os Muitos daquele que trilha solitariamente. E
assim como eu rebelo-me contra a mão que me fez, eu sou fiel ao
meu Juramento de Eterno Auto-Transformar. Possa eu ser
testado pela ordália e maldição na forja de Caim. Possa eu
sempre beber profundamente do Cálice Envenenado do Oculto.
Tudo eu lanço no Fogo para ser novamente criado. E pelo Fogo, a
Roda deve ser girada uma vez mais. E assim como era no
princípio, assim deve ser. Agora e para sempre.
O Rito do Vácuo
Com cinzas e água faça o Círculo Duplo, um no caminho do Outro.
Recite o Salmo 67 (68 na versão do Rei James), jogue então uma moeda
dentro do Círculo proferindo o Sorcerer’s Cry e entre no Círculo:-

PSALMUS 67 (68 KJV)

1. Exsurgit Deus, et dissipantur inimici eius;


et fugiunt, qui oderunt eum, a facie eius.
2. Sicut dissipatur fumus, tu dissipas;
sicut fluit cera a facie ignis,
sic pereunt peccatores a facie Dei.
3. Et iusti laetentur et exsultent in conspectu Dei
et delectentur in laetitia.
4. Cantate Deo, psalmum dicite nomini eius;
iter facite ei, qui fertur super nubes:
Dominus nomen illi.
Iubilate in conspectu eius;
5. pater orphanorum et iudex viduarum,
Deus in habitaculo sancto suo.
6. Deus, qui inhabitare facit desolatos in domo,
qui educit vinctos in prosperitatem;
verumtamen rebelles habitabunt in arida terra. -
7. Deus, cum egredereris in conspectu populi tui,
cum pertransires in deserto,
8. terra mota est, etiam caeli distillaverunt
a facie Dei Sinai, a facie Dei Israel.
9. Pluviam voluntariam effundebas, Deus;
hereditatem tuam infirmatam, tu refecisti eam.
10.
10 Animalia tua habitabant in ea,
parasti in bonitate tua pauperi, Deus.
11. Dominus dat verbum;
virgines annuntiantes bona sunt agmen ingens:
12. “ Reges exercituum fugiunt, fugiunt,
et species domus dividit spolia.
13. Et vos dormitis inter medias caulas:
alae columbae nitent argento,
et pennae eius pallore auri.
14. Dum dispergit Omnipotens reges super eam,
nive dealbatur Selmon ”.
15. Mons Dei mons Basan,
mons cacuminum mons Basan.
16. Ut quid invidetis, montes cacuminum,
monti, in quo beneplacitum est Deo inhabitare?
Etenim Dominus habitabit in finem.
17. Currus Dei decem milia milium:
Dominus venit de Sinai in sancta.
18. Ascendisti in altum, captivam duxisti captivitatem;
accepisti in donum homines,
ut etiam rebelles habitent apud Dominum Deum.
19. Benedictus Dominus die cotidie;
portabit nos Deus salutarium nostrorum.
20. Deus noster, Deus ad salvandum;
et Domini, Domini exitus mortis.
21. Verumtamen Deus confringet capita inimicorum suorum,
verticem capillatum perambulantium in delictis suis.
22. Dixit Dominus: “ Ex Basan reducam,
reducam de profundo maris,
23. ut intingatur pes tuus in sanguine,
lingua canum tuorum ex inimicis portionem inveniat ”.
24. Viderunt ingressus tuos, Deus,
ingressus Dei mei, regis mei in sancta.
25. Praecedunt cantores, postremi veniunt psallentes.
in medio iuvenculae tympanistriae.
26. “ In ecclesiis benedicite Deo,
Domino, vos de fontibus Israel ”.
27. Ibi Beniamin adulescentulus ducens eos,
principes Iudae cum turma sua,
principes Zabulon, principes
Nephthali.
28. Manda, Deus, virtuti tuae;
confirma hoc, Deus, quod operatus es in nobis.
29. A templo tuo in Ierusalem
tibi afferent reges munera.
30. Increpa feram arundinis,
congregationem taurorum in vitulis populorum:
prosternant se cum laminis argenti.
Dissipa gentes, quae bella volunt.
31. Venient optimates ex Aegypto,
Aethiopia praeveniet manus suas Deo.
32.
32 Regna terrae, cantate Deo,
psallite Domino, psallite Deo,
33. qui fertur super caelum caeli ad orientem;
ecce dabit vocem suam, vocem virtutis.
34. Tribuite virtutem Deo.
Super Israel magnificentia eius,
et virtus eius in nubibus.
35. Mirabilis, Deus, de sanctuario tuo!
Deus Israel ipse tribuet virtutem et fortitudinem plebi suae.
Benedictus Deus!
O Covine irá em Widdershins armados com seus Athames em suas mãos
KABIL enquanto o Magister
esquerdas com o chamado AL SHUJAH, AL KABIL,
vai em Deosil chamando os Fiéis do Cortejo de Bha. Um pão deve estar
presente no centro do Círculo:-

A Afirmação da Antiga Promessa

BILOI BILOI HU!


Pelo Fogo que corre vermelho nesta Terra,
Pelos sempre atentos Olho e Mão,
Eu saúdo os Espíritos do Alto e de Baixo.
Pelo cálice completamente cheio do Sangue Dela,
Pelo punhal, esta vara ardente,
Eu desperto a Serpente que descansa na terra e montículo.
Pelas Palavras e Murmúrios eu afirmo meu Juramento,
Por todo passo eu renovo minha promessa e lealdade.
Possa Caim elevar-se dentro desta terra,
Pela doce Blasfêmia e louvor tão escuro,
Pelo Assassinato da necessidade e a ressurreição para ser,
Eu chamo a vós, Mortos Poderosos, para abençoar as Crianças
procriadas no Sangue e Ruína de Caim.
Receba a nós neste Solo de Sangue e Exílio,
que nós conhecemos como Nod, o Éden esquecido.
E tais devem ser as palavras que
Despertam a vós, Grande Azhdeha!
BILOI BILOI HU!

N: Liliya Devala KHA I LILIYA Mãe do Sangue da Serpente


Chifruda da Sabedoria.
N: Mahazael Deval I KHA MAHAZHUA Soberano Pai-Bruxo.
NE: Yemeloi Lucifera I HU LUCIFERA Mãe do Sangue Sábio.
NE: Tubalo Lucifer I HU TUBALO Sábio Pai dos Portais de
Prata.

L: Zhamael I SA ZHAMAEL Sábio Pai dos Portais de Ferro


L: Na’amah I SA NA AMAH Mãe do Sangue Sábio e Dama dos
Portais de Ferro.

SE: Azh’modai I BA AZH MODAI Pai de Chifres de Touro dos


Portais Mercuriais.
SE: Azh’terah Saba I BA AZH TERAH Mãe Chifruda da Chaga
Vermelha nos Portais Mercuriais.

S: Maheleth Rahab I KU RAHAB Mãe do Sangue e Rainha dos


Portais de Bronze.
S: Azhazael I KU AZHA ZAEL Pai Sábio e Rei dos Portais de
Bronze.

SO: Ruha Azh’ra Qarina I LA RUHA AZ Senhora dos Portais de


Cobre de Africanus, Sedutora de Olhos Azuis.
SO: Qafa Azhra Melek I LA QAFA AZH RA MELEK Senhor com
os olhos iguais o céu nos Portais de Cobre.

O: Azhael I TAN AZH-


AZH-AEL Sábio Pai e sábio dos Portais de
Chumbo.
O: Agrath I TAN AGRATH Mãe do Sangue e matriarca dos
Portais de Chumbo.

NO: Qinaya Noctifer I HUA QIN AYA HA BIL ZHI VA Senhor


dos Portais de Ouro de Covus, o Senhor erguido do Exílio.
NO: Lilis Zahriel I HUA LILIS ZHA RI AL Antiga Mãe do
Sangue-Sábio, última dos Deuses Fieis e dos Portais de Ouro de
Covus.
O Magister se dirige ao Portal Norte, a Sacerdotisa ao Portal Sul e o Covine
declarará:-

EVOI SABAI IA BHA AZHAKA IA AZHA QAYIN


BILO BILO HU / 8 vezes
Quando o chamado tiver sido completado, o Magister deve se posicionar no
centro do Círculo e o silêncio deve ser exaltado neste momento. Com o
Athame e o Martelo ele deve permanecer por cima do pão e dizer:-

Deus, Criador!
É hora de comemorar aquele que caminhou por um Caminho
Único. O tempo chegou novamente.
E eu digo para Ti, Senhor, assim como foi dito e feito por Caim,
Nosso Pai, que por Caim e sua oferenda tu não tiveste nenhum
respeito!
Caim estava deprimido e seu semblante caído e tu disseste para
Caim: “Converse com teu irmão”... e tu disseste para ele que se
ele fizesse devidamente sua oferenda, ela seria aceita.
E Caim fez a oferenda devidamente.
Então, ele foi com seu irmão no campo e com ele tentou
argumentar. Mas o Sangue do Grande Dragão despertou em
Caim e ele sacrificou o Profano.
E o Senhor disseste para Caim que o sangue de seu irmão gritava
para ele do solo. E o Senhor falou com Caim e o amaldiçoou no
Exílio e fechou os jardins de Éden para ele, mas também colocou
sua marca em sua fronte e pés, assim ele poderia descansar em
seu Exílio pelas Bênçãos do Senhor.
Aquele que matasse Caim seria sete vezes amaldiçoado.
E é assim que eu, o Verdadeiro Feiticeiro da Raça do Dragão,
novamente estou aqui com meu presente da terra, e ouça-me
como eu convoco o Mais Profano! Ouça como seu sangue está
gritando da Terra!
Habil Abel! Eu chamo a Ti, Filho do Barro, Filho do Homem
Mortal, Todo Profano, suba de teu sepulcro, pois assim eu posso
matar a ti novamente!
Aqui, na comemoração da Raça do Dragão e seu legado eu te
mando para o Inferno! Chamando a ti. Matando a ti. E
novamente deixando teu sangue gritar ao Senhor eu tomo meu
juramento mais uma vez e aro o solo para fazer teu sepulcro.
Todo Profano, ouça-me!
Eu sou o ferreiro dos metais crus, eu sou a prego que nunca
esfria!
(aqui encrave o Athame e o Martelo no Pão)

“E por isto minha Ação é feita novamente. Meu Juramento


tomado mais uma vez e a Marca recebida novamente!”.
Então, o resto do Covine entrará pelo portal Norte e
encravarão seus Athames dentro do Pão.

Quando todas as pessoas presentes tiverem feito este ato,


devem então dar as costas para os frutos da terra, virados
para o lado de fora do Círculo, mostrando o signo do
Pentalpha acima e abaixo. O Magister deve permanecer no
centro, mas com as costas viradas para o pão, e dizer:-

“Com corpo, mente e discurso, nós damos este Barro Mortal para
as Sombras. Por toda a Distinção nós presenteamos este Barro a
fim de abrir caminho ao Auto-Transformar Único!”.
A atenção deve ser direcionada ao Vácuo Negro, o Exílio onde os Poderes
descansam. Exílio, o Éden Iniciado de Caim. O Magister então deixará o
Círculo pelo portal noroeste, entrando no segundo Círculo ou próxima
Câmara.

O Rito na Câmara do Banquete

A Oferenda da Carne:
No portal do Segundo Círculo o Magister permanecerá com o Crânio de
Caim, o pão e óleo. O pão deve ser mergulhado no óleo fazendo o signo da
terra no Crânio e então na fronte dos participantes e então comido.
Conforme as pessoas comem o corpo de Abel, elas devem se juntar atrás do
Magister e novamente cantar AL SHUJAH AL KABIL. KABIL Quanto todos
estiverem reunidos no segundo Círculo, o Magister se volta para o Covine e
diz:-

“Nós nos desenrolamos de volta para estar aqui em futuridade.


Nos ossos de nosso pai, pelo sangue e carne da ação, fazendo isso
tudo novamente ainda mais uma vez giramos a roda da estação e
colocamos para jazer o Profano em uma ordália constante de
auto-superação.”
Ele chamará a ambos, os Dois Olhos e a Língua (isto é, Liliya, Mahazhael e
Draku Ezhu). O Crânio deve então ser levado para a mesa do banquete e
posicionado no centro. Na frente do Crânio deve estar o pão ou terra e o
vinho deve primeiro cair no solo na frente do Crânio como ocorreu no ato
original onde a terra banqueteou-se no primeiro sangue de Abel.

A Oferenda do
do Sangue:
Um jarro de vidro cheio de vinho deve ser apresentado para o Crânio.
Pegue o jarro e abençoe:-

“Este é o sangue de Abel, o primeiro Profano, que serviu como o


sacrifício no ingresso da transgressão.
Este é o corpo de Abel, que pela primeira morte fez a sabedoria
nascer, como tudo que nasceu para morrer.
Então que assim também seja!
Faça-me forte no abraço do meu fardo;
Faça do Destino e da Dignidade meus companheiros constantes;
Possa a recordação do primeiro derramamento de sangue
humano ser celebrado sempre como uma honra para mim, disse
Teu Senhor Caim, Porque eu juro que testarei e torcerei a Ti pela
Chama e pelo Veneno!
Entrar em meu Ninho é entrar dentro dos colmilhos da Boca do
Dragão;
Pelos colmilhos venenosos, pela transgressão necessária eu
infligirei a dor como o meio para recordação e a medida será toda
a Distinção”.
(Coloque o Sangue dentro do Cálice)

“Sangue e Carne, Espírito e Alma,


Com esta Morte são colocados em Movimento;
Pelo vôo noturno e pelo Ghoul bravo,
O mundo adquire cor e emoção.

Como Anjos, Caídos ou Quebrados


Cresceremos na Arte Sábia;
Pelas muitas fichas do Senhor Caim
Forjaremos Teu Coração flamejante.
Na Chama e na Morte estenderemos
O Exílio se abre, uma guirlanda de rosas.
Pelo pé e mão, prestamos juramento,
Os pastos abrem-se para o Cavaleiro sem Cavalos.

E a Palavra é dita e tomada:


Eu sou aquele, eternamente procriado.
Por Amor vejo todas as coisas abandonadas,
Eu tomo de volta o que é meu à medida que bebo isto, o sangue de
meu Ato!
E este deve ser o meu Credo!

Isto é um assunto um milhões de vezes verdadeiro!


Possam a Maldição, a Bênção e a Sabedoria estarem
todas elas comigo!”.
O Banquete é então apresentado, por festa, risadas e por qualquer tipo de
prazer que aqueles que estão prestes a serem lançados no Exílio quiserem
partilhar.

A Consumação do Rito
O Salmo 67 (68 KJV) deve ser recitado ao contrário e concluído com estas
palavras:-

“Como era no princípio, assim deve ser neste momento. Agora e


para sempre. Este é um assunto um milhões de vezes
verdadeiro”.

Pelo Graal Sangrento deve então este Mistério se Tornar!


Os Pontos do Cruzeiro do Sul
Ou: Como colocar a quadriga do pentalpha em
movimento

Crux Australis

A s quadrigas dos cinco pontos são conhecidas como kameas ou


tabletes. Elas serão usadas na invocação dos pontos dentro das mãos e dos
pés, na cabeça e espinha agora mesmo sendo preenchidas com o esplendor
da Stella Dalva.

A quadriga da mão esquerda está conectada a estrela do Cruzeiro do Sul


conhecida como Palida. Em seu o esplendor das noites no jardim de Yesod é
para ser encontrada. Os ensinamentos de Gamaliel (um ser demoníaco
conectados aos reino lunares) e é dito estar conectada às conchas caídas no
primeiro jardim da criação substancial, os domicílios de sexualidade
esquecidas e a onde a impressão dos sonhos e os segredos da anatomia
astral jazem descansando. Chame ela no centro da mão esquerda com a
quadriga de Palida:-

PALIDA
ALIDAD
LIDADI
IDADIL
DADILA
DADILA
ADILAP
A quadriga da mão direita é encontrada na segunda Crux, também
conhecida como gCrux ou Rubídea. É a estrela superior na Cruz e é a mais
brilhante, uma branco claro em sua cor e como sua companheira, a aCrux, é
representada pelo número de 231, que é o número da Encruzilhada, e
também o número dos Portais da Sabedoria de acordo com o Sepher
Yetzirah. Esta estrela está carregando as sementes de Etz ha-Chayim, a
árvore da vida que foi negada ao primeiro casal humanos, mas foi abrigada
pela raça que era antes da raça dos homens. O primeiro casal foi negado de
comer desta árvore e guardas angelicais foram colocados para guardar
ambos, esta árvore como também os 231 Portais ao Jardim de Toda Alegria.
Chame de volta as sementes em seu ser com a quadriga de gCrux:-

GCRUX
CRUXU
RUXUR
UXURC
XURCG
XURCG
Nos pés nós encontramos aCrux e Mimosa. A estrela aCrux estando
associada com Árvore da Sabedoria que o primeiro casal da raça humana foi
concedido de comer. O pé direito representa o avançar na sabedoria. O passo
concedido pela Víbora da Sabedoria que fez a transação de Vênus até
Mercúrio possível e o vínculo disto. No centro do pé direito visualize o
Mercúrio fixado como uma serpente enrolada em um espinheiro, seu espinho
sendo uma semente de sabedoria que está fixado propriamente dentro de teu
pé. E chame a antiga estrela neste ponto com a quadriga:-

ACRUX
CRUXU
RUXUR
UXURC
XURCA

No pé esquerdo nós encontramos a estrela chamada Mimosa. Este é o pé de


Araphel, da escuridão da terra de Mitzraim. Nesta estrela os três Destinos
estão descansando como os mistérios da linha-do-tempo (passado, presente e
futuro são encontrados nisso). Também é conectada a Raqia, que é o
firmamento do segundo céu e a influência de Mercúrio conhecida numa
forma tangível como Hod na Árvore de Vida. O pé esquerdo é o que carrega
com ele a recordação das coisas passadas nas Terras Vermelhas no Sul de
Khem e nas Terras Negras no norte de Khem. Chame pela recordação das
coisas passadas com a quadriga:-
MIMOSA
IMOSAS
MOSASO
OSASOM
SASOMI
ASOMIM
ASOMIM
O quinto ponto que está consumindo e atraindo os outros quatro é conhecido
como a estrela Intrometida. Ela jaz no sudoeste do centro da cruz e nela nós
encontramos o mistério de Makath be-Khoroth ou o assassínio do
primogênito. A Bíblia nos fala sobre Herodes, o rei da Judéia que estava
temendo a vinda de um Ungido e comandou o assassinato de todos os
primogênitos nascidos a fim de evitar esta vinda. Os gritos das mães em
Rama quando suas crianças foram tiradas delas é uma referência para isto.
A afluência dos quatro pontos estelares do Cruzeiro do Sul será visualizada
para contrair a uma chama única no ponto chákrico conhecido como Hara,
entre o plexo-solar e os órgãos genitais. O ponto que deu seu nome aos
suicídas Japonês no termo hara-kiri. Chame ao assassino do Primogênito
com a quadriga:-

INTROMETIDA
NTROMETIDAD
TROMETIDADI
ROMETIDADIT
OMETIDADITE
METIDADITEM
ETIDADITEMO
TIDADITEMOR
IDADITEMORT
DADITEMORTN
ADITEMORTNI

A Ligação das Chaves:


Crucificado com as Quatro Virtudes eu desço de minha Cruz. E
sabiamente para ousar, saber e manter silêncio em toda tarefa
que demanda coragem, eu tomo as Quatro Virtudes novamente e
chamo-as Justiça, Prudência, Fortitude e Temperança. E por isto
eu me transformo no guardião de minhas próprias chamas, o
portador da chave nos Portais do Purgatorium. O guardião e
guarda de meu eu no momento eu transformo em mim mesmo.
Neste estado onde as chaves estão seguradas eu lembro da
primeira raça, aquela que eram antes da família do homem. E
novamente eu estendo as minhas mãos e como uma amêndoa a
luz cobre-me e eu estendo meus braços acima com os dedos
apontados para os céus e deixo a amêndoa-da-glória cercar-me,
como elas cercaram os santos em sua jornada ao reino mais alto.
Eu sou o Olho e Eu sou dentro do Olho.

Esta é a ponto escuro onde os portais para o espaço ainda não


solidificados ou explorados são abertos e isto é onde o Bahumehi
(um peixe sagrado de natureza predatória) se transforma em
sabedoria e onde eu uno-me com Os Profundos na procura pelos
sete segredos que me devolverão para mim mesmo.
Intróito para o adornar do Cinturão

E sta é uma prática de


meditação onde se olha para a
constelação de Órion, e enfoca-se
em fazer um laço entre cada um
das três estrelas em seu cinturão
e conforme você chama o nome de
cada uma das estrelas, medita na
importância de cada um delas
conforme elas encontram seu
lugar ao longo da área do plexo-
solar. Começando com o término
oeste de seu corpo. O uso de óleos
e vinhos é bom nesta
consideração. Esta meditação é melhor executada ao ar livre, enquanto se
enfoca no cinturão de Órion. Pode ser uma prática seguindo a prática do
Cruzeiro do Sul, ou uma prática executada separadamente. Os pontos dados
são somente as qualidades e o praticante é aqui recomendado a usar sua
percepção criativa para formar uma seqüência adequada deste
adornamento.

Adornando o Cinturão das Três Marias


As Três Marias são um nome comum em
Vera Cruz para as três estrelas que são
encontradas brilhando brilhantemente na
constelação de Órion. As Três Estrelas são
chamadas de: Mintaka, que é a estrela
oeste do cinto. Alnilan, que nós
encontramos no centro do cinto. E Alnitak,
que está localizada no leste do cinto.

+ + +
Mintaka é o Anel da Virtude, as virtudes
de Amor e Beleza. Seu número 122
corresponde a Asmodai, Zilpah - a mão
virgem de Leah que se tornou a mãe para a
tribo de Asher e Gad como também Dibbuk
(espíritos possessores maus).
Alnilan, 152, é o número da tribo de Benjamim, associoda com o signo de
Escorpião e o Lobo. Calliope está inspirando esta estrela com sua poesia
heróica e eleoquencia. É a estrela para opressão e Guerra.

Alnitak, 121, é a estrela que traz isso tudo em harmonia novamente.


Através da beleza e da guerra entre suas virtudes e belezas adversárias a
Fênix é revelada nas habitações dos espíritos do dia de Saturno, na quarta
casa onde a família e relações são criadas e estabelecidas.
O Rito do Portal da Amêndoa

D edicado à Nobreza de Asmodeus, o rei que matou os sete maridos de


Sarah. Aquele que finalmente conquistou o Rei Salomão. Tu que cavalgas
com a Senhora Sheba no céu noturno sob o Portal da Amêndoa. Sete vezes
Santo teu nome seja, Sete vezes Maldito teu nome seja! Como a Maldição
veio para a sétima raça na linha de Caim, assim então também esta
maldição vem até mim!

Este ritual pode muito bem ser visto como um formato correspondendo bem
para o equinócio de primavera como também ao equinócio de outono,
simplesmente se escolhendo se a ressurreição ou a fase da morte devem ser
vistas como a culminação do rito. Se trabalhado como um ritual na
primavera deve se tentar trazer alegria e êxtase para dentro da celebração,
se executado no outono o rito deve ser de uma adaptação mais solene. O
conhecimento verdadeiro está sempre escondido ainda que a toda hora
manifesto. O ato de ir deliberadamente aos reinos da morte é um ato que
exige coragem e o amor. Orpheus é talvez o profeta mais adequado para se
ter em mente, conforme sua descida a qual foi um sucesso, terminou em
uma grande perda. Quando nós descemos podemos somente trazer uma
coisa conosco, nosso próprio ser, e podemos somente trazer a nosso ser de
volta – mas agora enriquecido.

O Ritual é adaptado do The Book of Coming Forth by Day, mas é em


essência um ritual estelar-transformativo devido à ênfase colocada em
certas estrelas na constelação de Hydrae, o Draco do Sul, também conhecida
como a Serpente d'água. Mais disto será encontrado no esboço ritual
chamado Dentro das Câmaras do Dragão - um ciclo ritual baseado na
influência de Draco do Sul e Scorpius. Pelo Sapo e Chacal, Heqt e Asmodai,
este ritual foi feitos possível.
O Passo Zero
Abrindo o Caminho da Amendoeira
Entre no templo carregando uma moeda. Do lado de fora da entrada vire em
direção ao Vácuo e diga para si mesmo:-

“De Exílio a Exílio sem retorno, do Vácuo até a Pira Sagrada, eu


renovarei a mim mesmo no Fogo e Veneno.”
Lance a moeda no templo e posicione-se em silêncio de pé, como uma cruz.
Enfoque-se em sua palma esquerda e diga:-

“Esta coluna da conta de cinco eu abro para recuperar os


segredos escondidos da lua e a fornicação esquecida da criação”:
Mantra: AL - PALIDA - DILBA

Então enfoque-se em sua mão direita e diga:-

“Na coluna direita eu carrego as Sementes para a Árvore de Vida.


Aqui eu seguro a sabedoria negada ao primeiro casal da raça do
Homem”:
Mantra: AL - GACRUX
ACRUX - DILBA

Enfoque-se no centro do pé direito e diga:-

“Da raiz da coluna a serpente-espinho sobe, como uma semente


de sabedoria poderosa, como um grão de mercúrio!”
Mantra: AL - ACRUX – DILBA

Enfoque-se no pé esquerdo e diga:-

“Da raiz da coluna negra a terra de Khem surge. Da terra eu


chamo todas as coisas esquecidas e mortas para subir como um
poderoso morto-vivo dentro da coluna que se estica pelo lado
esquerdo de minha carne. Pois como o Araphel disse, este é meu
firmamento, então assim deve sempre ser!”
Mantra: AL -MIMOSA – SASO

Enfoque-se no Hara-chakra e diga:-


“Eu sou o recém-nascido, o antigo túmulo, o eterno auto-
assassino. Eu sou o que eu sou, Makath be-Khoroth e como o
primogênito matou a si próprio então eu mato a mim mesmo”:
Mantra: KA - INTROMETIDA - IMORT

Você então verá os céus se abrirem, e uma abertura oval abrirá entre as
quatro estrelas da Cruz, a quinta sendo a semente que faz isto possível, o
éter do pentalpha. Você verá como o espaço na abertura está tomando forma
e fazendo um vínculo entre seu próprio corpo e o Portão da Amêndoa, e você
usará o seguinte canto para chamá-lo:-

“AshModaiHeqt Heru / Pelo Chacal e pelo Sapo / Pelo Pássaro


Bennu / Abra a Estrada Escura!”
Então recite:-

“Permite tu, não eu, ser julgado de acordo com as bocas da


multidão. Possa minha alma se erguer ela própria diante das
Rainhas da câmara funerária, sendo encontrada para ser pura
quando na presença das Quatro Boas Irmãs. Possa eu entrar em
tua presença, Oh Senhor dos Deuses; possa eu chegar no Nome
de Maati (Verdade); possa eu elevar-me em meu assento como
um deus dotado com vida; possa eu dar à luz como a Companhia
dos Deuses que moram no céu; possa eu me tornar como um de
vós; possa eu erguer meus passos na cidade de Beled el Djinn e
olhar sobre as Estrelas dos Deuses, Saah, o Santo, conforme ele
passa através do céu; possa eu não ser repulsado; possa eu
cheirar o aroma da comida divina da Companhia dos Deuses;
possa eu me sentar com eles; possa meu nome ser proclamado por
oferendas pelo (KHER-HEB) sacerdote na távola sacrificatória;
possa eu ouvir as petições que são feitas quando as oferendas
forem apresentadas; possa eu atrair perto ao Barco de Neshem; e
que nem minha alma do Coração e nem seu senhor possam ser
repulsado.
Homenagem a Ti, Oh Chefe de Amentet, tu deus Osíris, que
habitas na cidade de Nifu-ur.
Homenagem a Ti, Oh Morador em Amentei, Teu nome de Rei,
Schemesh seja louvado na câmara funerária.
Homenagem a Ti, Oh Rei dos Reis, tu deus Ashmodai, que
habitas na Estrela de Vênus.
Homenagem a Ti, Oh Rainha das Rainhas, tu deusa Heqt, que
habitas nas Crateras da Lua.”
O Primeiro Passo
Instauração dos Cargos de Heqt e
Ashmodai
Neste momento deve-se ver o Senhor Ashmodai entrando pelo Portão da
Amêndoa, e em seu colo você verá que uma deidade com uma cabeça de sapo
está ligada a sua região lombar, como em yab-yum. O próprio Ashmodai se
mostrará com o rosto de um chacal, assumindo os cargos habitualmente
possuídos por Anúbis. A deidade ligada ao seu falo é Heqt, a deidade com
cabeça de sapo que preside sobre os milagres e a magia. Ashmodai e sua
consorte estão se aproximando de você com dois presentes, um Corvo e um
Cálice. Ele coloca o Corvo em teu ombro esquerdo e o Cálice em teu ombro
direito.

Você recitará:-

“O peso de meus presentes ancestrais está agora em meus


ombros
A recordação eterna do Caminho e Sabedoria da Serpente
Veja, este é o Cálice exterior do qual o patriarca pecou
Veja, este é o Corvo no qual Apollon transportou uma Mentira e
uma Serpente
O Cálice de Veneno, o Cálice de Outrora, o Cálice Craat
O Corvo da primeira Mentira, o Corvo nas costas da Serpente,
Corvis
Ka-Korvis-Ka-Kraat
O Cálice da Sabedoria da Serpente da Água
O Cálice da sede do Corvo
O Cálice que carrega o Vinho e o Sangue
O Corvo que traz os Augúrios
O Corvo que traz as Chaves
O Corvo que guia a Serpente ao caminho dela
Ka-Korvis-Ka-Kraat
Com o Cálice e o Corvo permita ao Portais serem abertos
completamente
Por Heqt e AshModai permita aos pólos serem a ponte!
Tu és a figueira na qual nascem Amêndoas!”
O Segundo Passo
Dentro da Abóbada Superior das
Câmaras da Morte

Visualize o casal divino sentado no centro do templo e veja como eles estão
formando uma encruzilhada com seus braços, apontando aos Quatro
Nephth
Caminhos. Aqui você verá quatro deidades, Isis, Serqet, Nepht hys e Neith.
Nepht
Você chamará Isis, Serqet, Nep hth
hthys e Neith nos quadrantes do mundo vivo,
que neste caso é uma referência para a abóbada superior da câmara
funerária.

Estes são os textos a serem recitados na câmara funerária:-

DISCURSO DE ISIS

Isis fala:- Eu
vim para ser uma protetora a Ti. Eu flutuo até ti o ar
para tuas narinas, e o vento norte que vem do deus Tem até teu
nariz. Eu fiz toda para ti tua traquéia. Eu te faço viver como um
deus. Os Teus inimigos caíram debaixo de teus pés. Eu fiz tua
palavra ser verdade na frente de Nut, e tu és poderoso diante dos
deuses.

DISCURSO DE NEPHTHYS

Eu vou rodear
Nephthys fala para Osíris Ani, cuja palavra é verdade:-
sobre ti para te proteger, Oh irmão Osíris. Eu vim para ser uma
protetora para ti. Minha força deve estar próxima de ti, minha
força deve estar próxima de ti, para sempre. Schemesh ouviu teu
choro, e os deuses fizeram tua palavra ser verdade. Tu és
elevado. Tua palavra é verdade em relação ao que foi feito a ti.
Ptah subverteu teus inimigos, e tu és Hórus, o filho de Hathor.
DISCURSO DE TET (o amuleto do arco-íris)

Eu vim depressa, e empurrei os passos do deus cujo rosto está


escondido. Eu iluminei seu santuário. Eu estou próximo ao deus
Tet no dia de repelir desastre. Eu observo para proteger a ti, Oh
Osíris.

DISCURSO DE AMSET/MESTHA (Mesta)

Eu sou Mestha, teu filho, Oh Osíris Ani, cuja palavra é verdade.


Eu venho para proteger a ti. Eu farei tua casa florescer,
permanentemente, assim como Serqet me comandou, e conforme
o próprio Schemesh comandou.

DISCURSO DA CHAMA

Eu protejo a ti com esta chama. Eu o dirijo [o inimigo] longe do


vale da tumba. Eu lanço a areia sobre teus pés. Eu abraço o
Osíris Ani, cuja palavra é verdade, em paz. Eu venho para cortar
em pedaços. Eu não fui cortado em pedaços, e não permitirei a ti
ser cortado em pedaços. Eu venho para fazer violência para teu
inimigo, mas não permitirei que a violência seja feita para ti. Eu
protejo a ti.

O Terceiro Passo
A Descida ao Inferno
Pedindo para Asmodai nos levar para o lugar do poder, o Amenta onde
Schemesh reluz brilhantemente.

OS DISCURSOS DOS QUATRO LEMES

Salve, Poder do Céu, Abridor do Disco, tu Belo Leme do Céu do


Norte.
Salve, Ra, Guia das Duas Terras, tu Belo Leme do Céu Ocidental.
Salve, Khu, Morador na Casa dos Deuses de Akhemu, tu Belo
Leme do Céu Oriental.
Salve, Governador, Morador na Casa dos Deuses de Tesheru, tu
Belo Leme do Céu do Sul.
Garanti os bolos, e cerveja e alimento tchefau para o Osíris Auf-
ankh, cuja palavra é verdade.
Salve, Pai dos Deuses!
Salve, Mãe dos Deuses em Khert-Neter!
Libertai Osíris de todas as coisas do mal, de toda obstrução do
mal, de todo ataque terrível de um inimigo, e daquele mortífero
que faz armadilhas com facas como palavras, e dos homens, e
deuses, e almas do Espírito, e do maldito, neste dia, nesta noite,
neste presente festival do décimo quinto dia, e neste ano, e das
coisas do mal nisto.
O CAPÍTULO DO ELOGIO DA SENHORA DE AMENTET

Senhora de Amentet, conhecida entre muitos como Hathor, a


Moradora na Grande Terra, a Senhora do Disco Vermelho, o Olho
de Ra, a Moradora em seu seio, a Formosa que sobe como um
sempre retornando Barco no Oceano chamado “Milhões de Anos”,
a Ti apresentamos a nós mesmos, filhos de Heqt e Asmodai.

O Quarto Passo
O Sacrifício da Verdade

Chamando aquele de rosto de babuíno, Hapi Nebt Hep, para remover nossas
glândulas, através de Nephthys. Chamando aquele de rosto de falcão,
Qebhsennuf, para remover nosso fígado no nome de Serqet. Chamando
aquele de rosto de chacal, Tuamutef (chacal), para remover nosso coração e
pulmões em nome de Neith Nit. E Meshta, a deidade em forma de homem
para remover nosso intestino em nome de Isis.
DISCURSO DE HAPI - Nephthys (Leste)

Eu sou Hapi, teu filho, Oh Osíris Ani, o amante de Nephthys cuja


palavra é verdade. Eu venho para proteger a ti. Eu amarro junto
tua cabeça e os membros de teu corpo. Eu golpeio por ti teus
inimigos abaixo de ti. Eu dou a ti tua cabeça sempre e para
sempre, Oh Osíris Ani, cuja palavra é verdade, cuja palavra é
verdade em paz.

DISCURSO DE MESHTA - Isis (Oeste)

Eu sou Meshta, teu filho Oh Osíris, eu sou aquele com quem Isis
fez amor para nos bancos do Nilo. Eu sou aquele que caminhada
pelas planícies desertas. Eu estou aqui para juntar tuas
impurezas e encher teu ser com doces óleos e ervas. Isto feito em
nome Dela para sempre se transformará em Verdade.
DISCURSO DE TUAMUTEF - Neith (Norte)

Tuamutef fala:- Eusou teu filho Hórus, sou o amante de Neith. Sou
eu quem ama a ti. Eu venho para vingar a ti, Oh meu pai Osíris,
sobre ele que fez mal para ti. Eu o deixei debaixo de teus pés para
sempre e para sempre, permanentemente, permanentemente, Oh
Osíris Ani, cuja palavra é verdade, cuja palavra é verdade.
DISCURSO DE QEBHSENUF - Serqet (Sul)

Eu sou teu filho, Oh Osíris Ani, cuja palavra é


Qebsenuf fala:-
verdade. Eu venho para proteger a ti. Eu coletei teus ossos e
reuni teus membros. Eu trouxe teu coração, e coloquei-o em seu
trono dentro de teu corpo. Eu faço tua casa florescer depois de ti,
Oh tu que vives para sempre.

ESTES SÃO OS NOMES DOS DEUSES DA GRANDE COMPANHIA:-


COMPANHIA:-

1. Ra Harmakhis, o Grande Deus em seu barco.


2. Temu.
3. Shu.
4. Tefnut.
5. Keb.
6. Nut, a Senhora do Céu.
7. Isis.
8. Nephthys.
9. Hórus, o Grande Deus.
10. Hathor, a Senhora de Amentet.
11. Hu.
12. Sa.

Kesta, Hapi, Taumutef, e Qebhsenuf. "Homenagem a vós, Oh


senhores do que é certo e da verdade, vós soberanos Tchatcha
(príncipes), que permaneceis em volta de nós que estamos
reunidos aqui nesta câmara funerária, que deixais totalmente
longe os pecados e as ofensas, e que estais no cortejo da deusa
Heqt-Hetepsekhus, garanti que eu possa vir até vós. Destruí
todas as falhas que estão dentro de mim, da mesma forma como
vós fizestes aos Sete Espíritos que estão entre os seguidores de
seu senhor Sepa Anpu (Anúbis) apontando a eles seus lugares no
dia quando ele disse a eles, "Vinde para cá."

Quem são os "senhores do que é certo e da verdade"?

"Os senhores do que é certo e da verdade são Thoth e Astes, o


Senhor de Amentet. "Os Tchatcha que circulam sobre Osíris são
Kesta, Hapi, Tuamutef, e Qebhsenuf, e eles também estão em
volta da Constelação da Ursa Maior no céu do Norte. "Aqueles
que deixam totalmente longe os pecados e ofensas, e que estão no
Cortejo da deusa Hetepsekhus, são o deus Sebek e seus
associados que habitam na água. "A deusa Hetepsekhus é o Olho
de Ra. "Outros, porém, dizem que é a chama que acompanha
aquele que sacrificou a Verdade para queimar totalmente as
almas de seus inimigos."

"Com relação ao Sete Espíritos que são Kesta, Hapi, Tuamutef,


Qebhsenuf, Maa-atef, Kheribeqef e Heru-khenti-en-ariti, estes
Anúbis designou para serem os protetores do corpo morto de
Osíris. "Outros, porém, dizem que ele colocou-os em volta do
lugar santo de Osiris. "Outros dizem que os Sete Espíritos que
foram designados por Anúbis eram Netcheh-netcheh, Aatqetqet,
Nertanef-besef-khenti-hehf, Aq-her-ami-unnut-f, Tesher-ariti-
ami-Het-anes, Ubes-her-per-em-khetkhet, e Maaem-kerh-annef-
em-hru. "O chefe dos Tchatcha (príncipes soberanos) que está em
Naarutef é Hórus, o Advogado de seu pai. "Com relação ao dia em
que [Anúbis disse aos Sete Espíritos], 'Vinde para cá', [a
insinuação aqui] é para as palavras 'Vinde para cá', que Ra falou
para Osíris."

Verdadeiramente podem estas mesmas palavras serem dita a


mim em Amentet.

O Quinto Passo
A Instauração das Chaves
A postura da morte será usada e no momento da “morte” grita-se:-

Heqt!
Heqt Esposa Sábia de Asmodai.
Abra os Portais de Acima para Abaixo!
Deitando lá sem movimentos, deve-se respirar devagar se enfocando nos
chakras conhecidos como anahata (coração), hara (plexo solar) e manipura
(ventre). Faça um circuito de uma cor avermelhada entre estes chakras.
Respire lenta e pesadamente enquanto a mente segue as recitações faladas
que trarão para baixo as sete chaves. Mantenha a toda hora a imagem de
Heqt em sua mente.

Até Ti Grande Rei Asmodai nós prosseguimos através das


Câmaras da Morte. Pois Tu fazes nossa Doce Morte como
Vingança, Forte como a Lótus e eterna como o Vento! Pedimos a
vós para nos guiar pelo sete arits. E nos infunda com as sete
casas dos poderes.
The First Arit.
Arit. The name of the Doorkeeper is Sekhet-
Sekhet-her-
her-asht-
asht-aru.
aru The
name of the Watcher is Smetti.
Smetti The name of the Herald is Hakheru. The
Osiris Ani, whose word is truth, shall say when he cometh unto the First
Arit: "I am the mighty one who createth his own light. I have come unto
thee, O Osiris, and, purified from that which defileth thee, I adore thee.
Lead on. Name not the name of Ra-stau to me. Homage to thee, O Osiris, in
thy might and in thy strength in Ra-stau. Rise up and conquer, O Osiris, in
Abtu. Thou goest round about heaven, thou sailest in the presence of Ra,
thou lookest upon all the beings who have knowledge. Hail, Ra, thou who
goest round about in the sky, I say, O Osiris in truth, that I am the Sahu
(Spirit-body) of the god, and I beseech thee not to let me be driven away, nor
to be cast upon the wall of blazing fire. Let the way be opened in Ra-stau, let
the pain of the Osiris be relieved, embrace that which the Balance hath
weighed, let a path be made for the Osiris in the Great Valley, and let the
Osiris have light to guide him on his way."

The Second Arit.


The name of the Doorkeeper is Unhat.
Unhat The name of the Watcher is Seqt-
Seqt-
her. The name of the Herald is Ust. The Osiris Ani, whose word is truth,
shall say "He sitteth to carry out his heart's desire, and he weigheth words
as the Second of Thoth. The strength which protecteth Thoth humbleth the
hidden Maati gods, who feed upon Maat during the years of their lives. I
offer up my offerings [to him] at the moment when he maketh his way. I
advance, and I enter on the path. O grant thou that I may continue to
advance, and that I may attain to the sight of Ra, and of those who offer up
[their] offerings."

The Third Arit.


The name of the Doorkeeper is Unem-
Unem-hauatu-
hauatu-ent-
ent-pehui.
pehui The name of the
Watcher is Seres-
Seres-her.
her The name of the Herald is Aa. The Osiris the scribe
Ani, whose word is truth, shall say : "I am he who is hidden in the great
deep. I am the Judge of the Rehui, I have come and I have done away the
offensive thing which was upon Osiris. I tie firmly the place on which he
standeth, coming forth from the Urt. I have stablished things in Abtu, I
have opened up a way through Ra-stau, and I have relieved the pain which
was in Osiris. I have balanced the place whereon he standeth, and I have
made a path for him; he shineth brilliantly in Ra-stau."

The Fourth Arit.


Arit
The name of the Doorkeeper is Khesef-
Khesef-her-
her-asht-
asht-kheru.
kheru The name of the
Watcher is Seres-
Seres-tepu.
tepu The name of the Herald is Khesef-at. The Osiris the
scribe Ani, whose word is truth, shall say: "I am the Bull, the son of the
ancestress of Osiris. O grant ye that his father, the Lord of his god-like
companions, may bear witness on his behalf. I have weighed the guilty in
judgment. I have brought unto his nostrils the life which is ever lasting. I
am the son of Osiris, I have accomplished the journey, I have advanced in
Khert-Neter."

The Fifth
Fifth Arit.
The name of the Doorkeeper is Ankhf-
Ankhf-em-
em-fent. The name of the Watcher is
Shabu. The name of the Herald is Teb-her-kha-kheft. The Osiris the scribe
Ani, whose word is truth, shall say : "I have brought unto thee the jawbone
in Ra-stau. I have brought unto thee thy backbone in Anu. I have gathered
together his manifold members therein. I have driven back Aapep for thee. I
have spit upon the wounds [in his body]. I have made myself a path among
you. I am the Aged One among the gods. I have made offerings to Osiris. I
have defended him with the word of truth. I have gathered together his
bones, and have collected all his members."

The Sixth Arit.


The name of the Doorkeeper is Atek-
Atek-tau-
tau-kehaq-
kehaq-kheru.
kheru The name of the
Watcher is An-
An-her.
her The name of the Herald is Ates-her-[ari]-she. The Osiris
the scribe Ani, whose word is truth, shall say: "I have come daily, I have
come daily. I have made myself a way. I have advanced over that which was
created by Anpu (Anubis). I am the Lord of the Urrt Crown. I am the
possessor [of the knowledge of] the words of magical power, I am the
Avenger according to law, I have avenged [the injury to] his Eye. I have
defended Osiris. I have accomplished my journey. The Osiris Ani advanceth
with you with the word which is truth."

The Seventh Arit:


The name of the Doorkeeper is Sekhmet-
Sekhmet-em-
em-tsu-
tsu-sen.
sen The name of the
Watcher is Aa-
Aa-maa-
maa-kheru.
kheru The name of the Herald is Khesef-khemi. The
Osiris the scribe Ani, whose word is truth, shall say: "I have come unto thee,
O Osiris, being purified from foul emissions. Thou goest round about
heaven, thou seest Ra, thou seest the beings who have knowledge. [Hail],
thou, ONE! Behold, thou art in the Sektet Boat which traverseth the
heavens. I speak what I will to his Sahu (Spirit-body). He is strong, and
cometh into being even [as] he spake. Thou meetest him face to face.
Prepare thou for me all the ways which are good [and which lead] to thee."

Comentário: Se estas palavras forem recitadas pelo espírito quando ele deve
vir aos Sete Arits, e conforme ele adentra as portas, ele não deve nem virar
as costas e nem ser repuldiado diante de Osíris, e ele deve ser feito para ter
seu ser entre os espíritos santificados, e ter domínio entre os seguidores
ancestrais de Osíris. Se estas coisas forem feitas por qualquer espírito, ele
deve ter seu ser naquele lugar como um senhor da eternidade num corpo
com Osiris, e em nenhum lugar deve qualquer ser combater contra ele.

The Sixth Step


The Transformation through the
Pylons
Se yourself entering the reflection of the Almond gate in the Netherworld, a
hawk and a jackal is following you at the sides, in front of your Heqt is
walking with Asmodai and on your head you feel the weight of Corvis
resting on Craat. The Chalice is filled with stars and blood And with the
Chalice and Corvis on your shoulder you see that Heqt and Ashmodai is
vanishing in the dark halls. You can´t see nothing and have to trust the two
guides at your side. For each recitation, stamp your feet in the floor,
marking a step for each of the 21 pylons

THE PYLONS OF THE HOUSE OF OSIRIS

My foot enters into the FIRST PYLON so hear my words Oh Masters of


Death: "Lady of tremblings, high-walled, the sovereign lady, the lady of
destruction, who uttereth the words which drive back the destroyers, who
delivereth from destruction him that cometh." The name of her Doorkeeper
is Neruit.
As I enter the SECOND PYLON. I saith: "Lady of heaven, Mistress of the
Two Lands, devourer by fire, Lady of mortals, who art infinitely greater
than any human being." The name of her Doorkeeper is Mes-Ptah.

As I enter the THIRD PYLON. I saith: "Lady of the Altar, the mighty lady
to whom offerings are made, greatly beloved one of every god sailing up the
river to Abydos." The name of her Doorkeeper is Sebqa.

As I enter the FOURTH PYLON. I saith: "Prevailer with knives, Mistress of


the Two Lands, destroyer of the enemies of the Still-Heart (Osiris), who
decreeth the release of those who suffer through evil hap." The name of her
Doorkeeper is Nekau.

As I enter the FIFTH PYLON. I saith: "Flame, Lady of fire, absorbing the
entreaties which are made to her, who permitteth not to approach her the
rebel." The name of her Doorkeeper is Henti-Reqiu.

As I enter the SIXTH PYLON. I saith: "Lady of light, who roareth mightily,
whose breadth cannot be comprehended. Her like hath not been found since
the beginning. There are serpents over which are unknown. They were
brought forth before the Still-Heart." The name of her Doorkeeper is Semati.

As I enter the SEVENTH PYLON. I saith: "Garment which envelopeth the


helpless one, which weepeth for and loveth that which it covereth." The
name of her Doorkeeper is Saktif.

As I enter the EIGHTH PYLON. I saith: "Blazing fire, unquenchable, with


far-reaching tongues of flame, irresistible slaughterer, which one may not
pass through fear of its deadly attack." The name of her Doorkeeper is
Khutchetef.

As I enter the NINTH PYLON. I saith: "Chieftainess, lady of strength, who


giveth quiet of heart to the offspring of her lord. Her girth is three hundred
and fifty khet, and she is clothed with green feldspar of the South. She
bindeth up the divine form and clotheth the helpless one. Devourer, lady of
all men." The name of her Doorkeeper is Arisutchesef.

As I enter the TENTH PYLON. I saith: "Goddess of the loud voice, who
maketh her suppliants to mourn, the awful one who terrifieth, who herself
remaineth unterrified within." The name of her Doorkeeper is Sekhenur.

Nu, the steward of the keeper of the seal, saith when he cometh to the
ELEVENTH PYLON of Osiris: "I have made my way, I know you, and I
know thy name, and I know the name of her who is within thee: She who
slayeth always, consumer of the fiends by fire, mistress of every pylon, the
lady who is acclaimed on the day of darkness" is thy name. She inspecteth
the swathing of the helpless one.
Nu, the steward of the keeper of the seal, saith when he cometh to the
TWELFTH PYLON of Osiris: "I have made my way, I know you, and I know
thy name, and I know the name of her who is within thee: Invoker of thy
Two Lands, destroyer of those who come to thee by fire, lady of spirits,
obeyer of the word of thy Lord" is thy name. She inspecteth the swathing of
the helpless one.

Nu, the steward of the keeper of the seal, saith when he cometh to the
THIRTEENTH PYLON of Osiris: "I have made my way, I know you and I
know thy name, and I know the name of her who is within thee: Osiris
foldeth his arms about her, and maketh Hapi (the Nile-god), to emit
splendour out of his hidden places" is thy name. She inspecteth the
swathing of the helpless one.

Nu, the steward of the keeper of the seal, saith when he cometh to the
FOURTEENTH PYLON of Osiris: "I have made my way, I know thee, and I
know thy name, and I know the name of her who is within thee. Lady of
might, who trampleth on the Red Demons, who keepeth the festival of
Haaker on the day of the hearing of faults" is thy name. She inspecteth the
swathing of the helpless one.

As I enter the THE FIFTEENTH PYLON. I saith; the word is Heru-em-


khebit, theword is truth, and I saith: "Fiend, red of hair and eyes, who
appeareth by night, and doth fetter the fiend in his lair. Let her hands be
given to the Still-Heart in his hour, let her advance and go forward" is thy
name. She inspecteth the swathing of the helpless one.

As I enter THE SIXTEENTH PYLON. I say, I, Heru-em-khebit say:


"Terrible one, lady of the rain- storm, destroyer of the souls of men, devourer
of the bodies of men, orderer, producer, and maker of slaughter" is thy
name. She inspecteth the swathing of the helpless one.

As I enter THE SEVENTEENTH PYLON. I say, I Heru-em-khebit, say:


"Hewer-in-pieces in blood, Ahibit, lady of hair" is thy name. She inspecteth
the swathing of the helpless one.

As I enter THE EIGHTEENTH PYLON. I say, I Heru-em-khebit, I say:


"Fire-lover, pure one, lover of slaughterings, cutter off of heads, devoted one,
lady of the Great House, slaughterer of fiends at eventide" is thy name. She
inspecteth the swathing of the helpless one.

As I enter THE NINETEENTH PYLON. I say, I Heru-em-khebit, I say:


"Light-giver for life, blazing all the day, lady of strength [and of] the
writings of the god Thoth himself" is thy name. She inspecteth the
swathings of the White House.

As I enter THE TWENTIETH PYLON.I say, I Heru-em-khebit, I say:


"Dweller in the cavern of her lord, her name is Clother, hider of her
creations, conqueror of hearts, swallower of them" is thy name. She
inspecteth the swathings of the White House.

As I enter THE TWENTY-FIRST PYLON. I say, I Heru-em-khebit, I say:


"Knife which cutteth when [its name] is uttered, slayer of those who
approach thy flame" is thy name. She possesseth hidden plans.

Open now up your eyes and see in front you a desert-field where 21 torches
are lighting. You will see that in the four quarters there are a jar of clay in
each of the corners.

The Seventh Step


The Transformation into a Divine
Hawk
You will enter a dark hall and see four jars of clay there here you will do
offerings by prostration in front of each jar. Concluding with taking on the
proper antromorphic identity. At each jar the antromorphic change will
occur. Go to each of them, prostrate and give sacrifice of the substance
proper and comely to each of the corners, at the end of each sacrifice say:
“Because the Queen of Scorpions and Snakes, Serqet is with me and I will
from this day turn my poison into nectar. I will no more sleep in the gardens
of dream and ignorance, but awaken to reality where Truth has been
sacrificed. I will drink from the Cup of All Lie because this transmutes and
reinforce this flesh into the Nectar of Knowledge, cause I am beyond Good
and I know nothing about Evil, this I do for the sake of becoming”

You will then go widdershins three times and prostrate yourself in front of
the next quarter.Concluding the celebration of the four lower quarters one
will go out to the edge of the circle, just as Lord Set went out to the edge of
Khem in his exile Here in the edge sit down in with your legs crossed, your
hands behind your back and your gaze lifted to the sky and see how your
external body is transforming into a hawk, slowly, like gold slowly melting
in your veins and travel through your body.

MAKING THE TRANSFORMATION INTO A DIVINE HAWK.

Hail, thou Great God, come thou to Tetu. Make thou ready for me the ways,
and let me go round to visit my thrones. I have laboured. I have made
myself perfect. O grant thou that I may be held in fear. Create thou awe of
me. Let the gods of the Tuat be afraid of me, and let them fight for me in
their halls. Permit not thou to come nigh unto me him that would attack me,
or would injure me in the House of Darkness. Cover over the helpless one,
hide him. Let do likewise the gods who hearken unto the word of truth, the
Khepriu gods who are in the following of Osiris. Hold ye your peace then, O
ye gods, whilst the God holdeth speech with me, he who listeneth to the
truth. I speak unto him my words. Osiris, grant thou that that which
cometh forth from thy mouth may circulate to me. Let me see thine own
Form. Let thy Souls envelop me. Grant thou that I may come forth, and that
I may be master of my legs, and let me live there like Nebertcher upon his
throne. Let the gods of the Tuat hold me in fear, and let them fight for me in
their halls. Grant thou that I may move forward with him and with the Ariu
gods, and let me be firmly stablished on my pedestal like the Lord of Life.
Let me be in the company of Isis, the goddess, and let [the gods] keep me
safe from him that would do an injury unto me. Let none come to see the
helpless one. May I advance, and may I come to the Henti boundaries of the
sky. Let me address words to Keb, and let me make supplicaion to the god
Hu with Nebertcher. Let the gods of the Tuat be afraid of me, and let them
fight for me in their halls. Let them see that thou hast provided me with
food for the festival. I am one of those Spirit-souls who dwell in the Light-
god. I have made my form in his Form, when he cometh to Tetu. I am a
Spirit-body among his Spirit- bodies; he shall speak unto thee the things
which concern me. Would that he would cause me to be held in fear! Would
that he would create in them awe of me! Let the gods of the Tuat be afraid of
me, and let them fight for me [in their halls]. I, even I, am a Spirit-soul, a
dweller in the Light-god, whose form hath been created in divine flesh. I am
one of those Spirit-souls who dwell in the Light-god, who were created by
Tem himself, and who exist in the blossoms of his Eye. He hath made to
exist, he hath made glorious, and he hath magnified their faces during their
existence with him. Behold, he is Alone in Nu. They acclaim him when he
cometh forth from the horizon, and the gods and the Spirit-souls who have
come into being with him ascribe fear unto him.
I am one of the worms which have been created by the Eye of the Lord One.
And behold, when as yet Isis had not given birth to Horus, I was flourishing,
and I had waxed old, and had become pre-eminent among the Spirit-souls
who had come into being with him. I rose up like a divine hawk, and Horus
endowed me with a Spirit-body with his soul, so that [I] might take
possession of the property of Osiris in the Tuat. He shall say to the twin
Lion-gods for me, the Chief of the House of the Nemes Crown, the Dweller
in his cavern: Get thee back to the heights of heaven, for behold, inasmuch
as thou art a Spirit-body with the creations of Horus, the Nemes Crown
shall not be to thee: [but] thou shalt have speech even to the uttermost
limits of the heavens. I, the warder, took possession of the property of Horus
[which belonged] to Osiris in the Tuat, and Horus repeated to me what his
father Osiris had said unto him in the years [past], on the days of his burial.
Give thou to me the Nemes Crown, say the twin Lion-gods for me. Advance
thou, come along the road of heaven, and look upon those who dwell in the
uttermost limits of the horizon. The gods of the Tuat shall hold thee in fear,
and they shall fight for thee in their halls. The god Auhet belongeth to them.
All the gods who guard the shrine of the Lord One are smitten with terror at
my words.
Hail, saith the god who is exalted upon his coffer to me! He hath bound on
the Nemes Crown, by the decree of the twin Lion-gods. The god Aahet hath
made a way for me. I am exalted on the coffer the twin Lion-gods have
bound the Nemes Crown on me and my two locks of hair are given unto me.
He hath stablished for me my heart by his own flesh, and by his great, two-
fold strength, and I shall not fall headlong before Shu. I am Hetep, the Lord
of the two Uraei-goddesses who are to be adored. I know the Light-god, his
winds are in my body. The Bull which striketh terror [into souls] shall not
repulse me. I come daily into the House of the twin Lion-gods. I come forth
therefrom into the House of Isis. I look upon the holy things which are
hidden. I see the being who is therein. I speak to the great ones of Shu, they
repulse him that is wrathful in his hour. I am Horus who dwelleth in his
divine Light. I am master of his crown. I am master of his radiance. I
advance towards the Henti boundaries of heaven. Horus is upon his seat.
Horus is upon his thrones. My face is like that of a divine hawk. I am one
who is equipped like his lord. I shall come forth to Tetu. I shall see Osiris. I
shall live in his actual presence.... Nut. They shall see me. I shall see the
gods [and] the Eye of Horus burning with fire before my eyes. They shall
reach out their hands to me. I shall stand up. I shall be master of him that
would subject me to restraint. They shall open the holy paths to me, they
shall see my form, they shall listen to my words.
Homage to you, O ye gods of the Tuat, whose faces are turned back, whose
powers advance, conduct ye me to the Star-gods which never rest. Prepare
ye for me the holy ways to the Hemat house, and to your god, the Soul, who
is the mighty one of terror. Horus hath commanded me to lift up your faces;
do ye look upon me. I have risen up like a divine hawk. Horus hath made me
to be a Spirit-body by means of his Soul, and to take possession of the things
of Osiris in the Tuat. Make ye for me a path. I have travelled and I have
arrived at those who are chiefs of their caverns, and who are guardians of
the House of Osiris. I speak unto them his mighty deeds. I made them to
know concerning his victories. He is ready [to butt with his] two horns at
Set. They know him who hath taken possession of the god Hu, and who hath
taken possession of the Powers of Tem.
Travel thou on thy way safely, cry out the gods of the Tuat to me. O ye who
make your names pre-eminent, who are chiefs in your shrines, and who are
guardians of the House of Osiris, grant, I pray you, that I may come to you. I
have bound up and I have gathered together your Powers. I have directed
the Powers of the ways, the wardens of the horizon, and of the Hemat House
of heaven. I have stablished their fortresses for Osiris. I have prepared the
ways for him. I have performed the things which [he] hath commanded. I
come forth to Tetu. I see Osiris. I speak to him concerning the matter of his
Great Son, whom he loveth, and concerning the smiting of the heart of Set. I
look upon the lord who was helpless. How shall I make them to know the
plans of the gods, and that which Horus did without the knowledge of his
father Osiris?
Hail, Lord, thou Soul, most awful and terrible, behold me. I have come, I
make thee to be exalted! I have forced a way though the Tuat. I have opened
the roads which appertain to heaven, and those which appertain to the
earth, and no one hath opposed me therein. I have exalted thy face, O Lord
of Eternity.

At this point rise up and see yourself fully transformed into a hawk and
realize that your heart is One with the heart of Lord Set. Imagine that from
your heart a flame is lit and consume your glorious form. You are ashes and
you will resurrect as the sacred Shent bird through the following
incantation:

MAKING THE TRANSFORMATION INTO THE BENU BIRD.

The scribe Ani, whose word is truth, saith:- I flew up out of primeval matter.
I came into being like the god Khepera. I germinated like the plants. I am
concealed like the tortoise in his shell. I am the seed of every god. I am
Yesterday of the Four Quarters of the Earth, and the Seven Uraei, who
came into being in the Eastern land. I am the Great One (Horus) who
illumineth the Hememet spirits with the light of his body. I am that god in
respect of Set. I am Thoth who stood between them (Horus and Set) as the
judge on behalf of the Governor of Sekhem and the Souls of Anu. He was
like a stream between them. I have come. I rise up on my throne. I am
endowed with Khu. I am mighty. I am endowed with godhood among the
gods. I am Khensu, the lord of every kind of strength.

Commentary: If this Chapter be known by the deceased, he shall come forth


pure by day after his death, and he shall perform every transformation
which his soul desireth to make. He shall be among the Followers of Un-
Nefer, and he shall satisfy himself with the food of Osiris, and with
sepulchral meals. He shall see the Disk [of the Sun], he shall be in good case
upon earth before Ra, and his word shall be truth in the sight of Osiris, and
no evil thing whatsoever shall have dominion over him for ever and ever.

The Eight Step


The Graal given by the Ravens Lie
Corvis will then take flight and position himself in front of you with the
Graal. Corvis should at this point be seen as transformed in the shape of a
Vulture-headed Peacock, a deity we know as Nekhbet. Corvis-Nekhbet is
offering you to drink. This image could be projected unto the presiding
Magister if he or she is bestowing the Poisoned Chalice of the Rite and he or
she should then assume the form of the bird thrice burnt and thrice
resurrected. The drink he is giving is bittersweet with a scent of Almond to
signify the domains of Ashmodai.

THE CHAPTER OF DRINKING WATER IN KHERT-NETER

The Magister or Celebrant say over the Chalice: I am he who cometh forth
from the god Keb. The water-flood is given to him, he hath become the
master thereof in the form of Hapi. I, the am khent Nefer-uben-f, open the
doors of heaven. Thoth hath opened to me the doors of Qebh (the Celestial
Waters). Lo, Hepi Hepi, the two sons of the Sky, mighty in splendour, grant
ye that I may be master over the water, even as Set had dominion over his
evil power on the day of the storming of the Two Lands. I pass by the Great
Ones, arm to shoulder, even as they pass that Great God, the Spirit who is
equipped, whose name is unknown. I have passed by the Aged One of the
shoulder. I am Nefer-uben-f, whose word is truth. Hath opened to me the
Celestial Water Osiris. Hath opened to me the Celestial Water Thoth-Hapi,
the Lord of the horizon, in his name of "Thoth, cleaver of the earth." I am
master of the water, as Set is master of his weapon. I sail over the sky, I am
Ra, I am Ru. I am Sma. I have eaten the Ursa Major I have seized the bone
and flesh. I go round about the Lake of Sekhet-Ar. Hath been given to me
eternity without limit. Behold, I am the heir of eternity, to whom hath been
given everlastingness.

Now drink the sacrament and say unto the Chalice before drinking:

Hail, Kings and Queens of Amentet! I have been brought unto thee. I am the
blessed one of Heqt! I am the blessed one of Ashmodai! Let me neither be
burnt up nor destroyed by fire. I am the Shent-bird, the One thrice times
burned and thrice times resurrected. I am the divine Heir, the Mighty One,
the Great One, the Resting One. I have made my name to flourish. And as I
drink this my Chalice of Destiny, so may thou livest in me every day.

The Ninth Step


Transforming the Lie into Light

After consuming the sacrament go again to the edge of the circle and start a
circumambulation clockwise calling for either Ashmodai, Heqt or Serqet, the
one of them that you felt most near during the ritual. Exstasia can be used
at this point of the ritual and one should feel free and immortal starting the
walk with the clock. So the chant can be, as follows: Heqt! Bilo Bilo Hu!
Note that this should be the beginning of the call of ones preferred guide
and one should allow this call to develop in its own natural tendency.

When all has consummated the Poison the presiding Magister will give the
final Call that will turn this Al-Khem-Ia of Death into Gold in either the
colors of red, black or white. The participants will maintain their godform
as the divine Shent-bird, holding their fisted hands over the heart

MAKING THE TRANSFORMATION INTO THE GOD WHO


LIGHTENETH THE DARKNESS.
I am the girdle of the garment of the god Nu, which giveth light, and
shineth, and belongeth to his breast, the illuminer of the darkness, the
uniter of the two Rehti deities, the dweller in my body, through the great
spell of the words of my mouth. I rise up, but he who was coming after me
hath fallen. He who was with him in the Valley of Abtu hath fallen. I rest. I
remember him. The god Hu hath taken possession of me in my town. I have
weighed Sut in the celestial houses against the Aged One who was with
him. I have equipped Thoth in the House of the Moon-god, when the
fifteenth day of the festival come not. I have taken possession of the Urrt
Crown. Truth is in my body; turquoise and crystal are its months. My
homestead is there among the lapis-lazuli, among the furrows thereof. I am
Hem-Nu, the lightener of the darkness. I have come to lighten the darkness;
it is light. I have lightened the darkness. I have overthrown the ashmiu-
fiends. I have sung hymns to those who dwell in the darkness. I have made
to stand up the weeping ones, whose faces were covered over; they were in a
helpless state of misery. Look ye then upon me. I am Hem-Nu. I will not let
you hear concerning it. [I have fought. I am Hem-Nu. I have lightened the
darkness. I have come. I have made an end to the darkness which hath
become light indeed.

With the final words stop and push close your hands over your chest, take a
deep breath and exclaim loud Shent-
Shent-Serq! Heqt Hu Khu! while you are
pulling forcefully out from your heart. This seals up and closes the ritual.

Here endeth the Rite


A Basílica da Santidade Escura
LIVRO I
– Quarta Parte –

Picatrix
Tratado I

Relativo aos fundamentos da Arte Sábia e o trabalho com as Mansões da Lua,


também conhecido como magia Manazil
Picatrix
Livro Um

Relativo aos fundamentos da Arte Sábia e o trabalho com as Mansões da


Lua, também conhecido como magia Manazil

"A criança é a essência de seu pai."


Ibn Arabi

{1} O número indica a paginação original na edição de H. Ritter de 1933,


Leipzig.

INTRODUÇÃO
Em nome de Deus, beneficente e misericordioso.

Santificado seja Deus por Cuja luz se esclarece o que está oculto e de Cujo
poder emanam as vicissitudes do destino, em Quem todos os caminhos
terminam, por Cujo Império noite e dia são diferenciados, Que criou todas as
coisas do nada, Criador de seres e a causa de sua bênção, Começo e Fim de
todas as criaturas, Que não está mesclado nas coisas nem tampouco
separado delas; nenhuma qualidade O limita, nenhuma injustiça O alcança;
nenhuma descrição pode O abordar e nenhuma contingência O afeta.
Santificado seja Deus o Rei da Criação, o Selo dos Profetas a quem foi
revelado o Livro no eloqüente idioma árabe, aquele dos escritos de nossos
Antepassados. Paz sem fim, até o Dia de Juízo, para todos os homens justos
e puros.

Além disso, para você que ansiosamente está buscando mergulhar na ciência
dos Filósofos, descobrir os Arcanos e investigar as maravilhas eternas nestes
livros, você deve saber o motivo causado em mim para compor este livro, que
eu chamo de A Altitude da Sabedoria e o Melhor de Dois Caminhos para
Avançar: Isto é o que eu descobri enquanto editava meu livro anterior (que
eu chamei de A Ordem dos Sábios). Eu iniciei aquele livro no início do ano
346, e completei a edição da Ordem dos Sábios no fim do ano 348. Eu fui
movido a compor-lo depois de notar que a maioria de nossos contemporâneos
estava procurando por meio de {2} talismãs e artes mágicas diversas sem
saber o que eles estavam procurando ou nem por aonde irem, desperdiçando
suas vidas em uma busca pelo que estava escondido deles pelo Escudo dos
Sábios que se opuseram a descoberta deste conhecimento aterrador, o qual
Deus previne o uso egoísta de benefício pessoal. Por essa razão eles
construíram labirintos e colocaram quebra-cabeças dentro deles, de forma
que a mente poderia se antecipar e usar de bom juízo; eles esconderam esta
sabedoria eterna nestes livros com símbolos e enigmas de forma que, só
aqueles tão sábios quanto eles mesmos poderiam entender. Assim eles
ensinaram este conhecimento e revelaram que os segredos somente para
aqueles que se equipararam a eles em inteligência. Mas eu vi que eu deveria
transmitir e explicar aos outros o método enigmático deste meio que é
chamado Magia Natural e expor a técnica mágica que estes homens sábios
esconderam, conforme seria feito por quaisquer meios artificiais. Eu dividi
este livro em quatro tratados, conforme fizemos com A Ordem dos Sábios.
Cada tratado contém um número de capítulos.

O primeiro tratado tem sete capítulos, assim como existem sete planetas. O
primeiro capítulo discute a nobreza desta sabedoria, porque no primeiro
tratado nós estudamos a esfera celestial e os corpos que ela contém, se refere
à composição de talismãs, e a como os raios das estrelas se projetam
influenciando este planeta. Eu também citarei conceitos misteriosos que os
sábios mantiveram secretos devido ao egoísmo e mesquinhez, no princípio
deste tratado.

{3} O segundo tratado é concernente aos modelos astronômicos e seus


trabalhos, a manifestação de suas influências secretas que os sábios
esconderam, modelos de como eles influenciam a magia no mundo material
corrupto e suas causas no mundo etéreo; além disso, quais motivos
impulsionaram Platão a falar de arquétipos universais.

O terceiro tratado é concernente à influência das estrelas em três reinos,


porque no mundo material corrupto somente as estrelas continuamente
agem, produzindo efeitos que fluem com seus movimentos. Então elas são de
importância primária. Eu também me referirei às relações de algumas
estrelas com outras de forma que os efeitos mágicos desejados possam ser
alcançados via a influência de sua temperatura elementar ou natural, e de
seu peso específico, ou seja, que uma mistura que é usada para incensar não
tem por que fazer voltar a comida nem a bebida.
O quarto tratado é concernente a magia dos Curdos, dos Nabateos e dos
Etíopes, incluindo técnicas de criar ilusões, que estão entre as melhores
formas de magia. Eu fielmente comunicarei isto, sem desonestidade ou
truques; Eu peço a ajuda de Deus em completar este trabalho, pois Ele é o
Senhor da Magia. Com a ajuda de Deus eu começo.

+ + +
PRIMEIRO TRATADO

Capítulo Um

Saiba você, irmão, possa Deus iluminar sua compreensão! Esta sabedoria é o
presente mais alto e maior bem; porque esta sabedoria é a ciência das
causas remotas que concede existência aos seres vivos e também às
primeiras causas {4} de todas as coisas criadas, portanto, você deve conhecer
certamente de seu ser e conhecer o que eles são e como eles vieram para ser
e como, embora eles sejam muitos, eles aumentam gradualmente para um
Ser Único Que é a Causa da existência destas várias qualidades e das
qualidades similares que estão em baixo deles. Claramente, este Uno é o
Primeiro em verdade e sua Subsistência não depende da existência de
qualquer outra coisa, mas É completamente auto-suficiente, não tomando
sua existência de qualquer outro; além disso, nós não podemos remover esta
existência absolutamente de qualquer outro, e então não pode ser um corpo,
essencialmente, nem pode isto existir em um corpo, pois Sua existência é
estrangeira, fora da existência de todas as outras criaturas, que de nenhuma
maneira compartilha neste Ser. Em outras palavras, onipresente, e
existente somente em nome, não no conteúdo do nome; de forma que Ele não
pode ser diferente do Um Ser Único, pois Ele é Um em verdade. É Ele quem
concede para todas as outras criaturas a unidade pela qual nós podemos
dizer que cada ser é um. Ele é a Primeira Verdade que concede aos outros a
verdade, que é completa em Sua Verdade, sem utilizar qualquer outra
verdade. Não se pode imaginar qualquer perfeição mais completa que a Sua,
ultrapassando tudo que exista, nem uma existência mais completa que a
Sua, nem uma verdade maior que a Sua, nem uma Unidade mais completa
que a Sua. Ele sabe, além disso, como todas as criaturas recebem existência
e verdade Dele, e quanta destas qualidades cada um recebeu, e como tudo
que segue se inicia Dele. Ele também sabe a ordem de todas as criaturas,
quais são as primeiras, quais são as próximas e quais vêm por último. Os
últimos são ocasionados pelas causas, mas não causam qualquer coisa;
aqueles no meio participam de uma causa prévia e são a causa {5} do que
está em baixo deles e os primeiros são a causa do que está em baixo deles,
mas não tem nenhuma causa acima deles. Ele sabe como subir dos últimos,
um por um até que os primeiros sejam alcançados. Então, como começar a
progressão do primeiro enviando para baixo até terminar no último. Isto é a
sabedoria, em verdade, meu aluno, e você pensa que isto será seu caminho?
A Sabedoria, conforme os desejos de Deus, é larga e bonita; procurar por
ambas é uma obrigação e uma honra, porque ela ilumina ambas, a razão e a
alma, com a luz bela e eterna se elas procurarem por ela. Além disso, ela
desenreda-as do mundo finito e perecível quando se aprender o que é o
esboço e o significado daquilo que faz que você deseje entrar neste mundo
sublime e superior, onde elas têm seu início e fim; pois Deus mora em seu
fluxo e refluxo e ensina quais as insuficiências deste mundo, de sua própria
debilidade, e como se manifestam esta insuficiência e debilidade. O mundo é
o intermediário entre a mente e a alma até que elas adquiram o
conhecimento insuperável, santificado seja Deus: a insuficiência do mundo e
suas próprias negligências, e a causa que faz eles servirem a Ele com seu
conhecimento Dele e seu reconhecimento de Sua existência, conforme foi
dito, abençoando e exaltado seja Deus. (A) Alcorão, Azora 51, Aleya 56. “Eu
criarei os anjos e homens somente de forma que eles possam me servir”, isto
é, de forma que eles me conhecerão. Ele preserva e sustenta a eles, e eles
devem agradecer e louvar a Ele. Entre eles Ele trará desgraça para aqueles
a quem desejar e felicidade para aqueles a quem quiser, e Ele guardará
aqueles que O amam no Paraíso Eterno. Esta sabedoria tem três qualidades,
que são: ela nem cresce nem encolhe; brilha e jamais se extingue; é óbvia
para aquele que olha para ela e não a joga fora. Existem três poderes
separados, que podem ser demonstrados: que repreende, que disciplina, e
que não aceita quem o deseja.

{6} Tenha em mente que o meio que nós estamos tentando descobrir não
existirá se esta sabedoria não existir, por essa razão os sábios o chamam de
um efeito, porque entre os lógicos um efeito é o fruto da dedução, a melhor
escolha de várias possibilidades. O propósito de expor estas duas doutrinas é
nenhuma outra senão instigar uma procura por sabedoria, que não pode ser
mais que aquela que alguns homens sábios ganharam em abordar um
problema com todos os recursos de sabedoria em cada grau possível, porque
a morada destes é o fim da sabedoria conforme um efeito é descoberto pela
dedução, que é a melhor suposição possível; entenda isto então, que eu estou
revelando um maravilhoso segredo para você e mantenha em mente que
como o efeito é o fruto de todas as suposições dadas e é então etiquetada
uma conclusão; quando isto é completado, isto é chamado de uma conclusão,
ou em grego um silogismo. Qualquer premissa ou suposição consiste em um
assunto e um predicado; de acordo com os gramáticos o assunto é o referente
e o predicado é o atributo, e o atributo é que introduz ou verdade ou
falsidade. O assunto e o predicado são o suporte e aquilo que é sustentado
nele... A cláusula não é restringida nem limitada, embora no meio das
cláusulas existam aqueles que não são restringidos nem limitados, e
também aqueles que são restringidos e aqueles que são limitados. A
cláusula atributiva é aquela que é usada em afirmações declarativas, onde
nenhuma das outras proposições, imperativos, afirmativos, interrogativos,
ou exclamativos são usados, porque nenhum dos supracitados indicará
verdade ou falsidade. Isto requer a explicação longa somente dada para
entender o que se segue. A parte interessada entenderá algo fora de seu
ambiente habitual.

+ + +
Capítulo Dois

Mantenha em mente que este meio é encontrado na magia e que a realidade


da magia é absolutamente {7} tudo o que é criado pela razão e tudo o que
está sujeito à alma, ambas as palavras e as ações, inclusive assombro,
controle, embelezamento, como também domínio. Isto é o que a razão
dificilmente capta e o que esconde suas causas dos tolos, porque ela é uma
força divina com causas predeterminadas que obscurecem sua própria
compreensão, tal qual a magia é uma ciência que é difícil de compreender.
Embora exista o nível prático, porque seu meio é um espírito que existe
dentro do espírito, e isto é um filtro como também sugestão, como o material
do talismã é um espírito que existe no corpo e o objeto de alquimia também é
um corpo encontrado em um corpo. Em resumo, magia é qualquer coisa que
tenha uma causa que está principalmente escondida da razão e é difícil de
clarificar, enquanto a força de um talismã é a vibração de seu nome que é
poderoso; porque a substância de sua força e domínio produz naquele que
confronta um efeito de superioridade e maestria devido à afinidade
numérica e segredos astronômicos situados em corpos escolhidos em
momentos favoráveis, bem como em incensos poderosos que atraem forças
espirituais para o talismã. Sua condição é igual aquela de qualquer outro
objeto centrado na pedra filosofal, ao qual devido a seu poder intenso
modifica todos os corpos dentro dela própria; é então um fermento que age
variando as essências de qualquer outro objeto, e é tão forte quanto veneno,
incorpora todos os outros corpos e modifica-os nela própria, convertendo
qualquer pessoa em alguém diferente com uma força que é inerente dela
própria; e você deve saber, meu amigo, que a verdade da enzima é que ela é
um elixir composto de elementos térreos {8}, aéreos, aquáticos e ígneos que
leva dentro dela o gérmen que altera qualquer coisa que toca a sua essência
e modifica-a para sua própria forma; também é capaz de molificar a si
própria, e abençoar a si própria a fim de facilitar a digestão, uma vez que se
tornou propriamente em uma fonte de alimento. Este elixir alquímico
igualmente altera o corpo para se tornar ele próprio, ele muda e aperfeiçoa
sua natureza, adorna o espírito, alma e firmeza conforme ele remove do
corpo os aspectos corrutíveis e transitórios de sua natureza. Esta é a base do
segredo. A expressão elixir indica que esta é uma força que supera outras
forças, modificando-as devido a sua superioridade e alterando sua
substância até que elas sejam o mesmo que ela é. Em um certo sentido, o
elixir é mais do que uma combinação de elementos animais, vegetais e
minerais: ele é um mundo dentro deles pois eles são simplesmente parte do
mundo, eles são redimidos e melhorados por ele, pois as plantas não podem
subsistir simplesmente por suas próprias forças, nem podem os animais que
são dependentes das plantas e outros elementos, e minerais devem ser
assados em um fogo que contém a umidade mercurial a fim de ficarem
perfeitos. Este é um segredo que nós desvelamos no Livro da Ordem dos
Sábios, mas retornando ao assunto à mão: que a magia é dividida em duas
partes, teórica e prática. O elemento teórico é o conhecimento da posição das
estrelas fixas, porque sua função é o controle dos arquétipos e de como elas
projetam seus raios acima deste planeta e dos corpos da esfera celestial, {9}
a fim de assegurar a existência daquilo que se requer; além disto, de como
dirigir o propósito de ambas, a adivinhação e os talismãs; tenha em mente
que se você desejar trabalhar com adivinhação e talismãs este assunto é
indispensável. O melhor tipo de magia teórica está baseada na palavra e por
essa razão nós temos a declaração (bênçãos
bênçãos a Deus agora e para sempre)
sempre que
a palavra contém magia, e é por isto que Platão diz em seu Livro de
Provérbios: “Um amigo se torna um inimigo com uma palavra má e um
inimigo se torna um amigo depois de uma boa palavra”. Não é isto parte da
magia?

A prática da magia repousa em três reinos e nas forças que os planetas


criam neles e também, de acordo com aqueles que estudaram, estão
expressos em suas propriedades; embora estes últimos não saibam sua
causa original, nem a verdade real, nem a necessidade para aprender o
segredo da causa original. Então, enquanto mistura uns com os outros
buscando por uma temperatura elementar mais ajustada para seus
incensos, as forças mais poderosas se acumulam acima das menores. Ou à
procura de temperatura natural. Mas isto é parte da passagem. Eles não
têm nada mais para sustentar-los e nenhuma outra escolha além de usar
almas humanas e animais. As artes que são chamadas de filtros são o
melhor tipo de magia prática.

Não esqueça, meu amigo, que há a magia herdada e a magia criada. O tipo
herdado {10} é aquele que era praticado pelos magos do ciclo Lunar e as
palavras de Aquel, santificado e louvado possa ele ser, (B) Alcorão, Azora 2,
Aleya, 262. se refere a isto dizendo, “Pegue quatro pássaros”. A magia criada
é aquela que era praticada pelos magos do ciclo Saturniano, e também
aquela que era praticada pelos magos do ciclo Venusiano.
Os gregos antigos eram dedicados ao estudo de filtros, e aos jogos de azar
que são chamados probabilidade, como também ao talismã chamado
silyimus, que é a compreensão das forças de espíritos superiores, e para tudo
isto eles deram o nome de magia. Eles dominaram esta ciência porque eles
entenderam a astronomia; a essencial, que é para conhecer a esfera do
equador, que é chamada de o trono e as esferas que ela inclui; a divisão da
esfera zodiacal, seus aspectos e circunstâncias relacionadas; as
características dos doze signos e suas relações particulares com os seres
deste mundo; as influências que os sete planetas têm dentro da esfera
zodiacal e seus símbolos representativos; o conhecimento adicional dos sete
planetas e os dois nodos, suas posições relativas à esfera e suas influências
particulares nos seres deste mundo; aquilo que acontece envolvendo ditos
planetas eles mesmos e também em aspecto para com os outros; o
conhecimento das relações fundamentais em que a astrologia é baseada, por
exemplo, a descoberta do planeta dominante e seus graus de força,
determinação do sistema de casas e o conhecimento de suas posições na
esfera zodiacal. Estes são os fundamentos essenciais da astronomia {11}, que
podem ser encontrados em muitos livros, os quais se devem procurar. Isto é
o porquê o Todo-Sábio usou a frase: “Eu sou ele que foi exaltado acima dos
sete céus”. Então dadas às palavras 'foi exaltado', pode isto ser considerado a
ciência devido ao seu rigor intelectual. Ele também se refere a isto na frase,
santificado e louvado possa Ele ser: “E nós elevamos isto para uma posição
honrada”. (C) Alcorão, Azora 19, Aleya 58.

+ + +
Capítulo Três

Você também deve saber, meu curioso amigo, que o céu é um globo que é
perfeitamente redondo em sua forma e contém a mesma matéria sob toda
circunstância e a toda hora. Existem pessoas que imaginaram que existem
circunstâncias que podem produzir às vezes no céu uma alteração de sua
forma circular; mas isto é completamente impossível para tal evento
acontecer, pois a forma do céu é a forma de sua causa primária, isto quer
dizer, que a alma é seu arquétipo, ou novamente, a primeira emanação e
assim, como não existe nenhuma corrupção no princípio, isto significa que
sua forma é perfeita, e a forma perfeita é um círculo que é desenhado
usando somente uma linha, pois esta é a primeira causa. Isto é uma verdade
esotérica. O céu contém matéria, contudo, o fato mais importante sobre ele é
que ele foi criado. Se nós começarmos com o estudo material dele,
conseqüentemente nós remontamos ao princípio necessário e obrigatório. O
método usado para alcançar o início supracitado é, porém, o oposto; mas
concordar com esta conclusão é um caminho para entender as condições do
céu, embora seja impossível que algum {12} ser humano corpóreo
pertencendo ao mundo de corrupção possa colocar a si próprio na posição de
céu, nem que a parte menor do céu possa entrar no mundo do ser e
corrupção de qualquer maneira, pois isto seria uma transgressão absoluta.
O céu, como já declaramos, é uma esfera perfeitamente redonda em todas as
partes, sua natureza esférica sendo absolutamente perfeita enquanto o
círculo, porém, consiste em somente uma linha, e cada ponto nesta linha é
eqüidistante do ponto interior central conhecido como o centro. Isto é o por
que os talismãs podem possuir influência, embora eles possuam um limite
ou fronteira; portanto existe uma correspondência, porque os céus são uma
esfera que contém o mundo inteiro e por trás do qual não existe nenhum
vazio e nem massa. O éter é uma substância estática que o enche. O céu das
estrelas está em seu interior, oblíquo conforme visto do centro porque seu
centro está próximo ao centro da Terra, por razão que foi chamado de
desviado. A natureza do céu é única, o movimento dos corpos naturais
concorda com o movimento do céu, e a temperatura que existe na superfície
da Terra é uma prova neste mundo de sua existência. O céu contém 360
graus de distribuição primária e também contém 360 imagens que produzem
previsões porque estas previsões seguem das correspondências.
Existem pessoas que disseram o contrário e até opinaram que o céu não tem
nenhuma atividade, mas a atividade do éter no mundo acima é devido às
estrelas e sua temperatura, e que as imagens de cada grau são somente
representações dos locais das estrelas quando elas se juntam. Existem
também pessoas que disseram que as imagens dos graus são a base da
astrologia e a causa da existência de {13} todos os seres. Em referência para
as ações de cada grau, quando o grau alcança um ponto particular, qualquer
que seja ele, onde existe uma estrela fixa, e então um planeta se junta a este
ponto, então, marque bem você, a posição deste planeta afeta a todos os
eventos terrestres do mundo. Estas correspondências são: Saturno anima
todas as substâncias que são frias e secas; Júpiter anima todas as
substâncias quentes e úmidas; Marte anima todas as substâncias quentes e
secas; Vênus anima todas as substâncias tépidas, mas muito úmidas;
Mercúrio anima todas as substâncias tépidas, secas; a Lua anima todas as
substâncias frias e molhadas como fazem também as estrelas fixas. Quando
um grau está ocupado com uma estrela quente com radiação limitada de
seus aspectos secos e úmidos, e estava o Sol no mesmo lugar, sua influência
aumentaria e desenvolveria muito, e, além disso, se a estrela estava
exaltada, sua força seria muito maior. A precedente passagem é difícil e
oculta até mesmo para muitos que são sábios; fundamentalmente, pois a
obscuridade das palavras velou seu aparecimento e escondeu seu conteúdo.
Isto pode ser chamado de enganoso, então guarde isto em mente. {14}

+ + +
Capítulo Quatro

Aqueles que tiverem que construir talismãs inevitavelmente precisarão


conhecer a esfera celestial na qual a técnica dos talismãs é baseada e que
exibe suas características, e eu darei a você agora, desta esfera celestial
algumas bases nas quais você pode construir, por exemplo, o material
celestial do qual se faz talismãs, porque aquele que fabrica talismãs devem
ser um estudioso nas correspondências, como também na esfera celestial e
além disso capaz de controlar com grande exatidão aquilo que ele cria de
forma que ele não tem nenhuma dúvida nem desconfiança sobre seu
trabalho, de forma que assim ele fortalece os trabalhos da alma racional e
ele unifica sua vontade com seu conhecimento da alma do mundo para
alcançar o que é requerido. Eu advirto você também, fortemente, sobre
nossa vizinha mais próxima, isto é, que você não deve empreender qualquer
coisa até a Lua esteja em posição favorável para a atividade dada, pois a
Lua tem efeitos muito notáveis, que jamais estão escondidos, e agora mesmo
eu contarei a você sobre estes efeitos; eu contarei a você os efeitos da Lua
dentro de suas Mansões, baseados nos signos dos Hindus, particularmente
suas 28 Mansões.

(1) A primeira é a Mansão dos Chifres, do 1° até 12° 58' 26" de Áries. Os
hindus dizem: “Quando a Lua está nesta mansão ela favorece viagens como
também a ingestão de medicamento, você pode fazer um pacote {15} para um
viajante que servirá como um talismã para a segurança de sua viagem”.;
nesta mansão você pode também fazer um talismã para arruinar o afeto
entre marido e mulher ou entre amigos com uma ruptura e grande
inimizade e também aqui um talismã de forma que um escravo pode escapar
e ficar com outro que ele preferir, e arruinar uma associação entre
companheiros de negócios, porque esta mansão é ambas, azarada e ígnea. E
neste momento eu quero dar a você um princípio geral: esteja sempre certo
que durante operações benéficas a Lua é favorável, pura de aspectos
negativos e não eclipsada, e para trabalhos maléficos, eclipsada e mal-
aspectada.

(2) A Mansão do Estômago, de 12° 58' 26" até 25° 42' 52" exatamente, de
Áries. Nesta mansão se faz talismãs para abrir fontes e fluxos e também
para descobrir tesouros enterrados, e talismãs para aumentar a colheita;
aqui também pode se fazer o fracasso do casamento entre qualquer casal
desejado antes do casamento e também talismãs estimulantes, pois é
auspiciosa e ígnea, e a fim de manter um escravo e fortalecer a corrente de
um prisioneiro se ele desejar seu dano.

(3) A Mansão das Plêiades, de 25° 42' 52" de Áries até 8° 34' 18" de Touro.
Aqui pode se fabricar um talismã de forma que quem viaja via marítima
estará a salvo, um talismã para remediar a deterioração de uma sociedade e
um talismã para deter ou libertar prisioneiros ou castigá-los; aqui você pode
também fazer um talismã para o sucesso de uma experiência alquímica e
para o uso do fogo, um talismã para caça, um talismã para assegurar afeto
{16} entre as pessoas casadas e um talismã para causar dano para as
ovelhas e vacas e escravos de um mestre de forma que eles não mais
permanecem em suas mãos, porque esta mansão é auspiciosa, duplamente
então, acredite nisto.

(4) A Mansão de Aldebaran, de 8° 34' 28" até 21° 25' 44" de Touro. Aqui pode
se criar um talismã para prejudicar a condição da cidade, um talismã para
assegurar que um edifício não sobreviverá ou estará em bom conserto, um
talismã para arruinar seu cimento, um talismã para manter um escravo com
seu mestre, um talismã para arruinar o acordo entre marido e mulher e
causar uma ruptura entre eles como também talismãs que trazem má sorte
para aqueles que escavam procurando por objetos enterrados e a perdição
para quem você deseja e que atrai serpentes e escorpiões para eles.

(5) A Mansão do Voraz, de 21° 34' 28" de Touro até 4° 17' 10" de Gêmeos.
Aqui pode se fazer um talismã para boa saúde da criança e sucesso em seu
estudo do Islã, de escrita e de artes, o talismã para a segurança e
salvaguarda de um viajante e de forma que sua viagem possa ser curta, um
talismã para sucesso nas estruturas das construções, um talismã para
arruinar uma sociedade na qual participa e curar as dificuldades entre
marido e mulher e provocar acordo entre eles se a Lua está no ascendente do
signo com uma forma humana, livre de aspectos negativos e eclipse como já
foi mencionado. Os signos que emulam a forma humana são Gêmeos,
Virgem, Libra, Sagitário e Aquário, entenda você.

{17} (6) A Mansão das Cinco Estrelas do Órion, de 4° 17' 10" até 17° 8' 36" de
Gêmeos. Aqui se cria talismãs para subverter e cercar cidades, obter
vingança contra reis e obter má sorte e mau aos inimigos em qualquer
situação perigosa; os talismãs para arruinar a colheita, segurança e acordos,
para organizar circunstâncias de sociedades e promover a caça e um talismã
que anula o efeito do medicamento quando tomado.

(7) A Mansão do Braço Forte, de 17° 8' 36" até o término de Gêmeos. Aqui
pode se fazer um talismã para o desenvolvimento bem sucedido e
prosperidade dos negócios, para o crescimento da colheita; um talismã para
a viagem bem sucedida de uma viajante pela água e para sua saúde,
organizar acordos entre homens livres e companheiros; aqui pode se
prevenir moscas de entrar em um local, o que é feito aqui no que se
relaciona a manufatura falhará e precisará ser repetido, se pode também
fazer um talismã de forma que pode se cumprir os desejos de um soberano
ou algum outro grande homem com quem você deseja contato, um talismã
para o sucesso para um escravo fugitivo e um talismã para levar embora
terra ou dinheiro de possessão de outra pessoa ou levar embora uma casa ou
algo similar.

(8) A Mansão das Pérolas, do 1° até o 12° 51' 26" de Câncer. Aqui se
constroem talismãs para amor ou para amizade entre aqueles que odeiam
um ao outro, um talismã para a segurança de um viajante e para facilitar as
relações entre companheiros e também aqui poder se fazer um talismã para
reter e amarrar prisioneiros ou cativos e piorar a situação de escravos, e
também um talismã para livrar-se de ratos e percevejos.

{18} (9) A Mansão do Olho, de 12° 51' 26" até 25° 34' 52" de Câncer. Aqui
pode se fazer talismãs para arruinar as colheitas, desacreditar qualquer um
que está viajando por terra ou quaisquer outros que se gostaria de
prejudicar e separar sociedades, causar encarceramento de algum mestre ou
qualquer inimigo poderoso e causá-los danos adicionais.

(10) A Mansão da Fronte, de 25° 34' 52" de Câncer até 8° 34' 18" de Leão.
Aqui pode se fazer talismãs para fixar quaisquer determinados assuntos que
acontecem entre marido e esposa, um talismã para trazer má sorte para um
inimigo ou um viajante e constranger ou amarrar adicionalmente um
prisioneiro; um talismã para fortificar qualquer construção e um talismã
para paz e benefício mútuo entre companheiros.
(11) A Mansão da Omoplata, de 8° 34' 18" até 21° 25' 44" de Leão. Aqui pode
se fazer talismãs para a fuga de prisioneiros ou cativos, talismãs para
causar o cercamento de cidades, talismãs para o desenvolvimento bem
sucedido do comércio e para o bem-estar de viajantes como também talismãs
para assegurar a solidez de construções e organizar os negócios das
sociedades.

(12) A Mansão do Amuleto, de 21° 25' 44" de Leão até 4° 17' 10" {19} de
Virgem. Aqui pode se construir um talismã para o crescimento de plantações
e a colheita, para causar a ruína de qualquer um que está envolvido em
danificar a colheita, um talismã para causar o afundamento de navios, um
talismã para organizar as circunstâncias de sociedades como também
aperfeiçoar a iniciação de qualquer assunto de negócios e um talismã para
aperfeiçoar as condições de empregados de forma que eles se ajustarão com o
que se desejar deles.

(13) A Mansão das Botas, de 4° 17' 36" até 17° 8' 36" de Virgem. Aqui pode
se fazer talismãs para o desenvolvimento bem sucedido de negócios como
também para o crescimento da colheita, melhorar a situação do viajante, de
forma que o recentemente casado terá um casamento perfeito como também
ajudar um prisioneiro a escapar e talismãs para a associação com reis e os
poderosos.

(14) A Mansão da Espiga, de 17° 8' 36" até exatamente 30° de Virgem. Aqui
pode se fazer um talismã para assegurar boas relações entre um marido e
uma mulher, assegurar a recuperação de enfermidade via medicamento
como também talismãs para causar o apodrecer das colheitas e semeaduras,
causar a quebra de pactos, trazer desastre para um viajante, ajudar os
negócios de reis, para a segurança de um marinheiro e consertar as
circunstancias entre companheiros.

(15) A Mansão do Véu, do 1° até 12° 51' 26" de Libra. Aqui pode se fazer
talismãs para encontrar objetos enterrados, fontes e tesouros, sabotar o
viajante durante sua jornada, separar casais casados, quebrar a paz entre
amigos e separar companheiros, para repulsar inimigos e fazem eles caírem
de suas posições e destruir muralhas e casas.
{20} (16) A Mansão do Pires, de 12° 51' 26" até 25° 42' 52" de Libra. Aqui
pode se fazer talismãs para arruinar assuntos de negócios e também para
arruinar plantações e a colheita, causar a separação de amigos e também
dos casais casados, castigar e ensinar uma lição para uma mulher se seu
marido assim desejar, talismãs para trazer desastre a um inimigo enquanto
ele está viajando e para separar companheiros e um talismã para livrar um
prisioneiro de suas correntes.

(17) A Mansão da Coroa, de 25° 42' 52" de Libra até 8° 34' 18" de Escorpião.
Aqui pode se fazer talismãs para melhorar a saúde dos rebanhos e causar
neles crescimento, talismãs para causar o cercamento de cidades e para a
solidificação de construções, um talismã para segurança durante uma
viagem pela água, e fazer outro perceber que o indivíduo o tratando de uma
maneira amigável é um amigo sincero; isto é porque os aspectos amigáveis e
favoráveis da Lua nesta Mansão são ininterrompidos, portanto é melhor
usada para talismãs de confirmação.

(18) A Mansão do Coração, de 8° 34' 18" de Escorpião até 21° 25' 34" do
mesmo signo. Aqui pode se fazer talismãs de forma que as bandeiras dos
reis alcançarão vitórias acima de seus inimigos e talismãs para a solidez de
construções. Quem casa-se com uma mulher, se a Lua estiver em conjunção
com Marte aqui, ela estará deflorada; o mesmo para a Mansão prévia. Pode
se construir um talismã aqui para manter seguramente um escravo, um
talismã para o crescimento bem sucedido da colheita e para a segurança de
um marinheiro e um talismã para causar desavenças entre companheiros.

{21} (19) A Mansão do Ferrão, de 21° 25' 34" de Escorpião até 4° 17' 10" de
Sagitário. Aqui pode se fazer talismãs para causar o cercamento de cidades e
conquistar seus inimigos e saquear qualquer um que você desejar, arruinar
qualquer um e também para causar dissoluções e separações. Também pode
se fazer talismãs para assegurar a saúde de um viajante e assegurar bom
crescimento da colheita e um talismã para manter um escravo e causar a ele
fuga de seu mestre, um talismã para que navios se afundem e se quebrem,
para causar desavenças entre companheiros e de forma que um prisioneiro
possa fugir seguramente de seu cativeiro.

(20) A Mansão de Pegasus, de 4° 17' 10" até 17° 8' 10" de Sagitário. Aqui
pode se fazer talismãs para melhorar o caráter de um animal o qual está
domesticado, um talismã para fazer uma viagem curta e rápida, para atrair
quem você desejar, fazer um cativo melhor ajustado e mais maleável e
danificar relações de sociedade com os outros.

(21) A Mansão do Ponto, de 17° 8' 36" até exatamente 30° de Sagitário. Aqui
pode se fazer talismãs para a durabilidade de construções, para o
crescimento da colheita, talismãs para conservar seus bens e rebanhos e
ambos os animais e seus mestres, talismãs para a segurança de viajantes e
um talismã de forma que uma mulher que é rejeitada por seu marido nunca
poderá casar novamente.

(22) A Mansão da Estrela Sortuda do Açougueiro, do 1° até 12° 51' 26" de


Capricórnio. Aqui pode se fazer talismãs para a medicação {22} e a cura de
enfermidades, talismãs para separar amantes ou casais casados, um talismã
para fornicar com uma mulher com quem se deseja, um talismã para manter
empregados ou causar a eles fuga de sua casa. Se pode também fazer aqui
um talismã para separar sociedades ou libertar prisioneiros.

(23) A Mansão da Estrela Sortuda do Glutão, de 12° 51' 26" até 25° 42' 52"
de Capricórnio. Aqui se pode também fazer talismãs para assegurar o valor
de medicamentos na cura de uma enfermidade, talismãs para provocar
ruína, talismãs para separar casais casados e libertar prisioneiros ou ajudar
eles a escapar.

(24) A Mansão da Estrela Mais Sortuda, de 25° 42' 52" de Capricórnio até 8°
34' 18" de Aquário. Aqui pode se fazer talismãs para o sucesso de assuntos
de negócios e para relações harmoniosas entre cônjuges, talismãs para a
vitória dos exércitos e para separações e arruinar a relação entre
companheiros como também libertar aqueles que estão em cadeias. Aquele
que tentar manufaturas nesta Mansão falhará em sua intenção e não virá
conclusão positiva.

(25) A Mansão da Estrela Azarada da Ânfora, de 8° 34' 18" de Aquário até


21° 25' 44" do mesmo signo. Aqui pode se fazer talismãs para causar o
cercamento de cidades, talismãs para prejudicar seus inimigos, conquistá-los
e causar mau e calamidade para cair neles, talismãs para mensagens
diretas {23} e espiões com sucesso, talismãs para causar a dissolução de
casamentos, causar a deterioração da colheita e também para ligar um
marido ou esposa em todos os membro, assegurar o cativeiro de um
prisioneiro e trazer para uma conclusão bem sucedida via talismãs toda
construção.

(26) A Mansão do Orifício Dianteiro, de 21° 25' 44" de Aquário até 4° 17' 10"
de Peixes. Aqui pode se fazer talismãs para o sucesso de grupos e a fim de
trazer almas mais íntimas para amar, alcançar as metas daquele que
empreende uma jornada e para a solidez de construções, talismãs para a
jornada segura daqueles que viajam por barco e talismãs para arruinar
relações entre companheiros e para manter seguramente os prisioneiros.

(27) A Mansão do Orifício Traseiro, de 4° 17' 10" de Peixes até 17° 8' 36" do
mesmo signo. Aqui pode se fazer talismãs para o desenvolvimento bem
sucedido de negócios, a abundância da colheita, recuperação rápida de
enfermidades, provocar a ruína de quem você desejar, quebrar a relação
entre cônjuges, prejudicar um marinheiro e prolongar o cativeiro de um
prisioneiro e prejudicar escravos.

(28) A Mansão da Corda, de 17° 8' 36" até o grau final de Peixes. Aqui pode
se fazer talismãs para o progresso bem sucedido nos negócios, para o
crescimento da colheita e para os medicamento tratarem as enfermidade,
para causar o desperdício de uma posse monetária, salvar um viajante
arriscado e provocar reconciliação entre marido e mulher e talismãs para
manter seguramente prisioneiros e amarrar eles com mais firmeza e
prejudicar marinheiros com algum objeto, acredite-me.

{24} Os Hindus confiavam grandemente nestes 28 patronos em seus


empreendimentos e decisões, como podem se ler em muitos de seus livros
que lidam com este assunto.

É muito importante no assunto que nós acabamos de discutir que a Lua


deva estar, quando se empreende um trabalho benéfico, em aspecto positivo
e livre de aspectos negativos e de eclipse. Quando você começar estes
trabalhos tenha certeza que você esteja trabalhando com um aspecto
positivo quando praticando trabalhos beneficentes; e para trabalhos do mal,
o contrário. Mantenha isto em mente.
À respeito a nossa sugestão anterior de que o fabricante de talismãs precisa
controlar o que ele faz, nós nos referimos a preparação do praticante e a sua
disposição para receber o poder que ele deseja ter. Tal atitude é não mais do
que uma qualidade humana ordinária; a preparação, por sua parte, repousa
nas entidades restantes, e no esvaziar de seu estado natural, como acontece
quando a cera é moldada ou no ataque epiléptico, causada por uma
suscetibilidade em sofrer epilepsia devido ao fracasso de alguns membros
para dispará-la. Esta disposição consiste na vulnerabilidade mais
intensidade; se deve também ter cuidado na preparação das substâncias
usadas fazer os talismãs, porque nem todo tipo de substância receberá este
poder, pois elas devem ressonar em harmonia com a energia fundamental
que é desejada. Se esta harmonia fundamental e preparação adequada são
feitas, a energia será recebida e se a energia é recebida, existe uma unidade
e a manifestação adequada da qualidade requerida, porque unidade é
indispensável para a recepção de uma forma de tal modo que a forma e
matéria se tornem uma. Isto é similar ao reflexo de uma imagem humana
na água ou em um espelho e também igual encarnação divina, no qual os
Cristãos acreditam, ou igual a união da alma com o corpo, examine este fato
e medite nisto, e considere que aquele que empreende este trabalho
alcançará {25} não menos que revelar o que está escondido do Homem e que
Deus, santificado seja, somente colocará nas mãos do homem que o agrada,
ambos em Sua natureza e Seus trabalhos, pode Ele ser louvado e glorificado.

Retornando ao nosso assunto eu digo a você: não esqueça que se você


trabalhar de dia, você deve ter a Lua no ascendente e que o signo ascendente
deve ser diurno, e justamente por isso, se for de noite deve ser um signo
noturno. Se um signo fixo está no ascendente seu empreendimento será fácil
e estará com sucesso alcançado, porém estando o ascendente um signo duplo
seu objetivo será difícil, se isto é melhorado ou prejudicado por aspectos com
estrelas afortunadas ou azaradas. Sendo o ascendente fixo e mal-aspectado
ou conjunto com uma estrela de mau presságio, os resultados serão difíceis e
provavelmente virão para arruinar. Se ele estiver em um signo duplo e os
aspectos são positivos ou conjuntos com estrelas sortudas, será fácil;
também, quando os signos diurnos e noturnos parecem invertidos, ou seja,
quando os signos diurnos ascenderem durante a noite e os signos noturnos
durante o dia e eles estiverem favoravelmente aspectados, tudo vai bem,
mas se eles estiverem aspectados negativamente, eles serão extremamente
prejudiciais. O construtor de um talismã é obrigado a conhecer ambos, os
signos oblíquos e perpendiculares, os signos fixos, os mutáveis e os duplos,
os diurnos e os noturnos, investigar as estrelas sortudas e azaradas, saber
quando a Lua estiver livre de aspectos negativos que podem afetá-la e
conhecer que estrelas e signos são apropriados para a ativação dos talismãs.
Se deve também saber com antecedência quando os eclipses da Lua
acontecerão. Não empreenda trabalhos beneficentes quando a Lua estiver
eclipsando os raios do Sol até que esteja pura da conjunção, ou
imediatamente antes ou depois deste ponto: doze graus antes de alcançar
conjunção e doze graus depois da conjunção {26} com o Sol. Seja cuidadoso
além disso se Marte ou Saturno estiver dentro de doze graus do Sol ou
quando a Lua estiver descendo no quadrante meridional ou quando este
quadrante estiver em oposição à Cabeça ou Cauda da Lua ou quando a Lua
estiver no mesmo grau que o Sol ou em alguns graus antes do Sol, até doze
graus de distância, porque quando sua massa está conjunta com a massa do
Sol os efeitos mais infortunados acontecerão, ou quando estiver minguando
no céu ou se movendo lentamente e sempre dentro de um arco de doze graus
de conjunção com a órbita de Saturno ou durante um eclipse; as áreas mais
negativas são do 12° de Libra até o 3° de Escorpião ou no rabo final do
Zodíaco porque a zona de estrelas infortunadas está localizada aqui, ou
quando a 9° Casa estiver descendo do Meio-do-Céu. Quando você
empreender um assunto ao qual você inevitavelmente deve fazer, e for
incapaz de atrasá-lo até a Lua esteja em aspecto positivo, tenha certeza que
Júpiter e Vênus estão no ascendente ou no Meio-do-Céu, pois estes planetas
protegem do mal.

Comentário adicional:

Para eleger os trabalhos com as mansões nós precisamos observar as


seguintes regras:

A Lua deve estar no Ascendente ou no Meio-do-Céu.


A Lua deve ser inafligida, isto é, nenhuma oposição ou quadratura com
quaisquer planetas e livre da influência de Maléficas, a menos que isto é o
que você busca aplicar. As Maléficas devem então estar em aspectos
harmoniosos com a Lua.
A Lua deve estar crescente – ou o contrário se o trabalho é feito para o mal.

Um exemplo
exemplo de magia Manazil segue aqui:
Trabalhando dentro da 19°
19° Mansão da Lua
Um Trabalho para combate e cercamento hostil

I
Abrindo com os trunfo X, XV e XVI
Trunfo XV

”Intercessor na Encruzilhada da Terra


Amante do obsessor de rosto de Sapo nos jardins da Noite
Senhor das muitas cidades do exílio
Mestre do Cavalo e Forcado
O que toma o juramento, o que quebra o juramento
Mestre da oportunidade
A mão que gira a roda
Instigador dos gritos ouvidos através do deserto adamantino de
toda a nossa solidão
Ardoroso Senhor da Terra e forja
Tu que és ferro e ouro
Tu que és Diabo e Santo
Encontre-nos na encruzilhada da rebelião
Encontre-nos no porto do sítio
Dê-nos a chave da torre para a destruição dos inimigos
E fale por nós com doçura à Fortuna
Nós Lhe chamamos do coração da Vera Cruz
Como os filhos do exílio
Tua raça e ruína estejam sobre nossa testa
Dê-nos tua mão auxiliadora neste ato,
Aquela que não conhece nenhuma clemência
E ajuda-nos a soltar os poderes do fogo do inferno sobre nossos
opressores.
Pai, Santo, Diabo e Mestre,
Tal é a nossa petição
Então que assim seja feito, agora e para sempre!
Das alturas às profundezas, de destro a sinistro,
Guerreie com um fim impiedoso!”

Trunfo X

“Grande Dama na Roda a girar,


Que gira o destino das marés e do Homem,
Dos precipícios do desespero eu chamei a Ti –
Pois meus inimigos não me dão nenhum descanso,
Meus opressores não me dão nenhum sono,
Meus dias estão cinzas nos raios dourados do sol,
Minha alegria se afogou no rio Styx.
Por estas razões, Senhora da Fortuna,
Nós viemos ao teu domínio,
Diante de teu mundo de mudanças para pedir que Tu gires a
roda, então a boa fortuna pode ser nossa para ainda novamente
contemplar.
Possa o destino de nossos inimigos se transformar em desespero,
Possa a maré em giro trazer guerra e decepção para as orlas de
nossos inimigos,
Possam eles desaparecerem debaixo de suas próprias espadas,
Sofrer os socos de seus próprios machados.
Possas Tu sempre olhar por nós com boa vontade,
E deixar a Clemência de Júpiter e o Amor de Vênus
Reluzir como ventos saudáveis em torno da Verdadeira Cruz,
Em todos os momentos
Mas por causa de nossos inimigos eu volto para o cúmplice do
Diabo”
Trunfo XVI

“Grandes Poderes da Torre alerta da Destruição!


Ouçam-me conforme eu novamente digo o velho encantamento,
como o próprio Senhor disse para o apóstolo Lucas:
“Ele que exalta a si mesmo será humilhado. E ele que humilha a
si mesmo será exaltado”.
Todos vós, filhos e filhas de deus, caídos e não caídos, me ouçam e
vinde para minha ajuda!
Todos vós, Poderes da Torre Ardente da Destruição,
Eu vim para esta corte selada pelo Diabo e pela Fortuna e
implorei que os poderes da Torre estivessem comigo!
Faça meus inimigos arrogantes caírem para as orlas rochosas do
abandono,
Possa o próprio Abaddon se alimentar de sua carcaça em chamas,
Deixe nossos inimigos caírem na cova da destruição,
Possam eles caírem da torre de seu sentido inflado de
importância,
E possam eles caírem de tal modo que nenhuma recuperação
nunca mais será possível.
Possam vocês tomarem seus sentidos e sangue, seus ossos e
carne,
E possa isso tudo se tornar comida para corvos e abutres.
Possam nossos inimigos se afogarem em um charco de fogo e
sangue,
E jamais retornarem, jamais retornarem,
Jamais retornarem!
No Selo do Diabo e da Fortuna,
Pelos muitos Santos que sofreram injustiça,
Pelo Sangue dos Mártires,
Eu imploro que este poder seja emprestado para mim,
E então retornado a sua propriedade adequada.
Deixem os poderes da Torre descerem na Verdadeira Cruz!”
II
“Jibrail + Mikhail + Israfil + Azrail

Adorável Senhora, úmida e escura, vem para cá a esta caverna de


prata,
Onde teu povo se reuniu em um banquete de amor para Ti.
Senhora da Encruzilhada Tripla com matiz de leite, com flecha e
cálice,
Desça sobre nós e banhe nossa mente em teus raios.
Possa nossa mente de ser uma chama de prata,
Nossas almas um navio que descansa nas águas lácteas.
Tu és Mãe e tu és a Amante,
Tu és Ela que é ilimitada,
A Luz da Noite,
A Senhora da Tristeza e de sua libertação,
A Dama dos presentes prósperos.
Para Ti, Adorável Senhora, nós estiramos nossas almas adiante,
E conforme a alma encontra a alma, poderemos nos fundir num
raio.
A chama de prata da graça conferida!”

III
“Oh Amante de Selene, que habita na 19ª Mansão que nossos
antepassados chamaram meu seu nome; Al Shaula, o ferrão do
grande Escorpião!
Grande Anjo Amutiell cujas palavras são procriadas por zãi,
Mova tuas asas e traga teu cálice para esta mesa de riqueza e
adoração,
Pois por teu toque santificado e a graça da alma de Luna
Nós devemos realizar nossos fins,
Que são…………………
Pelos chifres de Selene, a mão de Ilmaqa.
Pela glória do Pavão e o poder de Jibrail!”
IV
“Eu conjuro também a Ti, Silijail, Anjo do bom resultado, para
olhar por mim com favorecimento e generosidade, então minha
busca levará ao resultado pelo qual estou buscando.
Então, venha até o banquete da Senhora Luna
Nesta caverna de prata
Encontre alegria entre nós e conheça nosso pedido.

Oh, Grande e Glorioso Anjo Amutiel!


Que habita nos jardins de esplendor Al Shaula,
Desça sobre nós, Oh embelezada Princesa da Justiça
Venha para nossa mesa e nos conceda a nosso desejo!”

V
Colora e fumigue o talismã nas cores apropriadas para o pedido.

Para rebelião e cercamento hostil: estoraque, frankincenso e benjoim


vermelho. Quando o talismã for atado junto com o nome do ofensor, coloque-
o num vidro de álcool quente com pimentas vermelhas e deixe-o permanecer
no altar até próxima noite, e então o coloque dentro de uma cova cavada do
lado de fora da casa de seus inimigos.

Enquanto estiver fazendo este trabalho, mantenha a meta em mente


enquanto o nome da mansão e seu anjo é cantado/vibrado. Você prenderá os
nomes dos inimigos em uma corda vermelho escuro ou marrom enquanto
canta:

“Al Akrav Al Shaula possa teu ferrão ferir nossos inimigos para a
morte. Grande Anjo Amutiel, Annuncel, faça o sangue fluir
de………….. Deixe isto acontecer conforme nós pedimos”

VI
“Oh, hostes de céu, vejam-me conforme eu apresento meu desejo
entre os chifres da úmida e maravilhosa Senhora Selene.
Pela graça do Senhor Silijail e o bom Senhor Amutiel,
Possa minha alma ser vestida em trajes caros e minha casa se
tornar um castelo e catedral apropriada para uma corte real e
sabedoria angelical,
Possa meu desejo ser concedido, possa meus inimigos serem
somente um rumor no meio dos salgueiros.
Conforme eu falo na Verdadeira Cruz entre meus amigos
celestes,
Possam minhas palavras formadas pelo desejo se tornarem uma
verdade para contemplar.
Do céu até os domínios infernais
Garantam meu desejo……………
Pela grandeza de Deus, pois tal é a minha petição!
Amém!”

+ + +
Capítulo Cinco

Exemplos da influência da esfera celestial na criação de talismãs:

(1) Um talismã para unir um amante com seu desejado e assegurar que sua
intimidade durará. Trace a figura de ambos durante a hora de Júpiter, com
Caput Draconis no ascendente, a Lua e Vênus aspectadas com ela ou
conjuntas com ela e o regente da 6ª Casa aspectado ao regente do ascendente
via um trígono ou sêxtil, em uma relação receptiva. Junte-os e enterre-os
debaixo da casa da pessoa. Pode se fazer isto também no caso de um homem
que separou de sua família quando for desejado que ele retorne a eles.

{27} (2) Um talismã para livrar-se de um inimigo que você quer lançar fora
de sua casa. Trace a figura durante uma hora de Marte, enquanto a Lua
está em Escorpião, o ascendente tão nefasto quanto possível, os planetas que
ocupam este mau aspecto também, com a Casa do Destino também nefasta;
veja que o regente do ascendente é aspectado ao regente da Casa do Destino,
ou que é aspectado a uma estrela azarada na 4ª ou 7ª Casa; enterre o
talismã invertido do lado de fora da cidade.

(3) Um talismã para causar a ruína de uma cidade. Trace uma imagem
durante o ascendente da cidade, nefasto na Casa de Vida e Casa de Destino,
o regente do ascendente e a Lua, o regente da Casa e da Lua e o regente da
Casa do regente do ascendente, nefastos na 10ª e seu regente, e enterre-o no
meio da cidade.

(4) Um talismã para se beneficiar uma cidade ou local. Faça o talismã


durante um ascendente favorável, enquanto a 10ª e seu regente estão em
aspecto favorável, como também a 2ª e a 8ª, com a Lua aspectada
favoravelmente, o regente da Casa da Lua e o regente da Casa do regente do
ascendente; enterre-o no meio da cidade: você verá um milagre.

(5) Um talismã para causar a ruína de qualquer cidade ou local qualquer.


Você deve fazer isto durante uma hora de Saturno, que é nefasta, enquanto
ambos o ascendente da cidade e seu regente estão nefastos, e o regente da
casa do regente do ascendente, {28} sem estrelas favoráveis conjuntas ao
ascendente ou seu regente, e com as estrelas afortunadas se afastando de
um trígono com o ascendente e as casas angulares, e enterre-o no centro da
cidade.

(6) Um talismã para aumentar os negócios e a fortuna. Faça uma imagem


enquanto o ascendente é de bom augúrio, como são a 10ª Casa, seus
respectivos regentes e os regentes de suas casas respectivas, a Lua e seu
regente e o regente do ascendente; depois de que a 2ª e seu regente devem
ser favoráveis; tenha certeza que o regente da 2ª Casa esteja aspectado ao
regente do ascendente via trígono ou sêxtil e que existe harmonia entre os
dois e que a 2ª está aspectada favoravelmente; também é certo que a Casa
da Boa Fortuna estará no ascendente ou na 10ª positivamente aspectada
com o regente da Casa, e com o regente da Casa da Riqueza próximo a Casa
da Riqueza; ambas a 11ª e seu regente beneficentes; e o portador desta
imagem será o mais rico das criaturas de Deus; além disso, quaisquer
negócios que ele empreende serão fáceis para ele e ele ganhará dinheiro em
todo e qualquer esforço.

(7) Um talismã para um alto cargo. Faça um talismã depois do ascendente, a


10ª e seu regente são aspectado favoravelmente, e depois que as estrelas
nefastas tenham se movido fora do ascendente e seu regente. Tenha certeza
que o regente da 11ª será uma estrela afortunada e que está se movendo em
direção ao ascendente e o regente do ascendente; adicionalmente tenha
certeza que o regente da 10ª Casa esteja positivamente aspectado ao regente
do ascendente sob todos os pontos de vista. Se levar com você a imagem feita
para este talismã, esteja atento que sua função fará as coisas completas e
bem feitas e nada se oporá a sua decisão.

(8) A talisman to influence a sovereign in favor of whomever you desire.


Make an image with their name, while the ascendant is favorably
influenced by a strongly favorable star which is not retrograde, nor setting
in the sky, nor eclipsed; Make sure the ascendant's ruler is strong and
favorably aspected, that it is in a prevailing position, and that the 10th
House ruler is aspected to the ascendant's ruler via trine or sextile as this is
a favorable aspect, and that the ruler {29} of the 10th is aspected to the
ascendant favorably, the ascendant's ruler in a dominant sign, with the
ruler of the 10th also in a dominant sign. One who carries this image will
not meet with a sovereign who is suspicious but rather with one who will
reward his House with riches and honours.

(9) A talisman for a servant who desires good treatment from his master.
One should make two talismans, the first during an hour when the star is
exalted, the Moon waxing, Caput Draconis on the ascendant or in one of its
angular Houses, and the second during an hour of an absent star, the
ascendant in the 10th House of the first talisman's ascendant, and Cadua
Draconis in the ascendant or one of its angular Houses. Then join the two
talismans together and bury them in a site where you hope for
reconciliation. This will have effects on every possible level and all your
petitions will be realized.

(10) A talisman for one desiring marriage when it seems impossible. Make
two effigies, one during a Jupiter hour, with Virgo ascendant, and the Moon
waxing in an angular House; the second during a Venus hour, while Venus
is facing Jupiter and Saturn and Uranus* setting. The 7th House of the first
figure and its ruler should be aspected with the ascendant's ruler via a
trine. Join the two talismans and bury them near the petitioner's dwelling.

(11) A talisman to prevent a man from asking a woman to marry him. Make
a talisman during a Solar hour with Leo ascendant and another with Cancer
ascendant during a Lunar hour, with the Moon waxing, the two well
aspected (respectfully), then join the talismans and bury them during a
Venus hour and he will never be able to marry her.

{30} (12) A talisman to rescue a prisoner. Make this during a Lunar hour,
while the Moon is waxing, free of bad aspects and nearing full, and bury it
in the city's 10th{??}, facing toward Mecca.

(13) A talisman to defeat an enemy who you would like to destroy. Make two
images, one with Leo ascendant during a Solar hour while the Moon is
sinking and the other with Cancer ascendant during a Saturn hour, while
Saturn and the Moon are both sinking; make sure that the first image
follows from the other such that to you they resemble one another, and bury
them during a Mars hour with Aries ascendant in its first phase. Then seek
his ruin in every respect which you desire as from this hour you will have
destroyed him.

(14) A talisman such that the leader of a city whose followers have rebelled
against him will once again be accepted. Make two talismans, one during a
Jupiter hour while the Moon is positively aspected to the Sun, as well as
generally favorably-aspected and free of bad aspects; make sure that Caput
Draconis is ascending or facing the ascendant. Make the other talisman in
the 5th House during a Venus hour, while Venus is conjunct Caput Draconis
or facing it and the Moon is free of negative aspects. Then bury these with a
fixed sign on the ascendant during a Saturn hour, so that his subordinates
will gladly return to him and love him greatly.
(15) A talisman to keep who you so desire to stay in the city. Make a
talisman during the ascendant of a sign ruled by Saturn, with Caput
Draconis in one of the angular Houses, where the ascendant is, and bury it
upside down in the center of the city while a fixed sign is ascending, and the
subject will not leave the city while this talisman remains buried.

(16) A talisman to make a man leave the city the very same day. Make an
image while a mutable {31} sign is ascending whose ruler is passing through
an angular House while the Moon is also transitting an angular House, and
bury it in the crossroads with the figures face pointing toward the place
from which you wish to exile him.

(17) A talisman to re-unite and harmonize two people. Make two talismans,
one on the ascendant which answers to it, with the ascendant and 10th
House favorably aspected, all ill-omened characteristics absent from the
ascendant, making sure that the ruler of the 11th House will be a fortunate
star related via positive trine or sextile with the ascendant's ruler.
Something that you should know, about the conditions of trine and sextile
aspects as relates to their effects, that of harmony and affinity if the trine is
from a fiery sign to another fiery sign, or between two earth signs, between
two airy or two watery signs, therefore this is always a favorable and
friendly aspect; the same holds in a sextile aspect between fire and air or
between earth and water. Therefore, when the actives are reconciled while
excluding the passives this is a friendly aspect, but without love. An
astrological square, from water to fire or from air to earth, or whatever else,
when occuring between incompatible signs the aspect is characterized by
discord and rancor due to the antagonistic relationship between the
different natures. But back to the subject, I should add:
The second talisman if intended for a friend place it in the 11th and for a
husband or wife it should be in the 7th; make sure that the ruler of the
ascendant that you wish to attract is related to the ruler of the first and that
between the two there is concord. Bury the two together in a site near the
person whose sympathy you desire, and they will become closer and never
separate.

(18) A talisman to cause differences and enmity. Make an image with Libra
ascendant, affected {32} by a strong unlucky star as should be the 10th
House, with the ruler of the ascendant and the 10th House negatively
aspected via square or opposition; be sure the two are thereby opposed
while the lucky stars are declining within them, that is to say the ascendant
and the 10th House. Bury it in the household of one of the two, while a fixed
sign is badly aspected to the Caput Draconis or with a strong negative
aspect, so that they will split up and never re-unite, due to incredible hatred
which will exist between them.

(19) A talisman so that a soverign will destroy his servant. Make an image
using the previous formula where the ascendant's ruler is deflected in
aspect to the 10th House ruler, badly aspected to it and also to the ruler of
the House of Fate, negatively aspected via a square or opposition. Bury this
also with a fixed, unlucky sign on the ascendant and he will kill his servant
viciously given the slightest pretext.

(20) A talisman to cause gentleness and submission. Make two talismans


with Venus ascendant in the first phase in Cancer and the Moon in the first
phase of Taurus, Venus on the ascendant and the Moon in the 11th; then
wrap them together and bury them in the location of one of the two and this
will bring about eternal love and absolute submission. This formula is
known as the reciprocal formula and was referred to by Ptolemy in his Book
of Fruit in the 33rd Aphorism. Be patient and in the 4th Treatise I will
explain it to you.

(21) Another talisman for eternal love. Make two talismans during a
fortunate ascendant with both the Moon and Venus in Taurus, and on the
first effigy write 220 numbers {33}, even or odd and on the other one 284
which may also be even or odd. Then wrap them together and bury them in
a location of one of the pair and there will be eternal love and a re-
inforcement of mutual tenderness between them. This talisman is known as
the talisman of the numbers of Love.

(22) A talisman for success while fishing. One should make an image of a
fish of the desired type which is found in the river with Pisces ascendant
and Jupiter in Pisces during a Venus hour, first drawing the head, then the
body, then the tail and immediately place it on a base of fine silver from
whose edge a fish is hung. Also make a receptacle of lead and put the sliver
base with the fish on its edge within it, then fill it with water and cover it
while it contains both the fish and the water. Seal it well so that no water
may escape then throw it in the river and fish will converge from
everywhere in its vicinity.

(23) A talisman to get rid of scorpions. Trace the figure of a golden scorpion
while the Moon is in the ascendant or in one of its angular Houses, Taurus,
Aquarius or Leo, although Leo is the best as its character is most opposed to
that of scorpions; the Sun should be in Leo during a solar hour, while
Saturn is retrograde. First draw its tail, then its feet, then its front claws
and finally its head; due to this reverse process they will be driven away.
When you have finished set the left claw and foot in the place of the right
and the right on the left side, leaving the head and tail in their proper
places. Now draw the stinger and then place it sticking into the dirt as if the
stinger in the dirt will sting its own head. Then {34} close it within a
punctured mineral and bury it in the noblest place in the city and all
scorpions will flee 45 miles away from the talisman.

(24) A talisman for a scorpion's sting. Trace the image of a scorpion on a


precious stone during a lunar hour, while the Moon is in Scorpio, during the
beginning of its 2nd phase -- Leo, Taurus, or Aquarius on the ascendant --,
mount it on a golden stamp, rub it with a portion of incense during the hour
referred to while the Moon is in Scorpio, then apply the stamp to the person
who has been stung and they will be cured of their injury.

(25) A talisman so that men can be on friendly terms with women. Make a
talisman in the form of a beautiful woman, on a cold, dry mineral with Virgo
ascendant and Mercury exalted in it, as the ruler most appropriate to its
preparation. Begin during a Mercury hour and continue until you are
finished. Seek the assistance of an artisan and make the next talisman in
the form of a man when Mercury has returned to Virgo or is in Gemini. Be
sure to alter the ascendants: if Mercury is in Virgo, Gemini should be
ascendant or if Mercury is in Gemini, Virgo should be ascendant. Join the
two effigies such that a hand of each touches the back of the other, all done
during a Mercury hour making sure that the ascendant is either Gemini or
Virgo. Bind them in something of the same type and bury them in the
busiest street of the city, so that men and women may fruitfully interact.
When you are trying to join two specific people, bury them in a place where
both people pass.
{35} (26) Another talisman for fishing. This was invented by Mohammed
Benmusa al-Juarizmi. He mentions it in a letter where he assures that it
has been tested. Finish the figure of a fish with the ascendant in the first
phase of Pisces, with the Moon and Mercury in Pisces, during a lunar hour.
Take it with you when you go fishing and it will be a great deal of help.

(27) A talisman to bring a doctor to a place of treatment. This talisman


should be made by doctors. Trace on a sheet of tin the figure of a man seated
and holding medical instruments, with people standing in front of him
holding bottles of water, consulting him. All this must be traced when the
ascendant is in one of the Houses of Venus with Mars within it and Caput
Draconis at the sky's zenith. Put this tin sheet in the desired location and
you will see miracles.

(28) A talisman for the harvest and the tilling. Trace on a silver sheet a man
seated between plants and crops, with Taurus ascendant and the Moon in
Taurus, not aspected to the Sun but aspected to Saturn; bury it in the
desired site and everything which is planted here will grow and yield fruit
rapidly with no ill effects from infestation, nor cold nor birds nor any other
factor harmful to them.

(29) A talisman for business. Trace a figure of a man holding a set of


balances, on a sheet of brass with both the ascendant and the Moon in one of
the Houses of Mars. Whoever has this will have great success in his
endeavors.

(30) A talisman for gall stones. Trace on a plate of gold the figure of a lion
holding a small, round pebble between his paws {36} as if he is playing with
it with the ascendant at the beginning of the 2nd decan of Leo conjunct the
Sun in the same degree. Whoever touches this while suffering from
nephritic colic will cease to suffer pain, guaranteed.

(31) A talisman to get rid of all melancholy illnesses and to strengthen the
subject's health, to the point that they become extremely healthy and strong
and undertake all social activities. Make this during a Venus hour, with the
Moon in one of the angular Houses, the ascendant strongly aspected to
Venus, and the ruler of the 6th in beneficient trine or beneficient opposition,
and the ruler of the 8th square Mercury, without Mercury being retrograde,
nor conjunct or approaching any malefic star. Make it during the last hour
of Sunday when the hour's ruler (E, Mercury) is in the 10th from the
ascendant. The talisman should be of pure silver and it will drive out
absolutely all illness.
The theory of talismans is based on constructing them according to celestial
characteristics, and when this is done no one can counteract them; among
the primary rules is never to make any talismans for love or intimacy except
when the Moon is well aspected and during its waxing phase, and never to
make these while the Moon is negatively aspected or waning. For example,
work to improve feelings, bring love or successful meetings with Kings on
Mondays, while the Moon {37} is full in Sagittarius, Taurus, Cancer or
Pisces; if the Dragon is found in the same spot its efficacy will be further
improved. Always wait until the Moon is in its favorable Mansions and
avoid it in the unfavorable ones. Love talismans also work best when the
Moon is conjunct Venus or during Jupiter hours when it is in Pisces,
Sagittarius, or Cancer conjunct Jupiter. You may work harm with the Moon
in unlucky Houses with negative aspects or square or in opposition to
unlucky stars, and if Caput Draconis is similarly oriented, this will be
obtained. Workings at night are better than those done during the day.

Among those conditions without which none of this will come to fruition are
that the artificer should focus his attention on the work, while purging his
will in order to join the psychic forces within himself to the celestial forces.
Plato explained this well when he says in the Book of Aphorisms: "When
words accord with the intention of the speaker, the hearers intention is
altered, and vice versa. This is the cement upon which one builds, joining
intention to prayer and submission, the first achievement of the desired
success of they who seek."
Other necessary conditions are that one stay hidden from other people, from
their sight, and from the dawn and sunlight and that one not approach
spirits except with clear will and proven fidelity, neither indifferent nor
haughty toward any work which depends on the heavenly spiritual
forces...The radiant is that which rules this world, remember, and this
confirms that which Zabit ben Curra writes in his Treatise on Talismans:
"Higher even than Astrology is Theurgy"; and just as a body is lifeless if it
does not contain a spirit, one may say the same of talismans constructed
without the necessary correspondences--that they are incapable of spreading
the spiritual power of the stars, and therefore are like dead bodies from
which the spirit has fled. However, when {38} the heavenly spirits are
captured by the proper composition and fabrication via true celestial
correspondences, adequate to the desired end, they are like living bodies
which have unusual effects.
Aristotle said in another of his treatises that that which most marks a
talisman is the action of the seven planets, their altitude and position, and
that this, if their reception is fortunate, fixes the descent of the spirit to the
earth from the heavens. He then adds: "There may be something in the
divine names which, when attracted via spirits to descend into an inferior
form, may let loose calamity and may even kill the receiver if he is not
thoroughly familiar with the nature of the spirits of the stars which are
invoked."
This is what the Sufi masters mean when describing the Divine Name
which, according to them, mediates between things and the ruling powers
above them; pronouncing it produces miraculous effects in the world. The
Sufi masses, by which I mean the common people among them, believe
however quite the opposite. We have composed a treatise in which we
discuss all these issues.
But back to Aristotle's discourse, which also says: "Magical spells are not
opposed to the earthly world in any manner to obtain that which is
achieved; the only thing which magic achieves is to place hope in the
supreme deity, so that he will direct matter in one area of the earth." This is
what he says, and I will cite the complete text in the fourth treatise of this
book.
{39} Everyone agrees that the skill in making talismans to achieve some end
depends greatly as well on the eloquence of the prayer used in order to
capture the desired influence. The wise man Timaeus said about this:
"Elocution in the preparation of talismans occupies the same space as the
spirit in the body and is the conductor of the spiritual forces, especially
when while invoking these one concentrates and speaks with whole and
focused intention; this is the noble princible upon which all talismans are
consummated." The meaning of elocution here is to express that which
corresponds to the desired concept and in a certain sense to prepare the
theurge amicably with a force which will frame the spirit and propagate it
in the mind. For example, for talismans of friendship and love it is said (F
Epistles of the Pure Brethren, IV, 398 ss.): "Harmonize so-and-so and so-
and-so the way you harmonize fire and air, or water and earth; disrupt so-
and-so's spirit, launch the rays of the sun, the light of the world and enter it;
make dear to so-and-so the eyes of such-and-such the same way the sky is
made dear with its stars or plants are with their flowers, make the spirits
overcome so-and-so's spirits as the fire overcomes the air and the water
washes over the land, such that so-and-so may not eat, nor drink, nor relax,
nor enjoy himself without the presence of such-and-such."
And when creating enmity and separation say: "Break up and divide so-and-
so from such-and-such with the force of these spirits as light separates itself
from shadow, and put between them the enmity which exists between water
and fire."
If you are acting to retain desire and its pleasures, say: "I retain the spirit of
desire of so-and-so for Miss such-and-such or for whichever woman and I fix
it with the powers of these spirits as firmly as the mountains by their
rocks."
{40} If you are causing an anullment, say: "Loosen and untie the knot of the
spirit of desire felt by so-and-so for Miss such-and-such or for whatever
woman by the power of this spirit, as a fire will melt wax and the luminous
Sun makes the darkness of the world flee, and may the spirits joining them
melt as the Sun melts the snow."
If you are doing something to make wagging tongues shut up with regard to
you or some other, say: "Surround so-and-so in a curtain of flaming light,
make the tongues cease wagging about him, and cover the eyes of the people
with a spiritual veil which will defend him from their malignant attention
and put an end to their nasty intentions and comments."
If you want to discredit someone, say: "Defame so-and-so by the force of
these spirits as the rays of the Sun penetrate the thickness of the clouds,
dishonor him and expose him to the spirit of wagging tongues as arrows
penetrate the bodies into which they are fired by archers."
Do not use any words not pertaining to your intention, but only words which
reinforce and fulfill the work. I have given this example to make you
understand the finality which pursues you, so keep that in mind.
I have told you, praise be to God, marvelous facts about the celestial sphere
and I have filled this treatise with them, and that which I have mentioned
has been taken from the completion of every talisman ever made in this
world. The essences of talismans we have already said must be similar to
what is needed in the desired work, be it for good or ill, and I will tell you
next how we attribute to the stars, minerals, animals, plants, incenses and
how to design your plans and sacrifices as all these are matters which are
used as a doctor uses many materials, both nutritive and medicinal; and
following the illness, treatment should achieve success and reward the hope
which is granted. The fundament of the matter is observation. The Greek
wise men observed the star, when conjunct with the Dragon they measured
the sky and suffumigated it with its mix, they directed their invocation and
sacrificed a proper offering for that thing which they desired and yearned
for; and their ends were attained, and the same occured when it was
conjunct the Cauda Draconis and invisible thereby; and particularly if the
star was in the birth-house of the petitioner it was a powerful proof, clearly
influential and most beneficient.
The condition of this science, my friend, is superior but few seek it in our
time and these few in general seek it more as a type of fraud than for
increase of their knowledge. We have already indicated, may God help you,
in our book titled The Order of the Wise that power over the causal effect is
not the highest or most noble type of mastery. And you know that we call it
the shaping science and its understanding is in the manner by which
sciences should be naturally understood, without retarding that which is
ahead nor advancing that which is behind, and how it penetrates to the
heart of the matter and of the perfect philosophy. Certainly, if we compare
two men, a sage who practices one effect and another sage who practices a
different effect, both possessing only the practice of science, acquired {42} by
initiation, the sage who practices magical techniques has a greater and
more marvelous incidence of success in the world than the sage who
practices only the operative effect. This is axiomatically evident to
whomever considers it. We will drop this subject, but you may learn what
I'm getting at in The Order, although you must practice these sciences
regularly to learn their value, function and technique.

+ + +
Chapter Six

You should know, may God ennoble you, that this is the greatest wisdom,
and its acquisition is an honor and a distinction. Wisdom has degrees, each
step follows another, and the whole man is he who knows the fruits of
wisdom, possessing them, because he loves to do so. In a certain measure
philosophy limits things by positing limits which control it: but it is only a
by-product of true wisdom. If one misses this step one may not consider
oneself human, even if by nature he is; because he is unaware of the reality
of his existence, not knowing he is a microcosm conditioned by the
macrocosm, as the truth is that he is a complete whole, granted a rational,
vegetative and animal soul, uniquely granted these three as other animals
do not possess the rational soul; the contents of the rational are superior
because these produce the arts, they make the invisible appear simply by
thinking about it, they may form a hypothesis, imagine that which was
never seen, call to mind beings and countries, fix sounds in their potential
and substance and with this soul one may see while one sleeps that which is
in the night-watch. The microcosm, then, is contained in the macrocosm, it
accords with it by the relation of its form to the macrocosm's forms, that
which exists in one also exists in the other {43} and it participates in all
animal activities while remaining separate from them by its science and
industry.

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