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Secretaria Judiciária
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SUMÁRIO
TRIBUNAL........................................................................................................................................................................................2
ATOS CONJUNTOS ........................................................................................................................................................................2
PRESIDÊNCIA .................................................................................................................................................................................2
ATOS DA PRESIDÊNCIA.............................................................................................................................................................2
DECISÕES E DESPACHOS.....................................................................................................................................................2
PORTARIAS..............................................................................................................................................................................3
CORREGEDORIA REGIONAL ELEITORAL....................................................................................................................................4
GABINETE DOS JUÍZES .................................................................................................................................................................4
GABINETE DO JUIZ ANDRÉ LUÍS DE MEDEIROS PEREIRA ...................................................................................................4
DECISÕES E DESPACHOS.....................................................................................................................................................4
GABINETE DOS JUÍZES AUXILIARES ...........................................................................................................................................5
PROCURADORIA REGIONAL ELEITORAL....................................................................................................................................5
COMISSÕES....................................................................................................................................................................................5
DIRETORIA-GERAL.........................................................................................................................................................................5
ATOS DA DIRETORIA-GERAL ....................................................................................................................................................5
PORTARIAS..............................................................................................................................................................................5
EDITAIS E AVISOS...................................................................................................................................................................7
SECRETARIA JUDICIÁRIA............................................................................................................................................................15
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Diário da Justiça Eleitoral do Tribunal Regional Eleitoral. Documento assinado digitalmente conforme MP n. 2.200-2/2001 de
24.8.2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil, podendo ser acessado no endereço eletrônico
http://www.tre-rn.jus.br/jurisprudencia/diario-da-justica-eletronico/
Ano 2018, Número 034 Natal, terça-feira, 27 de fevereiro de 2018 Página 2
ATOS CONJUNTOS
PRESIDÊNCIA
ATOS DA PRESIDÊNCIA
DECISÕES E DESPACHOS
DECISÃO
A Coligação Grossos Mais Humana e Solidária (PHS / PSB / PMB / PSDB E PSDC) e Cinthia Sonale Silva Alves
de Souza interpuseram Recurso Especial Eleitoral (fls. 4800/4824), em face do acórdão nº 34/2018 (fls.
4772/4794) que, à unanimidade de votos, em consonância com o parecer da Procuradoria Regional Eleitoral,
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Ano 2018, Número 034 Natal, terça-feira, 27 de fevereiro de 2018 Página 3
extinguiu o feito sem resolução do mérito em relação a Martins Carlos Gomes, ante a perda superveniente de
agir pelo seu falecimento; no mérito, pela mesma votação, ainda em harmonia com o parecer ministerial,
conheceu e negou provimento ao recurso, quanto ao recorrido remanescente, José Mauricio Filho.
Em termos gerais, o apelo informa que o acórdão regional violou o art. 41-A, art. 73, IV, ambos da Lei nº
9.504/97, art. 237 do Código Eleitoral, art. 22 da LC nº 64/90 e art. 14, §10 da CF/88.
É, igualmente, perfilhada a existência de dissídio pretoriano entre o acórdão em exame e julgados do Tribunal
Superior Eleitoral e Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Sul e Paraíba.
Por fim, requer o conhecimento e provimento do presente recurso, para que o acórdão seja totalmente
reformado.
É o relatório. Passo à análise dos requisitos de admissibilidade.
Inicialmente, verifico a tempestividade do recurso, porquanto manejado contra decisão, cuja publicação se deu
no dia 16/02/2018 (fl. 4795) sendo interposto no dia 21/02/2018 (fl. 4800), observando, assim, o §1º, do art. 276,
do Código Eleitoral.
No tocante aos demais pressupostos gerais de admissibilidade - cabimento, legitimidade, interesse, regularidade
formal e inexistência de fato impeditivo ou extintivo -, o apelo os preenche de forma satisfatória.
Acerca dos permissivos legais, considero atendido o descrito na alínea "a" e "b" , inciso I, do art. 276 do Código
Eleitoral.
Sob o fundamento da alínea "a" do citado dispositivo, a pretensão recursal firma-se em suposta ofensa aos art.
41-A, art. 73, IV, ambos da Lei nº 9.504/97, art. 237 do Código Eleitoral, art. 22 da LC nº 64/90 e art. 14, §10 da
CF/88.
Logo, explanada a dita questão jurídica, debatida e julgada por esta Corte, vislumbro plausível a abertura da via
especial, com fulcro na alínea "a" , inciso I, do art. 276 do Código Eleitoral, a fim de permitir a apreciação do
tema pela Instância Superior.
Por seu turno, quanto à tese de dissídio pretoriano (alínea "b" , inciso I, art. 276, do Código Eleitoral), entendo
que a irresignação, do mesmo modo, transpõe a prévia barreira admissional.
Eis que considero demonstrada possível disparidade jurisprudencial em face de arestos colacionados na
insurgência (Tribunal Superior Eleitoral e Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Sul e Paraíba), em
eventual similitude fática com a hipótese vertente e mediante a realização de breve cotejo analítico, encerrando,
ao meu sentir, potencial dissonância a ser reconhecida e dirimida pelo Tribunal Superior Eleitoral.
Portanto, diante da temática na qual repousa o inconformismo em epígrafe, debatida e julgada por esta instância,
entendo possível a abertura da via excepcional por suposta dissonância pretoriana.
Assim, diante de tudo o que aqui exposto, admito o recurso especial, em face do que dispõe o art. 276, I, "a" , e
"b" do Código Eleitoral.
Intime-se o recorrido José Mauricio Filho para, querendo, apresentar contrarrazões.
Cumpridas as formalidades legais, remetam-se os autos ao e. Tribunal Superior Eleitoral.
Publique-se.
Natal/RN, 23 de fevereiro de 2017.
PORTARIAS
PORTARIA Nº 51/2018 GP
RESOLVE:
Art. 1º Designar GLEDSON AMORIM LEAL, matrícula 07601-5, servidor da Prefeitura Municipal de Ceará-
Mirim/RN, cedido para SETHAS, para exercer as suas atividades no posto de atendimento da Justiça Eleitoral da
Central do Cidadão de Ceará-Mirim/RN.
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Ano 2018, Número 034 Natal, terça-feira, 27 de fevereiro de 2018 Página 4
DECISÕES E DESPACHOS
DECISÃO
Recurso eleitoral interposto por FACEBOOK SERVIÇOS ONLINE DO BRASIL LTDA em face de sentença
proferida pelo Juízo da 67ª Zona Eleitoral - Nísia Floresta/RN, que julgou parcialmente procedente a
representação ajuizada contra a recorrente, confirmando a decisão liminar (fls. 53/55), que determinou a retirada
das postagens ofensivas do ar, porém deixando de aplicar as sanções nas pessoas titulares dos perfis sob a
justificativa de que não foi possível identificá-las.
A recorrente interpôs o presente recurso, pleiteando a reforma da sentença de modo a se "reconhecer a
inexistência de anonimato na Plataforma Facebook, vez que os usuários responsáveis foram devidamente
identificados nos autos".
No caso em tela, a mera declaração de que a empresa recorrente mantém ou não anonimato na sua plataforma
não traz qualquer repercussão ou benefício prático a sua esfera de direitos, carecendo, portanto, de utilidade o
provimento jurisdicional pretendido por meio desta irresignação.
Dessa forma, a ausência de utilidade da medida buscada denota falta de interesse recursal, requisito necessário
para o conhecimento do recurso.
Sobre o assunto, colaciono os seguintes precedentes desta Corte. veja:
EMENTA: RECURSO ELEITORAL. REGISTRO DE CANDIDATURA. CARGO. VICE-
PREFEITO.INELEGIBILIDADE. DESINCOMPATIBILIZAÇÃO. REGISTRO DEFERIDO EM PRIMEIRO GRAU.
DERROTA DO CANDIDATO RECORRIDO NA ELEIÇÃO MUNICIPAL. INUTILIDADE PRÁTICA DA
INSURGÊNCIA. PERDA SUPERVENIENTE DO INTERESSE RECURSAL. NÃO CONHECIMENTO DO
RECURSO.
A análise do interesse recursal consiste em avaliar se o recurso eleitoral pode trazer algum benefício prático para
a parte recorrente. O recurso se torna inútil quando a decisão vergastada não puder causar qualquer prejuízo,
presente ou futuro, à parte irresignada.
No caso, o candidato recorrido, cujo pedido de registro é o objeto da insurgência recursal, não obteve êxito na
disputa eleitoral pretérita, na qual concorreu ao cargo de vice-prefeito municipal, tendo a sua chapa majoritária
ficado na segunda colocação. De sorte que não há mais qualquer utilidade prática na análise do presente
recurso, pois, conforme dispõe o § 3º, do art. 224 do Código Eleitoral, acrescentado pela Lei 13.165/2015, até
mesmo a eventual cassação do registro, do diploma ou do mandato do candidato vencedor da eleição
majoritária, não ensejaria a assunção do cargo pelo segundo colocado, uma vez que a legislação impõe a
realização de novas eleições.
Portanto, tendo em vista a perda superveniente do interesse recursal, o recurso eleitoral não deve ser conhecido.
(REGISTRO DE CANDIDATO nº 27578 - São José de Campestre/RN, Acórdão nº 656/2016 de 20/10/2016,
Relator(a) BERENICE CAPUXU DE ARAÚJO ROQUE, Publicação: PSESS - Publicado em Sessão, Data
20/10/2016) (Grifei)
RECURSO ELEITORAL - AÇÃO DECLARATÓRIA DE NULIDADE - SENTENÇA EXTRA PETITA - NÃO-
CONFIGURAÇÃO - DUPLICIDADE DE LISTAS DE FILIADOS - LISTA DA REQUERENTE FOI A ÚNICA
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COMISSÕES
DIRETORIA-GERAL
ATOS DA DIRETORIA-GERAL
PORTARIAS
PORTARIA Nº 55/2018-DG
Designa fiscais do Convênio nº 1/2018-TRE/RN, firmado com a Cooperativa de Crédito Sicredi Credsuper.
RESOLVE:
Art. 1º Designar os servidores Célya Lopes Santos (COBEP/SGP), Josiel Freire Lopes (SFP/COBEP/SGP) e
Sinval de Andrade Vasconcellos (SCC/COBEP/SGP), a primeira na condição de titular e os demais como 1º e 2º
suplentes, respectivamente, para fiscalizarem a execução do Convênio nº 1/2018 – TRE/RN, firmado com a
Cooperativa de Crédito Sicredi Credsuper, que visa à disponibilização de todos os serviços e produtos oferecidos
pela convenente, bem como estabelecer condições gerais e demais critérios a serem observados na concessão
de empréstimos, com pagamento mediante consignação em folha de pagamento, aos servidores deste TRE/RN,
cujas parcelas poderão exceder a margem de consignação previamente aprovada por este Tribunal
Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação, com efeitos a partir desta data.
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Concede Adicional de Qualificação decorrente de Ações de Treinamento aos servidores que especifica.
RESOLVE:
Art. 1º Conceder Adicional de Qualificação decorrente de ações de treinamento aos servidores do Quadro de
Pessoal deste Regional, incidente sobre o respectivo vencimento básico, consoante o disposto no art. 11 da
Portaria n.º 415/2014-GP e de acordo com as datas constantes na tabela abaixo:
Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação, com efeitos retroativos a 11.07.2017.
Natal-RN, 23 de fevereiro de 2018.
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Considerando os termos das Leis n.º 12.774, de 28.12.2012, e n.º 13.317, de 20.07.2016, que modificaram a Lei
n.º 11.416, de 15.12.2006, bem como a Resolução TSE n.º 22.582, de 30.08.2007, que dispõe sobre o
desenvolvimento nas carreiras dos servidores ocupantes de cargos de provimento efetivo dos Quadros de
Pessoal dos Tribunais Eleitorais e dá outras providências,
RESOLVE:
Art. 1º Conceder movimentação funcional à servidora do Quadro de Pessoal deste Regional, de acordo com os
dados constantes da tabela abaixo:
Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.
EDITAIS E AVISOS
EDITAL Nº 4/2018 - DG
O Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Norte comunica aos interessados que, nos termos da Resolução
TRE/RN nº 017, de 17 de agosto de 2012, estarão abertas as inscrições para prestação de serviço voluntário
não remunerado no âmbito deste Regional, nos termos deste EDITAL, para preenchimento das vagas constantes
no Anexo I:
1. DAS INSCRIÇÕES
1.1 As inscrições ficarão abertas no período de 07 a 13/03/2018 e deverão ser efetuadas nos locais definidos no
Anexo I deste Edital, de acordo com a vaga a qual o candidato irá concorrer, no horário das 9h às 13h, para os
inscritos nas Zonas Eleitorais, e 14h às 19h, para inscrição na Secretaria do Tribunal Regional Eleitoral do Rio
Grande do Norte.
1.2 A inscrição do candidato implica o conhecimento e a tácita aceitação das normas e condições
estabelecidas neste Edital.
1.3 O candidato será responsável por qualquer erro ou omissão quando do preenchimento do formulário de
inscrição. O candidato que preencher a ficha de inscrição com dados incorretos, ou que fizer quaisquer
declarações falsas, inexatas ou, ainda, que não possa satisfazer as condições estabelecidas neste Edital, terá
cancelada sua inscrição, sendo, em consequência, anulados todos os atos dela decorrentes, mesmo que
aprovada e que o fato seja constatado posteriormente.
1.4 Não será permitida a inscrição fora do prazo estabelecido.
1.5 Poderão se inscrever os cidadãos maiores de 18 anos que possuam formação, ainda que incompleta, nas
áreas descritas no Anexo I.
1.6. Tratando-se de prestador de serviço voluntário estudante, o horário de prestação do serviço deverá ser
compatível com o seu horário acadêmico.
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2. DAS VAGAS
2.1 As vagas a serem preenchidas são as constantes do Anexo I deste Edital.
3. DA CARGA HORÁRIA
3.1 A carga horária será de, no máximo, 04 (quatro) horas diárias, em até 05 (cinco) dias por semana,
devendo ser cumprida dentro do horário de funcionamento do Cartório Eleitoral ou da Sede deste Tribunal,
conforme a vaga para a qual realizou inscrição.
5. DA CLASSIFICAÇÃO
5.1 A classificação dos candidatos será feita mediante a análise de currículo, segundo a pontuação
estabelecida no Anexo II;
5.2 O desempate ocorrerá na seguinte ordem:
a) maior idade;
b) ordem de inscrição.
6. DOS RECURSOS
6.1 Os interessados poderão apresentar recurso ao Edital de abertura no dia 28/02/2018, através do e-mail:
sld@tre-rn.jus.br, dirigido à Diretoria-Geral, que decidirá em dois dias úteis;
6.2 Os candidatos poderão protocolizar recurso ao Edital de Classificação, nos dias 02 e 03/04/2018,
dirigido à Diretoria-Geral, que decidirá em três dias úteis;
6.3 O recurso interposto ao Edital de Classificação deverá ser protocolizado no mesmo local onde o interessado
realizou sua inscrição (Anexo I), no horário das 8h às 13h, nas Zonas Eleitorais, e 14h às 19h, na Secretaria do
Tribunal;
6.4 Os resultados dos recursos serão publicados nas datas constantes no Anexo III deste Edital.
7. DA DIVULGAÇÃO DO RESULTADO
O Edital de classificação será publicado no Diário da Justiça Eletrônico – DJE e no site do TRE/RN (endereço
eletrônico: www.tre-rn.jus.br - link concursos/programa de estágio) no dia 27/03/2018.
Em caso de recurso ao Edital de Classificação, a publicação do Edital final será no dia 12/04/2018 nos
endereços relacionados no item 7.1.
8. DA CONVOCAÇÃO
8.1 O candidato selecionado e classificado dentro do número de vagas deverá comparecer ao cartório
eleitoral, no horário das 8h às 13 horas, ou à Secretaria do Tribunal, no horário das 13h às 18h, conforme o caso,
no período de 16/04/2018 a 18/04/2018, para receber a listagem da documentação a ser providenciada.
8.2 O candidato selecionado deverá comparecer à Zona Eleitoral do Município em que se inscreveu, ou à
Secretaria do Tribunal, conforme o caso, no período de 24/04/2018 a 25/04/2018, para entrega da
documentação.
8.3 No caso de não comparecimento do candidato no período determinado será convocado o candidato
subsequente, observando-se a ordem de classificação.
9. DA VIGÊNCIA
9.1 A prestação do serviço voluntário ocorrerá no período de 30/04/2018 a 30/11/2018.
9.2. A Administração poderá prorrogar a prestação do serviço voluntário, por uma única vez, por igual período.
10.2 Os itens deste Edital poderão sofrer eventuais alterações, atualizações ou acréscimos, enquanto não
consumado o evento que lhe diz respeito, devendo, quaisquer modificações, ser feitas, exclusivamente, por meio
de Edital de retificação.
10.3 A prestação de serviço voluntário não gera qualquer vínculo empregatício, funcional ou obrigação de
natureza trabalhista, tributária, previdenciária ou afim.
10.4 O prestador de serviço voluntário terá cobertura de seguro de acidentes pessoais, com prêmio custeado
pelo Tribunal.
10.5 Os casos omissos serão resolvidos pela Presidência do Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do
Norte.
VAGAS/ÁREA DE INTERESSE
PROGRAMA SERVIÇO VOLUNTÁRIO 2018
CRITÉRIO DE DESEMPATE
PONTUAÇÃO
CRITÉRIO PONTUAÇÃO
3º GRAU OU PROFISSIONALIZANTE COMPLETO 10
3º GRAU OU PROFISSIONALIZANTE EM ANDAMENTO 5
EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL 5
ESTÁGIO NA ÁREA DE CONHECIMENTO 5
ATIVIDADES COMPLENTARES 2 pontos por conjunto de 5 atividades (congressos,
seminários, workshops, conferências, oficinas,
fóruns e encontros)
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CRONOGRAMA
EVENTOS PERÍODOS
Publicação do Edital de abertura 27.02.2018
Recurso ao Edital de abertura 28.02.2018
Análise do Recurso ao Edital de abertura 01 e 02.03.2018
Publicação do Edital pós-recursos 06.03.2018
Período de Inscrição 07 a 13.03.2018
Encaminhamento documentação pela Zona Eleitoral 14 e 15.03.2018
Análise pela SLD/CODES/SGP 16 a 23.03.2018
Edital de Classificação 27.03.2018
Recurso ao Edital de Classificação 02 e 03.04.2018
Análise dos Recursos ao Edital de Classificação 04 a 06.04.2018
Publicação do Edital Final de Classificação, em caso de provimento de recurso 12.04.2018
Entrega da lista de documentação a ser providenciada 16 a 18.04.2018
Entrega da documentação 24 a 25.04.2018
Início do Serviço Voluntário 30.04.2018
O Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Norte comunica que, nos termos da Resolução TRE/RN nº.
25/2012, de 12 de novembro de 2012, alterada pela Resolução TRE/RN nº. 22, de 04 de novembro de 2014,
pela Resolução TRE/RN nº 16/2015, de 9 de julho de 2015, e pela Resolução TRE/RN nº 22/2015, de 13 de
outubro de 2015, estarão abertas as inscrições para selecionar estudantes de Ensino Superior para o Programa
Social de Estágio 2018 – ZONAS ELEITORAIS, nos termos do EDITAL abaixo:
1. DAS INSCRIÇÕES
1.1 PERÍODO: 07 a 13/03/2018.
1.2 LOCAL: As inscrições serão realizadas nos Cartórios Eleitorais, localizados nos endereços constantes no
Anexo I.
1.3 HORÁRIO: 9 às 13 horas.
1.4 A inscrição do candidato implica o conhecimento e a tácita aceitação das normas e condições
estabelecidas neste Edital.
1.5 O candidato será responsável por qualquer erro ou omissão quando do preenchimento do formulário de
inscrição. O candidato que preencher a ficha de inscrição com dados incorretos, ou que fizer quaisquer
declarações falsas, inexatas ou, ainda, que não possa satisfazer as condições estabelecidas neste Edital, terá
cancelada sua inscrição, sendo, em subsequente, anulados todos os atos dela decorrentes, mesmo que
aprovada e que o fato seja constatado posteriormente.
1.6 O Cartório Eleitoral somente receberá a documentação que estiver completa e legível, observando o que
consta no item 14.3 deste Edital.
1.7 Não será permitida a inscrição fora do prazo estabelecido.
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2.3 Declaração da Instituição de Ensino constando o período do curso superior em que o aluno está
matriculado no 1º semestre de 2018;
2.4 Cópia do RG e do CPF;
2.5 Certidão de quitação eleitoral (http://www.tse.jus.br/eleitor/certidoes/certidao-de-quitacao-eleitoral);
2.6 Declarações de que trata o item 9.
3. DAS VAGAS
3.1 As vagas disponíveis estão relacionadas no Anexo II deste Edital.
4. DA CARGA HORÁRIA
4.1 A carga horária será de 20 (vinte) horas semanais, a ser cumprida pelo estudante dentro do horário de
funcionamento da Zona Eleitoral.
6. DA CLASSIFICAÇÃO
6.1 A classificação dos candidatos será feita pelo maior Índice/Coeficiente de Rendimento;
6.2 Serão destinadas, no mínimo, 50% (cinquenta por cento) das vagas existentes para o estágio aos
estudantes de Instituições Públicas;
6.3 Em caso de desempate dar-se-á prioridade na seguinte ordem:
a) ao estudante de ensino público;
b) ao estudante contemplado pelo programa Universidade para todos – PROUNI e Programa de Financiamento
Estudantil – FIES;
c) ao estudante que tiver cumprido maior carga horária referente à estrutura curricular;
d) ao estudante que tenha prestado serviços à Justiça Eleitoral;
e) ao estudante que tiver a maior idade.
7. DOS RECURSOS
7.1 Os interessados poderão protocolizar recurso ao Edital de abertura, no dia 28/02/2018, através do e-mail:
sld@tre-rn.jus.br, dirigido à Diretoria-Geral, que decidirá em até dois dias úteis;
7.2 Os candidatos poderão protocolizar recurso ao Edital de Classificação nos dias 02 e 03/04/2018, diretamente
na Zona Eleitoral em que realizou a inscrição, no horário das 9 às 13 horas, dirigido à Diretoria-Geral, que
decidirá em três dias úteis;
7.3 O Cartório Eleitoral deverá encaminhar o recurso ao Edital de Classificação à SLD/COED, via e-mail, até o
dia 04.04.2018;
7.4 Os resultados dos recursos serão publicados nas datas estabelecidas no Anexo III deste Edital.
9. DAS VEDAÇÕES
9.1 É vedada a contratação de estagiário:
a) cônjuge, companheiro ou parente em linha reta, colateral ou por afinidade, até o segundo grau, inclusive, de
desembargadores, juízes ou servidores deste Tribunal;
b) que seja parente, ainda que por afinidade, até o segundo grau, inclusive, e bem assim o cônjuge, de políticos
em exercício de mandato eletivo ou de candidatos a cargo eletivo na respectiva circunscrição eleitoral em que o
estágio ocorrer;
c) pertencente a diretórios de partidos políticos ou que exerça atividades partidárias.
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12. DA CONVOCAÇÃO
12.1 Os candidatos classificados dentro do número de vagas, deverão comparecer ao Cartório Eleitoral, no
período de 16 a 18/04/2018, no horário de 9 às 13 horas, para receber a listagem da documentação a ser
providenciada.
12.2 Os estudantes selecionados deverão comparecer à Sede da Zona Eleitoral do Município em que se
inscreveram, no período de 24/04/2018 a 25/04/2018, no horário das 9 às 13 horas, para entrega da
documentação e do Atestado de Saúde Ocupacional.
12.3 No caso de não comparecimento do candidato no período determinado será convocado o candidato
subsequente, observando-se a lista de classificação.
13. DA VIGÊNCIA
13.1 O Programa de Estágio 2018 ocorrerá no período de 30/04/2018 a 30/11/2018.
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65ª PAU DOS FERROS RUA RESPÍCIO JOSÉ DO NASCIMENTO, 519, PRINCESINHA
DO OESTE
67ª NISIA FLORESTA RUA WILDE DO NASCIMENTO, S/N, CENTRO
68ª SANTA CRUZ AV. LOURENÇO DA ROCHA, 122, CENTRO
69ª NATAL AV. RUI BARBOSA, S/N, TIROL
ANEXO II – VAGAS
EVENTOS PERÍODOS
Publicação do Edital de abertura 27.02.2018
Recurso ao Edital de abertura 28.02.2018
Análise de recurso ao Edital de abertura 1 e 2.03.2018
Publicação do Edital pós-recursos 06.03.2018
Período de Inscrição 07 a 13.03.2018
Encaminhamento da documentação pela Zona Eleitoral 14 e 15.03.2018
Análise pela SLD/CODES/SGP 16 a 23.03.2018
Edital de Classificação 27.03.2018
Recurso ao Edital de Classificação 02 e 03.04.2018
Análise de Recursos ao Edital de Classificação 04 a 06.04.2018
Publicação do Edital Final de Classificação, em caso de provimento de recurso 12.04.2018
Entrega da lista da documentação a ser providenciada 16 a 18.04.2018
Entrega da documentação e do Atestado de Saúde Ocupacional 24 a 25.04.2018
Início do Estágio 30.04.2018
SECRETARIA JUDICIÁRIA
ZONAS ELEITORAIS
SENTENÇAS
SENTENÇA
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Vistos, etc.
Trata-se de Carta Precatória expedida pela 9ª Zona Eleitoral – Goianinha com a finalidade de realizar audiência
de proposta de suspensão condicional do processo.
O Cartório Eleitoral noticia litispendência entre este feito e o Processo n.º 85-87.2017.6.20.0013, tendo em vista
equívoco ocorrido por ocasião da autuação, o que resultou em duplicidade.
É o relatório. Decido.
A litispendência constitui-se em causa de extinção do processo sem resolução de mérito. ISSO POSTO, com
fundamento no Artigo 267, V do CPC, extingo o presente feito sem resolução de mérito.
Publique-se. Registre-se. Após, arquive-se.
EDITAIS
De ordem, da Excelentíssima Senhora Dra. Marina Melo Martins Almeida, Juíza Eleitoral da 13ª ZONA, etc.
FAÇO SABER a todos quantos o presente edital virem ou dele conhecimento tiverem que, de acordo com o que
determina o Código Eleitoral Brasileiro (Lei nº 4.737, de 17/07/1965), foram requeridos os ALISTAMENTOS,
TRANSFERÊNCIAS, REVISÕES e SEGUNDAS VIAS no período de 19/02/2018 a 23/02/2018 nos municípios de
Várzea, Santo Antônio, Passagem e Serrinha, conforme relatório disponível no Cartório Eleitoral.
E para que chegue ao conhecimento de todos os interessados, foi expedido o presente edital que será afixado
no local de costume, no Cartório Eleitoral.
Dado e passado no Cartório Eleitoral desta 13ª Zona Eleitoral – SANTO ANTÔNIO (RN), aos 26 (vinte e seis )
dias do mês de fevereiro do ano de 2018, eu, __________ Maria do Socorro Viera, servidora requisitada, o
digitei.
DECISÕES E DESPACHOS
REDESIGNAÇÃO DE AUDIÊNCIA
AÇÃO PENAL nº 376-12.2016.6.20.0017
DENUNCIANTE: Ministério Público Eleitoral
DENUNCIADO: Eriberto Soares Mendes
ADVOGADO: THIAGO CORTEZ MEIRA DE MEDEIROS – OAB/RN:4650
ADVOGADO: DANIEL DA ROTA PIRES CENSONI – OAB/RN: 6079
Juíza Eleitoral: Dra. GABRIELLA EDVANDA MARQUES FELIX
Promotor(a) Eleitoral: Dr. ALYSSON MICHEL DE AZEVEDO DANTAS
DECISÃO
Vistos, etc.
Trata-se de pedido (protocolo nº 2349/20018) feito pelo denunciado o qual solicita a redesignação de audiência
em razão de impossibilidade de comparecimento do ato.
Nos termos art. 265, § 1º, do Código de Processo Penal, a audiência poderá ser adiada se, por motivo
justificado, o defensor não puder comparecer.
Portanto, para que tenha direito ao adiamento, o advogado deve informar o juízo sobre a impossibilidade de
comparecer à audiência antes da realização do ato, demonstrando documentalmente o justo impedimento do
procurador. O que não ocorreu no presente caso.
Diante do exposto, indefiro o pedido.
Lajes/RN, 22 de fevereiro de 2018.
Gabriella Edvanda Marques Felix
Juiz(a) da 17ª Zona Eleitoral
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SENTENÇAS
SENTENÇA
Cuida-se de Prestação de Contas apresentada por Janiere Linhares Alves, candidata ao cargo de Vereador em
Jardim de Pirnanhas/RN nas Eleições Municipais de 2016.
Em despacho inicial, foi determinado o processamento do feito nos moldes do rito simplificado, assim como foi
determinado também, em Despacho exarado nos autos do Processo Administrativo nº 223-47.2016.6.20.0059, o
seu apensamento na Prestação de Contas ora julgada, uma vez que se tratava de indícios de irregularidades
apontados pelo Sistema de Prestação de Contas Eleitorais nas contas de campanha da candidata.
Publicado edital, não houve impugnação das contas.
Em relatório preliminar, o analista de contas solicitou esclarecimentos quanto a capacitada econômico-financeira
da candidata em realizar doação para sua campanha no valor de R$ 865,00 (oitocentos e sessenta e cinco
reais).
Notificado, a requerente permaneceu inerte, nada esclarecendo.
Após, a unidade técnica do Cartório Eleitoral apresentou relatório conclusivo de prestação de contas, atestando
que a referida prestação contém falhas e omissões responsáveis por comprometer a sua integridade, opinando
pela desaprovação da prestação de contas do(a) candidato(a) em epígrafe.
Instado a se pronunciar, o Órgão do Ministério Público pugnou pela desaprovação das contas, uma vez que não
foram esclarecidas as dúvidas suscitadas.
É o breve Relatório. Passo a fundamentar e decidir.
Trata o presente feito de Prestação de Contas de Campanha Eleitoral relativa às Eleições Municipais de 2016,
com regência dada pela Lei nº 9.504/1997 e pela Resolução nº 23.463/2015 do Tribunal Superior Eleitoral.
Antes mesmo da apresentação final das contas de campanha, o Sistema de Prestação de Contas Eleitorais -
SPCE já havia apontado para o Cartório Eleitoral a existência de uma possível irregularidade, a saber, a possível
falta de capacidade econômica da candidata em doar para sua própria campanha o valor de R$ 865,00
(oitocentos e sessenta e cinco reais), quando ela mesma declarou não possuir qualquer patrimônio ou valor em
conta bancária no momento do pedido de registro da candidatura. Além disso, seu nome consta do Cadastro
Geral de Empregados e Desempregado – CAGED desde 01º/02/2015, o que reforça a suspeita de se tratar de
um candidato/doador sem capacidade econômica para tal.
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SENTENÇA
SENTENÇA
uma vez que não estava filiada a partido político algum, teve seu pedido indeferido, não tendo sido, pois,
candidata de fato.
Contudo, o indeferimento de seu pedido se deu em 09/09/2017, tendo a requerente participado do processo
eleitoral desde o início do período em 16/08/2017. Tanto é assim, que a então candidata foi inscrita no Cadastro
Nacional de Pessoa Jurídica – CNPJ e abriu, ela própria, conta bancária específica para arrecadação de
recursos.
Ademais, a Resolução – TSE nº 23.463/2015 não deixa dúvida quanto a quem tem o dever de prestação de
contas:
Art. 41. Devem prestar contas à Justiça Eleitoral:
I - o candidato;
(...)
§ 7º O candidato que renunciar à candidatura, dela desistir, for substituído ou tiver o registro indeferido pela
Justiça Eleitoral deve prestar contas em relação ao período em que participou do processo eleitoral, mesmo que
não tenha realizado campanha.
Isto posto, acompanhando o Parecer do Ministério Público, julgo NÃO PRESTADAS, nos termos do art. 68, IV,
da Resolução TSE nº 23.463/2015, as contas do(a) Senhor(a) MAYANE DE LIMA MEDEIROS, candidato(a) ao
cargo de Vereador em Jardim de Piranhas/RN, referente às Eleições Municipais de 2016.
Registre-se. Publique-se para fins de intimação.
Ciência ao Ministério Público Eleitoral.
Após o trânsito em julgado, atualize-se o Sistema de Informações de Contas – SICO.
Arquivem-se.
SENTENÇA
No que se refere à representação processual por profissional (advogado) devidamente habilitado, apesar de tal
feito corresponder à classe processual enquadrada na forma de “Prestação de Contas”, ele não pode sequer vir
a ser considerado como tal, posto que se trata de assertiva, com base legal, proferida por membros da
respectiva comissão partidária, vindo o presente procedimento a apresentar características distintas de um
processo jurisdicional.
Nesse sentido, A Resolução 23.464/2015 do Tribunal Superior Eleitoral, que versa sobre as finanças e a
contabilidade dos partidos políticos, menciona em seu art. 28, §3º, in verbis:
I – preenchida de acordo com o modelo disponível na página do Tribunal Superior Eleitoral na internet;
II – assinada pelo tesoureiro e pelo presidente do órgão partidário, que são responsáveis, inclusive
criminalmente, pelo teor da declaracão prestada;
III – entregue, fisicamente, ao juízo competente para a análise da respectiva prestação de contas; e
IV – processada na forma da disposto nos arts. 45 e seguintes desta resolução.”
Por conseguinte, em consonânica com a Resolução supracitada, na forma do seu artigo 45, inciso VIII, alínea
“a”, homologo a declaração em apreço para que surtam os mesmos efeitos de contas aprovadas.
Publique-se. Registre-se. Intime-se.
Notifique-se o órgão do Ministério Público Eleitoral.
Preencha-se o Sistema de Informações de Contas Eleitorais e Partidárias – SICO, a fim de dar a conhecer ao
TSE e ao TRE/RN o presente julgamento.
Cumpridas as providências acima assinaladas, arquive-se o presente feito, observando-se as cautelas legais.
DECISÕES E DESPACHOS
DECISÃO INTERLOCUTÓRIA
Cuidam os autos de Ação Penal ajuizada pelo Ministério Público em face de WATSON MACEDO DE
MEDEIROS, com fundamento do art. 350 do Código Eleitoral, cujo trâmite encontra-se condicionalmente
suspenso, conforme decisão de fls. 18.
Em descritivo de fls. 42, foi determinado que o demandado justificasse o descumprimento das condições do
sursis processual nos meses de setembro e novembro de 2017.
Com vista dos autos, o Promotor Eleitoral requereu intimação do demandado para justificar as ausências.
Instado a se manifestar, o denunciado apresentou as justificativas de fls. 51, em que alegou esquecimento,
referente a novembro, e fechamento em razão do recesso, relacionado a dezembro de 2017.
Aplicada subsidiariamente aos feitos eleitorais, a Lei nº 9.099/1995, em seu art. 89, dispõe sobre o benefício de
suspensão condicional do processo, concedido ao Senhor Watson Macedo de Medeiros:
Art. 89. Nos crimes em que a pena mínima cominada for igual ou inferior a um ano, abrangidas ou não por esta
Lei, o Ministério Público, ao oferecer a denúncia, poderá propor a suspensão do processo, por dois a quatro
anos, desde que o acusado não esteja sendo processado ou não tenha sido condenado por outro crime,
presentes os demais requisitos que autorizariam a suspensão condicional da pena (art. 77 do Código Penal).
§ 1º Aceita a proposta pelo acusado e seu defensor, na presença do Juiz, este, recebendo a denúncia, poderá
suspender o processo, submetendo o acusado a período de prova, sob as seguintes condições:
I - reparação do dano, salvo impossibilidade de fazê-lo;
II - proibição de frequentar determinados lugares;
III - proibição de ausentar-se da comarca onde reside, sem autorização do Juiz;
IV - comparecimento pessoal e obrigatório a juízo, mensalmente, para informar e justificar suas atividades.
§ 2º O Juiz poderá especificar outras condições a que fica subordinada a suspensão, desde que adequadas ao
fato e à situação pessoal do acusado.
§ 3º A suspensão será revogada se, no curso do prazo, o beneficiário vier a ser processado por outro crime ou
não efetuar, sem motivo justificado, a reparação do dano.
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Ano 2018, Número 034 Natal, terça-feira, 27 de fevereiro de 2018 Página 21
§ 4º A suspensão poderá ser revogada se o acusado vier a ser processado, no curso do prazo, por
contravenção, ou descumprir qualquer outra condição imposta.
§ 5º Expirado o prazo sem revogação, o Juiz declarará extinta a punibilidade.
§ 6º Não correrá a prescrição durante o prazo de suspensão do processo.
§ 7º Se o acusado não aceitar a proposta prevista neste artigo, o processo prosseguirá em seus ulteriores
termos.
No termo de fls. 18, constata-se que foi imposta ao denunciado a condição de comparecer
mensalmente à sede desta 26ª Zona Eleitoral, entre os dias 20 e 30, a começar em setembro de 2016, para
justificar suas atividades.
Nos termos do art. 89, § 4º, da Lei nº 9.099/1995, o descumprimento das condições impostas é
causa facultativa para revogação do benefício de sursis processual, mediante análise do caso concreto.
[…] informo que deixei de assinar a folha de comparecimento no mês de novembro de 2017, pois esqueci
completamente deste compromisso devido minha grande rotina de trabalho.
Já a ausência no mês de dezembro de 2017, pois ao me dirigir até esta Zona Eleitoral, me deparei com ela
fechada. Em seguida fui informado que não estava em expediente, tendo em vista que estava em período de
recesso forense.
Por seu turno, o Órgão do Ministério Público, autor da Ação Penal, defendeu o acolhimento da justificativa,
permanecendo silente, por outro lado, tanto em relação à prorrogação do período de prova quanto à ausência no
mês de setembro de 2017.
No caso concreto, verifica-se que o comparecimento realizado em 04/10/2017 aconteceu no terceiro dia útil após
o período acordado, circunstância que, por si só, não é razoável para fundamentar a revogação do benefício.
Ademais, as justificativas do denunciado devem ser acolhidas, diante do entendimento favorável do titular da
ação penal.
Isto posto, acolho as justificativas apresentadas por WATSON MACEDO DE MEDEIROS, mantendo a
suspensão condicional do processo, bem como defiro o requerimento do Ministério Público para que o
denunciado seja advertido sobre a possibilidade de revogação do sursis processual caso descumpra as
condições que lhe foram impostas.
Registre-se.
Intimem-se.
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DECISÕES E DESPACHOS
DECISÃO INTERLOCUTÓRIA
Trata-se de Ação de Investigação Judicial Eleitoral movida entre as partes acima identificadas e regularmente
qualificadas.
Seguindo o seu trâmite regular, vêm os autos conclusos, após manifestação ministerial, para deliberar este Juízo
acerca de pedidos formulados pelas partes após a juntada de documentos fornecidos pelas empresas e pela
pessoa física mencionadas na parte final da decisão de fls. 2.454/2.458.
Decido.
De início, é de se pontuar a devida juntada, pelas empresas SOMAPETRO COM. E TRANSP. LTDA e IMPERIAL
EMPREENDIMENTO LTDA - EPP, de extratos bancários abrangedores de todo o período indicado (fls.
2.539/2.577 e fls. 2.738/2.764, respectivamente). Com efeito, o exame concreto da viabilidade dos documentos
deve ser feito na oportunidade do exame de mérito, não havendo razão para repetidas diligências, numa
continuidade infindável de diligências das diligências, com prolongamento do curso processual e prejuízo a
marcha processual, como querem os investigantes.
O mesmo raciocínio, contudo, não pode ser aplicado em relação à empresa MANUÊ PRODUÇÕES
CINEMATOGRÁFICAS LTDA. De fato, compulsando os autos e, em especial, a documentação acostada por seu
representante, observo a juntada de extratos bancários, relativos à conta de sua titularidade tão somente
referentes aos meses de Janeiro, Fevereiro e Abril de 2017 (fls. 2.687/2.689), o que torna ainda pendente de
cumprimento a apresentação dos extratos correspondentes aos meses de Março, Maio e Junho, todos daquele
mesmo ano, a fim de suprir a lacuna apontada, tal como restou determinado anteriormente por este Juízo.
No que tange aos pedidos para estender-se a ordem judicial referida para os meses que se seguiram desde
então, e de modo a passar a mesma a contemplar a apresentação de livros contábeis (diário e razão) das
referidas empresas, entendo que razão assiste ao Ministério Público quando afirma constituirem tais medidas a
abertura de uma nova fase de diligências, o que poderia vir a tornar o feito uma demanda infindável. Ademais,
como bem advertido pelo Parquet, é de se reconhecer a preclusão consumativa da matéria, dado já haver sido
ultrapassado o prazo para requerimento de diligências – de qualquer natureza - pelas partes.
Quanto às determinações contidas na alínea “b” da decisão de fls. 2.454/2.458, entendo que a pessoa física e as
empresas intimadas/oficiadas para seu cumprimento apresentaram, em manifestações regularmente
protocoladas e já constantes nos autos, os argumentos e documentos que, conforme entendem, comprovariam a
origem dos recursos, não reputando este Juiz necessário e nem prudente que se examine, neste momento, o
atendimento ou não da ordem expedida, até mesmo porque, ressalte-se, a resposta a esta questão envolverá
inevitavelmente matéria de mérito, dependendo, obviamente, da avaliação do conteúdo probatório, como bem já
destacou o Ministério Público Eleitoral.
Ante o exposto:
I. DEFIRO tão somente o pedido da parte investigante relativo à intimação da empresa MANUÊ PRODUÇÕES
CINEMATOGRÁFICAS LTDA para que apresente a mesma, no prazo de cinco dias, os extratos bancários
referentes aos meses de Março, Maio e Junho de 2017, sob pena de multa aplicada pessoalmente ao sócio-
gerente da empresa, que ora fixo em R$ 500,00 (quinhentos reais) por dia de descumprimento.
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Ano 2018, Número 034 Natal, terça-feira, 27 de fevereiro de 2018 Página 23
I. INDEFIRO as demais diligências requeridas pelos investigantes no petitório de fls. 2.767/2.770, pelas razões
acima apontadas, notadamente pelo reconhecimento da preclusão consumativa operada.
III. INTIMEM-SE as partes, com a publicação da presente decisão, assim como o Ministério Público Eleitoral,
com a remessa dos autos.
IV. A intimação da empresa MANUÊ PRODUÇÕES CINEMATOGRÁFICAS LTDA deverá se dar mediante o
envio de Carta Registrada, com Aviso de Recebimento – AR, para o endereço de sua sede, localizada em Natal-
RN, na forma das novas normas regulamentares do TRE-RN.
V. Com a juntada da resposta do item I, abra-se prazo para alegações finais das partes, remetendo-se o feito em
seguida para parecer conclusivo do MPE. Caso transcorrido in albis o prazo ora assinalado, retornem os autos
conclusos.
Mossoró/RN, 22.02.2018.
SENTENÇAS
SENTENÇA
Trate-se de REPRESENTAÇÃO ELEITORAL com pedido de tutela de urgência antecipada, movida pelo
MINISTÉRIO PÚBLICO ELEITORAL em face da pessoa física em epígrafe.
O objeto da representação é a apuração da ocorrência de doação irregular a candidato, acima do limite legal,
segundo informações enviadas pela Receita Federal do Brasil ao MPE, a partir de cruzamento de dados da
doação com os rendimentos do doador.
Em sede de liminar, o parquet pugnou pela quebra do sigilo fiscal da pessoa física representada com a
solicitação de informações à RFB quanto aos rendimentos declarados em 2016 (ano-calendário 2015) e o
montante doado pelo(a) representado(a).
Determinada a quebra de sigilo fiscal do(a) Representado(a), após realizados os procedimentos atinentes, os
autos retornaram ao Ministério Público, que requereu a extinção do feito sem resolução de mérito, nos termos do
art. 485, inciso VI, do Novo CPC.
Sem citação do(a) Representado(a), vieram os autos conclusos.
É o relatório. Decido.
No caso dos autos, verificou-se, após a quebra de sigilo fiscal, que o montante doado pelo(a) Representado(a),
na modalidade de doação estimável em dinheiro, não ofende às normas que regem as doações de pessoas
físicas.
Com efeito, o art. 23, §7º, da Lei nº 9.504/97 (art. 21, §2º, da Res. TSE nº 23.463/2015), em redação já alterada
no ano de 2017, prevê que o limite de doações em dinheiro “não se aplica a doações estimáveis em dinheiro
relativas à utilização de bens móveis ou imóveis de propriedade do doador, desde que o valor estimado não
ultrapasse R$ 80.000,00 (oitenta mil reais)”.
Remanescia dúvidas acerca da aplicação de tal limite às doações estimáveis em dinheiro quando a doação era
de serviços. A Lei nº 13.488/2017, entretanto, alterou a redação, passando o dispositivo a ter o seguinte teor: “o
o
limite previsto no § 1 deste artigo não se aplica a doações estimáveis em dinheiro relativas à utilização de bens
móveis ou imóveis de propriedade do doador ou à prestação de serviços próprios, desde que o valor estimado
não ultrapasse R$ 40.000,00 (quarenta mil reais) por doador”.
Desse modo, considerando a redação mais benéfica ao doador, constata-se que o conjunto de doações
efetivadas pelo(a) Representado(a) não extrapola o limite previsto na legislação, fato esse reconhecido pelo
Representante, o que enseja a extinção do feito, por ausência de interesse processual superveniente.
ANTE O EXPOSTO, em consonância com a última manifestação do Ministério Público Eleitoral, julgo EXTINTA a
presente representação, por reconhecer a superveniente falta de interesse processual, nos termos do art. 485,
VI, do Código de Processo Civil.
Publique-se. Registre-se.
Sem necessidade de intimação/notificação do(a) representado(a), uma vez que ainda não houve citação para
compor a lide.
Intime-se o Representante do Ministério Público Eleitoral por carga dos autos.
Com o trânsito em julgado, ARQUIVE-SE, com baixa respectiva.
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SENTENÇA
Trate-se de REPRESENTAÇÃO ELEITORAL com pedido de tutela de urgência antecipada, movida pelo
MINISTÉRIO PÚBLICO ELEITORAL em face da pessoa física em epígrafe.
O objeto da representação é a apuração da ocorrência de doação irregular a candidato, acima do limite legal,
segundo informações enviadas pela Receita Federal do Brasil ao MPE, a partir de cruzamento de dados da
doação com os rendimentos do doador.
Em sede de liminar, o parquet pugnou pela quebra do sigilo fiscal da pessoa física representada com a
solicitação de informações à RFB quanto aos rendimentos declarados em 2016 (ano-calendário 2015) e o
montante doado pela representada.
Determinada a quebra de sigilo fiscal do(a) Representado(a), após realizados os procedimentos atinentes, os
autos retornaram ao Ministério Público, que requereu a extinção do feito sem resolução de mérito, nos termos do
art. 485, inciso VI, do Novo CPC.
Sem citação do(a) Representado(a), vieram os autos conclusos.
É o relatório. Decido.
No caso dos autos, verificou-se, após a quebra de sigilo fiscal, que o montante doado pelo(a) Representado(a)
em dinheiro e na forma de recursos estimáveis em dinheiro, não ofende às normas que regem as doações de
pessoas físicas.
Com efeito, o art. 23, §1º, da Lei nº 9.504/97 (art. 21, caput, da Res. TSE nº 23.463/2015), prevê que “as
doações realizadas por pessoas físicas são limitadas a dez por cento dos rendimentos brutos auferidos pelo
doador no ano-calendário anterior à eleição”. O art. 21, §7º, da Res. TSE nº 23.463/2015, por sua vez, indica que
“a aferição do limite de doação do contribuinte dispensado da apresentação de Declaração de Ajuste Anual do
Imposto de Renda deve ser realizada com base no limite de isenção previsto para o ano-calendário de 2016”.
No caso dos autos, tem-se que o(a) Representado(a) não apresentou declaração de imposto de renda no
exercício de 2016, ano-calendário 2015, pendendo em seu favor o disposto no §7º, supratranscrito. O limite de
isenção para a declaração do IRPF do ano-calendário de 2016 foi definido no valor de R$ 28.559,70 (vinte e oito
quinhentos e cinquenta e nove reais e setenta centavos), conforme previsto na Instrução Normativa RFB nº
1690, de 20 de fevereiro de 2017, de modo que o limite de doação para quem não está obrigado corresponde a
dez por cento desse valor.
Por outro lado, constatou-se que a doação estimável em dinheiro também não violou as normas de regência.
Com efeito, o art. 23, §7º, da Lei nº 9.504/97 (art. 21, §2º, da Res. TSE nº 23.463/2015), em redação já alterada
no ano de 2017, prevê que o limite de doações em dinheiro “não se aplica a doações estimáveis em dinheiro
relativas à utilização de bens móveis ou imóveis de propriedade do doador, desde que o valor estimado não
ultrapasse R$ 80.000,00 (oitenta mil reais)”.
Remanescia dúvidas acerca da aplicação de tal limite às doações estimáveis em dinheiro quando a doação era
de serviços. A Lei nº 13.488/2017, entretanto, alterou a redação, passando o dispositivo a ter o seguinte teor: “o
o
limite previsto no § 1 deste artigo não se aplica a doações estimáveis em dinheiro relativas à utilização de bens
móveis ou imóveis de propriedade do doador ou à prestação de serviços próprios, desde que o valor estimado
não ultrapasse R$ 40.000,00 (quarenta mil reais) por doador”.
Desse modo, considerando a redação mais benéfica ao doador, constata-se que o conjunto de doações
efetivadas pelo(a) Representado(a) não extrapola o limite previsto na legislação, fato esse reconhecido pelo
Representante, o que enseja a extinção do feito, por ausência de interesse processual superveniente.
Assim sendo, conforme se depreende dos elementos probatórios contidos nos autos, não houve extrapolação do
limite de doação previsto na legislação, fato esse reconhecido pelo Representante, o que enseja a extinção do
feito, por ausência de interesse processual.
ANTE O EXPOSTO, em consonância com a última manifestação do Ministério Público Eleitoral, julgo EXTINTA a
presente representação, por reconhecer a superveniente falta de interesse processual, nos termos do art. 485,
VI, do Código de Processo Civil.
Publique-se. Registre-se.
Sem necessidade de intimação/notificação do(a) representado(a), uma vez que ainda não houve citação para
compor a lide.
Intime-se o Representante do Ministério Público Eleitoral por carga dos autos.
Com o trânsito em julgado, ARQUIVE-SE, com baixa respectiva.
Mossoró, 26 de fevereiro de 2018.
____________________________________________________________________________________________________________________
Diário da Justiça Eleitoral do Tribunal Regional Eleitoral. Documento assinado digitalmente conforme MP n. 2.200-2/2001 de
24.8.2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil, podendo ser acessado no endereço eletrônico
http://www.tre-rn.jus.br/jurisprudencia/diario-da-justica-eletronico/
Ano 2018, Número 034 Natal, terça-feira, 27 de fevereiro de 2018 Página 25
SENTENÇA
Trate-se de REPRESENTAÇÃO ELEITORAL com pedido de tutela de urgência antecipada, movida pelo
MINISTÉRIO PÚBLICO ELEITORAL em face da pessoa física em epígrafe.
O objeto da representação é a apuração da ocorrência de doação irregular a candidato, acima do limite legal,
segundo informações enviadas pela Receita Federal do Brasil ao MPE, a partir de cruzamento de dados da
doação com os rendimentos do doador.
Em sede de liminar, o parquet pugnou pela quebra do sigilo fiscal da pessoa física representada com a
solicitação de informações à RFB quanto aos rendimentos declarados em 2016 (ano-calendário 2015) e o
montante doado pelo(a) representado(a).
Determinada a quebra de sigilo fiscal do(a) Representado(a), após realizados os procedimentos atinentes, os
autos retornaram ao Ministério Público, que requereu a extinção do feito sem resolução de mérito, nos termos do
art. 485, inciso VI, do Novo CPC.
Sem citação do(a) Representado(a), vieram os autos conclusos.
É o relatório. Decido.
No caso dos autos, verificou-se, após a quebra de sigilo fiscal, que o montante doado pelo(a) Representado(a),
na modalidade de doação estimável em dinheiro, não ofende às normas que regem as doações de pessoas
físicas.
Com efeito, o art. 23, §7º, da Lei nº 9.504/97 (art. 21, §2º, da Res. TSE nº 23.463/2015), em redação já alterada
no ano de 2017, prevê que o limite de doações em dinheiro “não se aplica a doações estimáveis em dinheiro
relativas à utilização de bens móveis ou imóveis de propriedade do doador, desde que o valor estimado não
ultrapasse R$ 80.000,00 (oitenta mil reais)”.
Remanescia dúvidas acerca da aplicação de tal limite às doações estimáveis em dinheiro quando a doação era
de serviços. A Lei nº 13.488/2017, entretanto, alterou a redação, passando o dispositivo a ter o seguinte teor: “o
o
limite previsto no § 1 deste artigo não se aplica a doações estimáveis em dinheiro relativas à utilização de bens
móveis ou imóveis de propriedade do doador ou à prestação de serviços próprios, desde que o valor estimado
não ultrapasse R$ 40.000,00 (quarenta mil reais) por doador”.
Desse modo, considerando a redação mais benéfica ao doador, constata-se que o conjunto de doações
efetivadas pelo(a) Representado(a) não extrapola o limite previsto na legislação, fato esse reconhecido pelo
Representante, o que enseja a extinção do feito, por ausência de interesse processual superveniente.
ANTE O EXPOSTO, em consonância com a última manifestação do Ministério Público Eleitoral, julgo EXTINTA a
presente representação, por reconhecer a superveniente falta de interesse processual, nos termos do art. 485,
VI, do Código de Processo Civil.
Publique-se. Registre-se.
Sem necessidade de intimação/notificação do(a) representado(a), uma vez que ainda não houve citação para
compor a lide.
Intime-se o Representante do Ministério Público Eleitoral por carga dos autos.
Com o trânsito em julgado, ARQUIVE-SE, com baixa respectiva.
Mossoró, 26 de fevereiro de 2018.
EDINO JALES DE ALMEIDA JUNIOR
Juiz Eleitoral da 34ª Zona, em Substituição Legal
SENTENÇA
Trate-se de REPRESENTAÇÃO ELEITORAL com pedido de tutela de urgência antecipada, movida pelo
MINISTÉRIO PÚBLICO ELEITORAL em face da pessoa física em epígrafe.
O objeto da representação é a apuração da ocorrência de doação irregular a candidato, acima do limite legal,
segundo informações enviadas pela Receita Federal do Brasil ao MPE, a partir de cruzamento de dados da
doação com os rendimentos do doador.
____________________________________________________________________________________________________________________
Diário da Justiça Eleitoral do Tribunal Regional Eleitoral. Documento assinado digitalmente conforme MP n. 2.200-2/2001 de
24.8.2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil, podendo ser acessado no endereço eletrônico
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Ano 2018, Número 034 Natal, terça-feira, 27 de fevereiro de 2018 Página 26
Em sede de liminar, o parquet pugnou pela quebra do sigilo fiscal da pessoa física representada com a
solicitação de informações à RFB quanto aos rendimentos declarados em 2016 (ano-calendário 2015) e o
montante doado pelo(a) representado(a).
Determinada a quebra de sigilo fiscal do(a) Representado(a), após realizados os procedimentos atinentes, os
autos retornaram ao Ministério Público, que requereu a extinção do feito sem resolução de mérito, nos termos do
art. 485, inciso VI, do Novo CPC.
Sem citação do(a) Representado(a), vieram os autos conclusos.
É o relatório. Decido.
No caso dos autos, verificou-se, após a quebra de sigilo fiscal, que o montante doado pelo(a) Representado(a),
na modalidade de doação estimável em dinheiro, não ofende às normas que regem as doações de pessoas
físicas.
Com efeito, o art. 23, §7º, da Lei nº 9.504/97 (art. 21, §2º, da Res. TSE nº 23.463/2015), em redação já alterada
no ano de 2017, prevê que o limite de doações em dinheiro “não se aplica a doações estimáveis em dinheiro
relativas à utilização de bens móveis ou imóveis de propriedade do doador, desde que o valor estimado não
ultrapasse R$ 80.000,00 (oitenta mil reais)”.
Remanescia dúvidas acerca da aplicação de tal limite às doações estimáveis em dinheiro quando a doação era
de serviços. A Lei nº 13.488/2017, entretanto, alterou a redação, passando o dispositivo a ter o seguinte teor: “o
o
limite previsto no § 1 deste artigo não se aplica a doações estimáveis em dinheiro relativas à utilização de bens
móveis ou imóveis de propriedade do doador ou à prestação de serviços próprios, desde que o valor estimado
não ultrapasse R$ 40.000,00 (quarenta mil reais) por doador”.
Desse modo, considerando a redação mais benéfica ao doador, constata-se que o conjunto de doações
efetivadas pelo(a) Representado(a) não extrapola o limite previsto na legislação, fato esse reconhecido pelo
Representante, o que enseja a extinção do feito, por ausência de interesse processual superveniente.
ANTE O EXPOSTO, em consonância com a última manifestação do Ministério Público Eleitoral, julgo EXTINTA a
presente representação, por reconhecer a superveniente falta de interesse processual, nos termos do art. 485,
VI, do Código de Processo Civil.
Publique-se. Registre-se.
Sem necessidade de intimação/notificação do(a) representado(a), uma vez que ainda não houve citação para
compor a lide.
Intime-se o Representante do Ministério Público Eleitoral por carga dos autos.
Com o trânsito em julgado, ARQUIVE-SE, com baixa respectiva.
Mossoró, 26 de fevereiro de 2018.
EDINO JALES DE ALMEIDA JUNIOR
Juiz Eleitoral da 34ª Zona, em Substituição Legal
SENTENÇA
Trate-se de REPRESENTAÇÃO ELEITORAL com pedido de tutela de urgência antecipada, movida pelo
MINISTÉRIO PÚBLICO ELEITORAL em face da pessoa física em epígrafe.
O objeto da representação é a apuração da ocorrência de doação irregular a candidato, acima do limite legal,
segundo informações enviadas pela Receita Federal do Brasil ao MPE, a partir de cruzamento de dados da
doação com os rendimentos do doador.
Em sede de liminar, o parquet pugnou pela quebra do sigilo fiscal da pessoa física representada com a
solicitação de informações à RFB quanto aos rendimentos declarados em 2016 (ano-calendário 2015) e o
montante doado pelo(a) representado(a).
Determinada a quebra de sigilo fiscal do(a) Representado(a), após realizados os procedimentos atinentes, os
autos retornaram ao Ministério Público, que requereu a extinção do feito sem resolução de mérito, nos termos do
art. 485, inciso VI, do Novo CPC.
Sem citação do(a) Representado(a), vieram os autos conclusos.
É o relatório. Decido.
No caso dos autos, verificou-se, após a quebra de sigilo fiscal, que o montante doado pelo(a) Representado(a),
na modalidade de doação estimável em dinheiro, não ofende às normas que regem as doações de pessoas
físicas.
Com efeito, o art. 23, §7º, da Lei nº 9.504/97 (art. 21, §2º, da Res. TSE nº 23.463/2015), em redação já alterada
no ano de 2017, prevê que o limite de doações em dinheiro “não se aplica a doações estimáveis em dinheiro
relativas à utilização de bens móveis ou imóveis de propriedade do doador, desde que o valor estimado não
ultrapasse R$ 80.000,00 (oitenta mil reais)”.
Remanescia dúvidas acerca da aplicação de tal limite às doações estimáveis em dinheiro quando a doação era
de serviços. A Lei nº 13.488/2017, entretanto, alterou a redação, passando o dispositivo a ter o seguinte teor: “o
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Ano 2018, Número 034 Natal, terça-feira, 27 de fevereiro de 2018 Página 27
limite previsto no § 1o deste artigo não se aplica a doações estimáveis em dinheiro relativas à utilização de bens
móveis ou imóveis de propriedade do doador ou à prestação de serviços próprios, desde que o valor estimado
não ultrapasse R$ 40.000,00 (quarenta mil reais) por doador”.
Desse modo, considerando a redação mais benéfica ao doador, constata-se que o conjunto de doações
efetivadas pelo(a) Representado(a) não extrapola o limite previsto na legislação, fato esse reconhecido pelo
Representante, o que enseja a extinção do feito, por ausência de interesse processual superveniente.
ANTE O EXPOSTO, em consonância com a última manifestação do Ministério Público Eleitoral, julgo EXTINTA a
presente representação, por reconhecer a superveniente falta de interesse processual, nos termos do art. 485,
VI, do Código de Processo Civil.
Publique-se. Registre-se.
Sem necessidade de intimação/notificação do(a) representado(a), uma vez que ainda não houve citação para
compor a lide.
Intime-se o Representante do Ministério Público Eleitoral por carga dos autos.
Com o trânsito em julgado, ARQUIVE-SE, com baixa respectiva.
Mossoró, 26 de fevereiro de 2018.
EDINO JALES DE ALMEIDA JUNIOR
Juiz Eleitoral da 34ª Zona, em Substituição Legal
SENTENÇA
Trate-se de REPRESENTAÇÃO ELEITORAL com pedido de tutela de urgência antecipada, movida pelo
MINISTÉRIO PÚBLICO ELEITORAL em face da pessoa física em epígrafe.
O objeto da representação é a apuração da ocorrência de doação irregular a candidato, acima do limite legal,
segundo informações enviadas pela Receita Federal do Brasil ao MPE, a partir de cruzamento de dados da
doação com os rendimentos do doador.
Em sede de liminar, o parquet pugnou pela quebra do sigilo fiscal da pessoa física representada com a
solicitação de informações à RFB quanto aos rendimentos declarados em 2016 (ano-calendário 2015) e o
montante doado pelo(a) representado(a).
Determinada a quebra de sigilo fiscal do(a) Representado(a), após realizados os procedimentos atinentes, os
autos retornaram ao Ministério Público, que requereu a extinção do feito sem resolução de mérito, nos termos do
art. 485, inciso VI, do Novo CPC.
Sem citação do(a) Representado(a), vieram os autos conclusos.
É o relatório. Decido.
No caso dos autos, verificou-se, após a quebra de sigilo fiscal, que o montante doado pelo(a) Representado(a),
na modalidade de doação estimável em dinheiro, não ofende às normas que regem as doações de pessoas
físicas.
Com efeito, o art. 23, §7º, da Lei nº 9.504/97 (art. 21, §2º, da Res. TSE nº 23.463/2015), em redação já alterada
no ano de 2017, prevê que o limite de doações em dinheiro “não se aplica a doações estimáveis em dinheiro
relativas à utilização de bens móveis ou imóveis de propriedade do doador, desde que o valor estimado não
ultrapasse R$ 80.000,00 (oitenta mil reais)”.
Remanescia dúvidas acerca da aplicação de tal limite às doações estimáveis em dinheiro quando a doação era
de serviços. A Lei nº 13.488/2017, entretanto, alterou a redação, passando o dispositivo a ter o seguinte teor: “o
o
limite previsto no § 1 deste artigo não se aplica a doações estimáveis em dinheiro relativas à utilização de bens
móveis ou imóveis de propriedade do doador ou à prestação de serviços próprios, desde que o valor estimado
não ultrapasse R$ 40.000,00 (quarenta mil reais) por doador”.
Desse modo, considerando a redação mais benéfica ao doador, constata-se que o conjunto de doações
efetivadas pelo(a) Representado(a) não extrapola o limite previsto na legislação, fato esse reconhecido pelo
Representante, o que enseja a extinção do feito, por ausência de interesse processual superveniente.
ANTE O EXPOSTO, em consonância com a última manifestação do Ministério Público Eleitoral, julgo EXTINTA a
presente representação, por reconhecer a superveniente falta de interesse processual, nos termos do art. 485,
VI, do Código de Processo Civil.
Publique-se. Registre-se.
Sem necessidade de intimação/notificação do(a) representado(a), uma vez que ainda não houve citação para
compor a lide.
Intime-se o Representante do Ministério Público Eleitoral por carga dos autos.
Com o trânsito em julgado, ARQUIVE-SE, com baixa respectiva.
Mossoró, 26 de fevereiro de 2018.
EDINO JALES DE ALMEIDA JUNIOR
Juiz Eleitoral da 34ª Zona, em Substituição Legal
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Ano 2018, Número 034 Natal, terça-feira, 27 de fevereiro de 2018 Página 28
SENTENÇA
Trate-se de REPRESENTAÇÃO ELEITORAL com pedido de tutela de urgência antecipada, movida pelo
MINISTÉRIO PÚBLICO ELEITORAL em face da pessoa física em epígrafe.
O objeto da representação é a apuração da ocorrência de doação irregular a candidato, acima do limite legal,
segundo informações enviadas pela Receita Federal do Brasil ao MPE, a partir de cruzamento de dados da
doação com os rendimentos do doador.
Em sede de liminar, o parquet pugnou pela quebra do sigilo fiscal da pessoa física representada com a
solicitação de informações à RFB quanto aos rendimentos declarados em 2016 (ano-calendário 2015) e o
montante doado pelo(a) representado(a).
Determinada a quebra de sigilo fiscal do(a) Representado(a), após realizados os procedimentos atinentes, os
autos retornaram ao Ministério Público, que requereu a extinção do feito sem resolução de mérito, nos termos do
art. 485, inciso VI, do Novo CPC.
Sem citação do(a) Representado(a), vieram os autos conclusos.
É o relatório. Decido.
No caso dos autos, verificou-se, após a quebra de sigilo fiscal, que o montante doado pelo(a) Representado(a),
na modalidade de doação estimável em dinheiro, não ofende às normas que regem as doações de pessoas
físicas.
Com efeito, o art. 23, §7º, da Lei nº 9.504/97 (art. 21, §2º, da Res. TSE nº 23.463/2015), em redação já alterada
no ano de 2017, prevê que o limite de doações em dinheiro “não se aplica a doações estimáveis em dinheiro
relativas à utilização de bens móveis ou imóveis de propriedade do doador, desde que o valor estimado não
ultrapasse R$ 80.000,00 (oitenta mil reais)”.
Remanescia dúvidas acerca da aplicação de tal limite às doações estimáveis em dinheiro quando a doação era
de serviços. A Lei nº 13.488/2017, entretanto, alterou a redação, passando o dispositivo a ter o seguinte teor: “o
o
limite previsto no § 1 deste artigo não se aplica a doações estimáveis em dinheiro relativas à utilização de bens
móveis ou imóveis de propriedade do doador ou à prestação de serviços próprios, desde que o valor estimado
não ultrapasse R$ 40.000,00 (quarenta mil reais) por doador”.
Desse modo, considerando a redação mais benéfica ao doador, constata-se que o conjunto de doações
efetivadas pelo(a) Representado(a) não extrapola o limite previsto na legislação, fato esse reconhecido pelo
Representante, o que enseja a extinção do feito, por ausência de interesse processual superveniente.
ANTE O EXPOSTO, em consonância com a última manifestação do Ministério Público Eleitoral, julgo EXTINTA a
presente representação, por reconhecer a superveniente falta de interesse processual, nos termos do art. 485,
VI, do Código de Processo Civil.
Publique-se. Registre-se.
Sem necessidade de intimação/notificação do(a) representado(a), uma vez que ainda não houve citação para
compor a lide.
Intime-se o Representante do Ministério Público Eleitoral por carga dos autos.
Com o trânsito em julgado, ARQUIVE-SE, com baixa respectiva.
Mossoró, 26 de fevereiro de 2018.
EDINO JALES DE ALMEIDA JUNIOR
Juiz Eleitoral da 34ª Zona, em Substituição Legal
SENTENÇA
Trate-se de REPRESENTAÇÃO ELEITORAL com pedido de tutela de urgência antecipada, movida pelo
MINISTÉRIO PÚBLICO ELEITORAL em face da pessoa física em epígrafe.
O objeto da representação é a apuração da ocorrência de doação irregular a candidato, acima do limite legal,
segundo informações enviadas pela Receita Federal do Brasil ao MPE, a partir de cruzamento de dados da
doação com os rendimentos do doador.
Em sede de liminar, o parquet pugnou pela quebra do sigilo fiscal da pessoa física representada com a
solicitação de informações à RFB quanto aos rendimentos declarados em 2016 (ano-calendário 2015) e o
montante doado pelo(a) representado(a).
____________________________________________________________________________________________________________________
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Ano 2018, Número 034 Natal, terça-feira, 27 de fevereiro de 2018 Página 29
Determinada a quebra de sigilo fiscal do(a) Representado(a), após realizados os procedimentos atinentes, os
autos retornaram ao Ministério Público, que requereu a extinção do feito sem resolução de mérito, nos termos do
art. 485, inciso VI, do Novo CPC.
Sem citação do(a) Representado(a), vieram os autos conclusos.
É o relatório. Decido.
No caso dos autos, verificou-se, após a quebra de sigilo fiscal, que o montante doado pelo(a) Representado(a),
na modalidade de doação estimável em dinheiro, não ofende às normas que regem as doações de pessoas
físicas.
Com efeito, o art. 23, §7º, da Lei nº 9.504/97 (art. 21, §2º, da Res. TSE nº 23.463/2015), em redação já alterada
no ano de 2017, prevê que o limite de doações em dinheiro “não se aplica a doações estimáveis em dinheiro
relativas à utilização de bens móveis ou imóveis de propriedade do doador, desde que o valor estimado não
ultrapasse R$ 80.000,00 (oitenta mil reais)”.
Remanescia dúvidas acerca da aplicação de tal limite às doações estimáveis em dinheiro quando a doação era
de serviços. A Lei nº 13.488/2017, entretanto, alterou a redação, passando o dispositivo a ter o seguinte teor: “o
o
limite previsto no § 1 deste artigo não se aplica a doações estimáveis em dinheiro relativas à utilização de bens
móveis ou imóveis de propriedade do doador ou à prestação de serviços próprios, desde que o valor estimado
não ultrapasse R$ 40.000,00 (quarenta mil reais) por doador”.
Desse modo, considerando a redação mais benéfica ao doador, constata-se que o conjunto de doações
efetivadas pelo(a) Representado(a) não extrapola o limite previsto na legislação, fato esse reconhecido pelo
Representante, o que enseja a extinção do feito, por ausência de interesse processual superveniente.
ANTE O EXPOSTO, em consonância com a última manifestação do Ministério Público Eleitoral, julgo EXTINTA a
presente representação, por reconhecer a superveniente falta de interesse processual, nos termos do art. 485,
VI, do Código de Processo Civil.
Publique-se. Registre-se.
Sem necessidade de intimação/notificação do(a) representado(a), uma vez que ainda não houve citação para
compor a lide.
Intime-se o Representante do Ministério Público Eleitoral por carga dos autos.
Com o trânsito em julgado, ARQUIVE-SE, com baixa respectiva.
Mossoró, 26 de fevereiro de 2018.
EDINO JALES DE ALMEIDA JUNIOR
Juiz Eleitoral da 34ª Zona, em Substituição Legal
SENTENÇA
Trate-se de REPRESENTAÇÃO ELEITORAL com pedido de tutela de urgência antecipada, movida pelo
MINISTÉRIO PÚBLICO ELEITORAL em face da pessoa física em epígrafe.
O objeto da representação é a apuração da ocorrência de doação irregular a candidato, acima do limite legal,
segundo informações enviadas pela Receita Federal do Brasil ao MPE, a partir de cruzamento de dados da
doação com os rendimentos do doador.
Em sede de liminar, o parquet pugnou pela quebra do sigilo fiscal da pessoa física representada com a
solicitação de informações à RFB quanto aos rendimentos declarados em 2016 (ano-calendário 2015) e o
montante doado pelo(a) representado(a).
Determinada a quebra de sigilo fiscal do(a) Representado(a), após realizados os procedimentos atinentes, os
autos retornaram ao Ministério Público, que requereu a extinção do feito sem resolução de mérito, nos termos do
art. 485, inciso VI, do Novo CPC.
Sem citação do(a) Representado(a), vieram os autos conclusos.
É o relatório. Decido.
No caso dos autos, verificou-se, após a quebra de sigilo fiscal, que o montante doado pelo(a) Representado(a),
na modalidade de doação estimável em dinheiro, não ofende às normas que regem as doações de pessoas
físicas.
Com efeito, o art. 23, §7º, da Lei nº 9.504/97 (art. 21, §2º, da Res. TSE nº 23.463/2015), em redação já alterada
no ano de 2017, prevê que o limite de doações em dinheiro “não se aplica a doações estimáveis em dinheiro
relativas à utilização de bens móveis ou imóveis de propriedade do doador, desde que o valor estimado não
ultrapasse R$ 80.000,00 (oitenta mil reais)”.
Remanescia dúvidas acerca da aplicação de tal limite às doações estimáveis em dinheiro quando a doação era
de serviços. A Lei nº 13.488/2017, entretanto, alterou a redação, passando o dispositivo a ter o seguinte teor: “o
o
limite previsto no § 1 deste artigo não se aplica a doações estimáveis em dinheiro relativas à utilização de bens
móveis ou imóveis de propriedade do doador ou à prestação de serviços próprios, desde que o valor estimado
não ultrapasse R$ 40.000,00 (quarenta mil reais) por doador”.
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24.8.2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil, podendo ser acessado no endereço eletrônico
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Ano 2018, Número 034 Natal, terça-feira, 27 de fevereiro de 2018 Página 30
Desse modo, considerando a redação mais benéfica ao doador, constata-se que o conjunto de doações
efetivadas pelo(a) Representado(a) não extrapola o limite previsto na legislação, fato esse reconhecido pelo
Representante, o que enseja a extinção do feito, por ausência de interesse processual superveniente.
ANTE O EXPOSTO, em consonância com a última manifestação do Ministério Público Eleitoral, julgo EXTINTA a
presente representação, por reconhecer a superveniente falta de interesse processual, nos termos do art. 485,
VI, do Código de Processo Civil.
Publique-se. Registre-se.
Sem necessidade de intimação/notificação do(a) representado(a), uma vez que ainda não houve citação para
compor a lide.
Intime-se o Representante do Ministério Público Eleitoral por carga dos autos.
Com o trânsito em julgado, ARQUIVE-SE, com baixa respectiva.
Mossoró, 26 de fevereiro de 2018.
EDINO JALES DE ALMEIDA JUNIOR
Juiz Eleitoral da 34ª Zona, em Substituição Legal
DECISÕES E DESPACHOS
DESPACHO
Vistos, etc.
Negado provimento ao recurso pelo Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Norte, mantendo-se os termos
da sentença de fls. 180/185v, que julgou improcedente a representação eleitoral, determino o arquivamento do
feito com o registro de baixa no sistema SADP.
EDITAIS
Considerando que nos assentamentos cartorários da Justiça Eleitoral (SGIP) não há diretório/comissão municipal
de Apodi em vigor, na presente data, dos partidos PDT – Partido Democrático Trabalhista, PTB – Partido
Trabalhista Brasileiro e PSOL – Partido Socialismo e Liberdade.
FAZ SABER, a todos quantos virem o presente edital, ou dele conhecimento tiverem, que tramita neste Cartório
Eleitoral processos de prestação de contas abaixo descritos, cuja sentença declarou como “Não prestadas” as
contas de campanha dos partidos referidos, relativas às eleições municipais 2016, com fulcro no art. 45, §4º, VI,
c/c art. 68, IV, “a”, da Res. TSE nº 23.463/2015. E que, está decretada a perda do direito de recebimento de cota
do Fundo Partidário, conforme art. 73, II, da Res. TSE nº 23.463/2015.
Ficam assim intimados, todos os interessados nos autos relacionados abaixo, da ciência da referida sentença,
cuja cópia poderá ser obtida no Diário da Justiça Eletrônico do TRE-RN (http://www.tre-
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Diário da Justiça Eleitoral do Tribunal Regional Eleitoral. Documento assinado digitalmente conforme MP n. 2.200-2/2001 de
24.8.2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil, podendo ser acessado no endereço eletrônico
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Ano 2018, Número 034 Natal, terça-feira, 27 de fevereiro de 2018 Página 31
PARTIDOS
(Comissão/Diretório de Apodi) PROCESSO Nº. DATA DE PUBLICAÇÃO NO DJE
Pelo que mandou a MM. Juíza Eleitoral publicar o presente edital, com prazo de 20 (vinte) dias. E para que a
ninguém seja dado o direito de alegar desconhecimento, mandou a MM. Juíza Eleitoral afixar o presente edital
no lugar de costume.
Dado e passado no Cartório Eleitoral desta 35ª Zona Eleitoral – APODI (RN), aos 26 (vinte e seis) dias do mês
de fevereiro do ano de 2018, eu, Thiago Capistrano Andrade, Chefe do Cartório Eleitoral, o digitei e subscrevi.
EDITAIS
EDITAL 004-2018
EDITAL N.º 004/2018-41ªZE
O Excelentíssimo Senhor, Dr. DANIEL AUGUSTO FREIRE DE LUCENA E COUTO MAURÍCIO, MM. Juiz desta
41ª Zona Eleitoral, Circunscrição Eleitoral do Estado do Rio Grande do Norte, no uso de suas atribuições legais,
TORNA PÚBLICO ao Ministério Público, Partidos Políticos e demais interessados, em cumprimento ao art. 45,
inciso I, da Resolução TSE n.º 23.464/2015, a relação de todos os órgãos partidários e respectivos responsáveis
que apresentaram a declaração de ausência de movimentação de recursos, facultando a qualquer interessado,
no prazo de 3 (três) dias contados da publicação do edital, a apresentação de impugnação que deve ser
apresentada em petição fundamentada e acompanhada das provas que demonstrem a existência de
movimentação financeira ou de bens estimáveis no período:
PARTIDO MUNICÍPIO RESPONSÁVEIS
PP TENENTE PRESIDENTE: VERA LÚCIA ALVES
ANANIAS/RN TESOUREIRO(A): MARIA ROSANA ARAUJO MONTE
E para que lhe dê ampla divulgação, mandou expedir o presente Edital, devendo ser afixado no local de
costume, no Cartório Eleitoral desta Zona, e publicado no Diário da Justiça Eletrônico. Dado e passado neste
município de Alexandria, em 26/02/2018. Eu, _____ Diego Marinheiro Cordenonse, Chefe do Cartório, digitei o
presente edital, e assino DE ORDEM do MM. Juiz Eleitoral.
SENTENÇAS
Emitido relatório conclusivo do órgão técnico à fl. 28, solicitou-se diligência dos autos para apresentação das
peças relacionadas no exame, sendo o partido intimado conforme fls. 30/31.
O cartório emitiu Parecer Conclusivo, às fls. 36/37, opinando pela aprovação das contas com ressalvas, por
entender que as impropriedades encontradas não representam dano ao erário, assim como não têm o condão de
comprometer a regularidade das contas apresentadas.
De igual modo, instado a se manifestar, o Ministério Público Eleitoral manifestou-se pela aprovação com
ressalvas das contas apresentadas à fl.39.
É o relatório. DECIDO.
A análise das contas do PARTIDO PODEMOS – PODE (SEVERIANO MELO), referente ao exercício financeiro
do ano de 2016, revelou as seguintes irregularidades, a saber, não apresentou a certidão de regularidade do
Conselho Regional de Contabilidade do profissional de contabilidade, nem apresentou relação com os dirigentes
do partido.
Observa-se que as irregularidades acima identificadas não chegaram a comprometer a regularidade e a
confiabilidade das contas apresentadas, uma vez que os documentos apresentados nos autos, apesar de
atenderem apenas parcialmente às exigências da legislação, permitiram verificar a movimentação financeira do
órgão partidário, razão pela qual devem ser julgadas aprovadas com ressalvas, como prevê o artigo 46, II, da
Resolução TSE nº 23.464/2015.
Ante o exposto, JULGO como APROVADAS COM RESSALVAS as contas do exercício financeiro do ano de
2016 do PARTIDO PODEMOS – PODE (SEVERIANO MELO), com fulcro no artigo 46, II, da Resolução TSE nº
23.464/2015.
Publique-se, Registre-se. Ciência pessoal ao MPE.
Decorrido o prazo legal sem recurso, insira-se a informação no SICO e SADP.
Após, ARQUIVEM-SE os autos com as cautelas legais.
Apodi/RN, 19 de outubro de 2018.
EDUARDO NERI NEGREIROS
Juiz Eleitoral da 45ª ZE
DECISÕES E DESPACHOS
AIJE nº 0000186-50.2016.6.20.0049
INVESTIGANTE: COLIGAÇÃO UPANEMA EM BOAS MÃOS, PP, PMDB, PT, PSD E PC DO B
ADVOGADO: ELISON ISAAC DA SILVA PEREIRA – OAB : 12501/RN
INVESTIGADO: LUIZ JAIRO BEZERRA DE MENDONÇA
INVESTIGADO: ANTONIO ANÍZIO BEZERRA JÚNIOR
ADVOGADO: CRISTIANO LUIZ BARROS FERNANDES DA COSTA – OAB: 5695/RN
ADVOGADO: MURILO MARIZ DE FARIA NETO – OAB : 5691/RN
ADEVOGADO: RAFAELLA DE MELO SOUZA RODRIGUES REBOUÇAS – OAB: 6808/RN
ADVOGADO: GABRIELLA DE MELO SOUZA RODRIGUES REBOUÇAS – OAB : 6747/RN
ADVOGADO: ISABELLA DE MELO SOUZA RODRIGUES REBOUÇAS – OAB: 8147/RN
ADVOGADO: BARROS, MARIZ & REBOUÇAS ADVOGADOS – OAB: 237/RN
DECISÃO
Trata-se de ação de investigação judicial eleitoral, na qual a parte autora fez vários
requerimentos de diligência de produção de provas.
Como salientou o Ministério Público em sua manifestação, a parte autora apresentou uma
multiplicidade de supostos fatos irregulares e requereu de forma genérica a quebra de sigilos bancário e fiscal de
mais de 43 pessoas físicas, bem com a impugnação a doações de cessão de bens e serviços de mais de 16
pessoas.
Observa-se que existe falta de congruência lógica entre os fatos e o pedido, porquanto é
preciso que a parte autora aponte com clareza a causa de pedir, a fim de ensejar prosseguimento da ação, pois
se não for saneado enseja ausência de pressuposto de constituição válida processual.
No caso concreto, a parte autora alegou: irregularidade de prestação de contas
incompatibilidade de preços praticados no mercado, porém não apontou tais seriam os preços médios
praticados.
Também alegou, de forma genérica, a incompatibilidade da condição social e econômica de
vários doadores de dinheiro sem apontar nenhum caso concreto e específico, melhor dizendo, quais os doadores
não teríamos rendimentos compatíveis.
POSTO ISSO, determino a intimação da parte autora para emendar e complementar a petição
inicial a fim de sanar os vícios acima apontados, no prazo de 15 dias, sob pena de extinção do processo sem
resolução do mérito.
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Ano 2018, Número 034 Natal, terça-feira, 27 de fevereiro de 2018 Página 34
PORTARIAS
O Exmo. Sr. Dr. TIAGO NEVES CÂMARA, Juiz Eleitoral da 67ª Zona, no uso de suas atribuições
legais
Considerando a realização da Revisão Eleitoral Biométrica, a partir de 21 de fevereiro de 2018 até 27 de março
de 208, nos Municípios de Arês e Senador Georgino Avelino, compreendidos por esta circunscrição eleitoral,
para atualização dos dados constantes do cadastro eleitoral, visando à implantação de nova sistemática de
identificação do eleitor, mediante inclusão de dados biométricos e fotografia, e com fins de atendimento das
disposições previstas no Provimento n.º 010/2018-CRERN;
RESOLVE:
Art. 1.º Autorizar a condução do carro de patrimônio do TRE/RN, enquanto permanecer cedido a esta zona
eleitoral, pelos servidores LANNA PATRÍCIA DA SILVA, JUSSARA DE GOIS BORBA MELO DINIZ e GIL
RICARDO ALVES, habilitados para tanto pelo DETRAN-RN.
DEMAIS MATÉRIAS
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