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Cilene Volkmer 1
Marisa Monticelli 2
Kenya Schmidt Reibnitz 2
Odaléa Maria Brüggemann 2
Fabiana Flores Sperandio 3
Abstract Urinary incontinence has broad reper- Resumo A Incontinência Urinária repercute
cussions on female daily life. The objective of this amplamente no viver feminino. O objetivo deste
study was to conduct a systematic review seeking estudo foi realizar uma revisão sistemática en-
to analyze results of qualitative research concern- volvendo os resultados das pesquisas com aborda-
ing female urinary incontinence published prior gem qualitativa publicadas sobre incontinência
to 2009. After an electronic search, 53 research urinária feminina, até o ano de 2009. Após busca
reports were identified with 30 fulfilling the ex- eletrônica, 53 relatos de pesquisa foram identifi-
clusion and inclusion criteria. After classificati- cados e 30 atenderam aos critérios de inclusão e
on according to the Critical Appraisal Skills Pro- exclusão. Estes estudos foram avaliados e classifi-
gram, 13 constituted the analytical body for re- cados segundo o Critical Appraisal Skills Program-
view. The data were synthesized according to the me, sendo que 13 constituíram o corpus analítico
meta-ethnographical approach through recipro- da revisão. Os dados foram sintetizados pela abor-
cal translation. Two categories emerged: life ex- dagem metaetnográfica, através do processo de in-
periences among incontinent women; and pro- terpretação denominado “reciprocal translation”.
posals for care models for incontinent women. The Duas categorias emergiram dos estudos: experi-
restructuring of one’s personal life metacategory ências de vida de mulheres incontinentes e pro-
points to individual adjustments necessary for posta de modelos para assistência a mulheres in-
dealing with the problem. In essence, the results continentes. A metacategoria reestruturação da
reveal the option of the majority of women facing vida pessoal aponta para os ajustes individuais
1
the loss of urine “silently” and point to the need necessários para lidar com o problema. Em sínte-
Curso de Doutorado em
Enfermagem, for professionals to understand family percepti- se, os resultados demonstram a opção da maioria
Universidade Federal de ons in order to better comprehend the personal, das mulheres em enfrentar a perda de urina “si-
Santa Catarina. Rua
family, and social implications involved in fema- lenciosamente” e apontam para a necessidade de
Presidente Coutinho 579/
607, Centro. le urinary incontinence. conhecermos as percepções da família e profissio-
88015-231 Florianopolis Key words Urinary incontinence, Women’s he- nais envolvidos, para melhor compreensão das im-
SC. cilenev@gmail.com
2
alth, Female literature review as a qualitative plicações pessoais, familiares e sociais da inconti-
Programa de Pós-
Graduação em Enfermagem. research topic nência urinária feminina.
Universidade Federal de Palavras-chave Incontinência urinária, Saúde
Santa Catarina.
3
Curso de Fisioterapia,
da mulher, Feminina, Literatura de revisão como
Universidade do Estado de assunto, Pesquisa qualitativa
Santa Catarina.
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Volkmer C et al.
lizando, portanto, o corpus analítico de treze es- Em relação à fundamentação teórica, a mai-
tudos qualitativos. oria dos estudos esteve embasada na Antropo-
logia (cinco) e no referencial da Qualidade de
Vida (quatro). Os outros estudos fundamenta-
Resultados ram-se na Fenomenologia (três) e em padrões
culturais, sociais e históricos implicados nos sig-
Os treze estudos analisados pelo CASP30 estão nificados da IU (um).
listados no Quadro 1, caracterizados por autor e Quanto aos países de origem, dos treze estu-
ano, país de origem do estudo, participantes, ida- dos qualitativos sobre IU feminina, a maioria foi
de dos participantes, foco de interesse dos estu- realizada nos E.U.A. (cinco) e Suécia (quatro) e,
dos, método/técnica de coleta de dados e a classi- ainda, em relação à origem, pode-se ressaltar duas
ficação segundo o CASP. desenvolvidas no Brasil, com publicação em 2007
Basu e Reino Unido 17 mulheres (com 33 a 76 anos Barreiras para busca de Grounded Theory B
Duckett33 problemas urinários tratamento /Entrevista não
recorrentes ou estruturada
persistentes após
cirurgia)
continua
2707
Quadro 1. continuação
Autor/Ano País Participantes Idade Foco de interesse dos Método/técnica Classificação
estudos coleta de dados segundo o
CASP
Doshani Reino Unido 24 mulheres (que Grupo 1: de Vivência de mulheres Grupo focal B
et al.39 participavam de grupos 30 a 60 incontinentes em uma
pré-existentes de Grupo 2: de cultura diferente
mulheres e o estado de 60 a 85 anos daquela de origem
continência não era
conhecido)
“Toda vez que ela tem uma má experiência, car solução, o que acarretou na opção pelo cui-
aprende a partir dela e continua a se mover em dado profissional e na resolução do problema34.
direção à melhoria ou bem-estar”43. “Este estudo destaca as experiências multifa-
Processo de vitimização – houve relatos de cetadas e em curso de mulheres vivendo com UI
mulheres que enfatizaram que a IU é apenas uma [...] descreveram partilha, gestão, preocupação,
parte na longa história de vida, muitas vezes procura, encontro com os prestadores de cuida-
marcada por vários problemas de saúde, por dos de saúde e resolução do problema”34.
abusos sofridos por homens, membros da fa- Ainda podemos ressaltar um terceiro estudo,
mília e sociedade. Estas mulheres não demons- demonstrando que as mulheres incontinentes
traram interesse em cuidado profissional e, ape- descreveram o ciclo experencial em três passos:
sar de conseguirem identificar estratégias de ma- 1º- controlar a situação, por meio do uso de es-
nejo da IU, foram incapazes de tomar atitudes tratégias, cuidados e planejamento; 2º- aceitar a
em busca de melhoria ou bem-estar43. IU, mediante a manutenção do controle adquiri-
“Suas memórias de IU [...] são dolorosas. do; 3º- normalizar a situação, quando as restri-
Ela vive com múltiplos problemas de saúde, mas ções passavam a ser consideradas como rotinei-
sua narrativa raramente inclui profissionais da ras e normais. Através da normalidade garanti-
saúde. Ao contrário, ela foca em ‘abuso’ e ‘vitimi- da, as mulheres reduziam a ameaça à autoestima
zação’ […]”43. e conduziam a vida normalmente. Estas mulhe-
“[…] durante a segunda entrevista, a Sra. R. res optaram por experienciar a IU sem apoio
foi perguntada se poderia dar um título ou nome profissional, ao contrário das mulheres dos dois
para sua história de UI. Sem hesitar, ela disse: estudos anteriores44.
“Eu tenho [...], ‘minha vagina tem sido muito “[...] elas poderiam ajustar suas rotinas para
utilizada’ (Risos)”43. se manter no controle do processo de eliminação
urinária e, assim, conter as ameaças à autoesti-
Ciclo experencial ma. Se as mulheres estavam no comando, era
possível aceitar a IU e levar uma vida ‘normal’”44.
Foi possível observar que três estudos abor-
daram a experiência das mulheres incontinentes Proposta de modelos
através de situações e momentos conectados e para assistência a mulheres incontinentes
progressivos, que passamos a denominar “ciclo
experencial”, e que geralmente envolviam um pro- Além das experiências das mulheres inconti-
cesso com princípio, desenvolvimento e desfecho nentes, propostas de modelos de assistência tam-
em relação à condição de perda urinária, porém bém foram encontradas nos resultados, na ten-
através de diferentes percursos e alternativas34,40,44. tativa de auxiliar os profissionais de saúde na
Um dos estudos demonstrou que as mulhe- abordagem deste tema. Os quais foram organi-
res estiveram primeiramente em uma situação zados em duas subcategorias: cultural e compor-
de vulnerabilidade, que acabou por desencadear tamental.
uma série de sentimentos negativos, mas que, a
partir da conscientização da dificuldade vivenci- Modelo cultural
ada, elas buscaram estratégias para controlar o
problema. Após conseguirem o controle, passa- A proposta de desenvolver um modelo cul-
ram a compreender e a aceitar a situação, se fa- tural teve o intuito de preparar os profissionais
miliarizando com as limitações e com as novas de saúde no sentido de ajudar mulheres inconti-
necessidades40. nentes na definição de suas experiências com a
“[…] o significado da experiência de vida das IU. A contribuição para o entendimento de que
mulheres com IU é a impotência [...] estar em as percepções das mulheres incontinentes são
uma situação vulnerável […]. Entretanto, mu- distintas das percepções dos profissionais envol-
lheres no presente estudo estão se esforçando vidos nesta área surgiu mediante a interpretação
para o ajuste e para controlar a IU, recuperando das narrativas das mulheres participantes e das
o poder”40. representações dos meios de comunicação sobre
No entanto, também ficou evidente em ou- a IU feminina42.
tro estudo que algumas mulheres optaram por, O modelo cultural construído pelas mulheres
em primeiro lugar, compartilhar a situação e ten- representou uma questão de gênero, pois elas acre-
tar se adequar à nova rotina, mas não deixando ditaram que perdiam a “autoridade”, ou o respei-
de se preocupar com a perda urinária e indo bus- to da sociedade, por serem incontinentes, e que a
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lheres estudadas relacionou o início das perdas médicos eram incongruentes com seus desejos e
urinárias às disfunções do assoalho pélvico ou sugeriram métodos não-invasivos, como exercí-
da bexiga, enquanto outras consideraram que o cios perineais e perda de peso. As mulheres afir-
estilo de vida ou atributos pessoais (estar acima mam que procuram auxílio profissional quando
do peso, beber líquido em excesso e esperar mui- percebem que seus sintomas são graves o sufici-
to tempo para urinar), ou ainda, envelhecimen- ente para esta atitude49. A maioria das mulheres
to, hereditariedade, medicações, gestações e me- demonstra preferência por médicos do sexo fe-
nopausa também eram responsáveis pelo pro- minino e quando encaminhadas a outros profis-
blema. A maioria das mulheres do estudo citado sionais da saúde, como fisioterapeutas, relatam
acreditava que a IU era simplesmente uma parte dificuldade em compreender a razão dos exercí-
normal de ser mulher, fato observado em gran- cios perineais e a incapacidade de realizá-los re-
de parte dos estudos qualitativos analisados nesta gularmente, ou ainda, em observar os benefícios
revisão. dos mesmos50.
A questão cultural também foi abordada no O motivo das mulheres optarem por não
estudo de Li et al.48, que retratou as influências buscar tratamento, mantendo a situação de so-
das normas culturais chinesas e o estigma social frimento e a necessidade de constantes adapta-
em torno da IU, demonstrando que a mesma é ções, pode ser atribuído à desesperança, à de-
uma situação considerada humilhante e muito pressão e ao constrangimento de ter que com-
vergonhosa para ser revelada a outros indivídu- partilhar sua condição com outros indivíduos.
os. Mulheres com cultura muçulmana que vivi- O processo de negação e de evitar admitir a con-
am em países europeus relataram a interferência dição levam as sofredoras a um desgaste físico e
da IU nas rotinas religiosas, além da crença de emocional acentuado51. No entanto, mulheres
que não deveriam abordar este assunto com os muçulmanas acreditam que as doenças são de-
maridos, devido ao grande papel da vergonha signadas por Deus (Alá) e, da mesma forma, têm
na diferença entre os sexos nas culturas muçul- fé de que a IU, assim como qualquer outra enfer-
manas, associados ao fato da cultura desencora- midade, pode ser curada por Deus e confiam na
jar a consulta de mulheres com médicos do sexo cura do problema, demonstrando expectativas
masculino49,50. positivas50.
As experiências das mulheres incontinentes O modo de vivenciar a IU, mediante um ciclo
também fazem referência ao modo de enfrenta- experencial, apresentado por mulheres de alguns
mento da IU e uma das formas mais recorrentes dos estudos analisados é similar às experiências
de lidar com o problema foi a autogestão das de mulheres do estudo de MacDonald e Butller45,
perdas urinárias. As estratégias próprias para que iniciaram o processo através da quebra do
controle da IU estão relacionadas ao uso de ab- silêncio em relação à perda urinária. Em seguida,
sorventes, utilização frequente de banheiros, di- passaram a usar estratégias para enfrentar as
minuição da ingesta hídrica e ao fato de deixar de dificuldades e a aceitar apoio profissional, bus-
realizar algumas atividades, embora o medo e a cando uma melhor qualidade de vida.
preocupação em falhar na escolha e na imple- A preocupação com a maneira com que pro-
mentação das estratégias possam aumentar a fissionais de saúde auxiliam mulheres inconti-
ansiedade das mulheres incontinentes48,51. As vi- nentes trouxe à luz duas propostas de modelos
vências de diferentes significados da IU para cada de assistência. Uma delas mostra como o mode-
indivíduo acabam determinando formas dife- lo cultural construído pelas mulheres incontinen-
renciadas de autocuidado, muitas vezes com as tes difere daquele profissional construído pela
mulheres desprezando o apoio de profissionais mídia. Skoner e Haylor52 também assinalam que
de saúde, pois o sucesso do uso das estratégias as mulheres percebem e lidam com a IU de modo
pode contribuir para que o problema não seja diferente da comunidade médica. Mulheres nor-
revelado27. Deste modo, podemos perceber que malizam a IU, enquanto os profissionais a medi-
a autogestão da IU é motivada por um desejo de calizam, as mulheres lidam com a IU dentro de
viver as vidas tão normalmente quanto possível, um padrão de normalidade e os profissionais
a despeito de ser incontinente52. lidam com um padrão de enfermidade.
Outra forma de enfrentar a IU foi a busca Do ponto de vista da prevenção da IU femi-
por apoio profissional, no entanto, o estudo de nina, não foi observado nos estudos analisados
Skoner e Haylor52 mostrou que as mulheres que a abordagem deste tema pelas mulheres partici-
tomaram esta atitude tiveram o entendimento pantes. Contudo, o de Shamlyan et al.10 aponta
de que os tratamentos invasivos oferecidos pelos que mudanças no estilo de vida poderiam evitar
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Colaboradores
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