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Introdução
Atribuições da Auditoria Fiscal
Período de Abrangência do Trabalho de Auditoria Fiscal
Documentação Necessária para elaboração da Auditoria Fiscal
Dados da empresa Auditada
Documentos de Cadastro da empresa auditada
Papéis de Trabalho
Relatório
Cadastro do Fornecedor
Créditos de ICMS efetuados
Créditos de IPI efetuados
Escrituração de Nota Fiscal de Entradas de fornecedores , no livro Registro de Entradas
3. LIVROS FISCAIS
Registro de Entradas
Registro de Saídas
Registro de Inventário
Livro Registro de Utilização de Documentos Fiscais e Termos de Ocorrências
Escrituração Fiscal Digital - EFD
Vendas a Ordem
Remessa de mercadoria para industrialização
Venda para Entrega Futura
Zona Franca de Manaus
Amostra Grátis
Armazém Geral
Consignação
Construção Civil
Demonstração
Depósito Fechado
Devolução
Doação
Drawback
Comodato
Mútuo
Exportação
Exposição ou feiras
Importação
Locação
Mostruário
Sucatas, Aparas e Ferro Velho
Transferência de Mercadoria
Transferência de Bens Ativo Fixo e Material de Consumo
Vasilhames, Recipientes e Embalagens
Vendas de Bens do Ativo Fixo
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Operações de entradas
Aquisição de material de uso e consumo com ICMS diferido
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Operações de entradas
Créditos de ICMS não aproveitados.
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INTRODUÇÃO
Nesta obra é apresentada a base prática de auditoria fiscal na área de ICMS, IPI e ISS,
incluindo exemplos de relatórios, de acordo com a legislação fiscal vigente.
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A auditoria fiscal na área fiscal (ICMS, IPI e ISS) é vital para a saúde financeira da empresa,
pois em virtude de inúmeras normas impostas pelo fisco (federal, estadual, municipal), o
contribuinte pode estar sendo onerado, em razão de procedimentos adotados pela pessoa
responsável pela elaboração de tais tarefas.
A auditoria fiscal de ICMS, IPI e ISS têm por objetivo as seguintes atribuições:
Para se ter uma boa amostragem nos trabalhos de auditoria fiscal de ICMS, IPI e ISS, devemos
primeiramente observar o ano base que devemos efetuar a verificação, depois então devemos
trabalhar com base nos últimos três meses de apuração fechado e, conforme a operação e/ou
prestação, retroage, aumentando o período auditado do caso concreto, com a finalidade de tornar
mais confiável a ocorrência evidenciada.
Para efetuar o trabalho de elaboração da auditoria fiscal, obrigatoriamente faz-se necessário ter
em mãos documentos que dão suporte ao bom andamento do trabalho desenvolvido, antes de
iniciar a auditoria, devemos solicitar os seguintes documentos, conforme o caso:
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4) Livros Fiscais
5) Guias de ICMS
Primeiramente, temos que coletar os dados inerentes à empresa que será auditada.
2) A empresa possui demais filiais, se afirmativa, mencionar os dados elencados acima das
referidas filiais.
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Inicialmente, para efetuar o cadastro da empresa auditada, devemos ter em nossa pasta de
trabalho os seguintes documentos fiscais, que serão fornecidos pelo cliente objeto do trabalho.
1) Cartão CPJ
2) Cartão comprovante da Inscrição Estadual
3) Comprovante da Inscrição Municipal
4) Certidão Negativa Federal
5) Certidão Negativa Estadual
6) Certidão Negativa Municipal
PAPÉIS DE TRABALHO
Em geral, é importante que o Auditor faça fotocópia dos documentos que contêm incorreções
para constarem no seu arquivo e serem utilizadas como prova em contestações por parte do
cliente;
RELATÓRIO
O trabalho do Auditor se resume no relatório, portanto deve levantar com clareza todos os dados
que vão fazer parte do relatório de auditoria.
Antes do término dos trabalhos, o Auditor deverá apresentar e discutir os pontos levantados com
o responsável pelo Setor Fiscal, caso permaneça alguma dúvida pode-se retornar às análises.
Essa discussão evita muitas vezes de refazer o relatório ou chegar alguma informação incorreta
à Diretoria da empresa, um excelente relatório pode ser ofuscado por um ponto mal colocado ou
redigido.
Para o bom andamento do trabalho, o relatório pode ser iniciado e desenvolvido no cliente, e
concluído no escritório, para isso, os Modelos de Relatórios de Auditoria constantes desta obra
irão facilitar o desempenho do auditor.
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Selecionar algumas notas fiscais do fornecedor (empresas menos conhecidas que podem
levantar suspeitas) e, através do site www.sintegra.gov.br consultar, se a empresa esta cadastrada
normalmente do ICMS e, se todos os seus dados estão de acordo com o mencionado na nota
fiscal.
a) Está sendo aproveitado o crédito do ICMS destacado nas notas fiscais referente à compra
de matérias-primas destinadas para industrialização, em que as saídas sejam tributadas pelo
ICMS.
b1) Primeiramente deve ser verificado o cálculo do ICMS destacado nos documentos fiscais
de entrada, para certificar se está correto. Se o valor do ICMS destacado vier acima
do
permitido, o crédito deve ser efetuado pelo valor correto. Igualmente se o valor vier
a
menor, deve ser solicitada ao fornecedor uma nota fiscal complementar do ICMS.
b) Verificar se, nas operações internas, quando a mercadoria gerar direito ao crédito do
ICMS, se a mercadoria adquirida tem redução da base de cálculo e se o fornecedor reduziu a
base de cálculo.
A redução da base de cálculo nas aquisições dentro do Estado existe em quase todos os Estados,
com o objetivo de incentivar a aquisição de mercadorias da indústria do próprio Estado.
Mesmo que o fornecedor destaque a maior o valor do ICMS, será devido para crédito apenas o
valor do ICMS calculado na base reduzida. Recomendar carta de correção do fornecedor e o
estorno do respectivo crédito a maior.
Exemplo:
c) Verificar se, quando a mercadoria gerar direito ao crédito do ICMS, o valor do IPI, não
fez parte da base de cálculo do ICMS.
Caso o ICMS tenha sido calculado com a inclusão do IPI na base, o valor a ser creditado será
apenas o valor do ICMS calculado sobre a base da nota fiscal, menos o IPI.
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d) Verificar se, nas operações internas, quando a mercadoria destina-se a material de uso e
consumo, ou ativo imobilizado, se o fornecedor não reduziu a base de cálculo, para o
percentual, que resulte em uma carga tributária a alíquota de 12%, se o fornecedor efetuou,
instruir o setor comercial da empresa, para que no momento da confecção do pedido, seja,
informado a destinação correta que será dada ao produto (uso final) ao fornecedor, para que
este efetue a correta tributação do ICMS.
Quando a mercadoria for destinada a material de consumo e/ou ativo imobilizado, a tributação
é normal, não há redução.
A empresa vem efetuando o crédito do ICMS pago e destacado nas notas fiscais de aquisição de
Insumos, utilizado na fabricação do produto final.
A nota fiscal vem sendo escriturada no Livro Registro de Entradas com CFOP correto – 1.101 –
Aquisição dentro do estado e 2.101 – Aquisição Fora do estado.
A empresa vem efetuando o crédito do ICMS pago e destacado nas notas fiscais de aquisição de
Produto Intermediário, ou seja, produto que mesmo não fazendo parte do produto final, se
desgasta, no processo produtivo, na fabricação do produto final.
A nota fiscal vem sendo escriturada no Livro Registro de Entradas com CFOP correto – 1.101 –
Aquisição dentro do estado e 2.101 – Aquisição Fora do estado.
A empresa vem efetuando o crédito do ICMS pago e destacado nas notas fiscais de aquisição de
Embalagem, utilizado no produto final.
A nota fiscal vem sendo escriturada no Livro Registro de Entradas com CFOP correto –
A empresa vem efetuando o crédito do ICMS pago e destacado nas notas fiscais de aquisição de
produto para Revenda.
A nota fiscal vem sendo escriturada no Livro Registro de Entradas com CFOP correto – 1.102 –
Aquisição dentro do estado e 2.102 – Aquisição Fora do estado.
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1. Vem sendo efetuado, o valor do ICMS, pago e destacado nas faturas de energia elétrica,
efetivamente utilizado no processo produtivo, Pois o artigo 24, § 8.º, do RICMS/PR, prevê
somente da direito ao crédito do ICMS, a energia elétrica utilizada no processo de
industrialização, ou quando for seu consumo resultar em operações para o exterior.
2. Para comprovar o efetivo consumo, deve ser verificado se a empresa possui Laudo
Técnico, efetuado por profissional qualificado, para comprovar o efetivo consumo na
industrialização.
3. A Fatura vem sendo escriturada no Livro Registro de Entradas com CFOP correto –
1.252 – Aquisição dentro do estado por Estabelecimento Industrial - 1. 253 – Aquisição
dentro do estado por estabelecimento Comercial e 2.252 – Aquisição dentro do estado por
Estabelecimento Industrial - 2. 253 – Aquisição fora do estado por estabelecimento
Comercial
j) Telecomunicações
3. A Fatura vem sendo escriturada no Livro Registro de Entradas com CFOP correto –
1.302 – Aquisição dentro do estado por Estabelecimento Industrial - 1.303 – Aquisição
dentro do estado por estabelecimento Comercial e 2.302 – Aquisição dentro do estado por
Estabelecimento Industrial - 2.303 – Aquisição fora do estado por estabelecimento
Comercial
k) Serviço de transporte
1. Verificar se vem sendo creditado o valor do ICMS pago e destacado nos conhecimentos
de transporte rodoviário de transporte, quando, sobre a mercadoria transportada gerar crédito
do ICMS.
2. Obs. Para se ter o direito ao crédito do ICMS sobre o transporte, basicamente devemos
atentar para dois itens, que cumulativamente devem ser atendidos:
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A empresa vem efetuando o crédito do ICMS pago e destacado nas notas fiscais de
aquisição de bens do ativo imobilizado, utilizado na atividade afim da empresa.
Exemplificamos:
m) Atentar para o detalhe, de que não gera direito ao crédito do ICMS, as entradas do
ativo imobilizado, sejam utilizadas na produção de mercadorias saídas com isenção ou não-
incidência.
Anulação, mediante estorno na escrita fiscal, do ICMS referente aos créditos de bens do
Ativo Imobilizado, proporcional ao faturamento das mercadorias ou produtos saídos com
isenção, não-incidência, diferimento ou suspensão do ICMS. Sendo que era imprevisível
essa circunstância na data da entrada dos bens.
Está sendo lançado o ICMS correspondente à diferença entre a alíquota interna e a
interestadual, na entrada de bem do Ativo Imobilizado proveniente de outro Estado? Nota:
no Paraná NÃO existe a obrigatoriedade do recolhimento do diferencial de alíquota.
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A nota fiscal vem sendo escriturada no Livro Registro de Entradas com CFOP correto – 1.401 –
Aquisição dentro do estado e 2.401 – Aquisição Fora do estado.
Verificar se vem sendo efetuado o crédito presumido do ICMS, sobre as aquisições de chapa de
aço, conforme prevê o Regulamento do ICMS em vigor.
Está sendo aproveitado o crédito do ICMS destacado na nota fiscal referente à compra de
matérias-primas, produtos intermediários e material de embalagem empregados na
industrialização de mercadorias cujas saídas:
r) Documentos hábeis
Verificar se o crédito do ICMS está sendo efetuado, mediante documento fiscal legítimo.
A empresa vem efetuando o crédito do IPI pago e destacado nas notas fiscais de aquisição de
Insumos, utilizado na fabricação do produto final.
A nota fiscal vem sendo escriturada no Livro Registro de Entradas com CFOP correto – 1.101 –
Aquisição dentro do estado e 2.101 – Aquisição Fora do estado.
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A empresa vem efetuando o crédito do ICMS pago e destacado nas notas fiscais de aquisição de
Produto Intermediário, ou seja, produto que mesmo não fazendo parte do produto final, se
desgasta, no processo produtivo, na fabricação do produto final.
A nota fiscal vem sendo escriturada no Livro Registro de Entradas com CFOP correto – 1.101 –
Aquisição dentro do estado e 2.101 – Aquisição Fora do estado.
A empresa vem efetuando o crédito do ICMS pago e destacado nas notas fiscais de aquisição de
Embalagem, utilizado no produto final.
A nota fiscal vem sendo escriturada no Livro Registro de Entradas com CFOP correto – 1.101 –
Aquisição dentro do estado e 2.101 – Aquisição Fora do estado.
1.3.4 Crédito do IPI sobre aquisição de MP, MI, ME, adquiridos de Comercial Atacadista.
Verificar se vem sendo aproveitado o crédito do IPI, sobre 50% do valor do documento fiscal,
nas aquisições de insumos utilizados no processo produtivo, adquiridos de empresa comercial
atacadista não contribuinte do IPI.
Observar o produto, e encontrar na TIPI a classificação fiscal NCM/SH - se esta correta, bem
como a alíquota do IPI, se foi utilizada correta.
1.4.2 O nome da empresa vem sendo mencionado correto na nota fiscal do fornecedor?
1.4.3 O endereço da empresa (rua, av., número, cidade, estado) vem sendo mencionado correto
na nota fiscal do fornecedor?
1.4.4 O número do CNPJ vem sendo mencionado correto na nota fiscal do fornecedor?
1.4.5 O número da Inscrição Estadual vem sendo mencionado correto na nota fiscal do
fornecedor?
1.4.6 Verificar se todas as notas fiscais estão sendo escrituradas no Livro Registro de Entradas
(material de Uso e Consumo, Energia Elétrica, Telecomunicações, etc.). Pois todos os
documentos de competência do fisco Estadual (ICMS), devem obrigatoriamente ser escrituradas
no Livro Registro de Entradas.
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1.4.7 Verificar se as notas fiscais de Prestação de serviço estão sendo escrituradas no Livro
registro de Entradas, pois, não devem ser escrituradas, pois são documentos de competência
do fisco municipal, portanto, estranhos à legislação estadual.
1.4.8 Os valores constantes nas notas fiscais, quando alterados para maior, vêm sendo emitidos
nota fiscal complementar.
1.4.9 Os valores constantes nas notas fiscais, quando alterados para menor, vem sendo emitido
carta de correção para alterá-lo.
1.4.10 Os dados formais (como por exemplo, unidade de medida, telefone, etc.) constantes na
nota fiscal do fornecedor, quando estão incorretos, vem sendo emitida carta de correção para
corrigi-la.
1.4.13 Material de uso e consumo - vem sendo escriturado com código fiscal 1.556, nas
aquisições de dentro do estado e 2.556 nas aquisições de fora do estado?
1.4.14 Retorno de mercadoria enviada para conserto - vem sendo escriturada com o código
fiscal 1.916 dentro do estado e 2.916 fora do estado?
1.4.15 Entradas de mercadoria recebidas para conserto - vem sendo escriturada com o código
fiscal 1.915 dentro do estado e 2.915 fora do estado?
Obs. Quando o serviço de transporte for efetuado por transportadora não inscrita no Estado de
origem do frete, obrigatoriamente será necessário o recolhimento do ICMS antecipado, para o
estado onde iniciou o serviço, através de GNRE.
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2. AUDITORIA – NOTAS FISCAIS DE SAÍDAS
2.1.1 Nas vendas para não-contribuintes do ICMS, vem sendo incluída o valor do IPI, na base de
cálculo do ICMS e, vem sendo emitida com o correto CFOP, ou seja, 6.107.
2.1.2 Vem sendo utilizada a alíquota correta do ICMS, conforme o produto comercializado, com
base no artigo 15, do RICMS/PR.
2.1.3 Venda para contribuintes do ICMS, quando a operação destina-se a consumo final, vem
sendo embutido o valor do IPI, na base de cálculo do ICMS e, vem sendo emitida com o correto
CFOP.
2.1.4 Vem sendo utilizada a redução da base de cálculo do ICMS, conforme o artigo 87-A, do
RICMS/PR, em um percentual, que resulte uma tributação final a alíquota de 12%, nos casos de
venda para comercialização e/ou industrialização.
2.1.5 Vem sendo utilizada a alíquota interna do produto, quando o fornecedor utilizará o produto
como material de uso e consumo.
2.1.6 O valor do FRETE, quando cobrado na nota fiscal vem sendo incluído na base de cálculo
do ICMS.
2.1.7 O valor do SEGURO, quando cobrado na nota fiscal vem sendo incluído na base de
cálculo do ICMS.
2.1.8 O valor das DESPESAS ACESSÓRIAS, quando cobrado na nota fiscal vem sendo
incluído na base de cálculo do ICMS.
2.2.1 Venda para não contribuinte do ICMS, vem sendo utilizada à alíquota correta (interna) e,
vem sendo emitida com o correto CFOP.
2.2.2 Venda para os Estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Rio de Janeiro,
Minas Gerais, para contribuintes do ICMS, vem sendo emitida com alíquota de 12%.
2.2.3 Venda para os demais estados, para contribuintes do ICMS, vem sendo emitida com
alíquota de 7%.
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2.2.4 Venda para não contribuinte do ICMS, vem sendo incluída o valor do IPI, na base de
cálculo do ICMS e, vem sendo emitida com o correto CFOP, ou seja, 6.107.
2.2.5 Venda para contribuintes do ICMS, quando a operação destina-se a industrialização e/ou
comercialização, não vem sendo embutido o valor do IPI, na base de cálculo do ICMS.
2.2.6 O valor do FRETE, quando cobrado na nota fiscal vem sendo incluído na base de cálculo
do ICMS.
2.2.7 O valor do SEGURO, quando cobrado na nota fiscal vem sendo incluído na base de
cálculo do ICMS.
2.2.8 O valor das DESPESAS ACESSÓRIAS, quando cobrado na nota fiscal vem sendo incluído
na base de cálculo do ICMS.
2.3.2 O valor do FRETE, quando cobrado na nota fiscal vem sendo incluído na base de cálculo
do IPI.
2.3.3 O valor do FRETE, quando o transporte for realizado ou cobrado por firma coligada,
controlada ou controladora vem sendo incluído na base de cálculo do IPI.
2.3.4 O valor do SEGURO, quando cobrado na nota fiscal vem sendo incluído na base de
cálculo do IPI.
2.3.5 O valor das DESPESAS ACESSÓRIAS, quando cobrado na nota fiscal vem sendo
incluído na base de cálculo do IPI.
Pontos de Auditoria relacionados: G- 2.2.1, 2.22, 2.3, 2.4, 2.5; T – 4.1.1, 4.2, 4.3, ME 2.3, 2.4,
2.5, 2.6; AG – 3.2, 3.3, 3.4. IM – 4.8; 4.9, 4.11, 4.15; CI – 2.3.1, 2.3.2, 2.3.3, 2.3.4, 2.35
2.4.1 O auditor deverá selecionar algumas notas fiscais de Saída e, através do site
www.sintegra.gov.br consultar, se o destinatário das mercadorias esta cadastrado normalmente
do ICMS e, se todos os seus dados estão de acordo com o mencionado na nota fiscal.
2.4.2 Vem sendo arquivado o canhoto de recebimento da nota fiscal de saída, devidamente
datado e assinado pelo cliente.
Obs. Esse item, além de ser uma obrigação acessória prevista do Regulamento do ICMS, alerte-
se para o fato de servir, também, para que em uma eventual demanda judicial, a empresa
comprove que efetivamente entregou a mercadoria ao cliente.
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2.4.3 Vem sendo preenchido o campo referente a “Data da saída” e “Hora da saída”, constante
na nota fiscal de saída.
2.4.3 Vêm sendo preenchidos todos os dados do destinatário, na nota fiscal de saída:
a) Razão Social
b) Endereço
c) CNPJ
d) Inscrição Estadual
2.4.4 Vem sendo preenchida a descrição do produto, constante na nota fiscal de saída.
2.4.6 Vem sendo preenchido o campo referente ao código da situação tributária, constante na
nota fiscal de saída.
- Unidade
- Quantidade
- Valor Unitário
- Valor Total
- Alíquota do ICMS
- Alíquota do IPI
- Valor do IPI
2.4.8 Quando na nota fiscal de saída não houver o destaque do valor do ICMS, vem sendo
mencionado a justificativa legal, da dispensa do pagamento do ICMS, previsto no Regulamento.
2.4.9 Quando a nota fiscal é cancelada, vêm sendo arquivadas todas as vias, bem como vem
sendo mencionado o motivo do cancelamento e, o número do novo documento fiscal emitido.
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3. LIVROS FISCAIS
3.1 REGISTRO DE ENTRADAS
Pontos de Auditoria relacionados: G - 3.2; T – 5.1.2; AG - 4.2, 4.3; CI - 4.1.1
3.1.1 O Livro Registro de Entradas, consta o Código do Fornecedor, devidamente atualizado.
3.1.2 Consta Termo de Abertura e encerramento
3.1.3 O livro Registro de Entradas foi assinado pelo contador e, pelo Representante legal da
empresa.
3.1.4 Vem sendo encadernado no prazo certo o Livro registro de Entradas
3.1.5 Vem sendo autenticado na junta comercial o Livro Registro de Entradas
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O Convênio ICMS 143/2006 instituiu a Escrituração Fiscal Digital – EFD, de uso obrigatório
para os contribuintes do Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e
sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação -
ICMS ou do Imposto sobre Produtos Industrializados - IPI.
O contribuinte deverá manter o arquivo digital da EFD, bem como os documentos fiscais que
deram origem à escrituração, na forma e prazos estabelecidos para a guarda de documentos
fiscais na legislação tributária, observados os requisitos de autenticidade e segurança nela
previstos.
I - Registro de Entradas;
II - Registro de Saídas;
O manual visa a orientar a geração em arquivo digital dos dados concernentes à Escrituração
Fiscal Digital e outras informações fiscais pelo contribuinte pessoa física ou jurídica inscrito
no cadastro de contribuintes do respectivo órgão fiscal.
VALIDAÇÃO
A EFD somente terá validade para efeitos fiscais após a confirmação de recebimento do
arquivo que a contenha.
Para tais fins, será disponibilizado pelos fiscos das unidades federadas e fisco federal
programa para validação do conteúdo, assinatura digital e transmissão do arquivo. Antes de
ser recebido, o arquivo digital passará, portanto, por validações que analisarão o conteúdo dos
registros.
A recepção e validação dos dados relativos à EFD serão realizadas no ambiente nacional do
Sistema Público de Escrituração Digital - SPED, instituído pelo Decreto 6.022/2007, e
administrado pela Secretaria da Receita Federal do Brasil, com imediata retransmissão à
respectiva unidade federada.
CERTIFICAÇÃO DIGITAL
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O arquivo que contenha a EFD deverá ser assinado digitalmente de acordo com as Normas da
Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil pelo contribuinte, por seu
representante legal ou por quem a legislação indicar.
OBRIGATORIEDADE
A nova modalidade de escrituração fiscal será exigida a partir de 01.06.2008, conforme prevê o
Ato Cotepe 9/2008, art.3º.
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5. AUDITORIA OPERAÇÕES ESPECIAIS
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1. Fornecedor - (A): que deverá ser contribuinte do ICMS para que a operação seja realizada.
2. Adquirente - (B): que deverá ser contribuinte do ICMS para que a operação possa ser
realizada.
3. Destinatário - (C): qualquer pessoa física ou jurídica contribuinte ou não do ICMS.
Emissão da Nota Fiscal: a legislação faculta ao contribuinte a emissão de Nota Fiscal. Modelo
1 ou 1-A, para simples faturamento, com lançamento do IPI, sendo vedado, nesta situação, o
destaque do ICMS.
Entrega da Mercadoria:
No caso de venda à ordem, por ocasião da entrega global ou parcial das mercadorias a terceiros,
o vendedor deverá emitir duas Notas Fiscais, modelo 1 ou 1-A:
Dados Adicionais da nota fiscal: informar o numero, a série e a data da Nota Fiscal de venda
do adquirente para o segundo adquirente, assim como, o endereço e os números de inscrição
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Manual de Auditoria Fiscal – ICMS © - 25
Considerações
O segundo documento fiscal será emitido em nome do adquirente original, com destaque do
valor do imposto, quando devido, na qual, além dos requisitos exigidos, constarão, como
natureza da operação, CFOP 5.118/5.119/6.118/6.119 "Remessa simbólica - Venda à ordem",
mencionando nas INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES o número, a série, sendo o caso, e a
data da emissão da nota fiscal prevista no parágrafo anterior.
5.1.1 Não há impedimento na legislação tributária, para que um estabelecimento venda uma
mercadoria e a entregue em outro local por conta e ordem do adquirente. Para esta operação
deverá ser observado o seguinte tratamento. (art. 293, § 4º, Decreto nº 1.980/07-RICMS/PR)
5.1.2 O auditor deve verificar se está sendo observado as disposições inerentes a operação,
quanto a:
1) A nota fiscal de entrega da mercadoria vem sendo emitida antes da nota fiscal de
faturamento.
2) O ICMS vem sendo emitido na nota fiscal de faturamento.
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Remessa:
a) Interna
b) interestadual
Retorno:
a) operações internas
O regulamento do ICMS determina prazo de 180 dias para que os produtos retornem ao
estabelecimento autor da encomenda.
b) operações interestaduais
Nas operações interestaduais deverá ser destacado o ICMS sobre o valor da mão-de-obra
aplicada na industrialização.
1. Autor da encomenda
Remessa:
Natureza da operação: Remessa para industrialização
CFOP - 5.901 – Operação no Estado
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Manual de Auditoria Fiscal – ICMS © - 27
Correspondem ao retorno dos insumos remetidos para industrialização e que não participaram
do processo, ou seja, não foram objetos de industrialização e por isso retornaram ao autor da
encomenda da mesma forma e que foram em que foram remetidos.
2. Executor da encomenda
Retorno:
Dados adicionais da nota fiscal: “ICMS suspenso, conforme art. ....., inciso ...., do RICMS,
Decreto nº.........” e “Valor de R$ ......, referente a mão-de-obra, não sendo aplicado material”
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Observação: Neste CFOP, devem constar também os materiais de propriedade da empresa que
industrializou o produto, se houverem.
c) Nota Fiscal correspondente aos insumos recebidos para industrialização e não aplicados
no referido processo
Dados adicionais da nota fiscal: ICMS suspenso, conforme art. ....., inciso ...., do RICMS,
Decreto nº.........” e “Retorno total/parcial da NF nº......, de .../.../..., no valor de R$...........,
material não aplicado na industrialização”.
5.2.1 As operações internas e interestadual de remessas, vêm sendo emitidas notas fiscais com a
suspensão do ICMS e do IPI.
5.2.3 Vem sendo emitidas com o dispositivo legal da suspensão do ICMS e do IPI.
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Manual de Auditoria Fiscal – ICMS © - 29
Na operação de venda para entrega futura é facultada a emissão da Nota Fiscal de faturamento
antecipado, ou seja, tendo em vista que não há uma efetiva saída de mercadorias nesse
momento, não há a obrigatoriedade da emissão da Nota Fiscal.
A venda poderá ser realizada mediante a elaboração de um contrato de compra e venda, com
cláusula de entrega futura da mercadoria, sem a emissão de Nota Fiscal.
Na hipótese de emissão da Nota Fiscal de venda para entrega futura, esta deverá ser preenchida
com todos os requisitos exigidos, porém, sem o destaque do imposto no CFOP 5.922/6.922. A 1ª
e a 3ª via desta NF deverão ser remetidas ao adquirente.
b) Incidência do imposto
Caso o contribuinte opte pela emissão da Nota Fiscal de faturamento, será vedado o destaque do
ICMS, o que somente poderá ocorrer no momento da efetiva saída da mercadoria.
c) Cálculo do imposto
Nesta operação, o ICMS, quando devido, deverá ser calculado sobre a base de cálculo
atualizada, e será debitado, pelo vendedor, por ocasião da efetiva saída total ou parcial da
mercadoria.
Para fins de atualização da base de cálculo do ICMS nesta Nota Fiscal, deverá constar como
valor da mercadoria o vigente na data da sua efetiva saída do estabelecimento.
e) Variação da alíquota (art. 144 da Lei nº 5.172/66 - CTN; e art. 5º, I do RICMS)
Ocorrendo variação de alíquota entre a data da emissão da Nota Fiscal de simples faturamento e
a data da efetiva saída das mercadorias, prevalecerá a alíquota vigente na data da saída, tendo
em vista que o fato gerador do ICMS ocorre com a saída física dos produtos do estabelecimento.
5.3.1 A venda para entrega futura ocorre quando a mercadoria objeto da comercialização não é
entregue no momento da venda (faturamento).
1) Vem sendo emitida nota fiscal de venda para entrega futura, se afirmativo o valor do
ICMS, não vem sendo destacado na referida nota fiscal.
2) Na nota fiscal de entrega da mercadoria, vem sendo destacado o valor do ICMS, com a
alíquota correta.
3) Na nota fiscal de venda, bem como na nota fiscal de remessa, vem sendo utilizado o
C.F.O.P, correto para a operação.
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Manual de Auditoria Fiscal – ICMS © - 30
a) Isenção
As saídas de produtos industrializados de origem nacional, para comercialização ou
industrialização na Zona Franca de Manaus, são isentas do ICMS. Esta isenção somente se
aplica se o destinatário estiver domicílio no Município de Manaus. (art. 4º, Parágrafo Único,
Anexo I, Item 144 do Decreto nº 1.980/07 - RICMS/PR)
b) Produtos Excluídos
Exclui-se desta isenção as saídas de açúcar de cana, armas e munições, automóveis de
passageiros, bebidas alcoólicas, fumo, perfumes, ou de produtos arrolados na Tabela II do
Anexo II do Regulamento.
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g) Vistoria técnica
Como ato preparatório à formalização do internamento, deverá ser realizada vistoria, que poderá
ser tanto física como técnica. A vistoria técnica poderá ser solicitada, a qualquer tempo, tanto
pelo remetente quanto pelo destinatário.
h) procedimento fiscal
Decorridos no mínimo 180 (cento e oitenta dias) da remessa da mercadoria, sem que tenha sido
recebida pelo fisco paranaense informação quanto ao ingresso daquela nas áreas incentivadas,
será iniciado procedimento fiscal contra o remetente mediante notificação exigindo,
alternativamente, no prazo de sessenta dias, a apresentação: (art. 119, § 20 do RICMS):
a) da Certidão de Internamento;
b) da comprovação do recolhimento do imposto e, se for o caso, dos acréscimos legais;
c) do de parecer exarado pela SUFRAMA e SEFAZ/AM em Pedido de Vistoria Técnica.
i) Desinternamento
Na hipótese de a mercadoria vir a ser introduzida no mercado interno antes de decorrido o prazo
de 5 anos de sua remessa, o estabelecimento que tiver dado causa ao desinternamento deverá
recolher o ICMS, com atualização monetária, em favor do Estado do Paraná. (art. 119, § 25 do
RICMS) Será tida, também, como desinternada, a mercadoria que, remetida para fins de
comercialização ou industrialização, houver sido incorporada ao ativo fixo do estabelecimento
destinatário ou utilizada para uso ou consumo deste, bem como a que tiver saído das áreas
incentivadas para fins de empréstimo ou locação.
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Fica isenta do ICMS a saída, a título de distribuição gratuita, de amostra de produto de diminuto
ou nenhum valor comercial, desde que em quantidade estritamente necessária para dar a
conhecer a sua natureza, espécie e qualidade, atendidos os requisitos estabelecidos pelo Estado e
pelo Distrito Federal.(Convênio ICMS 29/90)
Operações internas:
Remessa: as saídas de produtos para depósito em armazém geral localizado no mesmo Estado
do remetente, estão amparadas pela da suspensão do ICMS.
Retorno: o retorno ao estabelecimento depositante também se aplica suspensão do ICMS.
Operações interestaduais:
Remessa: Quanto a suspensão ou não do ICMS, deve ser verificado em cada Estado.
Retorno: o Quanto a suspensão ou não do ICMS, deve ser verificado em cada Estado.
Natureza da operação:
“Outras saídas – Remessa para Armazém-geral”
“Outras saídas – Remessa para Armazém-geral em outro Estado”
“Outras saídas – Retorno de Mercadorias Armazenadas”
“Outras saídas – Retorno de Mercadorias Armazenadas em outro Estado”
No mesmo Estado:
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Em outro Estado:
Remessa: Quanto a suspensão ou não do ICMS, deve ser verificado em cada Estado.
Retorno: Quanto a suspensão ou não do ICMS, deve ser verificado em cada Estado.
Observação: As notas fiscais que acompanharem os produtos serão emitidas pelo depositante,
na remessa, e pelo armazém-geral, no retorno.
a) Crédito:
A aquisição de brindes não gera direito ao crédito do ICMS destacado na nota fiscal do
fornecedor, que deverá ser escriturado no livro de Registro de Entradas na coluna ICMS –
“valores fiscais – operação sem crédito do imposto” – CFOP – 1.949.
b) Débito:
A distribuição de brindes deverá ser efetuada, mediante a emissão de nota fiscal com valor
comercial, mencionado-se como dispositivo legal que a operação está beneficiada pela não
incidência, conforme a Consulta nº 184/97.
Natureza da operação:
5.8 CONSIGNAÇÃO
A consignação mercantil ocorre quando é feita uma remessa de mercadoria com a finalidade de
comercialização por parte da empresa destinatária (consignatária) e o faturamento realiza-se por
ocasião da venda dessa mercadoria.
1 * Considera-se brinde a mercadoria, que não constituindo objeto normal da atividade do contribuinte, tiver sido
adquirida para distribuição gratuita a consumidor ou usuário final.
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Remessa:
Retorno:
Na ocasião do retorno das mercadorias não vendidas pelo consignatário, compete ao mesmo
emitir a Nota Fiscal correspondente com a indicação do valor do ICMS, para efeito de crédito
pelo consignante.
Reajuste de preço:
Havendo reajuste de preço, deve ser emitida Nota Fiscal complementar com destaque do
ICMS, calculados sobre o valor correspondente ao reajuste.
Emitir Nota Fiscal de faturamento, sem destaque do ICMS, pois o valor do imposto já foi
destacado na nota fiscal de remessa em consignação.
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A atividade de construção civil não traz qualquer tipo de implicação na legislação desse
imposto, exceto quando a empresa fornecer produtos de sua própria produção, caso em que se
implicará a sua incidência.
Base legal: “Emitida nos termos do disposto na Lei Complementar 116, de 31/07/03 – Lista de
Serviços, item 7.02, 7.04 e 7.05 (conforme o caso)”.
5.10 DEMONSTRAÇÃO
Via de regra os produtos destinados à demonstração são tributados pelo ICMS na efetiva saída
do produto. Deve-se notar, que se o produto saiu com débito do ICMS, por ocasião do retorno,
se não efetivado o negócio, haverá o respectivo crédito.
Porém, alguns Estados, apenas nas operações internas, suspendem a incidência do ICMS,
devendo ser efetivada a tributação no momento em que ocorrer a transmissão de sua
propriedade. Limitando a condição da suspensão ao retorno da mercadoria ao estabelecimento
de origem, dentro de 30 (trinta) ou 60 (sessenta) dias, conforme a Regulamento específico de
cada Estado, contados da data da saída, se nesse prazo não for realizada a transmissão de sua
propriedade.
Operações no Estado:
Retorno: da mesma forma, o retorno também esta amparado pela suspensão do ICMS
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Em outro Estado:
Remessa/Retorno: Haverá dados adicionais se houver previsão para suspensão do ICMS,
previsto no Regulamento de cada Estado, nas operações interestaduais.
Observação: As notas fiscais que acompanharem os produtos serão emitidas pelo depositante,
na remessa, e pelo Depósito Fechado, no retorno.
5.12 DEVOLUÇÃO
Após o recebimento das mercadorias pelo destinatário, compete ao mesmo a emissão de Nota
Fiscal de devolução que servirá para acompanhar as mercadorias.
Nos casos em que a mercadoria seja devolvida com a mesma Nota Fiscal, o destinatário das
mercadorias deverá informar no verso os motivos que levaram à recusa, datar e assinar.
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Dessa maneira o trânsito das mercadorias poderá ser feito através da mesma Nota Fiscal de
entrada por ocasião de recebimento da devolução, que servirá para escrituração e crédito no
livro Registro de Entradas, mantendo-as em arquivo apartado dos demais documentos fiscais.
Caso contrário, complementar informando que a operação foi realizada de conformidade com a
Nota Fiscal de origem.
a) É emitida nota fiscal para acompanhar o produto devolvido, na qual conste o número, a
data da emissão e o valor da operação da nota fiscal originária.
b) Na nota fiscal de devolução, é destacado o IPI relativo às quantidades devolvidas.
c) Na nota fiscal de devolução, é destacado o ICMS relativo às quantidades devolvidas.
d) Na nota fiscal de devolução, é citada o motivo da devolução.
e) É arquivada uma via da nota de devolução.
f) O crédito referente à devolução é lançando
5.13 DOAÇÃO
Normalmente, não há previsão para benefícios, isto significa que todas as saídas são
normalmente tributadas pelo ICMS.
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DRAWBACK
Drawback é um incentivo fiscal dado a uma mercadoria importada, que será utilizada na
industrialização de produto exportado ou a exportar. Ele é concedido sob três formas: pela
suspensão, pela isenção e pela restituição.
É a cessão gratuita de uma coisa para seu uso e com estipulação de que será devolvida em sua
individualidade, após um determinado período de tempo. Para que exista o comodato, o bem
emprestado deve ser devolvido, não pode ser substituído por outro da mesma espécie, qualidade
e quantidade.
Remessa:
A incidência do IPI fica limitada somente à primeira saída, assim, as demais saídas não se
sujeitam ao lançamento do tributo, exceto, em situação em que o bem for submetido a nova
industrialização.
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Na primeira saída, a nota fiscal deverá ser emitida com o destaque do IPI. Na segunda saída do
mesmo bem não haverá o destaque o IPI.
Retorno:
Contrato em que uma das partes empresta a outra coisa fungível (bem móvel que pode ser
substituído por outro), tendo a outra parte, a obrigação de restituir igual quantidade de bens do
mesmo gênero e qualidade.
Remessa:
A incidência do IPI fica limitada somente à primeira saída, assim, as demais saídas não se
sujeitam ao lançamento do tributo, exceto, em situação em que o bem for submetido a nova
industrialização.
Na primeira saída, a nota fiscal deverá ser emitida com o destaque do IPI. Na segunda saída do
mesmo bem não haverá o destaque o IPI.
Retorno:
5.16 EXPORTAÇÃO
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Remessa: O ICMS está suspenso tanto nas remessas internas, quanto nas interestaduais, nas
saídas destinadas a feiras, amostras e promoções semelhantes, desde que a mercadoria retorne ao
estabelecimento de origem no prazo de 60 dias, contados da data da saída. Portanto, não há o
destaque do imposto.
Não ocorrendo o retorno da mercadoria no prazo determinado pela legislação, o imposto será
devido automaticamente, com base na data da saída da mercadoria, aplicando multa e juros.
5.18 IMPORTAÇÃO
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5.19 LOCAÇÃO
É o contrato no qual uma das partes se obriga, mediante contraprestação em dinheiro, a conceder
à outra, temporariamente, o uso e gozo de cosia não fungível (bem que não pode ser
substituído). Dessa, forma o bem locado deve ser de propriedade da empresa que efetua a
locação.
5.20 MOSTRUÁRIO
Definição:
Mostruário representa a amostra com valor comercial, entregue ou remetida a um representante
ou vendedor, não para seu uso ou revenda, mas para servir amostra para a venda de outras
mercadorias da mesma espécie.
Tributação:
As saídas a título de mostruário com destino a representantes, vendedores etc., são normalmente
tributadas pelo ICMS.
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Poderão ser aproveitados como crédito, por ocasião do retorno, os valores do IPI que hajam
incidido por ocasião da remessa, salvo se a mercadoria não for objeto de nova saída tributada,
hipótese em que estes deverão ser estornados.
As aparas, desperdícios, sucatas etc., resultantes do processo industrial integram a TIPI – Tabela
de Incidência do IPI, como não tributados, beneficiados com alíquota zero e, em algumas
situações, como tributados, como no caso de plásticos e suas obras e resíduos e aparas de
peleteria.
Dessa forma, o contribuinte deve verificar de acordo com a espécie do resíduo o seu
enquadramento na TIPI, a fim de poder corretamente classificá-lo para efeito de tributação,
conforme mencionado anteriormente.
Operações internas:
As saídas no mesmo Estado são amparadas pelo diferimento do ICMS, o qual será exigido na
etapa seguinte, por ocasião da circulação das mercadorias para estabelecimentos de terceiros.
Operações interestaduais:
São normalmente tributadas pelo ICMS
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5.22.1 Transf.estaduais – Como base de cálculo do ICMS, está sendo utilizado o valor
equivalente ao custo das mercadorias.
Material de uso e de consumo próprio: são normalmente tributados, sendo a base de cálculo do
imposto, o valor de aquisição da entrada mais recente.
Transferência de Bens integrados ao Ativo Permanente “IPI isento, conforme o art. ..., inc. ....,
do Decreto ........ – RICMS”.
5.23.1 Verificar se as transferências do Ativo Fixo vêm sendo efetuadas com a isenção do ICMS.
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Retorno:
Natureza da operação: Outras saídas –Retorno de vasilhames, recipientes, embalagens ou
sacarias.
CFOP -5.921 –Operações no Estado
CFOP - 6.921 – Operações em outros Estados
Dados Adicionais na nota fiscal:
“Isento do ICMS, conforme art. ...., inc........, do Decreto .............. – RICMS”.
Dados adicionais na nota fiscal: “não incidência do ICMS, conforme do art 3.º, inciso XIII, do
Decreto 1.980/07– RICMS/PR.
Saída:
Na saída de produtos para efetuar vendas fora do estabelecimento, até mesmo por meio de
veículos, o contribuinte deverá emitir Nota Fiscal, modelo 1 ou 1-A, relativa à totalidade dos
produtos transportados. O ICMS deverá ser destacado na nota fiscal.
Venda:
Por ocasião da venda do produto, deverá ser emitida Nota Fiscal, modelo 1 ou 1-A, sem o
destaque do ICMS, que, além dos demais requisitos exigidos, conterá o número, a série e a data
da emissão da Nota Fiscal emitida por ocasião da saída do estabelecimento.
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Retorno:
No retorno dos produtos não vendidos, o contribuinte emitirá Nota Fiscal, modelo 1 ou 1-A,
para fins de entrada, para se creditar do imposto relativo às mercadorias retornadas mediante
lançamento desse documento no livro de Registro de Entradas.
O contribuinte arquivará a primeira via da Nota Fiscal correspondente à saída.
Crédito:
O crédito deverá ser lançado no mês em que retornar o veículo com os produtos, mediante a
emissão de Nota Fiscal, modelo 1 ou 1-A, que, além das indicações a seguir mencionadas,
consignará a demonstração da apuração do valor do imposto a ser apropriado.
No retorno, a 1ª via da Nota Fiscal que foi utilizada na ocasião da remessa, conterá, em seu
verso, um resumo do imposto nela lançado com o devido nas vendas fora do estabelecimento
(ICMS lançado na Nota Fiscal de remessa – ICMS devido sobre as vendas realizadas).
Se desta apuração resultar saldo devedor, o estabelecimento emitirá Nota Fiscal com destaque de
imposto e a declaração “Nota emitida exclusivamente para Uso Interno”, para escrituração no
livro de Registro de Saídas; se resultar saldo credor, será emitida Nota Fiscal para escrituração
no livro de Registro de Entradas.
Venda:
Natureza da Operação: Venda efetuada fora do estabelecimento
Código Fiscal
Quando consignar venda fora do estabelecimento de mercadorias de sua própria fabricação:
CFOP - 5.103- Operações no Estado
CFOP -6.103- Operações em outros Estados
Quando consignar venda fora do estabelecimento de mercadorias adquiridas de terceiros:
CFOP - 5.104- Operações no Estado
CFOP - 6.104 – Operações em Outros Estados
Quando consignar venda fora do estabelecimento de mercadorias adquiridas de terceiros.
Dados adicionais na nota fiscal: informar que o valor o ICMS acha-se incluso no valor do
produto e indicar o número e data da Nota Fiscal de remessa respectiva.
Observação: não haverá o destaque no ICMS na Nota Fiscal, porém o valor do ICMS
deverá ser informado nos dados adicionais da nota fiscal.
Retorno:
Nota Fiscal de Entrada das mercadorias não vendidas
Natureza da Operação: Retorno de mercadorias não vendidas fora do estabelecimento.
Código Fiscal:
CFOP - 1.904 – Operações no Estado
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RELATÓRIO DE AUDITORIA
NOME CLIENTE
Nossos exames foram conduzidos por critérios de amostragem, destarte não é nossa pretensão
apontar todas as ocorrências de um evento similar, nossas considerações estendem-se aos
demais casos semelhantes, não contemplados neste relatório.
Em decorrência do trabalho efetuado citamos, nas páginas seguintes, alguns aspectos que, em
nosso entendimento, podem ser aperfeiçoados de forma a consolidar os controles e
procedimentos internos da empresa.
1. OPERAÇÕES DE ENTRADAS
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Ocorrem casos em que, a empresa não vem se creditando do valor do ICMS pago e
destacado nas aquisições de produtos que, embora não façam parte do produto final, se
desgastam nas etapas do processo produtivo.
Exemplificamos:
.....................
O artigo 24, do RICMS/PR, aprovado pelo Decreto n.º 1.980, de 21/Dez./07, e
respostas do Setor Consultivo do Estado do Paraná, prevêem o direito ao crédito do
ICMS, nas aquisições de produtos intermediários, utilizados no processo de
industrialização.
A empresa não vem se aproveitando do ICMS pago e destacado nas notas fiscais de
aquisições de bens do ativo imobilizado.
A empresa não vem se creditando do valor do ICMS, pago e destacado nas faturas de
energia elétrica, utilizado no processo produtivo da empresa.
Ocorrem casos em que, a empresa não vem se creditando do valor do IPI pago e
destacado nas aquisições de produtos que, embora não façam parte do produto final, se
desgastam nas etapas do processo produtivo.
Exemplificamos:
O artigo 164, do RIPI, aprovado pelo Decreto n.º 4.544, de 26/Dez./02, prevê o direito
ao crédito do IPI, nas aquisições de produtos intermediários, utilizados no processo de
industrialização.
Ocorrem casos em que a empresa não vem creditando o valor do IPI, nas aquisições de
insumos, adquiridos de comercial atacadista, não contribuintes do IPI, a razão de 50%,
sobre o total da nota fiscal.
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Exemplificamos:
O valor do crédito do IPI será calculado pelo próprio adquirente, mediante aplicação da
alíquota a que estiver sujeito o produto, sobre 50% (cinqüenta por cento) do seu valor,
constante da respectiva nota fiscal. (art. 165 do RIPI)
Alguns documentos fiscais não vêm sendo escriturados no livro Registro de Entradas,
tais como:
De acordo com a legislação estadual (art. 224, do RICMS/PR), devem ser escrituradas
no livro Registro de Entradas, em ordem cronológica das efetivas entradas no
estabelecimento, as mercadorias ou serviços abrangidos pelo ICMS, como é o caso dos
documentos fiscais citados.
Salientamos que, o RICMS/PR, aprovado pelo Decreto n.º 1.980, de 21/Dez./07, prevê
que correto lançamento das faturas de energia elétrica no livro Registro de Entradas
dar-se-á no código fiscal 1.252.
Exemplificamos:
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Manual de Auditoria Fiscal – ICMS © - 49
O artigo 6.º, § 2.º, alínea “a”, do RICMS/PR, aprovado pelo n.º 1.980, de 21/dez./07,
prevê:
Exemplificamos:
O artigo 6.º, § 2.º, alínea “a”, do RICMS/PR, aprovado pelo n.º 1.980, de 21/dez./07,
prevê:
Na nota fiscal de saída n.º ......, de .../....../...., no valor de R$ ...., e na nota fiscal
n.º ......., de ../..../..., no valor de ........, emitidas para ..............., venda do
produto ................., foi incluído o valor do IPI, na base de cálculo do ICMS,
considerando que a mercadoria para o cliente é uso e consumo.
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A empresa emite nota fiscal de venda, depois de emitida e entregue ao cliente verifica-
se que o valor do ICMS foi destacado a maior, emitindo carta de correção, acertando tal
ocorrência.
Exemplificamos:
Recomendamos que, nos casos em que é emitida a carta de correção, alterando o valor
do ICMS para menor, por ocasião do lançamento no livro Registro de Saídas, seja
escriturado o valor alterado, ou seja, o valor correto.
Ocorrem casos em que, a nota fiscal é emitida com a alíquota da classificação fiscal do
produto maior do que a prevista na TIPI – Tabela do IPI.
Exemplificamos:
Salientamos que a TIPI - Tabela do IPI, aprovada pelo Decreto nº 4.542/02, prevê a
alíquota de ... para a classificação fiscal .............
A empresa vem cobrando e destacando no campo próprio da nota fiscal o valor do frete,
porém, tal valor não vem sendo incluso na base de cálculo do IPI.
Exemplificando:
Art. 131 - Salvo disposição em contrário deste Regulamento, constitui valor tributável:
§ 1º. O valor da operação referido nos incisos I, alínea b, e II, compreende o preço do
produto, acrescido do valor do frete e das demais despesas acessórias, cobradas ou
debitadas pelo contribuinte ao comprador ou destinatário (Lei nº 4.502, de 1964, art.
14, § 1º, Decreto-lei nº 1.593, de 1977, art. 27, e Lei nº 7.798, de 1989, art. 15).
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Salientamos que, conforme a TIPI, Tabela do IPI aprovada pelo Decreto nº 4.542/02, a
descrição da classificação fiscal ................... é ....................”.
Ocorrem casos em que não vem sendo preenchido o campo referente à classificação
fiscal do produto, constante na nota fiscal de saída.
Exemplificamos:
Salientamos que o artigo 138, inciso IV, alínea “c”, do RICMS/PR, aprovado pelo
Decreto n.º 1.980, de 21/Dez./07, prevê a obrigatoriedade do preenchimento da
classificação fiscal, quando da emissão da nota fiscal de saída, quando o estabelecimento
é contribuinte do IPI – Imposto sobre Produtos Industrializados.
Ocorrem casos em que, a nota fiscal de venda é emitida para não contribuintes do
ICMS, localizados em outra unidade da federação, com o Código Fiscal 6.101.
Exemplificamos:
Ocorrem casos em que, as notas fiscais de saídas emitidas não possuem o canhoto de
recebimento devidamente identificado e assinado, no ato do recebimento, pelo
destinatário.
Exemplificamos:
Salientamos que o artigo 138, inciso IX, do RICMS/PR, aprovado pelo Decreto n.º
1.980, de 21/Dez./2007, prevê que o canhoto de recebimento esteja devidamente
assinado e anexado nas notas fiscais de saídas.
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NOTA FISCAL
Número Emissão Valor Campos Não Preenchidos
Fone/fax
Bairro/Distrito
Bairro/Distrito
Bairro/Distrito
Bairro/Distrito
Transportadora
Transportadora
Transportadora
Transportadora
Transportadora
Transportadora
Transportadora
Nas notas fiscais canceladas, não vem sendo aposto o motivo do cancelamento.
CANCELADA
MOTIVOS
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2. LIVROS FISCAIS
Os livros Registros de Inventário, referente aos anos de 2.001 a 2.003, até a nossa
visita, não haviam sido preenchidos.
Os Livros de Registro de Entradas referente ao ano de 2003, até a nossa visita, não
haviam sido autenticados no órgão competente.
Os Livros de Registro de Saídas referente ao ano de 2003, até a nossa visita, não
haviam sido autenticados no órgão competente.
O RICMS/PR, aprovado pelo Decreto n.º 1.980, de 21/Dez./07, através do artigo 426, §
5º, prevê que “Os livros fiscais escriturados por sistema eletrônico de processamento de
dados serão encadernados em até 120 dias, contados da data do último lançamento”.
Os Livros de Registro de Saídas referente ao ano de 2003, até a nossa visita, não
haviam sido autenticados no órgão competente.
Voltar ao sumário
A filial estabelecida no estado de São Paulo optou pelo crédito presumido de 20% do ICMS
devido, em substituição ao crédito normal das entradas, porém, ao efetuar o cálculo é aplicado o
percentual de 20% sobre o valor total do ICMS devido na saída; não foi considerado o valor do
ICMS sobre substituição tributária.
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Manual de Auditoria Fiscal – ICMS © - 54
Salientamos que segundo decisão normativa 006 de 26.12.2000 (CAT), abaixo transcrita, poderá
ser incluído no cálculo do referido percentual o valor do ICMS da substituição tributária devido
pelo tomador do serviço.
ICMS - Dispõe sobre o direito ao Crédito Outorgado previsto no Item 4 da Tabela I do Anexo III
do RICMS, mesmo quando a empresa de serviço de transporte realizar prestações sujeitas à
substituição tributária de que trata o artigo 285-A do RICMS.
1 - Fica aprovada a resposta dada pela Consultoria Tributária, em 20.11.2000, à Consulta n.º
959/2000, cujo texto é reproduzido em anexo a esta decisão
"1 - A Consulente pergunta, em síntese, se tem direito ao crédito outorgado indicado no Anexo
III, item 4, do RICMS, mesmo nos casos em que o tomador do serviço for responsável pelo
pagamento do ICMS.
2 - Pergunta, também, o modo de cálculo e escrituração desse direito, assim como se pode
efetuar os respectivos lançamentos escriturais no item outros créditos da GIA.
3 - Sobre o tema abordado na presente consulta, este órgão consultivo vem se manifestando
no sentido positivo, ou seja, uma vez que o imposto devido sobre as prestações alcançadas pela
substituição tributária de que trata o art. 285-A do RICMS/91, embora de responsabilidade do
tomador do serviço inscrito neste Estado, deve também compor a base de cálculo do crédito
outorgado, haja vista que o legislador, ao elaborar o item 4 da Tabela I do Anexo III do
RICMS/91, não fez qualquer restrição nesse sentido. O importante é que, para fins de cálculo do
crédito outorgado a que tem direito, este cálculo seja feito em relação ao valor do imposto
devido sobre a prestação realizada, independentemente a quem a lei atribuiu a responsabilidade
para o seu pagamento.
4 - O valor do crédito outorgado, nos termos da norma em evidência, pode ser lançado a
partir do primeiro dia do mês subseqüente ao da lavratura do termo de opção no livro Registro
de Utilização de Documentos Fiscais e Termos de Ocorrências (Nota 2 do item 4), o qual deve
ser escriturado no item outros créditos do livro Registro de Apuração do ICMS e da GIA.
6 - Por derradeiro, vale ressaltar que, embora não deva ser destacado no CTRC, o valor do
imposto integra a sua própria base de cálculo (art. 51 do RICMS).
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Manual de Auditoria Fiscal – ICMS © - 55
7 - Isso equivale dizer que o valor do ICMS devido na prestação de serviço de transporte, a
ser retido pelo tomador na forma do art. 285-A do RICMS, há de estar incluso no valor do frete
a ser consignado no CTRC emitido pela empresa de transporte (Consulente)".
ANEXO III
CRÉDITOS OUTORGADOS
(Relação a que se refere o artigo 59 deste Regulamento)
TABELA I
Créditos Outorgados - Concessões por Tempo Indeterminado
----------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Discriminação
----------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Exemplificamos:
Salientamos que a empresa deve emitir nota fiscal de prestação de serviço, que é o documento
hábil para tal prestação, e recolher o valor do ISS no município onde foi efetivamente prestado o
serviço.
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Evidenciamos que nos meses de Julho e agosto alguns documentos fiscais não foram
escriturados no livro Registro de Entradas, tais como:
De acordo com a legislação estadual (art. 244, do RICMS/PR, aprovado pelo Decreto n.º 1.980,
de 21/dez./07), devem ser escrituradas no livro Registro de Entradas, em ordem cronológica das
efetivas entradas no estabelecimento, as mercadorias ou serviços abrangidos pelo ICMS, como
é o caso dos documentos fiscais citados.
Ocorrem casos em que notas fiscais com endereço e demais dados das filiais vêm sendo
escrituradas no livro Registro de Entradas da matriz.
NOTA FISCAL
Número Data Cliente Valor ICMS CNPJ
Salientamos que tal procedimento está em desconformidade com a atual legislação, pois o artigo
60, inciso VI, do RICMS/PR, aprovado pelo Decreto n.º 1.980, de 21/Dez./07, prevê que é
vedado o crédito do ICMS na hipótese de o documento fiscal correspondente indicar
estabelecimento destinatário diverso do recebedor da mercadoria ou usuário do serviço.
As notas fiscais de entradas de mercadorias estão sendo arquivadas sem obedecer qualquer
ordem.
Recomendamos que a empresa passe a arquivar suas notas fiscais de entrada conforme ordem de
lançamento no Livro de Registro de Entradas, citada no Art. 244, parágrafo 2º e 3º, aprovado
pelo Decreto nº 1.980 de 21/dez./2007.
Para uma melhor visualização, exemplificamos os clientes que não são contribuintes do ICMS:
CONHECIMENTO DE TRANSPORTE
REF. Número Data Valor total Vlr ICMS não destacado
O RICMS/PR, aprovado pelo Decreto n.º 1.980, de 21/Dez./07, no Anexo I, item 102, prevê que
é isenta do ICMS PRESTAÇÃO DE SERVIÇO DE TRANSPORTE INTERMUNICIPAL DE
CARGAS, que tenha início e término no território paranaense e cujo tomador do serviço seja
contribuinte do imposto inscrito no CAD/ICMS deste Estado.
CONHECIMENTO ICMS
Número Emissão Valor Destacado
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Manual de Auditoria Fiscal – ICMS © - 58
O RICMS/PR, aprovado pelo Decreto nº 1.980, de 21/Dez./07, no Anexo I, item 102, prevê que
é isenta do ICMS a prestação de serviço de transporte intermunicipal de cargas, destinada a
contribuinte do imposto que tenha início e término no território paranaense. (grifo nosso).
Ocorrem casos em que o serviço é iniciado em outra unidade da federação, porém, o ICMS vem
sendo recolhido indevidamente para o estado do Paraná.
Art. 216 - Quando o documento fiscal for cancelado, conservar-se-ão no talonário ou formulário
contínuo todas as suas vias, com declaração dos motivos que determinaram o cancelamento e
referência, se for o caso, ao número e data do novo documento emitido (Convênio SINIEF, de
15.12.70, art. 12).
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Manual de Auditoria Fiscal – ICMS © - 59
Outrossim, objetivando o aprimoramento dos controles internos, bem como evitar possíveis
contratempos de ordem fiscal, sugerimos a adoção de carimbo específico, o qual obedecerá ao
seguinte modelo, que atende à legislação fiscal vigente:
CANCELADA
MOTIVOS
Nos conhecimentos de transporte de saídas, cujo ICMS na operação não há o destaque, não vem
sendo mencionado o dispositivo legal da dispensa do imposto, no corpo do documento fiscal.
Art. 209 - Quando a operação ou a prestação estiver beneficiada por isenção ou amparada por
imunidade, não-incidência, diferimento ou suspensão do recolhimento do imposto, essa
circunstância será mencionada no documento fiscal, indicando-se o respectivo dispositivo legal
(Convênio SINIEF, de 15.12.70, art. 9º e Convênio SINIEF 06/89, art. 89).
5 LIVROS FISCAIS
Foi solicitado o livro de Registro de Inventário referente aos últimos cinco anos, de todas as
unidades da empresa, ou seja, da matriz e das filiais, porém, não nos foi apresentado até o fim de
nossa visita à sede da empresa.
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Manual de Auditoria Fiscal – ICMS © - 60
A empresa não possui o livro de Apuração de ICMS, referente aos meses de Julho, Agosto e
Setembro de 2005.
Não vêm sendo escrituradas as autorizações para Impressão de Documentos Fiscais (AIDF),
no Livro Registro de Utilização de Documentos Fiscais e Termos de Ocorrências.
Também não foi escriturada a opção pelo crédito presumido do ICMS, no livro Registro de
Utilização de Documentos Fiscais e Termo de Ocorrências.
6 ARQUIVOS MAGNÉTICOS
6.1 SINTEGRA
A empresa vem apresentando o arquivo do SINTEGRA somente com os valores das operações e
prestações das entradas.
Salientamos que a atual legislação fiscal em vigor prevê que, o contribuinte do ICMS estará
obrigado a manter as informações atinentes ao registro fiscal dos documentos recebidos ou
emitidos por qualquer meio, referente à totalidade das operações de entradas e de saídas e das
aquisições e prestações realizadas no exercício de apuração.
7 ARMAZENAGEM
A empresa não vem escriturando as notas fiscais de entradas de armazenagem no livro Registro
de Entradas, bem como, igualmente, não vem escriturando as notas fiscais de saídas no Livro
Registro de Saídas.
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Evidenciamos também que, a empresa não possui controle efetivo de estoque, referente às
mercadorias de terceiros recebidas com a finalidade de armazenagem, em suas dependências.
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8 - RELATÓRIO DE AUIDITORIA - EMPRESA DE VENDA DE MÁQUINAS E
EQUIPAMENTOS
1 Operações de entradas
Ocorrem casos em que a empresa adquire produto para uso e consumo, porém, o fornecedor
vem emitindo a nota fiscal com o diferimento parcial do ICMS.
Salientamos que o artigo 96, do RICMS/PR, aprovado pelo Decreto n.º 1.980, de 21/Dez./07,
preve o diferimento parcial somente nos produtos destinados à revenda ou industrialização, ou
seja, quando é destinada a uso e consumo a tributação é integral, não se aplicando o diferimento
de 18% para 12% do valor do ICMS.
A empresa vem comprando ICMS de clientes, para quitação de fatura referente a vendas de
produtos efetuados, porém, em virtude desse procedimento, o ICMS mensalmente apurado vem
ocasionando um saldo credor.
Exemplificamos:
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Conforme o exemplo mencionado acima, nos meses de março a agosto de 2.005 não haveria
necessidade de adquirir crédito, pois no confronte de débitos e créditos, o ICMS apurado, sem
aquisição, finaliza em credor.
Recomendamos avaliar o atual procedimento, pois, como ficou evidenciado, a empresa adquiriu
crédito de ICMS e ficou com o saldo acumulado em conta gráfica sem o real aproveitamento.
1.3 NOTA FISCAL DE TRANSFERÊNCIA
Data
N. F. Fornecedor
Emissão Entrada
Recomendamos à empresa avaliar os controles internos, bem como o fluxo de documentos, pois,
como ficou evidenciado, no atual procedimento ocorre antecipação do pagamento do valor do
ICMS, pois o valor do imposto foi creditado na loja destinatária no mês seguinte do pagamento
da loja emitente.
Alguns documentos fiscais não vêm sendo escriturados no livro Registro de Entradas, tais como:
De acordo com a legislação estadual (art. 244, do RICMS/PR, aprovado pelo Decreto nº 1.980,
de 21/dez/07), devem ser escrituradas no livro Registro de Entradas, em ordem cronológica das
efetivas entradas no estabelecimento, as mercadorias ou serviços abrangidos pelo ICMS, como é
o caso dos documentos fiscais citados.
A empresa possui um Fundo Fixo de Caixa, onde as notas fiscais que são pagas por esse fundo
fixo são escrituradas no livro Registro de Entradas, mencionando o nome da responsável pelo
caixa como sendo o fornecedor.
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Sugerimos que a empresa escriture as referidas notas fiscais no Livro Registro de Entradas, com
os dados corretos do fornecedor mencionado no documento fiscal que acoberta a operação, pois,
em uma eventual fiscalização, o atual procedimento poderá ser questionado.
1.4.3 Notas Fiscais escrituradas no livro fiscal com códigos de natureza de operação
errados
Foram escrituradas, no livro Registro de Entradas, notas fiscais de transferência com o código
fiscal 2.102 – Compras para Comercialização.
Exemplificamos:
Salientamos que o Anexo IV, RICMS/PR, aprovado pelo Decreto nº 1.980, de 21/dez./07, prevê
que o CFOP deva ser escriturado nos seguintes códigos:
Na filial de Porto Alegre, ocorrem casos em que a nota fiscal de fornecedor é escriturada, no
livro registro de entradas, com código da natureza de operação 1.102 para aquisição de pneus,
cujo ICMS foi recolhido antecipadamente por substituição tributária.
Vêm sendo escrituradas no livro Registro de Entradas notas fiscais de prestação de serviço com
o código de material de uso e consumo, conforme exemplificamos abaixo:
Vlr da NF
Emissão Valor Fornecedor
Salientamos que tais documentos não devem ser escriturados no livro Registro de Entradas, por
serem de competência municipal, portanto, estranhos à legislação estadual.
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Recomendamos que seja revisto o atual procedimento, visando que todas as notas fiscais
recepcionadas pela empresa contenham o carimbo datador aposto em seu corpo.
2 OPERAÇÕES DE SAÍDAS
Ocorrem casos em que, a nota fiscal de devolução de mercadoria adquirida para comercialização
vem sendo emitida com o débito do valor do IPI.
Exemplificamos:
NOTA FISCAL
Número Emissão Valor Fornecedor Valor do IPI
Salientamos que o inciso XIV, do artigo 342, O RIPI, aprovado pelo Decreto nº 4.522/02, prevê
que, quando a nota fiscal for emitida relativamente à saída de produtos em devolução, o número,
a data da emissão e o valor da operação e do imposto da Nota original deverão ser indicados no
campo "Informações Complementares".
Os valores considerados como preço das mercadorias transferidas para as filiais, têm sido os
custos médios de aquisição, porém, na saída de mercadoria para estabelecimento localizado em
outra unidade federada, pertencente ao mesmo titular, a base de cálculo do imposto é o valor
correspondente à entrada mais recente da mercadoria, conforme dispõe o item “a”, § 4 º, artigo 6
º do RICMS/PR, aprovado pelo Decreto n.º 1.980, de 21/dez./07.
Em face do exposto, recomendamos adequar o sistema de emissão de notas fiscais para que seja
utilizado o valor exigido pelo fisco.
Ocorrem operações de vendas a prazo para pessoas físicas não contribuintes do imposto, cujo
valor dos acréscimos financeiros encontram-se embutidos no valor das mercadorias vendidas,
sendo integrado no valor da base de cálculo do ICMS.
Salientamos que o artigo 6.º, parágrafo 2.º , alínea “c”, do RICMS/PR, aprovado pelo Decreto
n.º 1.980, de 21/Dez./07, prevê que as operações relacionadas acima podem sofrer redução na
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base de cálculo, pois o valor referente aos acréscimos financeiros não integram a base de cálculo
do imposto, desde que observados os seguintes procedimentos:
1. haja a indicação no documento fiscal relativo à operação, dentre outros elementos, do preço à
vista da mercadoria, do valor total da operação, do valor da entrada, se for o caso, do valor dos
acréscimos financeiros excluídos da tributação e do valor e da data do vencimento de cada
prestação;
2. o valor excluído não exceda o resultado da aplicação de taxa - que represente as praticadas
pelo mercado financeiro - fixada mensalmente pela Secretaria de Estado da Fazenda, sobre o
valor do preço à vista.
2.5 Operações com brinde
A empresa adquire mercadorias com finalidade especifica para distribuição a seus clientes como
brinde, e vem creditando o valor do ICMS pago e destacado na nota fiscal de entrada e
debitando o ICMS por ocasião da saída, bem como vem registrando no controle de estoques a
mercadoria como sendo para revenda.
A distribuição de brindes deverá ser efetuada mediante a emissão de nota fiscal com valor
comercial, mencionado-se como dispositivo legal que a operação está beneficiada pela não
incidência, conforme a Consulta nº 184/97.
Sugerimos que, por ocasião da entrada da mercadoria, esta seja registrada no controle de
estoques como mercadoria destinada a brinde.
Ocorrem casos em que não vêm sendo preenchidos todos os campos obrigatórios, por ocasião da
emissão de sua nota fiscal, conforme evidenciamos abaixo:
Número Data
da de Campo ausente de preenchimento
Nota Fiscal Emissão
O Artigo 138, do RICMS/PR, aprovado pelo Decreto nº 1.980, de 21/dez/2007, dentre outros,
prevê a obrigatoriedade do preenchimento, em quadros e campos próprios, do fato citado acima,
quando da emissão de notas fiscais de saídas.
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Ocorrem casos em que não vem sendo anexado o canhoto de recebimento devidamente
identificado e assinado, no ato do recebimento, pelo destinatário, conforme evidenciamos
abaixo:
Salientamos que os casos expostos ferem o Artigo 138, do RICMS/PR, aprovado pelo Decreto
nº 1.980, de 21/dez./2007, que, dentre outros, prevê a obrigatoriedade do canhoto estar
devidamente assinado e anexado nas notas fiscais de saídas.
2.6.3 Nota Fiscal de saída emitida com o campo referente à “situação tributaria” em
desacordo com o atual regulamento
Ocorrem casos em que, em algumas notas fiscais de saída, o campo referente à “situação
tributária” vem sendo preenchido em desacordo com as exigências do RICMS/PR, conforme
exemplificamos abaixo:
O artigo 254, e anexo IV – tabela II, letras “a” e “b”, do RICMS/PR, aprovado pelo Decreto nº
1.980, de 21/Dez./07, prevê o preenchimento correto do campo do Código de Situação
Tributária.
Salientamos que, conforme o Anexo IV, Tabela II, do RICMS/PR, aprovado pelo Decreto nº
1.980, de 21/Dez./07, o Código de Situação Tributária será composto de três dígitos na forma
ABB, onde o primeiro dígito indicará a origem da mercadoria, com base na Tabela II, A, e os
segundo e terceiro dígitos a tributação pelo ICMS, com base na Tabela II, B.
0 Nacional
1 Estrangeira - Importação direta
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00 Tributada integralmente
10 Tributada e com cobrança do ICMS por substituição tributária
20 Com redução de base de cálculo
30 Isenta ou não tributada e com cobrança do ICMS por substituição tributária
40 Isenta
41 Não Tributada
50 Suspensão
51 Deferimento
60 ICMS cobrado anteriormente por substituição tributária
70 Com redução de base de cálculo e cobrança do ICMS por substituição tributária
90 Outras
Curitiba
NOTA FISCAL DADOS DO DESTINATÁRIO
NÚMERO EMISSÃO NOTA FISCAL RECEITA FEDERAL/SINTEGRA
Recomendamos à empresa, por ocasião do cadastro dos destinatários, efetuar consulta via
internet no SITE da Receita Federal e do SINTEGRA, para confirmar os dados cadastrais, para
que a nota fiscal de saída apresente os dados corretos, evitando, assim, possíveis
questionamentos por parte do fisco em uma eventual fiscalização.
Ocorrem casos em que, quando a nota fiscal é cancelada, não há menção no corpo do
documento fiscal o motivo do cancelamento.
Outrossim, objetivando o aprimoramento dos controles internos, bem como evitar possíveis
contratempos de ordem fiscal, sugerimos a adoção de carimbo específico, o qual obedecerá ao
seguinte modelo, que atende à legislação fiscal vigente:
CANCELADA
MOTIVOS
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Manual de Auditoria Fiscal – ICMS © - 68
Na filial de Caxias do Sul - RS, ocorrem casos em que a nota fiscal está cancelada no livro
fiscal, porém, não possui todas as vias para o cancelamento do documento fiscal, como
exemplo citamos a nota fiscal n.º ..........., de -----/-----/-------
O art. 20, Livro II, do RICMS/RS, aprovado pelo Decreto 37.699 de 01/Set./97, o qual
transcrevemos abaixo, prevê:
A empresa possui uma filial aberta na cidade de Antonina, cuja função é meramente de
faturamento das comissões e serviços prestados pela sociedade, tendo em vista a incidência
menor do ISS – Imposto sobre Serviços naquele município.
Voltar ao sumário
1.1.1 Redução da base de cálculo do ISS - Imposto Sobre Serviços – Paranaguá – PR.
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No entanto, não vem sendo mencionada tal ocorrência em seus documentos – notas fiscais e
livro de prestação de serviços – sendo aposto o destaque do ISS à alíquota de 5% (cinco por
cento) sobre o valor integral do documento fiscal.
Como forma de aprimorar os controles internos, sugerimos que no momento da emissão das
notas fiscais seja mencionado o dispositivo municipal que autoriza a reduzir a base de cálculo,
destacando o ISS sobre a base de cálculo reduzida.
A empresa emite notas fiscais de prestação de serviços, recolhendo o ISS – Imposto sobre
serviços que não encontram descrição na lista de serviços, como exemplo citamos a prestação de
serviço de ............................
O fato gerador do ISS é a prestação, por empresa ou profissional autônomo, com ou sem
estabelecimento fixo, de serviços constantes da Lista anexa à Lei Complementar n.º 116/03.
Salientamos que a prestação de serviço citada não se encontra elencada na Lista de Serviço
de incidência do ISS, mencionada acima, razão pela qual, pode ser questionada a
incidência do Imposto Municipal sobre o referido serviço.
Esse entendimento diverge entre estudiosos do ISS e o fisco municipal, razão pela qual
recomendamos à empresa efetuar uma consulta, por escrito, ao fisco e, após sua apreciação, no
caso de resposta negativa, analisar as alegações e, se for o caso, questionar judicialmente tais
procedimentos.
A empresa tem como a prestação de serviço a cobrança da energia elétrica utilizada pelos
caminhões frigorificados, com a finalidade de manter a carga resfriada/congelada, e é emitida
nota fiscal de prestação de serviços com a descrição “ENERGIA EXPORTAÇÃO e ENERGIA
IMPORTAÇÃO”.
Tal serviço vem sendo tributado pelo ISS, no entanto, ele não se encontra descrito na Lista de
Serviços anexa à Lei Complementar nº 116, pois a energia elétrica sofre a incidência do ICMS,
que é um imposto estadual.
A empresa ................... não tem autorização para revender energia elétrica, com isso, sugerimos
a substituição da atual nomenclatura e/ou o seu rateio com os outros serviços, evitando, assim,
possíveis questionamentos em eventual fiscalização.
Nas notas fiscais canceladas, não vem sendo aposto o motivo do cancelamento.
Objetivando o aprimoramento dos controles internos, bem como evitar possíveis contratempos
de ordem fiscal, sugerimos a adoção de carimbo específico, o qual obedecerá ao seguinte
modelo, que atende à legislação fiscal vigente:
CANCELADA
MOTIVOS
a) Foi contratada a empresa ................. para a execução de serviços de construção civil, porém,
por ocasião do pagamento ao referido prestador, não foi efetuada a retenção, e recolhimento do
ISS – Imposto sobre Serviços, dos serviços referente a terraplanagens.
Exemplificamos:
Salientamos que a Lei Complementar nº 19, de 15 de Dezembro de 2.003 prevê que, fica
responsável pela retenção e recolhimento do ISS o tomador do serviço por ocasião do
pagamento dos serviços prestados, dentre outros, o de terraplanagem.
b) Igualmente, em alguns casos de contratação de prestação de serviços, não vem sendo retido e
recolhido ao fisco municipal o valor do ISS por ocasião do pagamento de alguns serviços,
conforme exemplificamos abaixo:
NOTA FISCAL
Número Emissão Valor Fornecedor Serviço
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Salientamos que a Lei Complementar nº 19, de 15 de Dezembro de 2.003 prevê que, fica
responsável pela retenção e recolhimento do ISS o tomador do serviço por ocasião do
pagamento dos serviços prestados, acima mencionados.
2.1 Nota Fiscal de entrada de fornecedores para armazenagem, com o ICMS destacado
NOTA FISCAL
Número Emissão Valor Fornecedor ICMS
Recomendamos à empresa solicitar ao remetente das mercadorias que não efetue o destaque do
valor do ICMS na operação, pois, conforme o artigo 3.º, inciso II, da Lei complementar n.º 87,
de 13/set./96, o ICMS não incide sobre operações e prestações que destinem ao exterior
mercadorias, inclusive produtos primários e produtos industrializados semi-elaborados, ou
serviços.
NOTA FISCAL
Nº Emissão Fornecedor Valor Dados incompletos ou
desatualizados
Sugerimos que a empresa envie comunicado, para seus fornecedores, transmitindo-lhes seus
dados cadastrais atualizados, solicitamos que os atualize, e para aquelas empresas que
persistirem na emissão de notas fiscais com dados incorretos seja solicitado carta de correção,
prevista no art. 205 do atual RICMS/PR, aprovado pelo Decreto n.º 1.980, de 21/Dez./07.
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Nos lançamentos das notas fiscais no livro fiscal de entrada é comum a nota fiscal ser
escriturada sem o número de “Série/Subsérie” especificada na nota fiscal de entrada de
mercadorias.
Em algumas Notas Fiscais, a empresa não menciona a data efetiva de entrada da mercadoria,
impedindo a observação que traz o Art. 240 (que regulamenta o prazo de escrituração de no
máximo 5 dias após a efetiva entrada da mercadoria no estabelecimento) do atual regulamento.
Conforme exemplificamos:
NOTA FISCAL
Número Emissão Valor Fornecedor
Alguns documentos fiscais não vêm sendo escriturados no livro Registro de Entradas, tais
como:
De acordo com a legislação estadual (art. 244, do RICMS/PR, aprovado pelo Decreto n.º 1.980,
de 21/Dez./07), devem ser escrituradas no livro Registro de Entradas, em ordem cronológica das
efetivas entradas no estabelecimento, as mercadorias ou serviços abrangidos pelo ICMS, como é
o caso dos documentos fiscais citados.
A empresa vende sucata para fora do Estado do Paraná e vem recolhendo o ICMS
antecipadamente, conforme determina o Regulamento do ICMS do estado do Paraná, porém,
vem recolhendo novamente em conta gráfica, no momento da escrituração da nota fiscal de
saída no livro Registro de Saídas, conforme exemplificamos:
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Manual de Auditoria Fiscal – ICMS © - 73
Recomendamos que, por ocasião da escrituração da nota fiscal no livro Registro de Saídas não
seja debitado o valor do ICMS, pois com esse procedimento vem sendo recolhido em
duplicidade o valor do imposto.
Ocorrem casos em que, nas notas fiscais de saídas não vem sendo preenchido o campo
“BAIRRO/DISTRITO” por ocasião de sua emissão, conforme exemplificamos abaixo:
NOTA FISCAL
Número Emissão Valor Destinatário
O artigo 138, em seus incisos I, do RICMS/PR, aprovado pelo Decreto n.º 1.980, de 21/Dez./07,
prevê que as notas fiscais serão emitidas contendo em quadros e campos próprios, dentre outras,
as ocorrências descritas acima.
3.3 Notas Fiscais emitidas com o campo referente à “Situação Tributária” em desacordo
Na emissão de nota fiscal, modelo - 1, o campo “situação tributária” vem sendo preenchido com
o código de situação em desconformidade com o atual regulamento do ICMS.
Exemplificamos:
Transcrevemos abaixo o Art. 254, e anexo lV – tabela ll, letras “a” e “b”, do RICMS/PR,
aprovado pelo Decreto nº 1.980, de 21/Dez./07, que prevê o preenchimento correto do campo do
Código de Situação Tributária.
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O Código de Situação Tributária será composto de três dígitos na forma ABB, onde o primeiro
dígito indicará a origem da mercadoria, com base na Tabela II, A, e os segundo e terceiro dígitos
a tributação pelo ICMS, com base na Tabela II, B.
0- Nacional
1- Estrangeira - Importação direta
2- Estrangeira - Adquirida no mercado interno
Ocorrem casos em que, as notas fiscais de saídas emitidas não possuem o canhoto de
recebimento devidamente identificado e assinado, no ato do recebimento, pelo destinatário.
Salientamos que o artigo 138, inciso IX, do RICMS/PR, aprovado pelo Decreto n.º 1.980, de
21/Dez./2007, prevê que o canhoto de recebimento esteja devidamente assinado e anexado nas
notas fiscais de saídas.
4 LIVROS FISCAIS
O livro Registro de Inventário é uma exigência estabelecida na legislação estadual (ICMS), bem
como na legislação federal (Imposto de Renda), no entanto, até o término dos nossos trabalhos
não nos foi apresentado o livro Registro de Inventário.
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Manual de Auditoria Fiscal – ICMS © - 75
Salientamos que a empresa deve regularizar tal situação, confeccionando o livro ao final do
exercício social, de forma a atender à legislação vigente.
Os livros Registro de Entradas utilizados pela empresa, até o momento, não foram autenticados
em nenhum órgão responsável.
Segundo o art. 260, do Regulamento do Imposto de Renda, aprovado pelo Decreto n.º
3.000, os livros Registro de Entradas devem ser registrados e autenticados pelo
Departamento Nacional de Registro do Comércio ou pelas Juntas Comerciais ou
repartições encarregadas do registro de comércio e, quando se tratar de sociedade civil,
pelo Registro Civil de Pessoas Jurídicas ou pelo Cartório de Registro de Títulos e
Documentos.
Não vem sendo encadernada junto com os Livros Registro de Entradas a listagem de Códigos de
Emitente.
Salientamos que Art. 429, do RICMSR, aprovado pelo Decreto n.º 1.980, de 21/Dez./07, prevê
a obrigatoriedade do encadernamento do código de emitente, por ocasião da impressão do livro
Registro de Entradas
De acordo com o artigo 28, § 2.º, do Decreto n.º 1.395, que regulamenta as disposições
aplicáveis ao Imposto sobre Serviços, de que trata a Lei Complementar n.º 6, de 21 de
dezembro de 2000, o livro Registro de Serviços Prestados deve conter as seguintes
colunas:
a) os totais diários dos preços dos serviços prestados, tributáveis ou não, com os
números das respectivas notas fiscais emitidas;
b) o total das deduções permitidas pela legislação pertinente;
c) a base de cálculo mensal dos serviços tributáveis;
d) as alíquotas referentes às respectivas bases de cálculo;
e) a escrituração de todas as operações referentes à atividade de fornecimento de
serviços; e
f) outras indicações, desde que não prejudiquem a clareza do modelo.
O modelo de livro de Registro de Serviços Prestados, adotado pela empresa, não obedece o texto
legal citado, pois não contempla as disposições das alíneas “b” e “c”, da legislação municipal.
A inadequação do livro fiscal com o disposto na legislação sujeita a empresa à multa de 100%
(cem por cento) do valor do imposto, e nunca inferior a cinqüenta Unidades Fiscais do
Município – UFMs por infração.
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Recomendamos observar o artigo 251, do RICMS - PR, aprovado pelo Decreto 1.980, de
12/Dez./07, que prevê o correto lançamento das autorizações fiscais no livro acima mencionado.
5 OUTRAS OBRIGAÇÕES
O atual estágio do sistema de processamento de dados não dispõe de fichas individualizadas, por
cliente (ficha de estoque), para o acompanhamento das entradas e saídas de mercadorias.
Apesar do sistema oferecer o saldo existente, por cliente, sugerimos a adoção de fichas de
estoques, como forma de controle e confiabilidade das informações.
A ficha de estoques deve conter os dados da nota fiscal de entradas, bem como os dados das
notas fiscais de saídas.
Os procedimentos de geração dos arquivos magnéticos já foram efetuados, porém, não foram
providenciados os ajustes das incorreções detectadas nestes, salientamos que os arquivos devem
ser revistos imediatamente, pois conforme constatação muitas das irregularidades apresentadas
são de fácil regularização.
Voltar ao sumário
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Manual de Auditoria Fiscal – ICMS © - 77
O trabalho foi realizado segundo padrões usuais de auditoria, incluindo aplicação de testes e
exames sobre operações, livros, registros, documentos, posições contábeis e controles
subsidiários, na extensão e profundidade julgadas necessárias.
Nossos exames foram conduzidos por critérios de amostragem, destarte não é nossa pretensão
apontar todas as ocorrências de um evento similar, nossas considerações estendem-se aos
demais casos semelhantes, não contemplados neste relatório.
Em decorrência do trabalho efetuado citamos, nas páginas seguintes, alguns aspectos que, em
nosso entendimento, podem ser aperfeiçoados de forma a consolidar os controles e
procedimentos internos da empresa.
Com vistas a obter maiores informações a respeito das operações da empresa, procedemos a
uma visita “in-locco”, mantendo reuniões com os colaboradores locais, bem como procedendo
ao exame de registros e posições subsidiárias.
Como resultado de nossa visita, destacamos, nos itens subseqüentes, informações que julgamos
relevantes para a apreciação de V.Sas., de forma a demonstrar os trabalhos efetuados e destacar
os pontos passíveis de aperfeiçoamento.
Procedemos a revisão do imposto em questão, relativo aos períodos de 2001, 2002, 2003 e
2004, atentando para os seguintes aspectos:
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2. IPI E ICMS
ENTRADAS
a) Não vem sendo creditado o valor do ICMS nas aquisições de produtos utilizados
como insumos na produção, imposto esse recolhido antecipadamente por substituição
tributária, adquiridos de empresas optantes pelo regime simplificado do ICMS.
Exemplificamos:
Exemplificamos:
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c) Não foi creditado o valor de ICMS sobre as notas fiscais de aquisições de “Gás
GLP”, utilizado como combustível nas empilhadeiras e guindastes da empresa, para
movimentação de insumos e produto acabado.
Exemplificamos:
2.2 Crédito de ICMS não efetuados sobre aquisição de produtos, utilizados na atividade
principal da empresa.
Ocorrem casos em que, a empresa não vem se creditando do valor do ICMS, pago e
destacado na aquisição de produtos que, embora não fazendo parte do produto final,
se desgastam nas várias fases do processo industrial.
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A empresa não vem efetuando tal crédito,em virtude das aquisições serem de empresa
comercial atacadista optante pelo SIMPLES, em relação aos tributos federais.
Exemplificamos:
Salientamos que tal entendimento poderá ser questionado pelo fisco federal, mas em
uma eventual autuação é perfeitamente defensável.
2.4 Aquisição de material destinado ao uso e consumo, com parte do ICMS diferido
Salientamos que o artigo 96, do RICMS/PR, aprovado pelo Decreto n.º 1.980,de
21/Dez./07 prevê o diferimento parcial somente nos produtos destinados à revenda ou
industrialização, ou seja, quando é destinado a uso e consumo a tributação é integral,
não se aplicando o diferimento de 18% para 12% do valor do ICMS.
Exemplificamos:
Entrada Escrituração
Nas notas fiscais de aquisições de fornecedores, não vêm sendo mencionados todos os
dados corretos da empresa, constantes no documento fiscal, que acoberta a entrada
da mercadoria no estabelecimento.
Exemplificamos:
Exemplificamos:
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“Compra de mercadoria para uso e consumo cuja mercadoria está sujeita ao regime de
substituição tributária”.
SAÍDAS
Ocorrem casos em que, nas notas fiscais canceladas, não vem sendo aposto o motivo
do cancelamento, tampouco o número do novo documento fiscal emitido,
obrigatoriedade prevista no artigo 216, do RICM/PR, aprovado pelo Decreto n. 1.980,
de 21/Dez./07.
Para não vir a afrontar a atual legislação, sugerimos a utilização de carimbo, conforme
modelo abaixo.
CANCELADA
MOTIVOS
Evidenciamos, também, que nos casos de cancelamentos de notas fiscais, estas vêm
sendo escrituradas no livro de Registro de Saídas com os respectivos valores, como se
não houvessem sido canceladas.
Sugerimos que a empresa verifique os lançamentos das notas fiscais canceladas, para
se certificar de que não façam parte da escrituração do livro de registro de saídas.
2.9 Nota Fiscal emitida sem conter o preenchimento de todos os campos exigidos pela
atual legislação
Ocorrem casos em que não vêm sendo preenchidos todos os campos da nota fiscal,
conforme exemplificamos abaixo:
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Salientamos que o artigo 254, e anexo lV – tabela ll, do RICMS/PR, aprovado pelo
Decreto nº 1.980, de 21/Dez./07, prevê o correto preenchimento do campo referente à
“situação tributária”, por ocasião da emissão da nota fiscal de saída.
Foi emitida a nota fiscal de saída no.............de .........., no valor da base de cálculo de
R$ ................, destacando o valor do ICMS à alíquota de 12%, no valor de
R$ .................
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Não foi utilizada a redução da base de cálculo do ICMS, prevista no item 14, do
Anexo II, do RICMS/PR, aprovado pelo Decreto no. 1.980, de 12/Dez./07, que prevê a
redução da base de cálculo do ICMS para o percentual que resulte na carga tributária
equivalente a 8,80%.
Porém, não vem destacando na nota fiscal, somente recolhendo, por ocasião da nota
fiscal de remessa das mercadorias.
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1 OPERAÇÕES DE ENTRADAS
A empresa adquiriu materiais para confecção de uma plataforma tipo elevador para o manuseio
dos PNEUS nas dependências da empresa, escriturou no livro Registro de Entradas tais notas
fiscais como ativo imobilizado, porém, não creditou o valor do ICMS, pago e destacado na nota
fiscal.
Exemplificamos:
NOTA FISCAL
NÚMERO EMISSÃO VALOR ICMS CLIENTE
Salientamos que o artigo 23, do RICMS-PR, aprovado pelo Decreto nº 1.980, de 21/Dez./07,
prevê que o contribuinte poderá creditar-se do ICMS das entradas de bens destinados ao ativo
imobilizado da empresa.
a) Não foi creditado o valor do ICMS de R$ ......., destacado por ocasião da remessa em
demonstração acobertada pela nota fiscal de saída n.º.........de ............ no valor de..........
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b) Foi emitida nota fiscal de entrada para acobertar o retorno da demonstração, porém, o
destinatário é pessoa jurídica contribuinte do ICMS (.................) e, conforme o artigo 148,
do RICMS/PR, aprovado pelo Decreto n.º 1.980, de 21/Dez./07, é vedada a emissão de nota
fiscal de entrada, sendo o correto o destinatário emitir nota fiscal de saída para acobertar o
retorno de demonstração.
O RICMS/PR, aprovado pelo Decreto nº 1.980, de 21/Dez./07, no Anexo I, item 102, prevê que é
isenta do ICMS a prestação de serviço de transporte intermunicipal de cargas, destinada a
contribuinte do imposto que tenha início e término no território paranaense.
Salientamos que o dispositivo da isenção para a empresa transportadora não é opcional e sim
compulsório, portanto, não deveria ser destacado o ICMS no conhecimento de transporte.
Exemplificamos:
NOTA FISCAL
NÚMERO EMISSÃ VALOR ICMS PRODUTOS
O
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Salientamos que o artigo 23, § 3º, alínea “a”, do RICMS-PR, aprovado pelo Decreto nº 1.980, de
21/Dez./07, prevê que o contribuinte poderá creditar-se do ICMS, das entradas de bens
destinados ao ativo imobilizado da empresa, e que a apropriação será feita à razão de um
quarenta e oito avos por mês, devendo a primeira fração ser apropriada no mês em que ocorrer a
entrada no estabelecimento.
1.3 IMPORTAÇÕES
Não vem sendo incluso no valor da base de cálculo do ICMS, por ocasião da importação, outras
despesas aduaneiras inerentes à importação.
O artigo 6.º, inciso V, do RICMS/PR, aprovado pelo Decreto n.º 1.980, de 21/Dez./07, prevê que
incide na base de cálculo do ICMS, nas importações, o valor da mercadoria ou bem constante
dos documentos de importação, imposto de importação, imposto sobre produtos
industrializados, imposto sobre operações de câmbio e quaisquer outros impostos, taxas,
contribuições e despesas aduaneiras.
1.4.1 Lançamentos com valores das notas fiscais, no registro de entrada, incorretos
Ocorrem casos em que as notas fiscais de entrada de importação vêm sendo escrituradas, no
livro Registro de Entradas, com valores totais diferentes do constante no documento fiscal.
Salientamos que o artigo 244, § 3º, alínea “d”, do RICMS/PR, aprovado pelo Decreto nº 1.980,
de 21/Dez./07, prevê que o valor Contábil deve ser o valor total constante do documento fiscal.
Alguns documentos fiscais não vêm sendo escriturados no livro Registro de Entradas, tais como:
Conhecimento
Número Emissão Valor Transportadora
De acordo com a legislação estadual (art. 244, do RICMS/PR, aprovado pelo Decreto n.º 1.980,
de 21/Dez./07), devem ser escrituradas no livro Registro de Entradas, em ordem cronológica das
efetivas entradas no estabelecimento, as mercadorias ou serviços abrangidos pelo ICMS, como é
o caso dos documentos fiscais citados.
Ocorrem casos em que não vem sendo aposto o carimbo com a data da efetiva entrada da
mercadoria no estabelecimento, conforme exemplificamos abaixo:
Nota Fiscal
Número Emissão Valor Fornecedor
Tal procedimento impede a observação que traz o Artigo 240 (que regulamenta o prazo de
escrituração de no máximo 05 dias após a efetiva entrada da mercadoria no estabelecimento) do
atual Regulamento do ICMS do Estado do Paraná, aprovado pelo Decreto n.º 1.980, de
21/Dez./07, sendo assim, sugerimos a implantação de um carimbo datador.
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Nas notas fiscais de aquisições de fornecedores, não vêm sendo mencionados todos os dados
corretos da empresa, constantes no documento fiscal, que acoberta a entrada da mercadoria no
estabelecimento.
Nota Fiscal
Número Emissão Fornecedor Valor Dados
Não Preenchidos
Salientamos que o RICMS/PR, aprovado pelo Decreto n.º 1.980, de 21/Dez./07, prevê o correto
preenchimento de todos os dados constante na nota fiscal.
2 OPERAÇÕES DE SAÍDAS
2.1.1 Nota fiscal emitida para pessoas físicas e jurídicas não contribuintes do ICMS, em
operação interestadual, tributada à alíquota de 12%.
Na nota fiscal n.º .........., de .............., cuja operação é remessa de bonificação, foi destacado o
ICMS à alíquota 12%, porém, o destinatário das mercadorias é uma pessoa jurídica não
contribuinte do ICMS.
Salientamos que o art. 14, § 1º, alínea “d”, do RICMS/PR, aprovado pelo Decreto nº 1.980, de
21/Dez./07, prevê, entre outras hipóteses, que as alíquotas internas são aplicadas quando o
destinatário da mercadoria ou do serviço for consumidor final localizado em outra unidade
federada, desde que não contribuinte do imposto.
Portanto, para a operação mencionada, a alíquota correta a ser aplicada é a interna, ou seja, 18%.
Ocorrem operações de vendas a prazo para pessoas físicas não contribuintes do imposto, cujo
valor dos acréscimos financeiros encontram-se embutidos no valor das mercadorias vendidas,
sendo integrado no valor da base de cálculo do ICMS.
Salientamos que o artigo 6.º, parágrafo 2.º , alínea “c”, do RICMS/PR, aprovado pelo Decreto
n.º 1.980, de 21/Dez./07, prevê que as operações relacionadas acima podem sofrer redução na
base de cálculo, pois o valor referente aos acréscimos financeiros não integram a base de cálculo
do imposto, desde que observados os seguinte procedimentos:
1. haja a indicação no documento fiscal relativo à operação, dentre outros elementos, do preço à
vista da mercadoria, do valor total da operação, do valor da entrada, se for o caso, do valor dos
acréscimos financeiros excluídos da tributação e do valor e da data do vencimento de cada
prestação;
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2. o valor excluído não exceda o resultado da aplicação de taxa - que represente as praticadas
pelo mercado financeiro - fixada mensalmente pela Secretaria de Estado da Fazenda, sobre o
valor do preço à vista.
Salientamos que, conforme a TIPI, Tabela do IPI, aprovada pelo Decreto nº 4.542/02, a
descrição da classificação fiscal ..................... é .........................
Recomendamos, revisar as classificações fiscais das mercadorias, para que seja mencionada na
nota fiscal a classificação correta, evitando possíveis problemas fiscais.
Ocorrem casos em que, nas notas fiscais de saídas, emitidas como “devolução de mercadoria
recebida para análise técnica”, não vem sendo destacado o valor do ICMS na operação,
tampouco o dispositivo legal da dispensa do imposto.
Exemplificamos:
Nota Fiscal
Número Emissão Valor Cliente
Nas notas fiscais canceladas, não vem sendo aposto o motivo do cancelamento.
Outrossim, objetivando o aprimoramento dos controles internos, bem como evitar possíveis
contratempos de ordem fiscal, sugerimos a adoção de carimbo específico, o qual obedecerá ao
seguinte modelo, que atende à legislação fiscal vigente:
CANCELADA
MOTIVOS
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A nota fiscal n.º ...........,de .........., no valor de R$ ...............foi cancelada ano livro Registro de
Saídas, porém, não possui todas as vias do documento para o cancelamento.
2.3.4 Nota fiscal emitida sem conter o preenchimento de todos os campos exigidos pela
legislação
Em diversas notas fiscais de saídas não vêm sendo preenchidos os campos obrigatórios,
conforme exemplificamos abaixo:
Nota Fiscal
Número Emissão Valor Dados não Preenchidos
Os casos expostos ferem o disposto no artigo 138, inciso II, do RICMS/PR, aprovado pelo
Decreto nº 1.980, de 21/Dez./07, que, dentre outros, prevê a obrigatoriedade do preenchimento,
em quadros e campos próprios, do “BAIRRO/DISTRITO”, quando da emissão de notas fiscais
de saídas.
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Recomendamos à empresa, por ocasião do cadastro dos destinatários, efetuar consulta via
internet no SITE da Receita Federal e do SINTEGRA, para confirmar os dados cadastrais, para
que na nota fiscal de saída apresente os dados corretos, evitando, assim, possíveis
questionamentos por parte do fisco em uma eventual fiscalização.
3 APURAÇÃO DO IPI
4 DECLARACOES
Valores MAIO/2006
Registro Entradas SINTEGRA Diferença
Contábil
Base de cálculo
ICMS
Valores JUNHO/2006
Registro Entradas SINTEGRA Diferença
Contábil
Base de cálculo
ICMS
Valores JULHO/2006
Registro Entradas SINTEGRA Diferença
Contábil
Base de cálculo
ICMS
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Diante do exposto, sugerimos que os valores sejam conciliados de forma a não apresentarem
distorções, pois, conforme se encontram, estão passíveis de questionamentos, em uma eventual
fiscalização.
Sugestões e apreciações: os leitores que desejarem remeter comentários sobre o conteúdo desta
obra poderão fazê-lo através do e-mail: paulo@portaltributario.com.br
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