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2. Referências normativas
3. Termos e definições
4. Aplicação dos tubos e dos tubos reforçados
Pressão máxima de serviço Temperarura ambiente mínima
Classe
(bar) ºC
1 (tubo) 0.2 -20
2 (tubo reforçado) 10
-30
3 (tubo reforçado) 30
Quadro 1 – Classificação dos tubos e tubos reforçados
Diâmetro interior 3.2 4.0 5.0 6.3 8.0 9.0 10.0 10.5 12.5
Tolerância do
±0.3 ±0.4 ±0.4 ±0.5 ±0.5 ±0.5 ±0.6 ±0.6 ±0.6
diâmetro interior
Variação máxima
0.3 0.4 0.4 0.4 0.5 0.5 0.5 0.5 0.5
de concentricidade
Espessura das
paredes Classe 1 e 2.5 3.5 3.5 3.5 3.5 3.5 5.0 5.0 5.0
Classe 2
Espessura das
3.5 4.0 4.0 5.0 5.0 5.0 5.0 5.0 6.0
paredes Classe 3
Tolerância da
espessura das ±0.4 ±0.4 ±0.4 ±0.4 ±0.5 ±0.5 ±0.5 ±0.5 ±0.5
paredes
Valor
Variação dos
residual a
valores
Duração dos ensaios Temperatura de ensaio partir da
Classe originais
(dias) ºC origem
Resistência Alongamento
à tração à rotura
1 14
90±2 75% ±50%
2, 3 28
Quadro 4 – Requisitos relativos ao envelhecimento acelerado
Ao efetuar um ensaio de acordo com a secção A.3 (anexo A da norma), as amostras de tubos
interiores, de tubos reforçados ou de tubos devem apresentar uma absorção de n-pentano (α)
inferior a 10% e uma extração de material por n-pentano (β) que não exceda 8%.
Antes do ensaio não deve ser observado visualmente nenhum defeito, tais como fendas, bolhas
de ar e de partículas.
8.2. Limpeza
Quando ensaiados de acordo com a secção A.5 (anexo A da norma), o furo do tubo reforçado
deve estar limpo e isento de partículas soltas que possam ser transportadas pelo gás.
Quando ensaiados de acordo com a norma EN ISO 1402, utilizando como fluído o ar ou a água
para a pressão de serviço e a pressão de ensaio e a água para a pressão mínima de rotura, o
tubo ou tubo reforçado deve estar de acordo com os valores indicados no Quadro 5:
2 10 20 5º 30 25 ±5 ±8
3 30 60 5º 90 75 ±5 ±8
Na preparação do ensaio de tensão de rotura a 70ºC, a amostra deve ser condicionada num
banho de água a 70ºC durante uma duração mínima de 4h e máxima de 6h antes que seja
aplicada a pressão.
Quando ensaiados de acordo com a norma EN ISO 8033 em provetes do tipo 2, a aderência
mínima entre o tubo interior e o reforço, e entre o reforço e o revestimento não deve ser inferior a
1,5 kN/m em cada caso.
Quando ensaiados de acordo com a secção A.6.(anexo A da norma), a pressão do gás indicada
pelo manómetro não deve baixar mais de 15mbar.
Quando ensaiados de acordo com a secção A.7 (anexo A da norma), depois de retirada a força, o
tubo ou o tubo reforçado não deve apresentar qualquer deformação e não deve apresentar
qualquer fuga quando for submetido à pressão de ensaio indicada no Quadro 5.
Quando ensaiados de acordo com a secção A.8 (anexo A da norma), após o tubo ou o tubo
reforçado ter sido deixado à temperatura ambiente durante, pelo menos 1h, os mesmos não
devem apresentar qualquer sinal de fissura ou de rotura, nem de fuga, quando for aplicada uma
pressão de ar interna igual à pressão indicada no Quadro 5.
Ao efetuar um ensaio de acordo com a norma EN ISO 1402, o tubo ou o tubo reforçado deve
respeitar os valores mínimos das pressões de ensaio e de rotura indicados no Quadro 5.
Quando ensaiados de acordo com a secção A.9. (anexo A da norma), o tubo ou o tubo reforçado
não deve ficar queimado para além das marcas exteriores.
Quando ensaiados de acordo com a norma EN ISO 4080, a (35±2)ºC, utilizando o propano (pelo
menos 98% de propano) como meio e depois de um período de saturação de pelo menos 72h à
pressão de ensaio e à temperatura de ensaio:
a) Método 1, a uma pressão de 10 bar, para os tubos reforçados das Classes 2 e 3 tendo um
revestimento picado, ou
b) Método 2, a uma pressão de 10 bar, para os tubos reforçados das Classes 2 e 3 tendo um
revestimento não picado, ou
c) Método 1, a uma pressão de 0.2 bar e a uma temperatura de (23±2)ºC para tubos da
Classe 1, o volume de propano recolhido não deve exceder 5 cm3/m.h para a Classe 1 e
30 cm3/m.h para as Classes 2 e 3.
Quando ensaiados de acordo com a secção A.10. (anexo A da norma), após a exposição, não
deve existir qualquer fissura visível na superfície exterior quando o tubo ou o tubo reforçado é
observado com uma ampliação x2.
Os tubos e os tubos reforçados são submetidos a ensaio de acordo com a norma EN ISO 30013,
método A, ciclo 1, durante 1000h. Não deve existir qualquer formação de escamas ou de fissuras
do revestimento ou do tubo quando são observados com uma ampliação x2.
Qualquer modificação da cor deve ser avaliada com referência à escala de cinza descrita na
norma ISO 105-A02 conjuntamente com a avaliação de qualquer modificação na sua matiz ou no
brilho.
Quando ensaiados de acordo com a norma EN ISO 176, método B, os materiais de termoplástico
utilizados para o fabrico devem ter uma perda de massa igual ou inferior a 4%.
9. Marcação
Em cada comprimento de tubo ou de tubo reforçado deve ser clara e indelével e numa cor
contrastante com intervalos não superiores a 0.5m, uma informação impressa em caracteres de
pelo menos 3 mm de altura, que deve incluir, no mínimo, as seguintes informações:
Exemplo de marcação:
XXX – NP EN 16436-1:2014 – classe 1 – 8mm – 0.2 bar – Propane/Butane – DATA VAL: yyyy