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NORMA EN 16436-1:2014+A1

1. Objetivo e Campo de aplicação


Tubos de borracha ou de plástico, para utilização com o propano comercial, o butano comercial e
as suas misturas, em fase vapor, para ligação dos aparelhos, de um:

 Recipiente de gás sob pressão a um dispositivo de redução;


 Recipiente de gás sob pressão a um aparelho;
 Dispositivo de redução a um aparelho, e
 Dispositivo de redução à tubagem de uma instalação,
nas condições de temperatura situada entre -30ºC e +70ºC. As pressões de serviço estão
compreendidas entre 0 e 30 bar.

2. Referências normativas
3. Termos e definições
4. Aplicação dos tubos e dos tubos reforçados
Pressão máxima de serviço Temperarura ambiente mínima
Classe
(bar) ºC
1 (tubo) 0.2 -20
2 (tubo reforçado) 10
-30
3 (tubo reforçado) 30
Quadro 1 – Classificação dos tubos e tubos reforçados

5. Materiais e fabrico dos tubos e dos tubos reforçados


Os tubos da Classe 1 devem ser de borracha ou material termoplástico
Os tubos da Classe 2 e da Classe 3 devem ser compostos por:

 Um tubo interior de borracha ou de termoplástico;


 Um reforço de material têxtil natural ou sintético, aplicado entrançado ou enrolado em
espiral;
 Um revestimento exterior flexível de borracha ou de termoplástico. O revestimento exterior
pode ser picado para permitir o escape de todo o gás acumulado entre o tubo interior e o
revestimento exterior.
A cor da superfície do tubo ou do tubo reforçado deve ser:

 Laranja (ver figura 1ª); ou


 Preta com marcação em cima, acima ou abaixo de uma linha Laranja contínua com, no
mínimo, 5mm de espessura (ver figura 1b); ou
 Branca para as Classes 1 e 2 com a marcação em cima, acima ou abaixo de uma linha
Laranja contínua com, no mínimo, 5mm de espessura (ver figura 2).

Elaborado: Paula Mendes Data: 2017-08-16


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6. Dimensões dos tubos e dos tubos reforçados


6.1. Diâmetro interior, espessura das paredes e concentricidade
O diâmetro interior, as tolerâncias e a concentricidade devem respeitar os valores indicados no
Quadro 2:
Dimensões em mm

Diâmetro interior 3.2 4.0 5.0 6.3 8.0 9.0 10.0 10.5 12.5

Tolerância do
±0.3 ±0.4 ±0.4 ±0.5 ±0.5 ±0.5 ±0.6 ±0.6 ±0.6
diâmetro interior

Variação máxima
0.3 0.4 0.4 0.4 0.5 0.5 0.5 0.5 0.5
de concentricidade

Espessura das
paredes Classe 1 e 2.5 3.5 3.5 3.5 3.5 3.5 5.0 5.0 5.0
Classe 2

Espessura das
3.5 4.0 4.0 5.0 5.0 5.0 5.0 5.0 6.0
paredes Classe 3

Tolerância da
espessura das ±0.4 ±0.4 ±0.4 ±0.4 ±0.5 ±0.5 ±0.5 ±0.5 ±0.5
paredes

Quadro 2 – Dimensões dos tubos e dos tubos reforçados

6.2. Medição da ovalização


A relação Dmín/ Dmáx. ≥ a 0.8

Elaborado: Paula Mendes Data: 2017-08-16


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7. Propriedades dos materiais que constituem os tubos, os tubos interiores e o


revestimento dos tubos reforçados
7.1. Resistência à tração e alongamento à rotura

Resistência à tração Alongamento à rotura


Classe Composição
MPa (mín.) % (mín)
1 Tubo
7.0 250
2, 3 Tubo interior e revestimento
Quadro 3 – Requisitos relativos à resistência à tração e ao alongamento à rotura

7.2. Envelhecimento acelerado

Valor
Variação dos
residual a
valores
Duração dos ensaios Temperatura de ensaio partir da
Classe originais
(dias) ºC origem
Resistência Alongamento
à tração à rotura
1 14
90±2 75% ±50%
2, 3 28
Quadro 4 – Requisitos relativos ao envelhecimento acelerado

7.3. Resistência ao n-pentano

Ao efetuar um ensaio de acordo com a secção A.3 (anexo A da norma), as amostras de tubos
interiores, de tubos reforçados ou de tubos devem apresentar uma absorção de n-pentano (α)
inferior a 10% e uma extração de material por n-pentano (β) que não exceda 8%.

8. Requisitos de desempenho relativos aos tubos e aos tubos reforçados


8.1. Avaliação

Antes do ensaio não deve ser observado visualmente nenhum defeito, tais como fendas, bolhas
de ar e de partículas.

8.2. Limpeza

Quando ensaiados de acordo com a secção A.5 (anexo A da norma), o furo do tubo reforçado
deve estar limpo e isento de partículas soltas que possam ser transportadas pelo gás.

8.3. Requisitos relativos à pressão

Quando ensaiados de acordo com a norma EN ISO 1402, utilizando como fluído o ar ou a água
para a pressão de serviço e a pressão de ensaio e a água para a pressão mínima de rotura, o
tubo ou tubo reforçado deve estar de acordo com os valores indicados no Quadro 5:

Elaborado: Paula Mendes Data: 2017-08-16


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Torção Pressão mínima


Modificação Modificação
máxima de rotura
Pressão de Pressão do do diâmetro
à
serviço de comprimento exterior à
Class pressão
máxima ensaio à pressão de pressão de
e de (23±2)º (70±2)º
C C serviço serviço
ensaio
(bar) (bar)
(máx.%) (máx.%)
(º/m) (bar) (bar)

1 0.2 0.4 n.a. 3.5 3.5 n.a. n.a.

2 10 20 5º 30 25 ±5 ±8

3 30 60 5º 90 75 ±5 ±8

Quadro 5 – Requisitos relativos à pressão

Na preparação do ensaio de tensão de rotura a 70ºC, a amostra deve ser condicionada num
banho de água a 70ºC durante uma duração mínima de 4h e máxima de 6h antes que seja
aplicada a pressão.

8.4. Aderência nos tubos reforçados

Quando ensaiados de acordo com a norma EN ISO 8033 em provetes do tipo 2, a aderência
mínima entre o tubo interior e o reforço, e entre o reforço e o revestimento não deve ser inferior a
1,5 kN/m em cada caso.

8.5. Resistência à curvatura

Quando ensaiados de acordo com a secção A.6.(anexo A da norma), a pressão do gás indicada
pelo manómetro não deve baixar mais de 15mbar.

8.6. Resistência ao esmagamento

Quando ensaiados de acordo com a secção A.7 (anexo A da norma), depois de retirada a força, o
tubo ou o tubo reforçado não deve apresentar qualquer deformação e não deve apresentar
qualquer fuga quando for submetido à pressão de ensaio indicada no Quadro 5.

8.7. Flexibilidade a baixa temperatura

Quando ensaiados de acordo com a secção A.8 (anexo A da norma), após o tubo ou o tubo
reforçado ter sido deixado à temperatura ambiente durante, pelo menos 1h, os mesmos não
devem apresentar qualquer sinal de fissura ou de rotura, nem de fuga, quando for aplicada uma
pressão de ar interna igual à pressão indicada no Quadro 5.

Ao efetuar um ensaio de acordo com a norma EN ISO 1402, o tubo ou o tubo reforçado deve
respeitar os valores mínimos das pressões de ensaio e de rotura indicados no Quadro 5.

Elaborado: Paula Mendes Data: 2017-08-16


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8.8. Propagação da chama

Quando ensaiados de acordo com a secção A.9. (anexo A da norma), o tubo ou o tubo reforçado
não deve ficar queimado para além das marcas exteriores.

8.9. Permeabilidade ao propano

Quando ensaiados de acordo com a norma EN ISO 4080, a (35±2)ºC, utilizando o propano (pelo
menos 98% de propano) como meio e depois de um período de saturação de pelo menos 72h à
pressão de ensaio e à temperatura de ensaio:

a) Método 1, a uma pressão de 10 bar, para os tubos reforçados das Classes 2 e 3 tendo um
revestimento picado, ou
b) Método 2, a uma pressão de 10 bar, para os tubos reforçados das Classes 2 e 3 tendo um
revestimento não picado, ou
c) Método 1, a uma pressão de 0.2 bar e a uma temperatura de (23±2)ºC para tubos da
Classe 1, o volume de propano recolhido não deve exceder 5 cm3/m.h para a Classe 1 e
30 cm3/m.h para as Classes 2 e 3.

8.10. Resistência ao ozono

Quando ensaiados de acordo com a secção A.10. (anexo A da norma), após a exposição, não
deve existir qualquer fissura visível na superfície exterior quando o tubo ou o tubo reforçado é
observado com uma ampliação x2.

8.11. Ensaio UV (lâmpada de arco de xénon)

Os tubos e os tubos reforçados são submetidos a ensaio de acordo com a norma EN ISO 30013,
método A, ciclo 1, durante 1000h. Não deve existir qualquer formação de escamas ou de fissuras
do revestimento ou do tubo quando são observados com uma ampliação x2.

Qualquer modificação da cor deve ser avaliada com referência à escala de cinza descrita na
norma ISO 105-A02 conjuntamente com a avaliação de qualquer modificação na sua matiz ou no
brilho.

As marcações devem permanecer legíveis.

8.12. Perda de massa depois do aquecimento (unicamente para os materiais


(termoplásticos) não vulcanizados)

Quando ensaiados de acordo com a norma EN ISO 176, método B, os materiais de termoplástico
utilizados para o fabrico devem ter uma perda de massa igual ou inferior a 4%.

8.13. Durabilidade da marcação

De acordo com a secção A.11. do anexo A da norma

9. Marcação

Em cada comprimento de tubo ou de tubo reforçado deve ser clara e indelével e numa cor
contrastante com intervalos não superiores a 0.5m, uma informação impressa em caracteres de
pelo menos 3 mm de altura, que deve incluir, no mínimo, as seguintes informações:

Elaborado: Paula Mendes Data: 2017-08-16


NORMA EN 16436-1:2014+A1

a) Designação comercial ou a marca registada do fabricante, por exemplo XXX;


b) A referência à presente norma europeia, quer dizer NP EN 16436-1, o ano de publicação,
quer dizer 2014;

c) A classe do produto, por exemplo Classe 3;


d) O diâmetro interior em milímetros, por exemplo 10mm;
e) A pressão máxima de serviço em bar, por exemplo 30 bar;
f) As palavras «Propane/Butane»;
g) Para a Classe 1 a data de validade como segue: «DATA VAL:» seguido do ano
correspondente a 5 anos após a data de fabrico;
h) Para as Classes 2 e 3 a data de fabrico como segue: «DATA FAB:» seguido do ano de
fabrico;
i) Uma marcação que indique um meio de garantir a rastreabilidade do lote. Esta marcação
não é necessariamente impressa

Exemplo de marcação:

XXX – NP EN 16436-1:2014 – classe 1 – 8mm – 0.2 bar – Propane/Butane – DATA VAL: yyyy

(é conveniente utilizar as palavras «Propane/Butane» sem ter em conta a língua)

Elaborado: Paula Mendes Data: 2017-08-16

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