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Património | maria.h
aposo | Mestre em
enriques R
Lourdes H
Maria de
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-monumental e ambiental e os designados lugares de
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segundo os mesmos dados2.
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O tabú que, por efeito de manipulação político partidária e
ingenuidade académica, representa ainda a abordagem da dimensão
económica do Património, pretende desacreditar a capacidade
lucrativa de um recurso económico cultural que pode ser gerido
com critérios empresariais que suportem a sua conservação e criem
riqueza, curiosamente alimentado por quem simultaneamente não
contesta a entrega de Monumentos Nacionais a associações ou
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alojamentos ou bares que aceleram a degradação dos bens sem criar
fundos que suportem uma recuperação nas próximas décadas; ou
ao invés contesta a oferta pública à exploração privada ou público-
-empresarial de estruturas que se encontram fechadas por falta de
fundos ou corte de funcionários, mas teoricamente bem entregues à
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do Património, mas ao não vermos que fundos ou corte de funcionários, mas 3
Estudo do Edelman Trust Barometer de 07.02.2011.
utilidades dele podemos retirar não teoricamente bem entregues à administração Índices de confiança: 9% na Governação; 69% nas
ONGs; 47% nas empresas; 39% nos media.
nos interessamos pela sua salvaguarda pública, a mesma em quem a sociedade não 4
Art.º 78.º, n.º 1 da CRP, introduzido na revisão de
(relação inversamente proporcional já confia. Este preconceito foi esgrimido de 2001. Lei de Bases do Património 13/85 de 06 de
demonstrada). E aqui a responsabilidade tal forma que não permite um debate sério, julho, art.º 2.º.
recai nas universidades que desperdiçam racional, e orientado aos fins de salvaguarda 5
Por razões de espaço remete-se para o Código do
Procedimento Administrativo e para a Lei da Ação
centenas de teses, trabalhos, projetos, que e valorização do Património para usufruto Popular, Lei 83/95 de 31 de agosto, garantida pela
ficam arquivados em gavetas e bibliotecas social e desenvolvimento económico CRP desde 1976.
sem chegar às Câmaras Municipais, sustentado e sustentável, constituindo 6
As Organizações Não Governamentais do Ambiente
às empresas, aos investidores, aos uma barreira mental transversal que só os (ONGA) são as associações sem fins lucrativos que
visam, exclusivamente, a defesa e valorização do
proprietários, numa clara e infelizmente excelentes resultados de gestão empresarial ambiente ou do património natural e construído – art.º
clássica desresponsabilização do meio sustentável de sociedades como a Monte da 2.º da Lei n.º 35/98 de 18 de julho.
académico pelo destino dos bens que Lua, S.A. reverterá, por forma a dar o salto 7
Nos “Encontros com o Património” da TSF de dia 26,
cinco notáveis, alguns deles ex-dirigentes de equipa-
constituem afinal um seu objeto de estudo. para a introdução da gestão privada mas
mentos afetos ao ex IGESPAR, constataram a apatia
controlada do Património, que queremos da sociedade sem apontar causas ou medidas para a
O tabú que, por efeito de manipulação conservar, valorizar e transmitir, recuperando contrariar.
político partidária e ingenuidade académica, um atraso de 20 anos no tratamento desta
8
O registo nacional das ONGA é tutelado pela APA,
ao abrigo da política de aglutinação de dois tipos de
representa ainda a abordagem da dimensão questão, sem a qual não será possível associativismo que vem desde os anos 80 do século
económica do Património, pretende fornecer dados essenciais para informar XX e que nunca foi contestada pelas interessadas. Ver
desacreditar a capacidade lucrativa de e formar cidadãos ativos, obstaculizando www.apa.pt.