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REFERENCIAL TEÓRICO

É através da preservação do meio ambiente que podemos garantir a


qualidade de vida para a nossa geração e a futura.
Alguns autores nos trazem várias reflexões e propostas para serem
praticadas em relação aos cuidados e preservação do meio ambiente, mas é
necessário que os moradores da região estejam conscientes dos benefícios do
trabalho e motivados para a prática dos atos sustentáveis.
Como já visto, Aliança já enfrentou uma forte crise de degradação
ambiental, em consequência de alguns pontos negativos da instalação da usina
de cana, de geração no referido município.
O escritor aliancense Marcus Accioly descreveu em seu livro cancioneiro/
2ª edição, dizia que:
“Por isso um caldo de espumas
Ao céu se atira sombrio,
Quando a moenda do mar
Esmaga as águas do rio.”
(2009, p.86).
Diante desse relato, pode-se identificar uma das poluições causadas pela
usina instalada no município de Aliança, quando o autor fala: “... um caldo de
espumas.” Entende-se que os dejetos de produção da usina foram lançados no
Rio Siriji, causando a “espuma” dita pelo autor, assim como os antigos
moradores da região afirmaram.
Segundo o IBGE, Pernambuco, estado de Aliança, está em 3º e 7º lugar
com dois rios mais poluídos do Brasil, pois indústrias e moradores jogam os lixos,
e os esgotos são despejados no mesmo, semelhante da poluição do Rio Siriji do
referente município.
Pode-se contextualizar a hipótese de que se a usina não houvesse
fechado e se os moradores tivessem continuado a jogar lixos junto com dejetos,
o Rio Siriji poderia ser mais um ranking de rios totalmente poluídos no estado de
Pernambuco.
De acordo com Rodolfo F. Alves Pena, mestre em geografia pela
Universidade Federal do Paraná, em seu artigo: Desmatamento, para o mundo
educação, pontua: “O desmatamento é um dos principais impactos ambientais
gerados pelas atividades humanas, pois interfere no equilíbrio da natureza.”
Uma vez modificada a natureza, vários danos começam a serem
expostos, muitas nascentes deixam de existir e alguns prejuízos tanto para a
fauna quanto para a flora, deixando incertezas para o nosso bem-estar futuro.

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Pensando nisso, devemos colocar o reflorestamento como um objetivo de
principal urgência no nosso meio, para que possamos tentar reverter alguns
danos já causados na natureza, ajudando assim as sociedades vindouras.
James Lovelock (Hertforshire, 26 de julho de 1919), pesquisador
independente e ambientalista que vive na Cornualha (oeste da Inglaterra) afirma:
“Não é a terra que é frágil, nós é que somos frágeis. A natureza tem resistido a
catástrofes muito piores do que produzimos. Mas podemos facilmente nos
destruir.”.
Dessa forma o homem caminha em direção a sua própria extinção tendo
em vista a crescente escassez de muitos recursos naturais necessários para a
vida na Terra, como está sendo ressaltado nesse projeto.
O pensador Johann Goethe já dizia que; “A natureza é o único livro que
oferece um conteúdo valioso em todas as suas folhas.”.
Diante dessa frase relata-se que a natureza é grandiosa, que há riquezas
dentro dela, em que deve ser preservada, apreciada, cuidada e respeitada. Pois
a natureza é como uma criança, precisa de nossos cuidados, mas também nos
oferece muitos bens e um deles é a vida.
Já dizia André Trigueiro: “O meio ambiente não é sinônimo de bicho e
floresta. Começa no meio da gente.”.
Com a afirmação neste trecho, a floresta vai ser sempre ela, mais que a
humanidade. Por isso é preciso preservar, pois ela é “o princípio de tudo.”.
Segundo o professor Zenildo Pereira:
“Quanto às matas ciliares, o município apresenta áreas degradadas
resultante da ação antrópica, expansão da cultura canavieira provocando a
exposição do solo à erosão, assoreamento e perdas na biodiversidade sendo
necessária a sua recuperação, sobretudo com espécies nativas da região
conforme Venâncio Martins, “Recuperação de matas ciliares”. Assinala que a
degradação ciliar além de desrespeitar a legislação, que torna obrigatória a
preservação das mesmas, resulta em vários problemas ambientais.”.
(Aliança, Raízes de um povo, BRITO Ronaldo, 2014, pg. 24)

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