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a era do

MOBILE cadê o up
da publicidade
marketing nos dispositivos móveis?

Ian Castro de Souza


Bolsista de Iniciação científica (PIBIC - UFBA)
Faculdade de Comunicação
Universidade Federal da Bahia

Introdução e objetivos
O presente trabalho disserta sobre os novos ambientes de comunicação e as novas formas de interagir com eles
no âmbito da publicidade. Estes novos meios, e formas de comunicar, criam, modificam e redefinem espaços
sociais consolidados – como o dito “horário nobre” da televisão, que já não mais concentra a plena atenção dos
lares brasileiros. As possibilidades de um mundo interconectado e interativo demarcam a passagem de uma era
baseada na massificação para uma nova realidade cuja a perspectiva da individualização se mostra bem mais
sedutora. E há então a questão que não cala: como, efetivamente, chamar atenção? São apresentados aí
conceitos como o Mobile Marketing, que se utiliza de todas as possibilidades das tecnologias móveis e
altamente individualizadas para atingir o target, e a transição do próprio formato das mensagens – o foco
começa a migrar do coletivo para o indivíduo; um movimento natural quando se considera que a internet,
por exemplo, apesar de interconectar todo o mundo é acessada de modo individual.

Metodologia: análise de casos


A utilização do Bluetooth Marketing é um ótimo destes novos conceitos de abordagem – até porque grandes
anunciantes já investem neste tipo de interação. Em Salvador a estratégia já foi adotada pelo Festival de Verão,
que disponibilizou ringtones, papéis de parede e a programação do evento via bluetooth para os transeuntes nas
proximidades de sua loja no shopping Iguatemi. A campanha, que tinha como objetivo estreitar o relacionamento
com o público interessado, conseguiu admiráveis 1.864 downloads durante seus 14 dias de duração. O Salvador
Prime também brincou com esses novos meios e distribuiu seu folder, com informações bastante específicas
sobre o empreendimento, via bluetooth para aqueles que estavam próximos ao seu stand de vendas, tendo ao
final de 4 meses de campanha atingido o número de 1.114 downloads. Quantos milhares de panfletos
seriam distribuídos (e posteriormente descartados) para que o mesmo número de pessoas
interessadas no empreendimento fossem efetivamente atingidas? E para o Festival de Verão,
que tem um público-alvo muito maior e mais abrangente? Segmentar a comunicação é
seguir as tendências já estabelecidas pela nova era informacional da segmentação dos
interesses, uma tendência natural (e inevitável).

Resultados e conclusões
Os meios de atingir um possível consumidor são muitos, mas se encontram hoje subutilizados
pela maneira que esse alcance é buscado – vide o iPint. O que é o iPint? É um jogo, simples e
gratuito, para iPhones e iPods Touch cujo objetivo é fazer um copo de cerveja chegar ao outro
lado do balcão de um bar, sem se chocar com obstáculos ao longo do percurso. Seu real objetivo?
Marketing, é óbvio. Patrocinado pela Carling, uma cervejaria britânica, o jogo é repleto de
referências que são a real fonte do lucro para a Illusion Labs, empresa sueca de software que
recebeu o patrocínio da cervejaria para a feitura do jogo. O jogo é medíocre, mas o mérito da
Carling foi reconhecer as diversas formas de interação que os supracitados gadgets proporcionam
e como os usuários estão se apropriando dessas formas – e ainda mais: ver nelas um meio de
dialogar com seu consumidor. Este trabalho parte da premissa que, com a existência de
novos ambientes de comunicação, há novos formatos de interação. A partir desta constatação,
se faz necessário perceber como são consumidos e apropriados (os novos formatos) por
seus usuários, indaga: porque insistir em aplicar as mesmas fórmulas obsoletas e
saturadas a novas situações-problema?
http://altcore.blogspot.com

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