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MOBILE cadê o up
da publicidade
marketing nos dispositivos móveis?
Introdução e objetivos
O presente trabalho disserta sobre os novos ambientes de comunicação e as novas formas de interagir com eles
no âmbito da publicidade. Estes novos meios, e formas de comunicar, criam, modificam e redefinem espaços
sociais consolidados – como o dito “horário nobre” da televisão, que já não mais concentra a plena atenção dos
lares brasileiros. As possibilidades de um mundo interconectado e interativo demarcam a passagem de uma era
baseada na massificação para uma nova realidade cuja a perspectiva da individualização se mostra bem mais
sedutora. E há então a questão que não cala: como, efetivamente, chamar atenção? São apresentados aí
conceitos como o Mobile Marketing, que se utiliza de todas as possibilidades das tecnologias móveis e
altamente individualizadas para atingir o target, e a transição do próprio formato das mensagens – o foco
começa a migrar do coletivo para o indivíduo; um movimento natural quando se considera que a internet,
por exemplo, apesar de interconectar todo o mundo é acessada de modo individual.
Resultados e conclusões
Os meios de atingir um possível consumidor são muitos, mas se encontram hoje subutilizados
pela maneira que esse alcance é buscado – vide o iPint. O que é o iPint? É um jogo, simples e
gratuito, para iPhones e iPods Touch cujo objetivo é fazer um copo de cerveja chegar ao outro
lado do balcão de um bar, sem se chocar com obstáculos ao longo do percurso. Seu real objetivo?
Marketing, é óbvio. Patrocinado pela Carling, uma cervejaria britânica, o jogo é repleto de
referências que são a real fonte do lucro para a Illusion Labs, empresa sueca de software que
recebeu o patrocínio da cervejaria para a feitura do jogo. O jogo é medíocre, mas o mérito da
Carling foi reconhecer as diversas formas de interação que os supracitados gadgets proporcionam
e como os usuários estão se apropriando dessas formas – e ainda mais: ver nelas um meio de
dialogar com seu consumidor. Este trabalho parte da premissa que, com a existência de
novos ambientes de comunicação, há novos formatos de interação. A partir desta constatação,
se faz necessário perceber como são consumidos e apropriados (os novos formatos) por
seus usuários, indaga: porque insistir em aplicar as mesmas fórmulas obsoletas e
saturadas a novas situações-problema?
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